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Patrícia Ramos Braick
Myriam Becho Mota
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M
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o
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das cavernas ao terceiro milênio
i d
3
História
Componente curricular: HISTÓRIA
MANUAL DO
PROFESSOR
5/11/16
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Patrícia
M e st re
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H i stó r i a
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Po nt i f í c i a
P rofe s s o ra
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Ramos
Médio
Myriam
Licenciada
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M e st re
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Re l a çõ e s
P rofe s s o ra
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H i stó r i a
U n i ve r s i d a d e
Ensino
de
I nt e r n a c i o n a i s
Ensino
em
Médio
Belo
Sociedades
do
Rio
Ibéricas
G ra n d e
H o r i zo nt e ,
do
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Sul.
MG.
Mota
Ciências
pela
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C ató l i c a
Becho
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Braick
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Superior
Humanas
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I t a b i ra ,
U n i ve r s i t y,
I t a b i ra ,
MG.
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MG.
História das cavernas ao terceiro milênio
3 Ensino
Componente
Médio
curricular:
HISTÓRIA
MANUAL DO PROFESSOR
a
4
São
R2-001-007-HC3-Iniciais-G.indd
1
edição
Paulo,
2016
5/23/16
4:56
PM
Coordenação
Edição
Edmar
de
Ricardo
Assistência
Assessoria
Gerência
design
de
de
gráco:
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Mariza
Vanessa
Souza
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Sandra
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Botelho
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Paula
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Lourdes
visuais:
Porto,
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Capivara.
São
Marta
Adriano
rupestre
Rodrigues
Cerqueira
Moreno
no
Raimundo
Queiroz/Estadão
Renata
(Coord.)
Leite
Barbosa
Parque
Nonato
Nacional
(PI),
foto
de
2010.
Conteúdo
Costa,
Susana
Rodrigo
Carraro
Moutinho,
Rechberger
Iria,
Priscilla
revisão: Elaine
Arruda,
Salete
de
Cárita
Brentan,
pesquisa
C.
del
Boffo,
Negromonte,
Simone
Otávio
Denise
de
Garcia, Willians
iconográca: Luciano
Chiarelli,
Cohen
Nero
Etoile
Almeida,
Baneza
Shaw,
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Caetano,
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Odete
Ernestina,
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N.
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(Câmara
Braick,
Patrícia
Braick,
Moderna,
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Livro,
na
SP ,
Publicação
(CIP)
Brasil)
Ramos
História
Ramos
de
Brasileira
:
das
cavernas
Myriam
Becho
ao
terceiro
Mota.
--
4.
milênio
ed.
--
/
Patrícia
São
Paulo
:
2016.
Obra
em
3
v.
“Componente
curricular:
História”
Bibliograa.
1 .
Becho.
História
(Ensino
médio)
I.
Mota,
Myriam
II. Título.
16-00530
DD-907
Índices
1.
Reprodução
História
proibida.
Art.
:
para
Ensino
184
do
catálogo
Código
T odos
os
São
Vendas
Padre
Paulo
e
-
Penal
e
-
758
Brasil
-
(0_
_1 1)
-
9.610
de
19
de
fevereiro
de
1998.
LTDA.
Belenzinho
CEP
Atendimento: T el.
Fax
Lei
reser vados
MODERNA
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907
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EDITORA
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(0_
03303-904
_1 1)
2602-5510
2790-1501
www.moderna.com.br
2016
Impresso
1
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2
3
5
7
9
no
10
Brasil
8
6
4
2
5/25/16
11:34
AM
Apresentação
“A
compreensão
de
uma
ao
passado,
existe
resposta
à
do
às
de
que
perguntas
origem
maneira
mundo
do
que
processo
responder
nos
sem
a
rodeia
época
que
e
suas
nos
estamos
apelar
características,
apresenta,
a
história.
procura
levam-nos
obser vando
para
a
e
vivendo
Sua
sempre
[...].
Não
contribuição
é
insubstituível.”
NIDELCOFF, Maria T eresa . A escola e a compreensão da realidade.
São Paulo: Brasiliense, 1987.
Durante
alunos
o
ensino
consolidem
exercer
a
o
cidadania
intelectual
para
médio,
etapa
aprendizado
final
dos
sobre
a
educação
anos
conscientemente,
refletir
da
ou
realidade
básica,
anteriores
seja,
que
complexa
e
espera-se
tenham
que
os
condições
de
desenvolvam
que
os
autonomia
cerca.
Para os alunos, este desafio é potencializado por outros apresentados durante
a
adolescência,
as
mudanças
fase
do
(eventualmente
há
a
quem
motivos
está
Para
balho
se
ao
os
em
as
de
de
grandes
relações
alguma
geradores
de
os
transformações
afetivas,
pressão
conciliar
professores,
mais
salas
vida
dúvidas
familiar),
estudos
conflitos
com
a
para
físicas
sobre
aqueles
atividade
internos
às
uma
vezes
e
psicológicas:
futura
que
já
carreira
trabalham
profissional
e
muitos
incompreendidos
por
redor.
atualizado
das
com
sustentável
torna
-se
corpo,
dificuldade
outros
da
que
árdua
a
difícil
garanta
pelas
devido
aula),
a
aos
missão
o
diálogo
cobranças
inúmeros
necessidade
de
de
estabelecer
com
afazeres
de
alunos
resultados,
acompanhar
as
de
a
exigidos
uma
estratégia
per fis
tão
dificuldade
pelo
ofício
políticas
de
tra-
diferentes
de
manter-
(dentro
e
fora
educacionais
em
constante transformação, condições inadequadas de trabalho (muitas vezes sem
perspectiva de melhoras), remuneração incompatível, o desprestígio progressivo
da
profissão
Por
etc.
tudo
isso,
com
alunos
e
uma
experiência
professores
contemporâneos
estabelecer
mantemos
o
para
significativa
capazes
relações
e
propósito
de
e
que
o
de
processo
prazerosa.
provocar
problematizar
construir
o
o
Para
de
obra
que
contribua
ensino-aprendizagem
tanto,
interesse
uma
do
conhecimento
par timos
aluno
de
em
histórico;
seja
referenciais
compreender,
e
procuramos
fornecer subsídio ao professor para desenvolver uma estratégia de aula que lhe
seja
adequada.
Com
esta
obra,
esperamos
colaborar
significativamente
para
o
desenvolvi-
mento das competências e habilidades esperadas para o ensino médio e contribuir
para
a
formação
construção
de
de
um
indivíduos
mundo
mais
críticos,
justo,
par ticipativos
tolerante
Desejamos
R2-001-007-HC3-Iniciais-G.indd
3
e
a
e
comprometidos
com
a
sustentável.
todos
um
excelente
ano
letivo.
5/23/16
4:56
PM
Organização do livro
O
está
conteúdo
deste
livro
está
dividido
em
12
capítulos.
Veja
como
ele
organizado.
Abertura de capítulo
É composta de
imagem, texto
citado e questões
que relacionam o
presente ao tema
estudado no capítulo.
.8991
Conversando sobre
ed
Você vai gostar de ler/assistir/navegar
T raz questões que relacionam
orierevef
Boxes com indicação de livros, filmes ou
texto e imagem e propõe uma
sites
primeira conversa a respeito
da internet relacionados ao tema
ed
do capítulo.
91
do tema do capítulo.
ed 016.9 ieL e laneP ogidóC od 481 .trA .adibiorp
Glossário
Esclarece o significado de termos
oãçudorpeR
importantes para a compreensão do texto.
Boxes complementares
T extos que complementam ou ampliam
o conhecimento do tema estudado.
T rabalhando
A seção propõe
a
análise
de
T exto complementar
Organizados em três
com fontes
um
documento histórico
relacionado ao
assunto estudado
no capítulo. Ao
longo do livro,
são apresentados
diferentes tipos de
grandes eixos:
“trabalho, tecnologia e
cultura”, “cidadania
e poder” e “identidade e
diversidade”, os textos
complementares, ao final
do capítulo, ampliam ou
aprofundam o estudo do
tema trabalhado.
documentos.
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4
5/24/16
6:45
PM
Aprenda mais
Os infográficos desta seção
ampliam o estudo de assuntos
relevantes para o capítulo, ao
mesmo tempo que exercitam a
leitura de outra forma
de linguagem.
.8991 ed orierevef ed 91 ed 016.9
Atividades
ieL
Decifrando o Enem No final de cada
e laneP
Presente em todos capítulo, as questões os capítulos, a seção
ogidóC
estão organizadas em apresenta a resolução níveis progressivos de
od
detalhada dificuldade
com
de
uma
o
481
questão
do
Enem
objetivo de avaliar o
.trA
relacionada ao tema aprendizado e
.adibiorp
tratado, auxiliando o desenvolver diferentes aluno a desenvolver as habilidades.
oãçudorpeR
habilidades avaliadas
nas provas desse exame.
Questões do Enem
e de vestibulares
Questões selecionadas do Enem
e dos principais vestibulares
do país relacionadas aos temas
trabalhados nos capítulos.
R2-001-007-HC3-Iniciais-G.indd
5
5/24/16
6:56
PM
Sumário
Autoritarismo na Península Ibérica
capítulo
.......................................
68
Imperialismo na África
1
Salazarismo em Portugal, 68 / Franquismo na Espanha, 69
e na Ásia, 08 Atividades ................................................................................
A “missão” do homem branco .................................................
Partilha da África
09
....................................................................
Decifrando o Enem
70
..................................................................
71
10
Africanos contra o imperialismo, 11
capítulo
Expansão colonial na Ásia
......................................................
Índia sob domínio britânico, 12 / Império
5
Segunda Guerra Mundial, 72
12
do Sol Nascente:
Fim do T ratado de Versalhes ...................................................
73
o Japão, 13 / A queda do dragão: a China, 14 Formação do Eixo e novas ofensivas alemãs, 74 /
T exto complementar:
................................
15
Atividades ................................................................................
16
Decifrando o Enem
África deturpada
................................................................... 17
A um passo da guerra total, 75
Ofensiva do Eixo .......................................................................
Ofensiva dos Aliados
Aprenda mais: capítulo
75
Guerra no Pacífico, 76 / O Brasil no conflito, 76
...............................................................
Batalha por Iwo Jima
.....................................
77
78
Brasil na Primeira República, 18
2
Rendição do Japão: o fim da guerra, 80
Acerto de contas Primeiros tempos da república
..............................................
......................................................................
81
A vida dos civis na Segunda Guerra ........................................
82
19
Crise econômica, 20 / Primeira Constituição republicana, 21 /
Perseguição aos judeus, 83 / Resistência civil contra os nazistas, 84 Governo constitucional de Deodoro, 21 /
T exto complementar:
Governo de Floriano Peixoto, 22
República das Oligarquias
......................................................
85
Atividades ................................................................................
86
.......
..................................................................
ed
Decifrando o Enem O chefe político e seu eleitor
.8991
Coronelismo, 23
T rabalhando com fontes:
As condições das mulheres
na guerra .................................................................................. 23
87
24
orierevef
Primazia do setor primário, 25 / Desenvolvimento industrial, 26 /
Modernização nas cidades, 27
6
Era Vargas, 88
28
89
Governo Provisório
90
016.9
Movimento de 1930 ..................................................................
ed
Movimentos rurais, 28 / Movimentos urbanos, 31 /
91
...........................
ed
capítulo
Movimentos sociais na Primeira República
Movimento operário, 33
Semana de Arte Moderna
.......................................................
35
Atividades ................................................................................
36
Movimento constitucionalista de 1932, 90 / Constituição
e
34
ieL
T enentismo ...............................................................................
de Vargas (1930-1934) ............................
.....................................
38
versus
integralistas
...........................................
93
Construção do Estado autoritário, 94
Estado Novo: a ditadura varguista (1937-1945) .....................
95
od
Questões do Enem e de vestibulares
37
ogidóC
..................................................................
laneP
Decifrando o Enem
de 1934, 91 / Legislação sindical e Estado corporativista, 92
Comunistas
481
Cultura de massa na Era Vargas, 96
Caricatura na Era Vargas
.............
.trA
T rabalhando com fontes:
98
Primeira Guerra Mundial
3
.adibiorp
capítulo
Fim do Estado Novo, 99
e Revolução Russa, 40 Atividades ..............................................................................
41
Nacionalismo belicista, 42
Decifrando o Enem
................................................................
Questões do Enem e de vestibulares
Quatro anos de destruição ......................................................
Guerra de trincheiras: a vida no front,
44
43
45
Paz de Versalhes e consequências da guerra
........................
46
............................................
47
7
A Guerra Fria, 106
Confronto de ideologias
Rússia às vésperas da revolução
101
102
/
capítulo
Mulheres e a guerra fora do front,
...................................
100
oãçudorpeR
Antecedentes da Grande Guerra .............................................
........................................................
107
Uma cortina e uma doutrina, 107 / Planos econômicos para
Preparação política, 48 / Ensaio geral de 1905, 48 a Europa, 108 / Alianças político-militares, 108 / Divisão da
Revolução de Fevereiro
...........................................................
49
Alemanha, 109 /Corrida armamentista e espacial, 110 /
Serviços de espionagem, 111
Dualidade de poderes, 50
Revolução de Outubro: a Revolução Bolchevique .................
51
Guerras e revoluções ..............................................................
112
Revolução Chinesa, 112 / Guerra da Coreia, 114 /
Guerra civil, 52 / Adoção da NEP , 53 /
Guerra do Vietnã, 115 / Cuba e a revolução, 117 /
Partido Comunista e novos rumos da revolução, 53
Questão judaico-palestina, 118
Stálin e o totalitarismo soviético ............................................
54
Sociedade e cultura na Guerra Fria T exto complementar:
T ecnologia da morte
..........................
.......................................
121
55 A contracultura e os movimentos de 1968, 122
Atividades ................................................................................
56
T exto complementar: Decifrando o Enem
..................................................................
nos anos 1960
capítulo
Crise dos anos 1920 e
4
A juventude norte-americana
57 ........................................................................
123
Atividades ..............................................................................
124
Decifrando o Enem
125
................................................................
ascensão nazifascista, 58
The American Way of Life
Crash
.......................................................
da Bolsa de Nova Y ork
Crise
econômica,
59
..................................................
60
..................................................................
62
capítulo
8
O processo de emancipação
na África e na Ásia, 126
60
Condições que impulsionaram a luta anticolonial Solução totalitária
Contradições coloniais e anticolonialismo, 128
.............
127
/ Resistência
Na Itália, o fascismo, 62 / Na Alemanha, a República de Weimar, 64 contra o colonizador, 129 /Pan-africanismo e
T rabalhando com fontes:
R2-001-007-HC3-Iniciais-G.indd
6
Cartaz de propaganda nazista .....
67
movimento
da negritude, 130 / Líderes negros, 132
5/25/16
11:38
AM
Processos de independência na África
.................................
132
capítulo
Gana, 133 / Guerra da Argélia, 134 /
11
T rabalhando com fontes:
As aventuras de Ngunga
África do Sul: o muro racial do apartheid,
O fim do socialismo real e os
desafios do mundo globalizado, 194
Fim do Império Português na África, 135
138
............
137
/
Crise na União Soviética ........................................................
195
Colapso do bloco socialista
196
..................................................
Alemanha: a queda do Muro de Berlim, 196 / Polônia, 197 /
Fronteiras do continente africano, 140
Romênia, 197 / T checoslováquia, 198 / Iugoslávia, 199
Independências na Ásia: Índia e Indonésia
..........................
142
Fim da União Soviética
..........................................................
201
Mahatma Gandhi e a satyagraha, 142 /
Conflitos na Federação Russa, 202 A independência da Índia, 143 / A independência da Indonésia, 145
Processo de globalização ...................................................... Atividades ..............................................................................
204
146
Expansão do comércio mundial, 205 /
Decifrando o Enem
................................................................
147 Nova ordem mundial, 205
Economia global ....................................................................
capítulo
9
206
Economia interdependente, 206 / Década de 1980 e emergência
Governos populistas na
de governos neoliberais, 207
América Latina, 148
Questões sociais no mundo globalizado ............................... Populismo e política de massas
...........................................
211
149 Segregação espacial, 212 / Imigrantes e refugiados, 213 /
Populismo no México e na Argentina, 150 Sociedade conectada, 214
Redemocratização e governo Dutra (1946-1951)
.................
Segundo governo Vargas (1951-1954) ..................................
Nacionalismo varguista, 152 / Crise do governo Vargas,
Meses
de
instabilidade
política,
151
152
153 /
Emergência das questões ambientais
Guerra e terrorismo
..................................
215
..............................................................
216
Atentados nos Estados Unidos, 216 / Primeira guerra contra o
154
.8991
Iraque, 217 / Segunda investida contra o Iraque, 218 /
Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961)
.........................
155
ed
Construção de Brasília, 156 /
orierevef
Resultados da política desenvolvimentista, 157 /
Estado Islâmico, 218
Para onde vamos? ..................................................................
219
T exto complementar: A guerra na Síria e seus refugiados ....
220
Atividades ..............................................................................
222
Decifrando o Enem
224
Sucessão presidencial, 157
ed 91
Governo Jânio Quadros (1961)
ed
..............................................
158
Governo João Goulart (1961-1964) .......................................
159
................................................................
016.9
Reformas de base e golpe civil-militar, 160 capítulo
ieL
T exto complementar:
João Goulart e a reforma agrária
......
12
Brasil: da redemocratização
161
e
aos dias atuais, 225
laneP
Atividades ..............................................................................
162 Mais uma eleição indireta!
ogidóC
Decifrando o Enem
................................................................
....................................................
Governo José Sarney (1985-1990)
Questões do Enem e de vestibulares
...................................
226
163 ........................................
227
164 Novos pacotes econômicos, 228 / Constituição Cidadã, 229 /
od
Situação dos povos indígenas, 230
481
T rabalhando com fontes: Os indígenas na Constituição .......
.trA
capítulo
10
231
Ditaduras militares Eleições diretas à vista, 232
.adibiorp
na América Latina, 168 Governo Fernando Collor (1990-1992) .................................
O contexto da instauração das ditaduras
............................
169
oãçudorpeR
Brasil: um golpe longamente planejado ............................... 170
Governo Itamar Franco (1992-1994)
....................................
234
Governo FHC (1995-2002) .....................................................
235
Candidato do Plano Real, 234
As divisões entre os militares, 170 /
Golpe civil-militar, 171
A ditadura se revela ...............................................................
172
Primeiros anos do regime, 172 / Anos de chumbo, 173
Aprenda mais:
232
Campanha do impeachment, 233
Concentração de renda na ditadura
O lento processo de abertura política
Questão da terra, 236 / Segundo mandato, 236
Eleições de 2002
...........
176
..................................
178
....................................................................
Governo Lula (2003-2010)
....................................................
Realizações na política externa, 238 / Crise política e
reeleição de Lula, 239 / Balanço do segundo Notícias dos porões, 178 / Anistia para
237
238
governo, 239
quem?, 179 /
Governo Dilma Rousseff
Eu quero votar para presidente!, 179
.......................................................
240
Manifestações e denúncias de corrupção, 241 /
Produção cultural durante a ditadura
.................................
180 Reeleição e crise política, 241
Nas telas dos cinemas e nas ondas do
rádio, 181 /
Novos desafios para o Brasil .................................................
242
A televisão e os festivais de canção, 181
Políticas afirmativas, 242 / Ser negro no
T rabalhando com fontes:
Arte e resistência no Brasil ........
182
O Brasil não foi pioneiro ........................................................
183
Brasil, 243 /
Metas para reduzir a pobreza, 244 / Saúde
pública, 244 /
Melhorias e desafios na educação, 245
Ditadura militar na Argentina
..............................................
183 Atividades ..............................................................................
246
Decifrando o Enem
248
O “processo de reorganização nacional”, 184 /
A repressão bate à porta, 184 / Mães e
................................................................
avós na resistência, 185 /
Questões do Enem e de vestibulares
...................................
249
T écnicas de trabalho ...........................................................
254
Agonia da ditadura, 185
Chile, um país democrático
..................................................
186
Análise de matéria jornalística
Propostas de Allende, 187 / Reações internas e externas, 187
Pesquisa Golpe militar no Chile
...........................................................
188
Elaboração de esquemas para estudo T empos sombrios, 188 / Reformas de Pinochet, 189 /
Seminário
Redemocratização chilena, 189
Elaboração de uma dissertação Como interpretar as ditaduras militares? ............................
190
Análise de um filme Ditadura nunca mais
..............................................................
191
Atividades ..............................................................................
192
Bibliografia
Decifrando o Enem
193
Mapas
R2-001-007-HC3-Iniciais-G.indd
7
................................................................
..........................................................................
264
....................................................................................
268
5/25/16
11:38
AM
o
l u t í p a C
Ipiaiso
1 a Áica a Ásia
seGAm ytteG/cipA .8991 ed orierevef ed 91 ed 016.9 ieL e laneP ogidóC od
Congo,
aprisionados
at ual
passar
pela
para
nigeriano
dos
iniciar
leitura
a
Chinua
principais
os
do
análise
estudos
texto
da
Achebe
romancistas
e,
é
deste
em
imagem.
belgas,
no
Congo.
Foto
Es tado
de
c.
Ind epend ente
1900.
ca
seguida,
O
literatura
A
escritor
considerado
da
do
africana.
Preciso
manter
colonialismo.
do
opressor
Mas
a
promessa
vou
de
expressar,
não
com
fazer
um
palavras
discurso
simples,
qual
sobre
o
é
minha
a
outra,
sobre
objeção
1.
mentira
um
“
Conversando
oãçudorpeR
pítulo
colonizadores
Democrática
.adibiorp
Recomendamos
por
República
.trA
do
481
Congoleses
fundamental
ao
domínio
colonial.
Que crítica s Chinua Achebe
A
meu
ver,
é
um
grave
crime
qualquer
pessoa
se
impor
fa z ao neocolonialismo? Você
apropriar-se
de
sua
terra
e
de
sua
história,
e
ainda
agravar
esse
crime
concorda com ele? Por quê?
com
2.
Achebe af ir ma : “Parec e que
de
até o agressor sabe disso,
a
alegação
idade
que
de
que
necessita
a
vítima
de
é
uma
proteção.
É
espécie
uma
de
tutelado
mentira
total
e
ou
menor
deliberada.
Parece que até o agressor sabe disso, e é por essa razão que ele às vezes
e é por essa ra zão que ele
procura
camuflar
seu
banditismo
com
essa
hipocrisia
tão
descarada.
à s vezes procura camu f l ar
No fim do século XIX, o rei Leopoldo da Bélgica, cujas atividades no
seu banditismo com essa
Congo mostram bem o porquê da triste fama do colonialismo, ainda foi
hipocr isia tão descarada”. De
capaz
de
pronunciar
estas
palavras
com
a
cara
mais
séria
do
mundo:
que maneira o discur so do rei
‘Apraz-me
pensar
que
nossos
enviados,
quase
todos
voluntários
Leopoldo, da B élgica , cit ado
vindos
das
fileiras
do
Exército
belga,
têm
sempre
em
mente
a
forte
mais
puro
por Achebe, e xempli f ica essa
noção
da
carreira
que
escolheram
e
são
animados
pelo
af ir mação?
sentimento de patriotismo; sem poupar seu próprio sangue, pouparão
3.
De que for ma o domínio e a
ainda
mais
o
sangue
dos
nativos,
que
neles
verão
os
protetores
todo-
opressão de uma pessoa , de
-poderosos
de
suas
vidas
e
de
seus
bens,
professores
benevolentes
um gr upo, de uma ins tituição
de
quem
eles
tanto
necessitam’.
”
e tc . sobre o outro se e xpressa
ACHEBE,
Chinua.
A
educação
de
uma
criança
sob
o
protetorado
britânico
nos dia s atuais? São
Achebe
de
8
de
uma
seu
presenciou
criança
país,
008-017-HC3-C01-G_BR.indd
sob
além
8
as
o
de
mudanças
protetorado
fazer
uma
políticas,
econômicas,
britânico ,
crítica
ao
do
qual
foi
culturais
extraído
neocolonialismo
o
e
sociais
trecho
ocorridas
apresentado
na
Nigéria
nesta
durante
abertura,
ele
o
Paulo:
Companhia
domínio
trata
colonial
desse
das
britânico.
conturbado
e
Letras,
Em
seu
violento
2012.
livro A
período
p.
17.
educação
da
história
europeu.
5/18/16
9:51
AM
A
“issão”
o
o
aco
De 1870 até o início do século XX, a econ omia euro peia passou por grand e expansão. Oligo pólio:
Ocorreu
nesse
período
o
que
alguns
h is toriadores
consid eram
a
Segunda
em
Indus trial.
Ela
se
caracterizou
por
avanços
no
processo
de
indus trialização,
como
a
que
um
de
n ovas
fontes
de
energia
–
petróleo
e
eletricidad e
–,
que
possibilitaram
importantes
d esenvolvimento
da
formação
do
dos
na
econ omia
meios
capitalismo
de
capitalis ta.
transporte
financeiro
e
e
Nesse
expansão
período
dos
também
meios
de
hou ve
de
grand e
comunicação,
de
além
o
esse
processo
de
de
produção
indus trial
dos oligo pólios
expansão
mercado
d eterminado
ramo
serviços,
Acompanhando
econômica,
a
burguesia
das
empresas
transdomina
formações
número
utilimitado
lização
sit uação
Revolução
grand es
ou
de
reduzindo
podras ticamente
tências voltou-se para a exploração d e territórios fora d e suas fronteiras nacionais, dando
início
ao neocolonialismo ou imperialismo.
Ela
buscava
n ovos
mercados
consumidores
À
e
áreas
para
inves tir
o
capital
exced ente
na
Euro pa
e
acolher
o
excesso
d emográfico
direita
continente. O imperialismo significou a dominação d e grand es porções da Ásia e da África
dos
te,
potências
mais
indus trializadas
da
está
um
dos
Estados
um
burguesia
lorde
argumentavam
que
a
expansão
colonial
era
necessária
o
crescimento
indus trial
e
evitar
convulsões
sociais
na
Euro pa.
Além
dos
argu-
.8991
suas
inves tidas
sobre
a
África
com
e,
à
trajes
sua
fren
típicos
inglês.
e
a
Ambos
de
cestos
carregam
com
origem
pessoas
es t á
es crita
T io
Sam
quanto
o
lorde
inglês
escalam uma montanha de pedras,
nas
Ásia.
cuja
em suas roupas ou adereços. T anto
o
mentos políticos e econômicos, as potências ocid entais utilizaram id eologias racis tas para
jus tificar
T io
nacionais
para dentro,
garantir
Unidos,
senhor
grandes
da
personagem
símbolos
Euro pa. um
Setores
a
do Sam,
pelas
a
concorrência.
quais
podemos
ler
palavras
re
lacionadas à ideia de “atraso” como
ignorância,
crueldade,
canibalismo
ed
Essas id eologias d eram origem ao darwinismo social. Seus id ealizadores alegavam que
orierevef
e escravidão. No topo da montanha
a teoria da evolução das espécies d e Charles Darwin pod eria ser aplicada à sociedad e. Com
há
uma
qual
estátua
podemos
iluminada,
ler
a
sobre
palavra
a
“civili
ed
base nessa id eia, o domínio dos brancos passou a ser jus tificado pela lei d e seleção nat ural zação”.
91
das espécies, uma vez que eles pertenceriam a uma espécie mais evoluída. Então, difundiu-se
é
uma
ed
fardo
016.9
a
visão
de
a
branca,
que
a
expansão
imperialis ta
seria
uma
missão
civilizadora
de
uma
raça
ieL
pelos
euro peus
e
pelos
próprio
nome
re f e rê n c i a
do
homem
ao
da
charge
poema
branco,
de
O
1899,
superior, no
representada
O
n orte-american os.
qual
o
autor
justifica
a
política
e
dizendo
laneP
A “missão” dos povos ocid entais incluía a tare fa d e levar a tecn ologia e a cult ura cris tã
vidos”
que
os
tinham
a
Rudyard
Kipling
expansionista
países
missão
“desenvol
de
levar
os
valores da civilização para os povos
ogidóC
para áreas ond e a po pulação nativa “jamais” as alcançaria sozinha. Essa visão racis ta, que
“atrasados”.
de
povos
A
ideia
da
superiores
existência
está
direta
se pro pagou n o século XIX, incentivou e legitimou a violência contra os povos colonizados.
od
mente
relacionada
481
darwinismo
às
teorias
do
social.
.adibiorp
submuloc
.trA
,oiho ed lAudA tse
oãçudorpeR
edAdisrevinu .nootrAc dnAleri y llib uesum e Acetoilbib
O fardo do homem branco (apologia a Kipling),
charge
de
F.
Victor
Gillam
publicada
na
revis ta
n orte-americana
o
Judge,
em
1
Columbus,
De
que
de
a bril
Es tados
forma
de
18 99.
Biblioteca
e
Museu
Billy
Ireland
Cartoon.
Universidad e
Es tadual
de
Oh io.
Unidos.
pod emos
relacionar
essa
charge
ao
darwinismo
social?
9
008-017-HC3-C01-G_BR.indd
9
5/18/16
9:51
AM
P lh O
caso
e
da
da
Até
Libéria
e
Etiópia
o
início
regiões
fo r a m
século
XVI,
e
século
de
XIX,
os
Angola,
redutos
euro peus
Moçambique
e
exis tentes
Guiné,
na
África
ocupadas
por
resumiam-se
Port ugal
ao
Ca bo,
área
ao
sul
colonizada
pelos
holand eses
e
transferida
d esd e
para
a
os
Grã-Bretanha países
do
litorâneas
a
o
únicos
Ác
Etiópia
às A
Libéria
d epois
do
Congresso
de
Viena
(1814-1815).
afri-
can os não coloniza-
Os
franceses
foram
os
mais
ativos
na
conquis ta
militar
africana.
No
plan o
político,
dos pelos euro peus
pretendiam recuperar o pres tígio internacional da França, a balado pelas d errotas napoleô-
n o
nicas.
século
Libéria
ções
XIX.
tinha
A
re l a -
próximas
Es tados
no
plan o
do
econômico,
tinham
o
objetivo
de
assegurar
grand es
lucros
aos
grupos
país.
com
A os
Já
privados
Grã-Bretanha
reiniciou
sua
inves tida
no
continente
african o
em
1875,
ao
comprar
Unidos,
do
vice-rei
do
Egito,
Ismael
Pacha,
ações
da
Companh ia
do
Canal
de
Suez.
O
canal
era
que haviam implan-
uma via marítima es tratégica que ligava comercial mente a Euro pa, a Península Arábica e tado
uma
política
a Índia. Com o endividamento do govern o egípcio, sobret udo por causa dos inves timentos d e
envio,
ao
país
na cons trução do canal, os britânicos passaram a intervir na região. Em 1914, o Egito d eiafrican o,
d e
ex-
xou -escravos
e
de
ser
uma
província
otomana,
tornando-se
oficial mente
um
protetorado
britânico.
negros
A Bélgica d eu início à exploração da bacia do Rio Congo, em 1876, por meio da Associação nascidos
l i v re s
na
Internacional Africana, empresa do rei belga Leo poldo II. An os mais tard e, ele fez da região América
do
Norte. .8991
seu domínio pessoal. Após massacrar milhares d e congoleses mediante um truculento regime Já
a
Etiópia
chegou
ed
d e tra balho, que incluía mutilações e assassinatos, o monarca foi obrigado pela comunidad e a
ter
seu
territó-
i nv a d i d o
a
a bandonar
a
possessão,
que
em
1908
foi
assumida
pelo
Es tado
orierevef
internacional rio
belga.
pelos
mas
volta
A Alemanha e a Itália, unificadas somente na segunda metad e do século XIX, entraram
91
por
de
ed
italian os
con-
mais
tard e
na
Bismarck,
por
um
“amigável”
ter
número
a
corrida
imperialis ta.
Conferência
da
África
de
para
Entre
Berlim,
evitar
uma
1884
com
o
e
1885
objetivo
guerra
entre
ocorreu,
de
as
por
iniciativa
disciplinar
potências
e
de
d e finir
a
imperialis tas.
Otto
von
repartição
Os
ieL
expulsá-los
016.9
seguiu
ed
1880,
partici-
e
soldados
ao
do
país
invasor.
pantes da conferência es ta beleceram um acordo por meio do qual, a partir daquela data,
ogidóC
superior
muito
laneP
de
qualquer anexação do território african o d everia ser comunicada imediatamente às outras
potências,
seguindo-se
a
ocupação
e fetiva
para
garantir
a
posse.
od 481
O
oío
sgo
Ác
.trA
COneCtandO COm a
(1885-1913)
MAR
E
D
IT
ER
RÂ N E
O
eda rdna
TUNÍSIA ESPANHOL
MARROCOS
ed
ARGÉLIA
M
EGITO
CO
DE
CÂN
CER
M
V
TRÓP
ÁFRICA
OCIDENTAL
nosredna
A
LÍBIA
SAARA
ESPANHOL
oãçudorpeR
M MARROCOS
.adibiorp
l etn em ip
GeOGrafia
FRANCESA
ERITREIA
GUINÉ
GÂMBIA
Protetorado
país
que,
é
um
apesar
território
de
ou
COSTA
manterse
DO
como
Estado
NIGÉRIA
TOGO
independen OURO
tem
sua
política
SERRA
exter na
outro.
Em
BRITÂNICA ETIÓPIA
FERNANDO
al
SOMÁLIA
E
por
FRANCESA
SOMÁLIA
LEOA CAMARÕES
controlada
SOMÁLIA ANGLO-EGÍPCIO
Q
te,
SUDÃO
AS E C N AR F
PORTUGUESA
PÓ
ITALIANA
casos,
esse
c o n t ro l e
LIBÉRIA
C
guns
GUINÉ
(GB)
gover no,
bem
ESPANHOLA Á
como
ao
Poder
instituições
Judiciário
e
às
EQUADOR
BRITÂNICA
F
ao
ORIENTAL
I R
0°
estendese
ÁFRICA
A
(Bioko)
CONGO
OCEANO
OCEANO
BELGA
ÍNDICO
financeiras. ÁFRICA
ATLÂNTICO CABINDA
ORIENTAL
ZANZIBAR
(POR) ALEMÃ
Grã-Bretanha
França
(GB)
(GB)
(FRA)
ANGOLA
RODÉSIA NIASSALÂNDIA DO
Alemanha
NORTE
(ALE) E
Itália
I
(ITA)
Territórios
não
M
contemporânea.
Ç O
h is tória
UNIÃO
P
CO
DE
CAP R
CÓR
N
O
DA
SUAZILÂNDIA
ÁFRICA
M RE
à
conjunto
anglo-egípcio
TRÓ
D
visita
Leite. A África na
MADAGASCAR
BECHUANALÂNDIA
A ON
sala d e aula:
Leila
ALEMÃO
ED
Domínio
Fonte: HERNAND EZ,
(ESP)
AFRICANO
E ERG WN
Espanha
(POR)
SUL
A
(BEL)
Portugal
HC
Bélgica
DO
Q
M
RODÉSIA SUDOESTE
DO
850
SUL
BASUTOLÂNDIA
km
colonizados
São
Paulo:
Selo
Negro,
2005.
p.
68.
0°
10
008-017-HC3-C01-G_BR.indd
10
5/30/16
11:36
AM
Aicaos
A
conquis ta
coa
euro peia
o
na
ipiaiso
África
foi
marcada
pela
violência
e
pelo
racismo,
ins tit uíDebelado:
dos,
por
exemplo,
na
d esapro priação
de
terras,
na
cobrança
de
impos tos,
em
formas
por
tra balho
compulsório
african os
À
resis tiram
exceção
foram
dos
Na
os
à
região
do
muçul man os
forçado,
formaram
Na
os
Mamadou,
Cos ta
d ebelados
do
na
18 98
e
Ouro
(at ual
tradições
promovendo
capt urado
e
entre
origem
esses
a
disso,
muitos
prolongados
movimentos
Francesa,
movimento
por
obras
Diante
de
povos
meio
da
d errotado,
força,
extinto.
conflitos.
resis tência
ocid entais.
Ocid ental
O
governados
Gana),
todos
potências
África
locais.
dando
Etiópia,
atacaram
guerrilhas,
foi
na
1901.
ser
rebeld es
porém,
e
pelas
Senegal,
às
es trangeira,
Libéria
pod eriam
Lamine,
francesa.
na
entre
não
d esrespeito
dominação
Alto
Lamine,
Mamadou
e
no
ocorridos
violentamente
Mamadou
e
vencido
de
de
girou
não
executado,
e
torn o
islâmicos.
cons trução,
pilhagens
18 90
es tourou
em
nas
e
o
1900,
da
áreas
que
de
movimento
uma
Rebelião
crença
Assim,
em
eclodiu
a
de
lid erados
havia
grand e
perd eu
revolta
de
que
por
tra balho
presença
força.
contra
o
domínio britânico, que ficou conhecida como Rebelião Ashanti. O principal motivo para
o
e
levante
a
foi
a
n omeação
.8991
significou
a
d eposição
de
outros
violação
ed
consid erados
de
de
líd eres
tradicionais
governantes
sua
tradição
para
por
parte
subs tit uí-los.
religiosa
e
das
Para
cult ural,
autoridad es
os
pois
ashanti,
os
britânicas
essa
líd eres
atit ud e
locais
eram
sagrados.
orierevef
Em 1900, d epois d e sangrentas batalhas, diversos generais e a rainha Nana Yaa Asan-
ed
tewaa, uma das líd eres do movimento, foram presos e d eportados, dando fim à resis tência
91 ed
ashanti
na
016.9
Outra
região.
revolta
importante
foi
a
d e Maji-Maji,
na
África
Oriental
Alemã
(at ual
Tanzâ-
ieL e
nia),
laneP
dos
que
durou
de
autóctones,
ogidóC
tra balhos
od
cerca
de
1905
n os
forçados
vinte
a
1907.
A
maus-tratos
nas
grupos
origem
e
na
plantações
étnicos
de
da
revolta
imposição,
algodão
diferentes
es tá
pelos
da
uniram-se
d esapro priação
alemães,
região.
no
na
Sob
a
combate
de
altos
terras
impos tos
lid erança
aos
das
de
invasores
e
de
Kinjikitile,
alemães.
481 .adibiorp
ressaltar
das
e
várias
dar
concretude
etnias,
à
Kinjikitile
altar
e
ao
nele
é,
qual
uma
água
sagrada
os
chamou
passou
a
artilharia
n.
na
141,
de
o
de
Deus’
Maji,
isto
medicinal
tornar
bebessem
e
todos
invulne-
europeia.
”
Leila
África.
1999,
p.
Leite.
Movimentos
Revista
145.
de
História,
Disponível
em
view/18887/20950>.
Kinjikitile
O
fo i
movimento,
Acesso
em
e n fo rc a d o
porém,
não
26
fev.
em
perd eu
2016.
ellivnerG
.
Acesso
Já
em
cenraão
como
nos
o
EGRALNEYUB
a
o
de
de
nas
em
Weimar,
no
Polônia,
jud eus
como
n os
as
casacos
crianças
facilitar
pela
da
em
de
Lotz,
1940-1944.
obrigados
amarela,
aparecem
de
algumas
foto,
sua
insaado
proximidades
es trela
que
da
Mundia,
1937.
eram
uma
con
Munique
gueto
c.
de
início
Bucenwad,
de
usar
do
Dacau,
consruído
Crianças
Os
de
e
2016.
Guerra
arredores
1933,
mar.
campos
anes
Segunda
na
15
exisiam
para
id entificação
polícia
alemã.
.8991 ed orierevef
Persegção
aos
jes
ed 91
Com a ascensão d e Hitler ao pod er, as comunidad es judaicas da Alemanha – e pos te-
há
regisros
ed
po
de
de
que,
Wöbbein,
no
no
cam
nore
016.9
riormente dos países invadidos – foram segregadas em guetos, ond e viviam em condições da
Aemana,
de
precárias,
forçadas
a
tra balhar
para
o
Reich
alemão
e
sob
cons tante
vigilância
comida
ieL
aguns
e
Nesses
locais,
laneP
proliferação
era
de
comum
doenças,
a
falta
como
a
de
alimentos,
t uberculose
e
a
energia
febre
elétrica
e
água,
assim
era
a
escassez
amana
que
policial.
como
a
ao
prisioneiros
recorreram
canibaismo.
tifoid e.
ogidóC
Os direitos civis da po pulação judaica foram limitados. As chamadas Leis d e Nurem-
od 481
berg (1935), por exemplo, tiraram a cidadania alemã dos jud eus e proibiram o casamento
.trA
entre
jud eus
oãçudorpeR
como
1941,
alemães,
os
entre
nazis tas
Holocaus to.
Tal
outras
d eram
política
d eterminações
início
à
política
consis tia
no
da
envio
discriminatórias.
“solução
dos
final”,
jud eus
que
que
ficou
conhecida
ha bitavam
os
guetos
para os campos d e concentração e extermínio. Nesses locais, homens, mulheres, idosos
e
crianças
eram
separados
dormiam
aglomerados
recebiam
uma
sidad es
ração
alimentares
em
diária
e
em
grupos
barracões,
(muitas
raramente
e
obrigados
geral mente
vezes,
podiam
apenas
tomar
a
viver
sem
pão
e
em
péssimas
janelas,
água)
condições.
cobertores
que
não
ou
supria
Eles
colchões,
suas
neces-
banho.
Os adultos saudáveis eram submetidos a uma extensa jornada d e tra balho. Em geral,
eram
explorados
centração.
na
Alguns
cons trução
eram
e
na
enviados
manutenção
para
tra balhar
de
nas
edifícios
fábricas
no
e
próprio
em
campo
áreas
de
de
KCOTSNITAL/MUBLA/APD/ECNAILLA-ERUTCIP
.adibiorp
Em
e
con-
mineração.
Os que não es tavam aptos a realizar as atividad es – geral mente idosos, doentes, pessoas
com
d e ficiência
e
crianças
–
eram
assassinados
nas
câmaras
de
gás
ou
por
fuzilamento.
Os principais campos d e extermínio cons truídos pelos alemães foram os d e Auschwitz
Sobreviventes
e
Treblinka,
no
território
polonês.
Es tima-se
que,
apenas
em
Auschwitz
II-Birkenau,
1
do
campo
mi-
de
concentração
de
lhão d e pessoas tenham sido executadas. Além d e jud eus, os campos receberam cigan os, Wöbbelin,
pessoas
com
d e ficiência,
eslavos,
homossexuais,
tes temunhas
de
Jeová
e
maio
Esses
grupos,
“inferiores”
e
além
de
serem
consid erados
inimigos,
eram
vis tos
pelos
nazis tas
como
“impuros”.
de
pessoas
que
imagem
revela
foram
perseguidas
pelos
nazis tas
conseguiram
fugir
para
a
Entre
A
de
1938
Suíça,
re fúgio.
e
1939,
por
sua
Nesse
cerca
vez,
mesmo
de
80
mil
acolheu
30
período,
jud eus
mil
a
emigraram
Grã-Bretanha
para
jud eus,
enquanto
a
recebeu
os
Península
10
Es tados
mil
Unidos
crianças
Ibérica,
100
pessoas
dimensão
das
d eploráveis
eram
às
judias.
mil.
submetidas:
em doentes
busca
A
d essas
outros quais
países.
Alemanha,
194 5.
condições
Muitas
na
comunis tas.
e
famintas,
realizavam
forçados
tra balhos
até
a
morte.
83
072-087-HC3-C05-G_BR.indd
83
5/19/16
4:28
PM
No
fina
do
ivro,
na
seão
t écnicas
de
rabao,
á
orienaes
para
a
anáise
de
fimes.
Você va gos tar e a sss tr
OÃÇUDORPER
O jogo da imitação
Direção:
Morten
Tyldum.
Es tados
Unidos/Grã-Bretanha,
20 14.
115
min
O fil me conta a h is tória do matemático britânico Alan Turing, que lid erou uma equipe
para
d ecodificar
para
comunicar
campos
de
cond enado
o
“Enigma”,
fut uros
batalha.
pela
um
código
ataques.
Além
jus tiça
disso,
A
o
britânica
secreto
narrativa
fil me
por
mos tra
traz
ser
usado
pelos
o
alemães
outro
re flexões
lado
sobre
homossexual
a
da
vida
(consid erado
durante
guerra,
de
a
longe
Turing,
crime
guerra
à
dos
que
foi
época),
e
evid encia o preconceito sofrido pela po pulação homossexual naquele período. Precon-
ceito
Capa
do
es te
de
que
persis te
divulgação
diretor
Morten
do
Apesar
das
aos
cv
à
trazidas
invasão
dias
de
hoje.
como
militantes
Homens
pela
e
de
a zs ta s
guerra,
a
Muitos
grupos
po pulação
partisans,
esquerda
mulheres
os
em
civil
dos
países
organizaram-se
integrantes
geral,
participaram
ou
da
da
faziam
na
ocupados
tentativa
resis tência
parte
dos
de
eram
orierevef
liberais.
e
os
nazis ta.
Conhecidos
socialis tas
e
cotra
dificuldad es
invasores.
nacionalis tas
os
fil me O jogo da imitação (20 14),
indiferente
comunis tas,
até
ed
resis tir
países
.8991
assis tiu
muitos
Tyldum.
Ress têca
não
em
setores
resis tência.
ed 91
agiam
pelo
cland es tinidad e
de
sa botagem
nazismo,
de
diversas
contra
bombard eavam
os
as
maneiras:
nazis tas,
linhas
de
assassinavam
auxiliavam
transporte
a
fuga
para
os
oficiais
de
pes-
ieL
perseguidas
na
atos
016.9
soas
grupos
promoviam
ed
Esses
alemães,
campos
e
extermínio
e
na
etc.
União
Os
partisans
tiveram
importante
at uação
na
Iugoslávia,
na
França,
na
ogidóC
Itália
laneP
de
Soviética.
od
Os jud eus também resis tiram aos nazis tas. Aqueles que conseguiram fugir dos campos
481
concentração
fugas
e
chegaram
a
a
resis tência
integrar
armada.
os
grupos
Em
um
d e partisans.
levante
no
Nos
gueto
guetos,
de
os
Varsóvia,
jud eus
em
orga-
1943,
.adibiorp
nizaram
.trA
de
por
exemplo, formou-se a Organização Judaica Combatente para incentivar os jud eus do gueto
se
Os
recusar
rebeld es
durou
os
men os
campos
A
a
embarcar
n os
conseguiram
de
de
um
mês.
trens
que
iam
contra band ear
Cerca
de
7
mil
para
armas
e
jud eus
o
campo
atacar
foram
a
de
concentração
polícia
mortos
e
alemã,
o
de
mas
res tante
a
foi
oãçudorpeR
a
Treblinka.
resis tência
levado
para
concentração.
resis tência
aos
nazis tas
também
exis tiu
n os
campos
de
extermínio:
no
campo
de
Auschwitz-Birkenau, em 1944, um grupo chamado Comando Especial Judaico rebelou-se
contra
a
os
maioria
guardas.
dos
No
entanto,
rebeld es
aca bou
o
movimento
foi
brutal mente
reprimido
pelos
nazis tas,
e
assassinada.
SEGAMI YTTEG/ENOTSYEK
Mulheres partisans
iugoslavas
uma
Aliados
treinam
base
na
militar
Itália.
fevereiro
em
dos
Foto
de
de
1944.
84
072-087-HC3-C05-G_BR.indd
84
5/19/16
4:28
PM
Tex to co mple me n t ar
CidAdAniA
As
condições
das
mulheres
na
guerra E POdER
Durante
mulheres
a
Segunda
não
Guerra,
signicou
a
conquista
melhores
de
os
países
papel
guerra,
da
como
procuravam
mão
de
estímulo
obra
ao
elevar
feminina
e
glamo-
durante
recrutamento.
a
[…]
SO V IU QRA
o
[…].
para
Em
as
linhas
1944,
o
esforço
de
vinte
de
guerra
montagem
milhões
de
de
–
em
B-24
e
americanas
seu
B-29
traba-
OÃÇARTSINIMDA
caso,
com
a
do
trabalho
conquista
de
SORTSIGER
contribuir
mundo
nem
pelas
direitos.
SOD
para
L AN O IC AN
[…]. Como milhões de americanas, ela foi realocada
no
vida
,AUE
ED
Rosie, a rebitadeira, que se tornou ícone do femi-
nismo americano, era Rose Will Monroe, de 22 anos
de
NOTGNIHSAW
E
Todos
“
rizar
espaço
condições
Cartaz
n orte-american o
(1942)
inspirado
Rosie,
as
T odas as operárias, porém, recebiam salários muito
período
de
enquanto
dos
54,65
dólares.
da
[…]
Arquivos
Es tados
convocar
ao
e
tra balho
guerra.
Adminis tração
menores, numa média de 31,50 dólares por semana,
ganhavam
para
mulheres
no
em
rebitad eira,
produzido
lhavam, um aumento de 57% em relação a 1940. […]
homens
a
Nacional
Regis tros
Unidos,
.8991
Wash ington.
Seria
um
erro
romantizar
o
papel
de
Rosie:
a
ed orierevef
força
industrial
americana
continuava
esmagaExército
doramente
dominada
pelos
homens,
e
o
estilo
por
ed
vida
daquela
primeira
geração
de
operárias
comandante
91 ed
frequência,
sofrível.
para
o
contra
abuso
suas
sexual
cometido
mulheres,
sendo
era, milhares
com
Vermelho
de
evacuadas
quando
engravidavam
[…].
[…]
016.9
Ao mesmo tempo, as mulheres que trabalhavam Na Rússia, as dificuldades das mulheres civis ou
ieL
em
e
recrutadas
ao
serviço
militar
eram
muito
campos
laneP
sofriam O
correspondente
do
Pravda
Lazar
e
em
Brontman
fome
ogidóC
em
seu
diário,
os
esforços
donas
de
casa
moscovitas
para
escapar
od 481
nas
fábricas.
Aquelas
que
tinham
.trA
menos
de
oito
anos
de
idade
.adibiorp
até
o
verão
de
1942,
quando
esse
para
quatro
anos.
As
oãçudorpeR
qualquer
trabalho
nas
serviço
de
fábricas
mulheres
escritório
estatais
de
para
re a l i z a r
física.
Hérnias
aquelas
que
pesadas
dos
t a re f a s
além
tornaram-se
de
sua
comuns
trabalhavam
ou
eram
diariamente
atreladas
a
com
arados
bois
mortos.
em
[…]
guerrilheiros
russos
e
iugoslavos
foram
os
suplicavam
únicos por
homens
limite
Os caiu
de
f re q u ê n c i a
mantiveram-se lugar
isentas
com
filhos cargas
com
ausência
eram
do entre
serviço
na
e
desesperados capacidade
das
c rô n i c a
reconvocadas
gistrou,
fábricas
piores.
para
evitar
veículos.
a
empregar
mulheres
no
combate
direto.
o
Os
[…]
de
britânicos
servidoras
enviaram
para
um
pequeno
territórios
n ú m e ro
ocupados
sob
as
Mais de oitocentas mil russas serviram nos exérordens citos
de
Stálin.
[…]
Algumas
mulheres
atiradoras
em
Sebastopol
e
Agência
de
Operações
Especiais
[…],
serviram e
como
da
Leningrado,
as
mulheres
desempenharam
funções
adminis-
e, trativas
e
de
apoio
vitais
para
as
forças
armadas
em 1943, um grande número delas concluiu cursos dos como
atiradoras
de
elite.
Aliados
e
do
Eixo.
[…]
[…]
Se
algumas
mulheres
desfrutavam
novas
liber-
Muitas mulheres em uniformes eram exploradas
dades, sexualmente
de
maneira
impiedosa.
[…]
responsabilidades
e
recompensas,
muitas
‘Esposas
mais
sofreram
e
foram
exploradas
sem
piedade.
”
de campanha’ tornaram-se um fenômeno da guer-
ra
na
disse
Rússia
[…]
[…].
Vasily
‘O
PPZh
é
nosso
Gro s s man,
usa ndo
Co m p r ee nd e nd o o t ex t o
1.
Segundo
cidas
Guerra
2.
o
texto,
pelas
que
grande
gíria
o
cartaz.
Quem
durante
foi
Max.
do
eram
a
exer
Segunda
Mundial?
Observe
HASTINGS,
Inferno:
Rio
de
o
mundo
Janeiro:
em
guerra
Intrínseca,
(1939-1945).
2012.
p.
371-379.
Regstre as respostas em se caero.
atividades
mulheres
a
pecado’,
Rosie,
a
3.
Explique
este
mulheres
trecho
do
desfrutavam
texto:
responsabilidades
e
mais
foram
sofreram
e
“Se
novas
algumas
liberdades,
recompensas,
muitas
exploradas
sem
rebitadei
piedade”. ra? O que ela representou para as norteameri
canas
na
época
da
Segunda
Guerra
Mundial?
85
072-087-HC3-C05-G_BR.indd
85
5/19/16
4:28
PM
At iv ida des Regstre as respostas em se caero.
provocou
c)
uma
queda
na
produção
industrial
Explorando o conhec imento do
país
que
1.
Escreva
um
parágrafo
sobre
os
principais
desencadearam
a
Segunda
Guerra
Explique
com
suas
palavras
os
homens
de
de
seguintes
Pacto
c)
Dia
fomentou
GermânicoSoviético
Conferência
de
Não
o
indústria
Latina,
de
os
a
crise
gastos
as
fren
dos
países
aliados
na
que
passou
a
utilizado
fabricar
no
e
for
conflito.
econômica
Observe
de
o
pôster
iniciada
em
1929
em
Nações
Leia
este
texto
a
seguir
da
e
responda
às
questões.
Delatar um alemão por ‘suspeita de nazismo’
e
relacioneo
explicando
ignorou
meados
guerra.
“
Apaziguamento,
das
de
Potsdam.
tornou-se
mão
a
armamento
agravou
Pensando c r it icamente
Liga
para
vez
Agressão.
5.
tica
enviados
uma
D. com
3.
obra,
Munique.
e)
d)
foram
de
termos:
necer
b)
mão
combate.
América
Conferência
a)
de
Mundial.
d)
2.
falta
fatores
tes que
os
por
o
à
por
que
expansionismo
década
de
que
Polí
Nem
a
com
ale
língua
os
japonês
na
já
o
simples
ou
era
alemão
razão
categoria
de
Revista
de
88.
suficiente
Maria
L.
História
Rio
de
cidadão
para
do
Tucci.
da
um
Eixo’.
O
jan.
sua
[…]
”
Brasil
Biblioteca
Janeiro,
na
enqua-
diante
Nacional,
2013.
p.
33.
ed
LATATSE
n.
importavam
de
expressar
‘cidadão
ainda
judeu.
orierevef
nazistas.
se
fato
se
Brasil],
refugiado
ed
,ASSUR
Segundo
o
texto,
que
grupos
foram
91
a) Pôs ter
perse
soviético
ed
(c.
1938)
guidos
que
Brasil
Por
durante
a
Segunda
Guerra
quê?
ieL e
as
no
Mundial?
representa
016.9
potências b)
A
autora
afirma
que
judeus
também
laneP
NAMEGDIRB
ACETOILBIB
ENOTSYEK/SEGAMI
CARNEIRO,
dos
[no
um
investigadores
distinção:
natal
fosse
.8991
LISARB
UOCSOM
-
drá-lo
corriqueira
cidadão
mesmo
tal
italiano,
1930.
prática
aquele
foram
ocid entais
entregando
no
Brasil.
Qual
é
a
contradição
ogidóC
perseguidos a
desse
fato?
um
prato
.trA
para
481
em
od
Tchecoslováquia
I nvest igando
Hitler.
.adibiorp
Biblioteca
Es tatal
Russa,
6.
Em
2015,
nidade,
nas
4.
Em
“
canos
não
de
de
se
falava
em
média
38
havia
8
milhões
desempregados.
obra
lho
1940
em
na
setores.
indústria
em
1943,
desemprego
alguns
horas,
Em
1939,
de
de
A
e
WILLMOTT,
47
H.
até
faltava
de
duráveis
horas
P .
e
em
outros.
70
sado
mão
ses,
traba-
de
ataque
colegas
para
e
crimes
das
Hiroshima
o
da
contra
bombas
e
do
nuclear
mundo.
escolham
um
dos
itens
huma
comple
horror
aos
continua
Reúnase
a
atômicas
Nagasaki,
memória
norteamericano
tecnologia
ameaça
passou
piores
anos. Apesar
pelo
a
dos
lançamento
cidades
tou
praticamente
semana
bens
para
norte-ameri-
um
o
cau
japone
sendo
com
a
oãçudorpeR
Moscou.
uma
alguns
seguir
para
1943.
”
pesquisar.
Segunda COnECTAndO COM A FíSiCA E A QuíMiCA
Guerra
Mundial.
Nova
Sobre
a
entrada
dos
Rio
Fronteira,
Estados
de
Janeiro:
2008.
Unidos
na
p.
125.
a)
O
b)
O
que
é
que
energia
são
Guerra
Mundial,
é
correto
afirmar
como
não
sofreu
ataques
em
seu
se
os
esforços
concentraram
na
de
guerra
fabricação
e
impulsionando
seu
de
as
no
suas
radioatividade?
aplicações,
Cite
apontando
vantagens
de
cada
uma
os
delas.
de
Que
países
uma
política
possuem
armas
nucleares?
Há
país internacional
que
regula
a
pro
arma liferação
mentos,
obtida?
território c)
continental,
e
é
que
riscos
a)
radiação
Como
Segun
exemplos da
nuclear?
desse
tipo
de
arma?
crescimento
d)
Como
é
a
produção
nuclear
no
Brasil?
Qual
econômico.
é
b)
colaborou
com
a
crise
da
indústria
o
posicionamento
tal
vez
para
que
o
produção
sua
participação
desfecho
de
armas
do
na
foi
conflito
Brasil
em
relação
às
europeia, políticas
uma
do
internacionais
sobre
o
assunto?
fundamen
e
o
fim
da
Apresentem
Europa.
de
No
fina
do
painel
ivro,
orienaes
na
para
a
o
resultado
para
seão
os
demais
t écnicas
reaizaão
de
da
de
pesquisa
colegas
rabao,
da
em
forma
classe.
á
pesquisas.
86
072-087-HC3-C05-G_BR.indd
86
5/19/16
4:28
PM
Para resolver a questão, o aluno deverá considerar o texto introdutório e relacionar o problema proposto aos conhecimentos adquiridos sobre a África colonial, suas relações
com as respectivas metrópoles (capítulo 1 deste livro) e a expansão do nazifascismo nos anos 1930 (capítulo 4 deste livro). Assim, a questão relaciona-se aos Eixos cogniti-
vos I (dominar linguagens) e II (compreender fenômenos) da matriz de referência do Enem. As habilidades avaliadas são
H7
(identificar
os
significados
histórico-geográficos
das
relações
de
poder
entre
as
nações); H9
(comparar
o
significado
histórico-geográfico das organizações políticas e socioeconômicas
Dec if rand o o E ne m
Registre a resposta em seu caderno. em
conflitos
Na
base
o
questão
em
um
é
proposta
fragmento
envolvimento
da
uma
reflexão
historiográfico
África
na
Segunda
com
sobre
Guerra
ga
e
da
África,
“
A
da
África
na
e
contra
de
ou
econômicos
Além
a
regional
libertação
disso,
organizações
cultural
Aliados
participação
local,
políticos,
da
Itália.
ram-se
(EnEmmEC/2015)
sociais,
participaram
ção
Mundial.
culturais,
escala
que
a
ou
H15
ambientais
da
ao
vários
defendiam
ideologia
(avaliar
França,
em
autonomia
várias
mundial);
fascista
e
longo
da
da
história).
Córse-
pontos
a
africanas
criticamente
da
valoriza-
manifesta-
apoiaram
os
formas.
Segunda
Durante
a
Segunda
Guerra
Mundial,
os
afri-
Guerra Mundial deve ser apreciada sob a ótica
canos
precisaram
optar
“entre
dois
demônios”:
da escolha entre vários demônios. O seu enga-
apoiar jamento
não
foi
um
processo
de
os
colonizadores
franceses,
belgas
ou
colaboração
ingleses,
ou
defender
as
forças
nazifascistas.
com o imperialismo, mas uma luta contra uma
A forma
de
hegemonia
ainda
mais
maior
parte
In:
A.
MAZRUI,
Procurai
A.;
primeiramente
WONDJI,
C.
o
reino
(Org.). História
político...
geral
da
sido
desde
1935.
3.
ed.
São
Brasília:
Paulo:
Unesco,
os
para
motivos
proposto
2011.
v.
.8991
autor,
a
“f o r ma
de
h eg e mo nia”
o
ed
de
suas
caract e rís t icas
que
explicam
orierevef ed
lisado
dos
af r icanos
no
proce s so
deverá
da
91 ed
democracia
016.9
Capitalismo/devastação
do
ambiente
e
do
determinismo
laneP ogidóC
d)
Socialismo/planificação
o
e)
Colonialismo/imposição
teriam
proble-
alternativa
a
ser
que
combatido
apre-
pelos
naquele
momento
uma
da
história.
delas.
a:
Durante
socialismo
a
Segunda
estava
Guerra
restrito
à
entrou
na
guerra
ao
União
lado
A
participação
da
África
no
dos
conflito
biológico.
economia
da
a
maior”
cada
que
favoreceu
da
o
natural.
ieL
Fascismo/adoção
é
liberal.
Aliados.
c)
Esse
questão.
África
• Alternativa
da
iniciativas
an a-
foram
Comunismo/rejeição
escolha?
escolher
analisar
Soviética, b)
na
“inimigo
Mundial, a)
e
Quais
o Vamos
eng ajamento
dessa
Aliados.
e povos
uma
dos
8.
Você
o
lado
Cortez;
senta Para
o
África:
ma África
manifestações
” pendeu
MAZRUI,
das
perigosa.
nacional.
missão
civiliza-
ticos
a
divulgação
naquele
• Alternativa
od
pode
481
tória.
ser
b:
.trA .adibiorp
mento
A
dos
valores
Segunda
interpretada
capitalismo
dos
democrá-
continente.
e
suas
Guerra
como
uma
decorrências
recursos
Mundial
luta
no
contra
o
aproveita-
naturais?
Analisand o
• Alternativa
oãçudorpeR
A
África
países
pia
estava
nos
nazifascistas.
(denominada
planos
de
Mussolini
Abissínia
expansão
invadiu
pelos
a
Etió-
italianos)
o
Os
apoio
são
etíopes
da
dos
Grã-Bretanha,
italianos
planejava
Camarões,
África
tanto
O
do
ao
a
Itália
Canal
de
Africano
dos
era
Hitler,
África
Suez
e
para
do
pois
a
deste
características,
rias
racistas,
pode
nomia
T ogo,
norte
petrolíferas
Tanto
os
Oriente
países
convocaram
lônias
do
do
efetivos
africanas,
mas
ideologia
entre
a
crença
na
em
ou-
teo-
uma
“raça”
sobre
superioridade
as
demais.
as
tergado
o
A
e
a
Segunda
o
e:
por
meio
Durante
combate
pelos
representada
ao
africanos
pela
Guerra
como
intervenção
nacional
Mundial,
garantiria,
d:
uma
do
do
a
Mundial
luta
Estado
na
Segunda
virtude
expansão
o
eco-
planejamento?
colonialismo
em
contra
da
Guerra
foi
pos-
ameaça
nazifascista.
reser-
é
co
você!
Médio.
Eixo
quanto
militares
nem
como
a
pois,
fundamentava-se
interpretada
• Alternativa
da
Alemanha,
ser
socialismo
por
Agora vas
de
• Alternativa
turno,
Oriental
para
africanos,
em
expul-
perdidos
territórios
quanto
a
seu
os
ameaçadora,
obter
Versalhes:
e
estratégico,
de
até
para
por
territórios
Tratado
controle
para
os
sozinhos
decisivo
1941.
Sudoeste
também
acesso
em
recuperar
determinação
Alemã.
resistiram
Para
era
tras
“natural” 1935.
c:
nazifascista
dos
e
os
civis
sempre
a
Aliados
nas
Qual
é
a
alternativa
correta?
A
alternativa
correta
é
a
letra
c
co-
adesão
foi
No dia d o exame
voluntária.
As
colônias
francesas,
por
exemplo,
Reserve um tempo para o preenchimento do contribuíram
com
quase
200
mil
homens.
En-
gabarito. Não deixe a marcação das respostas para tre
1944
e
1945,
mais
400
mil
combatentes
do
a última hora. Faça isso com calma e atenção! norte
Comentários
da
África
adicionais
sobre
foram
esta
enviados
seção
encontram-se
para
no
a
Europa
Suplemento
para
o
e
professor .
87
072-087-HC3-C05-G_BR.indd
87
5/25/16
12:01
PM
o
l u t í p a C
6
Era Varga
pFa /tropsxeM/zenitraM egroJ .8991 ed orierevef ed 91 ed 016.9 ieL e laneP ogidóC
partida
feminina
dos
Jogos
de
futebol
Futebol
Pan-American os.
e
identidade
481
brasileira
durante
od
Seleção
nacional
.trA
Canadá,
20 15.
3
O
objetivo
emprego
desta
de
abertura
elementos
é
da
estimular
cultura
reflexões
popular
sobre
no
a
brasileiro
regulação
sionalização
de
Futebol,
Desportos,
Governo
futebol
do
futebol
em
em
1941)
e
uma
a
Era
práticas
(com
1933,
Provisório
exercia
durante
das
e
a
do
serviram
do
criação
da
Conselho
a
Estado
função
Vargas.
esportivas
a
Liga
de
estava
consolidado
torcedores
próprio
Vargas,
de
incompatibilidades
“amortecer
ideológicas”.
No
o
FILHO,
que
nição
passava
país
por
tomaria
no
uma
profunda
futuro.
[…]
O
mudança
futebol
já
aos
como
estádios.
um
fenômeno
de
massas
e
levava
milhares
de
[...]
se
refere
à
cultura,
este
é
o
período
que
marca
a
ascensão
do
do
futebol
como
identidade
elementos
classes
altas.
O
nacional.
futebol,
O
fundamentais
que
samba,
tinha
nascido
para
seu
berço
no
uma
morro,
nova
defi-
coberto
conquistava
paixão
das
camadas
populares.
Ambos,
no
de
entanto,
ouro,
era
a
compunham
De que modo a imagem
a descrição do que era ser brasileiro. E, no novo governo, a construção da
rel aciona-se com o te x to?
nação
e
da
nacionalidade
justificava
todas
as
brasileira
realizações
era
do
a
prioridade
Estado.
[…]
que
estimulava
[…]
Segundo o te x to, “o
É
espor te pa ssa a ser
nesse
sentido
uma peça f undament al
nessa
nessa cons tr ução de
nacionalista
nação e nacionalidade
fator
bra sileira”. Em sua opinião,
As
o f utebol contr ibuiu
para a cons tr ução
por
da
do
nacionalidade? Jus ti f ique.
3.
o
sobre
e
2.
e
de
maior
1.
Brasil
[…]
João.
as Conversando
O
que
segundo
transitoriamente
(L YRA
1930.
do
sentido,
samba o
de
rumos
Carioca
políticos
Nesse
importante,
os
anos
profis-
Nacional
interesses
Novo.
social
Nos
e
definiria
oãçudorpeR
Estado
1930,
outubro
arranjo
que do
de
“
o
.adibiorp
Toronto,
Em sua opinião, o f utebol
construção
um
vitórias
acaso
no
Brasil
de
Era
Vargas
(Org.).
o
aliado.
seleção
passa
a
ser
nacionalidade
ao
esporte
uma
peça
brasileira.
e
o
novo
fundamental
O
sentimento
governo
vê
nesse
[…]
alimentavam
do
Campeonato
governo
Mundial
Federal
que
o
orgulho
cívico
começaram
no
fosse
Brasil,
a
com
compatível
do
povo.
planejar
a
a
Não
construção
com
a
foi
realização
de
grandeza
um
do
governantes.
”
Maurício
(1930-1945).
Memória
e
intrínseco
elementos
seus
esporte
nação
fator
Distrito
COSTA,
reconhecimento que o
da
que
próximo
e
um
poderoso
estádio
feminino tem o mesmo
é
que
de
da
In:
social
Silva
SILVA,
dos
Drumond.
Francisco
esportes:
Os
gramados
Carlos
futebol
do
Teixeira;
Catete:
futebol
SANTOS,
construção
e
política
Ricardo
e
política:
a
de
Janeiro:
Mauad/Faperj,
de
uma
Pinto
na
dos.
identidade
ma sculino? Jus tif ique. nacional.
Introdução
Vargas,
88
nos
e
à
os
regimes
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
88
psicologia
esportes
dos
desportos.
utilizados
totalitários
da
Itália
para
e
da
Rio
de
Janeiro:
promover
sua
Record,
ordem
1983.
política
e
p.
128.)
social.
É
A
força
e
importante
a
Rio
disciplina
lembrar
tornaram-se
que
no
mesmo
valores
período
2006.
apregoados
tal
prática
pelo
era
p.
107-113.
ideário
bastante
da
Era
comum
Alemanha.
5/20/16
10:29
AM
Movimento
de
1930
orienaJ
Na década d e 1920, o Brasil viveu uma crise generalizada: recessão econômica, retra-
ção das exportações e diminuição da entrada d e capitais es trangeiros. Esses fatores foram
eD
de
Valores
Como
York,
quando
193 4.
da
Brasil
Segundo
ora
um
crise,
se
o
1929,
que
ocorreu
preparava
arranjo
presid ente
da
de
pud eram
uma
para
ser
rupt ura
política
escolher
“política
origem
do
sentidos
o
café
paulis ta,
no
em
relação
presid ente
com
ora
leite”,
um
país.
que
as
à
o
República
governaria
lid eranças
presid ente
de
oãçaDnuF/CoDPC
e
apoiavam
o
em
oiLúteG
1930
es tados
Nova
d esdobramento
Oligárquica,
entre
de
,saGraV
Bolsa
oir
d ecorrentes dos d esdobramentos da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e da quebra da
dos
origem
mineira. Cont udo, Wash ington Luís, do Partido Republican o Paulis ta (PRP), d ecidiu apoiar
para seu sucessor o paulis ta Júlio Pres tes, d escartando o candidato d e Minas Gerais. Des-
contentes,
de
e
as
o posição
a
grupos
elites
ao
de
mineiras
candidato
o posição
de
romperam
oficial,
com
aliando-se
outros
o
a
govern o
políticos
e
do
articularam
Rio
Grand e
uma
do
candidat ura
Sul,
da
Paraíba
es tados.
Formou-se, d esse modo, a chamada Aliança Liberal, que indicou o gaúcho Getúlio Var-
gas para a presidência e o paraiban o João Pessoa para a vice-presidência. Essa chapa contou Cartão-pos tal
com o apoio do movimento .8991
em
d escontentes
com
o
predomínio
político
dos
grand es
fazend eiros.
O
programa
da
homenagem
ed orierevef
incluía
pontos
que
contemplavam
os
setores
oligárquicos
não
cafeeiros,
ao
Aliança movimento
Liberal
produzido
tenentis ta, das camadas médias urbanas e dos tra balhadores,
além
da
de
CPDOC/F GV,
Janeiro
proteção aos tra balhadores, da moralização da vida pública e da ins tit uição do voto secreto.
ed 91 ed
e
Rio
de
(RJ).
Descreva
A campanha ocorreu em clima d e tensão, mas, como era previsível, a força da máquina
1930.
a
explique
imagem
sua
016.9
governamental d eu a vitória a Júlio Pres tes. Vargas e João Pessoa insis tiram em d enunciar mensagem.
ieL
fraud es
eleitorais.
Paralelamente,
políticos
que
compunham
a
Aliança
Liberal
buscavam
e laneP
apoio
em
outros
es tados
para
iniciar
uma
revolta
armada,
d e fendida
pelos
tenentes.
ogidóC
O levante da o posição aca bou sendo d esencad eado após o assassinato d e João Pessoa por
Este cartão-postal foi produzido
um
adversário
da
política
paraibana.
Apesar
de
ter
sido
cometido
por
motivos
pessoais
e para
celebrar
od
movimento
481
não
políticos,
o
crime
serviu
de
es to pim
para
o
início
da
a
ação
pela
militar
deposição
do
de
rebelião. Washington
.trA
linha
No dia 3 d e out ubro d e 1930, n os es tados d e Minas Gerais e Rio Grand e do Sul, os tenen-
de
frente,
posição
.adibiorp
liderar
tes tomaram as ruas. Nos dias subsequentes, os choques entre as tro pas do Govern o Fed eral
a
grupo
Luís,
de
em
os
rebeldes
ataque
operação.
de
1930.
em
parecem
Ao
homens
Na
fundo,
com
o
foices
levantadas é apenas delineado.
oãçudorpeR
e os revoltosos espalharam-se por todo o país, com exceção d e São Paulo, que se manteve à Esse
grupo
—
sem
feições
definidas — parece representar
margem do movimento. No dia 24 d e out ubro, a vitória es tava assegurada. Wash ington Luís o
povo
como
identidade
uma
massa
particular,
sem
liderada
foi d epos to e, em 3 d e n ovembro, Vargas assumiu o Govern o Fed eral em caráter provisório. pelos
rebeldes
barricada
Entre
eles,
kCotsnitaL/siBroC/nnamtteB
espada
do
Rio
atrás
mite
tem
de
a
a
si.
a
parte
do
Brasil
trans-
que,
Rio
essa
do
conjunto
movimento
que
imagem.
f o rç a ,
bandeira
O
a
o
grande
fundo,
da
de
com
incita
pela
ao
a
plano.
bandeira
Sul
mensagem
liderança
o
e
do
amparado
boa
ocupam
militar
alto
posição
figura
Sul,
um
masculina
ocupa
Em
ao
que
primeiro
Grande
ataque,
figura
no
sob
Grande
militar ,
a
do
ainda
que regionalista, supostamente
representaria
Tro pas
o
mineiras
Movimento
Mulheres
João
Rio
1930.
durante
de
1930.
a
vitória
(RJ).
As
tro pas
obtiveram
Minas
para
nação.
“Batalhão
Janeiro
de
rebeld es
em
do
a
Pessoa”.
de
Foto
toda
Gerais
capital
dos
e
sucesso
foram
celebrar
a
revoltosos.
89
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
89
5/25/16
4:41
PM
Vcê va gar e navegar
Gvern
Prvór
e
Varga
(1930-1934)
A mulher na Revolução
Recebendo
d e 1932
Vargas
o
procurou
pod er
na
atend er
condição
às
de
che fe
reivindicações
do
das
Govern o
forças
Provisório,
políticas
que
Getúlio
lhe
d eram
www.google.com/cult ura
sus tentação. No entanto, logo ficaram evid entes as divergências entre os grupos lins tit ute/exh ibit/amulher
que
subiram
ao
pod er:
de
um
lado,
os
civis
(classe
média
urbana,
banqueiros,
n a re v o l u ç ã o d e 3 2 / g Q n
indus triais e latifundiários), que d esejavam a d emocratização do país por meio d e JQwgm
eleições Exposição
virt ual
livres,
tenentes, a
at uação
das
mulheres
lis ta
pelo
do
d e
Museu
Som
de
cartas,
d esenvolvimento
São
Imagem
Paulo,
imagens,
víd eos
es tiveram
Uma
organizada
da
d epoimentos
que
e
que
textos,
trechos
d e
e
de
m u l h e re s
envolvidas
que
das
de
cons tit ucional
um
govern o
econômico
guerra
durante
primeiras
dissolveu
fosse
d eres
eleita
a
o
do
medidas
Legislativo
Assembleia
Executivo
e
plena
forte
e
liberdad e
civil;
centralizado,
e
capaz
do
de
outro,
os
promover
país
e
mod ernizar
as
es trut uras
do
Es tado.
e
nas
do
Govern o
ins tâncias
Cons tit uinte.
Legislativo.
As
leis,
Provisório
fed eral,
Dessa
que
forma,
antes
foi
o
es tadual
Decreto
e
Vargas
eram
n.
municipal
19.398,
até
acumulou
ela boradas
e
que
os
po-
aprovadas
pelo Congresso, passaram a ser criadas e aplicadas diretamente pelo Executivo,
que
governava
por
meio
de
d ecretos-leis.
no
Vargas esforço
govern o
pro punham
cons tit uciona-
1932,
a p re s e n t a
que
no
o m ov i m e n t o
um
s o b re
também
subs tit uiu
os
antigos
presid entes
de
es tado
por
inter
os
ventores
fed erais,
muitos
d eles
militares,
indicados
por
ele.
O
aumento
d essa
confrontos entre os paulis tas
e
o
Govern o
gerou
mais
d escontentamento
das
oligarquias
es taduais,
principal-
.8991
influência Provisório.
mente
de
São
Paulo.
ed orierevef
cn ucnal a
e
1932
ed
Mvmen
91
re flexo
da
crise
de
1929,
o
preço
do
café
d espencou
no
mercado
ed
Como
in-
016.9
ternacional. Tentando conter a oferta do produto, o govern o comprou e queimou d ecreto
com
ieL
Decretolei:
força
ins tit uído
pelo
Pod er
viu Executivo
sem
a
seu
lucro
diminuir,
enquanto
milhares
de
camponeses
que
tra balhavam
na
participação
lavoura
Legislativo.
perd eram
seu
tra balho
e
migraram
para
as
ogidóC
do
laneP
lei
e
milhares d e sacas do produto, além d e proibir n ovas plantações. A elite cafeeira de
cidad es.
od 481
A sit uação política es tadual também era tensa. A n omeação do tenente João
.trA
Alberto Lins d e Barros, veteran o da Coluna Pres tes, como interventor do es tado
o
Partido
de
e
esperava
1930
Partido
Provisório,
e
eleições
a
oDúetnoC
a
da
ser
no
crise,
o
São
Paulo,
govern o.
Paulis ta
convocação
gerais
Diante
alcançar
Republican o
de
e,
imediata
O
Partido
juntos,
de
que
havia
Democrático
passaram
uma
apoiado
a
exigir
Assembleia
o
o
movimento
aliou-se
fim
Nacional
do
ao
ve-
oãçudorpeR
lho
Democrático
.adibiorp
frus trou
Govern o
Cons tit uinte
país.
Vargas
realizada
em
anunciou
1933.
O
eleições
anúncio,
para
a
Assembleia
porém,
não
d eteve
Cons tit uinte,
a
conspiração
paulis ta. Em 2 3 d e maio, durante um comício realizado por auton omia
regional,
os
confrontos
com
os
governis tas
resultaram
na
morte
de
oãDatse/oViuqra
quatro es t udantes: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Suas iniciais,
MMDC,
A
batizariam
o
arrecadação
movimento
de
fundos
e
iniciado
doações,
em
o
9
de
julho.
alis tamento
nas
tro pas
e o tra balho em prol da chamada “revolução” mobilizaram os pau-
lis tas
contra
o
Govern o
Provisório
e
a
sit uação
de
guerra
alterou
profundamente o cotidian o da po pulação. O movimento esperava
apoio d e mineiros e gaúchos, mas isso não ocorreu. Após três
meses
de
combates
rend eram-se
Enfermeiras
em
São
foram
para
voluntárias
Paulo
(SP).
convocadas
voluntárias,
os
em
além
soldados
Foto
a
de
contra
as
forças
fed erais,
os
paulis tas
out ubro.
durante
de
at uar
o
1932.
como
cos t urar
envolvidos
movimento
Durante
cons tit ucionalis ta
conflito,
enfermeiras
uniformes,
no
o
e
as
mulheres
cozinheiras
compressas
e
ataduras
confronto.
90
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
90
5/20/16
10:29
AM
Cn uçã
e
1934
As eleições para a Assembleia Cons tit uinte ocorreram em 1933, obed ecendo
aos dispositivos do Código Eleitoral ela borado n o an o anterior. Os cons tit uintes
provinham
de
dois
grupos
dis tintos:
os
d eputados
eleitos
pela
Código Eleitoral de 1932
representação Primeiro
dos
es tados
e
os
d eputados
classis tas,
eleitos
pelos
sindicatos
eleitorais
Em
julho
terís ticas
t ulos
d edicados
também
de
de
na
forma
Getúlio
193 4,
jurídicas
ao
n ova
e
empossado
e
seu
Cons tit uição
autoritárias
tra balho,
foi
pelos
eleito
como
sucessor
n ova
à
seria
que
membros
em
17
de
presid ente
escolh ido
e
a
à
promulgada
saúd e
primeira
da
quatro
de
eleição
193 4,
dias
eleição
com
pública
Assembleia
julho
por
foi
corporativas
educação,
Cons tit uição
indireta,
Vargas
a
liberais,
e
mesclando
a
inclusão
à
família.
presid encial
Cons tit uinte.
com
d epois.
ampla
Seu
Eleitoral
capí-
seria
maioria
de
iria
médias
feita
direto
modo,
campo
econômico,
o
govern o
ros
e
política
de
1938
incentivo
Para
tanto,
a briu
linhas
de
crédito
para
a
de
leis
ins talação
de
n ovos
de
camad as
Eram
os
21
o
voto
consi-
brasilei-
an os,
sexo.
mendigos,
não
Código
como
cidadãos
d e
o
incorporou
das
secreto.
sem
A n a l fa -
soldados
podiam
votar.
e
Do
à Código
indús tria.
1932
maiores
betos,
uma
Brasil,
urbanas,
dis tinção
direta.
ins tit uiu
de
d erados
votos,
até
do
reivindicações
Cons tava
Desse
mandato
carac-
de
padres
No
conjunto
profissionais.
Eleitoral
re s u l t o u
a
es tacriação da Jus tiça Eleitoral que
belecimentos e es timulou a criação d e conselhos, companh ias e fundações para tinha
a
indus trialização.
Com
o
objetivo
de
impulsionar
e
aperfeiçoar
as
técnicas
o
objetivo
de
combater
de fraud es
nas
eleições.
produção e ampliar a variedad e d e produtos agrícolas exportados, foram criados .8991
organismos
especializados,
como
o
Ins tit uto
do
Açúcar
e
do
Álcool
(1933)
e
o
ed orierevef
Conselho
ed
A
Fed eral
n ova
de
Comércio
Cons tit uição
Exterior
es ta beleceu,
(193 4).
ainda,
o
ensin o
primário
público,
grat uito
e
91
d e frequência obrigatória; d etermin ou o reconhecimento oficial e a fiscalização d e
ed 016.9
ins tit uições d e ensin o secundário e superior e torn ou o ensin o religioso facultativo.
ieL
Mas a grand e n ovidad e da n ova Cons tit uição foi a incorporação d e conquis tas tra ba-
e laneP
lh is tas, por causa d e preocupações com a manutenção da ord em econômica e social.
ogidóC od 481
A
.adibiorp
partir
do
discutida
final
do
século
intensamente.
XIX,
a
do
voto
d emanda
e
feminin o,
a
das
mulheres
jornalis tas,
como
pelo
direito
Jose fina
ao
voto
Álvares
de
Azevedo,
condições
de
o
voto
acesso
à
elegibilidad e
da
mulher
e
a
igualdad e
educação.
Durante as discussões da Assembleia Cons tit uinte, em 18 90, alguns d eputados
que
es tivessem
Porém,
cidadania
às
o
ao
que
pod er
final
de
tivessem
figuras
das
tít ulos
científicos
masculinas,
discussões,
o
texto
como
ou
professoras
maridos
e
cons tit ucional
pais,
não
que
não
pud essem
es tend eu
a
mulheres.
oãçaDnuF
votar.
mulheres
sob
oiLúteg
sugeriram
,sagraV
de
d e fendiam
oir
oãçudorpeR
eD
Escritoras
feminin o
orienaJ
.trA
A
foi
conquis ta
-
intensificaram-se.
A
organização,
lid erada
pela
bióloga
Bertha
Lutz,
era
CoDpC
Com a criação da Fed eração Brasileira para o Progresso Feminin o, em 1922, os
d ebates
apoiada por mulheres d e alta escolaridad e egressas das classes médias e possuía
núcleos
No
em
mesmo
Alagoas,
an o,
Bah ia,
Diva
Minas
Nolf,
Gerais,
acadêmica
Pernambuco,
de
direito,
Rio
de
reivindicou
Janeiro
o
e
direito
Sergipe.
ao
voto, Al merinda
mas
teve
seu
pedido
de
alis tamento
recusado.
Essa
sit uação
vivida
a
motivou
d eputada
publicar
Em
uma
1926,
es tado.
A
obra
o
Rio
sobre
sua
Grand e
medida,
luta
do
pelo
Norte
contes tada
no
direito
a boliu
Senado,
a
à
cidadania.
dis tinção
a briu
por
cidad e
sexo
preced ente
para
para
o
o
voto
no
pedido
de
as
eleitoral
de
várias
mulheres
pelo
Brasil:
Alzira
Sorian o
do
1933.
pre feit ura
de
Lajes
(RN)
e
venceu
as
eleições
de
1929,
tornando-se
a
latin o-americana
eleita
de
para
votando
Janeiro
a
na
durante
Assembleia
Cons tit uinte.
CPDOC/F GV.
Foto
(RJ).
Nascida
Rio
em
de
Maceió,
primeira a
mulher
Rio
candidatou-se Janeiro
à
Gama,
classis ta,
eleições
Nacional
de
alis tamento
Farias
a
advogada
e
líd er
sindical
foi
pre feita. eleita
representante
do
sindicato
Somente em 1932, o n ovo Código Eleitoral a boliu a dis tinção do voto por sexo dos
em todo o país. Porém, até 194 5, o voto era obrigatório apenas para as mulheres
que
Além
do
sitavam,
Em
das
exerciam
voto
por
relação
feminino,
exemplo,
à
família,
cerimônias
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
91
de
a
função
as
de
pública
organizações
autorização
Constituição
casamento
de
de
de
datilógrafos
na
Cons tit uinte
1933.
remunerada.
mulheres
seus
1934
realizadas
de
previa
pela
lutavam
maridos
Igreja
a
para
para
suplantar
trabalhar.
proteção
do
a
legislação
Situação
casamento,
alterada
a
que
definia
apenas
avaliação
dos
as
em
mulheres
1962,
casos
de
com
casadas
a
desquite
criação
pelo
como
do
incapazes,
Estatuto
Estado
e
o
da
de
que
Mulher
neces-
Casada.
reconhecimento
oficial
91
Católica.
5/20/16
10:29
AM
Leglaçã
A
Primeira
ncal
Guerra
Mundial
e
e
E a
a
crise
de
crprav a
1929
d eixaram
um
saldo
negativo
na
Euro pa:
fome, d esemprego, inflação, necessidad e d e reintegrar milhares d e soldados à vida civil etc.
O cenário d e dificuldad es sociais, econômicas e d e agitação política favoreceu o surgimento
de
regimes
controlar
Na
o
políticos
autoritários
movimento
Itália,
por
que
rejeitavam
o
liberalismo,
a
d emocracia
e
tentavam
o perário.
exemplo,
o
govern o
fascis ta
d esenvolveu
um
mod elo
de
corporativismo
em que o Es tado buscava centralizar as relações entre patrões e empregados, mod elo es te Corporativismo:
que doutrina
reunião
que
das
produtoras
prega
a
política
de
Vargas.
Uma
de
suas
primeiras
iniciativas
no
sentido
de
atend er
a algumas reivindicações dos tra balhadores (e ao mesmo tempo controlá-los) foi a criação
classes
do
em
corporações
inspirou
a
Minis tério do Tra balho,
em
n ovembro
de
1930.
sob
Com isso, alguns direitos que o movimento operário reivindicava desde o início do século XX a
fiscalização
do
foram regulados pelo Es tado e se tornaram leis. Um d ecreto d etermin ou que a jornada diária Es tado.
o
Para
Es tado
ação
de
tanto,
controla
dos
sindicatos
tra balhadores
nível
de
d e folga. Caso a jornada se es tend esse, ca beria o pagamento d e hora extra ao empregado.
o
Também
pelos
ins tit uídos
o
salário
mínimo
e
as
férias
anuais
remuneradas.
quis taram a es ta bilidad e n o emprego durante a ges tação e a licença-maternidad e. Além
de
disso,
a
após
a
volta
ao
tra balho,
elas
d everiam
ter
períodos
d es tinados
à
amamentação.
orierevef
e
ed
meio
não
O res trito
.8991
por
reguladoras
es tá
foram
O tra balho da mulher e da criança recebeu regulamentação especial. As mulheres con-
patrões.
mecanismo
funciona
leis
e
exploração
exercido
Esse
d e tra balho seria d e 8 horas e a cada seis dias d e jornada o tra balhador teria direito a um dia
a
tra balho
de
jovens
foi
limitado
com
a
criação
de
várias
exigências
para
sua
admissão:
regimes
mínima
de
14
an os,
necessidad e
de
autorização
expressa
dos
pais,
ates tados
ed
idad e
de
91
autoritários.
e
1931,
de
que
com
a
os
Lei
men ores
de
sa biam
ler,
Sindicalização
escrever
os
e
direitos
contar.
e
d everes
de
categorias
016.9
Em
prova
ed
saúd e
organi-
ieL
Minis tério
medidas,
a
só
que
muitos
mais
de
e
operários,
anarquistas
Brasil
tinham
tema
é
que
são:
a
o
origem
Manuela
decreto
no
(1930-1945).
manitas,
requisitos
do
Es tado
para
que
fossem
consid eradas
legítimas.
de
193 4,
foi
patrões
e
ins tit uída
a
Jus tiça
empregados.
Em
do
Tra balho
1943,
com
a
tare fa
a Consolidação
das
de
intermediar
Leis
do
os
Tra balho
já
(CLT) sis tematizou a legislação tra balh is ta que exis tia até então e ampliou seu alcance, já
algumas
medidas
eram
res tritas
a
certas
categorias.
Se,
por
um
lado,
essas
medidas
comunistas
legitimação
autoritária
sociais.
no
ofereceram
bene fícios
aos
tra balhadores
urban os,
por
outro,
forneceram
ao
Es tado
europeia.
na
obra
para
controlar
e
combater
o
movimento
o perário
organizado.
de
Cardoso.
de
expul-
da
ordem
governo
Vargas
São
reais
Paulo:
Hu-
2012.
oVreCa
Tra balhadores em
aiFargonoCi
Ve n h a
e
precisavam
mili-
atuavam
explorado
RIBEIRO,
aos
entre
ins trumentos O
pois
20
importante
sindicalistas,
an o
conflitos
que tantes
políticas
por
e s t r a n g e i ro s
há
Limitação
teorias
autôn omo,
oãçudorpeR
anos).
de
.adibiorp
naturalizados
tratar
caráter
pode-
No
(ou
de
seu
reconhecidos
Lei
administrados
b r a s i l e i ro s
impedidos
perd eram
ser
determinava
sindicatos
ser
es tavam
d everiam
.trA
os
riam
e
tra balhadores
sindicatos
481
que
de
Os
od
outras
Sindicalização
regulamentados.
Tra balho
organizações
subordinar-se de
do
foram
ogidóC
Muitas
E n t re
sindicatos
laneP
pelo
em
e
zadas
comemoração ao Dia
do Tra balho n o es tádio do
Pacaembu, em São Paulo
(SP). Foto d e 1944. Na
faixa, lê-se: “Tra balhador
sindicalizado é tra balhador
disciplinado”. Durante
o govern o d e Getúlio
Vargas, a comemoração
do Dia do Tra balho
torn ou-se uma fes ta cívica
alinhada ao regime que
contava com d esfiles e
discursos direcionados aos
“tra balhadores do Brasil”.
92
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
92
5/20/16
10:29
AM
versus
orienaJ
Cmuna
negrala
eD
mundo
marcado
pela
polarização
entre
oir
Num
nazifascismo
,sagraV
e comunismo, surgiram organizações marcadas por essa divisão
também
Brasil.
lid erada
De
por
um
Plínio
lado,
a Ação
Salgado,
Integralis ta
d e fendia
um
Brasileira
Es tado
oiLúteg
(AIB),
no
nacio-
(ANL),
compos ta
Partido
de
Comunis ta
comunis tas
do
Brasil
e
tenentes,
era
lid erada
oãçaDnuF
nalis ta controlador. De outro, a Aliança Nacional Libertadora
pelo
(PCB).
CoDpC
Os integralis tas ganharam ad esão d e setores conservadores,
como
as
médias
e
ad eptos
grega
oligarquias
tradicionais,
po pulares.
ves tiam
sigma
[Σ],
Nos
d esfiles
camisas
usada
na
militares
e
parte
de
inspiração
e
braçad eiras
verd es
matemática
como
das
classes
fascis ta,
com
símbolo
a
de
seus
letra
soma
integral. Na década d e 1930, os camisas-verd es e os militantes
do
movimento
o perário
enfrentavam-se
nas
ruas.
A ANL, dirigida pelo militante comunis ta Luís Carlos Pres tes,
cond enava
o
imperialismo
e
o
fascismo.
De fendia
a
suspensão
.8991
do pagamento da dívida externa, a nacionalização das empresas
ed orierevef
es trangeiras,
pular
ed
a
e
um
ord em
a
re forma
programa
social
e
agrária,
de
a
criação
re formas
econômica
em
de
um
d emocráticas,
govern o
po-
Ad eptos
da
Regional
das
AIB
d esfilam
no
1º
Congresso
Integralis ta
contes tando Províncias
Meridionais
do
Brasil,
vigor.
91
em
Blumenau
(SC),
1935.
CPDOC/F GV,
Rio
de
ed 016.9
Janeiro
Em poucos meses, a ANL ganhou en orme projeção e reuniu
(RJ).
A
AIB
nasceu
logo
ieL
Cons tit ucionalis ta
de
o
combatiam
1932.
após
Seus
a
Revolução
membros
d e fendiam
pessoas dos mais diferentes segmentos sociais, especial mente
e laneP
o perários,
militares
e
outros
setores
das
camadas
corporativismo
ogidóC
início
de
1935,
porém,
apoiado
pela
Lei
de
o
govern o
colocou
a
organização
na
socialismo,
o
capitalismo
financeiro.
Com
o
o
braço
Segurança es tendido,
Nacional,
o
médias. liberalismo,
No
e
ilegalidad e.
os
integralis tas
gritavam
cumprimento,
brasileira
saudação
numa
a
palavra
espécie
de
indígena
versão
od
anauê como
481
Apesar
.trA
parar
.adibiorp
O
disso,
uma
a
ANL
es timulou
seus
quadros
militares
a
pre-
da
nazis ta.
insurreição.
levante
da
ANL,
conhecido
como Intentona
Comunis ta,
teve
início
em
oãçudorpeR
n ovembro d e 1935, n o Rio Grand e do Norte. Os rebeld es d errotaram as forças
Lei
de
policiais e assumiram o controle da cidad e d e Natal por alguns dias. Ocorreram
Segurança
Nacional
levantes coord enados também em Recife e n o Rio d e Janeiro. O Govern o Fed eral, Promulgada
no
entanto,
reprimiu
o
movimento
1935,
A perseguição alas trou-se e muitos daqueles que eram consid erados inimigos
do regime foram presos sem acusação, processo ou sentença. Entre eles, o escritor
Gracilian o Ramos, que relatou a experiência em suas memórias e tes temunhou
a
d eportação
Benário
das
Pres tes,
militantes
esposa
de
alemãs
Luís
Elisa
Carlos
Berger,
conhecida
como
Sa bo,
e
Olga
noite
chegaram-nos
tos
do
Pavilhão
dos
a
de
que
lei
do
e
informações
confusas
de
de
vozes
numerosas.
[...]
Na-
movimen-
sociais
como
ameaçavam
a
se-
Es tado.
aumentou
vigilância
na
o
controle
imprensa,
nas
Primá-
organizações rios,
a bril
Segurança
enquadrava
gurança
A
medonhos
Lei
políticos
crimes
Pres tes:
gritos
a
cional
e Uma
“
em
violentamente.
percebemos
e
n os
partidos
que
e
es ta beleceu
processos
dife-
Olga Prestes e Elisa Berger iam ser entregues à Gestapo [...]. As mulheres
rentes resistiam,
e
perto
os
homens
se
desmandavam
em
terrível
barulho
da
jus tiça
comum
para
[...].
julgar os crimes contra a “seguApesar
da
manifestação
ruidosa
inclinava-me
a
recusar
a
notícia:
rança nacional”. Meses d epois, inadmissível.
Sentado
na
cama
pensei
com
horror
em
campos
de
con-
um centração
[...].
Iriam
a
semelhante
miséria?
fo i
[...]
a
polícia
jurava
que
as
duas
tribunal
vítimas
não
sairiam
do
Brasil
ins tit uído.
acompanhadas
por
amigos,
nenhum
mal
lhes
fariam.
[...]
e
Elisa
Berger
nunca
mais
foram
vistas.
Soubemos
depois
Tribunal
sido
assassinadas
num
campo
de
concentração
na
Graciliano.
Memórias
Publicações
do
Europa
cárcere.
América,
Colônia
1983.
Militar,
Na-
ganhou
auton omia
a
” de
1937
p.
para
julgar
os
Correcional.
o positores Sintra:
Jus tiça
Segurança
Alemanha.
partir
RAMOS,
de
que
cional tinham
à
Olga
o Prestes
também
Inicial mente
[...]
subordinado seriam
próprio
[...]
200-204.
v.
do
regime.
3.
93
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
93
5/20/16
10:29
AM
segaMi
Cn ruçã
E a
ytteg/noitCeLLoC
aurár
A
campanha
presid encial
para
as
elei-
ções d e janeiro d e 1938 iniciou-se sob forte
erutC
tensão,
pois
o
govern o
relembrava
o
movi-
p
mento d e 1935 e insis tia na ameaça d e uma
eF L
conspiração comunis ta n o país. Para as elei-
eHt/notserp
ções,
foram
mando
de
traH
oligarquia
da
AIB;
dato
e
da
lançados
Salles
paulis ta;
José
três
Oliveira,
Plínio
Américo
sit uação
candidatos:
Ar-
representante
de
apoiado
S a l g a d o,
Al meida,
pela
da
líd er
candi-
maioria
dos
governadores do Nord es te, d e Minas Gerais
e
de
alguns
setores
de
São
Paulo
e
do
Rio
Grand e do Sul. Durante a campanha, Vargas
agiu
com
aparente
neutralidad e,
pois
nada
fez para promover o candidato oficial nem se
.8991
mos trou simpático às d emais candidat uras.
Na verdad e, ele preparava o golpe d e Es tado
ed orierevef
que asseguraria sua permanência n o pod er.
Evento
de
celebração
Vargas.
d escoberta
de
um
supos to
plan o
de
insurreição
comunis ta,
de
1938.
eventos
consequência,
integralis tas,
o
Congresso
o
plan o
aprovou
a
foi
divulgado
d ecretação
n os
do
principais
es tado
de
jornais
do
país.
guerra.
que
Dessa
grand e
forma,
integralis tas,
Es tado
Vargas
Novo,
o
d eu
pela
um
cúpula
golpe
presid ente
de
das
Forças
Es tado
suspend eu
a
em
Armadas,
n ovembro
Cons tit uição
e
por
de
intelect uais
1937.
a boliu
os
Ao
e
pelos
es ta belecer
partidos
481
o
apoiado
od
pessoas.
ogidóC
de
pelos
eram
laneP
em
concentravam
Forjado
e
regime
ieL
o
faixas
Como
número
a
016.9
Getúlio
comuns
com
dos comunis tas d e tomar o pod er n o Brasil, com apoio soviético, às vésperas das eleições
e
exaltando
e
veio
em setembro d e 1937. Conhecido como Plan o Cohen, o documento revelava a intenção
1940.
ed
de
Band eiras
Vargas
pretexto
Manaus
foto
91
(AM),
ed
O a
políticos,
.trA
apoiado
a
o
era
golpe,
d ezembro,
tentar
um
de
tiveram
com
os
levante
rapidamente
autoritarismo
a
o
o
até
surpresa
agrupamentos
govern o,
em
194 5.
de
ver
políticos.
maio
de
Os
a
integralis tas,
AIB
colocada
Alguns
1938,
no
que
na
ilegalidad e
integralis tas
Rio
de
haviam
Janeiro,
chegaram
mas
foram
d errotados.
A
Com
duraria
d esagradável
d emais
contra
que
oãçudorpeR
em
uma
.adibiorp
iniciando
objetivo
de
coibir
os
polícia
id eais
política
políticos
no
Brasil
divergentes
daqueles
d e fendidos
pelo
Es-
tado, o govern o d e Getúlio Vargas fortaleceu os mecanismos da polícia política brasileira.
Desd e
São
Livros
sos”
considerados
foram
proibidos
“perigo-
e
1924,
Paulo,
inspirado
a
o
Departamento
at uava
com
criação
de
a
de
Ord em
finalidad e
d elegacias
da
de
Política
reprimir
mesma
e
Social
(Do ps),
movimentos
ord em
em
outros
Dias
do
Estado
do
estado
após
a
Novo,
es tados
da
de
interventor
Bahia
livros
comunistas.
obras
Amado,
da
e n g e n h o,
Rego.
do
Rio
sões
de
e
de
as
areia,
de
nas
Menino
Lins
isso,
Janeiro
livrarias
cidad e
em
do
âmbito
proibido
tradução
o
do
a
fazia
Delegacia Especial d e
da
Rio
de
fed eral
Janeiro)
do
e
de
e
levante
uma
che fiada
por
tro pa
elite:
comunis ta
de
Filinto
de
1935,
a
Müller,
a
polícia
a
Desps
dispunha
de
auton omia
especial.
repressão
política
aumentou
e
as
organiza-
ções e os indivíduos consid erados suspeitos passaram a ser inves tigados e perseguidos d e
polícia
apreen-
cidade:
incluía
romance
invencível,
Brasil.
de
do
maneira
de
Com
a
prisioneiros
ins tauração
tornam-se
do
Es tado
prática
Novo,
comum
e
a
as
prisões
polícia
arbitrárias,
política
a
censura
brasileira
e
a
procurou
uma
Tarzan,
condenado
intensa.
o
tort ura material
de
havia
como
eles,
José
Enquanto
do
e
incinerou
tidos
E n t re
Capitães
es tado
Segurança Política e Social (Desps). Centralizada na polícia do Dis trito Fed eral (na época,
Depois Jorge
no
políticos
instauração
o
a centenas
e
apreen-
Em 1933, durante o Govern o Provisório, Getúlio Vargas criou a didos.
criado
sociais
trocar
informações
e
métodos
até
mesmo
com
a
Ges tapo.
A
aproximação
incluiu
uma
por
viagem d e representantes brasileiros à Alemanha nazis ta para uma “troca d e experiências”. empregar
expressão
em
seus
diálogos
a
“camarada”.
94
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94
5/20/16
10:29
AM
Nv:
a
orienaJ
Ea
aura
eD oir
vargua
(1937-1945)
oD
após
o
golpe,
Vargas
dissolveu
o
Congresso
oDa tse
Imediatamente
e
oD
outorgou uma n ova Cons tit uição que concentrava amplos pod eres
mãos
Executivo.
em
naquele
pensão
dos
período.
direitos
subordinação
dos
ins tit uição
pena
da
(paralisação
Getúlio
lho
Em
de
da
1938,
Público
serviços
criou
o
(Dasp)
Vargas
de
perda
por
o
e
tod o
e
o
dos
ao
de
Es tado
greves
e
em
sus-
es tados,
Executivo,
do lockout
empregador).
à
co ns tr uçã o
perí odo
de
m e l h o ra r
somente
a
a pare-
g overn o.
do
Serv iço
e ficiência
com
Departamento
do
s eu
Adm i n i s t rati vo
quadros
criou
das
do
euro peus
medidas:
Judiciário
do
o
fascis tas
seguintes
proibição
o b j e t i vo
organização
auton omia
pro s s eg uimento
formando
1939,
as
da
iniciativa
c aracter izou
com
Em
adotou
Legislativo
morte
d eu
de
mod elos
Departamento
públicos,
concursados.
os
individuais,
produção
que
pro pos ta
com
pod eres
Vargas
Es tado
Sua
comum
oViuqra
voga
do
pontos
LBúp
tinha
oC
nas
dos
funcionários
de
Imprensa
e
.8991
Pro paganda (DIP), que cuidava da pro paganda oficial do govern o,
ed
Capa
do
folheto
informativo Uma só band eira para
orierevef
da promoção das manifes tações cívicas, e era importante ins trutoda a pátria (1937).
mento
de
promoção
pessoal
de
Vargas.
Como
único
do
ed 91
autorizado do regime, o DIP torn ou-se órgão coercivo da liberdad e
ed 016.9
os
papéis
que
não
es tivessem
de
acordo
com
o
de
Janeiro,
Novo,
subs tit uídos
Vargas
govern o.
e
os
Rio
de
Público
Janeiro
do
(RJ).
Es tado
Durante
os
governadores
dos
por
interventores
n omeados
símbolos
regionais
es tados
foram
o
foram
por
proibidos.
ieL
informativas
Rio
Es tado
d e expressão censurando todas as produções artís ticas, cult urais
ou
Arquivo
porta-voz
e laneP
Na política econômica, o Es tado passou a realizar inves timentos diretos, assumindo
ogidóC
de
interventor
e
empresário.
O
govern o
procurou
adotar
uma
política
que
visava subs tit uir as importações pela produção interna e es ta belecer indús trias d e base
od 481
n o país. Nesse período, o govern o criou a Companh ia Sid erúrgica Nacional (CSN), a Com-
.trA
panh ia
.adibiorp
além
Vale
de
oãçudorpeR
Surgiram
1938,
o
do
Rio
inves tir
ainda
o
Ins tit uto
Doce
no
(CVRD)
setor
de
Conselho
Nacional
e
a
Companh ia
transporte
Nacional
do
Sal,
em
do
e
Hidrelétrica
interferir
Petróleo
1940,
e
o
e
no
o
do
mercado
Ins tit uto
Ins tit uto
São
e
Francisco
no
setor
Nacional
Nacional
do
(Chesf),
financeiro.
do
Pinho,
Mate,
em
em
1941.
orienaJ eD oir ,sagraV oiLúteg oãçaDnuF CoDpC
Es t udantes
apresentam-
-se
cerimônia
durante
homenagem
ao
Novo
Grand e
do
no
Sul
Rio
(c.
1937-194 5).
CPDOC/F GV,
Janeiro
(RJ).
autoritário
id eais
de
ord em
e
em
Es tado
Rio
No
de
de
regime
Vargas,
os
patriotismo,
disciplina
tornaram-se
base
do
govern o.
95
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95
5/20/16
10:29
AM
orienaJ eD oir LanoiCan aCetoiLBiB
do
radioteatro
Nacional,
cidad e
década
do
de
Rio
Nacional
das
(RJ).
radionovelas
apenas
voz
efeitos
e
de
tor naram
dos
eram
por
no
ar
paixões
n ovela.
i n t e r-
meio
sonoros
muito
anos
a
Rio
Rádio
e
da
Culura
se
p o p u l a re s
e
ma a
na
Era
Varga
a .8991
partir
A
colocou
fut uras
pretadas
na
Fundação
nacionais:
As
na
Janeiro,
Nacional,
Janeiro
uma
de
1940.
Biblioteca
de
sit uada
oãçaDnuF
Atores
Rádio
1940.
No
início
da
década
de
1930,
as
emissoras
de
rádio
no
Brasil
só
transmitiam
música
ed orierevef
clássica, ópera, n oticiários e leit ura d e textos ins trutivos. A partir d e 1932, a permissão para
veicular pro pagandas transformou a programação do rádio. Com programas d e auditório,
n ovelas,
o
rádio
torn ou-se
veículo
um
para
dos
a
divertimentos
divulgação
da
pre feridos
música
da
po pulação
e
brasileira.
016.9
importante
ed
um
91
e
representou
ed
musicais
ieL
As emissoras passaram a transmitir conteúdos apreciados pelo público: como músicas,
e laneP
esportes, humor, utilidad e pública e n oticiários. O Repórter Esso e o programa oficial Hora do
ogidóC
Brasil eram, para muitos, as principais fontes d e n otícias sobre o país e o mundo. Os programas
d e rádio criados pelo govern o eram insis tentemente usados na pro paganda e na veiculação
od
id eias
do
regime.
Como
exemplifica
o
trecho
a
seguir,
o
481
das
programa Hora do Brasil:
.trA .adibiorp
[...] destinava-se a cumprir três finalidades: informativa, cultural e cívica. Além
“ de
informar
do
incentivar
célebres.
em
que
O
o
gosto
[…]
se
opinião
ruas
o
os
música’
atos
da
era
presidente
conhecido
da
audição
composta
cujos
de
do
jornal
resultados
república
cultural
de
e
que
autores
as
reali-
pretendia
considerados
‘recordações
do
passado’,
[…].
popularmente
através
da
programação
nacionalidade
governo,
cidade,
do
uma
através
cívica,
feitos
ficou
da
sobre
Brasil incluía
parte
os
imagem,
nas
do
[…]
do
‘boa
à
exaltavam
essa
favorável
pela
Quanto
programa
desfazer
de
detalhadamente
Estado, Hora
oãçudorpeR
zações
como
A
‘o
fala
Manhã,
procuravam
sozinho’.
realizava
reforçar
a
Para
enquetes
impressão
público.
”
Diretrizes
Disponível
em
do
Estado
Novo
(1937-1945):
Hora
do
Brasil
Portal
CPDOC/FGV
.
Acesso
em
22
mar.
2016.
Nesse sentido, para assegurar a difusão dos valores do Es tado e fortalecer uma pretendida
id entidad e nacional, por meio da ação do DIP, o govern o censurava o que não es tivesse d e
acordo
com
seus
compreend endo
O
como
e
a
samba,
a
antes
“música
ord em
Aquarela
e
princípios
música,
Brasil,
incentivava
cinema,
id entificado
nacional”
trocasse
do
e
teatro,
a
de
e,
ao
figura
Ary
como
mesmo
do
produções
literat ura
que
até
transgressor
tempo,
malandro
Barroso,
e
eram
pelo
atend essem
mesmo
da
ord em,
censurado
para
tra balhador.
privilegiadas
e
aos
fes tas
As
passou
que
seus
a
ser
exaltasse
canções
difundidas
interesses,
po pulares.
valorizado
o
tra balho
ufanis tas
por
n ovos
como
meios,
Ufanis ta: que
apresenta
extrema
admiração
por
seu
país.
como
de
o
rádio
ord enar
e
e
os
d esfiles
disciplinar
o
oficiais
das
carnaval
de
escolas
de
samba,
criados
em
1932
com
o
int uito
rua.
96
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96
5/20/16
10:29
AM
Para
a
contextualizar
política
dominação
deveriam
o
vizinhança,
direta,
ser
forte
Brasil
sutis
e
a
e
a
uma
e
uma
lembrar
por
seus
aos
alunos
que
antecessores,
Franklin
D.
necessitava
Roosevelt,
de
eleito
alterações
presidente
imediatas.
dos
Para
Estados
ele,
os
Unidos
mecanismos
em
1932,
utilizados
acreditava
para
que
exercer
a
sofisticados.
controle
artis tas
ligadas
vale
adotada
conheceu
Muitos
caracterís ticas
boa
repressão
intensa
vida
intelect uais
id entidad e
dos
órgãos
cult ural
buscavam
brasileira.
xipysae/noitCeLLoC
o
1940.
da
intervenção
com
namentais,
e
política
de
econômica
Mesmo
1930
a
agressiva
gover-
n os
an os
apreend er
Na
literat ura,
ttereVe
importantes obras foram lançadas, como Vidas secas, d e Gracilian o
Ramos;
vagem,
A
es trela
de
sobe,
Clarice
de
Marques
Lispector;
Rebelo;
Perto
e Terras do sem fim,
do
de
coração
Jorge
sel-
Amado.
Nas artes plás ticas, o pintor Candido Portinari foi reconhecido por
privilegiar
em
suas
obras
ques tões
sociais,
bem
como
os
tipos
na-
cionais (índios, mulatos, negros) e as classes tra balhadoras do país.
Apesar
artís ticas
da
e
valorização
da
experimentou
pos t ura
forte
dos
tipos
nacionais
nacionalis ta
influência
do
cult ural
nas
Es tado
dos
p ro d u ç õ e s
N ovo ,
Es tados
o
país
Unidos.
Em
1940, Frank lin Delan o Roosevelt criou o Escritório para Assuntos
Interamerican os com o objetivo d e aumentar a influência n orte-
-americana
n os
d emais
países
da
América,
valendo-se
de
uma
es tratégia que combinava pro paganda, difusão cult ural e acordos
econômicos
cult urais
e
militares.
entre
.8991
consumo
e
do
os
dois
es tilo
O
aumento
países
de
vida
das
favoreceu
trocas
a
econômicas
difusão
n orte-american o
de
como
hábitos
e
de
mod elo.
ed orierevef
Sob
influência
d essa
“política
de
boa
vizinhança”,
o
Brasil
re-
cebeu artis tas, políticos e fotógrafos n orte-american os. Entre eles,
ed 91
cineas tas
importantes
como
Orson
Welles
e
Walt
Disney.
Em
sua
Cartaz
ed 016.9
de
do
fil me Uma n oite n o Rio (1941).
Hollywood
realizou
produções
O
cinema
ambientadas
na
passagem pelo país, Welles iniciou a produção do documentário É América
ieL
t udo verdad e
(It’s all true),
contando
a
h is tória
real
de
quatro
Latina
que,
mesmo
es tereotipadas,
tiveram
ho-
e laneP
seu
espaço.
um
símbolo
A
cantora
Carmen
Miranda
torn ou-se
mens que viajaram d e Fortaleza ao Rio d e Janeiro em uma jangada,
ogidóC
com
o
int uito
condições
de
de
pedir
vida
e
de
ao
presid ente
Vargas
melhorias
nas
suas
imagem
de
d essas
um
produções,
Brasil
po pularizando
a
exótico.
tra balho.
od 481 .trA .adibiorp
Desenvolvimento
do
cinema
nacional
oãçudorpeR
Durante o Es tado Novo, a produção d e cinema recebeu incentivos, pois Getúlio
Vargas a consid erava uma forma d e comunicação muito promissora. Em 1939, o
Ins tit uto
Nacional
quantidad e
impos ta
do
Cinema
de
fil mes
pelo
DIP,
Educativo
nacionais
contribuiu
(Ince)
nas
para
salas
o
exigiu
de
a
apresentação
projeção,
o
que,
de
uma
apesar
da
d e-
arieLisarB
censura
mínima
senvolvimento d e companh ias cinematográficas
brasileiras,
bém
como
a
produções
Atlântida
realizadas
m ov i m e n t a ra m
cinema
com
os
fil mes
a
e
a
Cinédia.
pelo
govern o
p ro d u ç ã o
criados
pelo
tam-
nacional
Ince
e
aCetaMeniC
As
a
de
série
d e documentários d e curta-metragem Cinejornal
Brasileiro, que era exibida obrigatoriamente antes
de
cada
sessão.
Cena
do
dirigido
São
do
para
a
fil me Um apólogo: Machado d e Assis (1939),
por
Humberto
Paulo
projeto
difusão
(SP).
do
govern o
cult ural
educação
e
Mauro.
Criado
Cinemateca
em
1936,
Vargas
o
como
correlacionada
d esenvolvimento
Brasileira,
Ince
era
parte
ins trumento
com
a
indus trial
id eia
do
de
país.
97
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97
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10:29
AM
Comentários
adicionais
sobre
esta
seção
encontram-se
no
Suplemento
para
o
professor.
T rabalhando com fontes
Caricatura
A
tradição
da
charge
e
da
caricat ura
no
na
Era
Brasil
Vargas
remonta
ao
século
XIX.
Com
humor,
esses
tra balhos, publicados na imprensa periódica, regis tram uma verdad eira crônica da vida social,
política
e
cult ural
do
n osso
país.
Por
meio
de
d esenhos,
acompanhados
ou
não
de
frases
e
diálogos curtos, personagens e acontecimentos são retratados d e maneira a d espertar o riso,
fazer
sátira
e
provocar
a
re flexão
do
leitor.
As charges também têm sido objeto d e inves tigação d e h is toriadores e d emais pesquisa-
dores
da
cult ura
brasileira,
por
seu
valor
como
fonte
h is tórica
e
expressão
artís tica.
Abaixo
es tá reproduzida uma charge d e Bel monte. Verifique o tít ulo e a legenda da imagem, observe
as
figuras
dos
quadros
que
a
compõem
e
leia
atentamente
os
textos
dos
balões.
.8991
sserpahloF/etnomleB
ed orierevef ed 91 ed 016.9 ieL e laneP ogidóC od 481 .trA .adibiorp oãçudorpeR
Charge
(SP),
4
de
de
Bel monte
maio
de
Qu es t ões
publicada
1937.
p.
na Folha da Noite,
Identifique
o
tipo
2.
Identifique
a
personagem
3.
Qual
no
Paulo
Registre as respostas em seu caderno.
1.
cada
São
1.
de
documento,
seu
autor,
representada
na
o
lugar
charge,
e
o
a
época
tema
da
produção.
abordado
e
descreva
quadro.
teria
sido
a
intenção
do
autor
com
essa
charg e?
Que
efeito
ela
provoca
leitor?
98
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
98
5/25/16
12:11
PM
Fm
O
E a
envolvimento
Mundial,
forças
com
o
aliadas,
Nv
brasileiro
envio
de
na
luta
homens
impulsion ou
uma
da
contra
Força
série
de
o
nazifascismo
Expedicionária
manifes tações
durante
Brasileira
contra
os
a
Segunda
(FEB)
países
para
do
Guerra
ajudar
Eixo.
No
as
en-
tanto, essas mesmas manifes tações aca baram se transformando em atos contra o Es tado
Novo,
um
pois
o
regime
Brasil
havia
ditatorial.
lutado
Diante
na
guerra
d essa
a
favor
incoerência,
de
a
regimes
o posição
d emocráticos,
afirmava:
“Se
a
mas
possuía
liberdad e
foi
d e fendida lá fora, que fosse respeitada aqui d entro”. A pressão crescente levou o govern o
a
marcar
para
ínterim,
lançar
seus
d ezembro
de
194 5
autorizou-se
candidatos
à
a
a
realização
formação
presidência.
de
Entre
de
eleições
partidos
os
gerais.
políticos,
partidos
que
políticos
de
se
organizaram
maior
LisarB
para
de
snegaMi
Nesse
2
expressão
es tavam a União Democrática Nacional (UDN), adversária do regime, que apresentou a
do
brigad eiro
Eduardo
Gomes
à
presidência
da
república,
e
oãçpo/oDaHCaM
candidat ura
o Partido Social
Democrático (PSD), compos to d e políticos ligados a Vargas e ao Es tado Novo, que lançou
a
candidat ura
do
general
Eurico
Gaspar
Dutra.
O Partido
Tra balh is ta
Brasileiro
(PTB),
bene ficiadas
PSD;
.8991
ad eptos
o
pelas
Partido
no
país,
medidas
sociais
Comunis ta
lançou
do
como
e
tra balh is tas
Brasil
(PCB),
candidato
à
do
Es tado
n ovamente
presidência
Novo,
e
apoiou
legalizado
Iedo
e
o
com
candidato
milhares
s
do
ertseVL
formado sob a proteção d e Vargas, teve como base eleitoral as camadas po pulares urbanas
de
Fiúza. Monumento
ed
à
orierevef
A
epçã
e
Força
Brasileira.
Varga
d edicado
Expedicionária
ed
(RJ).
Foto
Com
a
Rio
de
de
Janeiro
2009.
Diante da a bert ura política, a posição ind e finida d e Vargas em relação ao apoio a algum
91 ed
concorrente
dava
margem
a
especulações
sobre
sua
possível
candidat ura
nas
eleições.
entrada
016.9
Segunda
do
Guerra
Brasil
Mundial,
na
as
Nesse contexto, surgiu o queremismo – movimento apoiado por po pulares e até mesmo t ro p a s
ieL
dirigentes
do
PCB
anis tiados,
como
Luís
Carlos
Pres tes
–,
que
d e fendia
a
convocação
de
nária
da
F o rç a
Brasileira
Expedicio-
atuaram
sob
o
e laneP
comando
norte-americano
na
uma Cons tit uinte com Vargas n o govern o. O próprio presid ente manifes tou publicamente frente
ogidóC
seu
d esejo
de
continuar
no
cargo,
a
ponto
de
ser
alvo
de
uma
anedota
que
circulou
do
Mediterrâneo.
em
od
194 5: “Meu candidato é Eurico; mas se hou ver o port unidad e, eu mudo uma letra: Eufico”.
481
A
sit uação
agravou-se
quando
Getúlio
Vargas
n omeou
seu
irmão,
Benjamin
Vargas,
.trA .adibiorp
para
o
litares.
oãçudorpeR
pelos
do
cargo
A
As
ser
a
eleições
um
A
cargo
PSD
até
José
realizadas
Gaspar
ao
do
Dis trito
que,
em
presidência
Fed eral,
foram
pelo
polícia
pression ou
Eurico
tempo,
senador
da
renunciar.
Tribunal
PSD-PTB,
mesmo
che fe
o posição
militares
Supremo
ção
de
Fed eral,
30
da
de
tradicional mente
out ubro
república
de
passou
194 5,
ocupado
Vargas
foi
interinamente
por
mi-
intimado
ao
minis tro
Linhares.
na
data
Dutra.
previs ta,
Bene ficiado
Senado
e
outro
a
com
pela
a
vitória
lei
do
eleitoral,
d eputado.
Eleito
candidato
Vargas
para
da
coliga-
disputou,
ambos,
ao
escolheu
gaúcho.
segaMi ytteg/oHpar-aMMag\eCnarF-enotsyek
Militares
nas
do
em
Catete,
então
presid encial,
de
guarda
proximidad es
Getúlio
Janeiro.
de
civis
Palácio
residência
após
a
Vargas.
Foto
e
do
d eposição
Rio
de
194 5.
99
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
99
5/20/16
10:29
AM
At iv ida des Regre a repa em eu caern.
a)
Segundo
o
texto,
os
presos
por
motivos
so-
Explorando o conhec imento ciais
eram
enviados “para
sumariamente,
1.
Sobre
as
eleições
de
1930
é
correto
afirmar
favoreceram
o
estabelecimento
das
que
que
sustentaram
a
República
amenizando
o
conflito
essa
prática
e
Getúlio
entre
em
ticas
as
governo
Explique
o
trecho
a
crer
“o
na
Governo
ameaça
Provisório
que
significava
Vargas.
evidência
as
diferenças
elites
de
Minas
Gerais
doutrina
que
empolgava
os
homens”.
polí-
6. entre
o
que
Observe
a
orienaJ
colocaram
inquérito”.
sobre
Júlio
aquela b)
indicaria
Getúlio V argas?
principiava Prestes
ou
Detenção,
Olib)
gárquica,
processo
de
alianças de
políticas
Casa
que
O
a)
sem
a
de-
i m a g e m fendiam
Júlio
Prestes
e
a
Aliança
Liberal.
vitória
de
Getúlio
Vargas,
lado
e
o
oir
na
eD
ao culminaram
c)
responda. beneficiou
classes
elites
do
tre
Minas
São
Paulo
de
Gerais,
Prestes
Liberal,
Sul
e
rompimento
que
e
Bahia.
da
aliança
unindo
os
Washington
lançou
as
opunham
en-
opo-
Luís
Getúlio
na
Vargas
candidato.
com
a
e
de
que
forma
promulgação
de
orierevef
corporativismo
pode
leis
ed
é
relacionado
.8991
CoDpC
que
ser
Júlio
do
se
-
como
e
tenentista,
que
oãçaDnuF
o
Aliança
O
Grande
representaram
sitores
2.
Rio
movimento
urbanas,
oiLúteg
às
d)
o
médias
,sagraV
que
tra-
ed
no
Brasil?
91
balhistas
ed
Quais
foram
as
reformas
trabalhistas
estabeleCartaz
durante
o
governo
Vargas?
Em
sua
do
ieL
cidas
016.9
3.
opimovimento
e
foram
os
setores
responsáveis
pelas
laneP
nião, quais
cons tit ucionalis ta
conquistas
em
questão?
1932.
CPDOC/
F GV,
4.
Explique
o
período
denominado
“Estado
Rio
que
levaram
ao
seu
(RJ).
481
motivos
od
os
de
Novo” Janeiro
e
ogidóC
de
fim.
.trA
Explique,
resumidamente,
o
que
foi
o
.adibiorp
a)
movi-
Pensando c r it icamente mento
Leia
o
texto
e
responda
às
questões
a
Que
elementos
de
compõem
o
1932.
cartaz
e
qual
é
oãçudorpeR
b)
5.
constitucionalista
o
seguir.
significado
de
cada
um
deles?
Batista Luzardo tem a inglória vaidade de ter
“ sido
o
primeiro
chefe
de
polícia
a
ordenar
pri-
I nvest igando/ Debatendo sões por questões sociais, mandando os detidos
para
a
Casa
de
Detenção,
sumariamente,
sem CoNECt ANdo CoM A soCioLoGiA
processo ou inquérito, juntando-os nos mesmos
7. pavilhões
com
os
presos
Desde
o
início
do
século
XXI,
o
tema
da
ter-
comuns.
ceirização
do
trabalho
–
a
contratação
de
em-
A polícia buscava impedir [...] comícios e man-
presas dava
seus
agentes
para
os
portões
das
para fábricas,
à
hora
da
saída.
Governo
Provisório
principiava
a
crer
no
que
significava
aquela
doutrina
os
homens
sinceros.
Era
e
os
transformava
preciso
[...]
isolar
o
Brasil.
propagandistas
preciso
livrar
o
de
obra
e
serviços
intensamente
de
um
regime
povo
da
defensores
discu-
apontam
que
permite
e
a
favorece
redução
a
dos
iniciativa
custos
empresa-
em
Entretanto,
na
a
ampliação
redução
de
da
terceirização
salários
e
na
perda
estranho,
dos era
é
povo
implicaria desses
Seus
processo
produção
rial.
idealistas
–
que
de
empolgava
mão
empresas
na
esse
ameaça
fornecem
outras
[...]
tido
O
que
grandes
demagogia
benefícios
sociais
estabelecidos
pela
Con-
dos
solidação
das
Leis
do
Trabalho
(CLT).
revolucionários.
” Em
NASSER,
David.
Falta
alguém
em
grupo,
trabalho Torturas
4.
ed.
da
Rio
polícia
de
de
Janeiro:
Filinto
Strubling
Cruzeiro,
1966.
durante
o
Govern o
de
polícia
Provisório
de
do
Dis trito
Getúlio
relacionadas
sobre
à
as
condições
terceirização
e
de
pro-
Müller.
p.
curem
94-95.
seus
Batis ta Luzardo: che fe
pesquisem
Nuremberg.
as
Fed eral
conclusões
em
Vargas.
Vale
há
conhecer
defensores
e
e
do
analisar
de
seus
grupo
e
os
argumentos
opositores.
levem
para
de
Anotem
debater
classe.
lembrar
aos
orientações
alunos
para
a
que
na
realização
seção
de
T écnicas
de
trabalho,
no
final
do
livro,
pesquisa.
100
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
100
5/20/16
10:29
AM
A
questão
Campos
Brasil
situa-se
são
com
o
no
âmbito
fundamentais
Estado
do
para
Novo,
em
Eixo
a
cognitivo
resolução.
1937,
Em
I
(dominar
seguida,
correspondente
Para
resolver
cisco
o
a
trecho
um
Campos, Ministro
da
o
de
referência
conteúdo
II (compreender
envolvidas
cultura), H11
na
do
do
Enem,
discurso
fenômenos)
atividade
(identificar
e
e
pois
o
destacamos: H1
registros
de
a
teor
também
leitura
da
e
ao Eixo
de
e
às
linhas
cognitivo
sociais
das
palavras
gerais
do
III (enfrentar
historicamente
grupos
cidadania
interpretação
cerimônia
(interpretar
práticas
nar
abaixo
discurso
da
habilidades
matriz
situar
no
democracia
na
e
Francisco
instalado
situações
fontes
tempo
de
regime
documentais
espaço)
organização
e H24
das
no
problema).
acerca
(relacio-
sociedades).
Regre a repa em eu caern.
questão
de
as
da
deverão
cognitivo
aspectos
Dec if rand o o E ne m
analisar
linguagens)
alunos
ao Eixo
Entre
de
os
Justiça
você
feito
do
deverá
por
Fran-
Estado
Novo.
te
desde
1934.
o
O
chefe
vez
1891
e
confirmada
presidente
do
da
Executivo
indicava
as
pela
república
em
cada
autoridades
Constituição
passou
a
de
nomear
estado, que
por
sua
municipais.
(EnEmmEC/2015)
O
“
Bandeira
do
Brasil,
és
hoje
a
a
Hasteada
a
esta
hora
em
todo
o
discurso
um
única
e
só,
não
há
lugar
no
do
Brasil
para
outras
flâmulas,
outros
símbolos.
Os
reuniram
desta
em
vez
torno
com
do
que
a
Brasil
e
volte
de
de
In:
maneira
do
da
OLIVEN
Ministro
festa
G.
da
R. A
da
Justiça
bandeira,
parte
e
Brasil
o
todo:
nação.
Francisco
em
a
Campos
novembro
de
diversidade
Petrópolis:
Você
cultural
Vozes,
pelas
ed orierevef
as
proferido
bandeiras
ed
da
em
uma
estaduais
bandeira
91
proposto
pelo
celebração
016.9 ieL
entre
eram
as
nacional
Estado
das
revela
Novo,
o
que
diferenças
regiões
pacto
de
nacionalidade.
estatal
e
a
criação
ao
do
cine-
Serviço
Histórico
o
e
Artístico
Ministério
Nacional.
da
Cultura
De
era
chamada
“cultura
do
Brasil,
laneP ogidóC
do
às
se
associa
erudita”
analisar
e
o
alternativa
Estado
que
cor-
Novo.
cada
uma
delas.
As
as
disparidades
regiões
de
desenvolvi-
brasileiras
de
políticas
públicas
até
não
a
foram
criação
Desenvolvimento
da
Nordeste
em
do
socioeconômicas
priorizando
as
(Sudene),
1958.
reAlternativa
b:
O
poder
central,
amplamente
carentes.
regime
quanto
ao
reforço
espelhando-se
na
durante
o
Estado
Novo,
caminhou
do direção
contrária
do
federalismo.
experiência
od 481 .trA
de
práticas
.adibiorp
a
Alternativa
c:
A
políticas
contenção
pode
cerimônia
ser
de
queima
considerada
um
das
exem-
autoritárias, con-
dos
interesses
do
autoritarismo
centralizador
do
Estado
regiocom
o
objetivo
de
neutralizar
interes-
oãçudorpeR
dispersivos. ses
propagação
de
uma
cultura
política
ritos
cívicos,
cultivados
pela
e
mesmo
cultura
Alternativa
d:
A
organização
comemorações
de
públicas
desfiles
em
datas
e
na-
brasileira. cionais,
defesa
da
ameaçado
trários
à
unidade
por
do
território
movimentos
política
nacional,
separatistas
nas
con-
da
•
Francisco
Campos
autonomia
bandeiras),
O
da
que
cerimônia
é
dos
claro:
gesto
de
das
palavras
tratava-se
estados
deveriam
e
de
do
submeter-se
queimar
as
ao
bandeiras
ANL
do
poder
de
contornar
as
e
uma
forte
tradição
em
fluminenses,
gaúchos,
nosso
apenas
baianos,
e
cultura
e
parte
propagan-
Novo.
e:
ao
de
nacional
eram
Os
conflitos
Campos
pacto
sim
à
referidos
não
federativo
ou
polarização
integralistas,
sufocada
pelo
estavam
a
mi-
rela-
rivalidades
política
durante
o
entre
Esta-
é
co
país.
você:
qual
alternativa
completa
de
regiocorreta
a
frase
do
enunciado?
Assim, A
mais
política
bandeira
cívicos
equiva-
identidades
maneira
haveria
da
da
ritos
Novo.
Agora tentativa
outros
Francisco
regionais,
pelas
e
Estado
cionados
de
restrin-
(representados
hasteamento
Alternativa
nistro
significado
o
escolas
importante
varguista.
Analisand o
central.
regionais.
reoutras
gional
identidades
avessa •
nais,
do
do
Novo,
O
a
Superintendência
plo
aos
popular.
norte-americana.
siderando
nais
a:
entre
bandeiras
adoção
cultura
à
• política
escolher
propostas
Alternativa
na
federalismo,
da
nacio-
e
estaduais
orientação
não
música
geral,
pela
fortalecido
à
ideia
queimadas
• giões
le
a
patrocínio
em
ed
supressão
a
o
manifestações
responde
objeto
gir
Estado
1992.
.8991
discurso
diante
e)
à
deverá
mento
d)
do
propaganda,
na
1937.
•
c)
da
novamente
Vamos
O
b)
são:
e
Patrimônio
DIP
do
a)
e
não
”
Discurso
nal
cultura
dividi-lo!
cerimônia
que
da
reforçar
teatro
responsável a
relacionado
decreta-
determinação
discórdia
campo
exemplos
ao
uma consentir
ser
medidas
brasileiros
do ram
no
sentido
ma, se
pode
outras
outras Bons
bandeiras,
de
corano
ção
conjunto
território Novo,
nacional,
também
única.
mineiros
alternativa
correta
é
a
letra c
ou
No dia d o exame
brasileiros.
Não se esqueça de levar o material adequado: A
cerimônia
e
as
palavras
do
ministro
estão
de
acordo com as determinações da Constituição ou-
torgada
a
pelo
autonomia
Comentários
adicionais
Estado
das
sobre
Novo,
em
unidades
esta
seção
da
1937,
que
suprimiu
federação,
encontram-se
no
lápis preto, apontador, borracha e pelo menos
duas canetas de tinta preta.
existen-
Suplemento
para
o
professor.
101
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
101
5/20/16
10:29
AM
Considerando
para
Qu estões d o E ne m e d e vest ibular es
1.
Em
1943,
“
de
Vargas
Propaganda
Ministério
tério
da
da
criou
do
Difusão
Justiça,
Educação
também
e
o
Departa-
rádio
não
e
do
Cultural
esvaziando
só
da
o
junto
cinema.
A
decisão
massa
a
serviço
direto
do
Poder
A
que
tinha
inspiração
urbanos),
no
eram
os
Ministério
CAPELATO,
meios
No
de
contexto
entre
M.
da
Propaganda
Propaganda
comunicação.
citado,
ministérios
desativação
a)
H.
de
como
um
voltado
conteúdo
controle
FGV,
de
a
a
orientação
e
e
ao
As
críticas
presentes
o(a)
a)
de
crença
ga
por
do
rádio
de
como
da
Educação
de
que
extinguir
a
e
o
insatisfação
atuação
de
das
emisso-
difusão
da
tica
das
de
força
política
se
Execu-
herdados
do
bolcheviques
“Paz,
Pão
Teses
que
de
apresenta
as
e
palavras
direta
com
Guerra
a
e
ao
de
e
Terra”,
Abril.
diminuição
de
da
soldados
e
in-
tra-
aumento
da
influência
polí-
bolcheviques.
anular
os
é
“Paz”,
pois
o
vantagens
palavra
é
Rússia
a
o
influência
as
é
lema
dos
sovie-
reivindicava
dos
de
países
que
único
pois
reforma
durante
“Terra”,
“Paz”,
retirasse
livrar
no
retorno
Versalhes,
e
4.
que
Os
foram
anos
de
Rússia
se
é
sua
agrária
o
Outubro
capaz
de
de
con-
e
reestruturar
o
pelos
da
bolcheviques,
monarquia
e
sua
parlamentar
nas
pois
pois
reivindicava
reivindicava
imediatamente
ordem
“Pão”,
retirasse
pois
da
desabastecimento
que
de
Outubro
de
1917.
antecederam
a
ver
e
ao
disputa
com
a
Estado
Novo
política.
Essa
div ers ida de
das
terras
que
se
haviam
aglutinado
em
torno
da
conflito.
população
nova
que
que
da
Liberal,
a
do
Getúlio
que
em
Vargas
Enquanto
1929
à
oposi-
lançou
a
dos
oposição
que
candidatura
da
de
república.
aderiram
sistemática
à
ao
Aliança
regime,
a
ali
ingressaram
apenas
por
discordar
do
guer-
dado
pelo
então
presidente
sofrimento
reivindicava
para
ocorreu
partidária
presidência
alguns
faziam
Luís.
”
socialista.
guerra
coligação
a
que
a
cessar
o
do
no
país
Dulce
regime.
Neves
In:
de
do
Chaves.
Os
FERREIRA,
Almeida
anos
Jorge;
(Org.).
O
1930:
Brasil
nacional-estatismo:
as
incertezas
DELGADO,
do
Lucília
republicano.
início
da
O
década
após de
alemã.
sociais
Revolução
que
tinha
tempo
invasão
de
político
efervescência
PANDOLFI,
palavra
poder.
(UFU/2015)
perdedores.
reivindicava
pela
Washington
uma
de
russo.
encaminhamento
para
Revolução
grupo
empreendido
outros
iniciar
forma
Social-Democrata
discordância diante do esforço organizativo do
Liberal
se
toda
e
ba-
a
da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Rússia
a
de
Partido
política,
cor-
cionista
é
após
o
eliminado
correta-
tem
Rússia anexasse territórios para a constituição
palavra
que
seja
organização
manifestações
Aliança
palavra
nova
russo
conhe-
forças
conquistadas
Estado
acontecimentos
Tratado
“Terra”,
fizesse
o
Identifique
justifica
do
de
tornou,
situação
a
à
partir
“
A
hegemonia
Mundial.
conduzisse
retirasse
e)
consi-
sovietes
oãçudorpeR
Rússia
e
a
sua
.adibiorp
era
como
entre
palavra
ra,
Lênin,
a
.trA
qual
Primeira
A
relação
supressão
derrubada
d)
social,
dos
1987.
481
dos
na
aposta
A
a
indicam
Bolchevique
associações
uma
avaliação
país,
c)
1920).
escolhidos,
supremo
injustiça
mar.
Kropotkin
1920,
Partido
poder
em
que
instale
seada
go-
d)
lema
1917
respondência
a
de
(4
od
de
também
A
”
Lênin
ogidóC
ministérios
do
e)
b)
a
laneP
de
O
alternativa
A
o
o
lideranças
para
Estado
a)
Carta
autoritarismo.
das
disposição
ter
da
Piotr.
e
abril
mente
de
cul-
1917,
a
padece
burocrática.
Executivo.
se
cido
organização
ao
anterior.
(UFPR/2015)
de
os
go-
ieL
diante
verno
2.
organização
que
popular.
demonstração
tivo
da
carta
reconhecer
tes,
e)
sovietes
que
são
ideológica.
Poder
forma
atual,
meio
c)
tura
sua
energia
016.9
de
raio
E
os
centros
a
instituição,
momento
não
e
ed
ras
do
pelo
91
ampliação
e
dos
influência
anarquista
nessa
balhadores
d)
a
Textos
educação.
Ministério
Justiça
povo
ed
da
procedem
No
partido
Rússia.
fluência Ministério
do
orierevef
do
domínio
promissora
KROPOTKIN,
b)
subordinação
c)
o
1999.
tradicional
informação
política
adaptados
ed
uma
desta
defeitos
burguesa de
e
destruíram
do
os
dos
funções
finalidade
para
da
foram
cadernos.
.8991
do
seus
recém-
e controle
b)
enunciados
em
”
e
Janeiro:
sistema
alguns
respostas
alemão.
política
transferência
teve
de
comunicação
a
Rio
as
sovietes.
comitês
todos -criado
reutilizável,
comunistas
já
construtiva
tinha
Executivo,
direta
é
influência
vernam iniciativa
livro
registrem
ideólogos
mas
como objetivo colocar os meios de comunicação
de
o
‘partido’, isto é, por alguns recém-chegados (os
Minis-
propaganda,
que
alunos
(UnESP/2015)
“
mento
ao
Getúlio
os
Regre a repa em eu caern.
3.
(EnEmmEC/2015)
que
1930
ao
apogeu
Civilização
do
Estado
Brasileira,
Novo.
2003.
p.
Rio
17.
de
Janeiro:
(Adaptado)
102
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
102
5/20/16
10:29
AM
A
instabilidade
1937
estava
política
associada,
no
período
entre
outros
de
1930
a
6.
(URCA/2015)
fatores, Os
governos
“ a)
ao
caráter
liberal
e
pouco
ram
intervencionista
e
do
governo Vargas,
o
que
provocou
a
e
a
seus
aliados
dos
industriais,
desejosos
de
de
estímulo
à
associados
são
que
a
decla-
Alemanha
por
todas
responsáveis,
as
perdas
e
por
danos
tê-los
sofridos
medidas
pelos
estatais
e
reconhece
insatis-
causado,
fação
aliados
Alemanha
governos
aliados
e
associados
e
pelos
economia. seus nacionais em consequência da guerra, que
b)
ao crescimento das oposições a V argas, vindas lhes foi imposta pela agressão da Alemanha.
”
especialmente
das
oligarquias
derrotadas
em Tratado
1930
e
do
nascente
movimento
ao
avanço
do
movim ent o
Versalhes,
1919.
comunista.
Considerando c)
de
t ene n tist a,
o
contexto
histórico
do
final
da
que a
1 passou
a
org aniz ar
açõe s
arm adas
con t ra
Guerra Mundial no qual foi assinado o T rata-
o
do governo
Varg as,
co m o
a
I nt ent o na
de
a) d)
à
inexistência,
durante
este
período,
acima,
identifique
de
Por
ter
o
que
aumentou
a
.8991
de
forças
Minas
de
e
oposição,
São
como
CORRET A:
se
rendido,
a
Alemanha
financeiras,
recebeu
territoriais
e
re-
mili-
insatisfação
tares, das
alternativa
uma
compensas Constituição,
a
193 5.
as
com
a
assinatura
do
Tratado.
oligarquias
b)
Paulo.
O
apoio
foi
de
países
decisivo
para
como
que
à
a
Itália
e
Alemanha
o
Japão
não
fos-
ed orierevef
5.
(UNICAMP/2015)
biografia
ed
cia
no
de
um
atual
O
relato
homem
a
seguir
que
é
passou
parte
sua
da
se
infân-
dendo
91 ed 016.9
“
parte
pela
de
guerra,
seus
embora
territórios
per-
coloniais.
Mali. c)
Em
penalizada
novembro
metrópole,
de
feste jo u
o
1 9 1 8,
fim
a
da
África ,
como
Gran de
A
articulação
ça
a
levou
a
indenização
Gu erra
da
Grã-Bretanha
Alemanha
de
a
guerra,
pagar
a
e
da
uma
entregar
Fran-
pesada
suas
co-
ieL e
Mundial
laneP
[…].
e
ogidóC
penhado
od
de
a
481
em
Os
.trA .adibiorp
social
mentalidade
França
s o l da do s
[…]
1918-191 9
fenômeno
da
o rgul hos os
pelos
batalha.
ram
vitória
Estávamos
e
do
a frica n o s
que
nat iv a .
a
causa
influiu
Es tou
na
de sem-
armas
seu s
pa pel
s o breviv entes
fo ram
al iado s
lônias
na
fre nte
que
de
um
do
oãçudorpeR
do
homem
bra nco
co mo
s er
África,
aumentar
Estados
de
como
uma
sem
”
O
Para
muitos
radores
menino
fula.
Amadou
Hampâté
São
Paulo:
Palas
no
cenário
grandes
imposi-
que
lhe
internacional
potências
mundiais.
historiadores,
foi
um
dos
o
T ratado
principais
fatores
de
ge-
das
Áfricas,
2003.
p.
correto
7.
(UERN/2015)
afir-
impe-
sodutse
do
de
soldados
contribuiu
para
o
africanos
nos
con-
questionamento
do
ortnec
presença
flitos
ortnec
a
ed
ed
b)
autor,
d)
o
apresentar
instaurou
superioridade
autor, ao
parte
lista
da
apresentar
França,
francês
cultural.
dos
e
a
fragilidade
um
discurso
do
ho-
inverso
africanos.
o
norte
exaltou
suas
branco.
o
da África
projeto
estratégias
de
ovrecA
de
ao
branco,
homem
ovrecA
mem
do
23’lAiroMeM
o
superioridade
23 ‘lAiroMeM
c)
da
-
-
mito
,luorruoB
bélicos
europeu.
ésoJ
princípios
contri-
africana
imagens.
oãs
africanos
identidade
as
sodutse
nos
uma
Observe
,luorruoB
soldados
Alemanha.
ésoJ
sustentada
rialismo
dos
construir
à
oãs
para
con-
312-313.
que
presença
tendo
oluAP
é
Mundial,
benefícios
onitselec
acima,
Guerra
consideráveis
oluAP
relato
Segunda
os
onitselec
o
da
vista
Athena/
Considerando
buiu
a
a Alemanha, o
Bâ.
cedidos Casa
a
exércitos.
invencíve l
em
a)
produzir
defeitos.
AMKOULLEL,
mar
das
de
fomentaram
penas
despontar
proibida
seus
Unidos
severas
Versalhes e
ficar
do e)
mito
e
rendeu
da
fim
Os
ção
novo
evolu çã o
fa la ndo
d)
v ol ta -
na
como
imperia-
integração
(Disponível
em
.)
103
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
103
5/30/16
11:47
AM
Registre as respostas em seu caderno.
Qu es t ões d o E ne m e d e ves t ibula r es
Os
cartazes
em
questão
referem-se
Nacionalismo,
d)
à
nação a)
Revolução
b)
Intentona
c)
Revolta
d)
Revolução
de
e
em
sustentado
propostas
na
exaltação
militaristas
e
da
expan-
1930.
sionistas.
Comunista.
do
Forte
de
10.
Copacabana.
Constitucionalista
de
(PUC-CAMPINAS/2016) Considere
Os
I.
1932.
dirig entes
vida
8.
(UNESP/2016)
“
Em
levado
do
los
de
estes
anos,
grupos
foi
e
o
Collor
completou
empresários
pelos
1988,
Lindolfo
Trabalho
todos
pelo
m a rç o
por
57
modelo
para
anos
olhado
com
o
de
com
bastante
socialistas,
sindical
II.
Ministério
idade.
Em
suspeita
pe-
em
ge ra l .
comunistas
A tribuía- se
s ua
e
O
década
de
[19]30,
à
influência
das
a
uma
itens
abaixo.
sujeitar
ideolog ia
toda
a
imposta
partido.
totalitarismo
como
sendo
a
de
luta
o
de
direita
único
classes,
liberdade
meio
com
a
comunista
era
de
justificado
terminar
ameaça
e
com
a
do
com
interna-
fraqueza
da
individual.
pela
O
combate
à
democracia
por
considerá-la
cria ção ,
um na
procuravam
nação
cionalismo
desconfiança
III. esquerda
da
os
regime
fraco
frente
às
ameaças
do
co-
doutrinas
munismo. autoritárias
e
fascistas
então
na
moda.
”
Letícia
Bicalho.
A
classe
O
nacionalismo
extremado
e
a
exaltação
.8991
IV . CANÊDO,
da
operária
ed
guerra como meio de restaurar as glórias pasvai
ao
sindicato,
1988.
as
características
do
modelo
citado
regime
às
demais
nações.
A
imposição
de
uma
cooperação
entre
ed
o
91
de
greve
e
a
valorização
da
luta
ampla
de
o
trabalho,
legislação
condicionada
por
uma
016.9
direito
e
ed
o
o
sobressaíam capital
a)
sobrepor
no V.
texto,
e
orierevef
sadas
Entre
social.
ieL
classes.
unicidade
sindical
por
categoria
e
o
conhecimento
histórico
permite
afirmar
que
laneP
a
e
O
b)
corpoos
itens
identificam
ogidóC
rativismo.
a)
liberdade
de
organização
sindical
e
a
pressupostos
dos
de
lideranças
de
esquerda
e
limitações
de
atuação
dos
governamental
e
a
dos
9.
(IFMG/2015)
manha
A
após
crise
a
econômica
Primeira
vivida
Guerra
pela
do
grande
militares
no
Bra-
características dos principais pontos da ideo-
fascista
Mundial,
capital
e
da
pequena
fatores
italiana.
responsáveis
República
Ale-
aliada
e)
ao orgulho nacional ferido pela derrota militar e ao
temor
pelos
1970.
trabalhadores. d)
de
sindicalização logia
obrigatória
década
oãçudorpeR
controle
na
sindicatos.
c)
o
e)
impostas
a sil,
autonomia
social-democracia
1960.
.adibiorp
predomínio
de
.trA
o
anos
trabalhadores.
b)
d)
nos
481
política
da
consalemã
cientização
políticos
od
a
c)
aspectos
de
pela
implantação
da
Weimar.
das
ditaduras
adotadas
nos
países
latino-americanos.
burguesia
11.
(UEA/2016)
Considerando
a
produção
do
espa-
de um avanço das forças de esquerda no país, favo-
ço receram
a
ascensão
da
extrema-direita,
mundial,
pelo
Partido
Nazista, liderado
por Adolf
a
alternativa
que
NÃO
uma
das
características
do
a
Primeira
a
conquista
e
os
Antissemitismo,
mentos
que
políticos
já
aos
mobilizava
específicos
judeus
movi-
baseados
se
de
do
século
XIX
em
Liberalismo,
ções
e
nos
baseado
desde
vários
partidos
na
o
último
democracia
a
quebra
Propaganda
der
se
de
Exército
nesse
soviéti-
território,
as
infraestruturas
dos
produtivas
e
materiais.
da
Bolsa
de
Nova
Y ork,
que
ocasio-
o
desaquecimento
econômico
mundial,
países.
crença
nas
tradicionais,
institui-
hegemonia
antigos
acordos
pelo
respeito
à
produtiva.
sobretudo a
contestação
da
ordem
mundial
pela
Ale-
liberal. manha
c)
pelo
saques
quar-
c)
na
de-
Mundial
na
esfacelando
b)
Berlim
apropriando
nou
tel
que
nazismo:
b)
hostilidade
Guerra
sistemáticos
fragilizando
a)
motivos
corresponde co
a
dos
Hitler.
a)
Identifique
um
represen-
flagrou tada
constitui
massa,
destacava.
na
qual
o
culto
ao
lí-
com
são
a
da
e
a
formação
Itália
área
e
o
de
de
Japão,
uma
aliança
promovendo
influência
a
militar
expan-
alemã.
104
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
104
5/25/16
12:13
PM
d)
o
ideal
puta
expansionista
de
mães,
colônias
ameaçando
e
política
do
o
esfacelamento
que
promoveu
afro-asiáticas
a
Reino
a
pelos
supremacia
dis-
por
ale-
(FEB),
econômica
na
meiro
da
governo
do
modelo
industrial
pautado
nas
Ao
lutar
indústrias
de
base,
seu
setor
tecnológico
e
a
com
os
Estados
(UEm/2015)
período
dial
e
a
tifique
Sobre
entre
o
ascensão
o
que
a
história
final
for
Derrotada
Ao
da
da
Alemanha
Primeira
de Adolf
Hitler
Guerra
ao
no
Mun-
na
poder, iden-
lutar
a
Alemanha
cláusulas
teve
do
Versalhes,
ritório, .8991
da
aos
que
impunha
desarmamento
e
pela
a
e
contra
FEB,
interno
democracia
quistaram
apoio
de
pri-
o
os
fas-
governo
ao
de
manter
re-
os
Europa,
os
popular
e
derrotar
os
pracinhas
para
con-
derrubar
a
Vargas.
derrubar
o
regime
soldados
franquista
brasileiros
na
Espa-
inspiraram
de
população
a
lutar
por
eleições,
após
15
Tratado
anos de
com
apoio
na
Ao
c)
guerra,
duras
democracia
Europa
perdeu
ditadura
correto.
as
pela
na
fascismos
a suportar
o
(1930-1945).
autoritário.
nha, 01.
Vargas
Unidos. b)
12.
Getúlio
com
disputa gime
econômica
de
Brasileira
Mundial,
enfraVargas
quecendo
Expedicionária
Guerra
soviécismos
tico
Força
Segunda
Unido. a)
e)
meio
redução
do
indenização
de
Estado
Novo.
ter-
pesa-
Ao
d)
vencedores.
derrotar
Monte
os
Castelo
fascistas
na
Itália,
na
a
Batalha
FEB
de
conquistou
ed orierevef
02.
No
final
quia
e
da
guerra,
com
a
com
a
queda
proclamação
da
da
o
monar-
república,
apoio
norte-americano
ditadura
as-
de
para
derrubar
a
Vargas.
ed 91
cenderam
ed
(os
016.9 ieL
04.
ao
socialistas
Em
1923,
e laneP
de
eleições
os
social-democratas
o
e m preen de u
cheg ar
com o
ao
s ua
po de r
can didato
pr im eira
da
dis put an do
a
ogidóC
pelo
od
apoio
481
de
partido
do
n az is ta,
marech al
Eric
lutar
pela
governo
libertação
brasileiro
financeiros
no
dos
povos
esgotou
Exército,
.adibiorp
longo
da
década
com
oãçudorpeR
houve
nomia
se
dos.
de
A
o
duas
co nt ando
com
Lu den do rf,
e
a
1920,
da
(UEG/2015)
o
herói
“
Os
olhos
do
mundo
estão
sobre
vocês.
”
conjuntura
segunda,
o
ano
que
ao
dos
a
eco-
afluxo
Estados
abrangeu
de
de
Uni-
o
ano
1929.
A
frase
tropas
No
os
dia
70
um
acima
foi
aliadas
6
de
anos
dos
gunda
decidiu
com
tomar
os
o
métodos
poder
pela
eleitorais,
junho
do
a
lendária
força
Marcha
em
sobre
na
Marcha
sobre
Roma,
havia
realizado
em
os
nativas
números
que
que
deve
Normandia,
da
importância
ao
fato
de
que
Se-
desse
ele
que
os
Exércitos
britânico
e
apressadamente
da
Europa
evitassem
Ocidental
pelo
a
Exér-
correspondem
às
alter-
b)
soviético.
permitiu
historiadora
Reg ina
a
abertura
pelo
bertação
a
se
na
conhecidos
A
D”.
comemoraram-se
1922.
batalha
Segundo
mais
Mundial.
das
“Dia
Mus-
corretas.
(UFPR/2016)
2014,
Desembarque
possibilitou
cito
Some
comandante
chamado
1933,
conquista
solini
o
Berlim, americano
inspirada
de
episódios
Guerra
pelo
Hitler
a)
promovendo
dita
durante
acontecimento Desiludido
Eisenhower)
Alemanha
em
graças
capital
a
hiperinflação,
conjunturas
de
primeira
1923
de
flagelo
estabilizou,
investimentos
da
de
Exército
Europa
uma
nova
Aliado
do
jugo
e
frente
iniciou
a
de
li-
nazista.
da c)
Luz
que-
de V argas.
.trA
Ao
mas
13.
a
guerra.
conviveu
16.
recursos
precipitando
(Dwight
08.
europeus,
seus
pre side n-
14. te
Ao
e)
moderados).
Hitler
tentativa
as
poder
demonstrou
a
superioridade
técnica
do
Moreira, Exército
o
“
retorno
dos
contingentes
da
FEB
nazista,
[...]
a
queda
CPDOC/FGV.
de
Vargas
Disponível
em
em
liderado
por
Romell,
precipi-
antecipou
tou
que,
o
local
do
desembarque
e
infli-
1945
”
giu
pesadas
baixas
aos
aliados.
.
cito
Identifique
ração
a
acima,
alternativa
que
relacionando
a
justifica
atuação
a
do
decla-
pelo
Brasil,
de
da
resistê n cia
experiente
h e ró i
fran ces a,
de
gu erra ,
lide rado
Ch ar les
Gaulle.
105
088-105-HC3-C06-G_BR.indd
105
5/20/16
10:29
AM
o
l u t í p a C
7
A Guerra Fria
kCilC U lasrevinU yb . tsiD/nosrettaW 6891 © .8991 ed
&
91
,sebboH
orierevef
llib
ed
nosrettaW
ed 016.9
nivlaC
ieL e laneP ogidóC od 481 .trA .adibiorp oãçudorpeR
Como
vamos
brincar
de
guerra. Calvin & Hobbes
Uma (1986),
tirinha
de
guerra
ideológica
Bill
Watterson.
[…]
“ É
importante
orientar
os
só para
tos
mobilizar
prévios
estudada
seus
sobre
no
9
como
observou
o
grande
filósofo
Thomas
Hobbes,
‘a
guerra
consiste
não
alunos
na
batalha,
ou
no
ato
de
lutar:
mas
num
período
de
tempo
em
que
a
vontade
conhecimen-
a
Guerra
ano
do
Fria,
de
disputar
pela
batalha
é
suficientemente
conhecida’
[…].
A
Guerra
Fria
entre
ensino
Estados Unidos e União Soviética, que dominou o cenário internacional na segunda fundamental.
mos
de
a
Para
leitura
Calvin
&
isso,
individual
Hobbes
sugeri-
da
e
a
tirinha
metade
se coletiva
Eric
do
texto
do
Hobsbawm.
derão
sobre
anotar
a
Guerra
estudo
suas
o
deste
qu e
Fria
e
nesta
criaram
breve
à
po-
podiam
estourar
e,
ao
as
final
as
logo
são
francês
foi
sem
dúvida
nucleares
qualquer
momento,
e
HOBSBAWM,
Eric.
Era
no
inglês
século
Calvin
entre
o
ao
e
ao
do
a
humanidade.
”
extremos:
Paulo:
o
breve
Companhia
século
das
XX
Letras,
(1914-1991).
1995.
p.
224.
sobre
teó-
1.
Er ic Hobsbawm cita uma de f inição de
2.
De que for ma o te x to rel aciona-se com a
que
tir inha de Calvin & Hobbe s?
filósofo
Hobbes,
final
inteiras
firmemente,
e
que
rel ação pode ser es tabelecida entre essa
3. viveu
Gerações
acreditava-se
para
Calvino,
XVI,
períodos.
que,
informar
referências
Thomas
desses
dos
São
guer ra do f ilósofo Thoma s Hobbes. Que viveu
um
globais
devastar
re t o m a r
Vale
João
XX,
batalhas
qu es tões
personagens
Hobbes
a
do
Conversando
que
de
lembrarem
abertura
complementá-las.
século
sombra
historiador
alunos
capítulo,
anotações
p ro p o s t a s
Os
do
leitura
século
Qual é a cr ítica e xpressa na tir inha? Voc ê
XVI
de f inição e a Guer ra Fr ia? e
o
século
XVII,
respectivamente.
concorda com el a? Jus tif ique.
106
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
106
5/18/16
7:26
PM
para
rência,
mas
à
antes
do
Aliados
também
Es tados
ca bendo
As
os
Unidos
a
da
e
União
uma
favor
Segunda
apenas
d ecidissem
Grã-Bretanha
proclamações
fim
não
a
organização
Soviética
posição
da
paz
Guerra
e
Mundial,
coord enassem
do
d e finiram
a
fase
mundo
os
a Conferência
d errad eira
no
da
pós-guerra.
padrões
da
n ova
de
luta
Nessa
ord em
Yalta
contra
o
confe-
naMeGDirb/eGa tniv
nazismo,
pouco
que
ideoogia
enotsyek/seGaMi
Realizada
serviu
de
lisarb
Confronto
mundial,
coadju vante.
do
entendimento,
como
as
que
acompanharam
a
t
fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), em 194 5, mos traram-se incapazes
.J
de
superar
-se,
d esse
as
socialis ta,
sob
Durante
taram
divergências
modo,
áreas
a
duas
hegemonia
quase
de
id eológicas
grand es
toda
a
influência
áreas
dos
Unidos
metad e
mundo
n orte-american os
influência
Es tados
segunda
no
entre
de
com
do
o
em
e
escala
da
União
século
objetivo
XX,
de
e
soviéticos.
planetária:
Soviética,
as
duas
Formaram-
a capitalis ta e
respectivamente.
superpotências
conquis tar
a
a
supremacia
dispu-
política,
econômica, militar e cult ural. Esse período d e tensão ficou conhecido como Guerra Fria
Líd eres
das
potências
Uma
cor tina
e
uma
doutrina
.8991
Em março d e 1946, o então primeiro-minis tro britânico Wins ton Church ill discursou n o
principais
vencedoras
Segunda
Guerra
reunidos
na
de
Yalta,
da
Mundial
Conferência
na
União
ed orierevef
es tado n orte-american o do Missouri, d eixando transparecer n o contexto a d esconfiança e
Soviética,
em
Sentados
a incerteza es ta belecidas n o mundo pós-Segunda Guerra Mundial. Nele, Church ill acusou
ed
esquerda
à
194 5.
frente,
para
a
da
direita,
a União Soviética d e ser um Es tado expansionis ta e ditatorial, que levantou uma “cortina
91
Wins ton
ed
de
ferro”
d esd e
Stettin,
no
Mar
Báltico,
até
Tries te,
no
Mar
Adriático,
isolando
os
016.9
da
sob
sua
influência
do
res tante
da
Euro pa.
Afirmou
ainda
que
o
expansionismo
Grã-Bretanha;
soviético
ieL
Frank lin
e
ameaçava
a
paz
e,
portanto,
d everia
ser
contido
sob
a
lid erança
dos
Es tados
Unidos.
dos
laneP ogidóC
an o
mais
tard e,
o
então
presid ente
dos
Es tados
Unidos,
Harry
Truman,
D.
Roosevelt,
Es tados
Joseph
Um
Church ill,
países
Unidos;
Stálin,
da
e
União
solicitou Soviética.
ao
Congresso
n orte-american o
apoio
aos
povos
que
quisessem
resis tir
à
ofensiva
id eo-
od 481
lógica
.trA
serviu
do
bloco
soviético.
de
orientação
para
A
chamada Doutrina
mapear
a
política
Truman,
externa
dos
formulada
Es tados
em
março
Unidos
ao
de
1947,
es ta belecer
.adibiorp
CONECTANDO COM A
que
o
comunismo
militar
ser
combatido
n orte-americana
n os
a
qualquer
países
ralUCitraP
ralUCitraP
oÃÇeloC
oÃÇeloC
oãçudorpeR
intervenção
d everia
cus to,
até
“ameaçados
mesmo
por
por
meio
de
uma
GEOGRAFIA
Moscou”.
lisarb enotsyek/seGaM
À
esquerda,
quadrinho
-american o
naMeGDirb/serUtC
a
União
um
capa
de
(1960)
que
representa
Soviética
iceberg
que
um
n orte-
como
pod e
afundar
o
Es tados
Unidos.
barco
dos
À
direita,
O imperialismo é a guerra!,
P laCirotsiH
gravura
de
a
soviética
Briskin.
Guerra
kraWen
era
Nos
Fria
travada
uma
reteP
id eológica
enaltecer
países,
também
por
intensa
(1966)
dois
meio
de
campanha
visando
os
sis temas
que
representavam.
107
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
107
5/18/16
7:26
PM
UesUM
Milreb
Pano
econômico
para
a
Europa
lisarb /seGaMi
oCirótsiH
enotsyek
,oÃMela
-
Ainda em 1947, os Es tados Unidos lançaram um arrojado programa econômico d e inves ti-
mentos e d e recuperação dos países euro peus d es truídos pela guerra visando, principal mente,
combater a influência do socialismo na Euro pa Ocid ental. Pro pos to pelo secretário d e Es tado
n orte-american o, George Marshall, o programa ficou conhecido como Plan o Marshall
naMeGDirb
Por meio do plan o, os Es tados Unidos conced eram aos países bene ficiados emprés ti-
mos
e
auxílios
diversos
a
juros
irrisórios,
contribuindo
e fetivamente
para
a
recons trução
da Euro pa e para criar uma en orme simpatia da po pulação euro peia pelos Es tados Unidos.
O
plan o
neutralizou,
em
certa
medida,
a
ameaça
soviética.
Em 1949, como respos ta, os soviéticos lançaram seu próprio programa d e ajuda econômica Pro paganda
francesa
para o Les te Euro peu. Den ominado Conselho para Assis tência Econômica Mút ua, o plan o ficou do
Plan o
Marshall
conhecido como Comecon. Os (1950),
Wyss.
cartaz
Museu
Alemão,
de
recursos
financeiros
d esse
plan o
eram
muito
men ores
do
Alban
que o do Plan o Marshall. Mesmo assim, o Comecon contribuiu para que os países atendidos
His tórico
por
Berlim.
ele
se
tornassem
Aiança
cada
vez
mais
d epend entes
econ omicamente
da
União
Soviética.
poítico miitare
Em 1949, diante do crescimento da tensão nas relações entre os mundos capitalis ta e
foi
fundada,
por
iniciativa
dos
Es tados
Unidos,
a Organização
do
Tratado
.8991
socialis ta,
do
ed orierevef
Atlântico Norte (Otan). Tratava-se d e uma aliança político-militar formada original mente
por
Es tados
Unidos,
França,
Bélgica,
Canadá,
Países
Baixos,
Dinamarca,
Grã-Bretanha,
ed 91
Luxemburgo, Noruega, Itália e Port ugal. Pos teriormente, a Alemanha Ocid ental, a Grécia
ed
partir
1950
final
ao
1960
dos
e
a
Turquia
também
ingressaram
na
aliança.
anos
longo
dos
1970,
A
paí-
respos ta
soviética
viria
em
1955,
com
a
formação
do Pacto
de
Varsóvia,
ieL
anos
do
e
016.9
e A
aliança
e
como
Cuba,
Angola,
militar Moçambique
influência
à
da
e
que
reunia
os
países
do
Les te
Euro peu,
como
Polônia,
Tchecoslováquia,
Hungria,
Iêmen
esfera
Albânia,
de
Bulgária,
Romênia
e,
pos teriormente,
a
Alemanha
ogidóC
passariam
laneP
ses
Oriental.
URSS.
od
mundo
dividido
pea
Guerra
481
O
Fria
eD nosreDna
UNIÃO
SOVIÉTICA
oãçudorpeR
eDarDna
ÁRTICO
.adibiorp
P
POLAR
.trA
letneM
CÍRCULO
ESTADOS
UNIDOS
TRÓPICO
DE
CÂNCER
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
EQUADOR
0º
PACÍFICO
TRÓPICO
DE
OCEANO
OCEANO
ATLÂNTICO
ÍNDICO
CAPRICÓRNIO
Países
capitalistas
HCIWNEERG
Otan
Países
Pacto
socialistas
de
Varsóvia
2.360
km
ED
POLAR
ONAIDIREM
CÍRCULO
ANTÁRTICO
0º
Fonte:
VICENTIN O,
Cláudio. Atlas h is tórico:
geral
e
Brasil.
São
Paulo:
Scipione,
20 11.
p.
149.
108
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
108
5/18/16
7:26
PM
Divião
A
divisão
da
da
Aemanha
Alemanha
em
quatro
zonas
adminis trativas,
es ta belecida A
ao
final
Segunda
controladas
Guerra
pelos
Mundial,
países
não
durou
ocid entais
muito
tempo.
fundiram-se,
Em
formando
1949,
as
e
divião
a
de
da
Aemanha
Berim letneM
zonas
da
a Repú ALEMANHA
blica
Fed eral
da
Alemanha
(RFA),
também
conhecida
como
Alemanha
P eDarDna
Ocid ental. Na zona controlada pela União Soviética, formou-se a República
Democrática
Alemã
(RDA),
também
chamada
Alemanha
Oriental. Berlim Setor
eD
Britânico
dois
Es tados
tiveram
uma
evolução
bem
diferente.
Com
a
interferência
nosreDna
Os
Setor
n orte-americana, a Alemanha Ocid ental passou a ter um mod elo d e econ omia
de
mercado
que
teve
como
um
de
seus
pontos
altos
a
criação
do
n ovo
Soviético
marco Mayence
alemão (Deutsche Mark). A pro pos ta econômica era essencial mente capitalis ta; Setor
Francês
Setor
porém,
o
Es tado
assumia
a
tare fa
de
garantir
educação
e
serviços
médicos
e Norte-americano
previd enciários
para
a
po pulação,
criando
condições
sociais
mais
favoráveis
à Friburgo
recons trução
do
país.
Era
o Es tado d e bemes tar social
Munique
Setor
Francês
160
A
bem
formação
maiores,
da
até
Alemanha
mesmo
Oriental,
porque
o
por
Es tado
sua
foi
vez,
enfrentou
es ta belecido
na
km
dificuldad es
parte
men os BERLIM
d esenvolvida
do
país,
no
qual
predominavam
as
grand es
pro priedad es
rurais Zona
de
ocupação
soviética
dos
junker s,
a
aris tocracia
militar
prussiana.
Em
um
primeiro
momento,
os
Setor
Francês
.8991
comunis tas alemães d e fend eram a formação d e um Es tado ind epend ente da Setor
Soviético Setor
ed
t utela soviética. Pretendiam ins talar uma república parlamentar e d emocrática
Britânico
orierevef
que
garantisse
os
não
es tava
pauta
direitos
de
todos
os
cidadãos
e
o
pluripartidarismo.
Ainda
Setor
em
a
o pção
pelo
comunismo.
ed
Norte-americano
91
10
km
ed
No entanto, em 1947, an o d e lançamento do Plan o Marshall, os soviéticos
016.9
pressionaram
a
zona
alemã
controlada
por
eles
a
se
alinhar
com
a
política
de Muro
ieL
Moscou.
A
o pção
de
auton omia
em
relação
à
União
Soviética
foi
de
Berlim
a bandona-
e laneP
Fonte:
da,
e
a
via
pluripartidária
transformou-se
numa
fachada,
que
não
escondia
CHALIAND,
Jean-Pierre.
ogidóC
predomínio
integrar
a
do
Partido
aliança
do
Comunis ta.
Pacto
de
Em
1955,
a
Alemanha
Oriental
passou
Gérard;
RAGEAU,
o
a
Paris:
Atlas s tratégique
Complexe,
1988.
p.
40-97.
Varsóvia.
od 481 .trA
Muro
de
Berim
.adibiorp
A cidad e d e Berlim, que havia sido dividida em quatro zonas d e adminis tração, também
oãçudorpeR
passou por uma n ova divisão em 1949: Oriental, sob controle da RDA, e Ocid ental, admi-
nis trada pelas potências capitalis tas. Em 1961, essa fragmentação ganhou um símbolo d e
en orme
impacto:
Erguido
por
a
cons trução
iniciativa
do
de
um
govern o
muro
da
que
separava,
Alemanha
fisicamente,
Oriental,
o
muro
as
duas
dividiu
cidad es.
Berlim
em
zonas dis tintas, cortando bairros e até cemitérios. A obra foi realizada para impedir a fuga
dos
ha bitantes
de
Berlim
Oriental
para
o
lado
capitalis ta.
O
Muro
de
Berlim
torn ou-se
um tris te símbolo da Guerra Fria. Milhares d e famílias foram separadas, e muitas pessoas
foram
mortas
ao
tentarem
fugir
para
Berlim
Ocid ental.
kCotsnital/sotoHP MUnGaM/yrreb
Dois
nai
após
o
an os
sua
Muro
e
meio
cons trução,
de
Berlim
temporariamente
após
RDA
um
e
a
acordo
RFA.
berlinenses
-se
no
foi
a berto
entre
Na
a
foto,
reencontram-
Natal
de
1963.
109
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
109
5/18/16
7:26
PM
seGaM
Corrida
ytteG/G
A
U/otoFvos
os
disputa
campos
armamenti ta
entre
da
d esenvolvimento
Os
ao
de
e
da
a
bomba
Alguns
Unidos
já
atômica
es t udiosos
e
que
Soviética
foram
sofis ticados
tinham
em
epacia
União
tecn ologia,
armamentos
n orte-american os
usar
194 5.
Es tados
ciência
e
dado
Hirosh ima
chegaram
a
e
uma
e
de
amos tra
que
de
no
esse
compreend eu
empregados
tecn ologia
Nagasaki,
afirmar
também
amplamente
espacial.
seu
Japão,
ataque
no
arsenal
em
bélico
agos to
final
seria
de
uma
d emons tração à União Soviética d e que os Es tados Unidos não pensariam duas
vezes em usar seu arsenal atômico caso ocorresse um n ovo conflito. Seja como
for, a União Soviética já es tava d esenvolvendo sua bomba nuclear d esd e 1943.
Com
que
Foto
da
cad ela
os
foi
ataques
ao
final mente
Japão,
Stálin
tes tada
com
acelerou
sucesso
o
em
projeto
de
cons trução
da
bomba,
1949.
Laika,
Em 1952, os n orte-american os mos traram mais uma vez sua tecn ologia militar: a bomprimeiro
ser
vivo
ba enviado
ao
e, no
tes te
de
h idrogênio,
um
an o
bélica
n os
d epois,
soviéticos
1957.
Laika
horas
d epois
em
dois
equipamentos
morreu
potente
sua
que
própria
a
atômica.
bomba
de
Os
soviéticos
h idrogênio.
não
Nesse
ficaram
período,
para
a
trás
indús tria
países
recebeu
maciços
inves timentos
e
aumentou
a
produção
de
armas
e
militares.
do
do
da
corrida
armamentis ta,
n orte-american os
e
soviéticos
inves tiram
.8991
Além lançamento
largamente
foguete
tecn ologia
espacial,
d esenvolvendo
satélites,
foguetes,
es tações
espaciais
tripuladas,
ed
na consequência
aumento
para
as tronautas
etc.
Em
1957,
a
União
Soviética
lançou
o
primeiro
orierevef
equipamentos do
mais
tes taram
realizado
pelos
em
muito
espaço
satélite
da
temperat ura
e
artificial n o espaço, o Sputnik. Diante do sucesso soviético, um an o d epois os Es tados Uni-
da
ed
de
para
melhorar
e
incentivar
o
ensin o
de
matemática
e
ciência
nas
escolas
do
país
a
fim
de
formar fut uros profissionais que contribuíssem nas pesquisas em torn o da tecn ologia espacial.
animais
laneP
em
de
e
uso
lançaram o Explorer I. O govern o n orte-american o também implantou projetos educacionais
o pinião,
ieL
o
sua
cardíacos.
016.9
Em
dos criaram a Adminis tração Nacional da Aeronáutica e do Espaço (Nasa, sigla em inglês) e
seus
ed
batimentos
91
aceleração
experimentos
é
1961,
os
soviéticos
iniciaram
uma
n ova
fase
na
corrida
espacial
e
enviaram
ogidóC
Em científicos
Yuri
ético?
Gagarin ao espaço. Como respos ta, os Es tados Unidos anunciaram um audacioso projeto
od
Jus tifique.
explorar
a
Lua.
Muitos
tes tes
foram
realizados;
alguns
tiveram
sucesso,
outros
481
para
não,
como
FIlOsOFIA
objetivo
reflexão
sobre
do
as
uso
experimentos
questão
é
a
animais
científicos.
re s p o s t a s ,
devem
em
os
os
considerar
dessas
animais
as
Os
críticos
para
aos
sofrem
com
transtor nos
que
existem
substituir
o
a
a
favor
necessário
a
três
Arms trong
e
Edwin
Aldrin
Jr. ,
para
explorar
o
solo
lunar.
começo
da
década
de
1980,
os
Es tados
Unidos
anunciaram
um
projeto
que
cau-
para
com
os
psicológicos
alternativas
uso.
realizar
para
sejam
substâncias
ser
com
sou
grand e
agitação
no
país
e
preocupou
a
União
Soviética.
Chamado
d e Star War s,
perigosas,
Já
fil me
de
George
Lucas
de
1977,
o
plan o
consis tia
num
sis tema
de
em
satélites
munidos
de
qualquer
momento
laser
e
para
controlados
atingir
os
por
mísseis
computadores.
soviéticos
em
Eles
caso
pod eriam
de
uma
ser
guerra
ativados
nuclear.
a
O
que
que
porém,
aca bou
sendo
a bandonado.
é
testes
evitar
que
submetidos
que
raio
e
para
os
os
que
ao
animais
e
acreditam
animais
humanos
nave
asan
em
a
pisou na Lua com a missão n orte-americana Apollo 11, que enviou dois d e seus tripulantes,
projeto, são
incendiou
alunos
ciência.
os
dor
seu
curto-circuito
experimentos
que
a
um
Nas
re ferência argumentam
quando
implica-
experiências
e
Apollo 1,
tripulantes, causando a morte d e todos. Somente em 20 d e julho d e 1969, o homem afinal
No ções
nave
implicações
de
Neil suas
da
oãçudorpeR
éticas
da
acid ente
.adibiorp
O
o
.trA
CONECTANDO COM A
podem
o
uso
de
animais auxiliam nas pesquisas
para
dios
encontrar
e
vacinas
doenças.
que
o
sário,
mais
uso
há
O u t ro s
de
mas
deve
essa
ser
e,
re m é -
diversas
a c re d i t a m
animais
reduzido
possível,
novos
contra
é
neces-
cada
sempre
substituído
vez
que
quando
opção.
O
as tronauta
n orte-american o
Aldrin
Jr.
em
solo
Foto
de
Edwin
lunar.
1969.
110
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
110
5/18/16
7:27
PM
Ser viços
de
espionagem
X I PY S A E /N O I TCE L L OC
Durante a Guerra Fria, Es tados Unidos e União Soviética preocuparam-se
cons tantemente
e
em
obter
científicas
informações
e
de
manter
sigilo
secretas,
tecn ológicas,
inteligência
em
e
dos
suas
o perações
especial mente
países
em
adversários.
internas
relação
Para
isso,
e
às
externas
pesquisas
foram
criados
TTEREVE
serviços
em
espionagem.
Nos Es tados Unidos, os serviços secretos foram colocados em maior ou
men or grau sob a hegemonia da Agência Central d e Inteligência (CIA, sigla
em
inglês),
secreto
de
criada
em
1947,
inteligência
da
e
de
outros
União
órgãos
Soviética
de
ficou
informação.
sob
a
Já
o
serviço
responsa bilidad e
do
Comitê d e Segurança do Es tado (KGB, sigla em russo), fundado em 1954.
As
ações
secretos
serviços
es trangeiros
espacial.
do
dos
A
inimigo
busca
era
d esenvolvimento
melhorar
a
vida
.8991
microcâmeras,
ed
Essas
orierevef
e
foram
por
parte
n ovas
A
ed
contrainformação
e
que
a
da
o
recrutamento
pelas
corridas
d escobrir
CIA
e
da
as
KGB,
tanto
(vacinas,
de
armamentis ta
n ovidad es
o
que
para
a
e
científicas
contribuiu
guerra
equipamentos
agentes
para
quanto
cirúrgicos
a
o
para
laser,
etc.).
também
CIA
para
tecn ologias,
po pulação
ins tit uições
e
impulsionados
tra balho
microfones
diplomáticas.
espionagem
informações
do
de
da
de
KGB
at uaram
em
ques tões
executavam,
consis tiam
na
por
políticas,
exemplo,
divulgação
de
militares
atividad es
boatos
n os
de
meios
91 ed
d e comunicação d e massa a fim d e influenciar a política d e um país, a balar
016.9
as relações entre nações, d eixar a po pulação d esconfiada e até mesmo criar
ieL
Cena
uma
imagem
positiva
ou
negativa
dos
sis temas
capitalis ta
e
do
fil me Moscou contra 007.
socialis ta.
e laneP
Grã-Bretanha,
Também
realizavam
o perações
cland es tinas
para
influenciar
secreto
ogidóC
ou
d epô-los,
auxiliavam
na
proteção
das
fronteiras
e
buscavam
que
od 481
consid eradas
britânico
Os
James
fil mes
Bond
do
agente
revelam
d escobrir
agentes infiltrados, vigiando o cotidian o da po pulação e especial mente das
pessoas
1963.
govern os
nas
a
luta
telas
id eológica
do
também
se
re fletia
cinema.
suspeitas.
.trA .adibiorp
No
início
da
década
oãçudorpeR
McCarthy
id ealizou
th ismo,
plan o
o
simpatizantes
um
de
1950,
verdad eiro
d esencad eou
dos
id eais
n os
por
exemplo,
plan o
de
Es tados
caça
Unidos
o
senador
às
n orte-american o
bruxas.
uma
onda
Conhecido
de
como
perseguição
a
Joseph
macar-
supos tos
comunis tas.
Os serviços d e espionagem tornaram-se muito po pulares n o cinema, principal mente
com
o
agente
secreto
James
Bond,
dos
fil mes 007.
Com
base
n os
livros
de
Ian
Fleming,
os fil mes d esse período mos travam a luta entre o espião britânico e seus inimigos, geral-
mente
comunis tas
e
soviéticos.
No
final
do
livro,
na
seção
T écnicas
de
trabalho,
há
orientações
para
análise
de
filmes.
Você vai gos tar de a ssis tir
OãçudORPER
A vida dos outros
Direção:
Florian
O
se
fil me
Wiesler
Georg
que,
Henckel
passa
a
em
mando
Dreyman,
o
von
Donnersmarck.
Berlim
do
maior
Oriental,
minis tro
em
Brun o
dramat urgo
da
Alemanha,
1984.
Hempf,
Ele
2006.
narra
começa
Alemanha
a
a
137
h is tória
vigiar
Oriental,
min
e
do
espião
Gerd
ininterruptamente
sua
namorada,
a
atriz
Chris ta-Maria Sieland. O minis tro acredita que Dreyman, cujas peças exaltavam o Par-
tido Comunis ta, é um conspirador do capitalismo. O fil me é um interessante exemplo
sobre
Capa
de
dirigido
os
serviços
divulgação
por
Florian
de
do
espionagem
e
inteligência
durante
a
Guerra
Fria.
fil me A vida dos outros (2006),
Henckel
von
Donnersmarck.
111
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
111
5/25/16
12:14
PM
Guerra
Durante
a
diretamente.
direta
Ao
longo
China
os
do
perdeu
britânicos
concedeu
gários
e
século
XIX,
territórios
e
os
a
e
o
Revoução
comerciais
e
abriu
cessário,
alguns
no
a
os
n orte-american os
busca
de
por
vários
áreas
de
conflitos
e
e
os
soviéticos
influência
levou
os
nunca
dois
se
enfrentaram
países
a
participar
revoluções.
Chinea
No
início
conteúdos
do
século
XX,
a
Ch ina
es tava
dominada
pela
presença
es trangeira.
Essa
outras
portos
europeu.
1,
Fria,
para
alfande-
a
sugerimos
capítulo
revouçõe
japoneses,
privilégios
comércio
Guerra
Todavia,
indiretamente
sit uação nações
e
pro piciou
a
eclosão
de
diversas
de
80%
revoltas
pelo
país,
principal mente
de
campo-
para
Se
ne-
neses,
que
cons tit uíam
cerca
da
po pulação
e
pagavam
pesados
impos tos,
e
de
retomar
intelect uais e burgueses nacionalis tas. Em 1905, o médico Sun Yat-sen, exilado n o Japão,
estudados
“Imperialismo
na
criou a Liga Revolucionária com o apoio d e es t udantes ch ineses nacionalis tas e republicaÁfrica
e
na
Ásia”.
n os.
O
século
objetivo
XVII
era
com
o
d errubar
apoio
de
a
dinas tia
potências
Qing
–
que
es trangeiras
governava
–
e
a
Ch ina
proclamar
uma
d esd e
meados
república
no
do
país.
Em 1911, uma série d e rebeliões nas províncias ch inesas e a ação da Liga Revolucionária
d errubaram a monarquia. A república foi proclamada, e Sun Yat-sen, eleito presid ente. Po-
rém, sem pod er militar suficiente para lutar contra os grupos da o posição n o n orte, ligados
burguesia
ao
inimigo
no
e
an o
às
potências
seguinte,
sob
es trangeiras,
a
lid erança
Sun
de
Yat-sen
Yuan
entregou
Sh ikai.
O
n ovo
o
comando
govern o
do
ed
país
burocrática
.8991
à
impôs
orierevef
uma ditadura na Ch ina, apoiou França e Grã-Bretanha na Primeira Guerra Mundial e tentou
ed
res taurar o império. No entanto, com a morte d e Yuan, em 1916, diversas regiões ch inesas
91
a
disputar
potências
o
pod er
e,
ao
final
do
conflito
mundial,
a
Ch ina
continuava
dominada
016.9
por
ed
passaram
es trangeiras.
ieL
país,
transformou
a
Liga
Revolucionária
no
laneP
Kuomintang
(Partido Nacional do Povo), com base em três princípios: o naciona-
od
lismo, a d emocracia e o bem-es tar do povo. Em território ch inês, o
481
Kuomintang tomou Cantão e ins taurou a República do Sul da Ch ina.
contexto,
Sob
a
em
também
1921
influência
por
da
surgiu
o
intelect uais
Revolução
Partido
ch ineses,
Russa
de
Comunis ta
como
1917,
os
Mao
Ch inês,
Tsé-t ung.
comunis tas
oãçudorpeR
naMeGDirb/yrotsiH
fundado
.adibiorp
Nesse
.trA
enotsyek/seGaM
ogidóC
lisarb
Nesse
e
Nessa época, Sun Yat-sen es tava n ovamente exilado n o Japão.
ch i-
neses tentaram organizar os tra balhadores urban os em sindicatos.
Durante
MorF
munis ta
serUtC
pod er
a
década
formaram
central.
çaram
a
Mas
surgir.
de
uma
1920,
aliança
o
para
divergências
Mao
Tsé-t ung
Kuomintang
reunificar
entre
os
d e fendia
e
a
o
Ch ina
partidos
o
Partido
Co-
sob
logo
um
come-
fortalecimento
e
a
P
auton omia das organizações camponesas e o perárias, enquanto
os grupos burgueses e nacionalis tas pro punham a subordinação
d esses movimentos ao Kuomintang. Ainda havia aqueles, como
Ch iang
Kai-shek,
que
d e fendiam
o
fim
da
aliança
nacionalis ta-
-comunis ta e o esmagamento dos movimentos po pulares. Essas
diferenças
partidos
Os
e
d esencad earam
o
Em
ao
1931,
acusado
de
comunismo
é
levado
à
execução
aliança
entre
Japão
o
es ta belecendo, Jovem
da
embates
permitiram
nês.
fim
an o
em
série
de
conflitos
entre
os
dois
1927.
nacionalis tas
fazer
Exército
no
uma
n ovas
japonês
e
invadiu
seguinte,
comunis tas
inves tidas
um
o
no
também
território
n ord es te
país-fantoche
da
ch i-
Ch ina,
chamado
por
“Manchukuo”, ou Es tado da Manchúria. Enquanto os comunis tas membros
do Kuomintang
em
Xangai,
1927.
Nesse
an o,
preparavam ações d e guerrilha para d errotar os japoneses e disum
da
ataque
aliança
Ch inês,
contra
entre
dando
comunis tas
o Kuomintang
início
à
guerra
em
e
o
civil
Xangai
selou
Partido
no
país.
o
fim
Comunis ta
tribuíam terras aos camponeses, o govern o d e Ch iang Kai-shek
centrava
esforços
para
combater
os
comunis tas.
112
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
112
5/18/16
7:27
PM
longa
Marcha
fracassos
ves tidas
do
es tratégia
do
Kuomintang
de
t ro p a s
para
Longa
pre feriu
dirigir-se
ocorrido
levaram
resis tência.
Com
nacionalis tas,
partido,
sul,
comunis tas
entre
Marcha,
na
Mao
Yenan,
193 4
e
no
1935,
qual
à
300
criação
os
a bandonar
a
ch ineses
contra
de
a
região
n orte
ficou
mil
uma
comunis tas
Tsé-t ung,
da
as
n ova
cercados
agora
de
líd er
Kiangsi,
Ch ina.
conhecido
comunis tas
in-
notlUH
por
dos
ytteG/eviHCra
Os
seGaM
A
O
no
fato,
como
a
atravessa-
ram 1 2 mil quilômetros travando combates incessantes.
Das
pessoas
chegaram
A
que
ao
começaram
a
marcha,
apenas
30
mil
entrou
em
d es tin o.
ad esão
po pular
à
guerrilha
comunis ta
uma n ova fase após 1937, quando o Japão, sem d eclaração
d e guerra formal, ocupou a cos ta oriental da Ch ina. Diante
das
os
hos tilidad es
comunis tas
japonesas,
o
cons tit uíram
govern o
uma
do
n ova
Kuomintang
frente
unida
e
para
Grupo
de
crianças
uniformizadas
seguram
o Livro vermelho,
combater o invasor, suspend endo as agressões recíprocas. em
frente
ao
retrato
de
Mao
Tsé-t ung,
durante
a
Revolução
.8991
Nesse período, os ataques guerrilheiros organizados contra Cult ural
ed
os japoneses ajudaram a fortalecer o orgulho nacional do
na
apresenta
orierevef
povo ch inês e a id entificá-lo com a luta dos comunis tas.
Mao,
Ch ina.
uma
Foto
série
torn ou-se
de
leit ura
de
1968.
frases
e
O Livro vermelho,
discursos
obrigatória
nas
que
pronunciados
escolas
por
ch inesas.
Os dados numéricos apresentados nesta página foram retirados da obra: PO-
ed
MAR,
91
Comuni ta
no
Wladimir. A
revolução
chinesa.
São
Paulo:
Editora
Unesp,
2003.
p.
53.
poder
ed 016.9
Com
ieL
194 5,
a
rendição
reiniciou-se
a
do
Japão
guerra
aos
civil
Aliados,
na
na
Ch ina.
Segunda
O
govern o
Guerra
de
Mundial
Ch iang
em
Kai-shek,
A
e laneP
cont udo,
não
conseguiu
d eter
as
ofensivas
da
guerrilha
comunis ta,
apesar
Ch ina
Mao
ogidóC
ajuda
que
recebeu
dos
Es tados
Unidos.
Entre
1946
e
1948,
quase
2
od
combatentes
nacionalis tas
foram
mortos
ou
aprisionados.
Assim,
os
crise
481
entraram
em
Pequim
em
janeiro
de
1949
e,
no
dia
1º
de
econômica
e
po-
co-
lítica
munis tas
Tsét ung
milhões
A
de
após
da
g e ra d a
pelas
medidas
out ubro,
.trA
promovidas por Mao Tsé-t ung
.adibiorp
proclamaram
a
República
Po pular
da
Ch ina,
com
Mao
Tsé-t ung
como
diri-
es tend eu-se até d epois d e sua
oãçudorpeR
gente
supremo.
a
de
Ch iang
Kai-shek
fugiu
com
seus
soldados
e
funcionários
para morte, em 1976, e resultou na
Ilha
Formosa
(Taiwan),
ond e
ins talou
a
República
da
Ch ina,
recebendo ascensão d e Deng Xiao ping ao
apoio
dos
Es tados
Unidos. pod er
Reorganizada
n os
mold es
socialis tas,
a
Ch ina
continental
contou
O
o
apoio
soviético,
e
os
contrarrevolucionários
passaram
a
ser
em
pragmático
Em
1950,
a
Ch ina
assin ou
um
tratado
de
amizad e
com
a
lançou
como
Nesse
mesmo
an o,
os
ch ineses
ocuparam
o
Tibete
e
o
anexaram
província.
Em 1958, Mao Tsé-t ung lançou a campanha do Grand e Salto para a Frente,
Os camponeses foram obrigados a se reunir em gigantescas comunas agrícolas,
até
20
mil
rudimentar
famílias
foram
cada
uma.
ins taladas
por
Sid erúrgicas
toda
parte.
O
improvisadas
“salto”
levou
com
à
tecn ologia
d esorganização
de
à
índices
de
nômico.
e
da
econ omia
e
milhões
de
camponeses
morreram
de
vem
obter
da
esferas
política.
permi -
grand es
crescimento
Todavia,
comunis ta
nas
que
Ch ina
massacre
total
bases
d esenvolvimento
capitalis ta,
tindo
que pretendia transformar a Ch ina em um país d esenvolvido em tempo record e.
de
as
União política
Soviética.
dirigente
brutal mente ch inês
perseguidos.
197 8.
com
o
permanece
econômica,
Episódios
de
eco-
controle
forte
social
como
es t udantes
o
em
fome.
198 9,
na
Praça
da
Paz
Celes-
Em 1966, com o objetivo d e d evolver a Mao Tsé-t ung a hegemonia n o Partial, em Pequim, e os recentes
tido
Comunis ta
e
de
eliminar
focos
de
o posição,
o
govern o
lançou
um
projeto bloqueios do acesso à internet
político-id eológico
conhecido
Como
para
como
Grand e
Revolução
Cult ural
Proletária e às fontes d e informação não
jus tificativa
perseguir
seus
o positores,
Tsé-t ung
aumentou
a
regovernamentais mos tram que
pressão.
Muitos
intelect uais
aca baram
presos,
monumentos
ligados
à
h is tória a
antiga
da
Ch ina
foram
d es truídos
e
muitos
livros
consid erados
Ch ina
se
queimados.
nalidad e
do
A
Revolução
líd er
ch inês,
Cult ural
promoveu
principal mente
ainda
entre
os
o
culto
es tá
muito
longe
de
inad equados,
exacerbado
à
tornar
uma
d emocracia.
perso-
jovens.
113
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
113
5/18/16
7:27
PM
Guerra
da
Coreia
Anexada pelos japoneses em 1910, a Coreia foi libertada por tropas soviéticas e norte-ameri-
canas durante a Segunda Guerra Mundial. Com o fim do conflito, soviéticos e n orte-american os
dividiram
sul
da
entre
si
Península
o
território
Coreana.
id eologicamente
O
o pos tos.
corean o.
acordo
A
O
Paralelo
resultou
República
da
na
38°
N
serviu
formação
Coreia
do
Sul
de
de
divisória
dois
ficou
Es tados
sob
o
entre
e
o
ind epend entes
e
domínio
o
n orte
dos
Es tados
Unidos, e a República Po pular Democrática da Coreia do Norte, sob a t utela dos soviéticos.
Em
vam
a
a
junho
de
Guerra
Coreia
do
1950,
Fria,
Sul.
o
no
contexto
Exército
Dessa
das
divergências
n orte-corean o,
forma,
iniciou-se
numa
a Guerra
políticas
tentativa
da
Coreia,
e
id eológicas
de
que
unificar
se
o
que
marca-
país,
es tend eu
invadiu
até
1953.
Uma sessão extraordinária da ONU d ecidiu pela intervenção n o conflito, pro pondo o
envio d e tro pas à região. As unidad es militares da ONU, formadas basicamente por tro pas
dos
Es tados
ocuparam Tigres
Asiáticos:
termo
usado
entrou
d esignar
Sud es te
Unidos
e
seus
rapidamente
no
conflito
no
aliados,
toda
mês
a
lançaram
Coreia
seguinte
do
em
um
Norte,
auxílio
contra-ataque
chegando
aos
à
em
setembro
fronteira
com
a
de
1950
Ch ina,
e
que
n orte-corean os.
para
países
do
Em
junho
de
1953,
após
mais
de
dois
an os
de
combates,
os
adversários
assinaram
o
Asiático
armis tício d e Panmunjon, que res ta beleceu as antigas fronteiras dos dois Es tados corean os. que
apresentavam .8991
Es tima-se que entre 3,5 e 4 milhões d e pessoas morreram n o conflito. A divisão da Coreia altos
índices
duas
áreas
de
influência
o pos tas
gerou
atritos
que
se
es tend em
até
os
dias
de
ed
em
hoje.
crescimento
orierevef
de
econômico,
A
Coreia
do
Norte
torn ou-se
d epend ente
da
União
Soviética
para
o
fornecimento
de
indus trializados
e
de
armamentos.
O
d esenvolvimento
de
uma
política
91
e
produtos
ed
indus trialização
influência
e
armamentis ta,
até
mesmo
de
um
polêmico
programa
nuclear,
promoveu
ed
militaris ta
a
mercado
internacional
concentração
entre
de
recursos
no
setor
bélico
e,
consequentemente,
reduziu
016.9
no
dras ticamente
ieL
décadas
de
1970-
(Coreia
os
inves timentos
e
na
indús tria
de
bens
de
consumo.
hoje
o
programa
nuclear
n orte-corean o
tem
causado
tensões
diplomáticas.
Em
ogidóC
Hong
agricult ura
do
Ainda Sul,
na
laneP
-1990
e
as
Kong,
2003, o país retirou sua assinat ura do Tratado d e não Proliferação d e Armas Nucleares, o Taiwan
e
Cingapura).
od
termo
de
dava
de
o
govern o
n orte-corean o
anunciou
o
primeiro
tes te
nuclear
do
país.
Apesar
do
aumento
.adibiorp
“agressividad e”
que lhe cus tou sanções econômicas e comerciais aprovadas pela ONU. Em out ubro d e 2006,
a
“força”,
.trA
n oção
481
Esse
que
das sanções internacionais, o país continua anunciando inves timentos n o programa nuclear. se
queria
relacionar
A
crescimento
d esses
países.
Coreia
sobreviveu
a
do
Sul,
por
govern os
sua
vez,
recons truída
ditatoriais
e
corruptos,
com
o
até
se
apoio
econômico
tornar
um
dos
dos
mais
Es tados
oãçudorpeR
ao
Unidos,
dinâmicos
Tigres
Asiáticos. Atualmente, por causa da ameaça do programa nuclear da Coreia do Norte, o govern o CONECTANDO COM A
sul-corean o tem ampliado exercícios militares n o país com a participação d e n orte-american os.
GEOGRAFIA
partir
outras
da
década
economias
dos
mente
o
e
do
tigres”,
T i g re s
Vietnã.
“primeiro
os
Novos
de
grupos
Filipinas,
Diferente-
grupo
de
tive-
econômico
erUtC
tos
por
se
grupo
T igres
crescimento
impulsionado
o
Asiáticos:
Ta i l â n d i a ,
Indonésia
ram
formando
Novos
Malásia,
1990,
asiáticas
ytteG/noitCelloC
destacaram
de
seGaM
A
investimen-
transnacionais.
P eFil
dados
tados
rados
da
século
página
obra:
dos
XX.
das
Paulo:
Letras,
o
Coreia.
p.
422.
sul-corean os
Rio
Coreia
começo
breve
Compa-
1995.
Re fugiados
atravessam
reti-
HOBSBAWM,
extremos: o
São
na
apresen-
foram
lraC
Eric. Era
nhia
numéricos
nesta
eHt/snaDyM
Os
da
Naktong,
do
Sul,
Guerra
Foto
de
no
da
1950.
114
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
114
5/18/16
7:27
PM
/G
lisarb
U/eviHCra
de
ch inesa
lasrevinU
naMeGDirb
yrotsiH
enotsyek/seGaM
Ruínas
Saigon,
a
Coexi tindo
A
trégua
União
qua e
entre
Soviética.
cidad e
d es truída
Guerra
de
Cholon,
na
do
seção
de
durante
Vietnã.
Foto
1968.
pacif icamente
Coreia
Além
do
Norte
disso,
a
e
morte
Coreia
de
do
Stálin
Sul
e
a
reaproximou
eleição
de
os
um
Es tados
n ovo
Unidos
presid ente
e
a
n os
Es tados Unidos em 1953 pareciam ter encerrado uma fase crítica entre as duas potências.
O n ovo líd er soviético Nikita Kruschev e o presid ente n orte-american o Dwig ht Eisenhower
iniciaram uma fase d e relações entre os dois países conhecida como Coexis tência Pacífica
A
solução
.8991
n ovos
canais
ed
ciativa
orierevef
de
ao
uma
para
de
evitar
apresentar
possível
uma
negociação
possível
entre
programas
guerra
Terceira
Moscou
educativos
e
Guerra
Mundial
Wash ington.
e
sis temáticos
Os
a
consis tiu
soviéticos
respeito
dos
na
a bert ura
tomaram
e feitos
a
de
ini-
n ocivos
nuclear.
ed
Em 1963, as duas superpotências assinaram o primeiro acordo limitando as pesquisas
91 ed
nucleares
e
iniciaram
016.9
Coexis tência
ieL
vocou
sérios
um
Pacífica
longo
seria
traumas
na
processo
submetida
sociedad e
a
de
uma
dis tensão
dura
americana:
a
da
prova
guerra.
por
Guerra
do
um
Nos
an os
conflito
na
seguintes,
Ásia
que
a
pro-
Vietnã.
e laneP
do
Guerra
104°
Vietnã
do
Vietnã letneM
ogidóC
A
Guerra
L
od
P
481 .trA
doch ina, região que compreendia os at uais territórios do Vietnã, Laos
e
Camboja,
na
segunda
metad e
do
século
XIX.
Em
1939,
o
eD
.adibiorp
eDarDna
CHINA
A Guerra do Vietnã tem suas raízes n o domínio francês sobre a In-
dirigente
nosreDna
oãçudorpeR
VIETNÃ
comunis ta Ho Ch i Minh criou o Vietminh (Liga pela Ind ependência)
DO
Hanói
NORTE
para
lutar
contra
o
colonialismo
francês.
No
an o
seguinte,
porém,
Haiphong
Sam
os
japoneses
ocuparam
a
região,
e
o
Vietminh
organizou
Noa
Golfo
guerrilhas de Hainan
Tonquim
contra
o
n ovo
invasor. Vinh
Vientiane
Após a d errota japonesa na Segunda Guerra Mundial, a França e o
Vietminh lutaram pelo controle da região. Iniciou-se, então, a Guerra
somente
em
1954
com
a
d errota
Da
Nang
francesa.
N
encerrada
A
Indoch ina,
L
LAOS
da
O
TAILÂNDIA
I R E M I D
No mesmo an o, um acordo es ta belecido em Genebra, na Suíça, impôs R
N
o
16°
das
tro pas
francesas
da
região,
criou
os
Es tados
do
Laos
e
Kontum M
retirada
Camboja
e
dividiu
o
Vietnã
em
dois:
o
do
Norte,
sob
o
regime
co-
VIETNÃ
DO
SUL
A N I H C
n g
do
ok
e
a
CAMBOJA Bangkok
munis ta
de
Ho
Ch i
Minh,
e
o
do
Sul,
com
monarquia
ind epend ente,
che fiada por Bao Dai. Um plebiscito marcado para 1955 d ecidiria sobre
Dalat
reunificação
do
país.
D
a
Penh
A
Phnom
Golfo
R
Saigon
de
Sião
A
Delta
M
Entretanto, Ngo Dinh Diem, primeiro-minis tro do Sul, anticomu-
do
Mekong
nis ta
e
contrário
à
reunificação,
d eu
um
golpe
de
Es tado
em
1955
e Rota
ins talou
então,
a
uma
ditadura
receber
dos
militar.
Es tados
As
Forças
Unidos
Armadas
dinheiro,
sulis tas
armas
e
passaram,
de
Ho
Chi
Minh
Ofensiva
norte-vietnamita
Ofensiva
norte-americana
treinamento
militar. Em 1960, a resis tência comunis ta organizada n o Vietnã do Sul,
Base
aérea
Base
aérea
Base
naval
soviética
norte-americana 200
apoiada
por
Ho
Ch i
Minh,
pela
União
Soviética
e
pela
Ch ina,
criou
Frente d e Libertação Nacional (FLN), tendo o movimento guerrilheiro
Vietcong como
braço
armado.
km
norte-americana
a
Fonte:
H ILGEMANN,
Werner;
Atlas h is torique.
Paris:
KIND ER,
Perrin,
Hermann.
1992.
p.
51 2.
115
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
115
5/18/16
7:27
PM
Ecaada
Diante
Unidos.
nor te americana
da
resis tência
Assim,
o
comunis ta,
presid ente
Ngo
Dinh
n orte-american o,
Diem
John
recorreu
Kennedy,
ao
auxílio
reagindo
à
dos
FLN,
Es tados
enviou
ao
Vietnã do Sul milhares d e “conselheiros militares”. Em 1963, porém, Diem foi assassinado.
Assim, iniciou-se uma série d e golpes que geraram um caos político e levaram os Es tados
Unidos Napal m:
agente
pegajoso
e
O
incendiário
consis te
que
dual
a
e fetivamente
n orte-american o
completa
na
ao
intervenção
guerra.
regime
anticomunis ta
militar
a
partir
de
do
1965.
Sul
ampliou-se
Essa
de
intervenção,
forma
gra-
d ecidida
em
em
mis t ura
gasolina
por
Lyndon
Johnson,
sucessor
de
Kennedy
(assassinado
em
1963),
marcou
o
início
de
da
outras
intervir
apoio
até
1964 uma
a
escalada
da
guerra.
com
subs tâncias
inflamáveis,
Os
Es tados
Unidos
enviaram
tro pas
ao
Vietnã
do
Sul
e
iniciaram
ataques
aéreos
usadas
sis temáticos ao Vietnã do Norte. O Vietcong resis tiu com táticas d e guerrilha aos sofisprincipal mente
em
ticados armamentos ocid entais, como bombas d e fragmentação, napal m e d esfolhantes bombas
incendiárias
químicos (agente laranja). Subs tâncias químicas e agentes biológicos foram usados pelos e
em
O
lança-chamas.
napal m
american os para d es truir a vegetação, impedindo que o inimigo conseguisse escond er-se;
gera
eles também contaminavam os alimentos a fim d e d esa bas tecer os vietcongs e os civis.
temperat uras
o
superiores
a
1.000
C.
Os e feitos d essas armas foram d evas tadores, como exemplifica o d epoimento a seguir:
Corremos
em
casa
para
um
e,
de
repente,
templo,
que
começamos
depois
a
também
ver
foi
nossa
vila
sendo
bombardeado.
ataca-
.8991
Estávamos
“ da.
Decidimos
ed
dados
sentados
numéricos
nesta
página
correndo.
Ao
sair,
senti
meu
corpo
inteiro
queimar,
como
se
estivesse
orierevef
sair Os
em
a p re -
foram
um
forno.
Era
o
napalm,
que
eu,
sinceramente,
não
tinha
ideia
do
que
fosse
até
ed
retirados da obra: HOBSBAWM,
Era
dos
XX.
extremos:
São
Paulo:
o
Letras,
1995.
p.
de
Phan
Thi
”
Kim
Phuc,
sobrevivente
da
Guerra
do
Vietnã
e
atual
embaixadora
da
Boa
Vontade
016.9
das
[…].
Compa-
Relato nhia
momento
breve
ed
século
91
aquele Eric.
422.
da
Unesco.
Paulo,
CHADE,
13
dez.
Jamil.
2009.
O
destino
Disponível
em
da
menina
que
foi
a
cara
de
uma
guerra. O
Estado
S.
Paulo
ieL
São
In:
.
mundo
od
como
pedir
o
que
fim
janeiro
do
de
nes ta
diversas
página,
provocou
manifes tações
indignação
fossem
e
organizadas
conflito.
1968,
guerrilheiros
vietcongs
e
soldados
Pa/tU
oãçudorpeR
Em
reproduzida
.adibiorp
WolG/otoHP
para
a
para
.trA
contribuiu
481
seGaM
todo,
n or-
te-vietnamitas lançaram a ofensiva do Tet (An o-Novo vietnamita).
kCin
Invadiram
a
embaixada
dos
Es tados
Unidos
em
Saigon,
atacaram
quase todas as bases n orte-americanas e marcharam sobre as prin-
cipais cidad es do Sul. As forças n orte-americanas e sul-vietnamitas
reagiram com ferocidad e, provocando a morte d e cerca d e 2 milhões
d e vietnamitas e aproximadamente 50 mil n orte-american os.
Nos
tes tos
da
Richard
de
Es tados
Unidos,
po pulação,
Nixon,
es tradas,
govern o
mas,
ord en ou
pontes
o
o
mesmo
ataque
camufladas
enfrentou
assim,
o
trilha
Ho
à
e
crescentes
então
sis temas
Ch i
de
pro-
presid ente
Minh
–
red e
comunicação
que alimentavam a FLN com armas e munições vindas da Ch ina
e Crianças
napal m,
Foto
é
de
Phan
correm
no
8
então
de
Th i
após
Vietnã
junho
Kim
bombard eio
de
Phuc,
do
A
União
Soviética.
Sem sucesso em seus ataques, os Es tados Unidos aceitaram o
Sul.
1972.
at ual
da
com
menina
na
embaixadora
foto
Acordo d e Paris d e 1973, que es ta beleceu o cessar-fogo. Foram
da
convocadas Boa
Vontad e
da
eleições
gerais
no
Vietnã
do
Sul
e
libertados
os
pri-
Unesco.
sioneiros d e guerra. Com a retirada das tro pas n orte-americanas,
Pela
primeira
vez
na
h is tória,
as
imagens
o de
uma
guerra
chegavam
confronto
forças à
casa
da
das
pessoas
televisão.
essa
pod e
O
De
objetivo
em
a
que
do
todo
o
assinar
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
é
meio
forma
influenciar
Guerra
116
por
a
pela
mundo,
um
116
dos
uma
o pinião
provocar
Vietnã,
a
jornais
em
guerra
civil
entre
vietcongs
e
foto
reflexão
de
as
indignação
paz,
dando
govern o
do
Sul.
Em
1976,
após
três
décadas
de
guerra
e arruinados econ omicamente, os dois Vietnãs unificaram-se sob
como
nos
vez
do
e
o n ome d e República Socialis ta do Vietnã, com capital em Hanói.
pública?
primeira
causou
acordo
transformou-se
diariamente
alunos
sobre
pessoas
e
fim
comoção,
às
o
papel
puderam
dos
tornando-se
atrocidades
meios
acompanhar
do
um
de
de
comunicação
perto
importante
os
em
horrores
motivador
períodos
de
para
uma
que
de
guerra,
guerra.
a
Essa
população
no
passado
imagem,
e
assim
pressionasse
o
no
presente.
como
outras,
governo
Durante
a
divulgada
norte-americano
conflito.
5/18/16
7:27
PM
MorF
a
Es tados
Unidos,
1950,
1952,
Cuba
pouco
lid erou
ainda
antes
um
das
golpe
era
um
país
eleições,
de
Es tado
o
subordinado
general
e
aos
interesses
Fulgencio
implantou
uma
Batis ta,
ditadura
dos
Es tados
apoiado
em
Cuba.
pelos
O
go-
pela
brutalidad e,
dia
26
de
que
julho
favoreceu
de
1953,
o
um
surgimento
grupo
de
de
o positores.
jovens
revolucionários
lid erado
por
Fid el
Cas tro realizou um ataque ao Quartel d e Moncada, na cidad e d e Santiago d e Cuba, com o
objetivo d e obter apoio da po pulação e d errubar o govern o d e Batis ta. No entanto, a ação
fracassou
com
e
muitos
outros
aca baram
companheiros.
mortos.
Em
1955,
Cas tro
foi
conseguiu
anis tiado
e
fugir,
exilado
mas
no
aca bou
México,
sendo
ond e
se
preso
juntou
,aDrok
No
o
/otrebla
e
naMeGDirb/yrotsiH
atraso econômico e a crise n o campo. Além disso, o regime caracterizou-se pela corrupção
sivtUa
vern o d e Batis ta não solucion ou problemas como os elevados índices d e analfa betismo, o
,lisarb
Em
.5102
de
Unidos.
enotsyek/seGaMi
década
revoução
lisarb
Na
e
serUtCiP
Cuba
Ernes to
foto
1960.
um
a
outros
revolucionários,
como
o
médico
argentin o
Ernes to
Che
Guevara,
para
n ova
ofensiva
montanhas
de
contra
Sierra
o
regime
Maes tra,
no
de
Batis ta.
les te
da
ilha,
No
an o
seguinte,
iniciando
um
o
grupo
movimento
seguiu
de
para
o
apoio
dos
camponeses
da
região
e
de
alguns
grupos
urban os,
e
tra balhadores
.8991
tro pas
indus triais,
governamentais
e
os
guerrilheiros
conquis taram
obtiveram
gradual mente
regiões
da
govern o
de
vitórias
do
e
do
1965,
Fid el
Cas tro.
d ecidiu
para
lutar
d eixar
em
contra
país,
movimentos
ond e
ed
ins talaram hospitais e escolas. Diante da ameaça da revolução, o ditador Fulgencio Batis ta
orierevef
fugiu para a República Dominicana. Assim, n o dia 1º d e janeiro d e 1959, os revolucionários
o
Cubana
Indús tria
universi-
de
tomaram
foi
líd eres
guerrilha.
como
importantes
várias
principais
Revolução
outros
as
Korda,
Guevara
minis tro
Cuba
tários
Che
dos
Guevara,
as
Em
Com
Che
Alberto
articular da
uma
de
guerrilha.
d epois,
morto
foi
na
Dois
an os
capt urado
e
Bolívia.
pod er.
ed 91 ed
Com
a
vitória
da
revolução,
Fid el
Cas tro
foi
proclamado
primeiro-minis tro.
O
n ovo
016.9
líd er organizou tribunais po pulares para julgar os aliados d e Batis ta, que foram cond enados
ieL
e
executados,
e
também
prometeu
a
realização
de
eleições
livres
assim
que
a
sit uação
e laneP
interna
ogidóC
Cas tro
se
n ormalizasse.
colocou
od
po pulares:
481
bater
o
em
realizou
No
ação
uma
analfa betismo,
entanto,
um
essas
programa
re forma
de
agrária,
nacionalizou
eleições
não
re formas
reorganizou
empresas
e
aconteceram.
sociais
o
apoiado
sis tema
re formulou
o
Além
nas
disso,
educacional
sis tema
de
Fid el
reivindicações
para
saúd e
com-
pública.
.trA .adibiorp
Apesar
político
d essas
com
oãçudorpeR
o positores
importantes
base
do
acarretou
na
pal mente
n os
no
govern o.
fuga
de
O
uma
Es tados
conquis tas
d esrespeito
sis tema
parcela
às
sociais,
liberdad es
repressivo
significativa
se
es ta beleceu-se
d emocráticas
aprofundou
de
cuban os,
e
com
que
em
na
o
Cuba
um
regime
perseguição
passar
buscaram
dos
exílio
aos
an os
e
princi-
Unidos.
kCotsnit al/sotoHP MUnGaM/eGroeGtnias WerDna
Fid el
Cas tro
Palácio
Clara,
em
janeiro
discursa
Municipal
de
de
Havana.
no
Santa
Foto
de
1959.
117
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
117
5/18/16
7:27
PM
Os
de
A
dados
Israel.
numéricos
apresentados
Dissertação
disputa
pela
região
de
da
nesta
mestrado.
página
foram
Departamento
A
suas
origens
re g i ã o
é
na
retirados
Ciência
da
obra:
Política
–
GOMES,
Rejane.A
Universidade
de
questão
São
Paulo,
da
Palestina
jun.
2001.
e
p.
a
fundação
26.
Palestina
Tenõe tem
de
entre
Cuba
e
E tado
Unido
Antiguidade.
considerada
pelos
Em a bril d e 1961, cuban os anticas tris tas treinados e equipados pelos Es tados Unidos judeus
por
de
a
T erra
Deus,
quando
Abraão
forme
Prometida
ao
se
narrado
instalarem
eles
conversão
monoteísmo,
episódio
Após
da
a
na
na
d esembarcaram na Baía dos Porcos, n o sul d e Cuba, com o objetivo d e provocar uma guerra
con-
civil
Bíblia
e
d errubar
o
regime.
A
o peração
foi
um
fracasso
e
serviu
para
aproximar
Cuba
da
Palestina,
União Soviética. Assim, o govern o d e Fid el Cas tro, inicial mente nacionalis ta, d eclarou-se os
hebreus
vários
foram
povos.
após
uma
mínio
romano,
judeus
foi
dominados
No
an o
revolta
a
70
contra
maior
expulsa
da
por
socialis ta
d. C.,
o
do-
parte
dos
Palestina
dispersou
por
várias
ingressou
Receoso
de
que
no
o
bloco
soviético.
cas trismo
pud esse
favorecer
o
surgimento
de
n ovos
regimes
de
e
esquerda se
e
na
América,
o
então
presid ente
dos
Es tados
Unidos,
John
F.
Kennedy,
formulou
regiões.
a
Aliança
Em
da
para
fevereiro
o
de
Organização
países
Progresso,
1962,
dos
um
também
Es tados
latin o-american os
programa
d ecretou
de
o
American os
rompeu
relações
ajuda
econômica
bloqueio
(OEA).
com
aos
econômico
Com
Havana.
essas
a
países
Cuba,
do
medidas,
Nesse
mesmo
continente.
que
a
foi
expulsa
maioria
an o,
o
dos
govern o
Movimento
n orte-american o sionis ta:
lados político
que
e
a
exis tência
de
mísseis
nucleares
soviéticos
em
Cuba,
ins ta-
em
retaliação
à
ins talação
de
mísseis
nucleares
n orte-american os
na
Turquia,
país
religioso
surgiu
Euro pa
d escobriu
movimento
próximo
na
no
à
União
Soviética.
final
Os Es tados Unidos d ecretaram, assim, o bloqueio naval a Cuba. Após diversas negociado
século
XIX.
ções, a chamada crise dos mísseis termin ou em uma solução negociada, em que a União Seu
objetivo
era
Soviética res ta belecer
judaico
dos
ances trais
designar
atual
é
a
área
fizeram
o
mesmo
na
Cuba.
Em 2009, os países-membros da OEA d ecidiram anular a suspensão d e Cuba, que até
e
do
o
não
se
reintegrar
à
organização.
a
nome
grega
Em
do
1918,
a
região
da
Pales tina,
que
pertencia
ao
Império
Turco-Otoman o
d esd e
(em
o
designava
território
judaico pae tina
século
XVI,
passou
a
ser
controlada
pela
Grã-Bretanha.
O
território
era
laneP
e
Que tão
nordeste
“O
forma
o
e
o
e
entre
Jordão,
Pelishta’in
P e l i s h t i n)
originalmente
Rio
Sinai.
uma
pre feriu
geográfica
localizada
aramaico
hebraico
n orte-american os
ieL
termo
os
invadir
“Palestina”
Líbano
Península
‘Palestina’
não
016.9
do
a
ed
da
termo
Mediterrâneo
sul
enquanto
91
ao
o
Antiguidade
Mar
ilha,
ed
da
da
orierevef
para
mísseis
comprometerem-se
(Pales tina) .
então
Utilizamos
os
de
na
ed
hebreus
além
.8991
terra
retirou
um
Turquia, Es tado
ha bitado
povoado
por
povos
de
origem
ára be
e
uma
min oria
de
jud eus.
Nessa
época,
ogidóC
majoritariamente pelos filisteus na planície litorânea.”
(DONNER,
Herbert.
História
de
Is-
iniciaram-se
as
hos tilidad es
entre
os
dois
grupos,
d evido,
principal mente,
a
ques tões
od
rael e dos povos vizinhos. São Leo-
Sinodal,
1997.
p.
50.
v.
ligadas
1.)
à
posse
de
terras
e
a
diferenças
religiosas.
por
Irae
no
início
do
século
XX,
entre
ára bes
quando
o
e
jud eus
movimento
.adibiorp
ocupado
conflitos
.trA
agravaram-se T erritório
Os
481
poldo:
(19471956)
sionis ta,
com
o
apoio
britânico,
tentou
implantar
um
projeto
d e colonização da Pales tina, promovendo um intenso programa na
proposta
oãçudorpeR
Palestina
da
SÍRIA LÍBANO ONU
em
1947
d e imigração d e jud eus para a região e d e aquisição d e terras. Israel
da
segundo
ONU
em
Anexações
a
proposta
1947
de
Ao final da Segunda Guerra Mundial, os britânicos transfe-
Israel
riram os problemas da Pales tina para a ONU, que d etermin ou em
1948-1949
Avanços
israelenses
conquistas
em
a
sem
partilha
da
região
em
1947.
Os
pales tin os,
que
somavam
1956
pouco mais d e 1,2 milhão d e ha bitantes na época, ficaram com letneM
Tel
11.500 km², e os 608 mil jud eus, com os 14.500 km² res tantes.
Aviv
MAR Jericó
Os pales tin os e os povos ára bes vizinhos recusaram a pro pos ta.
Para agravar a sit uação, em maio d e 1948, os líd eres do moviMORTO
do
nosreDna
d
eD
la na
C
mento
e
eDarDna
MAR
Gaza
Suez
sionis ta
Es tado
Como
TRANSJORDÂNIA
de
proclamaram,
Israel,
unilateral mente,
reconhecido
retaliação,
países
da
pela
Liga
o
nascimento
ONU.
Ára be
(Egito,
Iraque,
EGITO
S zeu
P
Jerusalém
MEDITERRÂNEO
Transjordânia,
Líban o
e
Síria)
reagiram
d eclarando
guerra
ao
Es tado judaico. Na guerra d e 1948-1949, o Es tado israelense, 30°
N
com o apoio dos Es tados Unidos, d errotou seus inimigos e es-
M
Eilat
SINAI
Esse
conflito
fez
para
a
região:
paz
na
surgir
um
um
dos
mais
imenso
complicados
número
de
problemas
re fugiados
pales-
ed
ARÁBIA
ab ac Á
M
R
o
V E
DO
fl o G
A R 70
tend eu seu domínio para mais d e 70% da região da Pales tina.
PENÍNSULA
tin os
sem
território.
SAUDITA
Fonte:
km
35°
L
CHALIAND,
Gérard;
Atlas politique du XX
siècle.
RAGEAU,
Paris:
Jean-Pierre.
Seuil,
1988.
p.
182-183.
118
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
118
5/18/16
7:27
PM
Guerra
Em
de
suez
out ubro
(1956)
de
195 6,
o
govern o
ao
Egito,
que
de
Israel,
com
o
apoio
da
França
e
da
Grã-Bretanha, Fatah:
d eclarou
guerra
havia
nacionalizado
o
Canal
de
Suez.
Essa
medida
de
caráter
fechava antissionis ta,
o
porto
de
Eilat,
israelenses
de
no
Golfo
irrigação
de
do
Áca ba,
Deserto
à
navegação
de
Neguev
de
e
Israel,
cortava
o
que
seu
ameaçava
único
os
contato
projetos
com
o
e
Mar
Vermelho. O controle egípcio sobre Suez também era um forte golpe contra os interesses
o
Fatah
a
principal
da
financeiros
e
geo políticos
de
franceses
e
britânicos
na
OLP
torn ou-se
e,
facção
d epois
Sinai
da
e
inves tida
impet uosa,
controlaram
União
Soviética
o
e
Golfo
dos
as
de
forças
Áca ba,
Es tados
militares
de
rea brindo
Unidos
fizeram
o
Israel
porto
Israel
conquis taram
de
Eilat.
recuar
às
No
a
Península
entanto,
fronteiras
de
do
armada,
a
pressões
1949,
ser
o
a
supervisão
das
tro pas
das
Nações
passou
representante
sob
integra
pae tina
e
das
com
o
Unidas. Es tado
Rei tência
luta
principal
negociações
a
de
região. a bandonar
Em
laico
anti-imperialis ta,
novo
conf ito
de
a
Hoje,
Autoridad e
Pales tina,
controla
Israel.
que
a
Cisjordânia.
Na década d e 1950, os pales tin os, principal mente a classe média exilada, passaram a
organizar a luta contra o Es tado d e Israel. A reação origin ou o grupo político-militar Fatah,
que
um
objetivava
n ovo
(OLP),
salto
criar
em
reunindo
.8991 ed
Após
orierevef
judaicas.
a
vários
criação
A
tensão
guerrilheiros
um
Es tado
1964,
do
com
a
pales tin o
criação
organismos
Fatah,
atingiu
pales tin os.
pales tin os
cresceram
níveis
Em
críticos
a bril
ind epend ente.
da Organização
de
os
lid erados
ataques
em
1966,
196 7,
a
O
nacionalismo
para
por
a
Yasser
terroris tas
quando
Força
Aérea
a
pales tin o
Libertação
d eu
Pales tina
Arafat.
pales tin os
Síria
da
passou
israelense
a
às
ins talações
dar
atacou
apoio
a
aos
Jordânia
ed 91
(que
passou
a
ser
assim
d en ominada
em
1965,
sendo
antes
chamada
de
Transjordânia).
ed 016.9
No mês seguinte, o Egito ord en ou a retirada das tro pas da ONU do país, subs tit uindo-as
ieL
por
divisões
egípcias.
e laneP
No final d e maio d e 196 7, Jordânia e Síria firmaram um acordo d e d e fesa mút ua com
ogidóC
o Egito. Entretanto, em julho, as forças israelenses atacaram d e surpresa as tro pas adver-
od
sárias, que foram d errotadas em men os d e uma semana. O conflito ficou conhecido como
481
Guerra dos Seis Dias. Como resultado, Israel conquis tou a Península do Sinai (d evolvida
.trA .adibiorp
ao
de
Egito
em
Golã.
dos
Em
a
Faixa
territórios
1973,
Egito,
conflito:
a
de
Gaza,
d ecretado
a
Cisjordânia,
pela
ONU,
foi
Jerusalém
atendido,
o
Síria
Guerra
feriado
e
do
Israel
Yom
envolveram-se
Kippur.
O
em
n ome
um
d eriva
jud eu
do
Yom
Kippur
(Dia
do
Perdão),
contra pos tos israelenses nas Colinas d e Golã e n o Sinai. Os
egípcios chegaram a ad entrar 15 quilômetros em território
controlado
Sinai.
dos
conflito
Es tados
A
após
na
Guerra
da
e
Yom
a
contraofensiva
isolou
termin ou
União
Pales tina
do
mas
Síria,
armado
Unidos,
Ques tão
a
jud eus,
Damasco,
O
as
colinas
não
retirou
sírias
suas
as
Soviética
ganhou
Kippur,
tro pas
graças
e
à
da
vez
egípcias
no
interferência
ONU.
d es taque
uma
israelense
sllor
atingiu
pelos
e
Israel
ocupados.
do ataque surpresa d esferido por tro pas da Síria e do Egito,
durante
Oriental
mas
ytteG/otoFrePPoP/sserP
n ovo
1982),
cessar-fogo,
seGaM
oãçudorpeR
tro pas
O
internacional
que
o
petróleo
começou a ser usado como arma pelos Es tados ára bes. Em
1973, a Organização dos Países Exportadores d e Petróleo
(Opep)
boicotou
o
fornecimento
aos
países
que
apoiavam
Israel, atingindo principal mente os Es tados Unidos. Ao mes-
mo
tempo,
o
aumento
no
preço
do
barril
de
petróleo,
em
d ecorrência da guerra, gerou uma crise que d errubou bolsas
d e valores e golpeou a econ omia d e vários países, causando
d esemprego,
inflação
e
aumento
da
dívida
externa.
Soldados
da
Síria
israelenses
durante
a
atacam
Guerra
do
posições
Yom
inimigas
Kippur.
Foto
no
de
d eserto
1973.
119
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
119
5/18/16
7:27
PM
Irae
e
Primeira
território
paetino
Intifada
(2009)
Em
1987,
pelamento
e
eclodiu
a
uma
morte
de
rebelião
quatro
po pular
na
pales tin os
Faixa
por
um
de
Gaza
após
caminhão
do
o
atro-
Exército
LÍBANO
israelense.
soldados
SÍRIA
letneM
de MAR
Adolescentes
israelenses
borracha.
Esse
que
munidos
de
paus
combatiam
confronto
ficou
e
com
pedras
bombas
conhecido
enfrentaram,
de
gás,
nas
tanques
ruas,
e
balas
como Intifada
Colinas
de
Golã
MEDITERRÂNEO (região
P
A
repressão
israelense
recebeu
a
cond enação
do
Conselho
de
Segurança
ocupada) oãdroJ
eDarDna
Aviv
para
eD
oiR
T el
da ONU, o que influenciou a o pinião pública mundial a favor da Organização
a
Libertação
da
Pales tina.
Em
n ovembro
de
1988,
o
Conselho
Nacional
nosreDna
Pales tin o proclamou o Es tado Ind epend ente da Pales tina, ao mesmo tem32º
N
Cisjordânia
po
que
reconheceu
a
exis tência
do
Es tado
de
Israel.
Além
disso,
o
Conselho
Jerusalém
d eclarou sua rejeição ao terrorismo e torn ou claro seu interesse em participar MAR
de
MORTO
Gaza
uma
Em
conferência
buca
da
internacional
de
paz.
pa z
Em 1993, Israel e a OLP chegaram a um primeiro acordo, conhecido como
JORDÂNIA
Acordo d e Oslo, que cul min ou na criação da Autoridad e Nacional Pales tina
(ANP).
Em
setembro
de
1995,
Yitzhak
Ra bin,
primeiro-minis tro
israelense,
e .8991
Yasser Arafat, líd er do Fatah, assinaram, em Wash ington, n os Es tados Unidos,
ed
EGITO
orierevef
um acordo provisório sobre a extensão da auton omia pales tina na Cisjordânia
e na Faixa d e Gaza. Desd e então, várias tentativas d e es ta belecer um acordo
km
para
a
região
foram
feitas,
a
maioria
d elas
sem
sucesso.
palestino
militar
As
israelense
israelense
a
Controle
palestino
n ova
tensões
expansão
de
entre
jud eus
colônias
e
pales tin os
judaicas
em
voltaram
a
crescer
pales tin os.
israelense
Ariel
O
em
2000,
es to pim
com
para
a
e
territórios
ieL
Controle
016.9
controle
paz
ed
e
civil
91
de
Controle
ed
50
Nelson
Bacic;
2.
ed.
São
Paulo:
Mod erna,
das
grupo
fundamentalista
Estado
de
Israel
e
consid erado
Sharon
sagrado
à
Esplanada
pelos
das
muçul man os.
Em
guerras
2009.
p.
vez
das
islâmico
questiona
que
o
pedras,
que
marcaram
a
luta
dos
pales tin os
na
primeira
Intifada,
150.
em
cena
as
ações
extremis tas
promovidas
por
homens-bomba.
não
.trA
o
político
local
481
Hamas,
reconhece
do
Beatriz.
entraram O
visita
od
at uais.
CANEPA,
pan orama
a
Jerusalém,
ogidóC
Fonte: OLIC,
Conflitos do mundo: um
foi
em
laneP
revolta
Mesquitas,
Fatah
sua
política
israelense,
diferenças
negociações
destaque
entre
os
dois
na
com
o
Primeira
grupos
governo
muro
Intifada.
levaram
à
de
Mesmo são
o
do
poder
Hamas
nos
assumiu
territórios
o
controle
palestinos.
da
Faixa
de
Em
proteção
separando
Israel
dos
territórios
pales tin os
da
Cisjordânia.
divi-
com
a
reprovação
da
comunidad e
internacional,
o
Es tado
de
oãçudorpeR
As
de
ganhou
.adibiorp
Para agravar a sit uação, o govern o israelense iniciou a cons trução d e um por
Israel
2007,
Gaza,
en-
d eu
continuidad e
à
obra,
que
tem
sido
motivo
de
muitas
tensões
na
região.
quanto o Fatah manteve o comando na Cisjordânia.
seGaM
Em
ced eu
n ovembro
à
Pales tina
de
201 2,
a
o
s tat us
ONU
de
con-
“Es tado
ytteG/yCneGa
observador não membro”, garantindo seu
acesso
a
são
Tribunal
no
UloDana/
2014,
a
agências
morte
da
ONU
Penal
de
e
sua
admis-
Internacional.
três
jovens
Em
israelenses
provocou n ovos a balos nas relações entre
WaMir
Israel
Massi
fo i
e
os
pales tin os.
b o m b a rd e a d a
2.101
civis
Faixa
e
cerca
re fugiaram-se.
das
pales tin os
A
e
de
segundo
morreram
pales tin os
retomada
e,
e
de
Até
negociações
israelenses
a
de
a
Gaza
ONU,
480
mil
2015,
paz
a
entre
fundação
de
um Es tado pales tin o soberan o ainda não
haviam
Pales tinas
ataques
Ramalá,
No
final
de
território.
2008,
A
ONU
Israel
organizou
condenou
esse
uma
ofensiva
ataque
de
à
Faixa
Israel.
Em
de
abril
Gaza,
de
justificada
2011,
um
como
novo
uma
acordo
reação
de
trégua
de
foi
se
concretizado.
protes tam
de
Israel
à
Cisjordânia,
defesa
contra
assinado
contra
Faixa
de
agos to
foguetes
entre
o
os
Gaza.
de
20 14.
lançados
Hamas
e
Israel.
pelo
Hamas
Entretanto,
a
ao
seu
prisão
120 de
dezesseis
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
120
deputados
do
Hamas,
que
integram
o
Conselho
Legislativo
Palestino,
dificultou
as
negociações
de
paz
entre
os
dois
lados
do
conflito.
5/18/16
7:27
PM
sociedade
Com
d ental
os
cutura
inves timentos
recuperou
inves timentos
o
e
comércio
do
Plan o
rapidamente
públicos
em
internacional
sua
na
Guerra
Marshall,
econ omia
maquinaria,
a
e
maioria
entrou
e
os
dos
numa
infraes trut ura
incrementou-se
Fria
e
padrões
países
era
de
indús trias
de
da
Euro pa
Oci-
prosperidad e.
foram
consumo
Os
priorizados,
cresceram,
quase
alcançando os dos Es tados Unidos. Além disso, a crescente oferta d e empregos nas cida -
d es
impulsion ou
d emográfica,
nas
décadas
O
que
de
das
casas
gelad eira,
nas
até
da
1960
n os
a
mas
média
de
lavar
1950,
a
Euro pa.
Euro pa
Como
consequência,
Ocid ental
em
uma
hou ve
região
uma
repleta
explosão
de
jovens
1970.
padrões
classe
an os
e
econômico
artigos,
máquina
os
décadas
O
e
fa bricava
para
transformou
crescimento
apenas
luxo
imigração
1950,
comportamento
ria
a
também
de
pro piciou
consumo
também
agora
roupas
es tava
etc.
começaram
a
da
passou
Os
ser
consid eráveis
sociedad e
a
ter
euro peia.
condições
equipada
com
automóveis,
fa bricados
de
eram
O
tra balhador
comprá-los.
aparelhos
que
em
transformações
de
rádio,
A
cada
não
maio-
televisão,
consid erados
quantidad es
no
itens
vez
de
maiores
seguintes.
comportamento
dos
jovens
também
se
transformou
nesse
período.
A
roupa
era CONECT ANDO COM A
.8991
sOCIOlOGIA
um
importante
item
de
afirmação
de
ind ependência
e
rebeldia,
e
os
fil mes
e
a
música,
ed orierevef
principal mente o po p e o rock and roll, passaram a ser bas tante consumidos. Esse es tilo
de
ed
a
vida,
o
American
Way
of
Life,
representava
na
Euro pa
Ocid ental
a
prosperidad e
e
ju vent ud e.
91 ed 016.9
Na
União
ieL
marcado
Soviética
pelo
e
Realismo
no
Les te
Euro peu,
Socialis ta,
que
por
sua
glorificava
vez,
o
predominava
regime
um
soviético,
a
es tilo
vida
de
vida
simples
e
e laneP
feliz do tra balhador, e associava o capitalismo ao narcotráfico, à corrupção e à d ecadência
ogidóC
humana.
plás ticas
Essas
e
no
caracterís ticas
cinema.
es tavam
Nesse
aspecto,
presentes
a
arte
nas
pro pagandas
a bs trata
e
os
do
govern o,
diversos
gêneros
nas
artes
musicais,
od 481
como o jazz e o po p, foram proibidos n os países sob a influência da União Soviética. Com
.trA
a
morte
.adibiorp
mento
oãçudorpeR
a
de
da
Stálin
perseguição
tra balho
No
e
censura
a
e
ascensão
o
àqueles
forçado
entanto,
que
(gulags),
se
de
Nikita
surgimento
de
de
contrariavam
em
um
que
lado
o
Kruschev,
um
espaço
o
viviam
regime
1953,
a
hou ve
crítica
continuou,
milhares
regime
em
para
de
soviético
presos
violava
um
relativo
cautelosa.
assim
como
afrouxa-
Mesmo
os
assim,
campos
de
políticos.
as
liberdad es
d emocráticas
básicas, d e outro, os inves timentos em educação, em moradias e na saúd e resultaram em
uma mão d e obra altamente qualificada, em todos os níveis, e n o aumento da expectativa
de
vida
da
po pulação
soviética
e
do
Les te
Euro peu.
kCotsnital/sibroC/yelnrUt
tesnUs
reteP
kCotsnit al/sibroC/DravelUob
À
esquerda,
o
músico
n orte-american o
Presley
Alemanha
de
1960.
em
em
Soviética.
na
Ocid ental.
À
frente
Lênin,
Elvis
apresenta-se
direita,
à
imagem
Moscou,
Foto
de
Foto
crianças
de
União
1987.
121
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
121
5/18/16
7:27
PM
seGaM
A contracutura e o movimento de 1968
ytteG/noitCelloC
Mesmo
com
o
crescimento
econômico
após
a
Segunda
Guerra Mundial, uma série d e manifes tações sociais eclodiram
tanto
no
União
bloco
capitalis ta
como
n os
países
sob
a
influência
da
Soviética.
erUtC
Na década d e 1950, por exemplo, surgiu um fenômen o n os
P eFil
Es tados Unidos conhecido como contracult ura. De acordo com
eHt/eGDirPPe
alguns
es t udiosos,
não
havia
unidad e
no
movimento
contra-
cult ural nem uma d e finição muito clara sobre o que ele era ou
representava. Compos to basicamente d e diferentes grupos d e
llib
jovens,
o
àquela
movimento
então
aceita
pretendia
pela
criar
uma
sociedad e.
Os
cult ura
jovens
alternativa
combatiam
a
ord em tecn ocrática, priorizavam o prazer e a experimentação,
cond enavam
lidad e
e
and roll,
fizeram
A
a
guerra
expressão.
a
A
liberdad e
parte
d essa
rebeldia,
e
a
n ovas
uma
formas
moda
crítica
à
de
sensibi-
irreverente,
sociedad e
de
o
rock
consumo
geração.
atingiu
milhares
de
seu
auge
durante
n orte-american os
a
Guerra
saíram
às
do .8991
quando
buscavam
sexual
contracult ura
Vietnã,
e
ruas
ed
feminis ta
e
a
luta
ganharam
dos
negros
grand e
n os
Es tados
Unidos
por
direitos
ed
civis
orierevef
para pedir o fim da guerra. Nesse mesmo período, o movimento
impulso.
91
durante
o
Fes tival
de
Arte
ed
Jovens
e
de
Woods tock,
n os
fes tival,
realizado
realizados
pelo
d es tacar
o
movimento
movimento
es t udantil
Maio
por
de
1968,
melhorias
quando
na
pro-
educação
do
Tra balhadores
de
ieL
O
pod emos
Es tados
tes tos Unidos.
França,
016.9
Na Música
em
e
pequena
de
agos to
no
maior
dos
de
rural
entre
1969,
ícone
an os
da
os
do
dias
es tado
15
e
18
diversas
transformou-se
contracult ura
sando
a
categorias
cidad e
abordados
Praga
na
Na
com
e
os
detalhes
no
da
serão
Euro pa
entraram
em
greve,
parali-
Oriental,
no
mesmo
Tchecoslováquia.
O
an o,
d es tacou-se
movimento
a
iniciou-se
Primavera
com
as
de
Praga,
que
tomou
as
ruas
de
Praga
exigindo
manifes tações
d emocracia.
As
pressões
capítulo
contribuíram
para
a
eleição
de
Alexand er
Dub cek
como
dirigente
oãçudorpeR
deste
na
ju vent ud e,
sociais 11
e
acontecimen-
Tchecoslováquia
mais
es t udantes
Paris.
.adibiorp
de
posteriores
aos
social.
.trA
Primavera
tos
juntaram-se
mobilização
do
1960.
ocorrida A
de
grand e
481
final
área
York,
uma
od
Nova
em
ogidóC
de
transformaram-se
laneP
uma
país
da
livro.
Tchecoslováquia. Comunis ta d e linha re formis ta, Dub cek iniciou um programa
político para d emocratizar o socialismo tcheco. Temendo perd er o controle sobre
a
Tchecoslováquia,
resis tência
de
a
União
es t udantes
Mulheres
em
O movimento feminis ta contemporâneo formou-se
luta:
e
o
Soviética
invadiu
o
país,
reprimindo
duramente
tra balhadores.
feminismo
discutir a bertamente as relações d e pod er entre homens
na década d e 1960, n os Es tados Unidos, em meio à e fer-
e
vescência cult ural e aos protes tos que agitavam o país.
balho
Lá, ele ficou conhecido como Woman’s Lib (Movimento
(direito
pela
fase
das nações); n o matrimônio (garantindo a auton omia fe-
por
minina); na vida domés tica (divisão equitativa das tare fas
da
Liberação
luta
outros
das
da
Mulher).
mulheres
países
da
se
Mais
tard e,
expandiu
para
essa
a
n ova
Euro pa
e
passagem
fragis tas
direito
do
século
britânicas
ao
voto.
e
No
XIX
mulheres
para
o
XX,
por
n orte-americanas
entanto,
de
somente
já
exemplo,
lutavam
nas
su-
pelo
décadas
de
A lé m
assim
reivindicar
ocupar
de
a
igualdad e
funções
cargos
e
de
públicos,
de
gênero
salários);
inclusive
na
no
no
tra-
política
govern o
como
mulher
feminis ta
passou
a
o
ta bus
direito
s e x ua is
da
fo ra m
mulher
de
q ue s t i o n a d o s ,
d ecidir
sobre
a
dos an os 1990, cresceram as iniciativas para combater
várias
movimento
d is so,
maternidad e, usar pílula anticoncepcional etc. A partir
maior
O
a
(equiparação
1960 e 1970 é que a luta das mulheres por direitos ganhou
n otoriedad e.
e
do lar entre homens e mulheres) etc.
América.
A d e fesa dos direitos das mulheres não era n ovidad e.
Na
a
formas
no
de
mundo
violência
e
discriminação
contra
a
todo.
122
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
122
5/18/16
7:27
PM
Tex to co mple me n t ar
A
juventude
norte-americana
nos
anos
IDENTIDADE E
1960
DIVERsIDADE
Na
década
de
1960,
formou-se
norte-americanos,
Protagonizado
pelos
“ de
o
vida
repúdio
sional,
e
era
à
assumido
aos
bens
família
inaugurando
de
e
aos
nova
à
novo
modo
uma
de
vida
alternativa’,
uma
agir
de
entre
paz
e
os
jovens
amor.
pelo jovem asseado, fardado e enviado aos campos
carreira
profis-
do
Estado
denominada
sociedade
e
regras,
de terno e gravata, pela mulher submissa e infeliz e
de batalha no Vietnã, de onde muitos voltariam em
caixões
na
qual
ou
em
cadeiras
de
roda.
‘soPara
ciedade
pensar
sem
estilo
novo
interesses
utopia,
um
priorizou
combinando
um
juventude,
consumo,
nuclear
uma
hippies,
pela
que
esses
jovens
norte-americanos,
os hippies,
nada servir a pátria ou participar das formas tradicionais
seria
proibido
e
na
qual
cada
ser
humano
poderia de
sobrevivência
implicava
uma
dupla
violência:
realizar todas as potencialidades de sua existência. contra
Liberdade
dem
da
a
em
vivência.
própria
vida,
.8991
fosse
Era
na
último,
viver
estrada,
com
ed
compromissos.
o
então,
preciso
repressão:
cair
o
tornou-se,
[...]
vivê-la,
no
‘colher’
maior
palavra
a
prazer
or-
despeito
presente,
cada
de
dia
‘curtir’
como
possível
e
se
sem
o
guerra
gênero
e
pacifismo,
indicador
peace
orierevef
O
ed 91 ed
a
novo
modus
linguagem
singularizar
016.9
de
forma
ieL
mou
em
vivendi,
a
das
juventude,
inopinada,
regra.
veiculado
pontilhada
Foi,
nem
por
pelo
gírias,
não
surgiu,
tampouco
assim
dizer,
rock
que
se
se
e
médio
love,
e
contra
dos
com
opção
natureza,
recursos
estendidos
a
a
por
o
gesto
em
V,
pela
naturais.
dos
O
dedos
simbolizando
formas
artesanais
e
comunitárias de ganhar a vida, com um mínimo de
sobre
resposta
pela
exploração
e
popularizado
and
impacto
[…]
pela
humano
ao
a
natureza,
American
eram
Way
of
oferecidos
Life.
como
[…]
e
Seria
passou
este,
contudo,
do
transfor-
Enquanto
compondo,
justamente,
movimento,
que
segundo
para
contracultural
a
os
o
tendão
parte
de
integrantes
recusa
em
de
seus
do
participar
Aquiles
críticos.
movimento
do
jogo
polí-
e laneP
desde
o
final
ogidóC
liberalização
da
dos
dos
sexualidade.
anos
1950,
costumes,
Propiciada
por
uma
crescente
tico
na
a
sobretudo
pela
difusão
esfera
da
pílula
tradicional
perspectiva
era
od 481 .trA
discurso
vida
deira
sexual
desvinculou-se,
.adibiorp
familiar,
imposto
em
grande
medida,
principalmente
do
sobre
o
o
fratura
oãçudorpeR
das
mente monogâmico e heterossexual, foi ganhando,
crítica,
paulatinamente,
em
Em
seus
encontros,
extravagantes,
fazer,
de
descalços
jovens
cabelos
ou
[…].
vestidos
compridos
calçando
com
e
sandálias
roupas
barba
formas
a
CAPELLARI,
no
(c.
francisca-
refratários
diziam
mento,
não
às
ao
banho
formas
representadas
e
amando-se
tradicionais
pelo
Co m p r ee nd e nd o o t ex t o
1.
Segundo
o
texto,
características
sumido
por
quais
“do
na
parte
1970).
eram
as
estilo
juventude
de
Tese
De
que
forma
-americanos,
parte
ao
Por
que
mam
alguns
que
o
seu
[…]
libertação
cabia,
para
a
compromisso
”
O
discurso
através
doutorado.
–
em
classes.
na
um
verda-
pequeno-burguês.
Alexandre.
de
São
da
Luiz
Programa
FFLCH/USP .
inesperada;
tracultural
principais
de
vida”
nos
social,
as-
a
de
contracultura
Carlos
Maciel
Pós-Graduação
Paulo,
2007.
p.
27-32.
súbita.
“camuflava
fratura
entre
a
as
verdadeira
fratura
classes”?
Estados Em
sua
opinião,
desses
jovens
American
os
Way
of
norte-
hippies,
mundo
lhança
críticos
discurso
do
de
atual
em
ricanos
a
juventude
apresenta
no
Brasil
relação
dos
anos
aos
alguma
e
jovens
1960?
seme-
norte-ame-
Justifique.
Quais
Life? seriam
3.
de
as
por
a
1960?
principalmente
contrapunha-se
de
underground
História
In o pinada:
no
2.
o
entre
florida
repressão
visível
coisa
Marcos
Brasil:
de
promovida
camuflava
fratura
geração
sob
passividade
Regitre a repota em eu caderno.
novo
da
década
vida’,
[...]
a
comporta-
subserviente,
4. Unidos
a
revolução,
livremente
de
homem
da
que
cotidianas
a
em
nas,
social,
como
ortodoxa
alienação
escapismo,
‘curtir
por
da
ideológico
engajamento
sexo feminino. O amor livre, isto é, não necessaria-
legitimidade
esquerda
denunciatória
anticoncepcional e pela coabitação universitária, a
controle
constituía-se
da
esquerda
movimento
afir-
con-
jovens
sobre
o
os
de
objetivos
hoje?
e
as
preocupações
Converse
com
os
dos
colegas
assunto.
123
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
123
5/18/16
7:27
PM
At iv ida des Regitre a repota em eu caderno.
4.
Leia
o
pronunciamento
de
Fidel
Castro,
em
Explorando o conhec imento
1.
Comente
o
período
conhecido
como
1961,
sobre
lação
pode
a)
nos
seguintes
Programas
de
ser
ajuda
a
Revolução
“
econômica.
b)
Alianças
c)
Corrida
armamentista.
d)
Corrida
espacial.
A
um
estabelecida
Cultural
revolução
que
todo
que
não
contre
esse
é
por
símbolo
que
da
o
Muro
Guerra
de
Berlim
e
da
de
Fria.
para
que
revolução
A
texto
a
seguir
e
responda
às
Que
essa
re-
política
atuar
artistas
e
de
de
maneira
intelectuais
fim
da
Segunda
que
seu
sejam
tenha
dentro
um
campo
espírito
escritores
dentro
da
e
artistas
liberda-
revolução.
revolução,
en-
qual
criador,
ou
oportunidade
da
no
tudo;
Isto
contra
nada.
”
Fidel
política
caso
do
[1961].
cultural
no
suplemento
Outubro
o
revolucionário
In:
MISKULIN,
início
da
Silvia
Revolução
Cezar.
Cubana:
questões. o
Com
e
não
expressar-se,
CASTRO,
“
entre
deve
de
revolução
criar,
quando
revolucionários,
tornou-se
a
o
[…]
setor
Pensando c r it icamente
Leia
Cuba.
Chinesa?
genuinamente
dentro
significa
3.
em
político-militares.
ainda
Explique
cultural
aspectos:
trabalhar
2.
política
Guerra
e Fria
a
Guerra
Mundial,
Revista,
n.
cultural
6,
2002.
Lunes
de
Revolución
Disponível
em
.
uma
senador
Joseph
perseguição
McCarthy
contra
e
atores
simpatizantes
do
anos
Com
1960,
o
e
período
os
Departamento
esplendor
feitos
do
uma
reda-
sobre
sua
a
questão
T écnicas
opinião
judaico-palestina,
de
trabalho
sobre
há
o
assunto.No
expon-
orientações
para
a
final do livro, na seção
realização
de
dissertação.
com
Exército
Assentamentos
aliança
se
Hollywood
diante
desse
se
e
os
absteve
silêncio,
contra
americanos
de
em
se
filmar
1968
[o
C o n v e r s a ç õ e s
a
ator
ricano
que
que
este
o
romance
intuito
intercedesse
ajudasse
The
de
a
Green
inspirar
junto
adaptar
Berets
‘uma
ao
Exército
para
(Boinas
atitude
o
oãçudorpeR
e diretor] John Wayne pediu ao presidente ame-
para
cinema
Verdes),
patriótica
o
no
nos
Charge americanos’.
Bingo!
O
Exército
lhe
de
20 1 2
que
desejava,
vários
milhões
poder
mais,
o
de
além
de
dólares.
filme
é
uma
uma
doação
Reacionário
apologia
satirizando
as
até
da
Pales tina
e
Israel
conduzida
no
luta
Victor.
Revista
Viva,
n.
a
60.
serviço
São
out.
2008.
Disponível
em
entre
a
do
livro,
orientações
na
seção
para
a
T écnicas
realização
de
de
trabalho,
pesquisas.
do
Paulo:
6. Duetto,
final
há
I nvest igando
Hollywood
História
paz
Jordânia.
ar-
Vietnã.
BATTAGGION,
de
pela
de
”
Pentágono.
mediadas
não
No
mada
negociações
forneceu
Autoridad e tudo
.adibiorp
e,
manifestações
.trA
guerra
As
FireHs
dividiram.
cordial.
multiplicaram
481
conflito
od
o
ogidóC
A Guerra do Vietnã, porém, colocou um freio
nessa
laneP
nootraC/aFara
[…].
e
celebravam
o
de
redija
ieL
que
americano
diretores
um
abaixo,
016.9
filmes
os
viveu
charge
ed
entre
Defesa
na
tneMevoM
de
base
ca-
do samento
2016.
91
Nos
mar.
ed
Americano.
15
Partido
ção Comunista
em
roteiristas,
5.
produtores
Acesso
de-
orierevef
sencadeou
pelo
ed
promovida
.8991
Revista-Outubro-Edic%CC%A7a%CC%83o-6-
Guerra
Teoricamente,
a
Coreia
do
Sul
e
a
Coreia
do
.
Acesso
em
15
mar.
conflito
2016.
diante a)
O
que
foi
a
“caça
às
bruxas”
promovida
norte-americano
Joseph
um
no
Com
no
texto,
explique
de
que
forma
foi
utilizado
como
arma
ideológica
do
norte-americanos
que
ções
a
entre
tamento
de
paz. Em
itens
Guerra
os
de
do
durante
Vietnã
a
Guerra
diretores
Defesa
dos
de
alterou
cinema
Estados
e
assinatura
grupo, escolham
um
de
dos
a
serem
e
a
pesquisados
Coreia
do
Sul:
sobre
tensões
a
polí-
economia
Montem
um
ou
modo
painel
de
vida
da
comparativo
po-
com
Fria.
as
o
Norte
atuais,
textos
Por
pela
me-
pepulação.
los
não
encerrado
o ticas
c)
e
foi
texto?
base
cinema
países
McCarty,
Coreia
b)
dois
armistício
tratado
seguintes citada
os
pelo um
senador
entre
rela-
Depar-
Unidos?
os
e
imagens.
colegas
diferenças
que
têm
e,
no
entre
Apresentem
final,
os
causado
o
discutam
países
tensões
e
os
na
trabalho
as
para
principais
acontecimentos
região.
124
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
124
5/18/16
7:27
PM
A
questão
dominar
parte
de
um
linguagens).
fragmento
Para
de
escolher
a
texto
filosófico,
alternativa
e
a
correta,
resolução
o
questão
aluno
avalia
ambientais
nas
Uma
frase
famosa
francesa
Simone
da
questão.
desta
de
ao
prioritariamente
ter
noções
seguintes
longo
legislações
Dec if rand o o E ne m
envolve
deverá
as
ou
da
nas
gerais
história); H22
políticas
públicas)
“
mico
da
escritora
Beauvoir
assume
da
no
a
é
biológico,
da
que
entre
o
mulher;
forma
civilização
qualificam
o
e
filósofa
ponto
que
torna-se
de
parti-
a
fêmea
sociedade;
elabora
o
Os
do
é
esse
macho
e
o
ta
humana
o
conjunto
de
Beauvoir
.8991
vimento
1960,
contribuiu
social
que
produto
castrado
S.
Nova
O
de
estruturar
como
marca
o
De
orierevef
do
Poder
Judiciário
para
to
sexo
nas
91
um
mo-
a
o
o(a)
criminalizar
do
Poder
016.9
jornada
Legislativo
de
ieL
de
para
laneP
de
ogidóC
grupos
com
públicos
para
do
a:
ou
religiosos
para
impedir
o
b:
de
poder.
das
bases
pelo
1960
e
A
obra
movimento
ideias
tiveram
movimento
que
teóricas
1970. As
e
enunciado,
que
1960
mui-
feminista
você
identifica
em
deverá
o
es-
movimen-
influenciado
Vamos
violência
abuso,
em
do
pela
analisar
sexual,
passaram
vários
século
481
de
políticas
.trA
ações
obra
cada
bem
a
países,
ser
como
vistos
somente
a
XX.
com
dos
caracteriza
que
a
a
de
trabalho”
situação,
combinam
obrigação
cuidados
Alternativa
dos
é
a
a
vida
comum
profissio-
dos
trabalhos
domésticos
filhos.
c:
Na
década
manifestações,
em
de
1960
quase
ocorreram
todo
o
mun-
governamentais ocidental,
pela
equiparação
de
direitos
afirmativas.
.adibiorp
de
oãçudorpeR
sexo,
livro
lançado
em
funções
e
pela
e
de
maior
salários
no
liberdade
mundo
para
as
do
mu-
francesa
Simone
de
Beauvoir
ocupada
pelas
da
para
história
a
época,
e
a
discute,
de
condição
reconhecimento
é
pauta
dos
legal
das
movimen-
contemporâneos
pela
igualdade
de
direi-
mu-
tos longo
O
homoafetivas
critica
tos inferioridade
d:
1949,
uniões
inovadora
jornada
lheres.
segundo
de
“Dupla
que
• Alternativa
ao
de
“segun-
os
Analisand o
ra
o
o
A
final
mulheres,
trabalho
lheres
uma
Beauvoir.
crimes,
civis,
posição
foi
do
homem,
ga-
od
promover
filósofa
sociais
utilizadas
anos
de
assédio
do
a
social).
homoafetivos.
estabelecimento
a
inclusão
delas.
muitas
O
a
ou
gênero.
•
Em
isso,
mudanças
impedir
e
de
casamentos
para
às
trabalho.
protestos
igualdade
oposição
e)
refere
de
Enem:
Por
a
e
d)
se
formas
pelo
posições
sobre
dos
Simone
nal a
que
do
XX.
econômicos
sexual.
organização
rantir
em
alternativa
social
às c)
lugares
definidos
décadas
• Alternativa
ed
dupla
promovam
disseminaram-se
acordo
expressão a
no
referência
século
políticos,
Simone
ed
pressão
os
francesa
• Alternativa b)
obtidas
de
do
mundo.
partir violência
que
matriz
longo
sociais,
1980.
ed
ação
e
esteve
como a)
da
ao
culturais,
conquistas
estratégias
I
mulheres
in-
que
segundo
Fronteira,
proposição
para
teve
as
consistentes
colher
Janeiro:
a
cognitivo
das
conflitos
seriam
influência
uma
de
e
atributos
Beauvoir
todo
”
de
Eixo (
direitos
sociais
(identificar
filósofa
de
década
lutas
sexo”
de
econô-
feminino.
Rio
leitora
pelos
criticamente
feminista
mulher.
psíquico,
BEAUVOIR,
Na
as
e H25
mais
nasce
seio
termediário
luta
sempre
destino
define
a
(avaliar
Regitre a repota em eu caderno.
(EnEmmEC/2015)
Nenhum
competência
(analisar
da
Ninguém
a
sobre
habilidades: H15
entre
os
gêneros.
manei-
feminina.
• Alternativa
a
e:
igualdade
Ações
de
especiais
oportunidades
para
garantir
entre
homens
Nessa obra, a autora parte do princípio de que a e
“existência
precede
a
essência”,
ou
seja,
o
que
mulheres
blicas
entende
por
“feminino”
ou
“masculino”
é
de
pela
sociedade
e
não
pela
biologia.
Dessa
ao
longo
dade,
a
características
da
história
futilidade,
o
atribuídas
(como
recato,
a
a
às
não
são
naturais,
mas
a
vai-
passividade,
entre
socialmente
cons-
Agora
desde
o
pela
educação
nascimento
dominantes
nas
e
recebida
pelos
perpetuadas
diferentes
pela
do
ONU,
Milênio,
é
co
políticas
pú-
do
estabeleci-
dos
em
de
Desenvolvi-
Objetivos
2000.
você!
alternativa
ciado truídas
nas
quando
mulheres
fragilidade,
Que outras)
incluídas
países
formento
ma, certas
vários
definimento,
do
foram
se
da
completa
questão?
A
corretamente
alternativa
correta
é
a
letra
o
enun-
c
indivíduos
pelos
valores
sociedades.
No dia d o exame
A
frase
mulher”
“ninguém
representa,
argumentação
Comentários
adicionais
de
sobre
nasce
portanto,
Simone
esta
mulher,
seção
de
uma
torna-se
síntese
da
Fique atento a todas as instruções passadas pelos
fiscais. Eles serão o seu guia durante o teste.
Beauvoir.
encontram-se
no
Suplemento
para
o
professor.
125
106-125-HC3-C07-G_BR.indd
125
5/18/16
7:27
PM
o
l u t í p a C
O proco acipação
8 a África a Áia
SibrOC/apD/SaOm/ipuL timmaZ nirraD .8991 ed orierevef ed
com
imigrantes
a
ONU,
pela
que
vieram
número
primeira
de
vez
o
do
n orte
da
re fugiados
número
de
e
África
próximo
d esalojados
vítimas
no
forçadas
ao
porto
mundo
ao
de
em
êxodo
Lampedusa,
20 13
Itália.
ultrapassou
durante
a
Segunda
Foto
os
51
de
20 14.
milhões,
Guerra
016.9
superando
o
ed
Segundo
91
Bote
Mundial.
ieL e
tentando
são
que
recorrentes
perdem
chegar
à
a
as
vida
Europa
tragédias
no
Mar
(sobretudo
A
envolvendo
imigrantes
pessoas
provenientes
estão,
da
a
caminho
do
muitas
maioria
dos
da
continente
vezes,
africano).
fugindo
“
barcos
de
civis,
flitos
e
de
No
grupos
caso
dos
adversidades
extremistas
imigrantes
podem
ser
e
da
fome
africanos,
em
em
para
a
do
processo
no
estrangeira
século
do
de
XIX
território,
partilha
e
pelos
que
do
continente
anos
criaram
de
con-
da
história
que
rânea:
[...]
de
emancipação
política
dos
países
a
desse
que
milhão
fugiram
de
do
pessoas:
horror
Europa
rica
e
pacífica.
São
os
novos
grandes
das
excluídos
moderna.
[…]
Buarque
‘Restam
os
escreve
apegos
em
seu
novo
familiares,
livro,
divididos
A
metáfora
pela
morte
mediter-
em
mãos
os
rebeldes, processos
foi
pelos
dominação
mazelas
2015
doentes
oãçudorpeR
meio
europeus
de
até
parte,
[Cristovam] por
e
seus
esses
explicados,
tragédias
idosos
.adibiorp
países.
maiores
crianças,
guer-
guerras ras
das
mulheres,
.trA
Essas
destino
nós
481
com
Lampedusa,
todos
od
de
de
Mediterrâneo
Uma
Ilha
tragédia
ogidóC
imigrantes
laneP
Atualmente,
em
afogamentos
no
Mediterrâneo.
africa-
nos, ao longo do século XX, não conseguiram resolver .
[…] É como se uma marcha de milhares de quilômetros ficasse em poucos
metros, Conversando
tristes
1.
refugiado
lembranças
do
carregando
passado
e
baús
um
invisíveis
destino
onde
assustador
levam
para
o
o
peso
de
futuro.
E
De que for ma o
nada mais. Um destino tão assustador quanto as ondas do mar-muralha do
Mediter râneo é
Mediterrâneo-da-exclusão
carac ter izado no te x to?
do
se
2.
cada
sobre
em
Mediterrâneo-das-lendas,
cada
imigrante
fosse
um
que
dos
transformaram
mitos,
Ulisses
sem
da
cultura
barco
e
o
e
lindo
dos
sem
mar-marinho
turistas.
retorno,
É
como
apenas
um
Cr is tovam Buarque af ir ma
desejo
de
fugir
de
onde
nasceu,
com
o
sonho
de
um
dia
poder
viver
em
que a cr ise dos imigrantes
paz
e
sem
fome.
Uma
ilusão
para
a
quase
totalidade
deles,
barrados
pelo
es tá rel acionada à
preconceito e pelo egoísmo, depois de expulsos pelas bombas e o terror. […] sociedade contemporânea ,
T entam atravessar a cortina de ouro que separa os incluídos na riqueza,
que para ele é injus ta e
dos excluídos na pobreza. [...] Estamos todos no mar e sem bússola sabendo
e xcludente. Voc ê concorda
que um enorme meteoro interno, fabricado por nós, o conhecimento-sem-
com isso? Jus tif ique.
-ética-a-serviço-da-voracidade-do-consumo-e-da-ganância-do-capital
3.
Ca so os imigrantes dessa
explodindo,
contra
nós
próprios.
foto tenham conseguido
O
mundo
injusto
e
excludente
que
inventamos
e
fizemos
com
nossa
entrar e se es tabelec er
inteligência
feroz
e
suicida,
que
o
Mediterrâneo
furioso
e
entristecido
na Europa , como
nos
mostra,
como
se
ele
fosse
apenas
mais
uma
metáfora
grega’.
”
provavelmente es t ão
ARIAS,
Juan.
Os
náufragos
que
fogem
do
terror.
El
País
Brasil,
2
jan.
2016.
vivendo? Em que condições
Disponível
em
.
de trabalho e moradia? Acesso
Se
sua
126
o
possível,
viagem
que
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
relembrar
de
relaciona
126
retorno
Ulisses
aos
alunos
pelo
aos
Mar
que
Ulisses,
Mediterrâneo
imigrantes
que
em Odisseia,
e
os
arriscam
perigos
suas
retorna
que
vidas
ele
e
a
para
casa
enfrentou
de
suas
depois
para
famílias
de
ter
lutado
conseguir
em
busca
anos
voltar
de
na
para
paz
em
Guerra
sua
casa.
algum
de
Troia.
Essa
lugar
A
em
jornada
que
não
17
história
pelo
seu
mar.
do
livro
2016.
é
sobre
Mediterrâneo
país
de
é
origem.
5/19/16
6:35
PM
anticolonial
-
luta
impulsionaram
pod e
de
ser
Externamente,
Euro pa,
antes
a
por
Segunda
Guerra
protagonis ta
na
África
fatores
do
Mundial
pod er
e
na
extern os
e
global,
a
Ásia,
e
ocorrido
intern os
Guerra
perd eu
a
Fria
a
partir
esses
de
meados
transformaram
espaço
do
territórios.
para
o
Es tados
mundo.
Unidos
e
União Soviética. Essa mudança contribuiu para enfraquecer o controle euro peu sobre suas
nessas
numerosos,
comunidad es
regiões
e
as
ampliou
po pulações
a
na
África
diferença
e
na
Ásia.
numérica
Além
entre
disso,
os
o
crescimento
colon os
Ad
men os
diversas
AçnArF
d emográfico
de
-
membros
temrAhc sevihcrA
entre
ortnec
Internamente, a “pacificação” dos territórios conquis tados, celebrada pelas potências
imperialis tas como um e feito benéfico, contribuiu para consolidar uma id entidad e nacional
ed
colônias e criou o port unidad es que fortaleceram as lutas anticoloniais na África e na Ásia.
nAmegdirB
A
d escolonização
explicado
enotsyeK/segAm
XX,
,sonirAmArt lu soviuqrA
movimento
A
lisArB
O
século
ecnevorP-ne-X
a
que
lAnoicAn oviuqrA
Condições
euro peus,
locais.
Cons trução
em
O
surgimento
de
elites
locais
gerou
uma
série
de
críticas
ao
mod elo
colonial,
de
que Madagascar,
se
acent uaram
à
medida
que
vários
dos
membros
d essas
elites
se
d eslocavam
para
.8991
várias
a
fim
partes
de
completar
do
mundo.
seus
A
es t udos
e
lá
marginalização
es ta beleciam
d essas
elites
contatos
nativas
em
com
intelect uais
empregos
e
de
de
ed
alimentou
frus trações
que
geraram
reivindicações
de
acesso
a
pos tos
das
orierevef
nas
colônias.
Somavase
a
isso
a
percepção
de
que
a
exploração
econômica
ed
favorável
apenas
às
metrópoles,
d esmentindo
o
discurso
de
que
a
ed
traria
progresso
e
bemes tar
a
presença
016.9
importante
lembrar
que
o
termo
ação
todos.
“d escolonização”
não
d eve
ser
confundido
com
o
ieL e laneP
e
do
es ta belecimento
de
Es tados
nacionais
ind epend entes
na
África
e
pelos
na
foi
ogidóC
condição
de
d ependência
de
muitos
países
em
relação
à
Euro pa,
aos
Es tados
pelos
od
à
União
Soviética
foi
mantida,
principal mente
a
econômica.
A
a
No
maioria
das
empreendidas
euro peus
visava
pro piciar
ou
Unidos facilitar
ou
da
pretensa
civilizadora
obras
Ásia,
a
continente.
apenas
a
euro peus
colonização
entanto,
fim das mazelas coloniais. Sa bese que, em muitos casos, apesar da conquis ta da soberania
política
a
África
no
É
França.
políti
91
imperial
da
jus tificativas
colonial para
mos travase
Foto
Arquivo
Nacional
cargos
usadas
cos
francesa.
1904.
Uma
subaltern os
antiga
a colônia
Euro pa
ferrovia
Antananarivo,
“d escolonização”,
seus
próprios
em
481
empreendimentos
.trA
diversos casos, não trouxe apenas liberdad e e auton omia, mas crises e diversos problemas
.adibiorp
sociais,
frutos
da
época
do
econômicos n o território.
colonialismo.
Kcotsnit Al/ymAlA/nileh
oãçudorpeR
Roupas
es tendidas
rednAXelA
Mahalaxmi
a
maior
a berto
Índia.
Dhobi
lavand eria
do
mundo.
Foto
de
Diariamente,
da
“cas ta
conhecida
lavam
de
Ao
à
final
de
dos
milhares
roupas.
processos
na
como
a
renda
nas
n os
e
sociais
época
que
colonial,
concentração
pequena
de
políticas,
es trut uras
econômicas
exis tiam
membros
lavadores”,
emancipações
algumas
céu
como dhobi,
mão
quilos
a
Mumbai,
20 14.
os
dos
no
Ghat,
mãos
elite,
n ovos
nacionais
de
de
uma
persis tiram
Es tados
african os
e
asiáticos.
127
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
127
5/30/16
11:50
AM
L Sarb
Coraiçõ
enOtSyeK/Segam
aicoloialio
Apesar
da
influência
namegDirb/t LewreDL
Unidos
e
ambos
enxergavam
dad e
coloiai
de
União
ampliar
pod emos
do
à
esses
suas
consid erar
d errocada
externa,
Soviética
luta
com
territórios
respectivas
a
Guerra
o
apoio
anticolonial
como
áreas
Fria
o
de
fator
–
de
Es tados
uma
uma
vez
que
o port uni
influência
–,
essencial
não
para
a
d esdobramentos,
a
colonialismo.
b eireLag/tnOmeLLetruOC-Siavreg
Se
levarmos
emancipação
processo
da
em
consid eração
África
contínuo,
e
que
da
se
Ásia
seus
d eve
inicia
em
ser
es t udada
194 5
e
é
como
alimentado
um
por
um conjunto d e fatores cumulativos. Esses fatores não corres
pond em somente à n ova configuração bipolarizada do sis tema
internacional,
mas
se
re ferem,
principal mente,
às
dinâmicas
SeLuJ
internas às próprias colônias, experimentadas d esd e a chegada
dos
Dois
soldados
Durante que
lutaram
na
batalha
a
Primeira
Foto
de
Guerra
Mundial,
fornecendo
por
exemplo,
soldados
e
as
colônias
mantimentos
contribuíram
para
os
exércitos
França,
Aliados.
Guerra
1914.
guerra
As
metrópoles,
com
no
por
que,
sua
no
vez,
prometiam
entanto,
não
recompensar
foram
esse
realizadas,
esforço
mesmo
de
após
a
ed
vitória
re formas,
orierevef
Mundial.
Paris,
Primeira
metrópoles
ed
durante
a
suas
.8991
próximo
a
de
com Marne,
euro peus.
senegaleses
conflito.
91
período
entreguerras
relação
entre
os
hou ve
o
apogeu
euro peus
e
os
dos
povos
impérios
coloniais
colonizados
–
e
o
–
fator
016.9
na
ed
No
d ecisivo
vigoroso
ieL e laneP
fortalecimento dos nacionalismos nas colônias. Nos an os 1930, o colonialismo
atingiu sua máxima amplit ud e territorial e econômica, impulsionado pelo cres
do
extrativismo
n os
territórios
dominados.
Desse
as
“ mo
como
[...]
é
em
geral
o
que
no
pelo
se
a brandamento
contra
texto
importante
tempo
Mundo,
luta
mos tra
a
da
crise
de
1929,
que
a
o pressão
lembrar
de
e
da
em
o pressão
colonial
manifes tações
por
vão
eman
seguir:
que
intensificam
âmbito
oriundos
exploração.
reivindicações
transformarse
cipação,
da
aqueles
oãçudorpeR
Assim,
agravamento
sobret udo
.adibiorp
ao
colonização,
frus tração
.trA
levaram
da
à
somaramse os e feitos
481
cumulativos
modo,
od
inicial pelo não cumprimento das promessas d e re forma
ogidóC
cimento
cada
no
as
período
lutas
território
entreguerras,
nacionalistas
colonizado
no
ao
mes-
Te rc e i ro
formaram-se
o r-
Terceiro Mundo: conceito
formulado
pelo
sociólogo
ao
na
países
de
Alfred
d e finir
pobres
a
no
ganizações
que
do
continente
e
Sau vy,
posição
p ró p r i o
dade
de
na
dividia
Mundo
o
original
mundo
(países
da
Es tados
(países
União
o
e
Soviética),
Terceiro
conjunto
que
países
da
América
Ásia,
do
com
Sul
e
toda
exceção
do
Japão.
a
d e n t ro
o
colonialismo
e
contra
todas
as
outras
formas
elementos
no
período
configura
a
entreguerras
grande
e
cujo
re v i r a v o l t a
caráter
que
explosivo,
é
difícil
de
imaginar,
convergiu
para
os
movimentos
de
in-
HERNANDEZ,
Mundo
Leila
visita
pela
São
à
Leite.
A
história
Paulo:
Selo
África
na
sala
de
contemporânea.
Negro,
2008.
p.
aula:
2.
ed.
186-187.
adicion ou
reunia
Latina
África
da
de
África
”
e
África
d esse
n ovo
cenário,
as
potências
coloniais
euro peias
oscilaram
e
entre praticamente
na
não
Diante os
e
solidarie-
dependência.
lid erados
Sau vy
Mundo,
contra
pelos
Segundo
socialis tas,
luta
e
Primeiro
lid erados
Unidos)
continentes
i n t e re s s e s
ONU,
em
capitalis tas
d esenvolvidos,
vários
da
como que
de
articulando
cenário
Partindo
ocorreu classificação
lideranças
africano,
dependência.
Esse internacional.
uniram
1950
d emógrafo
francês
procurar
dos
década
econ omis ta,
repressão
e
concessão
para
conseguir
preservar
sua
dominação,
sem,
no
a
entanto,
afas tar
total mente
possíveis
rebeliões.
as
esperanças
dos
colonizados,
evitando
assim
128
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
128
5/19/16
6:35
PM
Ri êcia
As
áreas
cora
submetidas
ao
o
coloizaor
colonialismo
na
África
e
na
Ásia
possuíam
uma
longa tradição d e resis tência contra a presença euro peia d esd e o século XIX. Na
África
Setentrional,
sudaneses
por
(18811884,
exemplo,
1900
e
ocorreram
1904),
diversas
egípcios
revoltas
(1860
e
1882)
organizadas
e
somalis
Afirmação
por
da
Os
e
18 94)
contra
a
dominação
britânica.
Além
da
exis tência
de
um
id entidad e
(1884 primeiros
m e n t o s
nacionalis ta,
essa
resis tência
muitas
vezes
também
foi
movida
por
id eias
que
se
transformaram
em
ins trumentos
de
d e
a f i r m a ç ã o
reli da
giosas,
id entidad e
fo r m a r a m s e
de
entre
18 98
resis tência
na
e
1901,
África.
é
um
Os
exemplo
rebeld es
da
presença
partiam
da
religiosa
crença
de
n os
que
os
do
movimentos
islâmicos
século
Henry
es
nidad
rebelarse
a
o
dominador
euro peu.
Índia,
por
sua
vez,
o
Partido
do
Congresso,
que
no
século
XX
lid eraria
n o
Em
final
18 97,
Sylves terWilliams,
e
nat ural
de
Tobago,
Associação
responsável
Na
já
XIX.
advogado
tavam proibidos d e viver sob uma autoridad e não islâmica e, portanto, d everiam
contra
africana
o posição.
A rebelião d e Mamadou Lamine contra o domínio euro peu, ocorrida n o Se
negal
movi
sentimento
Tri
fundou
Africana,
por
organizar
a em
L o n d re s ,
em
1900,
a
luta pela ind ependência, foi fundado em 1885. A vitória do Japão sobre a Rússia, Primeira
em
1905,
e
a
revolução
nacionalis ta
ocorrida
na
Ch ina,
em
191 2,
Conferência
contribuíram Africana.
para
criar
n os
asiáticos
um
sentimento
de
soberania
que
seria
Pan
crucial
para
Nesse
encontro
a foi produzido o documento
.8991
luta
anticolonial. “Comunicado às nações do
ed
Outro aspecto que contribuiu para antecipar os movimentos d e emancipação
orierevef
na
Ásia
foi
ed
Segunda
a
expansão
Guerra
imperial
Mundial
se
japonesa.
aproximava,
À
medida
n os
que
territórios
a
d errota
japonesa
dominados
pelo
mundo”, que convocava os
na
l í d e re s
e u ro p e u s
a
lutar
contra o racismo e a garan
como Indoch ina e Coreia, eclodiu uma série d e movimentos pela ind ependência.
tir a soberania das colônias
No contexto da Guerra Fria, esses movimentos tendiam a combinar a luta contra
na
91
Japão,
ed 016.9 ieL
a
dominação
es trangeira
com
a
luta
contra
o
capitalismo,
como
aconteceu
África
e
na
Ásia.
na
e laneP
Ch ina,
no
Vietnã
e
na
Coreia.
R e f e rê n c i a s
ogidóC
período
BOAHEN,
Para os povos submetidos à dominação colonial, o colonizador cada vez mais
África:
od
representava
a
figura
do
privilégio.
As
principais
razões
para
os
atritos
nessas
-1935.
481 .trA
eram
.adibiorp
mente
as
cons tantes
vítimas
de
racismo
barreiras
e
jurídicas
impedidos
de
impos tas
ocupar
aos
cargos
colonizados,
públicos
datas
Albert
África
3.
Unesco,
áreas
e
colonial
sob
ed.
2011.
Adu
à
África
re t i r a d a s
(Ed.).
Paulo:
da
História
dominação
São
v.
re l a t i v a s
foram
geral
colonial,
Cortez;
no
obra:
da
1880-
Brasília:
7.
geral
importantes.
Opondose ao colonialismo cult ural, os colonizados exigiam o ensin o na língua
oãçudorpeR
dos
ances trais,
além
da
língua
do
dominador,
e
o
direito
de
exercer
o
ofício
de
professor. Nesse sentido, as band eiras nacionalis tas representavam uma maneira
de
os
povos
colonizados
afirmarem
sua
id entidad e.
KCOtSnit aL/ymaLa/evit aerC CihpargOeg LanOitan/erOOm trebOr
Povo
wakamba
tradicional.
w
Um
a
dos
luta
durante
Quênia.
fatores
que
anticolonial
valorização
africanas
das
em
colonialismo
dança
Foto
de
1950.
impulsion ou
na
África
raízes
foi
a
cult urais
o posição
ao
cult ural.
129
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
129
5/19/16
6:35
PM
pFa/teLLO
Pa-africaio
v-regOr
O
1º
Congresso
ovio
Pan-African o foi
a
organizado
gri
em
Paris,
em
1919.
Seus
participantes
d e fendiam a emancipação gradual das colônias e a ampliação dos direitos civis dos negros
n orteamerican os. Além disso, conclamavam os d escend entes d e african os a retornarem
à
África.
No
an o
(Senegal),
de
Aimé
193 4,
também
Césaire
em
(Martinica)
Paris,
e
os
Léon
es t udantes
Damas
negros
(Guiana
Léo pold
Francesa)
Sédar
fundaram
Seng hor
a
revis ta O
es t udante negro (L’ét udiant n oir), para ser uma portavoz da id entidad e negra e d e sua cult ura,
perante a cult ura francesa, dominante e o pressora. Com essa iniciativa, lançaram o conceito
d e negrit ud e, que traduzia, segundo Seng hor, o conjunto d e valores cult urais da África negra.
Influenciados pelas id eias socialis tas, que forneceram a base política do movimento, os jovens Léo pold
poeta
dos
Sédar
Seng hor,
senegalês
pensadores
formularam
o
e
es t udantes viam a luta contra o colonizador como parte da luta contra o capitalismo, aspecto
um
que aproximava os id eais da negrit ud e d e outros movimentos revolucionários da época.
que
conceito
Para de
negrit ud e.
Foto
repulsa 1949.
Césaire,
o
de o
presid ente
de
negrit ud e
d esignava
em
primeiro
lugar
a
à
id eia
cons truir
de
uma
assimilação
civilização,
cult ural
do
e
à
imagem
Primeiro
emancipação
o
do
texto
a
negro
tranquilo
e
passivo,
incapaz
seguir:
os
pretos
foram
subordinados:
‘uns
idiotas
e
brutos’,
diziam.
Em
do
dirigiam
a
eles
um
olhar
mais
indulgente;
diziam:
‘eles
não
são
tão
ruins .8991
em
mos tra
Senegal
“ a
como
primeiro
seguida, país
batizado
Seng hor
torn ou-se
após
movimento
de
1960.
como
parecem’,
e
tentaram
formá-los;
eles
foram
assimilados:
eles
foram
à
es-
ed
dos
senhores.
eternamente
na
escola
nem
a
Os
Eles
Aimé.
noire
vento:
em
novos
Letras
pretos
querem
et
a
da
de
hoje
uma
não
criança
querem
fica
nem
a
emancipação.
”
assimilation
ares
apenas
[1935].
crioulidade
In:
LEVY,
diante
apresentada
Disponível
em
na
Miriam
turbilhão
Universidade
de
da
Andrade.
negritude.
Federal
do
Rio
e
Neolatinas
do
ieL
mestrado
os
jovens
pois
016.9
ao
Jeunesse
diziam,
ed
de
mestres.
assimilação.
Palavras
Dissertação
dos
grandes’,
91
CÉSAIRE,
crianças
ed
subordinação,
‘As
orierevef
cola
Janeiro
(UFRJ),
2009.
p.
16.
.
disso,
os
ad eptos
da
id eia
de
negrit ud e
d e fendiam
que
os
laços
em
17
mar.
cult urais
2016.
ogidóC
Além
Acesso
laneP
de
es ta
od
acima
das
fronteiras
políticas
e
proclamavam
a
união
dos
povos
african os
e
de
481
vam
seus
.trA
d escend entes fora da África em torn o da tare fa d e resgatar as raízes da África primordial,
orgulho
e
a
asfixiado
negrit ud e,
afrod escend entes,
aos
em
pela
poucos,
busca
de
colonização.
Inicial mente
transformouse
uma
em
id entidad e
e
uma
de
um
movimento
band eira
uma
de
artís tico
muitos
ances tralidad e
e
african os
oãçudorpeR
literário,
african o
.adibiorp
o
negras.
pFa/Simeh/KnarF uO Ziug
Grafite
Aimé
representando
Césaire,
martinican o
fundadores
da
do
negrit ud e,
na
Martinica.
escritor
um
dos
movimento
em
cidad e
e
de
Foto
um
Le
muro
Marin,
de
20 10.
130
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
130
5/19/16
6:35
PM
Crica
ao
ovio
Pos teriormente,
o
conceito
de
negrit ud e
sofreu
várias
críticas
por
exprimir
uma Idílico: maravilhoso;
visão
um
tanto
idílica
e
glorificada
dos
valores
african os,
sua
h is tória
e
suas
realizações. utópico;
Também
acusado
de
ser
d emasiado
simplis ta
e
ver
os
diferentes
povos
da
África
paradisíaco.
negra Gobinismo: relativo
como uma unidad e, da mesma forma como havia feito o colonizador, ign orando o caráter à
multicult ural
das
sociedad es
doutrina
racis ta
africanas. formulada
Para
os
críticos
da
negrit ud e,
em
n ome
da
id entidad e
maior,
a
racial,
as
cond e
id entidad es
no
de
pelo
francês
Gobineau,
século
XIX,
men ores teriam sido apagadas; as id entidad es d e homens e mulheres teriam sido diluídas que
em
um
grand e
grupo
étnico
uniforme
e
d e fendia
a
impessoal. superioridad e
povos
O intelect ual francês JeanPaul Sartre, em sua obra Orfeu negro, acusava o movimento
de
criar
um
racismo
antirracis ta,
embora
admitisse
que,
mesmo
equivocada,
a
dos
brancos.
negrit ud e
representava uma etapa d e negação do mito da supremacia branca e preparava a supera
ção das diferenças biológicas e a realização do ser human o em uma sociedad e sem raças.
O
servir
próprio
de
base
Há
“
a
a
.8991 ed orierevef
forma
um
do
evidente:
Sou
eu
alguma
d epois,
id eologia
fato
mas
com
an os
tornar-se
ideologia.
pessoal,
olho
para
um
tendesse
uma
Césaire,
a
sou
que
uma
favor
os
universalismo
negritude
escola,
contra
a
olhar
a
reconheceu
da
a
do
resolva
extremamente
perigosos
como
vivenciou
ideologia
negritude
negro,
tornar-se
negritude
uma
d esvios
perigos
uma
igreja,
ponto
de
fundada
na
tudo;
crítico.
[...]
[…]
mos tra
vista
o
isso
movimento
texto
fez
literário
rejeito
disso,
a
a
que
uma
e
Não
ela
teoria,
como
ética
acredito
negritude,
minha
ao
seguir:
com
tornar-se
negritude.
não
Além
e
a
do
de
mas
concepção
a
da
ed 91
negritude
ed 016.9
certo
não
perigo
gotas
de
é
em
sangue
biológica,
fundar
o
negro.
ela
que
[…]
é
cultural
quer
que
Acredito
e
histórica.
seja
que
é
a
partir
ruim
Acredito
do
que
sangue
considerar
há
que
toda
se
a
sempre
tem,
as
história
um
três
como
ieL e
o
desenvolvimento,
laneP
viamente
ogidóC
me
parece
od
CÉSAIRE,
481
do
à
.trA
Federal
história.
grave.
Aimé.
turbilhão
do
da
através
In:
de
Ao
tempo,
fazer
isso,
Filosoficamente
LEVY,
negritude.
Rio
[…]
do
Miriam
de
Dissertação
Janeiro
(UFRJ),
2009.
me
16.
substância
em
um
parece
Palavras
mestrado
p.
uma
cai-se
isso
Andrade.
de
de
em
ao
Disponível
gobinismo
em
.adibiorp oãçudorpeR
de
todos
os
d esvios
que
a
negrit ud e
às
existiria
avessas.
E
pre-
isso
”
os
novos
Neolatinas
ares
da
crioulidade
apresentada
na
diante
Universidade
.
Apesar
que
insustentável.
vento:
Letras
negra
alimentou,
é
Acesso
inegável
sua
em
17
mar.
2016.
importância
n os
processos d e emancipação da África e na organização d e ações pela valorização das h is tórias e
das tradições africanas, ou d e matriz africana, e pela superação das d esigualdad es socioeconô
micas e políticas que em grand e parte foram produzidas pela escravidão e pelo colonialismo.
aneraOtOF/rOSSan niKa Oruam
Grupo
-se
em
Olodum
durante
a
Co pa
de
Futebol,
no
Brasil
influenciou
países
também
negras
a
O
negrit ud e
não
só
a
cult ura
african os,
redor
por
conhecidos
afirmar
20 14.
da
Grupos
Olodum,
Mundo
mas
comunidad es
ao
mundo.
(BA)
do
realizada
em
movimento
dos
apresenta-
Salvador
do
como
o
exemplo,
por
são
promover
cult ura
e
afro.
131
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131
5/19/16
6:35
PM
retSehCnam
Delegados reunidos n o
5º Congresso Pan-African o,
realizado em Manches ter,
LartneC
em 194 5. Biblioteca
Central, Manches ter,
aCetO
Grã-Bretanha. A partir
d e meados do século XX,
Lbib
as reivindicações pela
ind ependência ganharam
amplit ud e e ocorreu uma
aproximação entre as
elites africanas e as massas
po pulares em prol da
emancipação política d e
seus respectivos territórios.
Lr
A
de
194 5,
GrãBretanha,
o
mais
especificamente
panafricanismo
do
torn ouse
5º
o
Congresso
motor
Pan-African o,
id eológico
dos
realizado
movimentos
.8991
na
partir
gro
de
ed
As
antigas
african os.
Pela
reivindicações,
primeira
vez
formuladas
falouse
pelos
diretamente
líd eres
african os
e
em
ind ependência.
encaminhadas
às
orierevef
ind ependência
metró
ed
pela
realização
de
re formas
políticas
para
a brandar
os
e feitos
do
colonialismo,
91
poles
foram
ed 016.9
subs tit uídas pelo repúdio ao sis tema colonial e à presença euro peia n o continente african o.
5º
Congresso
marcou
uma
mudança
de
es tratégia
no
panafricanismo,
e
o
ieL
O
mo
e
voltouse
A
elite
para
o
continente
intelect ual
dos
african o
african os
com
pro pos tas
espalhados
pelo
políticas
mundo,
e
entre
econômicas
eles
ogidóC
concretas.
laneP
vimento
Kwame
movimento
pela
ind ependência,
domínio
que,
d epois,
os
OãçeLOC
Proco
fortalecimento
panafricanismo,
e
levaria
ao
govern o
dos
Es tados
do
pertencimento
nas
ipêcia
colônias
assim
euro peias
como
na
a
dos
África,
oãçudorpeR
raLuCitrap
O
dad e
papel
colonial.
.adibiorp
do
.trA
recémlibertados
481
do
od
Nkrumah, Jomo Kenyatta, Léo pold Seng hor e Patrice Lumumba, agora assumia a lid erança
África
laços
de
id enti
possibilitou
que
as
L Sarb
manifes tações contra o colonialismo se transformassem em lutas pela eman
cipação
enOtSyeK/Segam
no
nacional.
século
um
território
O
início
namegDirb/temrahC
coloniais
Por
XIX,
em
das
a briu
exemplo,
evitar
uma
O
nacionalismo,
agora
se
torn o
da
crença
negociações
n ovas
na
espalhava
em
entre
um
as
possibilidad es
África
revolta
sentimento
pelas
Subsaariana,
po pular
pela
que
colônias,
passado
e
metrópoles
políticas
tinha
unindo
uma
GrãBretanha
e
o
os
as
e
a
Euro pa
ha bitantes
tradição
euro peias
para
ind ependência
agitado
e
lid eranças
colônias
França,
de
comuns.
africanas.
procurando
crescimento
das
id eias
socialis tas nas colônias, o ptaram por transferir o pod er, d e forma pacífica,
SevihCra
para
uma
elite
local
educada
na
Euro pa
e
com
vínculos
com
a
metrópole.
Assim, em grand e parte d essa região, como Sudão, Gana, Nigéria e Senegal,
iniciouse
uma
transição
para
a
ind ependência
total
com
um
programa
Limpeza intensa d e outon o (1960),
de gravura
de
Szego
re formas
que
forma
o
ind ependência
representado
garantiam
uma
auton omia
relativa
aos
govern os
locais.
Gizi.
Em De
que
processo
african o
nes ta
muitas
regiões
africanas,
no
entanto,
a
ind ependência
só
foi
con
de
foi
imagem?
quis tada d epois d e muitas lutas organizadas pelos movimentos emancipa
tórios,
reprimidos
violentamente
pelos
govern os
metro politan os.
A representação do processo de independência indica uma ação conduzida pelos povos negros colonizados, que expulsaram do continente os dominadores europeus.
132
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132
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6:35
PM
Gaa
primeiro
passo
nesse
processo
foi
dado
em
Gana,
em
1957,
quando
Kwame
KCOtSnit aL/mubLa/Segam
O
Nkru
mah proclamou a ind ependência da região. Socialis ta d eclarado, Nkrumah foi o primeiro
che fe
de
Es tado
negro
da
África
mod erna.
Na
visão
d ele,
a
ind ependência
de
Gana
só
teria sentido quando todas as colônias africanas se libertassem do colonialismo euro peu.
Assim, em vez da unidad e negra, pro pos ta pelo movimento da negrit ud e, o líd er african o
A
ind ependência
cesas
da
1960,
Es tados
rivais
África
negra
surgiram
conflito,
nas
quinze
tend eram
no
e
Gana
a
colônias
países
es treitar
o
d esencad eou
na
seus
capitalis ta
ou
que
cons tit uíam
região.
laços
o
movimentos
No
o
antigo
contexto
políticos
socialis ta.
e
semelhantes
Império
bipolar
da
econômicos
Alguns
países
nas
Belga.
Guerra
com
colônias
um
também,
Entre
Fria,
dos
caso
os
dois
de
fran
1957
Luap
e
de
gKa/ySamLa
d e fendia a unidad e política e econômica d e toda a África contra as potências imperialis tas.
n ovos
blocos
Senegal
(excolônia francesa) e Quênia (excolônia britânica), continuaram, após a ind ependência,
muito
próximos
de
suas
antigas
metrópoles.
Protes to
em
As id eias d e união, d e fendidas por Kwame Nkrumah, que orientavam para a fundação Gana
dos
Es tados
Unidos
da
África,
passaram
a
contar
em
1961
com
a
ad esão
de
líd eres
do
ind ependência
Egito, Marrocos, Tunísia, Etiópia, Líbia, Sudão, Guiné, Mali e Argélia. Cont udo, tais plan os
esbarraram
na
o posição
das
antigas
metrópoles
euro peias;
nas
disputas
por
áreas
de
favorável
Foto
é
in
de
1959.
possível
.8991
cartazes,
fluência
dos
blocos
capitalis ta
e
socialis ta;
e
na
própria
o posição
interna
de
países
ed orierevef
Cos ta
do
Marfim
e
Senegal
(governado
por
Léo pold
Seng hor),
que
d e fendiam
uma
auton omia
dos
países
recémind epend entes,
cujo
lema
era
o
respeito
às
ed
pelos
colonizadores
e
uma
política
de
não
interferência
nas
id entificar
em
que
se
dois
lê:
do
movimento
libertação
africana”
fronteiras e
herdadas
país.
imagem
via pela
de
Na
como “Líd er
a
à
do
ques tões
internas.
“Personalidad e
em
primeiro
africana
lugar!”.
91 ed 016.9
A
ipêcia
a
África
L
M E D I TUNÍSIA
T
E
eD
Is.
R RÂ N
EO
Canárias
.adibiorp
nOSreDna
.trA
ARGÉLIA SAARA LÍBIA OCIDENTAL
EGITO
ÁSIA
oãçudorpeR
CABO
M
481
MARROCOS
M
od
eDarDna
ogidóC
Madeira
A
laneP
M AR
I.
V
e
Letnemip
ieL
20°
EUROPA
MAURITÂNIA
VERDE
MALI
SENEGAL
NÍGER
CHADE
GÂMBIA
BURKINA GUINÉ-BISSAU SUDÃO
FASSO
GUINÉ
DJIBUTI
COSTA SERRA
NIGÉRIA
LEOA GANA
DO
ETIÓPIA
REP.
MARFIM
CENTRO - AFRICANA
LIBÉRIA
CAMARÕES
BENIN TOGO
GUINÉ
SOMÁLIA
EQUATORIAL
EQUADOR
UGANDA 0°
QUÊNIA
GABÃO
SÃO
TOMÉ
RUANDA O
E
ZAIRE
PRÍNCIPE
OCEANO
BURUNDI
CABINDA
ATLÂNTICO
TANZÂNIA
SEYCHELLES
COMORES
ANGOLA
1936-1955
A
MALAWI
Libéria
e
a
Etiópia
não
ZÂMBIA
sofreram
1956-1957
processo
colonização.
MOÇAMBIQUE
de
Entre
1936
e
MADAGASCAR
1958-1960 ZIMBÁBUE
MAURÍCIO
NAMÍBIA
1941,
a
Etiópia
foi
ocupada
1961-1970
pela
BOTSUANA
Itália,
único
período
1971-1976
em
que
es teve
sob
domínio
1977-1990 SUAZILÂNDIA
Territórios
dependentes
Territórios
não
es trangeiro
direto.
Fonte:
Georges.
OCEANO
ÁFRICA
LESOTO
ÍNDICO DO
DUBY,
SUL
colonizados 660
km
Atlas h is torique mondial
Paris:
Larousse,
2003.
p.
219.
133
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133
5/19/16
6:35
PM
Grra
Na
África
relação
às
eclodiram
e
as
a
o ptaram
banhada
suas
pelo
Na
longo
e
com
rebeld es,
caminho
ind ependência
d esses
Argélia,
a
violento.
a
da
Por
França
Guerra
grupos
de
adotou
rebeld es
táticas
de
o
que
na
não
govern o
políticas
Tunísia
lutavam
guerrilha
pos teriormente
com
duas
Mundial,
por
conseguir
francês,
pela
parte
que
diferentes
e
no
em
Marrocos,
ind ependência
dos
rebeld es.
controlar
resultou,
a
Os
guerrilha,
em
195 6,
na
países.
pela
iniciativa
eram
entre
adoção
negociação
dois
a
Segunda
temendo
colonizada
metro politan os
Mediterrâneo,
Após
confrontos
francesas,
líd eres
pelo
colônias.
violentos
forças
próprios
Argélia
França
do
enviados
d esd e
govern o
para
o
1830,
francês,
território,
o
processo
d esd e
o
formando
de
século
uma
ind ependência
XIX
muitos
min oria
que
foi
colon os
tinha
uma
condição d e vida diferenciada em relação à po pulação local, cons tit uída por ára bes e ber
beres islâmicos. No início da década d e 1950, os colon os franceses (chamados piedsn oir s)
e
os
da
argelin os
po pulação,
A
Guerra
assimilados
que
da
somavam
controlavam
Argélia
as
começou
cerca
de
melhores
na
1
milhão
terras,
passagem
de
pessoas,
empregos
do
dia
31
e
de
pouco
cad eiras
out ubro
mais
do
de
10%
Parlamento.
para
o
dia
1º
de
n ovembro d e 1954, quando soaram os primeiros disparos d etonados por jovens da Frente
Libertação
com
formado
por
pequen os
partidos
argelin os
a luta pela ind ependência da região. O grupo conclamava a criação d e um
ind epend ente
alguns
movimento
princípios
na
Argélia,
religiosos
conciliando
do
islã.
O
o
mod elo
govern o
da
político
da
metrópole,
orierevef
Es tado
(FLN),
ed
que conduziu
Nacional
.8991
de
sociald emocracia
no
entanto,
reprimiu
ed
violência
as
manifes tações,
prend eu
milhares
de
argelin os
e
re forçou
o
91
com
Exército
ed
na
016.9
francês
Argélia.
os
oito
an os
de
duração
do
conflito,
ieL
Durante
as
e
entre
uma
argelin os
os
complexidad e
guerra
que
próprios
entre
o
da
lutavam
colon os
luta,
que
colonizador
ia
e
pela
ind e
franceses
muito
o
re
além
481
de
a
os
entre
od
velavam
e
ogidóC
pendência
laneP
pFa/FtS
divisões
colonizado.
.trA .adibiorp
Alguns setores argelin os d e fendiam uma Argélia lai
ca e socialis ta, outros, um Es tado mais alinhado com
islã;
entre
direitos
os
iguais
colon os
para
franceses,
todo
mundo,
uns
oãçudorpeR
o
d e fendiam
enquanto
outros
se recusavam a aceitar a ind ependência e condições
iguais
para
os
islâmicos.
O fim do conflito passou a ser vislumbrado d epois
que o general Charles d e Gaulle assumiu a presidência
da França, em 1959, e inseriu em sua agenda política a
solução
violenta
para
a
dos
crise
na
colon os
Argélia.
Mesmo
franceses,
o
com
Acordo
a
de
reação
Evian,
assinado em 1962, es ta beleceu o cessarfogo e marcou
um re ferendo po pular para d ecidir o fut uro da colônia.
Em julho d e 1962, a maioria dos argelin os votou
pela
ind ependência
cipação
de
Argélia
argelin os
900
mil
Argelin os
um
da
bairro
Guerra
da
mortos
do
país.
d eixou
e
A
um
provocou
guerra
saldo
o
pela
de
êxodo
1
de
eman
milhão
cerca
de
colon os.
islâmicos
euro peu
Argélia,
realizam
da
em
uma
cidad e
apoio
de
a
manifes tação
Argel,
FLN.
durante
Foto
de
em
a
1960.
134
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134
5/19/16
6:35
PM
Nos
o
Ipério
domínios
at uavam
como
Por gê
port ugueses
espaço
de
na
África,
divulgação
a
África
d esd e
de
OãçuDOrper
Fi
o
textos
século
XIX
literários,
os
jornais
cult urais
e
políticos. Inicial mente voltados para a exaltação do colonizador e d e seu
modo
zação
a
de
vida,
dos
aos
negros
legitimidad e
da
poucos
e
das
a
produção
tradições
dominação
literária
africanas,
colonial.
No
voltouse
negando,
entanto,
para
a
valori
simbolicamente,
apenas
na
primeira
metad e do século XX, a literat ura africana d e língua port uguesa assumiu
a bertamente
a
resis tência
ao
colonialismo.
As primeiras expressões d esses escritos anticoloniais apareceram em
poemas e em ensaios literários, políticos e cult urais d e jovens intelect uais,
filhos das elites africanas. Na Euro pa, ond e foram completar seus es t udos,
entraram em contato com diferentes intelect uais, es t udantes e escritores.
Como relataram os angolan os Mário Pinto d e Andrad e e Agos tinho Neto,
o moçambican o Marcelin o dos Santos e o ca boverdian o Amílcar Ca bral,
foram
an os
de
intensos
d ebates
e
sonhos
de
libertação,
ambiente
que
impulsion ou uma produção literária e intelect ual d e resis tência ao colo
nizador,
que
dialogava
tanto
com
a
negrit ud e
quanto
com
o
marxismo.
.8991
Capa
Em
Moçambique,
que
hoje
apresenta
uma
das
mais
pres tigiadas
do
livro Godido e outros
produções
ed
contos,
do
escritor
moçambican o
orierevef
literárias dos países d e língua port uguesa, em 1952 foi lançada a obra consid erada João
inaugural
do
sentimento
separatis ta
moçambican o, Godido
e
outros
contos,
de
Dias,
Godido,
o
publicado
em
protagonis ta
do
1952.
conto
ed 91
João Dias, publicada três an os após a morte do autor. Nesse mesmo an o, a poeta
que
d eu
ed
de
016.9
moçambicana Noémia d e Sousa lançou uma composição em que o sujeito poético
11
n ome
an os
direção
à
à
obra,
que
cidad e
é
foge
um
da
para
menin o
ald eia
não
ser
em
mais
ieL
feminin o d eclara seu amor à África tradicional, além d e d enunciar a difícil sit uação maltratado
pelo
patrão
branco.
e laneP
dos negros, vítimas da o pressão do colonialismo euro peu e da discriminação racial. A
ogidóC
Leia
a
seguir
um
trecho
d essa
obra:
cidad e
espaço
simboliza
da
liberdad e,
de
Quando
od 481
no
a
o
menin o
o
possibilidad e
resis tência
e
libertação.
cheguei,
“
trazia
para
olhar
a
luz
verde
dos
negros
simples
.trA
COneCtAndO COm A LínGuA PORtuGuesA
.adibiorp
e
uma
Mas
dádiva
a
cidade,
oãçudorpeR
Esmagou
sem
maravilhosa
a
com
cidade,
os
a
pneus
em
cada
mão.
cidade!
do
seu
luxo,
caridade,
meus
pés
cortados
nos
trilhos
duros
do
sertão.
[…]
Minha
consolação:
Minha
Mãe
silenciosa
oferecendo-me
suas
costas
nuas,
[…]
humilde
e
Ah,
eu
sofredora,
com
suas
tocantes
canções
de
acalentar! Acalentar: aconchegar,
mas
não
me
deixei
adormecer! confortar,
Levantei-me
sem
da
e
batuque,
sua
beleza
gritei
sem
contra
nada
majestosa
a
que
e
noite
me
sem
falasse
embalar.
Lua,
da
minha
África,
natural,
[…]
Ainda
grito,
porque
o
que
quero
fui
Rainha
nas
SOUSA,
a
personagem
ser
ainda,
sempre,
pela
vida
fora,
outrora:
costas
Noémia
de
João
de
de.
minha
Godido.
Dias
em
In:
diálogo
XI
Disponível
Mãe!
em
[…].
”
PEREIRA,
com
os
Érica
poemas
Congresso
Antunes.
de
Alda
Internacional
Um
Lara
da
rumo
e
para
Noémia
Abralic,
jul.
Godido:
de
2008.
Sousa.
p.
3-4.
.
Acesso
em
18
mar.
2016.
135
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
135
5/19/16
6:35
PM
PFA/itsovoN
Revolução
Port ugal
Air/voroNAkciN
nios
dos
foi
coloniais
Cravos
o
na
país
e
independência s
euro peu
África.
O
que
regime
mais
se
empenhou
autoritário
de
em
Salazar,
manter
no
pod er
seus
domí-
d esd e
1933,
recusava-se a negociar com lid eranças africanas que reivindicavam a emancipa-
.A
ção
das
das
Nações
colônias.
O
Unidas
manutenção
do
govern o
(ONU)
domínio
port uguês
e
a
negligenciava,
comunidad e
inclusive,
internacional,
que
a
Organização
cond enavam
a
colonial.
Na colônia d e Guiné-Bissau, d es tacou-se a lid erança do político e intelect ual
Amílcar Ca bral, fundador do Partido African o pela Ind ependência da Guiné e
Ca bo Verd e (PAIGC). No início dos an os 1960, valendo-se da tática d e guerrilhas,
o
partido
iniciou
uma
guerra
contra
as
forças
colonialis tas.
Em
1973,
com
mais
d e dois terços do território controlados pelos rebeld es, Amílcar Ca bral foi assas-
sinado.
No
Em
da
por
mesmo
Angola
três
a
an o,
luta
forças
o
PAIGC
armada
políticas:
o
proclamou
contra
o
a
ind ependência
colonialismo
Movimento
Po pular
de
começou
de
Guiné-Bissau.
em
1961,
Libertação
de
dirigi-
Angola
(MPLA), ligado aos países do bloco soviético; a Frente Nacional d e Libertação
de
Samora
Machel,
líd er
da
Angola
Total
à
Sul.
África
Libertação
de
da
A
discursa
guerrilha.
guerra
em
para
os
sua
Es tados
(Unita),
Moçambique
a
Unidos;
e
a União
inicial mente
luta
armada
Nacional
vinculada
pela
à
pela
Ch ina
ind ependência
e
Ind e-
d epois
1964,
comandada
pela
Frente
de
Libertação
de
Moçambique
começou
(Frelimo),
Moçambique
orientação
emancipação,
em
comunis ta.
homens
Moçambique,
1971.
No início da década d e 1970, a luta armada pela ind ependência se fortaleceu
durou
nas da
Em
aos
Angola
Moçambique
de (Frelimo),
do
ligada
de
Frente
em de
(FNLA),
pendência
colônias,
enquanto
o
regime
salazaris ta
respondia
aumentando
o
controle
1974,
sobre os territórios e reprimindo com violência manifes tações contra o regime em até
1992,
quando
hou ve
um
Port ugal. acordo
de
cessarfogo
Cravos, govern o
e
Em
25
de
a bril
de
1974,
no
episódio
conhecido
como Revolução
dos
entre
um
grupo
de
jovens
militares
d errubou
o
regime
ditatorial
em
Port ugal.
rebeld es.
O n ovo govern o iniciou negociações com as principais lid eranças das colônias que
resultaram na ind ependência dos últimos domínios coloniais euro peus na África.
Em
Moçambique
e
em
Angola,
cont udo,
a
emancipação
não
pôs
fim
aos
conflitos. Uma guerra civil envolvendo as principais facções políticas se alas trou
pelos
de
dois
países.
interesses
ligadas
ao
que
bloco
(Moçambique)
1
milhão
de
e
O
conflito
marcaram
capitalis ta
2002
expressava,
a
ou
Guerra
ao
(Angola),
além
Fria,
socialis ta.
d eixando
de
diferenças
es tando
As
um
as
guerras
ras tro
de
internas,
facções
o
jogo
combatentes
terminaram
d es truição
em
e
1992
mais
de
mortos.
seGAm ytteG/oHPAr AmmAG/NeuGAolG evreH
Demons tração
à
Revolução
de
dos
apoio
po pular
Cravos.
Lisboa,
o
Port ugal,
A
Revolução
dos
praticamente
Brasil,
também
pessoas,
do
1
de
maio
Cravos
em
todo
foi
o
recebeu
compôs
uma
Ch ico
a
1974.
celebrada
mundo.
enaltecida
cantor
de
por
No
muitas
homenagem
Buarque,
que
canção Tanto mar
136
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
136
5/25/16
12:18
PM
Comentários
adicionais
sobre
esta
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encontram-se
no
Suplemento
para
o
professor.
T rabalhando com fontes
As
Art ur
Carlos
Maurício
aventuras
Pes tana
dos
de
Santos,
Ngunga
ou
Pepetela,
como
é
mais
conhecido, COneCtAndO COm A
LínGuA PORtuGuesA
nasceu
em
Angola
em
1941
e
participou
ativamente
das
lutas
pela
ind ependência.
Escreveu o romance As avent uras d e Ngunga em 1972 para ser usado como texto d e apoio
nas
escolas
trajetória
viagem
mantidas
de
pelo
companh ia
“
A
pelo
Ngunga,
interior
de
escola
um
era
um
de
Movimento
garoto
seu
país.
comandante
só
uma
de
No
do
cubata
Po pular
13
an os
trecho
de
que,
a
Libertação
após
seguir,
de
capim
para
o
uma mesa. Ngunga imaginara-a de outra maneira.
ia
o
professor
encontrar
um
jovem,
um
e
surpreendeu.
velho
ainda
sorridente
o
com
mais
falador.
cara
novo
Esse
Julgava
séria.
que
aí
Ngunga
Angola.
os
pais,
chega
O
livro
inicia
a
um
narra
uma
a
longa
povoado,
na
MPLA.
professor e, numa sombra, alguns bancos de pau e
Também
de
perd er
o
que
Afinal
era
comandante,
sabia
mesmo
para
de
longe
do
raros
Mas
eram
o
Movimento,
os
agora
mento,
as
pelo
colonialismo,
o
que
armas.
de
O
que
todos,
era
a
ler
ser
criava
a
e
tempo
escola,
escrever.
livre.
O
Movi-
liberdade
grande
devia
No
havido
sabiam
uma
povo
ensinar.
tinha
começava
escola
colonialismo.
para
nunca
homens
povo
era
A
ali
vitória
ajudar
o
com
sobre
MPLA
e
o
professor em tudo. Assim, o seu trabalho seria útil. ensinar
aos
outros?
As crianças deveriam aprender a ler e a escrever e, Mavinga
apresentou-o.
Disse
que
ele
não
tinha acima
de
tudo,
a
defender
a
revolução.
Para
bem
família. defender a revolução, que era para o bem de todos,
–
Tem
de
ficar
a
viver
aqui
comigo
–
disse
o tinham
professor.
–
Também
já
tenho
o
Chivuala,
que
de
estudar
e
ser
disciplinados.
veio Assim
falou
o
comandante
Mavinga,
na
aber-
comigo do Kuando. Os outros alunos são externos, tura vivem
nos
kimbos
e
vêm
só
receber
aulas.
da
escola.
dois,
vai
haver
o
problema
da
Não
há
problema
–
respondeu
o
Vou
falar
com
o
povo.
Quando
do
Comitê
de
chinjanguila
derem
que
o
povo
o
camarada
professor,
Ação,
veio
estava
para
os
estudar,
para
avise-me.
res
dois
bem,
não
Estás
eu
pioneiros.
acrescentam
a
vou
ser
O
como
ouvir,
saber.
Ngunga
nós.
Se
Ngunga?
E,
se
o
o
camarada
pre-
Livanga.
completar
se
Se
a
festa,
mostran-
contente.
”
um
As
aventuras
precisa
portar
não
fugires
da
de
Ngunga.
Alfragide:
pou-
Publicações
co
e
comida
PEPETELA.
para
professor
comandante. do
–
o
alimentação.
A
–
falou
Para sidente
estes
Depois
Dom
Quixote,
2002.
p.
25-26.
de
mal,
Cubata:
trabalha-
escola,
rús ticas
eu
ou
kubata,
feitas
de
é
o
n ome
mad eira
e
dado
palha
às
de
ha bitações
capim.
encontrar-te-ei. Kimbo:
–
Eu
nunca
fujo
–
respondeu
Ngunga.
–
ou
quimbo,
é
digo
que
vou
embora
e
vou
mesmo.
Não
de
fugir
como
um
porco
do
–
professor
(umbundu,
Espero
como
em
Angola.
circular
tradicional
africana.
kimbundu,
kikongo
e
tchokwe),
além
de
mais
87
línguas
nativas.
Rgir a rpoa caro.
riu.
então
que
não
queiras
ir
embora.
Vais 1.
ver
ald eias
mato.
Qu es t ões O
das
O português é o idioma oficial de Angola, mas existem quatro outras línguas nacio-
nais
preciso
n ome
Quando Ch injanguila: dança
quiser,
o
gostarás
da
Identifique
nesse
texto
o
tipo
de
documen-
escola. to,
autor,
lugar
e
época
da
produção.
Ngunga torceu a boca, como quem não acredita. 2.
Mas
não
disse
Elabore
um
resumo
destacando:
O
comandante
sentar-se
péis.
‘O
O
com
o
comandante
ficou
esse
professor,
professor
lia
não
alto
para
sabe
dia
na
escola.
entregou-lhe
Mavinga
ler?’,
uns
gar
Ao
pa-
3.
perceber.
Afinal
deve
ser
pensou
difícil.
Olhou
Quais
para
coisa
que
de
povo
o
professor
Mavinga
União:
não
era
União
veio
com
as
Pepetela
e
as
é
recebeu
aulas.
filho
de
O
professor
portugueses
prêmios
literários.
crianças.
União
estabelecidos
Após
a
há
ação
e
o
lu-
são
as
sobre
a
informações
vida
no
que
o
trecho
ofe-
povoado?
É
possível
fazia
reconhecer
uma
trecho
as
eram?
reproduzido
intenções
Justifique
sua
nesta
do
página?
autor
Quais
resposta.
capaz.
O
comandante
tinha
várias
independência,
sido
gerações
participou
Explique
pela
falou-lhes. A escola já estava pronta, podiam come-
çar
selecionado,
a
mais
5.
O
trecho
personagens,
Ngunga,
com
no
respeito
as
representado.
rece
4.
admirado.
do
nada.
a
seguinte
emancipação
precisa
de
estudar,
frase
em
para
no
contexto
Angola:
não
ser
“O
da
luta
Ngunga
como
nós”.
enviado
em
do
Angola.
governo
Estudou
de
Angola
em
e
Paris
e
lecionou
depois
na
na
Argélia.
Universidade
Escreveu
de
vários
outros
romances
Luanda.
137
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
137
5/19/16
6:35
PM
África
No
Além
à
de
designar
minoria
branca
o
indivíduo
sul-africana,
pertencente
o
termo
final
corresponde,
origem
germânica
período
que
do
a
do
influências
outras
colonizou
africano.
século
do
línguas
ao
T endo
XVII,
francês
e
africanas
o
idioma
do
e
a
ro
XIX,
o
racial
território
o
que
apar theid
hoje
correspond e
à
África
do
Sul,
região
principal mente
holand esa.
Depois
de
vencer
os
bôeres,
os
britânicos
de
durante
como
século
o
afri-
idioma
desenvolvido
Holanda
continente
holandês
também,
do
sl:
rico em diamantes, era disputado por britânicos e bôeres, colon os que tinham
origem cânder
o
o
criaram, em 1910, a União SulAfricana, área ligada à GrãBretanha , mas com
sul
base
o
alguma
auton omia.
apresenta
inglês,
além
Dez
de
an os
d epois,
os
africând ers,
min oria
branca
compos ta
de
d escen
asiáticas.
d entes
que
sendo
no
de
holand eses
visavam
segregar
adotadas
século
e
britânicos,
os
d esd e
negros,
o
início
tomou
o
pod er
aprofundando
da
colonização
e
criou
práticas
do
uma
série
racis tas
território
que
pelos
de
leis
vinham
euro peus
XVII.
Depois d e 1948, tais leis foram ampliadas e a política d e segregação racial
foi ins tit ucionalizada. O regime do apartheid, palavra do idioma africând er que
Banto: grupo
etn olinguís tico
que
significa “segregação”, classificou a po pulação em grupos raciais e d etermin ou es tá
dis tribuído
em
grand e
parte
o da
África
Central
e
local
ras incluindo
a
pelo
eram
África
do
Sul;
da
chamados
África
do
Sul
a
cada
um
min oria
d eles
branca,
pod eria
fixarse.
proibiram
os
As
leis
reservaram
casamentos
87%
interraciais,
das
ter
separaram
na
residências
de
negros
e
as
de
brancos
e
d eterminaram
que
os
dois
grupos
os
época
não
podiam
Lei
de
os
mesmos
hospitais,
escolas,
meios
de
transporte,
praias
e
públicos.
Educação
Banta,
de
1953,
es ta beleceu
um
currículo
orierevef
A
usar
espaços
ed
outros
do apartheid
.8991
negros
para
n ome
as qual
ond e
Meridional,
diferenciado
ed 91
para as escolas negras, d es tinado a formar jovens para exercer ofícios subalter
ed
aos
brancos.
O
obrigatoriedad e
próximo
do
passo
ensin o
do
veio
em
1975,
africând er
nas
quando
o
escolas
negras,
govern o
d ecretou
idioma
que
ieL
a
016.9
n os
e
Sul-african os
marcham
pelo
Johanesburgo,
Em
16
de
junho
de
1976,
no
bairro
de
Soweto,
Johanesburgo,
10
mil
es t udantes
realizaram
uma
manifes tação
contra
a
ogidóC
Soweto,
dominavam.
bairro
em de
negros
laneP
poucos
em
política educacional do govern o para os negros. Nesse episódio, quatro alun os contra
ensin o
do
Sul,
a
obrigatoriedad e
africând er
nas
escolas.
foram
mortos,
entre
eles
o
es t udante
Hector
Pieterson,
de
13
an os
de
idad e.
.trA
África
de
481
do
od
protes to
1976.
.adibiorp
pFa
oãçudorpeR
138
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
138
5/19/16
6:35
PM
A
ri êcia
cora
o
apar theid
pFa/nOSmaS
A segregação na África do Sul, além d e racial, era também
política.
e
de
Os
negros
serem
leis
resis tiam
impedidos
Cont udo,
segregacionis tas,
contra
a
política
de
d esd e
na
eleger
a
década
racis ta
do
representantes
proclamação
de
1910,
govern o
os
das
pri
negros
africând er.
rOvert
meiras
eram
eleitos.
já
O
principal movimento d e resis tência se organizou em torn o do
Congresso Nacional African o (CNA), fundado em 191 2 para
d e fend er
A
os
luta
chamado
negros
contra
da
o
Massacre
política
racis ta
apartheid
de
do
mudou
Sharpeville,
govern o.
de
em
rumo
1960,
d epois
quando
do
uma
manifes tação pacífica d e civis negros foi violentamente repri
mida
pela
Mand ela,
trário
à
polícia,
causando
a
um
principais
líd eres
luta
regime.
dos
armada,
Preso
em
ad eriu
1962
por
morte
à
de
do
69
pessoas. Nelson
CNA
e
radicalização
promover
ações
até
então
para
con
d errotar
ilegais,
o
Mand ela Nelson
foi
cond enado
à
prisão
perpét ua,
e
a
repressão
Mand ela
carente
ainda mais severa. Partidos d e o posição, como o CNA, foram
do
.8991
d eclarados ilegais, e outros líd eres contra o apartheid tiveram
ed
de
d eixar
o
durante
visita
à
comunidad e
torn ouse
Sul.
de
Phola
Foto
Congresso
foi
país.
o
de
Park,
1990.
Nacional
primeiro
orierevef
governando
em
Mand ela,
African o
presid ente
de
Johanesburgo,
1994
a
de
negro
1999.
África
presid ente
1991
da
a
África
Mand ela
do
1997,
do
Sul,
comandou
O regime racis ta na África do Sul entrou em crise n o final o
ed
dos
an os
1970
e
início
dos
an os
1980,
em
d ecorrência
do
91 ed
fim
016.9
de
do
Império
min oria
Colonial
branca
na
Port uguês
Rodésia
e
da
(at ual
queda
do
Zimbábue).
durante
sanções
govern o
Em
país
apartheid
para
e
período
a
d emocracia
perseguir
promoveu
1984,
o
uma
de
antigos
política
de
transição
e,
em
do
vez
inimigos,
regime
de
o
do
impor
presid ente
reconciliação
interna.
ieL e
uma
revolta
laneP
d ecretar
a
po pular
lei
contra
marcial,
e
o
essa
apartheid
medida
levou
o
provocou
govern o
a
reação
a
da
comunidad e
internacional.
ogidóC
A
od
do país a aca bar com o apartheid. Nesse contexto, o então presid ente Pieter Botha viuse
ONU,
então,
481 .trA
obrigado
a
promover
.adibiorp
prólibertação
A
eleição
oãçudorpeR
danças
em
para
1991,
d eclarou
o
de
de
em
re formas
à
no
África
do
regime,
Sul
com
o
enquanto
objetivo
crescia
de
no
pressionar
mundo
um
o
govern o
movimento
Mand ela.
Fred erik
país:
foram
momento
sanções
em
a bolidas
diante,
de
Klerk
1990,
as
at uar
a
leis
na
para
presid ente,
legalização
racis tas
vida
do
na
política
CNA
África
em
e
a
do
198 9,
trouxe
libertação
Sul.
ins tit ucional
Os
do
de
negros
país.
Em
uma
série
Nelson
pud eram,
1994,
de
mu
Mand ela;
e
daquele
Nelson
Man
d ela foi eleito presid ente da África do Sul e teve d e enfrentar o en orme d esafio d e tomar
medidas para corrigir as graves dis torções socioeconômicas criadas ou aprofundadas pelo
regime
do
apartheid
Você vai go ar lr
OãçuDOrper
GORDIMER,
São
Paulo:
Nadine.
O
Companh ia
melhor
das
tempo
Letras,
é
o
presente .
20 14.
A ganhadora do Prêmio Nobel d e Literat ura Nadine Gordimer n os conta a h is tória d e
Ja bulile Gumed e e Steve Reed, exativis tas que lutaram pelo fim do
do
Sul.
leis
a
No
raciais
relação
passado,
que
o
casal
vigoravam
entre
eles
e
a
foi
no
obrigado
país.
realidad e
a
Com
do
viver
o
país
fim
um
do
ond e
romance
apartheid,
vivem.
Na
apartheid na África
cland es tin o
eles
obra,
passam
é
em
a
possível
razão
das
ques tionar
observar
a
permanência do preconceito racial na sociedad e sulafricana, ajudando a compreend er
como
velhas
a bismo
es trut uras
social
sit uação
que
e
o
as
são
tensões
fim
do
difíceis
políticas
apartheid
de
e
não
serem
raciais
mudadas.
exis tentes
Além
entre
disso,
negros
e
a
obra
mos tra
brancos
no
o
país,
resolveu.
139
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
139
5/19/16
6:35
PM
Froira
o
coi
africao
Se, por um lado, o panafricanismo teve o grand e mérito d e es timular a luta dos afri
can os
contra
o
colonialismo
euro peu,
por
outro,
ign orou
a
en orme
diversidad e
cult ural,
linguís tica, religiosa, geográfica e política que exis te n o continente. Em meio a essa diver
sidad e, é possível encontrar certa unidad e entre o Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo,
no
n orte,
marcados
pela
presença
da
cult ura
ára be
e
da
religião
islâmica.
Avançando
pelo d eserto em direção ao sul, ond e ao longo dos séculos rotas comerciais e migratórias
interligaram a cos ta mediterrânea e a África Subsaariana, encontramos outras paisagens.
Flores tas tro picais e savanas entrecortam diversos grupos cult urais, linguís ticos e religio
sos
remanescentes
de
sociedad es
tradicionais
ou
de
antigos
rein os
e
impérios
african os.
Porém, n o século XIX, ao partilharem os territórios african os, as potências imperialis
tas
euro peias
diferenças
h is tóricas
as
disputas
te
tomando
ampliar
por
d elimitaram
internas
como
seus
a
pelo
base
as
em
foram
no
isso,
que
um
e
ond e
elas
grupos
grupos
após
maneira
continente
mesmo
criadas
de
o
os
já
tinham
com
cult uras
território.
Dessa
interesses
étnicos
com
artificial,
african o.
contemplar
áreas
Por
passo
fronteiras
se
cada
consid erar
buscaram
potência
de
h is tóricos
diferentes,
relações
de
sem
es ta belecido,
muito
es ta belecimento
seja,
forma,
de
vínculos
Novas
ou
às
solucionar
no
continen
ond e
foram
vezes
políticas
podiam
separados
rivais,
es ta beleceramse
fronteiras
as
e
pas
n ovas
d eterminadas
colonizador.
Após
Mesmo
n ovos
o
processo
tendo
também
sim,
ao
conviver
id entidad es
internas
euro peias
domínios.
fronteiras,
saram
tais
à
suas
luz
das
Es tados
pod emos
e
de
ind ependência,
próprias
diferenças
que,
dizer
d epois
que
o
diversos
especificidad es,
que
ficaram
disso,
grand e
foram
conflitos
esses
ocultas
sob
as
re formuladas
número
de
étnicos
conflitos
regimes
eclodiram
precisam
fronteiras
e
muitas
ditatoriais
ser
na
África.
compreendidos
es ta belecidas
vezes
pelos
revigoradas.
es ta belecidos
na
As
África
pósind ependência es tá relacionado às n ovas disputas envolvendo atores locais, as antigas
potências
imperiais
e
os
protagonis tas
da
Guerra
Fria,
Es tados
Unidos
e
União
Soviética,
que es timularam conflitos n o continente na tentativa d e aumentar suas áreas d e influência.
África:
froira
polica
África:
lga
Letnemip
EUROPA
ia
EUROPA
MAR
Argel ESTR. Is.
da
DE
Túnis
Madeira GIBRALTAR
M
(POR)
E D
MAR M
TUNÍSIA
Rabat
D ÂN
Canárias
(ESP)
IT E
RR ÂN EO
O
Bérbere
Trípoli
A
EGITO
M
Letnemip
Cairo
(PARTE El
Aaiún
ASIÁTICA)
ARGÉLIA
Á
r
a
b
e
EGITO
TR ÓP
ÁSIA
M
DE
CÂ NC
ER
Bedja
Mouro
CABO
Bambara
VERDE Nuakchott
VERDE
Tibu H
MALI NÍGER
Hauças Praia SENEGAL
ERITREIA
Cartum
CHADE Dacar
Asmara BURKINA GÂMBIA
Banjul
Niamei
Fulbe
SUDÃO
Bamaco
A
FASSO
(IEM)
Fulbe Hauças
Fulbe Fon
l Adis-Abeba REPÚBLICA
SUDÃO
CENTRO-AFRICANA
Porto
Y amoussoukro
Nuere
Ewe
Achanti
É
é m
Acra
Socotra
Abuja
A
GOT
LEOA
Monróvia
I.
Djibuti NIGÉRIA
NE B
SERRA
O
ANAG
DO
MARFIM
Novo
DO
Hauças
Ioruba
Banda
ETIÓPIA
SUL
Galla Krou
CAMARÕES Bangui
Bedja
Ibo
i l
Juba
a
Iaundê
m
Malabo
o UGANDA
GUINÉ
S
Mogadíscio
EQUATORIAL
SÃO
EQUADOR
São
nOSreDna
N
COSTA
M
Ndjamena Uagadugu
GUINÉ
Conacri
Freetown
i
GUINÉ-
DJIBUTI
m
Mossi Bissau
-BISSAU
eD
nOSreDna
Tuaregue
CABO
ÁSIA
eDarDna
eD MAURITÂNIA
CO
M
M
LÍBIA
CÂN C
A
D
R
CO
M
SAARA
OCIDENTAL Ó
E L
eDarDna
Is.
T omé
Libreville
Campala
TOMÉ
E
PRÍNCIPE
EQUADOR
QUÊNIA
Kikuyu Fang Kikongo 0°
SÃO
TOMÉ
E
PRÍNCIPE
GABÃO
REPÚBLICA
CONGO
RUANDA Nairóbi
DEMOCRÁTICA
Kigali
Pigmeu
Brazzaville DO
CONGO
BURUNDI
SEYCHELLES
Tutsi
Pigmeu
Bujumbura
Kinshasa
Hutu
OCEANO SEYCHELLES
Vitória
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO I.
Suaíli
Dodoma
Luanda
Ascensão
ÍNDICO
TANZÂNIA
ATLÂNTICO M
(RUN)
A A
W
M
Lilongue
I.
Mayotte
Q
Â
Moroni
U
Z
COMORES
COMORES
ANGOLA
Línguas
(FRA)
Khoisan
Tonga
Lusaka Helena
Semita
Harare
Gaborone
MAURÍCIO
Sudanês Port
I.
Louis
Reunião
Banto
(FRA)
Maputo
Malaio-polinésia SUAZILÂNDIA
Línguas Bloemfontein
europeias
Maseru
inglês,
português
etc.)
ÍNDICO Cidade
980
do
Cabo
Zulu
km
0º
Fonte:
FERREIRA,
Etnia
principal
Maria
Lemos. Atlas geográfico:
São
Paulo:
DE
CAPR
CÓRN
O
980
km
0°
30º
Graça
CO
Africânder
M RE
francês, SUL
TRÓP
D
(africânder,
OCEANO
LESOTO ÁFRICA
DO
Zulu
Hotentote
A ON
Mbabane
Herero
ED
Pretória
M
Windhoek
I C Í R U A M
O
a
N
l
Ó
g
CA
Bosquímano
RG
D
A D A M
BOTSUANA
O
G
M
NAMÍBIA
Ó
Ovambo
WNEE
Camita
ZIMBÁBUE
a
Antananarivo
x
HC
(RUN)
O
Sta.
e
I.
espaço
Mod erna,
mundial.
20 10.
p.
81.
Fonte:
FERREIRA,
Graça
Maria
Lemos. Atlas geográfico:
São
Paulo:
espaço
Mod erna,
mundial.
20 10.
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83.
140
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
140
5/19/16
6:36
PM
pFa/OZneCniv iD OSnOFLa
Guarda
cos teira
resgata
imigrantes
african os
cujo
naufragou
no
A
ova
iá pora
Violentas
de
enquanto
chegar
Coriglian o
Foto
barco
Mar
Mediterrâneo
tentavam
italiana
à
Euro pa.
Cala bro,
Itália.
20 15.
africaa
guerras
civis
eclodidas
após
as
ind ependências,
como
em
Angola,
Somália,
COneCtAndO COm A
GeOGRAFIA
Ruanda
e
Congo,
geraram
um
fluxo
migratório
intern o
e
extern o
que
ampliou
a
diáspora
africana e teve e feitos em muitos lugares n o mundo, inclusive n o Brasil. A partir da década
d e 1990 hou ve um grand e aumento d e pedidos d e asilo político solicitados por indivíduos
que
chegavam
Segundo
5.200
ao
Brasil
dados
re fugiados
de
fugindo
2013
de
conflitos
divulgados
reconhecidos
pelo
na
pelas
govern o
África.
Nações
no
Brasil,
Unidas,
de
80
há
at ual mente
nacionalidad es
cerca
de
diferentes.
As mulheres cons tit uem 3 4% d essa po pulação. Os sírios são o maior grupo d e re fugiados
no
país,
seguidos
Democrática
culdad es
do
que
pelos
Congo
eles
têm
african os
e
de
de
provenientes
Gana,
nessa
conseguir
principal mente
ord em.
asilo
O
en orme
contribuem
para
da
fluxo
o
Nigéria,
de
da
República
re fugiados
aumento
de
e
as
african os
difi
sem
documentos em diferentes cidad es brasileiras, até mesmo em sit uação d e vulnera bilidad e.
At ual mente,
a
crise
migratória
e
humanitária
no
mundo
preocupa
govern os
e
organi Diáspora: dispersão
zações
de
todo
o
mundo.
Exis tem
alguns
agravantes
intern os
que
pod em
explicar
a
maior de
saída
de
Boko
Haram
d eseja
pessoas
é
impor
do
continente
responsável
na
Nigéria
e
por
african o
gerar
regiões
n os
últimos
inúmeros
adjacentes
an os.
re fugiados.
um
Es tado
A
A
violência
do
organização,
regido
pela
grupo
criada
charia
terroris ta
em
2002,
(conjunto
um
islâmicas
baseadas
n o Alcorão).
Segundo
a
Anis tia
Internacional,
entre
2009
e
2015,
motivada
pelo
preconceito,
perseguição
de
étnica
leis
povo
geral mente
ou
pela
política,
religiosa.
o A
diáspora
africana
Boko Haram vitimou aproximadamente 2 milhões d e pessoas na Nigéria, Camarões, Níger tem
e
Chad e.
Na
Somália,
outra
organização
extremis ta
islâmica,
o
Al
Sha baa b,
aterroriza
dois
a centrais:
po pulação.
Segundo
o
Programa
das
Nações
Unidas
para
o
Desenvolvimento (Pnud),
de
2015,
cerca
de
7
mil
somalis
cruzaram
o
Mediterrâneo
em
direção
à
a
mod erna,
14% da po pulação do país, mais d e um milhão d e pessoas, vivem n o exílio. Só n o primeiro
semes tre
momentos
pela
da
prática
escravidão,
Euro pa.
época
causada
da
e
a
contemporânea,
De acordo com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em 2015, mais produto
d e 200 mil pessoas entraram ilegal mente na Euro pa cruzando o Mar Mediterrâneo. Cerca
civis
d e 2 mil d elas não sobreviveram à travessia. A maioria das vítimas era proveniente da África.
Gen ocídio
em
das
que
guerras
assolam
o
continente.
Ruanda
território
Em 1962, a ONU d eclarou a ind ependência d e Ruan
d e Ruanda foi um protetorado alemão. Após a guerra, o
da, e uma série d e conflitos entre as duas etnias eclodiu.
protetorado
Em
Até
no
país
o
fim
era
da
Primeira
passou
para
compos ta
Guerra
o
de
Mundial,
controle
dois
belga.
grupos
o
A
sociedad e
étnicos:
t utsis
e
1973,
o
general
Ha byarimana,
de
origem
hut u,
as
sumiu o pod er e a guerra civil eclodiu. Mesmo o cessar
hut us. Os t utsis, mesmo sendo a min oria da po pulação,
fogo
foram bas tante bene ficiados durante a colonização, ten
hut us e t utsis. Dois an os d epois ocorreu o gen ocídio d e
do acesso a, por exemplo, cargos públicos. Ao longo dos
Ruanda,
an os,
aproximadamente 800 mil pessoas foram assassinadas,
um
Dados
esse
privilégio
en orme
numéricos
dado
ressentimento
retirados
.
dos
pelo
dos
colonizador
hut us
seguintes sites:
Acessos
em
18
mar.
es timulou
contra
os
t utsis.
a
assinado
em
quando,
maioria
1992
entre
6
não
de
pôs
a bril
fim
e
4
ao
de
conflito
julho
de
entre
1994,
t utsis.
e
2016.
141
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
141
5/19/16
6:36
PM
Se
necessário,
retome
o
conteúdo
do
capítulo
1
deste
pFa/maLeeS
Ipêcia
livro,
a
que
trata
da
Áia:
colonização
da
íia
Índia
no
século
XIX.
Ioéia
haOn
A Índia britânica era formada por grand e parte dos territórios at uais d e Índia, Paquis tão,
Mianmar e Banglad esh. Primeiramente, a região foi adminis trada pela Companh ia das Índias
Orientais,
mas,
adminis trada
a
partir
de
meados
diretamente
pelo
do
século
govern o
de
XIX,
a
Índia
Londres.
Em
torn ouse
plena
uma
Segunda
colônia
britânica
Revolução
Indus
trial, os milhões d e ha bitantes da Índia tornaramse um vas to mercado consumidor para os
produtos
os
indus trializados
britânicos,
a
britânicos,
tradicional
produção
principal mente
têxtil
indiana
tecidos.
entrou
em
Incapaz
colapso
de
concorrer
naquele
com
momento.
Somada à insatisfação com a perda d e territórios para o govern o britânico após a Revolta
dos Cipaios, ocorrida entre 1857 e 1858, a crise econômica que atingiu as classes mais altas
e médias indianas d espertou o nacionalismo e levou à formação do Partido do Congresso
Indian o (PCI),
que
se
torn ou
o
principal
dirigente
da
luta
contra
o
colonialismo
britânico.
A sociedad e indiana dividiase d e modo geral em h indus e muçul man os. As diferenças
entre
os
dois
grupos
não
eram
apenas
religiosas;
elas
expressavam
visões
de
mundo
e
Mulher tra balhando na
de
sociedad e
muito
dis tintas.
Enquanto
os
h indus,
politeís tas,
organizavamse
em
uma
produção d e sari, típica
roupa feminina indiana.
Haid era bad e, Índia. Foto
sociedad e d e cas tas rigidamente es tratificadas, os muçul man os, mon oteís tas, d e fendiam
a
igualdad e
de
todos
perante
Deus.
Por
isso,
muitos
h indus
de
cas tas
inferiores
se
con .8991
d e 20 14. A produção
verteram
ao
islã
a
fim
de
gozar
do
igualitarismo
religioso
d e fendido
pelos
muçul man os.
ed
têxtil indiana ainda é uma
do mundo. Após a
çul man o Mohamed Ali Jinnah criou a Liga Muçul mana, que d e fendia a divisão da Península
ed 91
ind ependência, a Índia
orierevef
Preocupado com o crescimento do PCI, controlado pela elite h indu, em 1906 o líd er mu
das mais importantes
Indiana em dois Es tados: um islâmico e outro h indu. Os conflitos entre h indus e muçul ma
ed
voltou a ter protagonismo
radicalizaramse
a
partir
de
1916,
criando
algumas
d esconfianças
de
parte
a
parte.
Por
016.9
n os na indús tria têxtil. O país
ieL
serem min oria, os muçul man os temiam sofrer perseguição religiosa após a ind ependência. é re ferência na exportação
e laneP
d e peças, fios e tecidos d e
mahaa
Gahi
a
ogidóC
algodão para os setores
sat yagraha
d e cama, mesa e banho e
od
para o competitivo mundo
a
Primeira
Guerra
Mundial,
a
figura
de
Mohandas
Gandh i,
mais
conhecido
481
Após da moda.
Filho
de
Gandh i,
uma
torn ouse
família
de
central
na
comerciantes,
lid erança
Gandh i
do
movimento
realizou
seus
anticolonial
es t udos
em
na
.adibiorp
Mahatma
Índia.
.trA
como
direito
para
a
África
do
Sul,
ond e
Nesse
KCOtSnit aL/mubLa/Segam
a
d e fesa
Gandh i
min oria
na
vinte
a
prisões
an os.
de
h indu
perto
que
necessidad e
organização
qualidad e
várias
de
vida
no
país.
de
dos
o
racismo
ha bitava
de
o
dos
território.
assumirse
atividad es
h indus
na
colonizadores
como
comunitárias
África
do
Pela
indian o
Sul.
em
Sua
e
assumiu
primeira
e
prol
vez
começou
da
luta
a
melhoria
lhe
rend eu
gKa/ehür
Durante os an os em que permaneceu na prisão, Gandh i aproveitou para
ler
A
d esobediência
civil,
do
escritor
n orteamerican o
Henry
Thoreau,
e
as
retep
obras do escritor russo Leon Tols tói. Com essas re ferências, Gandh i d esen
volveu
o
princípio
da satyagraha,
termo
híndi
que
significa
“o
caminho
da
vihCra/evreSihDnag
verdad e”. Satyagraha é o n ome que se d eu à filosofia da resis tência por meio
da
não
violência
d esenvolvida
por
Gandh i,
que
influenciou
diversos
líd eres
do período, como Kwame Nkrumah, Martin Luther King e Nelson Mand ela.
Mahatma
Gandh i
comunidad e
do
da
por
conheceu
sentiu
tra balhar
da
viveu
país
oãçudorpeR
na GrãBretanha. Depois d e formado, permaneceu pouco tempo na Índia e logo se mudou
Sul.
Foto
anteriores
Índia,
e
foi
que
de
ao
c.
n os
1910.
retorn o
um
pomares
havia
dos
da
adotado
Gandh i
do
a
e
indian o
pensadores
a
Fazenda
teoria
da
Tols tói
ao
seu
Tols tói,
trocaram
país.
participar
local
resis tência
da
que
a brigava
passiva.
correspondências
Tols tói
tinha
ela boração
bas tante
da
uma
Johanesburgo,
teoria
n os
interesse
da
África
an os
não
pela
violência.
142
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PM
KCOtSnitaL/mubLa/Segam gKa/ehür retep vihCra/evreSihDnag
.8991 ed
Mahatma
Gandh i
orierevef
seguidores
A
ipêcia
a
no
e
seus
primeiro
íia dia
da
Marcha
do
Sal.
ed 91
Índia,
ed
Ao
retornar
à
Índia,
durante
a
Primeira
Guerra
Mundial,
Gandh i
transformouse
016.9 ieL e
lis ta
do
lid erança
partido.
laneP
ind ependência
do
Partido
Enquanto
imediata
e
do
Congresso,
Gandh i
total
pregava
em
a
relação
à
seguido
de
resis tência
Jawaharlal
não
GrãBretanha.
Nehru,
violenta,
Sob
a
da
Nehru
lid erança
ala
socia
d e fendia
de
eram
época,
produtos
a
da
Gandh i,
ogidóC
indian os
promoviam
greves,
boicotes,
jejuns,
recusavamse
a
pagar
impos tos
e
od
a
fazer
campanhas
pela
subs tit uição
dos
tecidos
ingleses
pelos
indian os.
A
eram
481
em
.trA .adibiorp
sal
na
Além
proibidos
sal
em
seu
de
país.
maior
percorreram cerca d e 400 quilômetros até o mar em protes to contra o mon o pólio inglês
do
comprar
Grã-Bretanha.
Durante
extração
indian os
a
pas
das mobilizações lid eradas por Gandh i foi a Marcha do Sal, em 1930, quando os indian os
de
1930.
indus trializados
extrair
saram
os
obrigados
disso,
os
de
na Nessa
principal
março
sua
protes to
proibição,
Gandh i
seguidores
Índia.
caminhada
contra
e
essa
seus
pararam
em
oãçudorpeR
muitas cidad es, angariando
O
cenário
criado
ao
fim
da
Segunda
Guerra
Mundial,
com
a
GrãBretanha
enfraque simpatizantes
cida
e
dirigida
Unidos
e
agos to
sua
pelos
União
de
Soviética)
1947.
Ao
ind ependência,
Es tados:
no
na
região,
mesmo
a
Índia
n orte
e
além
dos
interesses
favoreceu
tempo
que
n oroes te
duas
ind ependência
superpotências
da
Índia,
(Es tados
proclamada
protes to
contra
em
e
o
para
para
esse
lutarem
colonialismo.
conquis tou
d esmembrouse
no
a
das
da
em
dois
Pa
o
bcoi
iiao
(1947) Letnemip
n ovos
tra balh is tas,
península, CAXEMIRA
formouse o Paquis tão, d e maioria muçul mana, separa
eDarDna
do da Índia, d e maioria h indu. Uma n ova divisão ocorreu
em 1971, quando o Paquis tão Oriental transformouse
eD
PAQUISTÃO
NEPAL
nOSreDna
em Banglad esh. A separação iniciou um fluxo migratório
BUTÃO
de
um
local
a
outro
consolidando
a
divisão
religiosa
e PAQUISTÃO
cult ural
que
exis te
até
hoje
na
ORIENTAL
(BANGLADESH
região.
–
1971)
ÍNDIA
Calcutá
BIRMÂNIA
As tensões entre Índia e Paquis tão se agravaram ao
longo
dos
an os,
principal mente
pela
disputa
da
Caxe
mira, região d e maioria muçul mana, mas dividida entre
MAR
ARÁBICO
OCEANO
ÍNDICO
Índia, Ch ina e Paquis tão. Os dois países militarizaram as
fronteiras e realizaram tes tes nucleares, d emons trando
a
gravidad e
do
conflito.
SRI
Fonte: CHALIAND,
Atlas politique du XX
Gérard;
siècle.
RAGEAU,
Paris:
Seuil,
Jean-Pierre.
1988.
p.
550
LANKA
km
155.
143
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
143
5/19/16
6:36
PM
Segam
íia
aal:
wOLg/amSirp/agar
No
cologia
início
da
funcionamento
aproximouse
no
país.
etSuF
soviético
e
eSOJ
econ omia
barata
e
as
Desd e
zada.
e
de
a
partir
por
a
Muito
a brigue
po pulação
cientis tas,
Índia
o
que
1980,
a
in dús t ria
i n dian a
Durante
garantiu
com
vas to
indiana
sit uada
vive
no
além
apresente
importante
da
o
globalização,
econ omia
embora
um
pobrza
o
a
capitais
Guerra
importantes
d eclínio
mercado
limit ava s e
do
Fria,
Índia
inves timentos
pod erio
internacionais
consumidor,
a
ao
econômico
entraram
a
mão
de
na
obra
minerais.
exemplo,
inúmeros
an os
explorando
reservas
então,
de
manufat uras.
Soviética,
dos
processo
poa
b ritânica,
pequenas
União
indiana
Bangalore,
formam
o
coloni z ação
da
Porém,
cresceu
sul
de
do
uma
índices
polo
da
ritmo
possui
mão
de
expressivos
tecn ológico
a baixo
em
país,
linha
de
do
obra
de
de
A
altamente
das
suas
de
que
especiali
econômico
globalizado,
42%
região
pesquisa
crescimento
mundo
pobreza,
acelerado.
centros
metad e
crianças
da
em
es tado d e d esnutrição crônica, e uma en orme d esigualdad e social, com aproxi
madamente 64 milhões d e pessoas vivendo em favelas. Além d esses contras tes
socioeconômicos, os casos d e violência sexual contra as mulheres e as crianças
colocam
da
cidad e
Foto
capital
de
de
tecn ológica
de
tem
ponta
no
é
a
A
violêcia
A
de
a
mulher
um
em
alto
pobreza,
Unidas
nacional
na
classifica
Índia.
Em
o
es t upro
201 2,
a
e
a
contra
de
aponta
a
Índia
como
o
pior
país
do
organização
mundo
no
publicou
quesito
um
diferen
entre
os
Além
disso,
o
país
é
apontado
como
o
pior
do
G20
para
O
Escritório
Nacional
de
Regis tros
de
Crimes
da
Índia
divulgou,
em
de
analfa betismo
as
gêneros.
país
percent ual
contra
que
201 2,
a
média
de
um
es t upro
no
país
a
cada
21
minutos.
Além
disso,
mais
de
od
violência
problema
Nações
ogidóC
de
das
laneP
e
violência
lhr
e
o
mulheres.
extrema
a
ieL
d esenvolvimento,
apresenta
d e fesa
Apesar
ça
ainda
de
biotecn ologia
supercomputadores.
d esse
cora
Organização
es t udo
e
entidad es
n os
produzido
ramo
por
016.9
aviões, softwares,
e,
realizadas
na
região
Índia
inves tigações
ed
tecn ologia
an os,
da
das
91
vinte
Essa
centro
ed
últimos
Bangalore,
20 13.
no
human os.
orierevef
Índia.
país
ed
Bairro
o
direitos
.8991
dos
200 mil casos d e violência contra a mulher foram regis trados somente naquele
mulheres.
481
numéricos
do
site
sobre
a
desnutrição
OneWorld
South
infantil
Asia,
an o.
Cálculos
divulgados
pela
red e
de
n otícias
britânica
BB C
indicam
que
mais
dis-
.adibiorp
retirados
.trA
Dados
d e 2 milhões d e indianas morrem a cada an o, sendo 100 mil, aproximadamente, ponível
em
.
mulher
não
é
regis trado.
.
Acessos
em
18
mar.
falta
de
punição
aos
agressores
e
a
legislação
branda
contribuem
para
2016.
que
esses
crimes
continuem
a
ocorrer.
Entre
2010
e
201 2,
as
cond enações
por
es t upro n o país caíram d e 17% para 14%. Dos mais d e 200 mil casos d e es t upro
em
201 2,
men os
de
15%
foram
a
julgamento.
Segam
em
cond enações.
mari,
do
wOLg/OtOhp
fato
de
que
são
pa/irDaq
do
Centro
os
Fat La
protes tos
Ativis tas
Mulher
na
Nova
de
essa
durante
contra
Índia.
rua
serem
as
às
essa
na
no
Délh i,
Índia,
para
a
já
da
para
das
de
seria
mulhe
201 2,
com
mos tram
começado.
Internacional
março
parte
inúmeros
de
gêneros,
tenha
o
pensar
resolvêlo,
Os
Ku
Índia,
explica
d esd e
direitos
de
resultaram
Ranjana
violência
os
Dia
aos
8
criados
Índia
ambos
protes to
com
Social
cult ura.
mudança
violações
26%
mulheres
contra
ocorreram
talvez
acordo
portanto,
mudar
de
participantes
que
e,
apenas
Pesquisa
menin os
problema
que
De
de
superiores
necessário
res
Des tes,
da
mulheres
20 16.
144
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
144
5/19/16
6:36
PM
KCOtSnitaL/SibrOC/nnamtteb
Fuzileiros
navais
d esembarcam
Pasir
Putih,
.8991
Indonésia.
holand eses
na
em
praia
Java,
Foto
de
de
na
1947.
ed orierevef
A
ipêcia
a
Ioéia
ed 91
A
Indonésia
é
um
arquipélago
sit uado
entre
o
Sud es te
Asiático
e
a
Aus trá
ed 016.9
lia.
O
país
ieL
cult uras
apresenta
h indu,
grand e
ch inesa
e
diversidad e
islâmica.
A
política
e
cult ural,
colonização
da
com
a
Indonésia
presença
das
iniciouse
no
e laneP
século
XVII,
quando
a
Companh ia
das
Índias
Orientais,
organização
holand esa
ogidóC
que havia conquis tado o Nord es te brasileiro, es ta beleceu ali um núcleo colonial,
interessado
no
rico
comércio
das
especiarias
do
Oriente.
od 481
O
fim
do
colonialismo
euro peu
na
Indonésia
es tá
diretamente
relacionado
.trA .adibiorp
ao
avanço
Guerra
imperialis ta
Mundial.
japonês
Quando
o
no
Japão
Pacífico
iniciou
e
sua
aos
acontecimentos
indus trialização,
na
da
Segunda
segunda
me
oãçudorpeR
tad e do século XIX, a região do Pacífico transformouse em objeto d e cobiça do
govern o e dos grand es grupos capitalis tas japoneses, interessados n os recursos
nat urais
que
aqueles
territórios
pod eriam
fornecer.
Nas primeiras décadas do século XX, o Japão assumiu o controle da Península
Coreana, do n orte da Ch ina, das Filipinas e d e várias pequenas ilhas do Pacífico.
Durante
a
Segunda
Guerra
Mundial,
após
firmar
acordos
com
a
Alemanha
e
O
islã
na
Indonésia
a At ual mente, a Indonésia
Itália,
o
Japão
aproveitouse
da
difícil
sit uação
da
Holanda,
ocupada
pela
Ale comporta
manha,
e
invadiu
a
Indonésia,
em
1942,
ocupando
suas
re finarias
de
lação
A
o
resis tência
govern o
de
arquipélago.
da
Indonésia
Tóquio,
Assim,
a
uma
obrigandoo
no
dia
19
de
a
n ova
se
intervenção
d eclarar
agos to
de
a
194 5,
favor
d ez
es trangeira
da
dias
rechaçou
ind ependência
após
a
atômica
em
Nagasaki,
os
líd eres
nacionalis tas
Sukarn o
e
explosão
do
da
proclamaram
a
ind ependência
da
do
Aproximadamente
lhões
d e
po pu
islâmicos,
mundo.
207
indonésios
a
maioria
Mas,
apesar
mi
são
d eles
d esses
Mohammad
números,
Hatta
maior
islâmica
sunita.
bomba
a
petróleo.
o
país
não
adota
Indonésia.
nenhum tipo d e lei islâmica.
Com a ind ependência, porém, o n ovo país foi tomado por uma guerra entre Embora exis tam alguns gru
os indonésios e as forças holand esas, que aproveitaram a d errota japonesa na pos d e extremis tas n o país,
guerra
para
res ta belecer
seu
domínio
no
território.
Os
holand eses
tinham
o a Indonésia sempre foi uma
apoio dos Es tados Unidos e da GrãBretanha, que alegavam impedir a ins tala nação
ção
de
um
interna,
fascismo
o pondo
Indonésia
no
reconheceu,
japonês
correntes
jogo
da
na
Indonésia.
socialis tas
Guerra
Fria.
obrigatoriamente,
o
e
Após
Ao
mesmo
setores
quatro
Es tado
tempo,
liberais,
an os
soberan o
de
da
uma
d ecidia
o
combates,
revolução
fut uro
a
da
Holanda
tolerante,
maioria
em
harmonia
grupos
na
qual
muçul mana
com
a
v i ve
outros
religiosos.
Indonésia.
145
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
145
5/19/16
6:36
PM
At iv ida des Rgir a rpoa caro.
COneCt AndO COm A LínGuA PORtuGuesA
Explorando o conhec imento
5.
1.
Aponte
quais
foram
os
fatores
internos
e
Com
um
colega,
moçambicana
ternos
que
contribuíram
para
os
processos
na
África
e
na
página
135,
De
que
tada
na
reção
a
estratégia
Argélia
de
da
de
independência
praticada
Mahatma
para
forma
presenta Diferencie
o
de
poema
Sousa,
Godido,
da
reproduzido
responder
às
questões.
Ásia. a)
2.
Noémia
de na
emancipação
releiam
ex-
na
Índia
a
o
sujeito
cidade
e
a
lírico,
no
poema,
re-
África?
ado-
sob
a
b)
di-
Vocês
identificam
aproximação
Gandhi.
de?
com
nos
o
versos
pontos
movimento
da
de
negritu-
Justifiquem.
Pensando c r it icamente 6.
Com
um
para,
3.
Releia
os
130
textos
e
neste
quais
negativos
Técnicas
orientações
processos
de
para
e
Lem-
trabalho,
a
realiza-
de
e
Gana
se
de-
pe-
socialista
franceses,
e
Kwame
de
ogidóC
pelo
produtos
consumou
promovidos
laneP
liderados
aos
só
boicotes
e
de
ieL
ganeses,
Nkrumah,
de
série
XX,
seguir.
016.9
uma
política
século
nneLg
de
no
yOCCm
independência
a
Ásia
ed
alternativas
emancipação
da
91
África
ed
da
©
as
pois
los
positivos
negritude.
orierevef
os
países
A
seção
há
da
dissertação.
analise
I.
aspectos
foi
redação
3102
dos
na
livro,
uma
pág i-
que
nneLg
Sobre
os
nas
no
ed
de
elabore
movimento
que,
do
foram
e
.8991
ção
4.
de
final
capítulo,
Césaire,
neles,
abaixo
questões.
. tSiD/yOCCm
no
base
imagem
às
yb
bre-se
do
Aimé
a
LaSrevinu
expondo
de
Com
responder
LCu
estudado
131.
observem
seguida,
KC
nas
colega,
em
ações
od
O
apartheid
foi
o
governo
um
regime
de
de
Paris.
segregação
.trA
II.
contra
481
pacíficas
racial
na
África
do
Sul
pelo
que
só
chegou
ao
na
fim
metade
em
1991,
do
século
após
uma
Nelson
resistência
da
população
(20 13)
em
homenagem
XX,
lona)
ga
McCoy
Mand ela.
oãçudorpeR
institucionalizado
Glen
colonizador a
e
de
.adibiorp
Charge construído
A
charge
é
uma
referência
a
que
aconteci-
negra.
mento?
III.
Na
Indonésia,
o
pro ce ss o
de
em an cipação b)
ocorreu
após
a
u n ião
dos
indo n és io s
e
Expliquem
charg e:
antigos
colonizado res
ho landeses
para
os
japon e s e s
que
haviam
e
dominado
a
ilh a
du rant e
a
Guerra
português
aceitar
nias
as
de
volução
que
combates
Portugal,
em
dos
foi
o
que
independências
africanas,
anos
Qual
abril
e
só
a
de
se
mais
de
suas
consumaram
queda
1974,
da
apenas
c)
I
é
a
IV
decorrente
da
Re-
7.
Cravos.
Em
e)
II
I,
e
II
país
e
de
para
Mandela
o
para
mundo?
a
Justifi-
a(s)
alternativa(s)
a
a
e
debatam
com
os
colegas.
1955,
no
contexto
na
Indonésia
a
dos
África
e
movimentos
na
Conferência
Ásia,
de
de
in-
realizou-se
Bandung.
Em
correta(s):
cia
II.
e
pesquisem
elaborem
da
dados
um
pesquisa
sobre
relatório
essa
com
contemplando
conferên-
os
os
resulta-
seguintes
III.
países
participantes,
objetivos
do
en-
somente.
IV
e
seu
dependência
contro,
d)
importância
de
em
itens: e
na
pre ta
I nvest igando
após
ditadura
dos b)
co res
colô-
grupo,
apenas
as
resistiu
na
Identifique
a)
e
Mundial.
governo
em
elem ent o s
g aiola
S egunda
quem
O
a
branca.
história
IV.
s eg uint es
pássaro,
invadic)
do
o
ex-
e
pulsar
os
dos
somente.
III
somente.
Vale
há
principais
da
política
da
Guerra
lembrar
aos
orientações
a
“não
alinhamento”
e
a
no
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contexto
Fria.
alunos
para
de
determinações
de
que
na
realização
seção
de
T écnicas
de
trabalho,
no
final
do
livro,
pesquisa.
146
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
146
5/19/16
6:36
PM
A
resolução
tivo
e
III
I
da
envolve,
matriz
(enfrentar
(interpretar
Dec if rand o o E ne m
de
prioritariamente,
referência
do
situações-problema)
histórica
e/ou
a
Enem
leitura
também
geograficamente
do
são
Além
documentais
disso,
acerca
valorizando,
cognitivos
de
a
II
questão
aspectos
portanto,
o Eixo
(compreender
contempla
da
a
cogni-
fenômenos)
habilidade H1
cultura).
os
vários
negros
estilos
naquele
de
dança
mesmo
país.
criados
Neto
pe-
faz
re-
sangue também
Estados sons
do
às
cidades
do
nordeste
dos
os
ritmos
melancólicos
do
milhares
negro
de
de
atração
que
oportunidades
de
partiram
centenas
do
de
trabalho
sul
na
em
indús-
Em
decorrência,
algumas
delas
se
trans-
Harlem
formaram ó
polos
negros
esfarrapado
tria. do
de
blue
busca Ó
Unidos,
batuque
de
dançarino
de
em
importantes
ó
negro
servidor
ó
negro
da
do
afro-americana,
de
todo
o
jazz,
caso
da
de
No
bairro
do
um
Harlem,
em
movimento
de
Nova
Y ork,
valorização
cultura
negra
desde
as
primeiras
décadas
junto
do ao
vosso
minha
Eu
vos
.8991
pelas
do
magnífico
pobre
meus
O
ritmos.
XX.
poema
situa-se,
emaranhadas
pan-africanismo. Você
deverá
no
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escolher
a
do
tiva
que
to
do
corresponde
aos
objetivos
do
alterna-
movimen-
Áfricas
e
poema. V amos
analisar
cada
uma
delas.
rumo.
ed orierevef
vos
Alternativa
a:
Ações
afirmativas
são
medidas,
sinto
governamentais negros
de
todo
o
ed
vivo
a
nossa
ou
privadas,
com
o
objetivo
mundo
de
reparar
injustiças,
acumuladas
historica-
história
91
mente, contra
ed
meus
portanto,
acompanho
• Eu
século
canto
voz
humildes
nosso
eu
o
mundo
da
os
como
África
desenvolveu-se
Eu
culturais
south
Chicago.
negros
polos
Chicago
música
a
poema,
Palpitam-me
os
e
do
Os Eixos
considerados.
ferência
“
interpretação
linguagens).
fontes
XX;
los
do
a
Rgir a rpoa caro.
(EnEmmEC/2015)
Voz
e
(dominar
minorias
ou
grupos
socialmente
irmãos.
”
016.9
discriminados, e Disponível
em
assim
estabelecer
a
igualdade
.
ieL
Acesso
em
30
jun.
de
2015.
tratamento
e
oportunidade
para
todos.
e laneP
• Nesse
poema,
o
líder
angolano
Alternativa
ogidóC
união Neto,
na
década
de
1940,
evoca
o
od
com
o
objetivo
entre
.trA
a
luta
por
políticas
de
ações
.adibiorp
na
América
e
na
reconhecer
as
desigualdades
sociais
entre
oãçudorpeR
de
não
descrever
Angola
sos
d)
de
o
e
dos
quadro
de
Estados
pobreza
independência
solicitar
o
no
engajamento
na
luta
Alternativa
após
os
continente
dos
negros
proces-
da
mação
africano.
armada
pela
questões
elemento
de
ordem
segregador.
c:
O
poema
foi
dos
escrito
em
1940,
de
inde-
processos
na
pela
África.
união
no
Além
disso,
poema
econômicos
ou
tem
a
concla-
como
base
culturais?
estaduniAlternativa
d:
O
poeta
dirige-se
aos
negros
de
o
mundo,
reconhecendo
uma
história
Angola.
conclamar
tes
do
étnico-
independência
em
e)
lados
dois
elementos
abordando
deflagração
elementos
todo
em
dos
em
Unidos.
•
denses
africanos
base
como
pendência
c)
de
os antes
negros
traços
África.
• b)
estabelece
afirmatieconômica
vas
poema
de
481
incitar
os
com
-culturais,
a)
O
pan-africanisAtlântico
mo
b:
Agostinho
países
as
a
populações
apoiar
as
negras
lutas
por
de
diferen-
igualdade
comum
que
conclamando
e
os
a
une.
Esse
seria
participação
um
poema
específica
dos
norte-americanos?
independência. •
Alternativa
crítica
ao
rização
Analisand o
e:
das
Nos
versos
acima,
o
poeta
angolano
dirig e-se
especialmente
aos
e
dos
ao
africanas
povos
incluía
colonialismo,
da
e
a
a
a
valo-
defesa
da
África.
Agos-
Agora Neto
pan-africanismo
culturas
emancipação
tinho
O
racismo
é
co
você:
identifique
qual
alternativa
negros
completa de maneira correta a frase do enunciado. do
outro
lado
do
Atlântico.
Nesse
diálogo
os
A
elementos
uma
culturais
identidade
africana
e
aparecem
comum:
trazido
para
o
o
como
batuque,
traços
de
continente
alternativa
correta
é
a
letra
e
de
orig em
No dia d o exame
america-
Preste atenção no espaço determinado na no
desde
cal
criado
o
século
XVI;
o
blues,
g ênero
musi-
prova para a redação. T extos fora do campo pelos
afrodescendentes
nos
Estados
assinalado são desconsiderados pelo avaliador. Unidos
Comentários
entre
adicionais
o
sobre
final
esta
do
seção
século
XIX
encontram-se
no
e
o
início
Suplemento
para
o
professor.
147
126-147-HC3-C08-G_BR.indd
147
5/19/16
6:36
PM
o
l u t í p a C
Gvrs ppulsas
9 a Aérca Laa
esT/sCIsA/.rJ NosleN
O objetivo da abertura é comparar a
Constituição
o
voto
de
para
maiores
de
1988,
todos
18
que
os
anos,
instituiu
brasileiros
inclusive
anal-
fabetos, com a de 1946, que excluía
os analfabetos do processo eleitoral.
Assim,
é
possível
aos
alunos
perce-
berem que a conquista do direito ao
por
essa
brasileira
parcela
da
.8991
voto
sociedade
historicamente
excluída
ed
levou muito tempo, e só foi efetivada
discutir
sobre
Sugerimos
a
orierevef
recentemente.
também
existência
de
pre-
analfabetos
sociais
ainda
hoje.
Alguns
disseminam
ed
grupos
91
dos
ed
conceito e a desvalorização do voto
ideias
016.9
que desvalorizam e classificam essa
camada da população como inaptos
ieL
a exercer o direito de voto, apesar do
e
determina
a
Constituição.
laneP
que
de
direito
urna
de
eletrônica
voto
aos
excluída
d esse
acompanhada
analfa betismo
no
em
Brasil.
n osso
De
país
A
incentivos
acordo
era
de
c.
uma
2007.
mudança
à
com
na
educação,
o
20,1%.
A
Cons tit uição
importante
Censo
Em
20 10,
que
1991,
de
1988
es tend eu
po pulação
em
resultou
na
realizado
relação
a
essa
diminuição
pelo
o
brasileira,
IBGE,
a
dos
taxa
índices
de
9,6%.
para
oãçudorpeR
Direito
da
Cons tit uição
o
de
parcela
.adibiorp
analfa betismo
processo.
de
(DF),
.trA
de
foi
Brasília
incluindo
481
po pulação
TSE.
od
h is toricamente
no
analfa betos,
ogidóC
Tes te
todos
Na Constituição liberal-democrática de 1946, lê-se: ‘Não podem alistar-se
“
eleitores:
os
que
políticos, Conversando
analfabetos,
os
os
privados,
praças
de
que
não
saibam
temporária
pré
[...]’
(art.
ou
132).
exprimir-se
na
definitivamente,
língua
dos
nacional,
seus
direitos
[…]
sobre
São
1.
os
estiverem
De que for ma a
muitos
bretudo
em
os
um
argumentos
país
que
a
deseja
favor
ser
da
elegibilidade
democrático.
dos
Seguem
analfabetos,
alguns
so-
deles:
Cons tituição de 1 94 6 e a
‘Todo
o
poder
emana
do
povo,
que
o
exerce
por
meio
de
representantes
de 1 98 8 se diferenciam em o
eleitos
ou
diretamente,
nos
termos
desta
Constituição’
–
diz
o
art.
1
,
pará-
rel ação ao direito de voto
grafo
único,
de
nossa
atual
Magna
Carta
[1988].
Se
os
analfabetos
são
povo,
aos analfabe tos?
é
2.
contraditório
impedir
liminarmente
que
sequer
possam
ser
candidatos.
Segundo o te x to, por
Uma
das
características
da
democracia
é
a
de
derrogar
ou
diminuir
privi-
que negar esse direito
légios
e
proporcionar
ao
menos
igualdade
de
oportunidades.
[…]
Privá-los
aos analfabe tos
da
elegibilidade
é
multiplicar
desigualdades
e
debilitar
a
democracia.
[…]
é incons titucional e
O
analfabeto,
perante
o
Código
Civil
e
o
Código
Penal,
não
é
um
incapaz
antidemocrático?
absoluto
3.
Em sua opinião, de que
da
vida
ou
relativo.
Terminada
a
menoridade,
está
apto
para
todos
os
atos
civil.
”
maneira o direito ao ALEIXO,
José
Carlos
Brandi;
KRAMER,
Paulo.
Os
analfabetos
e
o
voto:
voto modif ica a vida da s da
pessoa s? Jus tif ique.
conquista
n.
2,
out.
da
alistabilidade
2010.
p.
71-73.
ao
desafio
Disponível
em
da
elegibilidade.
Senatus.
Brasília,
v.
8,
.
Acesso
em
10
abr.
2016.
148
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
148
5/20/16
2:23
PM
Ppuls
O
conceito
de
plíca
“po pulismo”
surgiu
n os
assas
an os
1950
embasado
em
es t udos
de
inte-
ConeCt Ando Com A
SoCioLoGiA
lect uais
que
América
muitos
Latina
países
sociedad e
voz,
e
Desd e
nário
compreend er
d epois
com
sociedad e
o
início
crescido.
sólidas,
dos
an os
mas
dominado
em
acelerada,
do
As
base
século
n ovas
ainda
pelas
transformações
Diversos
viviam,
valores
em
XX,
então,
contavam
de
classes
sociais
um
sociais,
uma
afirmavam
período
em
que
ocorridas
de
em
países
que
transição
tra balhadores
o
Brasil
entre
não
da
e
uma
tinham
indus trialização.
dispunham
com
políticas
h is toriadores
tradicionais
processo
n ovas
classes
não
as
1930.
h ispan o-american os
agrária,
uma
haviam
mais
queriam
sobret udo
de
formas
representação
de
o
o perariado
organização
política
regular
urban o,
cada
vez
num
ce-
oligarquias.
No contexto da crise d e 1929 e da perda d e pod er das oligarquias, o po pulismo repre-
sentaria
a
a bert ura
apresentavam-se
aumento
de
de
espaço
como
salário
e
político
para
representantes
melhores
esses
dos
condições
n ovos
atores
tra balhadores
de
tra balho
e
de
sociais:
em
suas
líd eres
e
partidos
reivindicações
por
vida.
Com um discurso fortemente nacionalis ta, os govern os po pulis tas caracterizaram-se
pela criação ou ampliação d e leis tra balh is tas com mais garantias e direitos. No entanto, a .8991
n ova legislação atrelava as organizações d e tra balhadores ao Es tado, forçando-as a retri-
ed orierevef
buir com apoio político os bene fícios que recebiam. Por isso, o cientis ta político Francisco
We ffort qualificou o Es tado po pulis ta como um “Es tado d e compromisso”, que implicava
ed 91
obrigações
e
d everes
recíprocos
entre
o
Es tado
e
os
sindicatos.
ed 016.9
Nas últimas três décadas, cont udo, n ovos es t udos h is toriográficos passaram a valorizar
ieL
mais
a
id eia
de
política
de
massas
que
a
de
po pulismo,
consid erando
a
especificidad e
e laneP
política e o contexto social d e cada país. Para uma corrente d e pesquisadores, o que ocorreu
ogidóC
no
Brasil
das
e
em
relações
outros
entre
países
govern o
da
e
América,
como
tra balhadores
Argentina
por
meio
do
e
México,
foi
o
atendimento
fortalecimento
de
algumas
das
od 481
reivindicações
das
.trA
principal mente
a
classes
po pulares
pro paganda
e
da
criação
de
mecanismos
de
indução
e
controle,
político-id eológica.
.adibiorp
No Brasil, os principais expoentes do po pulismo foram Getúlio Vargas e João Goulart.
oãçudorpeR
Em
alguns
re ferência
de
Juan
países,
à
figura
Domingo
o
po pulismo
de
Lázaro
ganhou
Cárd enas;
n omes
na
específicos:
no
México, card enismo,
Argentina, peronismo,
em
função
do
em
govern o
Perón.
odúeTNoC oãdATse/INIrehCeB o léruA
Funcionários
em
linha
de
gelad eiras.
do
A
Sul
São
(SP).
das
classes
é
de
Caetan o
Foto
tendência
po pulis tas
tra balhando
montagem
dos
de
1958.
govern os
aproximar-se
tra balhadoras
e
conced er-lhes
e
bene fícios
garantias
tra balh is tas.
149
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
149
5/20/16
2:23
PM
l sArB eNoTsyeK/segAmI NAmegd rB .8991 ed orierevef ed 91
presid ente
sua
esposa
Juan
Eva
do
em
golpe
Perón
evento
Ppuls
méxc
São
exemplos
a
Arga
ieL
comemorativo
Domingo
Perón
016.9
e
ed
O
militar
e
1943.
foto
de
Buen os
1952.
Aires,
Perón
é
Argentina,
representação
na
América
do
conhecidos
são
de
os
govern os
do
po pulis tas
mexican o
Lázaro
h ispan o-american os.
Cárd enas
e
do
argentin o
a
Juan
político
Domingo
Perón.
481
po pulis ta
como
mais
od
clássica
h is toriadores
dois
ogidóC
muitos
os
id entificado
Os por
muitos
laneP
de
Latina.
jovem,
Lázaro
Cárd enas
participou
da
Revolução
Mexicana
de
.trA
Quando
.adibiorp
1910. Ao assumir a presidência do México, em 1934, implantou uma política d e
dis tribuição d e terras para camponeses e indígenas que, segundo ele, represen-
oãçudorpeR
tava a continuidad e da revolução d entro da legalidad e. Cárd enas também criou
programas d e alfa betização e nacionalizou a exploração do petróleo mexican o.
Graças
à
grante,
sua
po pularidad e,
chegou
a
filiar
o
cerca
Partido
de
um
da
Revolução
quarto
da
Mexicana,
po pulação
e
a
do
qual
manter
o
era
inte-
controle
Evita
completo
María
Eva
Duarte
de
mais
conhecida
as
organizações
de
tra balhadores
do
país.
Pe-
No rón,
sobre
caso
da
Argentina,
Juan
Domingo
Perón
participou
do
golpe
de
1943
como
que
ins tit uiu
um
regime
militar
no
país
e
assumiu
o
comando
das
secretarias
Evita Perón, foi a segunda es-
do Bem-Es tar Social e do Tra balho. Pela sua at uação na Secretaria do Tra balho, posa d e Perón e uma das prin-
hou ve cipais
figuras
do
a
aproximação
entre
tra balhadores
e
sindicatos,
sobret udo
pela
criação
peronismo.
d e leis tra balh is tas e pelo completo atrelamento do aparato sindical ao Es tado. E x e rc e u
en orme
influência
Em política
na
cial mente
Argentina,
entre
os
tra balha-
No
dores. Promoveu a campanha
presid encial
criou
o
de
Partido
seu
1946,
foi
eleito
presid ente
da
Argentina
e,
seis
an os
d epois,
reeleito.
espe-
esposo,
Peronis ta
primeiro
grand es
aumentar
Fe-
mandato
econ omias
a
riqueza
assis tenciais,
ação
no
(1946-1952),
pós-guerra
interna.
que
lhe
Sua
Perón
para
esposa,
garantiu
aproveitou
ampliar
Evita
en orme
as
Perón,
a
reacomodação
exportações
coord enava
pres tígio
po pular.
das
argentinas
os
Já
e
programas
no
segundo
minin o, lutou pelo direito das
m u l h e re s
Fundação
ao
vo t o
Eva
e
Perón,
criou
mandato
(1952-1955),
cresceu
Perón
o
país
atravessou
dificuldad es
financeiras,
a
o posição
a
e
foi
d errubado
por
outro
golpe
militar.
Em
1973,
após
18
an os
voltada
d e exílio (primeiro n o Paraguai e, d epois, na Espanha), voltou à Argentina e mais para
as
ques tões
país,
como
sociais
do
cons trução
de
uma vez foi eleito presid ente (1973-1974). Envelhecido e doente, morreu n o an o a
seguinte. O peronismo, porém, persis tiu na at uação d e seus inúmeros herd eiros escolas,
hospitais,
asilos
etc.
políticos
e
no
controle,
ainda
presente,
do
aparato
sindical.
A vida política de Perón sempre esteve pautada pelo apoio que recebia das massas trabalhadoras.
Em
outubro
de
1955,
quando
foi
destituído
de
seu
cargo
e
preso
durante
um
levante
militar,
uma
150 intensa
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
mobilização
150
popular
organizada
por
líderes
sindicais
exigiu
sua
liberação.
5/20/16
2:23
PM
Rcrazaçã
gvr
dura
(19461951)
Em
um
2
de
d ezembro
presid ente,
general
Eurico
fato
de
que
Gaspar
194 5,
não
os
ocorria
Dutra,
do
brasileiros
d esd e
PSD,
o
foram
1930.
às
urnas
Concorreram
brigad eiro
Eduardo
para
à
escolher
presidência
Gomes,
da
UDN,
Dutra
o
O
Iedo
Fiúza,
do
PCB.
Dutra
venceu
as
eleições
com
55%
dos
votos
e
a
Guerra
Fria
e Partido
Comunis ta
do
válidos. Brasil (PCB) voltou à legalida-
Hou ve
também
a
eleição
de
uma
Assembleia
Cons tit uinte,
que
tinha
por
de
durante
de
em setembro d e 1946 garantiu a auton omia dos pod eres Legislativo, Executivo e
194 5
partido
Judiciário e es ta beleceu eleições diretas e obrigatórias para os cargos executivos
legislativos
municipais,
es taduais
e
fed erais.
Nessa
Cons tit uição,
os
processo
torn ou-se
do
membros
e
o
país,
para
e
os
praças
(militares
não
graduados)
foram
excluídos
do
direito
ao
início,
o
Es tado
passou
a
interferir
men os
na
econ omia,
o
quarto
elegendo
a
17
Assembleia
liberando
de
1946.
Luís
voto. Carlos
De
re-
analfa-
Co n s t i t u i n t e
betos
de
d emocratização. Nas eleições
missão ela borar uma n ova Carta Magna para o país. A Cons tit uição promulgada
as
im-
to
portações. Acreditava-se que esse era o caminho para o d esenvolvimento do país
a
Pres tes
senador
foi
o
mais
candida-
votado
no
Dis trito Fed eral, com 157.397
e para o fim da inflação. No entanto, essa medida mos trou-se d esas trosa e aca bou
votos. Esse retorn o do partido,
com
no
as
reservas
de
capital
es trangeiro
acumuladas
com
o
aumento
das
exporta-
entanto,
.8991 ed
regras
que
facilitavam
a
importação
de
combus tíveis,
máquinas
e
cidiu
equipamentos
orierevef
Fr i a
indus triais,
mas
res tringiam
a
entrada
de
bens
de
consumo,
o
que
favoreceu
teve
vida
curta.
O mandato d e Dutra coin-
ções durante a Segunda Guerra Mundial. A partir d e 1947, o govern o es ta beleceu
com
e,
o
início
nesse
da
Guerra
contexto,
seu
a
govern o
adotou
um
caráter
aos
Es tados
indus trialização e a produção para o mercado intern o. Além disso, o govern o pro-
ed
liberal
e
alinhado
91
curou controlar a classe tra balhadora, proibindo greves e intervindo em sindicatos.
ed
Unidos.
016.9
No
ieL
de
um
final
dos
n ovo
an os
1940,
presid ente.
Os
a
sociedad e
partidos
brasileira
começaram
mobilizou-se
a
apresentar
para
seus
a
escolha
-se
candidatos
Em
em
1947,
um
apoiando-
dispositivo
Cons tit uição
que
da
autorizava
e laneP
em
um
cenário
político
bas tante
cont urbado.
Vargas
sobressaiu
com
um
excluir
dis-
ogidóC
rados
curso ren ovado, que o aproximava da imagem d e d emocrata e o dis tanciava do
od
mod elo
autoritário
481
simpatia
dos
do
Es tado
tra balhadores
e
Novo.
das
Essa
n ova
camadas
roupagem
médias
política
d espertou
a
.adibiorp
a
campanha,
política,
cassou
re g i s t ro
vários
Cris tian o
políticos
Machado,
e
do
o
PSD
a bandonaram
o
colocou
o
da
govern o
passaram
a
apoiar
na
do
PCB
ilegalidad e.
e
No
candidato an o
partido,
consid e-
urbanas.
.trA
Durante
próprio
partidos
atividad e
o
do
os
“antid emocráticos”
Vargas.
Em
3
de
seguinte,
relações
oãçudorpeR
out ubro d e 1950, o pleito realizou-se, e Vargas foi eleito com 48,7% dos votos,
União
Dutra
rompeu
diplomáticas
com
a
Soviética.
vencendo Eduardo Gomes e Cris tian o Machado. Vargas retornava à presidência,
Como
d essa
vez
pelo
voto
já
estudado
no
capítulo
6,
no
contexto
direto. das
eleições
Trabalhista
de
Brasileiro
or
Democrático
eNAJ
Nacional
sista
1945
o
além
ed
importância.
(PTB),
(PSD),
(UDN),
(PSP),
Na
surgiram
a
outras
década
de
Partido
Partido
União
Partido
de
o
o
Social
Democrática
Social
siglas
1960,
Progres -
de
as
menor
divisões
oIr
ideológicas ocorridas no movimento comunis-
,sAgrAV
ta
internacional
nista
do
origem
Brasil,
a
dois
o lúTeg
Brasileiro
Brasil
ecoaram
que
partidos:
(PCB)
e
no
também
o
o
Partido
se
Partido
Partido
Comu-
dividiu
e
deu
Comunista
Comunista
do
(PCdoB).
oãçAdNuF CodPC
Eurico
(à
Gaspar
esquerda),
Unidos,
Harry
ao
lado
Truman.
CPDOC/F GV,
Relacione
externa
O
encontro
sável
por
governo
entre
Dutra
formular ,
brasileiro
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
151
em
e
T ruman
1947,
cassou
o
o
revela
o
princípio
registro
do
alinhamento
norteador
PCB,
da
do
Brasil
política
colocando
o
aos
Estados
externa
partido
na
Unidos
no
norte-americana
ilegalidade,
e,
no
contexto
de
da
combate
ano
Guerra
ao
seguinte,
Fria.
Vale
comunismo
rompeu
lembrar
(Doutrina
relações
Dutra
em
que
a
visita
do
Foto
Rio
Harry
diplomáticas
de
de
com
a
maio
à
foi
o
país,
1949.
(RJ).
período.
respon-
mesmo
União
do
de
política
d esse
T ruman
Nesse
Es tados
Janeiro
imagem
brasileira
T ruman).
aos
presid ente
ano,
o
Soviética.
151
5/20/16
2:23
PM
Plan o
O
nal
Plan o
de
Sgu
Lafer
Nacio-
Tão
Reaparelha-
mento
grama
Econômico,
id ealizado
pelo
n i s t ro
F a ze n d a
essa
H o r á c i o
lançado
L a fe r
em
assumiu
govern o
meta,
o
a
presidência,
que
govern o
Vargas
apresentava
d edicou
Vargas
como
atenção
(19511954)
encaminhou
prioridad e
especial
a
a
ao
Congresso
expansão
quatro
pontos
Nacional
indus trial.
um
Para
pro-
atingir
essenciais:
mi-
• da
logo
de
gvr
•
e
1951,
inves timento
na
relação
priorização
da
ainda
capital
frágil
empresa
entre
Es tado
pública
para
e
os
empresários;
inves timentos
indus triais,
visando
es timular
o
nacional;
previa grand e inves-
•
timento
nas
fundação
de
Econômico
trias
de
base
e
banco
(BND E),
de
inves timento,
d es tinado
a
financiar
o
o
Banco
Plan o
Nacional
Lafer
(leia
de
Desenvolvimento
boxe
ao
lado);
em
• s e t o re s
um
indús-
ela boração d e um projeto d e d esenvolvimento que integrasse a agricult ura e a indús tria
importan-
pesada. tes
da
como
econ omia,
transportes
e
A
energia.
tação
execução
de
rendimentos
O
foi
plan o
um
elevados,
govern o
maiores
d esse
recursos
o
também
parceiros
do
requeria
aumento
que
fez
os
recorreu
Brasil
15%
financeiros.
sobre
empresários
a
entre
fundos
de
an os
1951
Uma
Impos to
reagirem
emprés timos
os
o
e
e
a
das
de
com
es tratégias
Renda
foram
para
cap-
pessoas
com
veemência.
financiamentos
1954
de
os
extern os.
Es tados
Um
Unidos.
dos
Porém, .8991
os n orte-american os suspend eram a emissão d e recursos ao Brasil entre 1954 e 1958 em
ed
da
política
nacionalis ta
de
Getúlio,
com
a
es tatização
da
exploração
do
petróleo,
orierevef
razão
e
da recusa brasileira em participar da Guerra da Coreia ao lado das tro pas n orte-americanas.
ed 91
União
é
a
dos
entidade
dos
nacals
em
máxima
vargus a
de
estudantes
e
representação
Estu-
fundada
ieL
1937,
Nacional
(UNE),
016.9
dantes
ed
A
1950
favor
do
1960,
do
e
de
posicionou-se
monopólio
petróleo
lutou
universitária.
origem à sub comissão d e fa bricação d e jipes, tratores, caminhões e automóveis, es tratégia
nacional
pela
refor-
para a implantação da indús tria automobilís tica n o país. Em 1953, Vargas sancion ou a Lei
Atualmente,
pauta
de
reivindicações
estudantil,
respeito
o
o
passe
à
2.004,
que
criou
a
Petróleo
Brasileiro
S.A. ,
a Petrobras.
Empresa
total mente
nacional
da
livre
com participação majoritária do Es tado, a Petrobras assumiu o mon o pólio da exploração
.adibiorp
inclui
.trA
organização
481
n. a
od
ma
décadas
ogidóC
a
e
Nas
laneP
A Comissão d e Desenvolvimento Indus trial, ins tit uída durante o govern o Vargas, d eu b r a s i l e i ro s .
diversi-
do
petróleo
em
território
nacional.
No
an o
seguinte,
o
govern o
pro pôs
a
criação
da
Cen-
dade e o fim da violência contra
a
juventude
negra
nas
perife-
rias
urbanas,
reforma
além
política
financiamento
de
com
apoiar
o
oãçudorpeR
trais Elétricas Brasileiras S.A. , a Eletrobras, com o objetivo d e ampliar a oferta d e energia a
fim
do
empresarial
de
elétrica.
Cont udo,
o
projeto
só
foi
aprovado
Com
a
pelo
Congresso
criação
da
em
1961.
Petrobras,
torn ou-se
evid ente
o
campanhas.
AIhPArgoNoCI
caráter
nacionalis ta
do
govern o
de
Getúlio
Vargas,
ao
mesmo tempo que explicitou o confronto entre os setores
nacionalis tas, que apoiavam o govern o, e os grupos conhe-
oVreCA
cidos
a
pejorativamente
a bert ura
Os
da
de
“entreguis tas”,
econ omia
nacionalis tas
brasileira
pro punham
um
ao
que
d e fendiam
capital
extern o.
d esenvolvimento
com
base na indus trialização, tendo o Es tado como regulador da
econ omia, além do dis tanciamento em relação aos Es tados
Unidos. Já os “entreguis tas” não priorizavam a expansão da
atividad e
Es tado
na
políticas
Getúlio
(BA).
de
provocaram
brasileira.
d ebates
com
1952.
a
usando
a
mão
As
suja
medidas
palavra
a
de
redução
alinhamento
de
petróleo
na
protecionis tas
entre
Nacional
mobilizar
a
o
a
da
com
as
presença
do
orientações
Unidos.
discussões
União
visando
e
Es tados
várias
Até
d e fendiam
econ omia
dos
Vargas
Foto
Vargas,
indus trial,
os
dos
o pinião
ord em
Re finaria
adotadas
diversos
setores
Es t udantes
pública
“O
em
petróleo
(UNE)
prol
é
de
Mataripe
por
da
Vargas
sociedad e
organizou
das
medidas
de
n osso”.
152
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
152
5/20/16
2:23
PM
Crs
gvr
Varga s
A vitória d e Getúlio Vargas em 1950 dividiu a nação. O centro da o posição nacional Impeachment
coube
à
UDN
e
aos
militares
conservadores.
Vargas
contava
com
algum
apoio
dos
miliprocesso
ins taurado
tares nacionalis tas e tentou valer-se d e táticas antigas, procurando atrair os adversários com
para
o
seu
lado,
mas
fracassou.
de
o
objetivo
apurar
crimes
de
responsa bilidad e
No an o d e 1953 foi d ecretada uma lei que previa punições para os crimes cometidos cometidos
por
contra o Es tado, o que incluía a organização d e comícios, greves e manifes tações sem a che fes
autorização
da
da
polícia.
manifes tação
vida
no
Indiferentes
Panela
Vazia,
à
proibição,
organizada
em
cerca
de
protes to
500
mil
contra
a
pessoas
participaram
elevação
do
cus to
do
Executivo
de
Pod er
(presid ente,
governador,
ou
país.
do
pre feito)
Judiciário
(minis tros
do
No mesmo an o, as lid eranças do Partido Comunis ta do Brasil, na ilegalidad e, organizaram Supremo
em São Paulo um movimento grevis ta reivindicando aumento salarial e controle da inflação.
A
greve,
que
durou
cerca
de
um
mês,
reuniu
aproximadamente
300
mil
tra balhadores
Fed eral,
cuja
de
no
Tribunal
por
exemplo)
sentença
consis te
impedimento
do
diferentes categorias, como cons trução civil, metalúrgicos, carpinteiros, vidreiros e gráficos. exercício
O
Dia
aumento
do
do
Tra balho
salário
de
1954,
mínimo,
d ecretado
contribuiu
para
por
agravar
Vargas
ainda
durante
mais
a
as
crise
comemorações
política.
Essa
quase
colocou
o
salário
dos
tra balhadores
em
pé
de
igualdad e
com
o
dos
medi-
oficiais
A
disputa
do
.8991
Diante
d essa
sit uação,
empresários
e
parte
da
imprensa
reagiram.
A
internacional,
ed
a
pedir
o
impeachment
do
orierevef ed
mento,
disso,
82
conhecido
coronéis
como
ligados
à
Manifes to
ala
conservadora
dos
e
o
levou
burgue-
do
capital
Estado
a
um
na-
clima
que
progressivamente
se tornou insuportável. O papel
presid ente.
da
Além
a
o posição tenso,
chegou
e n t re
dependente
cionalista
Exército.
cargo.
do
sia,
da
do
Coronéis,
do
que
Exército
criticava
publicaram
as
medidas
um
de
docu-
Getúlio
imprensa
foi
importante
processo
de
questões
políticas
91
jornal
agravamento
Tribuna
ed
Carlos
da
Lacerda,
no
no
das
Brasil.
Imprensa,
O
de
contrapunha-
Vargas, como o aumento do salário mínimo e, especial mente, o d escaso do govern o com
016.9
-se
as
necessidad es
do
Exército.
O
episódio
agravou
ainda
mais
a
crise
política
nacional.
Por
ao
pelo
Última
jornalista
ieL
porta-voz
e
causa
laneP
ra,
da
repercussão
general
Ciro
do
negativa
Espírito
ogidóC
renunciou.
F
Varga s
Santo
fato,
Vargas
Cardoso,
e
o
o ptou
por
minis tro
subs tit uir
do
o
Tra balho,
minis tro
João
da
do
fundado
Samuel
Governo
Wainer,
Federal.
Guer-
Goulart,
que
od
formal mente
do
Hora,
481 .trA
a
.adibiorp
No
oãçudorpeR
e
um
era
dia
dos
5
de
agos to,
principais
o
jornalis ta
críticos
do
Carlos
govern o,
Lacerda,
sofreu
um
don o
do
atentado
jornal Tribuna
na
Rua
de
Tonelero,
Imprensa
no
Rio
de
Janeiro. Ele es tava acompanhado d e seu segurança, o major-aviador Rubens Florentin o Vaz.
Lacerda
como
o
foi
baleado
Atentado
no
da
pé,
Rua
mas
o
major
Tonelero.
aca bou
As
morto.
cons tantes
O
episódio
d enúncias
de
logo
ficou
Lacerda
conhecido
contra
Vargas
contribuíram para que o atentado fosse interpretado como um crime político. O presid ente
foi acusado por Lacerda d e ser o mandante, e o che fe d e sua segurança pessoal, Gregório
Fort unato,
apontado
Lacerda
o
presid ente.
A
das
uma
de
do
campanha
Forças
inves tigação
Euribes
articulador
Armadas
do
Al meida,
membro
contra
na
atentado
atentado.
Vargas,
d es tit uição
levou
da
à
prisão
guarda
do
de
oCIhC
Climério
organizou
apoio
o
osurAC
exigindo
como
pessoal
do presid ente, que confessou ter contratado um pis toleiro
a
mando
A
de
Gregório
o posição
Fort unato.
preparou
um
documento
que
sugeria
o
afas tamento do presid ente. No dia 24 d e agos to, Getúlio
Vargas,
seus
entre
que
se
recusava
minis tros
eles.
sit uação,
Ao
na
d eixar
intenção
verificar
cometeu
a
a
de
o
cargo,
encontrar
impossibilidad e
suicídio
com
um
tiro
Getúlio Vargas (1983),
publicada
reuniu-se
um
de
no
consenso
contornar
a
coração.
charge
n o Jornal do Brasil do
com
de
Rio
Ch ico
de
Caruso
Janeiro
(RJ).
153
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
153
5/20/16
2:23
PM
rAluCITrAP
Car as a
Antes
oãçeloC
ciedad e
de
se
suicidar,
brasileira.
Leia,
Vargas
a
seguir,
escreveu
um
uma
trecho
carta-tes tamento
do
dirigida
à
so-
documento:
Mais uma vez, as forças e os interesses contra o povo condenaram-me
“
novamente
voz
e
sempre
tiça
a
e
se
impedir
da
a
desencadeiam
minha
defendi,
revisão
liberdade
o
do
ação,
povo
e
salário
nacional
na
sobre
para
mim.
que
eu
principalmente
mínimo
se
[…]
não
os
Precisam
continue
humildes.
desencadearam
potencialização
das
nossas
sufocar
a
[…]
os
a
minha
defender,
como
Contra
ódios.
riquezas
a
Quis
jus-
criar
através
da
Petrobras; mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A
Eletrobras foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador
seja
livre.
mês
a
Não
mês,
incessante,
a
mim
[…] Capa
do
jornal
do
Rio
de
Se
as
de
24
de
1954,
n oticiando
o
que
hora
o
povo
a
hora,
suportando
para
de
em
defender
rapina
o
seja
independente.
resistindo
silêncio,
povo
querem
o
a
tudo
que
uma
de
T enho
esquecendo,
agora
sangue
[…]
pressão
se
queda
alguém,
lutado
constante,
renunciando
desamparado.
o
povo
brasileiro,
eu
ofereço
em
querem
holocausto
a
continuar
minha
vida.
[…]
agos to
suicídio
escravo
do
povo
e
hoje
me
liberto
para
a
vida
eterna.
Mas
esse
povo
de
de Getúlio
aves
dia,
Janeiro
Era de
a
tudo
mesmo,
sugando Última Hora,
querem
dia
quem
fui
escravo
não
mais
será
escravo
de
ninguém.
Meu
sacrifício
Vargas.
ficará para sempre em sua alma e meu sangue terá o preço do seu resgate.
contra
a
espoliação
do
Brasil.
Lutei
contra
a
espoliação
do
.8991
Lutei
povo.
ed
Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram
orierevef
meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada
Serenamente
da
vida
para
Fátima
da
eternidade
e
24
Cabral
agosto
aos
anos
90.
de
1954.
In:
Documentos
São
Paulo:
DEL
de
PRIORE,
história
Scipione,
do
1997.
Mary;
Brasil:
p.
98-99.
ogidóC
s abla
de
Francisco.
laneP
caminho
e
mss
Vargas,
ALAMBERT,
de
no
”
Getúlio
das;
passo
história.
ieL
de
primeiro
016.9
Maria
de
o
na
ed
Carta-testamento
NEVES,
dou
entrar
91
saio
ed
receio.
plíca
od 481
morte
de
Vargas
d es troem
de
carros
o posição
ao
do
jornal
Os
Getúlio
Vargas,
na
da
cidad e
do
Janeiro,
em
24
de
po pulares.
agos to
de
Rio
de
a
embaixada
dos
pela
Es tados
A
UDN
morte
Unidos
e
do
o
govern o
presid ente.
foram
atacados
Janeiro
e
Nos
principais
Carlos
Lacerda
centros
teve
do
de
país,
ficar
a
sob
multidão
confrontou-se
proteção
da
com
Aeronáutica
até
1954.
rumar CPDOC/F GV,
e
nacional.
Rio
o positores, de
o posição
comoção
responsa bilizados
govern o
por de
jornais
imensa
ser
oãçudorpeR
O Globo,
a
.adibiorp
Po pulares
causou
passaram
.trA
A
n orte-american o
para
a
Euro pa
em
um
exílio
voluntário.
(RJ).
or
Co m
eNAJ
o
a
morte
de
vice-presid ente
G e t ú l i o,
Café
Filho,
assumiu
que
o
pod er
rompera
com
ed oIr
Vargas n os últimos momentos d e sua adminis tra-
,sAgrAV
ção.
A
reação
po pular
limitou
a
at uação
do
n ovo
presid ente.
o lúTeg
Nas eleições presid enciais d e 1955, elegeram-se
oãçAdNuF
os
candidatos
da
coligação
PSD-PTB,
Juscelin o
Ku-
bitschek, presid ente, e João Goulart, vice-presid ente.
CodPC/INozArrAC
Da
vitória
de
Juscelin o,
em
out ubro
de
1955,
até sua posse, em janeiro d e 195 6, hou ve um n ovo
período
de
grand e
ins ta bilidad e
política,
marcado
por tentativas d e golpes d e Es tado orques tradas por
érdNA
setores das Forças Armadas e da UDN. No entanto,
o
minis tro
da
Guerra,
marechal
Henrique
Teixeira
oVIuqrA
Lott, controlou a sit uação, manteve a ord em cons-
tit ucional
modo,
e
possibilitou
mesmo
Juscelin o
a
posse
e n f re n t a n d o
assumiu
a
dos
eleitos.
fe r re n h a
presidência
da
Desse
o posição,
república.
154
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
154
5/20/16
2:23
PM
Gvr
Juscl
Kubschk
(19561961)
Kubitschek,
grand es
que
cinquenta
em
JK
buscou
barreiras
para
as
mexeu
atrair
no
an os
com
de
as
multinacionais
J K,
e
capitais
no
inaugurou
re feriu
progresso
criadas
que
se
expectativas
tecn ologia
protecionis tas
como
que
à
em
da
cinco
es trangeiros
se
de
sociedad e
govern o
d esejassem
seu
govern o
indus trialização.
Vargas
ins talar
brasileira.
para
e
no
Ao
govern o:
o
Brasil,
oICálAP/ACIlBúPer
vantagens
“cinquenta
cinco”,
tanto,
eliminando
conhecido
od
Para
realizaria
também
principal mente
,oTlANAlP
afirmar
projetos,
AIlísArB
Juscelin o
com
oferecendo
país
(como
reserva d e mercado para seus produtos, facilidad es na remessa d e lucros para o
entrada
de
assumissem
capitais
a
plena
euro peus
hegemonia
e
japoneses
n os
impediu
inves timentos
que
os
Es tados
AICNêd
A
Ad
exterior, baixa tributação na importação d e maquinário indus trial, entre outros).
Unidos
brasileiros.
se rP
A
política
tinha
por
econômica
objetivo
de
principal
Juscelin o
foi
mod ernizar
a
d e finida
pelo
econ omia
Plan o
nacional.
de
O
Metas,
plan o
que
d e finia
como setores prioritários para inves timentos os d e energia, transporte, indús tria
.8991
de
base,
alimentação
e
educação.
Assim,
rodovias,
portos
e
ferrovias
passaram
ed
por re formas que melhoraram seu funcionamento e a circulação d e mercadorias. Foto
orierevef
O govern o também promoveu o aumento n o re fin o d e petróleo e a cons trução
das
usinas
h idrelétricas
de
Furnas
e
Três
Marias,
ambas
no
es tado
de
Minas
oficial
Juscelin o
do
de
posse
Kubitschek
Planalto,
Brasília
do
presid ente
(195 6).
Palácio
(DF).
ed 91
Gerais,
para
ampliar
o
fornecimento
de
energia
elétrica.
ed 016.9
Um dos principais interesses do govern o J K era es timular a produção d e bens
ieL
de
consumo.
Multinacionais
es trangeiras
do
ramo
alimentício,
farmacêutico
e
e laneP
petroquímico se ins talaram n o Brasil, e seus produtos passaram a fazer parte da
ogidóC
realidad e
de
muitos
brasileiros.
No
entanto,
os
grand es
símbolos
da
expansão
od
da indús tria d e bens duráveis n o Brasil foram o automóvel e os eletrodomés ticos.
481
A
classe
média
das
grand es
cidad es
se
bene ficiou
das
n ovi-
via
com
euforia
os
tempos
de
consumo
vividos
no
país. As pro pagandas d e automóveis e d e eletrodomés ticos,
e
gelad eiras,
televisores
máquinas
associavam
contribuindo
lavar
roupa,
consumo
para
criar
liquidificadores
d esses
n ovos
produtos
hábitos
à
ed
mod ernidad e,
de
o
,edArdNA
oãçudorpeR
como
oãs
.adibiorp
e
oluAP
.trA
dad es
nessa
o
da
po pulação.
bens
de
o
o
Plan o
consumo
Es tado
e
de
Metas
duráveis
a
e
ter
consolidado
es ta belecido
econ omia,
uma
de
o
n ovas
suas
setor
de
relações
heranças
foi
ACeTo
entre
de
lAPICINum
Apesar
rám
camada
o
lBIB
aumento da inflação, bem como da dívida externa brasileira.
A elevação do cus to d e vida motivou centenas d e tra balha-
dores
a
protes tar
contra
o
govern o.
Cont udo, a aliança entre os dois maiores partidos políti-
cos do Brasil, o PSD e o PTB, garantiu a es ta bilidad e política
do
govern o
de
expectativas
mercado
Em
1950,
América
ditório
e
de
ainda
Latina,
Kubitschek.
da
elite
tra balho
durante
a
TV
telejornais,
a
o
T upi,
nas
governo
com
televisão
Assim,
agrária
sede
foi
e
ao
áreas
Dutra,
em
seduzindo
possível
atend er
tempo
às
ampliar
o
urbanas.
surgiu
São
foi
mesmo
a
Paulo.
a
primeira
Com
classe
emissora
telenovelas,
média
brasileira.
de
televisão
programas
Como
o
de
Brasil
da
au-
não
fabricava televisores, as primeiras transmissões foram captadas por aparelhos importados.
Anúncio
Biblioteca
à
da
indús tria
Municipal
indús tria
automobilís tica
Mário
de
Andrad e,
automobilís tica
automóveis
Em
1951,
ano,
o
Brasil
atingindo
milhões
de
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
a
iniciou
marca
aparelhos
155
a
produção
de
são
200
mil
de
as
e
de
as
vendidas
anualmente.
Vemag,
Paulo
foram
1960.
Os
de
1958.
incentivos
transformaram
consumo
vendas
em
maio
(SP).
pro pagandas
sonho
televisores,
unidades
vendidos
e
em
DKW
São
dos
os
brasileiros.
dobrando
Atualmente,
ano
cerca
após
de
10
155
5/20/16
2:23
PM
Cs ruçã
A
criação
da
n ova
Bra síla
capital
do
Brasil
cons tava
no
Plan o
de
Metas,
mas
foi
avaliada como uma id eia ousada em função dos poucos recursos intern os e, por
isso,
duramente
ArAssáN
Em
A
195 6,
partir
de
realização
criticada
o
pelos
Congresso
então,
d esse
uma
o posicionis tas
Nacional
série
grandioso
de
do
aprovou
a
providências
projeto,
entre
govern o.
cons trução
foram
elas
a
da
tomadas
criação
da
n ova
para
capital.
garantir
Companh ia
a
Urba-
nizadora da Nova Capital (Novacap), que seria responsável pelo planejamento
e
pela
O
cons trução
projeto
de
da
cidad e,
Brasília
que
ficou
a
recebeu
cargo
do
o
n ome
urbanis ta
d e Brasília
Lúcio
Cos ta
e
do
arquiteto
Oscar Niemeyer. Os tra balhadores que empreend eram a cons trução da cidad e,
conhecidos
como
candangos,
vinham
principal mente
da
Região
Nord es te
do
Juscelin o Kubitschek e sua obra-
-símbolo, Brasília (1976).
caricat uris ta
e
Charge
compositor
do
Nássara.
país.
Trinta
mil
aproximado
A
de
cidad e
o perários
41
foi
tra balharam
nas
obras
da
n ova
capital,
num
período
meses.
inaugurada
no
dia
21
de
a bril
de
1960,
com
uma
grand e
ceri-
mônia. Apesar d e, ao longo do tempo, promover maior integração econômica e
d esenvolvimento do Centro-Oes te brasileiro, a cons trução d e Brasília consumiu
vultosos,
contribuindo
para
o
endividamento
do
.8991
recursos
país.
ed
es t udiosos
relacionam
a
cons trução
da
n ova
e
mod erna
capital
do
orierevef
Muitos
Brasil ao momento político e d e grand e d esenvolvimento econômico que o país
O
govern o
queria
passar
a
id eia
de
um
país
do
fut uro,
mudando
ed
vivenciava.
a
91 ed
imagem d e atraso social e econômico. Cont udo, os primórdios d e Brasília mos-
um
grand e
contras te:
de
um
lado
havia
a
cidad e
mod erna
e
016.9
travam
planejada,
ieL
construção
do
país
já
de
uma
estava
nova
prevista
capital
na
no
um
contingente
en orme
de
tra balhadores
migrantes
que
viviam
em
interior
Constituição
laneP
A
outro,
e
do
de
péssimas condições d e tra balho e d e vida, principal mente n o que dizia respeito
de
sendo
1934
e
re i t e r a d a
nas
ogidóC
1891,
constituições
à
1946.
moradia.
od
da
Esplanada
cons trução
Foto
de
em
por
Brasília
Oscar
promover
um
do
país,
isolamento
da
alegando
também
esfera
pod er
de
que
dos
o
objetivo
grand es
do
centros
govern o
urban os,
(DF),
Niemeyer.
ond e
ocorriam
as
mais
fortes
mobilizações
po pulares.
20 11. oTohPABmAs/Ar
oãçudorpeR
projetada
capital
dos
era Minis térios
da
.adibiorp
aérea
.trA
à Vis ta
481
Além disso, várias pessoas ques tionaram os altos inves timentos d es tinados
edAl ordeP
156 156
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
156
5/20/16
2:23
PM
oBolg o AICNêgA
.8991
Caminhão-pipa
ed
Sud ene
orierevef
Rsulas
a
plíca
a bas tece
da
família
svlvs a em
local
seca
afetado
no
pela
interior
de
ed
O d esenvolvimento indus trial e a euforia do consumo não atingiram todas as regiões
91
Pernambuco,
ed
brasileiras.
O
Nord es te,
por
exemplo,
era
apontado
como
uma
das
regiões
mais
1983.
pobres
016.9
do mundo. Como tentativa d e solucionar essa ques tão, em 1959 um documento d e aná-
ieL
lise
sobre
a
sit uação
do
Nord es te
foi
encaminhado
ao
Congresso
Nacional
e
serviu
de
e laneP
inspiração
para
que
fosse
criada
a Superintendência
para
o
Desenvolvimento
do
Nor-
ogidóC
d es te (Sud ene), sob a adminis tração do econ omis ta Celso Furtado. O órgão tinha como
od
metas
481
a
aprofundar
os
indus trialização
na
es t udos
sobre
a
sit uação
socioeconômica
do
Nord es te
e
promover
região.
.trA .adibiorp
Além
disso,
a
agitação
d esenvolvimento,
oãçudorpeR
zação.
os
A
os
mecanização
problemas
Fundadas
no
campo
provocava
campo
em
no
tra balhadores
1955,
aumentou
rurais
d esemprego
agravaram-se
as Ligas
e
a
ao
longo
começaram
e
dos
agrária
voltadas
dos
sofrer
redução
re forma
Camponesas,
a
an os
o
salários.
torn ou-se
para
1950.
impacto
a
Excluídos
da
Nesse
ponto
d e fesa
dos
do
indus triali-
contexto,
primordial.
interesses
dos
tra balhadores do campo, promoveram a formação d e organizações d e tra balhadores, que
a bandonaram
a
partir
da
seu
década
caráter
de
assis tencialis ta
inicial
e
assumiram
uma
at uação
mais
política
1950.
Vcê va gs ar
Sucssã
prscal avgar
Ao
final
do
govern o
J K,
iniciou-se
a
campanha
presid encial
para
as
eleições
de
1960. Memorial J K
O
PSD
e
o
PTB
mantiveram
sua
aliança
política
e
lançaram
a
candidat ura
do
marechal
www.memo
Henrique
Teixeira
Lott
–
o
então
vice-presid ente
João
Goulart,
po pularmente
conhecido
rialj k.com.br
como
Jango,
gressis ta
um
(PSP)
n ome
Partido
concorreu
lançou
forte,
a
o
UDN
Tra balh is ta
n ovamente
n ome
passou
Nacional
do
a
ao
cargo
então
apoiar
pela
pre feito
o
mesma
de
São
ex-governador
chapa.
Paulo,
de
São
O
Partido
Ad emar
Paulo
de
Jânio
Social
Pro-
Barros.
Sem
Quadros,
do
O
a
(PTN).
site
nibiliza
o
fa r t o
dispo-
acesso
acervo
eletrônico
Com
um
discurso
que
criticava
fortemente
a
corrupção,
Jânio
atraiu
vários
d e
setores fo t o s ,
víd eos
e
sociais d escontentes com a política nacional. Como naquele período os eleitores votavam discursos do pre-
separadamente para presid ente e para vice, muitos começaram a d e fend er o voto “Jan-Jan”: sid ente Juscelin o
Jânio
para
presid ente,
Jango
para
vice.
A
id eia
ganhou
força
e,
nas
eleições
realizadas
em Kubitschek.
3 d e out ubro d e 1960, Jânio Quadros foi eleito presid ente, e João Goulart foi reeleito vice.
157
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
157
5/20/16
2:23
PM
Governo
Jânio
com
Quadros
altíssima
Jânio
assumiu
taxa
de
o
Quadros
govern o
inflação,
em
dívida
(1961)
janeiro
externa
de
1961,
crescente
herdando
e
uma
um
país
organização
adminis trativa marcada pela corrupção. Ainda hoje, muitos políticos acreditam
que
Demagogo:
pessoa
que
age
a
vitória
de
Jânio
resultou
da
insatisfação
po pular
em
face
do
aumento
do
de
cus to d e vida regis trado n o govern o d e J K. Durante a campanha, Jânio Quadros forma
interesseira
e
ambiciosa,
ao
interpretou admiravel mente o papel d e líd er das massas o primidas, mos trandomesmo
ou
tempo
que
simula
comprometimento
interesses
virt ud e
com
-se
os
um
político
vassoura
po pulares.
Em
(para
março
d emagogo
varrer
de
a
e
po pulis ta.
Seu
símbolo
de
campanha
era
uma
corrupção).
1960,
Jânio
visitou
Cuba
a
convite
de
Fid el
Cas tro.
Com
uma
vas ta comitiva formada por jornalis tas, políticos e o líd er das Ligas Camponesas,
Francisco Julião, Jânio foi em busca d e legitimação internacional para seu fut uro
govern o.
Com
Ao
o
retornar,
objetivo
conter
a
Fundo
Monetário
salários,
inflação,
medidas
das
de
apoiar
reduzir
Jânio
o
adotou
a
Revolução
déficit
uma
Internacional (FMI),
que
aumentaram
medidas
contra
a
a
público,
política
que
diminuir
econômica
res tringiu
insatisfação
crise
Cubana.
política
e
o
os
gas tos
aus tera,
crédito
e
sociais
ditada
e
pelo
congelou
os
po pular.
econômica,
o
govern o
.8991
Apesar
afirmou
Jânio
ed orierevef
ficou mais conhecido pelas diretrizes saneadoras e moralizadoras, algumas d elas
bas tante
ques tionadas.
Por
exemplo,
o
presid ente
o
uso
proibiu
as
rinhas
de
galos,
ed
corridas
de
cavalo
em
dias
úteis
e
de
biquínis
em
d esfiles.
91
as
Também
ed
controle
de
teatro
e
da
de
qualidad e
casas
dos
programas
radiofônicos,
de
televisão,
de
n ot urnas.
ieL
cinema,
o
016.9
d ecretou
e
charge
Jânio
Maciel,
satiriza
campanha
Jânio
gover nador
principais
de
lideranças
representados
numa
referência
presidencial.
Eles
elemen to s
como
ao
e
uma
Fria,
Jânio
Quadros
apresentou
uma
forma
de
governar
bem original. Não consid erou, por exemplo, a orientação id eológica dos países
(à
com os quais es ta beleceu relações comerciais. Em outras palavras, para ampliar
segurando
símbolo
o número d e parceiros comerciais do Brasil, adotou uma posição ind epend ente,
da
cercados
deveriam
“fraudes”,
Guerra
das
Nordeste
estão
que
Leandro
realizando
s er
negociações
tanto
com
países
capitalis tas
quanto
com
socialis tas.
.adibiorp
diversos
“varridos”,
no
e
.trA
campanha
foram
Sergipe
UDN
plena
presidencial
direita)
481
vassouras,
da
(à
od
esquerda),
por
a
Quadros.
ogidóC
de
laneP
Em A
“negociatas”,
países
do
bloco
Soviética,
África
O
pacto
n os
e
e
na
combateu
comportamento
na
líd er
em
Unidos.
agos to
Ernes to
Nacional
Em
do
25
colonialismo
do
comunidad e
de
revolucionário
Cuba,
o
especial mente
com
a
União
port uguês
na
Ásia.
Es tados
ápice
socialis ta,
oãçudorpeR
OÉHT
Além disso, reatou relações diplomáticas com diversos
Che
mal-es tar
1961,
quando
então
Guevara,
Cruzeiro
de
O
e
presid ente
internacional,
agos to
com
Sul.
de
1961,
a
grand e
im-
principal mente
político
Jânio
minis tro
do
teve
chegou
ao
cond ecorou
da
Econ omia
Grã-Cruz
tentando
da
uma
o
de
Ord em
man obra
política, Jânio renunciou à presidência. Muitos es t udiosos
acreditam que sua verdad eira intenção era aumentar seu
próprio
pod er,
pois
ele
esperava
receber
do
Congresso
Nacional pod eres extraordinários em troca d e anular seu
pedido d e renúncia. No entanto, isso não aconteceu, pois
o
Congresso
sete
Charge
em
do
janeiro
Qual
é
a
cart unis ta
de
Théo
na
lugar
revis ta Careta,
1960.
mensagem
que
da
“financiamentos”,
Jânio
158
publicada
de
hábito,
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
combate
claramente
158
corrupção.
“burocracia”,
Além
demagógico,
de
disso,
se
“desfalque”,
Jânio
é
apresentar
“suborno”
representado
malvestido
com
para
e
d everia
no
tentar
se
assumir
à
aproximar
das
da
Ch ina
ilustrando
remendadas,
sua
govern o,
momento
“comissões”,
roupas
aceitou
de
diplomática
charge?
“demagogia”,
à
meses
o
numa
o
prontamente.
d eixou
o
pod er.
vice-presid ente
renúncia
João
encontrava-se
Após
Em
seu
Goulart,
em
visita
socialis ta.
discurso
alusão
classes
renúncia
Jânio
a
de
seu
populares.
5/20/16
3:10
PM
Gvr
João
Goulart
Jã
havia
sido
Gular
minis tro
do
(19611964)
Tra balho
do
govern o
Vargas.
A
lembrança
d esse Plebiscito:
período
ainda
era
viva
na
memória
dos
políticos
brasileiros.
As
Forças
Armadas
po pular,
se
assus taram
com
a
possibilidad e
de
Jango
ocupar
a
presidência,
pois
o
associavam
gurada
pela
Apesar
das
manifes tações
Cons tit uição
Brasileira
de
contrárias
a
João
Goulart,
sua
posse
es tava
d esrespeito
à
Cons tit uição,
no
asse-
1946.
entanto,
começou
logo
após
a
renúncia
de
tivo
com
Goulart,
n i s t ro s
presid ente
provisório,
embora
Jango
es tivesse
regressando
da
Ch ina
e
a
o
período
compartilhou
Jânio
Quadros. O Congresso Nacional n omeou o então presid ente da Câmara, Ranieri Mazzilli,
como
meio
votação.
Durante
O
por
ao de
comunismo.
consulta
também
o
o
foi
o
chefiado
Brasil.
No
Rio
Grand e
do
Sul,
o
governador
Leonel
Brizola,
cunhado
de
campanha
legalis ta
exigindo
a
posse
imediata
de
João
Goulart
Jango,
como
João
de
por
Mi-
t rê s
caminho
Neves
iniciou
junho
uma
que
Execu-
p re s i d e n t e
Conselho
primeiros-ministros:
do
em
Poder
presid ente
(setembro
de
1962),
T ancredo
de
1961
Francisco
Paula
B ro c h a d o
(junho
a
da
s e t e m b ro
a
de
Rocha
de
1962)
cons tit ucional. Consciente das resis tências à sua posse, Goulart retardou a volta ao Brasil, e
passando primeiro pelos Es tados Unidos, numa tentativa d e d eixar claro que não pretendia
implantar
Sem
a
o
socialismo
força
ins tauração
amenizar .8991
com
a
a
política
de
crise
um
no
para
de
1962
a
Lima
janeiro
(setembro
de
de
1963).
Brasil.
impedir
regime
política
possibilidad e
Hermes
e
a
posse
de
parlamentaris ta
submeter
uma
guerra
o
Jango,
no
país.
presid ente
civil,
Jango
à
o
A
Congresso
intenção
direção
aceitou
a
do
Nacional
dos
Congresso.
mudança
negociou
congressis tas
era
Preocupado
pro pos ta.
Segundo
a
ed orierevef
emenda cons tit ucional que es ta beleceu o parlamentarismo, ficou previs ta a realização d e
um plebiscito para d ecidir sobre o fut uro do n ovo regime. Jango assumiu a presidência em
ed
7
de
setembro
de
1961,
com
seus
pod eres
limitados
pelo
Conselho
de
Minis tros.
Como
91 ed
primeiro-minis tro
foi
escolh ido
o
político
mineiro
Tancredo
Neves.
016.9 ieL
Mesmo com pod eres limitados, o presid ente d eu início à ela boração d e um plan o d e
e laneP
govern o
ogidóC
déficit
conhecido
público
medidas,
e
como
como Plan o
promover
a
o
Trienal.
crescimento
d esvalorização
da
Seu
objetivo
econômico.
moeda
e
a
era
combater
Para
redução
isso,
das
a
foram
inflação,
tomadas
reduzir
o
algumas
importações.
od 481
Paralelamente,
.trA
retorn o
.adibiorp
1963,
a
ao
Jango
passou
presid encialismo,
po pulação
votou
a
articular
conquis tando
pelo
retorn o
do
a
a
realização
o pinião
sis tema
do
pública.
plebiscito
Assim,
em
e
6
a
d e fend er
de
janeiro
o
de
presid encialis ta.
odúeTNoC
oãçudorpeR
oãdATse/oVIuqrA
Cerimônia
da
faixa
de
entrega
presid encial
recém-empossado
Goulart
foto,
de
à
(n o
farda).
então
À
do
sua
da
militar
direita,
o
primeiro-minis tro
Tancredo
(DF).
centro
direita
ao
João
Neves.
Foto
de
Brasília
1961.
159
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
159
5/20/16
2:24
PM
Rfra s
ba s
glp
cvllar
Durante seu govern o, apoiado pela esquerda e pelos grupos nacionalis tas, Jango lançou
as
chamadas
ha bitação
e
sis tema
Sob
“
junto
e
de
essa
os
sargentos,
ampla
do
estrangeiros
o
base,
bancário,
ampla
que
como
e
e
às
mos tra
reformas
patentes
país,
na
de
o
ainda
vida
a
de
fiscal,
das
base’
de
Forças
um
agrária,
estava
urbana,
tributação,
maior
regulamentação
estender
o
um
direito
como
prevendo
controle
das
reunido
administrativa,
Armadas,
nacionalistas
e
política
seguir.
necessidade
medidas
a
a
‘reformas
econômica
mediante
educação,
texto
bancárias,
subalternas
defendiam-se
Estado
no
a brangiam
denominação
as
Sustentava-se
analfabetos
mais
de
iniciativas:
universitária.
aos
e
re formas
remessas
de
voto
marinheiros
uma
dos
con-
agrária
intervenção
investimentos
de
lucros
para
exterior.
O
carro-chefe
eliminar
milhões
os
de
das
reformas
conflitos
pela
trabalhadores
FERREIRA,
era,
posse
da
sem
dúvida,
terra
e
a
reforma
garantir
o
agrária,
acesso
à
que
visava
propriedade
de
rurais.
”
Marieta
de
Moraes.
As
reformas
de
base.
FGV/CPDOC.
Disponível
em
.
Acesso
em
10
abr.
2016.
.8991
As pro pos tas d e re forma agrária apresentadas pelos setores d e esquerda assus taram
pro prietários
empresariais,
Os
burocráticas
o positores
de
terra.
e
Outros
militares,
Jango
viam
projetos
que
com
acent uaram
passaram
apreensão
a
tramar
as
a
d esconfiança
um
pro pos tas
golpe
do
das
contra
govern o,
o
elites
presi-
ed
d ente.
de
orierevef
grand es
ed
os
temendo
91
consequências
das
re formas,
se
ed
as
implementadas.
016.9
As forças conservadoras organizaram-se em torn o do Ins tit uto d e Pesquisas e Es t udos
ieL e
Sociais (Ipes), criado em 1961; do Ins tit uto Brasileiro d e Ação Democrática (Ibad), fundado
laneP
n o final dos an os 1950; e da Escola Superior d e Guerra (ESG), fundada em 1949 por ex-inte-
ogidóC
grantes da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Civis e militares uniram-se contra o “perigo
ou
seja,
contra
o
socialismo,
que
es taria
representado
nas
re formas
de
od
vermelho”,
base.
481 .trA
Do lado d e Jango colocaram-se o PTB, setores nacionalis tas, líd eres sindicais urban os
Brasil,
da
na
no
Central
cidad e
do
os
partidos
govern o,
do
Janeiro,
em
re formas
em
13
João
de
Com
série
o
de
apoio
d esses
comícios
pela
grupos,
Jango
aprovação
das
procurou
re formas
fortalecer
de
base.
seu
Após
e
acirrou
o
clima
de
radicalização
política
vivido
pela
sociedad e
brasileira.
d e fesa
de
base
tensão
atingiu
seu
auge
em
31
de
março
de
1964,
com
a
d eposição
de
João
Goulart
do
pelos govern o
uma
um comício realizado em 13 d e março d e 1964, Jango comprometeu-se com o programa
A das
esquerda.
Rio
re formis ta de
de
realizando
oãçudorpeR
Comício
presente
.adibiorp
e
Multidão
militares.
Iniciava-se
assim
um
longo
período
de
autoritarismo
no
país.
Goulart,
março
de
1964.
sserPAhloF/hu oVreCA/oCsoB .C
160 160 160
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
160
5/20/16
2:24
PM
Tex to co mple me n t ar
CidAdAniA
João
Goulart
e
a
reforma
agrária e PodeR
Um
dos
reforma
a
temas
questão,
de
Em
Goulart
terras
conseguiu
como
mais
agrária.
polêmicos
uma
assinou
improdutivas
desagradar
“brando”,
e
os
“
João
Goulart
comício
tendência
vendo
[...]
da
da
da
por
decreto
e,
o
Reforma
Reconhecia,
Supra
assinou
Central
em
pequena
entretanto,
com
isso,
meio
a
a
parte
os
mais
discurso
Superin-
do
limites
resol-
problema.
do
necessidade
de
decreto
obter
que
contrários
crise
do
Congresso
para
a
concretização
.8991 ed
Constituição
orierevef
embora
não
[...]
fazer
Federal
e
sinalizasse
mais
tantas
o
sistema
para
a
de
democrático,
decisão
política
a
ticipação
do
dos
de
e
diante
base,
a
com
isso,
o
tipo
ele
decreto
de
reforma,
governo.
grupos
pelas
dos
da
mais
radicais
‘reformas
limites
passaram
políticas
foi
latifundiários
entendiam
mobilizados
que,
os
Com
qualquer
política
Jango
envolvidos
a
época
na
das
lei
ou
institucionais
participar
das
esquerdas
na
às
marra’,
reformas
lutas
sociais
[...].
a
uma reforma mais ampla. O presidente respeitava
a
que
de
os
indenizava
Por
aprovação
governo
todos
desapropriadas.
populares,
a
da
no
agradar
decreto
seu
[Supra],
de
seriam
setores
ainda
documento
Agrária
os
um
que
latifundiários,
agravando
no
discutidos
tentativa
de
concessões.
entre
toda
a
explodiam
ção
a
e
pela
Guerra
por
a
América
história
em
Latina
construída
conflitos
e
os
hegemonia
a
as
co ntradições
história
marcados
radicalização
Fria
e
política.
impasses
da
influenciavam
pela
desejada
polariza-
Externamente,
disputa
as
lutas
mundial
políticas
ed 91
Em
que
medida
essa
sociedade
[...]
estava
dis-
latino-americanas
[...].
ed 016.9
posta
a
dividir
os
prejuízos
materiais
dos
futuros
ieL
desapropriados em nome de transformações que,
Em 1973 o presidente chileno Salvador Allende
utilizaria
o
que
se
chamou
de
‘resquícios
legais’,
e laneP
em
primeiro
pobres
de
ogidóC
classes
od
do
lugar,
trabalhadores?
produtoras,
C o n g re s s o
481 .trA
mudanças
.adibiorp
dos
beneficiariam
seus
que
a
Nacional,
próprios
a
classes
Estariam
bancada
trariam
as
a
de
dispostas
as
proprietários
c o n t r i b u í re m
inclusão
mais
social
e
para
política
leis
de
como
uma
e
1952
a
da
década
não
oãçudorpeR
das
presidente
classes
grandes
cios
nacionais
de
privilégios
de
muito
e
poderosas.
os
os
urbanos.
negócios,
as
Entre
elas,
com
os
negó-
latifundiários
entre
relações
no
interesses
Atingia
favorecimentos
estabelecidas
os
empresários
internacionais,
proprietários
homens
há
e
diretamente
mais
capitalistas,
grandes
dos
campo
as
e
redes
políticos
e
clientelísticas
e
a
últimas
campo
lado,
o
interesses
político.
governo
privados
[...]
Mas
Goulart
Qual
ção
foi
à
chos
a
postura
reforma
do
nar
a
não
De
os
situação
desde
de
a
luta
não
de
de
as
uma
o
era
só.
a
Por
outro
intensa
Goulart
Justifique
texto,
disposta
reforma
estruturas
apoio
do
‘brechas’
brasileiro,
Congresso
legais,
populares
Jango
[...].
truturas
foram
de
do
a
a
em
país?
do
mas,
dependência
riquezas
até
poder
base.
únicas,
Mais
e
e
as
talvez,
de
econômica,
exclusão
vias
ou
mais
tarde,
alta
política,
radicais
transformação
cedo
as
contor-
das
todas
es-
elas
derrotadas.
”
Disponível
par-
rela-
com
sociedade
arcar
agrária
de
de
as
da
Nashla.
O
em
Biblioteca
comício
da
Nacional.
Central,
Rio
de
hoje.
Janeiro,
Revista
mar.
de
2014.
.
Acesso
em
10
abr.
2016.
Rgsr as rspsas su car.
João
agrária?
com
estaria
expropriações
caso
latino-americanas
eleitoral
conquista
tre-
3.
Para
Nashla
lart
de
sim
como
que
com
os
Dahás
implantar
a
de
a
intenção
reformas
Salvador
tentativas
de
de
no
João
Allende
“contornar
Gou-
Brasil,
no
as-
Chile,
a
situação
alta
concen-
braside
leira
tais
bases
o
No
sociais
texto.
acordo
sem
foram
concentração
foram
2.
realizar
cobre.
preponde-
sobre
promoveu
Co m p r ee nd e nd o o t ex t o
1.
de
as
tentativas
História
no
antes,
para
DAHÁS,
rância
para
do
trabalhadores?
atingia
sociais
1966
dispondo
voltou-se
Estas
O
e
indústria
custos
transformasse
dependência
tração
que
para
de
riquezas
forma
o
econômica,
fim
essas
desses
e
exclusão
tentativas
política”.
De
contribuíram
governos?
161
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
161
5/20/16
2:24
PM
At iv ida des rgis s spss su c.
Identifique
a)
as
personagens
representadas
Explorando o conhec imento na
1.
Em
relação
ao
alternativa(s)
seu
a)
identifique
a(s)
corrigindo-a(s)
em
b)
Explique
c)
Em
caderno.
Os
e
populismo,
incorreta(s)
Juan
de
Lázaro
Domingo
ser
Cárdenas,
no
populistas,
pois
é
exclusivamente
Na
América
em
Latina,
um
o
populismo
período
Releia
marcado
de
uma
sociedade
o
trecho
agrária
na
A
para
d)
Os
induzir
a
154,
e
responda
de
às
Getúlio
questões
seguir.
para
Identifique
no
documento
trechos
que
evi-
uma
dos
controlar
as
populistas
às
leis
foi
governos
classes
uma
o
nacionalismo
no
governo
de
Ge-
b)
e
populares.
ao
c)
Você
da
discur-
o
conteúdo
estabeleceu
tem
da
com
carta,
o
conhecimento
América
Latina
características
política
que,
povo
de
no
similares?
que
relação
brasileiro?
algum
século
governo
XXI,
tenha
Qual(is)?
econômica
governo
adotada
no
Bra-
6.
O
período
marcado
Dutra.
final
do
pelo
governo
de
lançamento
João
das
Goulart
reformas
foi
ed
o
Segundo
Vargas
caracterizaram-se
trabalhistas
Vargas.
im-
populistas
nacionalista.
durante
carta-testamento
orierevef
sil
e
combate
Comente
da
página
ed
2.
presidente
concretizados?
.8991
so
político-ideológica
ferramenta
governos
pelo
do
em
industrializada.
propaganda
portante
foram
anos
tran-
túlio c)
campanha
Kubitschek,
denciem sociedade
imagem.
desenvol-
pela
a)
sição
da
na
“cinquenta
brasileiro.
a
veu-se
slogan
os
Justifique.
po-
Vargas,
b)
expressa
este
5. fenômeno
crítica
opinião,
Juscelino
México,
Perón, na Argentina, não
considerados
a
sua
cinco”,
governos
dem
charge.
de
91
Explique
dualidade
Jânio
da
política
externa
do
go-
reformas?
Quadros.
entre
elas
Que
e
o
ser
a
relação
golpe
abrangência
é
possível
militar
de
dessas
estabelecer
ieL
verno
a
deveria
016.9
3.
Qual
ed
base.
1964?
e laneP ogidóC
Pensando c r it icamente
I nvest igando
od
Observe
a
imagem
a
seguir
e
faça
o
que
se
481
4.
ConeCt ando Com a arte
pede.
.trA
Leia
o
a
seguir
e
faça
Convencionou-se
estilo
musical
que
o
que
chamar
se
se
pede.
bossa
desenvolveu
nova
no
o
oãçudorpeR
“
texto
.adibiorp
7.
Brasil
principalmente a partir de 1958. [...] Os músicos
vinculados
e
uma
pendo
com
arraigada
fato
a
é
à
que
oRienaJ
cos
ed
na
os
e
,lanoican
vos
acetoilBiB
b)
Em
sa
oãçadnuF
no
jornal Última Hora,
Juscelin o
de
195 6,
criticando
Kubitschek.
Nacional,
Rio
de
o
Fundação
Janeiro
o
grupos,
nova
e
inventaram
a
popular
Cambraia.
Da
Janeiro:
vividos
uma
considere
de
Zahar,
anos
O
sambas-
à
Tropicália
2004.
nova
9-13.
aos
sobre
seguintes
no
p.
“no-
1950.
pesquisa
repercussão
[...].
passaram
melodramáti-
nova
bossa
os
rom-
muito
”
bossa
nos
ritmo
tempos.
Jorge
da
há
brasileira
anterior
novos
criação
um
época,
bossa-novistas
abrasileirados
aos
de
para
sensibilidade
repertório
façam
que
• Origem
e
a
tempos”
a
bos-
aspectos:
cenário
nacional
internacional.
biografia
dos
principais
expoentes
em
desse d ezembro
canção
Santuza
Relacione
de
músicos
Rio
a)
tipo
inadequados
NAVES,
nova
inusitados
tangos
oiR
publicada
um
considerar
-canções
• Breve Charge
bossa
harmonia
govern o
gênero
musical.
de
• O
Biblioteca
levantamento
mas
(RJ).
Vale
do
lembrar
livro,
há
aos
músicas
alunos
orientações
que
para
do
na
a
e
a
apresentação
de
algu-
gênero.
seção
T écnicas
realização
de
de
trabalho,
no
final
pesquisa.
162
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
162
5/25/16
12:22
PM
A
questão
do
selecionada
Enem,
micas
e
pois
a
sociais
contempla
escolha
do
Brasil
da
os Eixos
alternativa
entre
os
cognitivos
correta
anos
de
I (dominar
demanda
1956
e
1964
a
e
(analisar
de
Para
te
ler
responder
com
muita
à
a
a
ação
problemas
dos
de
ou
(compreender
compreensão
do
estados
ordem
rupturas
do
problema
texto
nacionais
no
processos
o
abaixo
texto
é
importan-
de
que
por
é
se
difícil
entender
anos
o
que
ocorreu
imediatamente
golpe
da
oferta
militar
de
1964.
empregos
A
e
dinâmica
a
de
dos
salários,
levaram
a
ao
vários
popular,
intensa
marcada
grevistas
de
pela
por
várias
pelo
o
que
doras
Dessa
se
as
recusaram
a
as
classes
pagar
.8991
S.
R. A
ed
Paulo:
ano.
orierevef ed
Segundo
91
no
o
início
texto,
dos
os
anos
o
pato
industrialização
Moderna,
conflitos
1960
A
passou
acele-
decorrentes
des-
apareceram
a
inflação
desvalorização
fatores,
entre
em
das
e
a
eles
bancos
obras
emissão
equilibrar
política
de
as
de
as
no
chegou
da
moeda
dívidas
ti-
contraí-
estrangeiros
previstas
no
papel-moeda
contas
valorização
externo.
dos
pelas
2002.
os
A
lart. A
1964,
brasileira
maiores
pelos
para
Plano
para
públicas
dos
dívida
preços
externa
problemas
governos
inflação
da
resultou
o
de
e
con-
manter
do
e
a
café
no
inflação
assalariados,
de
Jânio
econômicos
Quadros
moeda, que
na
perda
do
beirou
poder
relacionando-se
e
herda-
João
os
Gou-
100%
aquisitivo
diretamente
em
dos
aos
(Adaptado)
movimentos
dos
quando
para
sociais,
história).
tensões
trabalha-
”
São
Brasil
da
pro-
sobras do modelo econômico juscelinista.
MENDONÇA,
longo
sucessivas
categorias
aprofundou
vez,
problemas
JK,
enfrentamento
culturais,
infla-
foram
sociais.
o
ao
econô-
são: H8
contribuíram
econômico
desenvolvimento
governo
mercado
fissionais,
1961,
no
conflitos
ambientais
referência
questão
mobilização
a
ondas
ou
e
que
de
questões
desvaloriza-
seguir
política
os
sociais
criticamente
e
matriz
as
essa
diminuição
a
provocadas
uma
1957
a
populacionais
movimentos
crescimento
governo
35%
Metas,
ção,
fluxos
da
sobre
associadas
econômicos
de
de
entanto,
do
dos
dos
e H15 (avaliar
anos
fase
financiamento
ção
atuação
poder)
específicos
habilidades
no
das
de
os
No
As
anteriores nha
ao
à
situações-problema)
conhecimentos
políticos,
modelo
aos
nos
os
refere
pelo
uma
final
Não
e III (enfrentar
enunciado.
se
disputa
Entre
introdutório.
(ENEM-MEC/2010)
“
pelo
econômico-social), H13 (analisar
em
rado.
Brasil
fenômenos)
introdutório,
proposto
Registre a resposta em seu caderno.
questão
atenção
e
identificação
mudanças
Dec if rand o o E ne m
linguagens), II
leitura
a
sociais
ocorri-
decorreram
princi-
Você
senta
a
grevistas
deverá
que
escolher
principal
a
ocorreram
na
alternativa
motivação
dos
época.
que
conflitos
apre-
sociais
ed 016.9
ocorridos
palmente
ieL
a)
da
manipulação
política
empreendida
pelo
e laneP
governo
ogidóC
b)
das
João
Goulart.
contradições
econômicas
do
o
uma
delas.
•
modelo
no
com
texto
Alternativa
ocorridos
desenvolvimentista.
início
dos
anos
introdutório.
a:
O
texto
durante
o
1960,
V amos
faz
de
referência
governo
acordo
examinar
de
a
cada
conflitos
João
Goulart,
od 481
mas c)
do
poder
político
adquirido
pelos
busca
explicações
em
períodos
anteriores
sindicatos
.trA
a
ele.
populistas.
.adibiorp
• d)
da
desmobilização
das
classes
Alternativa
oãçudorpeR
ao
avanço
das
a
da
recusa
ças
na
dos
sindicatos
legislação
política
O
texto
apresenta
econômica
de
JK
a
e
relação
seus
en-
efeitos
greves.
para e)
b:
dominantes
tre frente
em
aceitar
as
classes
trabalhadoras.
mudan-
•
trabalhista.
Alternativa
tico
•
dos
c:
O
tema
do
texto
é
o
poder
polí-
sindicatos?
Alternativa
d:
A
intensa
mobilização
políti-
Analisand o
ca
das
1960, O
desenvolvimento
industrial
estava
principais
Juscelino
objetivos
Kubitschek.
investimentos
trutura
e
grandes
país,
do
grupos
interno
governo
e
Esse
ção
base.
Ao
de
se
fiscais,
base
favorável
facilidade
de
de
incentivo
nas
•
contra
o
Alternativa
to
do
brasileiras
governo
no
e:
Em
Trabalhador
mem
do
medida
Agora
pelo
acordo
para
campo
teria
é
de
1963
João
foi
Rural,
alguns
sido
com
com
a
introdutório?
crédito).
à
empresas
elites
início
a
se
dos
anos
articula-
Goulart.
aprovado
que
direitos
recusada
o
Estatu-
garantiu
ao
básicos.
pelos
ho-
Essa
sindicatos?
merca-
oferecidas
câmbio
os
tempo,
instalaram
do
as
no
de
infraes-
mesmo
potencialidades
máquinas,
Metas
manteve
setores
facilidades
com
de
governo
nos
econômico,
industrial
Plano
estrangeiros
pelas
de
modelo
de
pelas
(isenções
importação
Seu
estatais
indústrias
atraídos
do
levou
populares,
entre
rem os
classes
A
você:
qual
alternativa
argumentação
alternativa
correta
é
a
exposta
letra
está
no
de
texto
b
produ-
estatais
No dia d o exame
e
no
capital
privado,
ficou
conhecido
como
“na-
Deixe os aparelhos eletrônicos, como cional
desenvolvimentismo”,
ou
celular,
“desenvolvi-
em casa ou desligue-os e guarde-os, pois seu mentismo”,
devido
à
entrada
das
multinacio-
uso é proibido durante a prova. nais
no
Comentários
Dados
setor
adicionais
numéricos
Olhando
para
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
sobre
esta
apresentados
dentro:
163
industrial.
seção
foram
1930-1964.
Rio
encontram-se
retirados
de
Janeiro:
de:
no
Suplemento
ABREU,
Objetiva,
Marcelo
2013.
p.
para
de
217.
o
professor.
Paiva.
O
processo
econômico.
In:
GOMES,
Angela
de
Castro
(Coord.).
163
5/25/16
12:23
PM
Considerando
para
Qu estões d o E ne m e d e vest ibular es
1.
(ENEM-MEC/2013)
“
Um
gesto
gigante
conferia
buscas
da
à
sua
alterou
a
sua
do
o
vez
da
internet,
tratamento
palestina.
página
Em
empresa
abaixo
indústria
mudou
página
Cisjordânia.
nos’,
da
de
escreve
O
quando
agora
em
“
de
todo
aos
logo
uma
”
BERCITO,
D.
Google
Folha
de
muda
tratamento
S.Paulo,
4
maio
de
2013.
gesto
status
simbólico
dos
sinalizado
territórios
pela
palestinos
surgimento
de
um
país
mundo
fortalecimento
c)
esvaziamento
de
e
que
e)
estabelecimento
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de
ajuda
efetiva
as
povos
a
amigos
norte-americanos
Devemos
to do s
para
os
criar
nos sos
além
burocrática,
no
Cuba
o
unido
a
nossos
experiência.
está
em
das
e
para
pé
irmãos
[...]
e
uma
país es,
palavras
se
traduza
e
na
de
fornecendo-lhes
Hoje,
luta
que
a
vitória
transitória
e
seja
da
e
todo
deve
contra
este
o
o
povo
seguir
a
ditadura
primeiro
de
assim
não
passo
da
América.
”
antissemitas.
uma
autoridade
C.
Obras
Américas:
La
1957-1967.
Habana,
Casa
1970.
p.
de
22.
jurídica.
a
alternativa
correta.
ed
fronteiras
E.
judaicos.
Identifique nacionais.
(ENEM-MEC/2011)
A
conclamação
que
a
dos
Revolução
“povos
Cubana
amigos”
teve
orierevef
a)
2.
aos
sobre
Cubana
binacional.
assentamentos
de
adaptados
territórios
(Adaptado)
significa
movimentos
de
foram
cadernos.
.8991
reconhecimento
seus
Revolução
aos
vá
las
d)
enunciados
em
cabalmente
da
GUEVARA,
de
alguns
respostas
chamar
espiritual
união
vitória
b)
as
informar
convivência
seja a)
reutilizável,
continente,
nossa
O
é
latino-americanos.
união
logotipo.
da
palestinos.
livro
registrem
finalidades
o
deste
palesti-
‘Palestina’
o
Devemos
n o b re s
acessada
‘territórios
que
alunos
(IFG/2016)
que
site
os
Rgsr as rspsas su car.
3.
simbólico,
que
expõe
evidentes
pre-
ed
consolidação
do
regime
os
extremismos
da
desenvolvidas
direita
da
terreno
enérgica
realização
econômico,
de
e
permanente
das
b)
instituições
reformas
financeiro
e
O
viés
que
corajosas
do
defendia
documento
uma
união
expõe
de
povos
”
programática
da
(UDN)
independência
do
continente
americano.
União
–
c)
1957.
Ao
assumir
o
governo
cubano, os
481
Nacional
pan-americanista
revolução
od
Democrática
a
que não foi notada nem mesmo nos processos
social.
de Mensagem
de
ogidóC
no
e
ação
aprimoramento
liderança
laneP
políticas
exige
do
longeva
e
sentido
a
Castro.
ieL
da
no
sob
esquerda
Fidel e
sen-
016.9
contra
acabariam
democrático
do Brasil
que
ed
A
“ no
expansionistas,
91
tensões
revolucioná-
.trA
“
Os
trabalhadores
deverão
exigir
a
organizaram
uma
de
um
governo
nacionalista
e
participação
dos
preservaram
a
que
estrutu-
trabalhadores
fundiária
e
o
sistema
financeiro
do
oãçudorpeR
com
medidas
democrá-
ra tico,
de
consti-
surpreendentemente tuição
série
.adibiorp
rios
país.
para
d)
O
impacto
político
da
Revolução
Cubana
a realização das seguintes medidas: a) Reforma
pode bancária
progressista;
b)
Reforma
agrária
ser
derado extinga
o
latifúndio;
c)
Regulamentação
da
Remessas
de
(CGT),
do
Comando
In:
Geral
dos
BONAVIDES,
por
políticos
1960
da
história
do
AMARAL,
Brasil.
e)
R.
o
Federal,
O
tico,
como
de
grupo
Guevara
e
Fidel
Castro
li-
não
grandes
dificuldades
para
eram
comuns
as
termos
usados
democracia
setores
aglutinados
formas
deveriam
e
em
2002.
disputas
no
debate
reforma.
torno
governo.
documento
máticas
Brasília:
das
de
da
Se,
forma
da
expõe
Cuba
e
que
imediata,
revolução
as
EUA
relações
não
já
foram
que
ainda
a
não
diplo-
rompi-
orientação
fora
pronta-
definida.
polí-
para
UDN,
entre
pelo mente
significado
Che
encontrado
política anos
o
Trabalhadores
P .;
Senado
Nos
de
”
1962.
Textos
fato
Lucros.
tomar Manifesto
pelo
Lei
ter de
explicado
que
as
os
4.
(UERJ/2016)
reMeu país aumentará a ajuda ao Brasil, para
“ assegurar
o
livre
mercado, cooperar
para
aqueles
organizados
no
CGT ,
elas
com
o
novo
governo.
As
mudanças
deveregistradas no Brasil foram feitas de acordo com
riam
resultar
em a Constituição. Os militares, os governadores de
a)
fim
da
intervenção
b)
crescimento
c)
controle
estatal
na
economia.
Estados Democráticos e os que os apoiaram pu-
seram fim a uma ameaça contra o sistema cons-
do
setor
de
bens
de
consumo. titucional
do
desenvolvimento
João
d)
atração
de
investimentos
do
Brasil.
Goulart
para
defender
limitação
da
propriedade
a
o
presidente
Constituição.
”
estrangeiros. Dean
e)
Derrubaram
industrial.
privada.
Rusk,
secretário
Estados
de
Unidos,
Estado
abril
de
dos
1964.
164
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
164
5/20/16
2:24
PM
de Peço
ao
“
Congresso
a
condenação
do
do
Estado,
população vimento
militar
brasileiro.
O
T erceiro
com
predomínio
de
uso
pela
mo-
Mundo,
camponesa
e
com
forte
partici-
o
pação
das
mulheres
na
produção
agrícola
dos países que foram colonizados e lutam por sua
familiar.
grandeza, foi golpeado pela plutocracia mundial,
o
governo
dos
mais
ricos
e
poderosos.
Isso
De
conflitos
é
vendo
sentido pelos mexicanos em sua própria carne.
1976-1992
produzidos
dois
dos
vivenciou
pela
guerra
principais
intensos
civil
grupos
envol-
armados
” do
Antonio
Vargas
MacDonald,
deputado
abril
Variadas
à
foram
deposição
abril
de
as
do
1964,
repercussões
presidente
como
de
guinte
1964.
citados.
João
expressam
Considerando
a
O
texto
a)
Congo.
Goulart,
que
depôs
o
b)
África
os
do
identifique
a
presidente
principal
do
Sul.
(URCA/2016)
brasileiro
e
do
o
diferença
secretário
do
entre
.8991
apresente
de
deputado
um
Estado
orierevef
namento
da
dos
época
aspecto
Estados
que
A
do
ed 016.9 ieL e
A
explique
o
figura
mundial,
laneP ogidóC
dros,
od
e
481
de
T al
o
populismo,
.trA
o
fundamental
Getúlio V argas
muito
prática
diminuir
impedir
é
de
a
entre
os
tifica
o
é
duas
tiro
dois
.adibiorp
As
forte
no
requer
no
e
correto
em
Brasil
entre
do
das
Qua-
b)
nome
oãçudorpeR
às
a
não
se
massas
e
ses
o
expectativas,
médias,
tornarem
nesse
camadas
sas,
que
são
classes
processo,
médias
destituídas
que
de
que
Ocorre
uma
e
o
de
res
o
dirigente
papel
de
participação
urbanas
vindos
entre
político
as
mas-
vimento
política
industrial
das
as
massas
e
pelas
um
c)
Em
O
termo
é
muito
usado
político
entre
décadas
comum
sociado
aos
de
na
1930
processos
urbanização
e
à
de
e
pelo
popula-
d)
as
Diante
o
desenvol-
nomear
América
1960,
lado
via,
um
de
líderes
ca-
e)
duas
a
e
e
derrotada
teve
controlado
a
base
URSS,
o
seu
pelos
aliada
China
e
Conferência
o
pela
que
pôs
potências
dessa
União
da
ter-
paí-
durante
Inglaterra.
de
Potsdam,
reunificação
fim
ao
do
“conflito”
mundiais.
fragilidade
Soviética
Marshall,
foram
região
em
da
criou
que
Europa
o
chama-
grandes
concedidos
para
do
provável
capitalista
que
ainda
se
aos
em-
países
reconstruírem.
mais
conflito
fundou
existe
poderosas
socialista,
Tratado
No
plano
que
País
da
África
Austral
que
e
é
da
o
direto
Pacto
uma
militar,
de Varsó-
das
institui-
foi
atualidade.
fundada
a
Já
do
Organização
do
Atlântico
Norte
(Otan).
espacial, foram
deram
a
os
Estados
largada, quando, em
Unidos
1957, lan-
independente
em
1975
após
séculos
pelo
façanhas,
No
período
posterior
terra
passou
a
ser
o
Sputnik.
Para
completar
norte-americanos
também
os
primeiros
a
fotografar
a
superfície
à da
a
os
de foram
europeu.
homem,
se as
independência,
grande
as-
do
colonialismo
a
çaram o primeiro satélite espacial construí-
(UNICAMP/2016)
tornou
militar
mundo.
Latina
sendo
rismáticos.
6.
do
as
maior
fe-
industrialização,
emerg ência
de
que
do as
partes
Mundial
na
alemão,
Plano
lado nômeno
foi
ur-
migrações.
para
busca
principalmente,
decidiram
função
ções d)
em
entre
fenômeno
classes
atingidas
foi
EUA,
países,
1989,
Oriental,
carismático
É
indiretas
das
política.
liderança.
pouco
jus-
dominantes.
manipulam
associação
e,
formavam
daquela exerce
que
conflito
ressentidas
líderes
vontade
rivais
Guerra
préstimos banas
Esse
alinham-
do c)
Fria.
disputas
dominado
conflito:
entre Surgem,
e
histó-
disparado
do “conflito”, o
diferentes
Alemanha
espaço por
da
corretamente:
diretamente
Guerra
político
as
ritório
desenvolvimentismo.
suas
camadas
foi
pelas
Segunda
1930
líder,
A
em -se
ordem
populis-
Jânio
carisma
participação
nacional
massas,
disputa
Unidos
momento
afirmar
lados
potências
Esses b)
uma
antiga
Unidos.
Sobre
líder
sendo
1964.
fim
do
a
Estados
este
podemos
Nenhum
poderio
exemplo
foi
posicio-
que:
mo, a
por
Soviética. Sobre
sobre a)
Fria
marcou
contexto
91
afirmar
Nigéria.
Em
ed
(UNICAMP/2016)
d)
Guerra
que
polarizada
marcado
5.
Moçambique.
nor-
mexicano.
ed
internacional
c)
o
a)
seguida,
se-
em
ria
te-americano
ao
mo-
União
posicionamento
referência
depoimen-
natureza
mundial,
1964,
faz
em
político-militar
vimento
acima
país:
internacionais
7.
tos
país.
mexicano,
Lua
(em
1959)
e
os
primeiros
a
enviarem
propriedaum
ser
humano
ao
espaço,
em
1961.
165
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
165
5/20/16
2:24
PM
Rgsr as rspsas su car.
Qu es t ões d o E ne m e d e ves t ibula r es
8.
(UEM/2015)
correto
Sobre
afirmar
a
África
contemporânea,
que
é
não
culo. 01.
A
descolonização
da
da
Revolução
África
só
foi
Comunista
possível
Chinesa,
Mao
Tsé-tung
enviou
tropas
para
uma
o
manipulação
os
exércitos
da
França,
da
tomando
as
para
estruturas
dos
Estados
Unidos,
dos
que
não
países
No
norte
da
África,
na
aceitavam
da
década
T unísia,
organizaram
de
1950,
armados
de
anos
do
Marrocos
movimentos
de
contra
luta
Marrocos
e
1956;
e
a
França.
armada,
conseguiram
a
Argélia,
no
O
apartheid
(palavra
que
a
a
Sul,
em
1948,
e
se
de
dialeto
e
O
em
impedia
da
obrigava
separados
dos
Cravos
regime
terra,
a
um
o
à
inter-
1950
pode
ser
percebida
a
clara-
as
várias
as
razões
seguintes,
para
tal,
podem
EXCETO:
nacionalista
imperialismo,
e
os
ataques
sobretudo
verbais
norte-america-
levantaram
forte
contra
os
dos
líderes
EUA,
populistas
receosos
desdobramentos
dessa
retórica
com
junto
às
massas.
re-
O
temor
mais
em
das
elites
o
das
amplos
Portugal
isso,
preocupadas
política
zo-
brancos.
Com
reação
econômicas,
cada
vez
acesso
partici-
viver
dos
em
salazarista.
de
massas
setores
pregação
com
da
a
irrupção
trabalhadoras,
Igreja
populista,
Católica
mas
com
na
cena
aliadas
a
sensíveis
uma
retórica
pôs extrema
ieL
ao
modelo
discurso
de fim
década
016.9
Revolução
capitalismo
na
ed
A
ao
já
África
à 08.
1929,
novas
91
residenciais
os
por
africâner
pela
constituiu
propriedade
e
ed
nas
à
política,
reciclag em
orierevef
negros
pação
países
de
1962.
adotado
que
partir
ed
dos
segregacionista
a
e
b)
gime
quais,
entanto,
Entre
grandes do
“moder-
dos
independência
ano
no
foi
de
.8991
separação)
tarefa
Depois
T unísia
os significa
uma
apontadas
uma 04.
a
da
no, em
as
integração
No
desse
ao o
si
econômicas
revolu-
a)
vários
sé-
pelo
os
ser cionários
por
de
mente.
Argélia
empreendida
a
crise
nacionalistas
luta
do
africanos. nacional.
02.
de
início
Inglaterra
formas independência
foi
do
com-
passaram e
tradição
a
latino-americanos, bater
forte
operariado
já nizar”
que
como
Essa
Estado, partir
possuía
sindical,
que:
esquerda.
novo
e
português
Em
1975, os
de
suas
um
plano
colônias
movimentos
As
c)
de
pressões
dos
inconformados
africanas.
sua
emancipacionistas
plena
oligopólios
com
atuação
e
internacionais,
algumas
restrições
associação
ogidóC
descolonização
anunciou
laneP
governo
à
setores
várias
nações
od
com
Angola
Após
a
a
Guerra
o
armas
de
do
que
“eixo
mente
ser
Tratado
Golfo,
os
do
Alvor,
crianças,
aniquilados
em
e
e
culmi-
d)
Unidos
forma-
isso
A
oposição
os
números
que
das
capital
e)
A
Quando
da
se
conjuntura
Latina
pós-1945,
cativa
do
pretende
fazer
histórica
observa-se
a
da
fenômeno
populismo.
populista
possam
político-social
limites
Embora
ser
as
raízes
encontradas
Guerra,
tanto
caracterizam
Forças
pela
Armadas,
desde
“doutrina
e,
em
de
consonância
norte-americano,
custo,
(UFRGS/2015)
da
os
segu-
com
seu
ideolog ia
as
em
que
linhas
antes
da
alcance
o
período
procurou
aspirações
pequena
proletariado
das
burguesia,
condições
que
gerais,
o
na
América
comunismo
Latina.
Leia
Acordos
as
de
afirmações
Oslo,
a
seguir,
estabelecidos
so-
entre
de
Israel
e
a
Organização
para
a
o
Liber-
Seda
Palestina
(OLP),
em
1993.
Proibiu
a
construção
e
e
a
do
após
israelenses
em
de
novos
Gaza
e
na
assentamen-
Cisjordânia.
em
ma-
urbanas
aspiravam
desenvolveu
do
deter,
posterior.
mobilizar
socioeconômicas,
se
“ameaça
a
como
consiste
camadas
que
a
dispostas
política
tos fenômeno,
lhores
norte-
signifi-
I.
da
o
conhecido
tação
Grande
nipular
das
nacional”,
qualquer
governo
uma
especial
América
presença
bre
Tal
em
latino-
penetração
uma
10.
seus
nacionais
completa
estrangeiro,
internacional”
gunda
mais
própria
internacio-
alter-
a
como
a
da
à
corretas.
(UFAM/2015)
análise
grupos
favorável
economias
influenciadas
governo
9.
e
intervenção
rança nativas
nas
-americano.
economicamente.
às
amplos
nalização
do
principal-
precisavam
correspondem
de
industrial,
1945 Some
nacionais
burguesia
-americanas
desenvolviam
massa,
indústrias
latino-americanas.
país.
africanos
por
política
que
Estados
pois
das
assinaram
daquele
os
países
mal”,
destruição
de
de
independência
declararam
vam
o
Unita)
oãçudorpeR
16.
Lisboa
com
e
.adibiorp
nou
FNLA
.trA
com
(MPLA,
481
de
me-
novo
1930,
II.
Houve
o
Estado
de
entendimento
Israel
reconheceria
gunda,
nar
a
e
a
luta
a
OLP
e
a
OLP ,
mútuo,
de
autoridade
se
que
o
entre
política
comprometeria
a
o
primeiro
da
se-
abando-
armada.
166
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
166
5/20/16
2:24
PM
Foi
III.
criada
ção
de
lestinos,
dos
a
Autoridade
governo
Seis
Identifique
ocupados
Dias
a
Palestina,
limitado
por
dos
com
Israel,
após
a
c)
fun-
territórios
à
divisão
potências
Guerra
lucros
(1967).
alternativa
d)
correta.
às
Apenas
I.
d)
Apenas
b)
Apenas
II.
e)
I,
c)
Apenas
I
II
e
da
e
e
em
garantir
posse
chamada
foi
marcado
das
de
1955,
é
golpe
Jânio
militar
do
quais
holande-
chamada
dos
Bôeres
no
final
do
século
XIX.
(UNESP/2015)
Examine
por
publicada
dezembro
de
na
a
charge
revista
do
Careta
cartunis-
em
27
uma
pre-
Henrique
um
exemplo.
era
e
instau-
país.
eleito
setores
Juscelino
conserva-
dores da sociedade civil e das Forças Armadas.
ed 91
c)
derrubar
o
vice-presidente
de
1952.
oãçAdNuF
orierevef
pelos
Repúbli-
golpe
Quadros
no
presidente
hostilizado
o
marechal
desse
presidente
Kubitschek,
da
pelo
ditadura
a
na
lBIB
ed
b)
políticas,
objetivo
o
uma
entre
culminando
ACeTo
.8991
rar
(1945-1964)
novembro
afastar
imperialistas
,lANoICAN
a)
período
realizado
principal
nos
oIr
O
interessadas
mineradora.
ed
Lott,
O
crises
ventivo,
no
eNAJ
de
Sul,
maiores
or
Populista
série
capitalistas,
atividade
do
pelas
II.
(UFRGS/2015)
ca
África
III.
ta Théo,
11.
da
apoiada
III.
13. e
foi
ingleses,
Guerra
II
que
disputas
ses a)
territorial
pós-guerra,
pa-
João
Goulart
e
próximo
à
ed 016.9
substituí-lo
ieL
ala
por
um
conservadora
político
das
mais
Forças
Armadas.
e laneP
d)
ogidóC
e)
prevenir
uma
munista
Brasileiro
substituir
o
possível
vitória
nas
do
eleições
presidente
Partido
de
Juscelino
Co-
1955.
Kubitschek
od 481
por
Carlos
.trA
pleito
.adibiorp
12.
Lacerda,
daquele
candidato
vitorioso
no
ano.
(UFU/2015)
oãçudorpeR
“Você
A
“
partir
de
1948,
o
Partido
Nacional,
na
África
do
Sul,
entregou-se
à
transformar
a
separação
em
bases
existente
na
sociedade
sul-africana
ser
–
Ser
Papai
–
sistema
legal
e
no
fundamento
mim,
eles
Essencialmente
preocupado
em
real
a
vinda
dos
negros
para
as
frear
–
desenvolvimento
cidades,
Marta
Maria.
Atual,
O
a)
separado).
1990,
p.
41.
ao
São
apartheid,
com
a
cujo
b)
histórica
liderança
de
Nelson
contou
originalmente
aos
à
política
início
cias
do
estrangeiras
taurando
b)
à
luta
ses,
expansionista
século
dos
que
o
XX,
a
o
da
que
África
do
levou
as
intervirem
“pai
ser
esforços
com
o
an o
inteiro!
2008.
dos
pobres”,
dado
a
Getúlio
associado
do
de
presidente
operários
a
de
e
diante
dos
camponeses.
negociação
decorrente
administrativos
ao
caráter
no
Sul,
popular
país,
a
os
senhores
maioria
da
d)
ins-
ingle-
população
revolução
combate
no
potên-
uma
à
política
to
a
e)
à
à
e
com
a
distribuição
funções
do
oposi-
de
car-
políticas.
regime,
de
ma
que
como
dos
de
e
originário
no
brasileira.
desenvolvida
jun-
contrapartida
do
trabalhadores.
legislação
obrigava
empenhado
industrial
concessões
político
supressão
país,
social
burguesia
sindicatos,
apoio
contra
formavam
sul-africana.
do
Natal:
Mandela,
apartheid
escravos
no
relacionado de
a)
de
pode
associações
gos
c)
estava
tra balho
Paulo:
(Adaptado)
desmantelamento
chateiam
autoritarismo
ção,
O
mais
amofina
movimentos sociais, manifesto na repressão
”
apartheid.
dá
se
o
às LOPES,
só
e
governo branco iniciou a montagem do apartheid
(apart-heid,
pobres
Você
do
Vargas, impedir
dos
Isa bel. His tórias d e presid entes,
O apelido Estado.
pai
Noel!
num LUS TOSA,
complexo
feliz”...
raciais a
já
é
tarefa que
–
que
Getúlio:
poder
de
é
no
o
trabalhista
governo
a
agir
de
no
for-
assistencialista.
167
148-167-HC3-C09-G_BR.indd
167
5/20/16
2:24
PM
o
l u t í p a C
Daduras lars
10 a Aérca Laa
BJ
SSERPAHLOF/ILLEZINA
CODPC/ARIExIET ORDNAvE
ODRAUDE
.8991 ed orierevef ed 91 ed 016.9 ieL e
esquerda,
Foto
de
a
À
direita,
ditadura.
em
São
Paulo
es t udante
Cidad e
do
Rio
(SP)
sendo
de
ped e
agredido
Janeiro,
intervenção
pela
polícia
militar
no
durante
país.
uma
manifes tação
ogidóC
contra
manifes tação
20 15.
laneP
À
1968.
od 481
texto
o
e
as
imagens
objetivo
ditadura
no
de
Brasil
que
introduzem
propor
com
uma
base
este
reflexão
nas
Vamos
capítulo
sobre
refletir
sobre
a
ditadura?
a
manifestações,
“
Quando
escuto
brasileiros
fazendo
manifestação
pela
volta
da
.adibiorp
têm
.trA
O
dita-
entre 2014 e 2016, que conclamavam a intervenção
dura,
penso
que
eles
não
podem
saber
o
que
estão
dizendo.
[...]
Mas
esse
oãçudorpeR
militar e a volta da ditadura para acabar com os pro-
blemas
econômicos,
questão
é
sociais
problematizada
e
políticos
pelo
texto
do
que
Brasil.
A
primeiro
violência
individuais
são
sobre
do
e
o
regime
violou
fato
os
de
que
suprimiu
direitos
alguns
as
Na
discus-
mais
que
os
golpe
rumos
para
importante
da
que
os
para
política,
os
assumam
alunos
um
o
de
essas
democracia,
que
atuou
pessoas
perceberem
elas
de
protestarem
pedem
forma
o
retorno
violenta
e
se
recente
do
nosso
que,
é
manter
no
de
terreno
um
regime
antidemocrática
de
ingenuidade.
que
uma
parte
nas
significativa
ruas
[…]
desses
peçam
a
homens
volta
dos
e
mulheres
militares
porque
sabem
o
que
dizem.
Mas
talvez
seja
ao
preciso
[...]
não
a
ingenuidade
diria,
não
[...]
de
acreditar
ousaria.
É
que
para
não
estes,
sabem,
os
que
porque
quem
desconhecem
o
seu
dizer,
[...]
que
amplio
aqui
a
voz
das
crianças
torturadas,
de
várias
na
pela
ditadura.
[...]
país.
João
Carlos
Schmidt
de
Almeida
Grabois,
o
Joca,
antes
mesmo
sobre
O que voc ê sabe sobre a
ditadura civil-milit ar no
nascer.
ques
no
Perto
a
Ele
estava
elétricos,
socos
Bra sil?
2.
e
da
de
1.
arrogância
em
Como
Conversando
é
manifestado
exatamente
maneiras, história
de
novo
poder,
sabe vez
mistura
insatisfeitos
defenderem
militares
provável
têm
poder com
uma
liberdades
humanos.
brasileiros,
é
evidencia
O a
pensamento
rosto.
da
foi
barriga
espancada
da
em
mãe,
Crimeia,
diversas
partes
quando
do
ela
corpo
e
levou
cho-
agredida
a
[...]
hora
colocaram
na
do
numa
parto,
cela
em
cheia
vez
de
de
levarem
baratas.
Crimeia
Como
o
para
líquido
a
enfermaria,
amniótico
es-
No te x to, a autora fa z
corria
pelas
pernas,
elas
a
atacavam
em
bandos.
[...]
Só
no
fim
da
tarde,
uma re f le xão sobre a s
com
outros
presos
gritando
junto
com
ela,
a
levaram
para
o
hospital.
manifes tações que pediam
O
obstetra
disse
que,
como
não
estava
de
plantão,
só
faria
a
cesariana
inter venção militar e a
no
dia
seguinte.
Crimeia
alertou
que
seu
filho
poderia
morrer.
O
médico
da
ditadura.
volta da ditadura no país.
respondeu:
‘É
melhor!
Um
comunista
a
menos’.
”
Voc ê concorda com o
ponto de vis ta da autora?
BRUM,
Eliane.
Aos
El
que
País
defendem
Brasil,
8
dez.
a
volta
2014.
Disponível
em
Por quê? Conver se com os
.
Acesso
em
19
fev.
2016.
168
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
168
5/20/16
3:03
PM
O
coxo
da
sauração
das
daduras
OBOLG
As décadas d e 1950 e 1960 foram marcadas, na América Latina, por muitos
O
sonhos e mudanças. Para os setores indus triais, a mod ernização econômica e
AICNÊGA
a atração d e capitais es trangeiros criavam uma o port unidad e d e aumentar a
produtividad e e os lucros. Para as classes médias, a briase uma temporada d e
acesso
por
facilitado
sua
com
a
vez,
via
aos
a
ampliação
bens
de
consumo
possibilidad e
e
a
de
imediatos
n ovas
sis tematização
da
formas
e
de
legislação
duráveis.
at uação
O
o perariado,
social
e
política
tra balh is ta.
Alguns sonhos d e transformação profunda das sociedad es também foram
acalentados após o sucesso da Revolução Cubana, em 1959. Muitos apos taram
que
a
vitória
n ovas
O
dos
guerrilheiros
experiências
pan orama
drás ticas:
minadas
o
no
cuban os
dividiase
acordos
de
seria
continente
internacional,
mundo
pelos
sociais
no
entanto,
naquele
paz
do
o
foi
período
final
marco
inicial
de
um
tempo
de
american o.
da
pouco
em
pro pício
zonas
Segunda
de
Guerra
a
mudanças
influência
Mundial.
d eter
Es tados
Unidos e União Soviética procuraram assegurar o controle político, econômico,
cult ural
e
militar
nas
áreas
que
lhes
ca biam.
Polícia
.8991
manifes tantes
Nos
países
latin oamerican os,
os
setores
sociais
hegemônicos
temiam
as
ed
po pulares,
pois
viam
nelas
o
possível
germe
de
uma
revolução
Central
orierevef
seja,
enquanto
alguns
d esejavam
mudanças
e
lutavam
por
elas,
outros
do
Brasil
em
socialis ta. que
Ou
reprime
comício
grand es da
mobilizações
no
buscavam
ed
formas d e impedilas. Em meio aos embates intern os e extern os, grupos militares d e fini
o
Goulart
de
presid ente
lançou
seu
re formas
João
plan o
de
base.
91
Cidad e
ed
ram alianças com setores civis e d esenharam projetos políticos próprios que permitiram a
016.9
Janeiro,
13
do
Rio
de
março
de
cons tit uição d e regimes militares. E, apesar do clamor dos protes tos e das reivindicações
ieL
d e 1964. As disputas
sociais,
emergiram
ditaduras
militares
em
vários
países
latin oamerican os.
e laneP
entre
O Brasil, por exemplo, sofreu um golpe civilmilitar em 1964. Na Argentina ocorreram
ogidóC
diversos
od
1976 a 1983. O Ch ile, por sua vez, passou d ezessete an os (19731990) nas mãos do general
golpes
militares
a
partir
de
1930,
e
o
período
ditatorial
mais
violento
durou
de
conservadores
progressis tas
e
n os
países
latin o-american os
foram
influenciadas
481
pelo
e
marcadas
contexto
da
.trA
Augus to Pin ochet. Por que os militares entraram na política e assumiram o controle d esses Guerra
.adibiorp
e
de
muitos
outros
Es tados
latin oamerican os?
O
que
ocorreu
nesses
países
durante
Fria.
os
tempos d e govern os ditatoriais? Desd e o fim d essas ditaduras, tentase entend er os an os
oãçudorpeR
difíceis
forma
que
de
a
América
lidar
com
as
Latina
atravessou.
marcas
e
os
Compreend er
traumas
que
ainda
o
passado,
es tão
afinal,
é
também
uma
vivos.
PFA/ADIEMLA
Manifes tantes em passeata
IELREDNAv
para recordar as vítimas da
ditadura civil-militar n o
Brasil. Rio d e Janeiro (RJ),
1º de abril de 2014. Com o
lema d e não esquecer
os terrores praticados
durante a ditadura n o Brasil,
muitos grupos a favor dos
direitos human os divulgam
fotografias d e mortos e
d esaparecidos, relatos d e
pessoas que foram
perseguidas e tort uradas e
imagens d e ex-militares
e policiais acusados d e
tort urar e cometer
homicídios durante esse
período da h is tória do
n osso país.
169
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169
5/20/16
3:03
PM
Brasl:
u
golp
loga
plajado
O
golpe
trário,
os
entrada
civilmilitar
militares
na
cena
de
1964
brasileiros,
política.
Para
no
Brasil
apoiados
alguns
não
por
ocorreu
de
ins tit uições
es t udiosos,
d esd e
repente.
civis,
1954
Pelo
con
planejaram
já
havia
sua
indícios
claros da insatisfação e mobilização n os quartéis. O final do govern o cons tit u
cional
Escola
Superior
fundada
de
em
Janeiro,
de
1949,
a
ESG
Guerra:
no
Rio
da
(NWC),
e
objetivo
tinha
a
doutrina
dos
Exército
a
e
o
período
Após
principal
de
uma
a
intervenção
tentativa
de
segmentos
direta
na
impedir
das
política.
A
a
Forças
reação
posse
de
Armadas
de
Juscelin o
a
grupos
avaliar
a
legalis tas
sucesso
e
das
assegurar
negociações
o
respeito
à
políticas
conseguiram
evitar
o
golpe
Cons tit uição.
a
renúncia
de
Jânio
Quadros,
em
agos to
de
1961,
a
resis tência
de
setores conservadores à posse d e João Goulart como presid ente provocou uma
segurança
grave que
e
certos
Es tados
como
formulação
para
nacional,
de
(1954)
levaram
War
nesse
Unidos,
Vargas
(1955)
recebeu
National
College
Getúlio
possibilidad e
do influência
de
Kubitschek
incluía
o
crise
no
país.
Novamente
foi
possível
evitar
o
golpe:
a
implantação
do
combate
parlamentarismo acal mou os ânimos d e civis e militares que temiam o govern o ao
comunismo.
Na
visão
d esse
de grupo,
at uar
os
militares
como
árbitros
intern os
No
entanto,
o
apoio
recebido
pelo
presid ente,
especial mente
de
or
e
ganizações e movimentos sociais que lutavam a favor, por exemplo, da re forma
n os
assumir
o
.8991
conflitos
Jango.
d eviam
agrária, ameaçou os interesses dos setores conservadores da sociedad e brasileira,
ed
de
t utores
da
nação.
criando
condições
favoráveis
a
uma
intervenção
militar.
orierevef
papel
ed
dvsõs
r
os
91
As
lars
ed
época,
e
durante
os
vinte
e
um
an os
de
regime
militar,
as
Forças
016.9
Nessa
Ar
ieL e
contrários
à
participação
influência
durante
o
dos
militares
govern o
de
na
política,
perd eram
grand e
parte
de
ogidóC
sua
laneP
madas brasileiras conheceram profundas divisões internas. Os setores legalis tas,
Jango.
od
armado
Escola
no
país,
nas
compartilhavam
Superior
mas
mãos
de
não
de
Guerra
as
mesmas
(ESG)
consid eravam
militares.
Mais
id eias.
d e fendiam
essencial
ambiciosos
que
e
De
a
o
com
um
lado,
ampliação
govern o
uma
os
do
brasi
visão
mais
oãçudorpeR
es tivesse
tampouco
à
.adibiorp
leiro
ligados
.trA
pod er
golpis tas
481
Os
grupos
ampla da política, d e fendiam a presença militar n o comando das comunicações,
dos
transportes
chamada
“linha
pragmáticos,
e
do
planejamento
dura”
insis tiam
reagia
no
às
es tratégico.
discussões
controle
direto
Do
teóricas
do
Pod er
OBOL
Apesar
RASÉC
do
Vis to
de
e
segmento
pela
a
ESG.
divergências,
reação
ao
unificavam
César
como
do
da
Mais
o
anti
govern o
os
um
(1997)
de
assumir
acordo
emenda
Lobo
três
de
grupos
a
político
limitando
o
seus
no
esquerda,
de
pod eres
como
Goulart
d epois
pela
setembro
parlamentarismo
a
Brasil.
João
presidência
formalizado
cons tit ucional
ins taurou
ironizando
parlamentarismo
político
conseguiu
que
o
Exército.
ins tauração
de
pro pos tas
Goulart
Charge
só
lado,
Executivo.
d essas
comunismo
João
outro
no
de
1961,
Brasil
presid ente.
170
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170
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3:03
PM
Golp
cvl-lar
brasileiro, pessoas ligadas à imprensa e políticos temiam uma guinada à esquerda d e Jango e
rejeitavam as re formas nacionalis tas e es tatizantes que o presid ente d e fendia em seus discur
sos. A classe média reagia à proximidad e d e Jango com os sindicatos e os movimentos sociais.
A
União
Democrática
Nacional
(UDN),
adversária
da
política
tra balh is ta
de
SSERPAHLOF/OvIUqRA
O golpe não contou apenas com a iniciativa militar. Pelo contrário, setores da sociedad e
civil e partidos políticos também participaram da ação. Partes importantes do empresariado
Getúlio
Vargas e Jango, negociou n os quartéis os caminhos para a formação d e um n ovo govern o,
enquanto setores mais conservadores da sociedad e organizaram a Marcha da Família com
Deus
pela
Liberdad e
contra
o
govern o
Jango.
Fora do Brasil, o golpe também era tema d e d ebates e negociações. Os representantes
diplomáticos
d esenrolar
n orteamerican os
da
Documentos
crise
oficiais
revelam
que
de
Goulart
João
política,
os
da
CIA
Es tados
já
em
no
país,
por
aconselhando
e
da
Unidos
1962.
É
Casa
exemplo,
ou
Branca,
teriam
como
passado
importante
acompanharam
oferecendo
a
suporte
gravações
financiar
lembrar
que
aos
tele fônicas
campanhas
o
atentamente
político
mundo
e
telegramas,
contra
vivia
a
o
golpis tas.
o
govern o
Guerra
Fria
e,
nesse contexto, os Es tados Unidos temiam que o Brasil se aproximasse da União Soviética,
Marcha
Deus
como
havia
acontecido
com
.8991
golpe
ocorreu
no
dia
Família
com
Liberdad e
em
Cuba. São
O
da
pela
31
de
março
de
1964.
Tro pas
militares
partiram
de
Minas
de
Paulo
março
(SP),
de
19
1964.
ed orierevef
Gerais
com
em
a
direção
presidência
à
cidad e
do
d eclarada
Rio
de
vaga
Janeiro
pelo
para
d epor
Congresso
João
Goulart.
Nacional,
o
No
dia
presid ente
2
da
de
a bril,
Câmara,
Esse
organizado
ed
de
91
Ranieri
Mazzili,
assumiu
temporariamente
o
pod er
no
movimento
1964
ed 016.9
Apenas n o sul do Brasil hou ve uma tentativa e fetiva d e resis tência à ação dos militares:
ieL
Brizola,
então
governador
do
Rio
Grand e
do
por
foi
março
setores
do
país. clero
Leonel
em
Sul
e
aliado
político
de
João
Goulart,
e
por
femininas,
das
entidad es
como
Senhoras
a
Liga
Católicas
e laneP
conclamou a po pulação a resis tir e insis tiu para que o próprio Jango lid erasse o movimento.
ogidóC
Porém, o presid ente rejeitou a pro pos ta, convicto d e que não conseguiria aglutinar apoio
de
São
Paulo,
respos ta
realizado
suficiente
para
d e fend erse
e
uma
reação
pod eria
levar
o
país
a
uma
guerra
civil.
od 481
seguindo
para
o
exílio
no
Uruguai.
Muitos
de
seus
partidários
também
de
.trA
mesmo
caminho.
O
Brasil,
assim,
caía
nas
mãos
dos
.adibiorp
os
d e fensores
da
intervenção
militar,
o
que
em
do
que
Goulart
anunciou
militares. seu
Para
cidad e
Janeiro,
seguiram João
esse
na
em
comício,
Jango Rio
aca bou
ao
hou ve
em
1964
foi
uma
“revolução
programa
re formas
de
d e base. Essas
marchas congregaram
oãçudorpeR
red entora”,
que
afas tou
o
Brasil
dos
tort uosos
caminhos
em
que
teria
enveredado
n os segmentos das classes
an os
do
govern o
de
João
Goulart.
Para
os
o posicionis tas,
foi
um
golpe.
Mais
do
que
uma alta e média da sociedad e
disputa em torn o d e palavras, “revolução” e “golpe” implicam conceitos dis tintos. “Revo brasileira que temiam o
lução” sugere um movimento amplo, com apoio po pular e capacidad e d e transformação “perigo comunis ta” e eram
profunda
da
interesses
sociedad e.
específicos
e
“Golpe”
alud e
d es tit uídos
de
a
uma
ação
pro pos tas
de
poucos,
preocupados
e fetivamente
em
ren ovadoras.
d e fend er
favoráveis à d eposição
do presid ente.
SEGAMI WOLG/OTOHP PA
Tro pas
em
do
Minas
direção
Exército
Gerais
ao
Rio
sediadas
rumam
de
em
Janeiro,
o
em
1
de
a bril
de
1964.
171
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
171
5/20/16
3:03
PM
Líderes
políticos
Lacerda
(UDN)
retornariam
civis
ou
aos
que
haviam
Adhemar
quartéis,
de
apoiado
Barros
deixando
o
o
(PSP)
golpe
e
defendido
supunham
comando
do
país
que
para
os
os
o
novo
militares
regime
acreditavam
controlariam
partidos
os
que
a
presença
movimentos
conservadores.
À
medida
sociais,
que
militar
à
frente
afastariam
ficava
claro
que
as
os
do
Estado
lideranças
militares
seria
ligadas
tinham
breve.
ao
Políticos
trabalhismo
projetos
próprios
como
e,
em
de
Carlos
seguida,
poder
e
não
seriam apenas instrumentos dos civis
insatisfeitos
com
os
rumos
da
política
A de
João
do
golpe
e
Goulart,
vários
passaram
tiveram
seus
para
mandatos
a
brasileiro
promulgadas
1964
e
cutivo
aprovação
Congresso
com
o
a
centralizar
Ao
dos
ditadura
o
todo,
possuíam
com
força
os
de
o
empenho
Atos
militar
Ins tit ucionais
em
red e finir
(AI),
que
o
eram
funcionamento
expedidos
pelo
do
Es tado
Pod er
Exe
lei.
primeiro
ato,
o
AI1,
promulgado
no
dia
9
de
a bril
de
1964,
d eu
ao
presid ente
o
pod er
pod er d e alterar a Cons tit uição e d eterminar a cassação d e mandatos eleitorais. Também
e
em
caráter
de
urgência,
a
realização
de
eleições
indiretas
para
a
escolha
de
um presid ente temporário, que teria a função d e controlar a crise pela qual o país passava
nas
conduzilo
às
eleições
gerais
diretas
previs tas
para
o
final
de
1965.
militares.
o
No
govern o
promulgou
Atos
concluído,
iniciou
es ta beleceu,
de
e mãos
golpe
se
do
Nacional,
objetivo
legitimar
e
o
1969,
O sem
rvla
cassados.
Com
entre
s
oposição
Ato Ins tit ucional:
leis
dadura
defensores
d ezessete
Ins tit ucionais.
dia
15
de
a bril,
o
marechal
Humberto
de
Alencar
Cas tello
Branco,
eleito
pelo
Congresso Nacional, assumiu a presidência do país. Como as eleições previs tas para 1965
nunca
foram
realizadas,
Prros
o
mandato
aos
do
de
Cas tello
Branco
se
es tend eu
até
196 7.
rg
O govern o d e Cas tello Branco não explicitava seus métodos d e ação nem reconhecia
publicamente
as
perseguições
Nacional
at uação
de
silenciosa
políticas
Informações
do
aparato
e
a
formação
(SNI),
por
repressivo
de
um
exemplo,
do
regime
forte
foi
aparelho
um
militar.
dos
de
vigilância.
principais
Id ealizado
pelo
órgãos
general
ed
da
Serviço
.8991
O
orierevef
Golbery do Couto e Silva e criado logo após o golpe, em junho d e 1964, o SNI centralizava
as
atividad es
de
inteligência
e
informações,
acumulando
fichas
dos
suspeitos
de
mante
ed
atividad es
contrárias
ao
regime.
Tra balhadores,
sindicalis tas,
jornalis tas,
91
rem
políticos,
ed
e
artis tas
foram
os
principais
alvos
do
016.9
intelect uais
SNI.
ieL
Outra medida do govern o d e Cas tello Branco foi a ins tit uição do AI2, em out ubro d e
e laneP
1965. Esse n ovo ato d etermin ou a extinção dos partidos políticos então exis tentes e a criação
ogidóC
d e dois n ovos: a Arena (Aliança Ren ovadora Nacional), da sit uação, e o MDB (Movimento
Democrático
Brasileiro),
da
o posição
consentida.
Os
dois
partidos
tinham
permissão
para
od 481
enfrentarse nas eleições parlamentares e nas disputas eleitorais para o Executivo es tadual
municipal.
Já
as
eleições
para
presid ente
fevereiro
OLEB
os
que,
para
de
entre
1966,
outras
governador,
pre feitos
das
passaram
Cas tello
medidas,
Branco
e
cidad es
ser
indiretas.
promulgou
es ta beleceu
d elegandolhes
capitais
a
a
ainda
eleições
função
consid eradas
de
de
oãçudorpeR
ETNOZIROH
AI3,
retas
vicepresid ente
.adibiorp
Em
o
e
.trA
e
indi
n omear
segurança
nacional. Em seguida, para aprovar um n ovo texto cons tit ucio
,ICCUNAv
nal, convocou o Congresso para uma sessão extraordinária por
SA TIERF
meio do AI4. A n ova Cons tit uição, promulgada em janeiro d e
196 7,
aumentou
ainda
mais
o
pod er
do
Executivo
e
limitou
a
ED
auton omia dos es tados. Além disso, com o objetivo d e res tringir
IDDA
a
liberdad e
OvRECA
Lei
de
de
d eixou
de
Em
exis tir
relação
medidas
para
inves timentos
rência
O
no
afetaram
de
Informações,
a
po pulação
subversivas
à
de
política
inflação,
profundamente
a
por
a
as
décadas
ditadura
exemplo,
d enunciar
contrárias
a
no
intern o
e
entre
em
o
govern o
março
de
criou
196 7
e
a
só
e
Branco
a
es timulando
meio
do
reduções
corte
de
salariais,
criou
entrada
a
de
concor
subsídios.
no
entanto,
po pulação.
de
no
Cas tello
facilitando
Brasil
por
as
1960
Brasil.
divulgava
localização
ao
vigor
econômica,
a
es trangeiros
de
informação,
em
2009.
controlar
durante
a
e
em
e
entrou
impos tos
produzido
repressão
que
mercado
aumento
Cartaz
expressão
Imprensa,
e
O
1970
cartazes
de
usado
Serviço
como
pessoas
por
órgãos
Nacional
esse
para
de
incentivar
consid eradas
regime.
172
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172
5/20/16
3:03
PM
d
OBOLG
Aos
chubo
O AICNÊGA
Em março d e 196 7, Arthur da Cos ta e Silva, representante da “linha dura”
nas
Forças
Armadas,
suced eu
a
Cas tello
Branco
na
presidência.
Cos ta e Silva enfrentou os protes tos d e tra balhadores que es tavam insatis
feitos com a redução dos salários por causa da política d e flacionária do govern o
anterior.
Para
sindicatos
e
da
urban os
esquerda.
associações
Nem
a bril
conter
de
as
e
manifes tações,
rurais,
Novos
buscando
dirigentes,
o
govern o
eliminar
afinados
com
as
o
realizou
intervenções
influências
regime,
do
n os
tra balh ismo
passaram
a
dirigir
as
sindicais.
todos
1968,
reivindicaram
os
sindicatos,
milhares
25%
de
de
porém,
o perários
reajus te
silenciaram
de
salarial
Contagem
e
liberdad e
diante
(MG)
da
repressão.
cruzaram
política
e
civil.
os
Em
Em
braços
julho
e
do
mesmo an o, o Sindicato dos Metalúrgicos d e Osasco (SP) lid erou a paralisação
dos
tra balhadores
repressiva
movimento,
Os
.8991
da
da
região
respond eu:
os
e
a
ocupação
grevis tas
foram
de
três
fábricas.
expulsos
das
De
imediato,
fábricas
e
os
a
ação
líd eres
do
presos.
es t udantes
d emocracia
também
plena,
a
realizaram
criação
de
diversos
mais
vagas
protes tos
nas
para
exigir
universidad es
o
retorn o
públicas
e
a
ed
melhoria na qualidad e do ensin o. Em uma d essas manifes tações, a polícia militar
orierevef
reprimiu violentamente os es t udantes e matou o jovem Edson Luís d e Lima Sou
ed
to, d e 18 an os. O fato a balou a o pinião pública, e as passeatas multiplicaramse
91
Es t udantes
ed
por todas as capitais. A mais conhecida d elas, a Passeata dos Cem Mil, ocorreu
016.9
no
Rio
ieL
dores,
de
Janeiro,
em
junho
parlamentares,
de
1968,
religiosos,
entre
e
reuniu
artis tas,
intelect uais,
Mil,
tra balha
na
realizada
cidad e
do
Passeata
em
Rio
junho
de
dos
de
Cem
1968,
na
Janeiro.
outros.
e laneP
Para agravar a sit uação, o d eputado Márcio Moreira Alves, do MDB, convo
ogidóC
cou
a
po pulação
od
indignados,
a
boicotar
alegaram
que
as
comemorações
Moreira
Alves
havia
do
7
de
Setembro.
a busado
dos
Os
direitos
militares,
individuais
481 .trA
e
políticos,
.adibiorp
do
praticando
govern o,
o
um
d eputado
“atentado
d ecidiu
à
ord em
d emocrática”.
Temendo
a
ação
exilarse.
oãçudorpeR
Em d ezembro d e 1968, o govern o fechou o Congresso Nacional e d ecretou
o
Ato
Ins tit ucional
medidas,
nº
recrud esceu
5,
a
o AI5,
que
censura
re forçou
prévia
à
o
Pod er
imprensa,
Executivo
permitiu
a
e,
entre
outras
suspensão
dos
direitos cons tit ucionais d e qualquer cidadão, cassou os direitos políticos d e todos
que fossem consid erados ameaça à ord em nacional e autorizou a d ecretação do
es tado
de
sítio
e
o
confisco
de
bens
como
punição
por
corrupção.
A
charge
dos
mostra
tampados,
olhos
7791
que
um
último
macacos:
terceiro,
está
com
um
os
com
mãos
indignado,
sendo
representam
as
levado
órgãos
os
bradando
por
de
ouvi-
cobrindo
dois
os
algo.
homens,
segurança
na-
–
cional.
Aludindo
japonesa
ouça
a
o
mal,
censura
vI –
se
no
e
outros
não
a
não
em
fale
ADNALOH
de
de
fingindo
ED NOSLIAL
Piracica ba,
por
torturados
para
o
de
de
4º
e
do
sábios”
mal,
não
sobre
ditadura
civil-
preferiam
não
repressivas
ou
calados
isso,
até
do
verem,
e
pro-
foram
per-
assassinados
Estado
no
período.
Holanda
Salão
Humor
de
1977.
relação
pod e
es ta belecida
a
e,
cultura
trata
ouvirem
manter-se
regime
Lailson
a
muitos
não
o
charge
medidas
repressão
Internacional
a
veja
durante
às
da
macacos
“não
mal”),
relação
o
populares
três
enquanto
presos,
Cavalcanti
e
o
conseguiam
órgãos
Que
“os
provérbio
contra
seguidos,
Charge
figuras
repressão
militar,
testavam
pelos
ao
Brasil:
envolver
governo
ED
ITNACLAvAC
ROMUH
-militar
às
chamadas
(relacionadas
ED
OãLAS
ABACICARIP
LANOICANRETNI
Este
e
três
outro
ditadura
ser
entre
no
essa
charge
Brasil?
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PM
OÃÇ A G LUV ID /SEM L IF
Rua s
silenciada s
As manifes tações públicas e o movimento es t udantil não tinham
mais lugar n o Brasil do AI5. A voz das ruas era silenciada e o espaço
AREMIUQ
ins tit ucional
Dentro
de
do
resis tência
MDB,
ao
políticos
regime
da
praticamente
o posição,
como
o
se
esgotou.
paulis ta
Ulisses
Guimarães e o mineiro Tancredo Neves, tentaram contes tar algumas
medidas
riram
governamentais,
buscar
recorreram
o
exílio
à luta
ou
mas
agir
armada,
com
na
nas
sucesso
res trito.
cland es tinidad e.
cidad es
e
n os
Outros
Diversos
campos,
pre fe
grupos
como
forma
d e combater o regime. Entre as principais guerrilhas es tavam a Ação
Libertadora
Nacional
(ALN),
comandada
por
Carlos
Marig hella,
a
Vanguarda Armada Revolucionária Pal mares (VARPal mares), a Van
guarda
e
Cena
do
o
Po pular
Movimento
Revolucionária
(VPR),
Revolucionário
8
de
lid erada
Out ubro
por
Carlos
Lamarca,
(MR8).
fil me Batismo d e sangue
A repressão política, n o entanto, era cada vez mais rigorosa. O Departamento (2006),
de
O
tem
fil me
Helvécio
como
autobiográfico
conta
a
de
h is tória
dominican os
que
de
Frei
de
o
Betto
cinco
de
Ord em
ao
Exército
da
e
Social
(Do ps)
e
a Operação
Band eirantes (Oban),
ligada
e
financiada
por
empresários,
recorriam
amplamente
à
tort ura
de
e
frad es
prisioneiros
ajudaram
grupos
Política
livro
políticos
para
obter
informações
e
realizar
n ovas
capt uras.
O auge da repressão surgiu com o n ovo presid ente Emílio Garras tazu Mé.8991
integrantes
Ratton.
base
luta
dici, que foi eleito indiretamente pelo Congresso Nacional em out ubro d e 1969, como
a
ALN,
durante
ed
armada,
a
no
Cos ta
e
Silva
ser
afas tado
do
pod er
por
motivos
de
orierevef
após ditadura
saúd e.
Brasil.
No
govern o
de
Médici,
a
repressão
política
agravouse
com
a
criação
do
ed
de
Operações
de
Informações
–
Centro
de
Operações
de
91
Des tacamento
De fe
ed
Interna
(DOICODI),
foi
cidadãos
que,
com
a
Operação
d esaparecimento,
pela
Band eirantes
tort ura
e
pela
e
outros
morte
de
brasileiros.
laneP
de
1970,
pelo
e
milhares
em
responsável
ieL
órgãos,
016.9
sa
ogidóC
Supunham que eu estivesse ligada a Marcos Sattamini Pena de Arru-
“
da, geólogo, que há mais de um mês vinha sendo torturado. Levaram-me
od
sala
de
torturas
com
o
pálpebras
passo
caídas,
hospitalizado
sofreu
nas
um
lento
a
dos
entrar
e
boca
a
torturas.
vida
e
os
bem
a
após
morte,
‘Obrigue-o
as
o
a
do
aquele
do
Exército,
cidadão
numa
músculos
articular
Disseram:
Vi
apoiando-se
contorcida,
de
capitão
Frankstein’.
incerto,
incapaz
entre
torturadores,
o
bengala,
abdômen
palavras.
violento
falar
Ele
avisou:
entrar
uma
tremendo
havia
ficado
traumatismo
porque
a
na
das
oãçudorpeR
constantemente,
e
ver
.adibiorp
sala
para
.trA
‘Prepare-se
481
à
que
Gestapo
não
tem mais paciência e, se um de vocês não falar, nós o mataremos e a morte
dele
será
porque
Carta
de
sua
nada
escrita
In:
responsabilidade’.
tínhamos
por
ARNS,
a
Marlene
Paulo
Não
falamos,
não
por
heroísmo,
mas
falar.
”
de
Evaristo
Souza
(Org.).
Soccas,
Brasil:
em
1972,
nunca
para
mais.
o
juiz-auditor
Petrópolis:
de
Vozes,
São
1991.
Paulo.
p.
205.
Você vai gos tar de ler
OÃÇUDORPER
ARNS,
Paulo
Evaris to
(Org.).
Brasil:
nunca
mais . Petrópolis:
Vozes,
1996.
O livro nasceu fundamentado na pesquisa d e um grupo, coord enado por Dom Paulo
Evaris to
oficiais
Arns
sobre
e
a
pelo
reverendo
ditadura
no
James
Brasil
Wrig ht,
produzidos
que
entre
reuniu
1964
mais
e
de
700
documentos
1979.
O objetivo do projeto, iniciado secretamente em 1979, era evitar que os processos
judiciais do período fossem d es truídos com o fim do regime, bem como divulgar infor
mações
sobre
as
tort uras
e
as
ações
repressivas
cometidas
por
agentes
do
Es tado
na
época. A obra, lançada em 1985, torn ouse uma importante re ferência para o es t udo
d es te
período
da
h is tória
do
n osso
país.
174
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
174
5/25/16
12:25
PM
Os
dados
numéricos
econômico
Disponível
brasileiro
em
desta
página
(1968-1973):
foram
uma
retirados
análise
do
artigo:
empírica.
VELOSO,
Revista
F .
A.;
Brasileira
VILLELA,
de
A.;
Economia,
GIAMBIAGI,
v.
62,
n.
2.
F .
Rio
.
coôca
de
Janeiro,
Acesso
em
do
“milagre”
abr ./jun.
26
mar .
2008.
2016. RALUCITRAP
Prosprdad
Determinantes
ufaso
Paralelamente à repressão, a econ omia do país crescia bas tante e o govern o
inves tia
amplos
recursos
em
obras
públicas
faraônicas,
como
a
OãÇELOC
Médici
rodovia
Transamazônica, a ponte RioNiterói e a Usina d e Itaipu. A econ omia atravessava
um momento d e prosperidad e, com ampla oferta d e mão d e obra, mod ernização
do
parque
Intern o
indus trial
Bruto
govern o
(PIB),
e
inúmeros
entre
comemorava
a
inves timentos
1968
e
redução
1973,
da
extern os
alcançou
e
taxas
intern os.
de
11,1%
O
Produto
ao
an o
e
o
inflação.
Essa euforia, chamada “milagre econômico”, vivenciada n o Brasil n o início
da
década
de
1970,
foi
preconizada
pelo
minis tro
da
Fazenda
Delfim
Netto,
no
cargo d e 196 7 a 1974. O minis tro afirmava que, para haver dis tribuição d e riqueza
entre
todas
crescesse.
nacional,
as
Os
já
centração
camadas
po pulação,
tra balhadores,
que
de
da
a
política
renda
e
no
entanto,
econômica
favoreceu
primeiro
os
não
era
se
arrochou
setores
necessário
bene ficiaram
os
salários,
que
do
a
econ omia
crescimento
aprofundou
a
con
empresariais.
Cartaz
Social
Outra
caracterís tica
do
govern o
Médici:
a
pro paganda
intensa
do
produzido
da
a
difusão
de
lemas
que
celebravam
a
grand eza
e
o
crescimento
como
“Es te
é
um
país
que
vai
para
frente”
e
“Ninguém
segura
da
Pátria,
em
para
1972.
a
A
nacional. peça
Frases
Serviço
(Sesi)
regime, Semana
com
pelo
Indús tria
es te
país”
é
um
.8991
ufanis ta
buscavam convencer a po pulação d e que os militares haviam conseguido superar
o
exemplo
feita
govern o
pelo
da
campanha
regime
durante
Médici.
ed orierevef
as
dificuldad es
ed
O
91
de
clima
futebol
econômicas
de
ufanismo
ganhou
o
que
foi
o
Brasil
re forçado
tricampeonato
na
enfrentava
quando
Co pa
do
a
antes
do
seleção
Mundo
golpe.
brasileira
de
1970,
masculina
disputada
no
ed 016.9
México. O govern o aproveitou a o port unidad e para es timular o nacionalismo e
ieL
re forçar a id eia d e que o Brasil vivia em ord em e se tornava cada vez mais forte.
e laneP
O
discurso
ogidóC
isolar
od
tebol,
481
de
a
oficial
o posição,
que
tanto
pro paganda
mos trava
vis ta
como
alegrava
do
um
os
país
pronto
obs táculo
brasileiros,
aos
para
n ovas
interesses
aca bou
por
conquis tas
nacionais.
e
tentava
Assim,
transformarse
numa
o
fu
peça
autoritarismo.
.trA .adibiorp
A
celebração
contribuiu
oãçudorpeR
seguro
e
para
se
a
de
150
an os
cons trução
qualificava
para
da
da
ser
ind ependência
id eia
uma
de
das
que
o
brasileira,
país
potências
em
es tava
1972,
sob
um
também
comando
mundiais.
OBOLG
A ponte Rio-Niterói, cuja construção se iniciara
em 1969, foi inaugurada em 1974 e rapidamen-
O
te
AICNÊGA
A
mostrou
Usina
celebrado
1982
e
sua
de
necessidade
Itaipu,
com
o
começou
T ransamazônica,
em
1972,
após
acidentes
via
e
do
Paraguai,
a
operar
por
uma
mortes
transversal,
interior
resultado
que
estado
vez,
acordo
pronta
em
em
1984.
A
foi
inaugurada
de
problemas,
obras.
o
um
ficou
sucessão
liga
importância.
apenas
sua
nas
do
e
de
litoral
Além
da
Amazonas,
disso,
Paraíba
a
ao
permaneceu
inacabada em grande parte de sua extensão e,
ainda hoje, tem longos trechos não asfaltados.
A
é
seleção
brasileira
recebida
pelo
Garras tazu
conquis ta
(DF),
um
junho
dos
utilizou
a
de
euforia
violações
seu
Emílio
direita)
mundial.
1970.
para
e
futebol
O
do
criar
aos
da
a
Brasília
Médici,
ditadura,
tricampeonato
no
confiança
após
govern o
repressivos
conquis ta
futebol
durante
(à
tít ulo
de
mais
de
as
Médici
do
de
general
país
que
direitos
um
clima
encobria
human os
mandato.
175
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
175
5/20/16
3:03
PM
Ap r e nd a mais
Concentração de renda na ditadura
Durante
que
o
regime
jamais
concentração
justificar
de
essa
preciso “fazer
do
período
a
das
país
o
bolo
do
maneiras
é
renda
a
nas
analisar
que
das
pessoas
ministro
para
essa
da
depois
atingiu
entanto,
apesar
mais
Fazenda
dividi-lo”.
distribuição
não
ricas
níveis
do
de
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aumento
também
do
Netto
Mas
indicadores
os
favoreceu
PIB,
cresceu.
Delfim
Concentração
avaliar
renda
a
mãos
o
brasileira
No
declarou
todas
as
a
Para
que
era
econômicos
classes
sociais.
bolo
de
de
economia
registrados.
crescer
mostram
concentração
um
sido
disparidade,
Distribuição
Uma
militar,
haviam
em
renda
de
renda
100%
das 90%
pessoas
mais
ricas.
Por
meio 80%
do
estudo
de
Imposto
possível
das
declarações
de
notar
Renda,
que,
é
70%
durante 60%
todo
o
período
da
ditadura, 50%
a
concentração
país
aumentou
sobretudo
no
de
renda
no
40%
enormemente,
início
da
década 30%
de
1970,
quando
o
1%
mais 20%
rico
da
concentrava
renda
total.
quase
20%
10%
O “milagre
econômico” agravou
ainda
mais 0%
1
9
8
5
1
9
8
4
1
9
8
3
1
9
8
2
1
9
8
1
1
9
8
0
1
9
7
9
1
9
7
8
1
9
7
7
6
1
9
7
1
9
7
5
1
9
7
4
7
3
1
9
1
9
7
2
1
9
7
1
1
9
7
0
9
1
9
6
1
9
6
6
1
9
1
9
6
1
do
9
e
6
1968
9
Entre
6
1
Crescimento
8
existia.
7
já
6
que
5
problema
4
um
PIB
1973, 15%
os
investimentos
governo
estatais,
em
nas
siderurgia,
geração
o
empresas
áreas
de
10%
petroquímica,
de
construção
outras,
do
energia
civil,
e
entre
5%
impulsionaram
Produto
Interno
Bruto,
0%
que
chegou
mais
de
a
10%
crescer
ao
ano.
–5%
8
5
1
1
9
8
4
1
9
8
3
1
9
8
2
1
9
8
1
1
9
9
8
0
1
9
7
9
1
9
7
8
1
9
7
7
1
9
7
6
1
9
7
5
1
1
9
7
4
7
3
1
9
7
2
1
9
7
1
1
9
7
0
1
9
9
6
9
1
9
6
8
1
9
6
7
1
9
6
6
1
9
6
5
1
9
6
4
176
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176
5/23/16
5:23
PM
ConeCtando Com a matemátiCa
Arrocho
A
diada
salarial
pimi
cnômica
infis
Salário
a
a
as
mbiizas
d “ach
índic
mínimo
saaia” ,
cscn
(valores
d
em
1966
1967
1968
1969
232,75
250,81
279,13
242,85
242,21
238,75
Aé
1984,
saái
IPC-SP
Evolução
Infaã
é
psisn
ps,
p
q
da
f
an
a
d
cs
s
manv
acd
d
vida
1970
cm
na
1971
234,44
a
ds
imp ans
ajss
paicamn
1972
239,32
giã
cidad
d
paa
saái
sagnad
a
gaania
mínim.
dan
ds
Dssa
ba
diis
fma,
pa
d
abahisas.
pis
saaia
A
saégia
v
amns
gim.
d
d
país.
Sã
1973
239,14
Fam
Pa.
242,58
1974
cnsidads
Assim,
1975
247,07
s
mais
pdzims
1976
247,12
aqi
1977
245,33
vas
va
d
1978
256,21
pags
saái
261,58
n
Basi,
mínim
1979
1980
263,62
cnvids
da
épca
s
1981
296,43
paa
fss
1982
316,66
ais,
pag
341,85
ajsads
m
d
jani
d
1983
1984
1985
347,03
318,48
333,38
acd
2016.
300%
inflação
242,24%
gnaizad
pd
s
mivs.
ancd
ma
vaiava
md
mcanisms
dsacaã
cscimn
q
mis
q
A
mínim
(Fip),
sindicais,
a
reais)*
1965
cm
sja,
infaã
1964
*
as
a
cssã
insaaã
ngaihad
N
miia,
150%
cnômica
às
d
200%
píd
diada
infaã
250%
ds
aas.
gim
99,20%
dzi
100% 92,12%
m
pa
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mas
as
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29,35%
s
manivam
aas
aé
fim
aivamn
d
pincipamn
50%
19,26%
gim,
ns
úims
ans.
0%
1964
1970
1975
1980
1985
S e l A S No G oD N A Nr e F : Se õçA r t S ul I
Comentários
tram-se
Milagre
no
adicionais
sobre
Suplemento
para
esta
o
seção
encon-
professor.
econômico
Rgsr s rspss
A
saégia
cnômica
d
Basi
n
iníci
da
diada
incía
Qu es t ões aai
N
invsimns
nan,
ciss
d
píd
innacinais
minacinais
d
d
cscimn
pó
na
m
fi
fma
d
inmpid
década
d
su cr.
mpésims.
1970.
pas
1.
Como
o
governo
promoveu css
paa
c
a
cmpi
s
cmpmisss
financis,
mpésims,
agavand
a
dívida
ex terna
(em
bilhões
de
crescimen-
da
economia
durante
xna.
o
Dívida
o
Basi
to nvs
militar
Sm
dólares)
chamado
nômico”?
“milagre
Quais
consequências
eco-
foram
dessa
as
polí-
120
tica
econômica?
100
2.
95,556
Compare
salário
os
valores
mínimo
do
durante
a
80
ditadura
60
a
e
o
evolução
gráfico
da
sobre
inflação
e
53,847
explique
de
que
maneira
40
esses
fatores
combinados
21,171
20
afetaram
a
renda
da
popu-
mais
pobre
do
país.
5,295 3,644
lação
0
Fontes:
IBGe.
1975
1970
1964
BANCo
CeNtrAl
Do
BrASIl.
Dívida externa brasileira:
1980
Calculadora do cidadão .
1946-2000.
Dispnív
m
1985
Dispnív
Dispnív
d
a.
m
;
MuNHoZ,
Déci
Gacia.
Inaã
basiia:
s
IBGe.
nsinamns
Produto Interno Bruto (PIB)
dsd
a
cis
ds
ans
30.
–
P
m
;
Ag,
v.
1,
n.
1,
j.-dz.
2015.
p.
119-132.
SouZA,
Dispnív
m
Pd
H.
G.
F.;
MeDeIroS,
Mac. tp
incm
shas
and
inqaiy
in
Bazi,
. tds
vaiaã
PAIM,
1928-2012.
s
m
vm.
Dispnív
Economia contemporânea ,
;
Dispnív
Sociologia .
m
;
;
acsss
m
Pa.
n.
1,
m
jan.-jn.
Salário Mínimo:
ma
1997.
hisóia
Revista da Sociedade Brasileira de
16
mai
2016.
177
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
177
5/23/16
5:24
PM
Os
dados
Vladimir
A
A
cado
da
numéricos
Herzog:
crise
alta
apresentados
do
página
foram
do
petróleo
do
retirados
Acesso
Yom
no
por
mer
A
causa
Kippur
do site
em
O
petróleo
internacional,
Guerra
nesta
.
26
do
mar.
Instituto
2016.
lento
chegada
de
processo
Ernes to
Geisel
de
à
aber tura
presidência,
em
política
1974,
marcou
o
início
de
mudanças n o país. Após dois govern os ligados à “linha dura”, o n ovo presid ente
(es
era
vinculado
à
intelect ualidad e
do
Exército.
Geisel
trouxe
de
volta
à
cena
po
tudada no capítulo 7), em 1973,
lítica
d es a c e l e r o u
o
o
general
Golbery
do
Couto
e
Silva,
que
d e fendia
o
afas tamento
gradual
c re s c i m e n t o
dos militares do govern o sem que eles perd essem a capacidad e d e interferência
econômico
brasileiro
a
partir
nas de
1974.
O
Brasil
era
principais
ques tões
es tratégicas
do
país.
forte
Nas eleições parlamentares d e 1974 ficou evid ente o anseio d e alguns setores mente d epend ente da impor
da sociedad e brasileira por re formas e mudanças. O MDB, partido da o posição, tação
e
os
do
combus tível
n ovos
valores
do
fóssil
conseguiu
barril
de
provocaram elevação geral d e
preços
ter
a
alta.
e
dificuldad e
produção
Diante
govern o
ampliou
a
pod eria
o
to
es
tatização d e setores essenciais
e
es tratégicos
da
um
n ovo
levou
importantes,
triunfo
Geisel
a
do
sobret udo
MDB
lançar
e
uma
a Lei
n os
crise
Falcão,
es tados
entre
o
res trita
do
Sud es te.
Executivo
às
eleições
e
o
O
receio
Congresso
municipais,
em
1976. Essa lei d etermin ou que a pro paganda eleitoral n o rádio e na televisão só
em
sit uação,
ver
Nacional
man
indus trial
d essa
Geisel
de
vitórias
ser
feita
por
acompanhado
músicas
ou
da
meio
foto
da
apresentação
d ele.
Ficava
de
vetada
um
a
breve
currículo
veiculação
de
do
candida
outras
imagens,
discursos.
econ omia.
Em 1977, também com o objetivo d e evitar a vitória da o posição, o govern o
criou
o
Pacote
indiretas
dores
an o
para
de
um
biônicos”)
seguinte,
revogava
o
o
e
Entre
dos
ampliou
Congresso
AI5.
Notícia s
Abril.
terço
Essa
o
medidas,
mandato
Nacional
medida
dos
outras
senadores
(que
pacote
presid encial
aprovou
entrou
o
ficaram
em
uma
vigor
a
es ta beleceu
conhecidos
de
cinco
emenda
partir
de
eleições
como
para
seis
“sena
an os.
cons tit ucional
janeiro
de
No
que
1979.
porões
Em out ubro d e 1975, o Brasil recebeu a n otícia da morte do jornalis ta Vladi
mir
Herzog
suicidado.
gerou
do
numa
Na
muita
que
do
percepção
indignação:
acontecia
homenagem
cela
na
n os
DOICODI.
geral,
pela
porões
Catedral
da
Segundo
porém,
primeira
da
Sé,
ele
na
teria
vez,
ditadura.
O
cidad e
a
os
versão
morrido
sob
brasileiros
culto
de
oficial,
tort ura.
tinham
ecumênico,
São
Paulo,
Herzog
a
havia
A
n otícia
visão
realizado
reuniu
cerca
se
clara
em
de
8
sua
mil
pessoas, que, além d e las timar a morte do jornalis ta, protes taram a bertamente
contra
o
regime.
Episódio
em
j a n e i ro
semelhante
d e
1976,
o c o r re u
quando
se
divulgou a n otícia da morte do o pe
rário
Man oel
forma
que
Herzog ,
não
Fiel
Filho.
ocorrera
as
os
indicava
disposição
a
o
aumentando
oficiais
do
govern o
re p re s s i vo,
condições
red emocratização
A
acontecimentos
aparato
as
de
culpados.
d esses
conter
mesma
morte
i n ve s t i g a ç õ e s
id entificaram
divulgação
d e
Da
na
do
para
a
país.
ODLARIZ
Charge
de
publicada
Ziraldo
na
Descreva
Na
imagem,
eleitoral”.
178
Pode-se
de
que
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
a
A
a
mulher
charge
interpretar
política
178
chama
critica
que
a
nacional
o
um
fato
lei
técnico
de
a
deixava
Lei
os
mantinha-se
para
arrumar
Falcão
proibir
eleitores
alheia
sua
ao
sem
povo
televisão,
que
candidatos
informações
por
que
causa
está
sem
políticos
suficientes
da
som,
se
para
mas
ele
a
afirma
manifestassem
respaldarem
na
suas
(1976)
sobre
a
Lei
Falcão,
obra 20 an os d e prontidão.
charge
que
o
e
explique
aparelho
televisão
e
escolhas.
no
não
rádio
Outra
sua
tem
para
mensagem.
problema:
fazer
possibilidade
“é
a
campanha
campanha
de
eleitoral.
interpretação
é
a
lei.
5/25/16
12:26
PM
As a
Em
já
1979, João
falava
Em
mente,
para
qu?
Baptis ta
publicamente
28
de
os
agos to,
em
de
Oliveira
realizar
Figueiredo
o posicionis tas
que
uma
Figueiredo suced e
a bert ura
promulgou
haviam
política
a
Geisel.
“lenta
a Lei da Anis tia,
combatido
a
ditadura
e
que
e
Na
posse,
o
regime
gradual”.
perdoava,
todos
simultanea
aqueles
que
haviam
agido na d e fesa do regime militar, até mesmo os tort uradores. Com a anis tia, os exilados Imprescritível:
políticos
começaram
a
voltar
ao
Brasil
e
os
presos
políticos
foram
libertados.
que não se pod e
prescrever, caducar.
Ainda
hoje
há
intensas
discussões
sobre
o
fato
de
a
Lei
da
Anis tia
também
ter
per
Vários
mo
Por exemplo, o
doado
os
crimes
de
tort ura
e
assassinato
praticados
por
agentes
do
Es tado.
racismo é um crime
vimentos
de
d e fesa
dos
direitos
human os
argumentam
que
a
tese
da
anis tia
contribuiu imprescritível, ou seja,
para
disseminar
a
cult ura
do
esquecimento
e
da
impunidad e.
Como
o
Brasil
é
signatário é passível d e processo
d e documentos internacionais que classificam a tort ura como crime d e lesa-humanidad e
e
não
como
punição
No
dos
crime
político,
crimes
govern o
partidarismo
e
e,
por
realizados
Figueiredo
promoveu
o
isso,
é
durante
também
a
imprescritível,
movimentos
reivindicam
judicial e punição penal
a qualquer tempo.
a
ditadura.
ocorreu
surgimento
es tes
de
uma
n ovos
re forma
partidos.
partidária
A
Arena
que
a boliu
o
bi
transformouse
no O processo de abertura política
Partido
Democrático
Social
(PDS)
e
o
MDB
no
Partido
do
Movimento
Democrático
não
era
aprovado
por
toda
a
sociedade. Segmentos ligados
Brasileiro (PMDB). Também surgiram ou foram reorganizados partidos que se associavam, ao
d e alguma forma, ao mundo do tra balho: o Partido Tra balh is ta Brasileiro (PTB) e o Partido
a p a re l h o
de
inconformados
re p re s s ã o
com
acontecimentos
Democrático
Tra balh is ta
(PDT),
que
buscavam
recuperar
a
força
política
e
a
tradição
varguismo, e o Partido dos Tra balhadores (PT), nascido nas lutas sindicais n o A B C paulis ta.
dos
para
30
de
um
voar
para
prsd!
o
no
gerais
de
1982,
os
brasileiros
escolheram,
por
meio
do
voto
direto,
do
do
Congresso
Nacional,
das
assembleias
legislativas
es taduais
e
das
Vereadores,
pre feitos
na
maior
parte
das
cidad es
e,
pela
primeira
vez
em
Câmaras
vinte
que
governadores
e
vicegovernadores
dos
es tados.
Os
partidos
da
o posição
morte
rindo
dentro
de
para
e
governador
Minas
Gerais.
n os
A
maiores
a bert ura
colégios
política,
eleitorais
porém,
não
do
país,
atingiu
como
as
São
eleições
venceram
Paulo,
um
as
alvos
continuaram
a
ser
realizadas
de
forma
bomba
um
carro
causando
sargento
um
que
planejado
Rio
de
rito,
O
de
e
fe-
capitão.
as
por
um
vítimas
porém,
atentado
grupos
resultado
não
Em
de
do
es-
inqué-
convenceu
maio
de
a
2013,
presid enciais, investigações
que
dia
an os,
sociedade.
Janeiro
no
Durante
uma
de
gravemente
querda.
eleições
Um
sérios
comemorava
estacionamento,
foram
os
1981.
Trabalho,
D e c l a ro u - s e
dos
mais
os a
membros
de
evento
Dia
no
eleições
decidiram
terrorismo.
Riocentro,
abril
explodiu
Nas
o
atentados
ocorreu
quro
e
últimos
do partir
eu
os
indireta.
Nacional
ram
Em março d e 1983, políticos e movimentos sociais iniciaram uma campanha pela volta
foi
a
da
ideia
uma
da
Comissão
Verdade
de
que
manobra
o
dos
reforça-
atentado
militares,
que queriam impedir a redemo-
das eleições presid enciais diretas, conhecida como Diretas Já. O movimento reuniu milhões cratização
de
pessoas
Câmara
em
dos
comícios
Deputados,
por
não
todo
o
Brasil.
aprovou
a
No
entanto,
emenda
o
govern o,
cons tit ucional,
que
tinha
pro pos ta
maioria
pelo
do
país.
na
d eputado
Manifes tação
realizada
fed eral Dante d e Oliveira, que res ta belecia eleições diretas e livres para a presidência do país. em
Assim,
de
1985,
a
eleição
ainda
seria
para
a
escolha
realizada
no
do
sucessor
Colégio
de
Eleitoral.
João
Figueiredo,
previs ta
para
o
início
apoio
à
Diretas
Belo
campanha
Já
na
Horizonte
de
das
cidad e
(MG).
fevereiro
de
de
Foto
1984.
S NEG AM I R AS LUP / RJ O TSUGUA LEINAD
179
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
179
5/20/16
3:03
PM
OBOLG
Produção
AROTIDE
Ao
longo
da
culural
ditadura
civilmilitar
dura
no
Brasil,
a
a
dadura
produção
cult ural
brasileira
viveu
um
período d e en orme ebulição. A valorização das cult uras po pulares, a disposição d e libertar
a expressão artís tica do excesso d e influências es trangeiras, a busca d e diferentes rumos e
formas es téticas, o es tímulo à ren ovação n o teatro, na música e n o cinema eram exemplos
da
e fervescência
cult ural
pela
qual
o
Brasil
passava.
O golpe d e 1964 a balou, mas não elimin ou, a tendência à transformação e ampliação
das
re ferências
Janeiro,
e
já
Zé
Show
Keti,
e
cantores
anunciava
tentativas
A
sua
de
politicamente
do
Em
d ezembro
musical
preocupação
do
da
de
antes
Arena,
e
pela
an o,
por
compositores
bossa
n ova,
reconhecer
a
exemplo,
po pulares,
como
Nara
diversidad e
es treou,
como
Leão.
de
O
vozes
no
João
tít ulo
e
Rio
do
da
de
Vale
peça
d enunciar
as
expressão.
a
conclamação
mesmo
criado
daquele
reuniu
central:
livre
autoritarismo
apareceram
Teatro
que
influenciados
cerceamento
d enúncia
tações
cult urais.
Opinião,
em
da
para
ins tit uição
1953,
e
que
do
do Teatro
as
pessoas
regime
em
Oficina,
se
mobilizassem
1964,
de
em
manifes
1958.
Em a bril d e 1965, o Arena, por exemplo, es treou a peça Liberdad e, liberdad e, d e Millôr
Fernand es
e
e
Flávio
pretend e
Rangel.
fazer
com
O
texto
que
os
apresenta
espectadores
a
liberdad e
resis tam
como
às
valor
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central
de
da
socieda
limitála.
Leia,
.8991
de
a
ed
Nara
no
obra.
musical
Opinião.
Cidad e
Janeiro,
Feliz
do
“
1964.
Tempo
tempo
tão
que
cheio
canções
de
ele
passou,
passou
Mas
recordações
deixou,
meu
tempo
deixou,
Tempo
bem,
deixa
estar
vai
016.9
Tantas
o
ed
de
d essa
91
Rio
Leão
trecho
ed
Show
um
orierevef
seguir,
vem...
ieL
a
a
tantos
alegria
de
corações
havia
viver...
pelo
E
ar
quando
Eu
[...]
nem
‘Té’
o
um
dia
quero
Sol
esse
pensar
tempo
o
que
voltar
vai
ser,
ogidóC
E
paz
canções
laneP
Quantas
e
Trazendo
raiar...
od
Ver
o
dia
que
querendo
ninguém
tristeza
me
dá
amanhecer
Ah,
meu
Ver
o
E
cantar...
Disponível
Millôr;
em
tristeza
querendo
ninguém
RANGEL,
que
me
dá
amanhecer
cantar...
Flávio.
”
Liberdade,
liberdade,
oãçudorpeR
FERNANDES,
dia
amor,
.adibiorp
E
amor,
.trA
meu
481
Ah,
1965.
.
Acesso
em
16
mar.
2016.
OTINICROF ENAITSIRHC
Encenação
da
peça
Liberdad e é pouco pelo
grupo
Redimunho,
escadaria
Sé,
em
de
São
20 14.
baseada
na
da
Paulo
A
luta
contra
(SP).
na
da
Foto
apresentação,
peça Liberdad e,
liberdad e,
promovida
Catedral
em
a
de
1965,
memória
ditadura
-militar
no
foi
da
civil-
Brasil.
180
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
180
5/20/16
3:03
PM
na s
la s
a s
dos
oda s
ca s
do
rdo
OBOLG
As in ovações cult urais também ocorreram nas produções
das
movimento
h is tóricos
expunha,
com
po pulares
o
d enunciava
que
haviam
numa
Cinema
Novo.
chanchadas
a
e
miséria,
forjado
linguagem
sua
Rompendo
comédia
explorava
as
relações
ren ovada,
os
com
o
caricata,
o
mecanismos
sociais
alguns
AICNÊGA/OvIUqRA
es tilo
O
cinematográficas,
no
país
impasses
e
pelos
quais o Brasil passava. O Cinema Novo teve forte impacto n o
Brasil
e
no
exterior.
Seus
principais
expoentes
foram
Glauber
Rocha e Nélson Pereira dos Santos, diretores d e Deus e o Dia bo
na terra do Sol (1964) e Como era gos toso o meu francês (1971),
respectivamente,
entre
outros
fil mes.
A música po pular brasileira, por sua vez, perpassava as ques
tões
políticas
por
diversos
caminhos.
De
um
lado,
a
chamada
canção d e protes to reivindicava a valorização dos elementos
po pulares
da
cult ura
brasileira
e
d enunciava
o
autoritarismo
.8991
do govern o. De outro, o Tro picalismo criticava os cos t umes e
ed
a
moral
orierevef
dos
da
sociedad e
hábitos
e
das
burguesa
formas
de
e
d e fendia
convivência
uma
dos
ampla
revisão
brasileiros.
ed 91
Pa r a
os
t ro p i c a l i s t a s ,
como
Torquato
Neto,
Caetan o
ed 016.9
Veloso
ieL
ções
e
Gilberto
artís ticas
Gil,
o
Brasil
precisava
internacionais,
a brirse
re c o n h e c e r
a
às
in ova
d i ve rs i d a d e
e laneP
interna
e
buscar
sua
id entidad e
por
meio
da
incorpora Ícones
ogidóC
ção
dos
mais
inventos
e
variad o s
símbolos
da
re ferenciais
sociedad e
cult urais,
urbana
e
i n cl ui n d o
os
e
indus trial.
do
Tro picalismo,
Gilberto
obrigados
Gil,
a
como
chegaram
exilar-se
a
para
ser
Caetan o
presos
fugir
da
Veloso
em
1968
(foto)
e
foram
ditadura.
od
Se possível, é interessante levar algumas músicas da época da ditadura brasileira para os alunos ouvirem e analisarem.
481
Pergunte
.trA
à
partir
aparelhos
famílias
dos
de
os
an os
1950
televisão
brasileiras.
fs vas
e
da
passaram
Muitas
d
a
fazer
impressões
são
elas,
deles
que
sobre
as
diferenças
músicas,
existem
que
entre
mensagens
as
músicas
do
parte
olhavam,
consumo
da
na
d ecoração
d esconfiadas,
classe
da
a
sala
média,
de
n ovidad e
os
muitas
e
a
cri
ticavam. Alguns a d e finiam como enlouquecedora, outros acreditavam que ela
a
o
televisão
Na
de
segunda
muitos
ainda
espectadores
metad e
responsáveis
canção,
e
os
pela
realizados
a
dos
an os
de
d es tacar
o
fato
negativo
de
que
passividad e.
1960,
divulgação
partir
pre feriam
à
da
1965
porém,
música
e
e
captar,
outras
se
existem
críticas
questões.
a
televisão
po pular
transmitidos
foi
uma
brasileira.
ao
vivo
para
das
Os
prin
fes tivais
milhares
de
RAMEHDA
cipais
cinema
levava
conseguiram
LIRBA/ONAIZENEv
d es truiria
eles
apresentadas
cação
expansão
pessoas
as
quais
SEÕÇACINUMOC
oãçudorpeR
A
lvsão
e
A/S
.adibiorp
A
quais
ditadura
espectadores, tornaram conhecidos artis tas como Ch ico Buarque, Gilberto Gil,
Caetan o
Veloso,
Geraldo
Vandré,
Elis
Regina,
Tony
Tornado
e
Gal
Cos ta.
Os fes tivais também facilitaram a divulgação d e protes tos contra o regime
militar.
No
Fes tival
Internacional
da
Canção
de
1968,
por
exemplo,
Geraldo
Tony
Vandré
concorreu
com
a
música Pra não dizer que não falei das flores.
A
5º
era
bas tante
simples
melodicamente,
mas
trazia
uma
letra
vigorosa,
que
Fes tival
os
as
pessoas
resultados
do
a
“não
fes tival
esperar”
foram
e
a
agir
anunciados
e
contra
o
o
público
autoritarismo.
soube
que
a
e
Trio
Ternura
Internacional
da
no
Canção,
con na
clamava
Tornado
canção
Quando
música
de
cidad e
1970.
As
do
Rio
de
músicas
tratavam
de
Janeiro,
de
Tony
problemas
ques tionavam
a
em
Tornado
sociais
“d emocracia
e
racial”
Vandré não havia vencido (ficou em segundo lugar), hou ve inúmeros protes tos. pro pagada
Os
vencedores,
Ch ico
Buarque
e
Tom
Jobim,
com
a
canção Sa biá,
fizeram
O
apresentação
final
sob
fortes
vaias.
pelo
govern o
militar.
sua cantor
teve
foi
preso
canções
diversas
vezes
e
censuradas.
181
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
181
5/20/16
3:03
PM
Comentários
adicionais
sobre
esta
seção
encontram-se
no
Suplemento
para
o
professor.
T rabalhando com fontes
Arte
Durante
COneCt AnDO COm
os
terpretando
an os
1960,
movimentos
e
jovens
resistência
artis tas
ocorridos
no
brasileiros
Brasil
ren ovaram
simultaneamente
na
as
Euro pa
e
artes
n os
plás ticas,
Es tados
rein
Unidos,
A ARte
como
a
po p art .
vanguardas
própria
e
No
Brasil,
artís tica s
exerceram
d as
um
as
neovanguardas,
primeiras
papel
déca d as
crítico,
assim
do
explícito
chamadas
sécul o
ou
XX,
velado
por
se
diferenciarem
b uscaram
ao
uma
autoritarismo
das
id ent id ad e
impos to
no
país a partir d e 1964. Entre os artis tas, d es tacaramse Antonio Dias, Rubens Gerchman,
Cláudio
tipo
de
Tozzi,
arte
a
Antonio
seguir,
Manuel,
do
Cildo
ar tis ta
Meireles
mineiro
e
D éci o
Hélio
Paiva
Oiticica.
Veja
um
exemplo
d esse
Noviell o.
RALUCITRAP
RALUCITRAP
OãÇELOC
OãÇELOC
-
-
ed
AvIAP OICÉD
OICÉD
orierevef
AvIAP
.8991
OLLEIvON
OLLEIvON
ed 91 ed 016.9 ieL e laneP ogidóC od 481 .trA .adibiorp oãçudorpeR
Com Cris to Parte I e
Parte II
(1968),
pint uras
Qu es t ões
da
Identifique
2.
Descreva
3.
4.
sua
blico
Décio
Paiva
Noviello.
de
documento,
imag ens.
Observe
os
seu
as
símbolos,
autor
cores
a
e
a
época
em
que
predominantes,
distribuição
dos
as
foi
produzido.
representações
diversos
elementos
no
etc.
político
Em
tipo
humanas,
Identifique
to
o
as
figuras
espaço
de
Rgsr as rsposas su cadro.
1.
de
série Com Cris to,
da
os
aspectos
brasileiro
opinião,
época?
do
quais
E
no
dessas
final
as
pinturas
dos
anos
impressões
público
atual,
as
que
podem
ser
associados
ao
contex-
1960.
que
essas
reações
obras
seriam
teriam
as
provocado
mesmas?
no
pú-
Justifique.
182
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
182
5/20/16
3:03
PM
O
Bem
Brasl
antes
govern os
as
do
Em
países
diversos
Marinha
um
ou
líd er
regimes
golpe
ditatoriais.
ins tit uições
ram
ão
e
de
fo
1964
Muitos
poro
no
d eles,
Brasil,
no
outros
entanto,
países
não
se
da
América
vinculavam
Latina
nem
já
conheciam
representavam
militares.
da
América
golpes
da
sua
do
Sul,
lid erados
Aeronáutica.
at uação
personalis tas
As
visava
que
da
da
por
América
membros
guardas
à
sua
Central
das
e
vinculavamse
sus tentação
hegemonia
de
do
guardas
no
uma
Caribe,
por
nacionais,
e
diretamente
pod er.
exemplo,
não
a
Tratavase,
do
uma
ocorre
Exército,
família
portanto,
da
ou
mais
a
de
ins tit uição.
Alguns exemplos d e govern os protegidos por aparatos armados pessoais são impres
sionantes.
a
Na
combater
claras
ao
Venezuela
as
seu
Forças
do
início
Armadas
govern o.
Com
a
do
do
século
país
força
por
dos
XX,
o
general
acreditar
recursos
que
obtidos
Juan
elas
com
Vicente
Gómez
representavam
a
exploração
e
a
chegou
ameaças
venda
de
petróleo, montou uma ampla es trut ura armada, que o garantiu n o govern o por 27 an os.
A
repressão
maciça
contra
o positores
d entro
e
fora
das
ins tit uições
militares
tam Revolução Sandinis ta:
bém
caracterizou
os
govern os,
entre
1931
e
1944,
dos
generais
Hernánd ez
Martínez, revolução lid erada pela
em
El
Salvador,
e
Jorge
Ubico,
na
Guatemala.
Na
Nicarágua,
a
família
Somoza
manteve
.8991
Frente Sandinis ta d e
o
controle
do
Es tado,
com
algumas
interrupções,
por
mais
de
quarenta
an os,
até
a
Libertação Nacional,
ed orierevef
Revolução
Sandinis ta.
d e inspiração socialis ta,
que tomou o pod er
ed
A
91
América
do
govern o
de
Sul
também
conheceu
um
caso
de
regime
de
caráter
personalis ta:
o na Nicarágua em
longo
Alfredo
Stroessner,
que
controlou
o
Paraguai
de
1954
a
198 9.
Embora
ed
1979, colocando fim à
016.9
Stroessner
ieL
Forças
fosse
Armadas
militar
tinham
de
carreira,
influência
quase
toda
res trita
nas
a
es trut ura
d ecisões
de
seu
govern o
era
civil
e
as
dinas tia Somoza.
nacionais.
e laneP ogidóC od
Dadura
lar
a
Arga
481 .adibiorp
h is tória
O
argentina
primeiro
do
d eles
século
XX
foi
ocorreu
em
1930
marcada
e,
até
por
golpes
1983,
todos
oãçudorpeR
os presid entes argentin os foram militares ou civis apoiados pelas
Forças
Armadas.
KCOTSNITAL/SIBROC
.trA
A
militares.
No início da década d e 1970, a percepção d e que os projetos
autoritários eram incapazes d e reorganizar a sociedad e, que atra
vessava profunda crise política e econômica, es timulou o general
e
então
presid ente
a bert ura
diretas
política
para
1973.
Alejandro
com
O
a
Lanusse
convocação
peronis ta
a
iniciar
de
Héctor
um
eleições
Cámpora
processo
de
presid enciais
saiu
vitorioso.
Cámpora promoveu o retorn o do expresid ente Juan Domingo
Perón,
que
havia
se
exilado
no
Paraguai
e
d epois
na
Espanha,
para a Argentina. Cámpora renunciou à presidência poucos meses
d epois,
forçando
setembro
de
a
1973,
realização
Perón
de
venceu
n ovas
com
eleições.
No
pleito
de
facilidad e.
No entanto, o presid ente es tava doente e aca bou falecendo
em
julho
Es tela
d er.
de
1974.
Martínez,
Isa belita,
argentin os
peronis ta.
e
O
Assim,
mais
porém,
esposa
conhecida
não
enfrentava
tenso
sua
como
contava
político
o
assumiu
Maria
o
po
apoio
da
maioria
dos
d entro
do
movimento
o
até
e
vicepresid enta
Isa belita,
com
resis tências
cenário
e
d eclínio
da
econ omia Jorge
nacional isolaram politicamente a presid ente, que foi d errubada
por
um
n ovo
golpe
militar
em
março
de
1976.
(à
Rafael
direita),
Vid ela
(n o
ditadores
respectivamente.
da
centro)
e
Alfredo
Argentina
Assunção,
e
do
Paraguai.
Stroessner
Paraguai,
Foto
de
1979.
183
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
183
5/20/16
3:03
PM
Indicadores
econômicos
argentin os
O
“procsso
d
rorgazação
acoal”
(1976-1980)
Com
o
n ovo
golpe,
uma
junta
militar
compos ta
de
três
Dívida
Salário Crescimento
pública
PIB
assumiu
o
comando
da
Argentina,
sem
ela borar,
no
Inflação real
do
membros
(milhões
(%)
entanto, nenhum projeto nacional capaz d e rees trut urar a eco
(%) (pesos)
de
n omia
ou
res ta belecer
a
tranquilidad e
política.
dólares)
No 1976
0,0
66,5
444,0
5.18 9
1977
6,4
53,7
176,0
6.044
plan o
econômico,
as
n ovas
medidas
bene ficiaram
os
setores agroexportadores e es timularam o mercado d e capitais,
197 8
3,20
mas
e
57,0
176,0
8.357
61,3
160,0
9.960
que 1979
7,0
provocaram
diminuição
gerou
forte
retraiuse,
1980
1,5
69,6
10 1,0
as
aumento
dos
na
d esindus trialização.
taxas
de
especulação
inves timentos
Dessa
d esemprego
no
forma,
atingiram
financeira
setor
os
a
fa bril,
o
econ omia
maiores
pa
14.4 59
tamares
Fonte:
e
grand e
acent uada
da
h is tória
argentina.
VACCAREZZA,
Fed erico.
Políticas d e
A
d esarrollo indus trial en la
rprssão
ba
à
por a
Argentina (1940-200 1)
No início do regime, o alvo principal da máquina repressiva governamental eram os grupos Desd e
la
sus tit ución
apert ura.
Centro
Buen os
la
d e esquerda. Rapidamente, porém, tra balhadores, es t udantes, profissionais liberais, empresá
Aires:
Argentin o
de
rios e religiosos também passaram a ser perseguidos. As centrais sindicais sofreram forte inter
.8991
Es t udios
a
Internacionales,
venção e os partidos políticos foram proscritos. Toda informação passou a ser controlada pelo 130.
Disponível
orierevef
p.
ed
20 1 2.
aparato d e censura. As prisões arbitrárias, as tort uras e os assassinatos tornaramse rotineiros, em
.
Ar
ieL
gentina conheceu o que alguns es t udiosos d en ominaram “terrorismo d e Es tado”: uma ação
e
intensa,
orques trada
pelo
pod er
público
e
com
autorização
oficial
para
laneP
repressiva
o perar.
ogidóC
Um dos momentos mais simbólicos da brutalidad e da ditadura argentina foi a chamada
od
Noite do Lápis, n o dia 16 d e setembro d e 1976, durante o govern o d e Jorge Rafael Vid ela.
d ez
adolescentes
e
Eles
es t udantes
eram
levados
para
centros
14
de
secundaris tas
e
17
an os)
d etenção
e
haviam
foram
sob
a
seques trados
acusação
participado
de
de
atos
das
casas
“subversão
de
em
que
.adibiorp
moravam
(entre
.trA
data,
481
Nessa
escolar”.
reivindicação
pelo
oãçudorpeR
passe escolar. Nos dias seguintes, os jovens foram tort urados e seis d eles d esapareceram.
Pa blo
Alejandro
Díaz,
red emocratização
da
das
práticas
ditadura
chamados
te”
(voos
presos
vivos
“vuelos
da
de
extermínio
de
morte),
políticos,
pedras,
de
argentina
eram
eram
la
os
muer-
nos
quais
amarrados
a
a r re m e s s a d o s
aviões
ao
mar.
dos
sobreviventes,
d enunciou
o
passou
quase
quatro
an os
preso
e,
após
a
crime.
KCOTSNITAL/SIBROC/SOBOLALLIv
Uma
um
argentina,
OICAROH
Mulher
tenta
d etenção
pela
de
polícia
em
Argentina.
uma
contra
Buen os
Foto
a
jovem
durante
manifes tação
ditadura
evitar
um
de
a
Aires,
1982.
184
168-193-HC3-C10-G_BR.indd
184
5/20/16
3:03
PM
avós
a
PFA/ATAMORBAM
mãs
rss êca
Apesar da repressão, muitos grupos d e resis tência contra a
NAUJ
ditadura argentina surgiram nesse período, como a associação
Madres d e Plaza d e Mayo (Mães da Praça d e Maio), fundada
em
1977.
O
movimento,
políticos,
passou
Maio,
frente
em
Buen os
Aires,
parad eiro
guisse
da
à
Casa
o
d essas
sua
luta,
At ual mente,
o
Rosada
da
(palácio
de
obter
impediu
tanto
de
d esaparecidos
Praça
governamental),
informações
tornandose
que
durante
na
de
em
sobre
o
política.
aca baram
não
mães
regularmente
repressão
mães
isso
reunia
objetivo
red emocratização
também
que
manifes tar
vítimas
Porém,
em
se
com
das
Muitas
regime.
a
a
a
vítimas
associação
ditadura
do
prosse
quanto
d epois
argentina.
além
do
movimento
das
Mães
das Abuelas d e Plaza d e Mayo (Avós
de
Maio,
da
Praça
há
de
Maio), que buscam informações sobre o d esaparecimento d e
crianças
.8991
das,
durante
enquanto
a
ditadura.
seus
pais
Essas
eram
crianças
presos
ou
foram
mortos
seques tra
pelo
regime Mães
ed
militar, e adotadas por outras famílias d entro e fora da Argen
orierevef
tina. Até fevereiro d e 2016, a ação das Avós d e Maio conseguiu
id entificar
119
crianças
envolvidas
nesse
tráfico
e
frente
Avós
à
repete
da
sed e
todas
Praça
do
as
de
Maio
govern o,
em
em
manifes tação
Buen os
quintas-feiras.
Foto
Aires,
de
ato
em
que
se
20 15.
human o.
ed 91 ed 016.9
Agoa
da
dadura
ieL
Os
dados
numéricos
apresentados
nesta
pá-
e laneP ogidóC
Em
a bril
de
1982,
um
conflito
a
Argentina,
sob
o
govern o
de
Leo poldo
Galtieri,
entrou
gina
de
em
queriam
contra
recuperar
o
a
GrãBretanha:
Arquipélago
das
a Guerra
Malvinas,
das
no
Malvinas.
extremo
Os
sul
argentin os
do
país,
foram
Mayo.
retirados
do site
Disponível
ar/caso>.
Acesso
em
em
16
Abuelas
de
Plaza
.
214
Os
sobre
214
o
dados
blog/60-seconds>.
194-224-HC3-C11-G.indd
n orte-american o
é
exercido,
não
apenas
militar
e
econ omicamente,
Suécia.
Brasil
Acessos
em
também
disponíveis
numéricos
2
sobre
abr.
no site
a
do
por
IBGE:
movimentação
meio
do
controle
das
informações.
;
Acessos
2003.
Segurança
ONU.
Os
em
permanente
O no
México,
reivindicar
garantiram um
no
J.
G.
da;
Disponível
Brasil
na
GROSSI,
em
ONU.
M.
E.
del;
FRANÇA,
C.
G.
de
(Org.).Fome
Zero:
a
expe-
. Aces
Além
disso,
no
final
de
2008,
uma
crise
financeira
mundial,
iniciada
na
econ omia sos
n orte-americana,
d esemprego.
crédito,
o
principais
Diante
consumo
e feitos
do
da
d esse
e
o
Brasil
quadro,
impulsionar
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aparente
inúmeros
para
o
o
e
govern o
mercado
internacional
sucesso
escândalos
para
em
outros
países
brasileiro
intern o,
território
a
perspectiva
adotou
com
o
medidas
objetivo
de
recessão
para
de
ampliar
minimizar
em
25
fev.
2016.
e
o
os
nacional.
megam
Apesar
nômico,
trouxe
eco-
de
cor-
rahlo/sier
rupção e fraud e marcaram o segundo
govern o
Senado,
d ente
e
de
Lula.
escândalo
o
Renan
José
o u t ro s
acusados
Es tavam
então
Calheiros,
Sarney,
da
cometer
Cons trução
do
Rio
de
do
ex-presi-
do
base
PMDB,
aliada,
irregularidad es.
de
Programa
Crescimento
o
ambos
políticos
de
envolvidos
presid ente
oirégor
no
(PAC)
prédio
de
em
Janeiro
resid encial
Aceleração
do
Manguinhos,
no
(RJ).
Foto
de
2009.
239
225-253-HC3-C12-G.indd
239
5/23/16
3:54
PM
oDúetnoc
Governo
Dilma
Rousseff
oãDatse/oiaPmas
Durante o govern o Lula, o Brasil alcançou elevados índices d e crescimento econômico:
aumento n os níveis d e consumo, da produção indus trial, da renda média do tra balhador.
Milhões d e pessoas d eixaram d e viver a baixo da linha da pobreza e passaram a ter acesso
aDiD
a
serviços
e
bens
que
sua
condição
anterior
não
permitia.
Diante d esse sucesso econômico, e com elevadas taxas d e po pularidad e, o presid ente
Lula lançou a candidat ura d e Dil ma Rousse ff à presidência da república. Militante que lutou
contra
da
o
Casa
Temer,
regime
Civil
do
No
militar,
no
minis tra
govern o
Lula,
de
Minas
Dil ma
teve
e
Energia
como
e,
pos teriormente,
candidato
a
vice
o
minis trache fe
exd eputado
Michel
PMDB.
segundo
t urn o
das
eleições
de
2010,
Dil ma
venceu
o
candidato
José
Serra,
do
PSDB, recebendo mais d e 55 milhões d e votos, e se torn ou a primeira mulher a assumir a
presidência da república. Seu govern o es ta beleceu algumas diretrizes como a d e continuar
com o processo d e crescimento econômico do Brasil, mantendo a es ta bilidad e econômica
e
tra balhando
No
entanto,
dificuldad es, Solenidad e
presid ente
no
(DF).
Foto
Belo
Dil ma
Monte,
sociais
do
Brasília
de
primeiro
as
an o
polêmicas
de
no
país.
seu
mandato,
relacionadas
à
Dil ma
teve
cons trução
da
de
enfrentar
Usina
várias
Hidrelétrica
de
posse
Palácio
em
no
elas
pobreza
da
e
usina
até
no
da
Pará,
alvo
de
Organização
provocaria
críticas
dos
impactos
de
ambientalis tas,
Es tados
sociais
e
American os
ambientais
representantes
(OEA).
negativos
Segundo
na
de
eles,
movimentos
a
cons trução
orierevef
Planalto,
logo
entre
da
ed
Rousse ff
erradicação
.8991
da
de
pela
região.
20 11.
disso,
Dil ma
também
teve
de
lidar
com
d enúncias
de
corrupção
ed
Além
envolvendo
91
seu
govern o.
d emissão
e
vários
Em
pouco
mais
funcionários
de
treze
d eixaram
meses
suas
de
mandato,
funções.
Para
sete
agravar
a
minis tros
016.9
pediram
de
ed
minis tros
sit uação,
ieL
em 201 2 foi iniciado o julgamento do “mensalão”, que a balou a imagem d e seu govern o.
e
outro
lado,
hou ve
avanços
sociais
significativos.
Por
exemplo,
o
laneP
Por
programa Brasil
ogidóC
Sem Miséria, criado com o objetivo d e erradicar a pobreza extrema por meio da garantia
od
d e renda, do acesso a serviços e da inclusão produtiva, trazendo avanços ao Bolsa Família.
481
Além disso, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricult ura,
.trA
Brasil
conseguiu
Outro
sair
do
mapa
acontecimento
da
fome
importante
em
do
2014.
govern o
Dil ma
foi
a
criação,
em
2011,
.adibiorp
o
da
oãçudorpeR
Comissão Nacional da Verdad e, encarregada d e inves tigar violações d e direitos human os
ocorridas
no
Brasil
entre
1946
e
1988.
A
Comissão
iniciou
seus
tra balhos
em
201 2
e,
em
d ezembro d e 2014, divulgou o relatório final d e seus tra balhos, indicando dados sobre os
mortos
entre
Brasília
Os
a
dos
do
(DF).
Foto
indígenas
atenção
seus
Usina
da
de
a
e
no
20 13.
responsáveis
pelos
crimes
de
tort ura
e
assassinato,
informações.
violação
pediam
cons trução
Hidrelétrica
Monte,
ao
em
os
chamavam
para
direitos
suspensão
frente
Planalto,
outras
políticos,
eanuL
Palácio
Munduruku
em
d esaparecidos
kcotsnitaL/sretuer/ohcarraP
Indígenas
protes tam
e
es tado
de
do
a
da
Belo
Pará.
240
225-253-HC3-C12-G.indd
240
5/25/16
12:53
PM
ea/otohP sserP xof/agaf sirc
Manifes tação
aumento
do
Ainda
no
primeiro
denúncia s
mandato
de
Dil ma
de
São
pelo
(MPL).
de
todo
o
país,
que
ficaram
conhecidas
por
causa
do
aumento
do
valor
da
Rousse ff,
ocorreu
como Jornadas
de
uma
série
Junho.
de
Os
manifes tações
protes tos,
brasileiras,
espalharam-se
passagem
pelo
Brasil
Foto
de
Os
dados
dos
transportes
coletivos
em
e
transformaram-se
em
numéricos
nesta
página
a p re
foram
inicia-
algumas
Superior
em
cidad es
Movimento
crrupçã
retirados
dos
na
(SP),
20 13.
sentados
em
Paulo
Passe
Livre
o
coletivo
organizada
junho
e
de
contra
passagem
transporte
cidad e
Manifes ações
da
movimentos
do
site
do
Eleitoral.
Tribunal
Disponível
.
ed
em
orierevef
govern o
na
com
saúd e
e
a
na
Co pa
do
educação
Mundo
de
públicas
2014
e
com
os
Jogos
Olímpicos
de
2016,
31
mar.
Acesso
2016.
melhorias
etc.
ed 91
Para a balar ainda mais a imagem do govern o Dil ma, d enúncias d e corrupção na Petro-
ed 016.9
bras, envolvendo políticos d e diversos partidos e as maiores empreiteiras do país, levaram
ieL
à criação da Operação Lava Jato. A polícia fed eral, encarregada d e inves tigar o esquema
e laneP
d e d esvio d e dinheiro em obras da Petrobras, d eu início à primeira fase os tensiva da o pe-
ogidóC
ração
em
março
de
2014
e
prend eu
executivos
de
empreiteiras
envolvidas
no
escândalo.
od 481
Reeleiçã
e
crise
plíica
.trA .adibiorp
Dil ma
nas
iniciou
eleições
oãçudorpeR
uma
disputa
eleições
pelo
Operação
público,
como
assumiu
diferente
presidida
além
o
do
a
Jato,
da
da
de
2014,
no
2011:
govern o
ela
t urn o:
brasileira
mandato
base
político
no
com
d errotou
segundo
sociedad e
queda
baixa
crise
an o
de
segundo
de
adversário
Lava
Diante
último
acirradíssima
mos trou
Dil ma
muito
seu
presid enciais
em
aliada
es tava
meio
a
no
Cunha
crescimento
imagem
candidato
51,64%
fraca
Eduardo
a
o
d esgas tada.
Aécio
contra
Mesmo
Neves,
48,36%.
O
do
assim,
PSDB,
resultado
em
das
dividida.
um
pan orama
Congresso,
(PMDB),
econômico,
político
Câmara
avanços
aumento
das
da
e
econômico
dos
Deputados
inves tigações
inflação
e
do
da
déficit
po pularidad e.
econômica,
o
govern o
apresentou
um
pacote
de
ajus te
fiscal,
que,
entre outros aspectos, enxugou os gas tos do Es tado, elevou a taxa d e juros e res tringiu o
crédito. O govern o também pro pôs, sem sucesso, retomar a Contribuição Provisória sobre
Movimentação
Para
lidad e
Financeira
agravar
fiscal.
a
crise
Essas
(CPMF),
política,
acusações
impos to
Dil ma
foi
ampliaram
criado
acusada
o
no
de
govern o
ter
FHC,
cometido
d escontentamento
de
vigente
crime
de
setores
até
2007.
responsa bi-
da
po pulação,
que organizaram, em 2015, diversas manifes tações contra a presid ente. Em d ezembro do
mesmo
an o,
o
presid ente
da
Câmara,
Eduardo
Cunha
(acusado
de
vários
crimes
de
cor-
rupção e réu d e um processo na Comissão d e Ética da Câmara dos Deputados), autorizou
a
a bert ura
de
um
processo
d e impeachment contra
a
presid ente.
Em a bril d e 2016, num clima político cont urbado, o Congresso aprovou a continuidad e do
processo d e impeachment da presid ente e o encaminhou para o Senado. No dia 1 2 d e maio,
com 55 votos a favor e 22 contra, os senadores d e finiram o afas tamento d e Dil ma da presi-
dência por 180 dias para conclusão do processo, e o vice Michel Temer assumiu interinamente.
241
225-253-HC3-C12-G.indd
241
5/23/16
3:55
PM
Nvs
Melhorar
as
desafis
condições
de
para
vida
da
Brasil
po pulação
brasileira
é
um
dos
maiores
d esafios
enfrentados pelos últimos govern os. Desd e o fim do regime militar e o retorn o da d emo-
cracia, o país vem atravessando profundas mudanças políticas, econômicas e sociais, como
a
diminuição
dos
Índices
obs táculos
da
de
a
pobreza
serem
Plíica s
Muito
Quais
são
fome,
superados
provavel mente
seus
da
a
consolidação
Human o
pelo
de
(IDH).
políticas
Apesar
afirmativas
disso,
ainda
e
a
elevação
exis tem
muitos
Brasil.
af irmaiva s
objetivos?
públicas
e
privadas
e
e
corrigir
outras
e
Desenvolvimento
você
já
Desd e
ou viu
d esenvolvidas
os
e feitos
de
falar
quando
para
sobre
elas
combater
práticas
políticas
exis tem?
a
afirmativas.
Políticas
discriminação
discriminatórias
ao
O
que
afirmativas
de
longo
raça,
da
são
são
gênero,
h is tória.
elas?
políticas
idad e
Portanto,
visam promover a representatividad e, a valorização e a inclusão socioeconômica d e todos
os
cidadãos.
No
Brasil
d essas
d esses
ações
povos
leis
mulheres,
são
sobre
as
que
têm
idosos,
d emarcações
elas,
bem
por
base
pessoas
como
das
o
princípios
com
Terras
de
ações
d e ficiência
Indígenas
es ta belecimento
e
de
e
o
afirmativas
que
afrod escend entes.
reconhecimento
cotas
para
as
do
orierevef
direito
diversas
ed
Exemplos
exis tem
indígenas,
.8991
bene ficiam
pessoas
com d e ficiência n o serviço público civil e em empresas privadas. As mulheres, por sua vez,
ed
políticas
(2006)
e
de
afirmativas
Delegacias
também
de
Polícia
procuram
para
a
Mulher.
atend er
a
po pulação
idosa,
que
ieL
As
Penha
016.9
da
ed
Maria
91
são contempladas, por exemplo, n o que diz respeito à criação d e cotas partidárias, da Lei
muitas
e laneP
vezes é vítima d e maus-tratos, a bandon o e isolamento. O envelhecimento da po pulação
que
a
exige
velh ice
a
criação
não
de
políticas
públicas
o
afas tamento
relações
compartilhar
de
do
cuidados
convívio
e
valorização
social,
mas
a
do
idoso,
para
possibilidad e
de
od
signifique
ogidóC
brasileira
ação
afirmativa
e
é
o
sis tema
de
conhecimentos
cotas
nas
e
experiências.
universidad es
públicas
para
.trA
Outra
n ovas
481
es ta belecer
alun os
.adibiorp
negros, indígenas e egressos d e escolas públicas, com o objetivo d e d emocratizar o acesso ao
oãçudorpeR
ensin o superior. A Universidad e d e Brasília (UnB) foi a primeira universidad e fed eral a adotar
o sis tema d e cotas, em 2004, quando ofereceu 20% d e suas vagas para es t udantes negros.
O lisarb
de
aicnêga/rJ
res
sis tema
intensas
de
argumentam
sociais
nas
cotas,
polêmicas.
que
porém,
Seus
as
cotas
universidad es
é
alvo
d e fenso-
raciais
públicas
e
são
importantes para reverter uma sit uação
lasac
h is tórica
ollecram
negras,
criar
de
exclus ão
indígenas
n ov a s
e
d as
de
po pul ações
baixa
o port unidad es
re n d a
p a ra
e
esses
jovens. Os críticos d essa ação, em geral,
afirmam
a
que
as
discriminação
pod em
até
afirmam
cotas
e
a
não
agravá-las.
que
os
combatem
exclusão
alun os
social
Muitos
cotis tas
e
ainda
teriam
dificuldad es para acompanhar o curso; e
o
ingresso
um
nas
mérito
Marcha
Brasília
das
universidad es
Mulheres
(DF).
d everia
ser
individual.
Foto
de
Negras,
realizada
d ezembro
de
em
20 15.
242
225-253-HC3-C12-G.indd
242
5/23/16
3:55
PM
conquis ta
n
de
Bra sil
ações
afirmativas
voltadas
para
a
enirtiv
A
negr
semlif
Ser
po pu-
lação afrod escend ente n o Brasil não ocorreu d e um dia para
o outro; pelo contrário, veio d e um longo processo h is tórico
e
de
uma
Na
série
de
década
lutas
de
afrod escend entes
do
1980,
movimento
por
realizaram
negro
exemplo,
uma
série
no
as
de
país.
organizações
manifes tações,
atividad es acadêmicas e eventos n o centenário da a bolição
da
escravidão
que
d enunciavam
A
a
mobilização
enalteciam
d esigualdad e
foi
essencial
a
cult ura
afro -brasileira
econômica
para
a
e
social
conquis ta
de
no
e
país.
direitos
na
Cons tit uição d e 1988, que garantiram proteção às manifes-
tações
cult urais
afro-brasileiras
e
d eterminaram
o
racismo
como um crime inafiançável, imprescritível e sujeito à pena
de
reclusão.
Cena
do
fil me Branco sai, preto fica
Em 198 9, os negros tiveram uma n ova conquis ta: a criação da Lei Caó, que, (20 14),
entre
outros
aspectos,
d e finiu
as
práticas
de
crime
de
racismo
no
Brasil
e
de
Adirley
Queirós.
afirO
.8991
mou a importância da presença d e negros em cargos públicos. Em 2003, uma lei
fil me
de
dois
ed
com
d etermin ou a obrigatoriedad e do ensin o d e h is tória e cult ura afro-brasileira e
a
baseia-se
jovens
h is tória
negros
violência
orierevef
black em
na
que
policial
Ceilândia,
verídica
sofreram
em
um
periferia
baile
de
africana nas escolas públicas e privadas d e educação básica do país. O objetivo
Brasília
(DF),
em
1986.
Resultado
era inserir n o currículo o es t udo da h is tória da África e dos african os, da luta dos
ed
da
91
negros
no
Brasil
e
do
negro
na
formação
da
sociedad e
brasileira,
de
modo
violência:
ed 016.9
importância
h is tórica
d esses
sujeitos
fosse
resgatada
e
valorizada.
das
ieL
Os
e
A
cult ura
afro-brasileira
es tá
presente
em
muitos
aspectos
do
n osso
dos
jovens
ficou
que paraplégico
a
um
e
o
outro
perd eu
uma
pernas.
dados
numérico s
apres en tados
n esta
copágina foram retirados de: IBGE. Censo 2010
laneP
tidian o:
na
alimentação,
na
música,
na
dança,
na
arte,
no
esporte
etc.
Disponível em .
od
es t udamos,
hou ve
po pulações.
Porém,
481 .trA
Pelo
contrário,
.adibiorp
racial
ainda
as
são
muitos
isso
avanços
não
significa
d esigualdad es
muito
nas
visíveis
que
sociais
no
políticas
vivemos
entre
Brasil
públicas
e
em
negros
muitas
e
uma
oãçudorpeR
de
negros.
era
barreiras
Além
curs o
s uperior,
dis s o,
a
taxa
de
3 1 ,1%
eram
b ran cos
anal fa b etism o
médio
torn o
de
mensal,
R$
a
83 4,00,
sit uação
os
era
brancos
a
mesma:
ganhavam
as
co n t ra
as
o
em
31
mar.
2016.
racial.
preconceito
ainda
ent re
enquanto
cerca
Racismo
Infelizmente,
recorrentes.
tações
a
ent re
e
Acesso
essas
d evem
pessoas
ser
que
apenas
1 2,8 %
po pulações
n eg ras
d e 14,4% e, entre os brancos, esse índice caía para 5,9%. Em relação ao ren-
dimento
em
o
para
d emocracia
brancos
quebradas. Segundo dados do Censo 2010, por exemplo,
frequentavam
voltadas
que
difusão
O
os
casos
aparentemente
por
de
preconceito
revis tas
de
racismo
racial
vai
parecem
beleza
e
no
não
é
os
R$
negros
recebiam
1.538,00.
mal-entendido
são
negro e adotado, d e 7 an os, dizendo que ele não pod eria
manifes-
ficar n o local. A criança es tava procurando os pais, que
Brasil
d esd e
de
pequenas,
campanhas
como
de
pu-
es tavam na loja para comprar um carro. Indignados, os
pais
d enunciaram
xingado d e “macaco” por torcedores do Grêmio. Diante
periferias
Um
principal mente
nas
do
brasileiras.
exemplo
repercussão
n os
de
ra c i s m o
meios
de
no
Brasil,
comunicação,
de
en orme
ocorreu
em
ocorrido,
escancaram
grave
de
autoridad es
Um
gerente
da
loja
dirigiu-se
a
um
menin o
Grêmio
foi
d e fendia
eliminado
do
o
Santos
campeonato.
Esses são apenas alguns exemplos lamentáveis que
2013, em uma grand e concessionária na cidad e do Rio
Janeiro.
o
quando
é
durante partida válida pela Co pa do Brasil em 2014, foi
n e g ro s ,
que,
exemplo
de
j ove n s
Aranha,
Outro
até atit ud es extremas e violentas, como o assassinato
de
goleiro
concessionária.
o
m i l h a re s
do
a
blicidad e d e que o ca belo crespo dos negros é “ruim”,
a
discriminação
problema
a
ser
públicas
racial
resolvido
no
pela
país,
ainda
sociedad e
e
um
pelas
brasileiras.
243
225-253-HC3-C12-G.indd
243
5/23/16
3:55
PM
Mea s
Em
que
para
setembro
d everiam
reduzir
de
ser
2000,
a
cumpridas
a
pbreza
Organização
pelas
nações
das
Nações
até
31
de
Unidas
es ta beleceu
d ezembro
de
2015,
oito
metas,
chamadas
de
Objetivos d e Desenvolvimento do Milênio (ODM). As metas consis tiam em: erradicar a
extrema pobreza e a fome; universalizar a educação primária; promover a igualdad e entre Pobreza extrema:
de
acordo
ODM,
é
com
os sexos e a auton omia das mulheres; reduzir a mortalidad e na infância; melhorar a saúd e
o
materna;
consid erado
extremamente
pobre
aquele
combater
ambiental;
e
o
H IV/aids,
es ta belecer
uma
a
malária
parceria
e
outras
mundial
doenças;
para
o
garantir
a
sus tenta bilidad e
d esenvolvimento.
que
Segundo dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Os
vive
com
US$
1,25
US$
38,00
dados
tados
de
por
ou
dia
por
mês.
numéricos
nesta
fontes:
men os
página
Instituto
divulgados
reduzir,
até
2015,
a
em
2015,
pobreza
o
Brasil
extrema
atingiu
à
uma
metad e
das
do
metas
nível
de
pro pos tas
pelo
ODM:
a
de
1990.
apresen
têm
de
(Pnud),
O
como
país
conseguiu
reduzir
esse
índice
a
muito
mais
que
a
metad e
e
antes
da
data
es ti-
Pesquisa
pulada
pela
ONU:
de
25,5%,
em
1990,
para
3,5%,
em
201 2.
Em
2014,
esse
número
caiu
Econômica Aplicada e Secretaria
de
Planejamento
tos
e
Estratégicos.
Objetivos
Desenvolvimento
relatório
Investimen
do
nacional
de
para 2,71%. Segundo especialis tas, isso foi possível graças à recuperação da econ omia n os
de
an os
Milênio:
país, nhamento.
p.
1719.
Brasília:
Ipea,
Disponível
2000
e
como
o
aos
programas
e
às
tecn ologias
sociais
implantados
nas
últimas
décadas
no
concentração
de
acompa
em
Bolsa
Família
e
o
Cadas tro
Único
para
Programas
Sociais.
2014.
;
CALIXTRE,
Fábio
2014:
Nota
b re v e s
país.
De
acordo
com
dados
da
Pesquisa
Nacional
por
Amos tra
de
Domicílios
A n d ré ;
(Pnad)
técnica
de
2014,
o
Índice
de
Gini,
indicador
que
med e
a
dis tribuição
de
renda,
teve
uma
orierevef
Pnad
(Org.).
no
ed
VAZ,
renda
.8991
NacionalAcompanhamentoO
análises.
melhora significativa: caiu d e 0,570, em 2004, para 0,515, em 2014. Quanto mais próximo Brasília:
Ipea,
em
dez.
2015.
Dis
;
Levels
and
Tr e n d s
Report
in
Child
2 0 1 5.
p.
ieL
M o r t a l i t y.
9.
pública
laneP
em
e
Saúde Disponível
< w w w. u n i c e f .
org/publications/files/Child_
ogidóC
Mortality_Report_2015_Web_8_
Em Sept_15.pdf>;
Disponível
em
relação
à
saúd e
pública,
o
Brasil
teve
um
avanço
subs tancial
com
a
Cons tit uição
da
de
;
pública
no
Brasil
tes.
com
recursos
Disponível
saúd e.
O
SUS
também
at ua
em
outras
competências,
como
a
vigilância
ainda
sanitária sofre
da
oãçudorpeR
Saúde
e
epid emiológica,
a
promoção
do
saneamento
de
vacinação
básico,
a
formulação
da
política
insuficien
em
. Acessos em 31 mar . 2016.
Nações Unidas para a Infância (Unice f),
o
Brasil
também
cumpriu
a
meta
laredef
d e reduzir a mortalidad e infantil: d e 61 óbitos para cada mil nascidos vivos,
onrevog/edúas
em 1990, para d ezesseis óbitos para cada mil nascidos vivos, em 2015. A ex-
pectativa d e vida também melhorou n o país, chegando a 75,2 an os em 2014.
Além disso, o govern o tem inves tido nas áreas d e pesquisa para aprimorar
ad
os métodos d e d etecção e tratamento do H IV/aids, bem como n o combate a
oirétsinim
outras doenças, como a malária e a t uberculose, por meio d e campanhas d e
vacinação e conscientização. Por outro lado, o controle do Aed es aegypti ainda
é
algo
muito
divulgou
que
Além
no
do
sis tema
preocupante
no
o
casos
número
combate
de
saúd e
à
de
país.
d engue,
público:
as
No
de
o
an o
d engue
Brasil
n otícias
de
chegou
ainda
de
2015,
a
o
mais
precisa
hospitais
Minis tério
de
de
1,5
grand es
públicos
da
Saúd e
milhão.
melhorias
sem
recursos
mínimos para atendimento, infelizmente, ainda são frequentes. Segundo dados Cartaz
da
campanha
nacional
de
do Tribunal d e Contas da União (TCU), em 2015, 64% dos hospitais públicos combate
ao
transmissor
Aed es aegypti,
da
ch ikungunya,
d engue,
20 16.
da
mosquito
zika
e
da
febre
es tão sempre com superlotação. Há que melhorar a ges tão e ampliar os recursos
para garantir um atendimento d e qualidad e sem longas filas d e espera.
244
225-253-HC3-C12-G.indd
244
5/23/16
3:55
PM
Melhria s
e
desaf is
na
educaçã
Os
O acesso à educação obrigatória, inclusiva e d e qualidad e tem sido uma das principais
dados
sentados
preocupações
do
govern o
brasileiro.
Em
2009,
por
exemplo,
uma
lei
es ta beleceu
a
obri-
numéricos
nesta
re t i r a d o s
de:
Educação
página
a p re
foram
Ministério
(MEC).
da
Relatório
gatoriedad e da matrícula das crianças d e 4 e 5 an os na pré-escola. O ensin o fundamental, Educação
que
antes
tinha
a
duração
de
oito
an os,
passou,
em
2007,
a
ter
n ove
an os
de
extensão
e
Brasil
a
MEC,
atend er
a
po pulação
de
6
a
14
an os.
Segundo
dados
do
Pnad
2013,
a
taxa
de
frequência
62.
para
To d o s
( 2 0 0 0 - 2 0 1 5 ).
2014.
p.
Disponível
15,
em
no
Brasília:
16,
28
e
. Acesso em 31 mar . 2016.
a universalização
atingida.
No ensin o médio, cursado geral mente por jovens d e 15 a 17 an os, a taxa d e frequên -
cia
à
escola
81,1%,
e
manteve-se
em
profissional
mercado
Já
a
201 2,
e
de
de
84,2%.
tecn ológica
tra balho
taxa
es tável
de
e
e
ainda
Além
seu
analfa betismo
um
disso,
integrada
elevar
é
ao
grand e
hou ve
ensin o
nível
de
funcional
d esafio:
uma
médio
em
expansão
a
fim
de
2001,
na
o
oferta
preparar
índice
da
esses
era
de
educação
jovens
ao
escolaridad e.
de
jovens
e
adultos
(po pulação
de
15
an os
ou
mais) caiu 33% entre 1999 e 201 2, resultado d e políticas públicas voltadas para a alfa be-
.8991
tização d e adultos e d e mudanças nas séries iniciais do ensin o fundamental. Apesar disso,
ed
em
2013,
orierevef
Os
o
Brasil
dados
ed
Porém,
ainda
indicam
muitas
apresentava
importantes
ques tões
13
milhões
avanços
relacionadas
à
na
de
analfa betos.
educação
qualidad e
do
brasileira
ensin o,
nas
como
o
últimas
décadas.
inves timento
na
91 ed
formação
016.9
lhoria
no
ieL
Outro
contínua
de
professores,
d esempenho
d esafio
é
escolar,
conseguir
a
valorização
ainda
atingir
a
são
meta
graves
da
dos
profissionais
problemas
Unesco
de
a
da
serem
d es tinar,
no
educação
resolvidos
mínimo,
e
a
no
6%
me-
país.
do
PIB
e laneP
para inves timento em educação. Em 2010, o Brasil inves tiu apenas 5,6% do PIB nacional.
ogidóC
Em
od
(PNE),
junho
que
de
2014,
es ta beleceu
o
Congresso
vinte
metas
Nacional
para
a
aprovou
educação,
o Plan o
a
serem
Nacional
atingidas
de
até
Educação
202 3,
rela-
481 .trA
cionadas, entre outros aspectos, à universalização do atendimento escolar na pré-escola,
.adibiorp
no
ensin o
do
acesso
fundamental
à
educação
em
no
ensin o
médio,
obrigatória,
educação
à
à
erradicação
valorização
dos
do
analfa betismo,
professores
e
ao
à
ampliação
aumento
dos
pública.
aneraotof/oiciruam
oãçudorpeR
inves timentos
e
não
oisiola
Candidatos ingressam em
local ond e será realizado o
Exame Nacional do Ensin o
Médio (Enem). São Paulo
(SP), out ubro d e 20 15.
Criado em 1998, o Enem
avalia o d esempenho dos
es t udantes d e todo o país
ao final do ciclo básico
d e educação e fornece
os resultados para que o
govern o d esenvolva políticas
públicas para a melhoria do
ensin o n o Brasil.
245
225-253-HC3-C12-G.indd
245
5/23/16
3:55
PM
At iv ida des Regisre as respsas em seu cadern.
Explorando o conhec imento
1.
Apesar
retas,
da
o
derrota
período
da
de
Pensando c r it icamente
emenda
das
eleições
redemocratização
do
di-
4.
Leia
o
“ caracterizou-se
por
rupturas
com
o
Aponte
elementos
de
ruptura
nos
político-partidário
e
O
caso
A
Constituição
na
conquista
sileira.
país
de
de
Explique
nos
1988
os
para
avanços
seguintes
Collor,
a
da
um
Carta
usando
marco
sociedade
[...]
bra-
Magna
a
e
Que
do
em
rei
indígenas;
às
questões.
do
uma
influxo
eleição
dos
é
a
meios
vitória
1989
[...].
Collor
sou
de
se
projetou
e n v e rg a d u r a
como
estratégia
de
eu?,
exposição
maior
sucesso
alimentou
estranho
Collor
de
ao
dizia
nacional
a
ideia
poderia
mídia;
época,
de
establishment
ser,
à
na
que
só
político,
salvar
o
país;
a
voto;
c)
edição b)
sobre
política
uma
alguém
aspectos:
tortura;
responda
evidente
telenovela
como
racismo
a)
e
constitucional.
representou
direitos
mais
comunicação
liderança
2.
seguir
asde
pectos
a
passado de
político.
texto
Brasil
leis
d)
do
último
debate
da
campanha
eleitoral
trabalhistas. [...] foi, segundo algumas análises, decisiva para
3.
Sobre
o
governo
identifique,
no
do
seu
presidente
caderno,
Lula
as
(2003-2010),
afirmativas
sua
vitória
no
segundo
turno.
verMas o caso de Collor é o mais notável pelo des-
dadeiras
e
falsas. taque
O
a)
Programa
nar
foi
o
Aceleração
criado
com
crescimento
o
do
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econômico
da
mídia
também
Crescimento
A
de
cesso,
[...]
de
eleitorado,
do
impulsio-
país
e
gerar
imprensa
seu
teve
elas
um
em
seu
papel
agiram
as
impeachment.
essencial
como
classes
no
pro-
representantes
médias
.8991
(PAC)
de
urbanas,
ed
O
b)
que
Programa
criado
Aceleração
no
primeiro
do
com
Crescimento
governo
Lula,
o
cisaria
tinha
Collor,
confisco
ser
da
mas
se
sentiram
poupança.
confirmada;
ela
A
deixa
logradas
hipótese
pre-
ed
(PAC),
de
apoiaram
orierevef
empregos.
subentendido
91
objetivo
de
pela
União.
desenvolver
de
a
infraestrutura
investimentos
feitos
[...]
do
que
ciativas
apenas
de
a
mídia
da
elite
maneira
não
se
limita
política,
autônoma
mas
na
a
amplificar
age
arena
muitas
ini-
vezes
ieL
através
016.9
país
ed
o
política.
”
e
Programa
Pré-Sal
foi
criado
para
MIGUEL,
viabilizar
exploração
de
petróleo
em
zonas
nos
profundas
do
de
extensa
litoral
cado
Bolsa
grama
mundial
social
per
para
camada
de
de
todas
capita
de
crédito
os
2008
criado
em
efeitos
no
a)
sal.
de
famílias
até
ao
um
de
é
o
mer-
da
crise
Segundo
na
um
têm
o
São
texto,
eleição
impeachment
b)
A
“mídia
vas
da
e
Paulo,
qual
na
2000,
foi
o
v.
20,
papel
abertura
imprensa
verse
mínimo.
Collor?
se
limita
a
com
na
essa
do
n.
39,
p.
197.
da
impren-
processo
de
os
exemplos.
amplificar
age
muitas
arena
a
colegas
opinião
sobre
o
iniciati-
vezes
política”.
suposição?
influencia
com
Cite
política, mas
autônoma
concorda
que
uma
de
não
elite
maneira
pro-
renda
que
salário
História.
con-
Brasil.
2003,
transferência
as
e
impulsionar
minimizar
Família,
beneficia
renda
e
ao
de
Por
de
Você
quê?
pública?
oãçudorpeR
O
incentivo
contribuíram
interno
econômica
e)
o
a
Revista
.adibiorp
sumo
como
Brasil.
.trA
Ações
do
ausência:
brasileiro,
sa d)
política
uma
481
abaixo
parte
história
de
od
situadas
de
da
Retrato
mariBrasileira
nhas
relatos
Felipe.
ogidóC
mídia
a
Luis
laneP
O
c)
A
Con-
assunto.
CoNECtANDo CoM A MAtEMátICA
5.
Analise
o
gráfico
Inflaçã
anual
e
responda
medida
pel
às
questões.
IPCA*,
em
%
(1980 2012)
letnemiP edardna
2500 2.477,15
2000 1.972,91
b)
ACPI
oãcaflnI
1.119,10
foram
Explique
de
c)
os
períodos
de
inflação?
as
políticas
relacionadas
nosredna
1500
Quais
maior
ed
1.620,97
a)
às
de
quedas
governo
bruscas
inflação.
Qual
é
o
efeito
de
um
alto
índice
de inflação na vida da população?
1000 980,21
916,46
Fonte: IBGE. Série h is tórica dos acumulados n o an o:
500 472,70
363,41
IPCA e INPC.
Disponível
em
. 7891
Nacional
e
6891
5891
4891
Índice
merciais
3891
2891
1891
0891
O
9,56
22,41
95,62
0
*
Índice
como
(para
base
Nacional
os
de
valores
levantamento
de
Preços
Acesso
ao
praticados
aluguel
e
em
31
Consumidor
por
mar.
20 16.
Amplo.
estabelecimentos
co
condomínio).
246
225-253-HC3-C12-G.indd
246
5/23/16
3:55
PM
6.
Considerando
Sarney
a
política
(1985-1990),
econômica
explique
a
do
charge
e
governo
a
não
biológico.
separar
seguir.
os
miuQsaP
usando
apenas
leve
conta
de
em
da
pele
–
o/arievilo
um
ed
um
país
padrão
oiduálc
Para
da
o
critério
negra
serem
para
O u t ro
cotas
seja,
gra)
é
com
são
crítica
.8991
patamar
ed
o
atual’
as
se
[...]
claros.
a
Por
estabel ece r
raça
cota s
[.. .].
d e pe ndem
o
que
abre
raça
da
contrário
racismo
é
[...]
re v ers o
(nes te
outra
(a
ca so ,
va gas
a
a
às
ou
ne -
à
admis-
su bve rteria
incl us ão
de ficie nte
–
branca) .
relacionada
re s e rv ar
de
a
que
tonalida -
Brasil,
difícil
f re q u e n t e
um
acadêmic o .
no
a
[ .. .].
comum
alunos:
–
candida to,
um a
escolaridad e
‘com
que
elas
detrime nto
dos
mérito
do
é
po ssív e l
objetiva,
Mesmo
limites
para
aplica da s ,
privilegiam
Outra
são
que,
tem
‘pure z a ’
a rg u m e n t o
que
em
dizem
fraude s
s eria
forma
racial.
misc ige na do,
de
não
de
biológicos
não
autodeclaraçã o
espaço
is s o,
aspectos
críticos
comunidade
ser
Po r
candidatos,
o
de
a lu nos
form aria
clas ses
he te rogeneidade
maior
do
[...].
orierevef
”
DIAS,
ed
inclusão
em
Tatiana.
meio
91
Disponível
à
em
Sistema
de
cotas
co ntrové rs ia,
24
r a ci a is :
fev.
2 016 .
.
ieL
Acesso
em
31
m a r.
2 0 16.
e laneP
a)
O
texto
ogidóC
aqueles
od
as
aponta
que
cotas
argumentos
são
raciais.
a
favor
e
os
utilizados
que
são
por
contra
Identifique-os.
481 .trA
b)
Qual
.adibiorp
tas?
é
a
sua
Discuta
opinião
a
seguida, redija
oãçudorpeR
Charge
de
Cláudio
sobre
a
política
govern o
Sarney,
publicada
argumentos
de
texto
o
sistema
os
sobre
de
colegas
o
co-
e,
em
para
justificar
tema, expon-
sua
posição.
em O Pasquim, Vale
fevereiro
um
com
econômica
do do
sobre
questão
lembrar
aos
alunos
que
na
seção
T écnicas
de
trabalho,
no
final
198 9. do
livro,
há
orientações
para
a
realização
de
dissertação.
I nvest igando
7.
Sobre
o
sistema
de
cotas,
leia
o
texto
a
seguir
CoNECtANDo CoM A BIoLoGIA
para
responder
às
questões.
8.
“
As
cotas
partem
rência
do
é
raciais
condições
de
se
Esse
ter
tipo
mercado
de
que
brancos
e,
e
de
de
A
na s
trabalho,
tenham
maior
as
é
que
no
enta nto,
é
que,
a
a
t em
e
uma
boa
maiores
de
po ss am
e
é
um
que
ma is
chances
à
e
o
tema
pr incipais
mos
be m
sendo
para
a
Em
de s af ios
do
Para
e
den gue,
o
site
po r
o
o
s o bre
pe las
no
do
aegypti
na
a
(o
das
em
Vale
do
31
lembrar
livro,
há
aos
mar.
alunos
orientações
qu e
dados
e
as
é,
e s-
m edidas
auto r idades
de
para
em
se -
ser
que
pes qu is a,
Ministério
Em
com b at e
da
.
social
zika
m o squit o
problem a.
bairro
t em
aegypti,
pes qu is em
ele
campanh a
auxiliar
consultar
Aedes
s obre
co mo
Aedes
esco la
saú de
gr upo,
t o m adas
uma
o
da
preven ção,
en f re n t ar
proliferação
moram.
co n t ro lar
tran s m it idas
etc.),
na
área
t ran s m it e
elaborem
vulg ada
[.. .]
e
na
tratam e n t o,
estão
guida,
no
n e g ro s
conceito
do s
infor m açõ es
doenças
públicas
tivere m
abo l idas.
que
internet
as
tatísticos
cará-
o po rtu nidades
se r
envolve
raça
as
de
um
chikung u nya.
sintomas,
inserção
são
gerações
febre
na
das
chances
q ua ndo
qu e
bras ile iro
combater
mosquito
que
razão
menos
est udou
governo
sido
tiveram
re serva da
em
unive rs ida de s,
que
a
se ja
que,
têm
igua l dade
cota s
crítica
raciais
é
do
c o n c o r-
para
Você
[...]
profiss ion al mente.
l ó gica
p ró x i m a s
portanto,
cotas
eles
medida ,
A
l i v re
candidatos
vagas
universitária
as
os
a
justificativa
cre s ce r
estiverem
formação
de
universidades
que
específicos
temporário.
negros
A
históricas,
educar
de
quando
desiguais.
porcentage m
grupos
nas
princípio
injusta
chances
uma
raciais
di-
vocês
s ug eri-
Saú de:
Ace ss o
2016.
que
na
para
a
seção
T écnicas
realização
de
de
trabalho,
no
final
pesquisa.
247
225-253-HC3-C12-G.indd
247
5/23/16
3:55
PM
A
leitura
da
II
e
matriz
o
entendimento
de
referência
(compreender
do
do
texto
Enem.
fenômenos)
e
III
O
introdutório
domínio
(enfrentar
de
são
fundamentais
vários
conceitos
situaçõesproblema).
sociais
Dec if rand o o E ne m
A
questão
mentos
a
seguir
sociais
na
A
questão
pode
contribuíram
conflitos
a
questão,
para
ser
para
culturais,
contemplando
identificar
a
alternativa
associada
mudanças
sociais,
às
ou
o
papel
recente
do
dos
movi-
Brasil.
seguintes
rupturas
políticos,
das
do
sociais
país,
Não
nos
“
resta
contribuição
a
menor
dos
dúvida
diferentes
de
que
tipos
a
de
sociais
brasileiros
nos
últimos
ao
a
incluídos
a
longo
na
do
na
(dominar
linguagens)
aosEixos
cognitivos
atuação
pelo
da
história)
organização
nova
movimentos
(avaliar
eH24
das
sociedades).
direto
vários
em
para
direitos
Constituição
expectativas
dos
criti
(relacionar
brasileira
voto
1988,
dos
poder), H15
sociedade
Em
I
portanto,
(analisar
democracia
república.
foram
anos
do
ante-
prinSimultaneamente,
grupos
historicamente
moviexcluídos
mentos
e
aglutinou
da
cognitivo
disputa
ambientais
contemplando
riores.
cipal
ou
de
restabelecimento
presidente
(EnEmmEC/2015)
processos
cidadania
Já
oEixo
relacionandose,
habilidades: H13
em
econômicos
Diretas
torno
prioritariamente
correta,
Regisre a respsa em seu cadern.
discute
história
resolver
necessário
que
camente
para
é
vinte
desses
direitos,
como
os
indígenas,
as
anos mulheres,
os
afrodescendentes
e
os
trabalhado-
foi no plano da reconstrução do processo de demores
cratização
do
país.
E
não
se
trata
apenas
da
rurais
para
construção
do
regime
político,
da
retomada
e
do
fim
do
regime
militar.
então
reconstrução
ou
construção
de
a
cultura
do
país,
do
novos
na
condução
da
luta
preenchimento
pela
de
como
com
de
interlocutores
e
a
população
e
Novas
pautas
conquistas
também
Movimento
dos
surgi-
T rabalhadores
organizado
em
1997,
e
a
Sem
multipli-
movimentos
à
igualdade
relacionados
de
direitos
ao
entre
meio
os
am-
gêneros.
que
deverá
identificar
a
alternativa
que
ex-
com
a
contribuição
dos
novos
.8991
pressa o
manifestar
redemocratização,
agentes
diretamente
se
as
va-
Você dialogam
o
(MTST),
biente
constituindo-se
a
ampliar
rumos
cação
zios
mesmo
obtidas.
com
Teto
para
terra, continuaram
ou
Trata-se ram
da
garantir
da até
democracia
sem
re-
movimentos
Estado.
” M.
G.
M. Os
sem-terras,
ONGs
e
para
Cortez,
2003.
redemocratização
Bra-
Alternativa
a:
A
legitimidade
dos
partidos
polí-
91
da
no
ed
processo
democracia
analisá-las.
(Adaptado)
•
No
da
orierevef
Paulo:
construção
cidadania.
sil. Vamos São
a
ed
sociais GOHN,
brasileira, ticos
surgidos
nas
duas
últimas
décadas
do
sé-
ed
novos
movimentos
sociais
contribuíram
para culo
a
legitimidade
dos
novos
Alternativa
democracia
a
os
texto
um
momentos
valor
social
que
•
eleitorais.
democracia
ampliar
as
im-
como
um
representativa
da
luta
disputas
pela
práticas
sociais.
Alternativa
a
c:
A
Constituição
democracia
de
1988
representativa
esta-
como
como
de
governo
no
Brasil,
e
os
novos
mo-
.adibiorp
fundamental
de
política.
vimentos
d)
democracia
cidadania
.trA
a
a
ul-
regime objetivo
valoriza
481
difundir
de
introdutório?
criados.
beleceu c)
conceito
texto
od
trapassa
do
ogidóC
tornar
no
conjunto b)
O
tema
laneP
então
b:
é
partidos
plícito políticos
Brasil
e
diminuir
no
ieL
• a)
XX
016.9
os
hegemonia
das
sociais
contribuem
para
ampliar
a
enti-
oãçudorpeR
cidadania.
dades
de
trabalhadores
com
os
sindicatos.
• e)
fragmentar
as
lutas
políticas
dos
Alternativa
derada, atores
sociais
frente
ao
d:
Essa
afirmação
pode
ser
consi-
diversos uma
vez
que
os
sindicatos
são
enti-
Estado. dades
•
que
representam
Alternativa
e:
A
os
trabalhadores?
multiplicidade
de
atores
so-
Analisand o ciais
O
texto
mentos
introdutório
sociais
que
se
discorre
sobre
formaram
no
os
e
as
duas
tabelecendo
de
últimas
associações
redemocratização
giu
ao
plano
e
do
do
apontaram
exercício
do
entre
país,
exclusivamente
movimentos
conceito
décadas
podem
mentação
luta
e
o
não
político,
para
da
eles
que
o
já
ter
pautas
como
próprias
efeito
a
de
frag-
XX,
introdutório
política.
e
do
Este
é
problema
o
tema
do
proposto?
es-
restrin-
que
da
du-
processo
se
com
movi-
Brasil
século
movimentos
reivindicação
texto rante
de
tais
alargamento
Agora
Qual
frase
é
co
você!
alternativa
do
completa
enunciado?
A
de
alternativa
maneira
correta
é
a
correta
letra
a
b
do
cidadania.
No dia d o exame Desde
o
final
dos
anos
1970,
setores
da
socie-
Inicie o teste pelas áreas de conhecimento dade
organizaram-se
em
torno
de
reivindicações
com as quais você tem maior familiaridade e próprias. Entre
eles, destacaram-se:
o “novo
sindi-
domínio, e deixe as que você considera mais calismo”, que
surgiu
no ABC
paulista;
o
Movimen-
difíceis por último. to
do
Custo
restia);
os
de
Vida
(ou
movimentos
Movimento
de
Contra
moradores
de
a
Ca-
favelas, o
Assim, você ganhará tempo!
movimento
estudantil
etc.
Em
1984,
a
campanha
Comentários
adicionais
sobre
esta
seção
encontramse
no
Suplemento
para
o
professor.
248
225-253-HC3-C12-G.indd
248
5/23/16
3:55
PM
Considerando
para
Qu estões d o E ne m e d e vest ibular es
1.
que
os
que
a
vitória
teral Não
acho
que
seja
possível
identificar
livro
é
reutilizável,
registrem
as
alguns
respostas
enunciados
em
seus
foram
adaptados
cadernos.
Regisre as respsas em seu cadern.
(EnEmmEC/2015)
“
o
alunos
do
que
capitalismo
se
e
constituiu
da
a
lógica
partir
multila-
do
final
do
a
século
XX.
globalização apenas com a criação de uma eco-
nomia
e
sua
olhar
global,
embora
característica
além
da
este
seja
mais
economia.
seu
óbvia.
Antes
ponto
c)
focal
Precisamos
de
tudo,
a
presenta
glo-
e
balização depende da eliminação de obstáculos
técnicos,
não
de
possível
obstáculos
apenas
o
organizar
econômicos.
comércio,
em
HOBSBAWM,
a
produção,
escala
E.
O
novo
Polito.
São
harmonia
dução,
essencial
na
para
conjuntura
a)
criação
de
b)
difusão
uniões
a
”
entrevista
.8991 ed orierevef
melhoria
Paulo:
Companhia
2000.
o
ção,
a
pois
d)
supressão
ed
organização
política
entre
os
da
chamada
política
globaliza-
e
financeira
no
tem
enfrentado
impasses
das
e)
identificar
da
e
o
crescimento
reconhecer
o
vertiginoso
atual
predomínio
da
eco-
pro-
texto,
é
nômico
e
financeiro
na
ordem
dos
países
do
Oriente
a
nova
mundial.
(UDESC/2016)
A
Marcha
da
Família
com
Deus
culturais.
barreiras
de
re-
resistências.
de
para
Liberdade:
transportes.
“
comercialização.
Movimento
que
e)
ele
aduaneiras.
infraestrutura
das
sentido
hegemonia
norte-americana
(Adaptado)
organização
destacada
padrões
na
e
pois
estabilidade
nacionais.
reavaliar
pela c)
econômica
à
a
3. de
islâmico,
ameaça
não
China fator
terrorismo
principal
internacional.
século:
Letras,
Um
o
a
Isso
e
e Antonio
à
Estados
d) tornou
combater
regras
nas
relações
consistiu
surgido
em
uma
em
série
março
de
de
1964
e
manifestações,
interna-
91
ou
‘marchas’,
organizadas
principalmente
por
ed
cionais. s e t o re s
016.9
em
ieL
2.
do
c l e ro
resposta
ao
e
por
entidades
comício
femininas
realizado
no
Rio
de
(FUVEST/2016)
e
Janeiro,
laneP
O
processo
“
de
expansão
das
ogidóC
do
sistema
ocidental
nas
o
do
mundo
conheceu
crescente
481
início
do
novo
século.
de
1964,
durante
A
João
Goulart
anunciou
o
seu
de
reformas
de
base.
”
a
od
do
março
diversas
impasse
Disponível
partir
de
presidente
programa
áreas
13
características qual
multilaterais
em
em
.
Acesso
precisamente
em
12
ago.
2015.
(Adaptado)
em face das transformações estruturais, ligadas,
oãçudorpeR
Identifique antes
de
mais
nada,
ao
crescimento
a
alternativa
correta
sobre
a
Mar-
econômico
cha
da
Família
com
Deus
pela
Liberdade.
da Ásia, que pareciam complementar e sustentar
a
ordem
do
mundial
do
pós-Guerra
fundamentalismo
islâmico
Fria.
e
do
A
ameaça
a)
terrorismo
Mostrou
nista
internacional dividiu o Ocidente. O papel de pilar
panha
dos
a
Estados
lismo
Unidos
imperial,
características
tilateralismo,
oscilou
tendendo
da
a
entre
a
Silvio.
ser
A
Rio
e
revolução
de
e
mul-
b)
”
global:
história
texto
propõe
ma
a
uma
no
interpretação
princípio
necessidade
de
do
do
século
valorizar
o
a
dispõem
para
de
pois
e
c)
afir-
norte-americana
apenas
recursos
assegurar
reconhecer
a
a
hegemônico
e
a
a
femi-
Cam-
(Camde),
Fraterna Amiza-
Rural.
segmentos
em
sem
parceria
Indústrias
das
classes
tetos
e
com
do
a
popula-
operários
Federação
Estado
de
São
da
do
Pau-
(Fiesp).
Tinha
dade
como
meta
religiosa
os
Estados
financeiros
nova
ordem
e
falência
durante
do
a
Contou
da
sobre
da
dantil
Unidos
com
a
Igreja
de
dorismo
militares
e
propagar
de
a
liberdade
ideia
de
liber-
sexual.
aliança,
Católica
classe
da
de
e
média,
sociedade
setores
da
de
esquer-
juventude
contra
o
estu-
conserva-
brasileira.
mundial. e)
b)
especial
Democracia
Feminina
especial
das
movimento
em
se
liderança
Ocidente,
em
Centro
d)
a)
e
pela
do
2014.
cenário
XXI
Mulher
Cívica
indústria,
do
contracultura,
Congregou
lo
internacional
da
protagonismo
Urbana
res,
(1917-1991).
Contraponto,
o
da
União
de
próprias
novo
definido.
internacional
Janeiro:
unilatera-
as
um
pensado
comunismo
um
renegar
hegemonia,
ainda
PONS,
O
e
modelo
Guerra
comunista,
Fria,
e
aceitar
Era
to
favorável
João
golpe
à
deposição
Goulart
militar
de
e
teve
do
presidente
papel
elei-
importante
no
1964.
249
225-253-HC3-C12-G.indd
249
5/23/16
3:55
PM
Regisre as respsas em seu cadern.
Qu es t ões d o E ne m e d e ves t ibula r es
4.
(UEA/2016)
gualdades
ções
No
e
século
XXI
conflitos
de
refugiados
mundo,
associados
persistem
decorrentes
ou
a
minorias
questões
as
das
desi-
A
migra-
étnicas
pelo
ou
econômicas.
religiosas,
Constitui
um
o
do
fim
Sobre
esse
as
nações
que
abrigam
esses
de
período,
a
o
registro
dos
permitindo
fluxos
ao
de
retorno
Estado
por
imigração
realizar
a
no
país,
étnicos
e
o
desenvolvimento
dia
e
trabalho
rentes
c)
a
promoção
de
estruturas
de
da
mora-
a
“nova
os
tica
dife-
garantia
rias
e
correto
uma
da
1989,
simboli-
mundo
afirmar
União
onda
de
bipolar.
que
Soviética
foi
se-
separatismos,
exacerbados
religiosos
ordem
no
Leste
mundial”
miscigenação.
de
políticas
espacial,
para
diminuir
o
a
c)
diálogo
comunicação
países
de
e
de
conflitos
Europeu.
foi
conduzida
pelos
o
fim
de
entre
origem,
as
turação
o
social.
d)
na
mundo
e
União
polí-
contenção
dos
desarmamento
um
o
à
intenso
econômica
Muro
que
Soviética
incorporados
prática,
o
a
independentes
da
promoveu
mino-
combatendo
buscava
uma
das
desenvolvidas.
Estados
após
priorizaram
União
imedia-
Europeia,
programa
nessas
de
emergiram
foram
de
que
reestru-
regiões.
Berlim
nunca
chegou
.8991
isolamento
os
que
que
pelo
mais
tamente
de
seus
pacifista
nações
valorizando
Unidos,
conflitos
intercultural.
a
em
do
migração
paralelas, protegendo
grupos
segregação
d)
e
compulsória. Estados
b)
Fria
grupos
b)
de
é
desorganização
nacionalismos
a)
Berlim,
Guerra
desafio guida
para
Muro
da
poa)
líticas
queda
zou
a
ed
a
cobrança
dos
permanência
valores
ao
no
país
de
ligados
país,
à
da
enca-
Alemanha
posição
origem.
o
região
a
outra
indivíduo
que
era
a
trans-
permitida,
estivesse
portando
(UnICAmP/2016) seus
a
queda
do
império
comunista
e
Desde
nos
anos
1989-1991,
assiste-se
(UEm/2015)
forma
de
messianismo
político
o
regime
democrático
e
pela
depois
inimigos
das
íntimos
Letras,
2012,
da
p.
como
descrito
herança
plificada
na
pelo
das
texto
lutas
como
em
e
1964.
dos
pode
ser
analisado
em
ocorreu
torno
na
do
África
01.
A
como
parte
da
giões
dos
nova
como
a
EUA
e
ordem
Síria
e
seu
o
como
o
bélico
sob
em
desestabiliza
ganização,
como
02.
de
um
as
lógicas
ocorreu
no
de
Alvo
lógica
da
Guerra
militar
que
internas
Iraque
Fria
e
democracia
em
e
como
inviabiliza
regiões
como
a
de
na
04.
a
Em
fronteira
na
de
Berlim
indefinida
(1961)
entre
fechou
Oriente
e
(1914-1991).
Era
São
dos
Paulo:
extremos:
o
a
última
Ocidente
Companhia
breve
das
foi
no
os
concluí-
qual
dis-
candidatos
Mello,
ex-governador
de
Brizolla,
ex-governador
do
processo
de
Nacional,
impeachment
o
aberto
presidente
do
cargo
em
agosto
de
Collor
1992.
foi
o
sociólogo
eleito
Fernando
presidente
turno, com
o
da
Henrique
república,
prestígio
que
Car-
já
no
adquirira
Ministro
Franco,
ao
da
Fazenda
liderar
a
do
presidente
equipe
que
Ita-
elaborou
Ucrânia.
”
Eric.
1989
turno,
utiliza-
Europa.
HOBSBAWM,
de
popular
de
Leonel
um
1994
implantou
mica
Muro
o
adoção
(IFmG/2015)
O
iden tif iqu e
or-
ex-
e
“
voto
destituído
mar da
1 990 ,
Janeiro.
de
doso
herança
da
de
segundo
Congresso
como ção
no
Collor
e
primeiro como
das
qu e
princípio
-Iugoslávia.
d)
fat o s
pre s ide nt es
a
foi que
princip ais
do s
re-
Afeganistão.
estabelecimento
dé cada
o
Fernando
Sul.
pelo c)
os
presidencial
putaram
Estado
mundial
poder
na
apenas
Rio liderança
So bre
man da to s
correto.
eleição
da
exem-
do
for
Alagoas, b)
civil-
(Adaptado)
anticoloniais
organização
multiétnico,
ditadura
oãçudorpeR
a)
quadro
da
democracia
55.
que
O
in s t au ração
.adibiorp
Tzvetan. Os
Companhia
da
”
governaram Paulo:
pr i-
repú -
.trA
TODOROV ,
a
da
força.
eleições
São
Bras il
481
humanos
no
pre sident e
os
-militar direitos
ocorre u
para
od
impor
dire t a
que
blica em
eleição
ogidóC
nova
consiste
1989,
a
meira uma
Em
laneP
7. Europa,
documentos.
ieL
“ na
6.
uma
vez
016.9
5.
de
que
uma
Ocidental
ed
desde
Oriental,
Alemanha
91
os
públicos
estrangeiro
a
ed
minhando
custos
do
efetivamente
orierevef
e)
separar
século
Letras,
XX
1995.
08.
O
que
o
plano
ficou
governo
de
Fernando
pelo
da
freando
economia,
pelo
de
programa
empresas
presidente
como
Plano
Henrique
racterizou-se
zação
estabilização
conhecido
o
de
Fernando
Real.
Cardoso
ca-
estatização
processo
públicas
econô-
de
privati-
desencadeado
Collor
de
Mello.
250
225-253-HC3-C12-G.indd
250
5/23/16
3:55
PM
Em
16.
1990,
dente
logo
que
Fernando
programa
de
tomou
Collor
de
posse,
Mello
estabilização
o
de
presi-
adotou
um
econômica
no
congelamento
dos
preços,
como
Plano
)
A
direita
os
nativas
números
na
da
que
correspondem
às
da
alter-
teger
O
neoliberalismo,
o
conjunto
nômicas
No
de
capitalistas,
Brasil,
as
práticas
surge
práticas
políticas
na
década
neoliberais
e
o
governo
do
Mello
de
)
A
o
presidente
(1990-1992),
através
panças
b)
da
.8991
“caça
cida
a
aos
bem
ed orierevef
pela
pelo
Fernando
ed
de
instituir
população
pro-
contra
comunistas.
charg e
faz
referência
instituído
proteg er
o
país
ser
de
comunista”,
governo
das
e
ao
de
uma
que
seus
política
como
de
ficou
cortes
)
caráter
direita,
do
para
alegada
foi
“amea-
associada
apoiadores
ao
pelos
presiden-
de
empresas
estatais
Eventos
medidas
contra
o
como
Goulart
a
somente
vimentos
gastos
João
e
demais
grupos
esquerda.
não
conhe-
dos
deposto
de
pou-
de
Revolução
militar,
tados
Unidos
Cubana
inspiraram
esquerda
golpe
como
para
(1959)
diversos
antes
e
impulsionaram
o
mo-
depois
estreitamento
os
de
do
Es-
la-
e
ços adoção
da
para
afirmavam
Collor
(
marajás”,
privatização
maior
que
caracteriza-
públicos.
c)
pe-
manifestadas
retenção
pretensa
o
recebeu
1970.
particulares.
pela
Soviética
governo
te
a)
durante
(1945-1989),
autoritários
militares
de
no
eco-
ça
ram
alemães
considerado (
como
Latina,
Fria
União
governos
corretas.
(UFPE/2015)
América
Guerra
inimigos
8.
judeus
Cruzado. apoio
Some
dos
conheríodo
cido
civis
nazista.
ba(
seado
direitos
reg ime
com
a
direita
na
América
Latina.
protecionismo
91 ed
econômico.
016.9
Identifique
d)
pelo
fechamento
da
economia
à
quência
ieL e
do
laneP
e)
capital
através
ogidóC
jetos
da
implantação
sociais
481
(UFPR/2015)
.trA
cada
.adibiorp
em
na
27
de
que
cima
apresenta
para
a
se-
baixo.
de
uma
série
de
Considere
julho
a)
V
–
F
b)
V
–
V
c)
F
–
V
–
V .
d)
F
e)
V
–
V
–
V
–
F .
F
–
V .
pro–
V
–
V .
–
F
–
localizados.
revista
de
alternativa
correta,
estrangeiro.
od
9.
a
circulação
a
charge
humorística
de
abaixo,
brasileira
–
V
–
F
–
F .
publi-
Pif-Paf,
10.
(UFU/2015)
1964:
“
No
final
de
ralucitraP
se
uniram
João
Goulart,
tramado
oãçeloc
oãçudorpeR
tares
data
sou
e
pa ra
um
e
de
um
fo ra
1964
1 964 ,
de rrubar
dando
dentro
outra,
por
março
e
gol pe
do
de
o
e
mil i-
pre sidente
de
país .
1985,
turbilhão
civis
o
Estado ,
E n tre
Brasil
u ma
pas-
acontecimentos.
Pur
A
economia
oitavo
PIB
ceram
a
c re s c e u ,
mundia l .
Estado.
processo
pediu
o
crítica
partir
dos
cimentos
-militar
elementos
sobre
no
o
Brasil
da
charge
período
da
e
dos
conhe-
ditadura
(1964-1985),
civil-
identifique
em
A
de
vida
regim e .
e
verdadeiras
e
a
cultural
de
pela
pa ss ou
expressão
uma
de
diante
do
um a
não
)
A
charg e
suástica
faz
nazista,
pois
iguala
símbolo
civis
e
políticos
que
a
cassação
ocorreu
golpe
militar
brasileiro
com
a
um
im -
rica
cul tura
so ciais ,
complexos,
que
não
ficou
a uto ritarism o.
”
1964:
brasileiro.
história
São
Paulo:
p.
7-8.
do
regime
Contexto,
(Adaptado)
de ano
de
2014,
f o ram
in te ns os
os
deb at es
após e
o
por
não
da
No
direitos
e
s o ciedade
Marcos.
militar
ao
que
as
falsas.
referência
so cial,
des apa rece ram ;
diversos
2014.
(
o
ao
cres-
violência
movim ent o s
reprimido s ,
mais
país
viol ênci a
parte
Os
tornaram-se
passiva
e
o
igua lmente,
merca ntil iza ção ,
NAPOLITANO,
afirmativas
boa
florescime nto
ao
vigiados
A
M as ,
desigua l da de
alimentadas
do
alçando
discus sões
pú blicas
s o bre
os
cin qu e nt a
cassação anos
do
golpe
m ilit a r,
o
qu al
deu
início
ao
251
225-253-HC3-C12-G.indd
251
5/23/16
3:55
PM
Regisre as respsas em seu cadern.
Qu es t ões d o E ne m e d e ves t ibula r es
nosso
último
deu
até
que
levou
pe r ío do
1985.
ao
A
dit ato rial,
re s pe ito
gol pe
e
a
do
que
se
pro ces s o
po st erior
e s te n-
c)
po lít ico
a
emerg ência
países
ditadura,
cada
de
uma a)
cite
dois
aspecto s
da
cris e
do
govern o
(1961-196 4 )
que
1950
suposta
co nt ribu íram
sua
duas
formas
de
contestação
ao
e s t eve
“vocação
militar
que
confirmam
a
ideia,
citação
sociedade
a
de
Marcos
Napolitano,
ao
poder
da
Fria
não
foi
Sobre
América
de
que
impotente
em
relação
o
as
aut oritários
a
emerg ência
Lat in a
na
das
s egu nda
tes
dit adu-
m e tade
hist o r iador
segu in t e s
Francisco
Carlo s
do
partilhamos
a
o piniã o
política
daquel es
uma
continuidade
até
nossos
se cular,
no
início
desde
do
dias,
dos
regimes
propondo
processo
uma
de
e
as
do
s é cul o
de
o
se
depois
da
tê m
A
nosso
da
dos
tampouco
do
Estado
po lítica
no
contine nte
país es
as
gre -
es t avam
co nt ext o,
o
mun do
de
bem -es t ar
neo libe ral.
s oci al
Ent re
as
para
caract e-
podem -s e
men cio nar :
aumento
nem
a
dos
impo s t os
para
cus te ar
as
privadas
em
de cadê n cia
e
o
própria s ,
regimes
as
às
indús t r ias
e st atais.
mi-
dita du ras
aumento
do
g as t o
pú blico
com
a
s aú de
enfermida-
estado
s ob
Ne s t e
neoliberais
a
educação
devido
à
n ece ss idade
de
patológico
melhoria
vigentes
os
oãçudorpeR
nem
e
Argentina
e
políticas
au ment an do
Euro pa,
.adibiorp
As sim,
seriam
na
.trA
não
es tava
e
na
b)
latino-americanas
ca-
forte
independência
cas os
distingui-los
um a
481
para
por
ve r,
instal aram
ca ra cte rís ticas
contempo râ neo s.
Un ido s
endividando.
auxílio suficientes
im -
o
od
–
pas s ando
desempreg o
empresas Paraguai
quan do
da
a) os
u ma
ogidóC
logo
mode l a re s
é
ser
laneP
Latina
seriam
19 70,
a
e
América
estava
intensificavam
rísticas se
an o s
pass o u
perfeita
m i l i t a re s
X X.
que
que
c au dilhe scas
ditaduras
autoritá rios
neoliberalism o
ieL
metade
regimes
nos
Estados
uma segunda
O
Esta do
016.9
XIX
co lo nização.
autoritários
linha
dita duras
res u lt an -
ed
as
de
ibéricas
91
entre
raíz es
as
saiu século
des
reg i-
e st ão
século
se
litares
os
co nt in en t e
ed
continente,
do
n e s te
orierevef
independência,
continuidade
e
m ilit ares
qu e
que
ves
e
vez
ed
de
às
(UnEmAT/2015)
nos
–
uma
Tei-
co ns idera çõe s:
crise,
os
inf luên cia
ditaduras
do
pitalismo
guerras
do
exerceu
das
.8991
Não
apontam
no
Fria.
ao
plementada
XIX,
um
vin-
a
12. XX,
faz
“
em
ditatorial.
(UFVJm/2015)
xeira
a
mas ,
diret amen te
Guer ra
n ão
implantação
relacion ados
século
in se rida
a m plo,
clima
Guerra
mes
na
dé-
relaci on ada
aut o rit ária”,
e s t ava
mais
latino-american as ,
ras
vár io s
da
expressa
na
11.
em
partir
reg i-
d)
na
a
queda.
aponte
me
n ão
contrário,
culado
b)
dit aduras
L at in a
para
contexto a
d as
América
João
ao Goulart
da
forma
de
da
vida
do s
des em preg ado s
e
u ma
trabalhadores. tara
ou
roca,
incompetê ncia
como
diria
SILVA,
Crise
da
e
ba r-
c)
”
m il ita r
política
FERREIRA,
ca tó lica
Vel os o.
Francisco
ditadura
abertura
In:
ibérica,
C a e tano
J o rge ;
no
C a rlo s
e
o
Bras il,
de
Neves
Janeiro:
(Org. ).
O
C iv il iz a ção
Brasil
com
rateamento
de
com
197 4- 198 5.
L u cíl ia
isso,
os
cho,
co rreto
é
argum e n t o s
af ir m ar
2 003 .
v.
a
emergência
das
explicit ados
n es s e
países
da
e)
América
fortalecimento
o
de
diminuição
militares
1950
de
pode
um
ser
estado
Latina
a
partir
interpretada
de
b)
as
porção
ditaduras
América
de
do
numa
ras
do
militares
Latina
século
linha
globo
a
XX
de
patologia
que
partir
podem
do
b a-
o
e,
con s um o.
Estado
na
e
uma
de
economia,
maior
empregos
aumen-
estatais.
dos
gastos
privatização
das
com
políticas
empresas
so-
públicas,
das
dos
relações
sindicatos
de
e
trabalho,
diminuição
como tamanho
do
Estado
para
torná-lo
mais
política em
suas
ações.
terrestre.
se
da
ser
século
instalaram
segunda
na
meta-
compreendidas
continuidade
caudilhescas
o
exte rn as
da
ágil nesta
produto s
em
do resultado
do
deste
número
fragilização década
para
ince nt ivar
m e rcado rias
aument ar
flexibilização vários
a
t re -
que
ditaduras
das
interferência
4.
ciais, a)
vis t as
republica no.
Bras ile ira,
tando Sobre
im po st o s
de
d) Almeida
Rio
dos
importados Teix eira.
processo
DELGADO ,
diminuição
com
XIX.
as
ditadu-
13.
(UEPA/2015)
portância
indígenas,
rico
tório
de
A
terra
sempre
fundamental
mas
ao
longo
apropriação
brasileiro,
para
do
teve
as
processo
diferenciada
também
uma
passou
im-
sociedades
a
histó-
do
terri-
se
cons-
252
225-253-HC3-C12-G.indd
252
5/23/16
3:55
PM
tituir
como
um
de
exemplo
dos
do
Grosso
Mato
do
Guarani-Kaiowá,
anos.
a)
Sobre
trata-se
torial
esse
de
que
seus
conflitos
Sul,
vêm
problemas,
povos
é
nos
correto
de
afirmar
por
a)
os
de
políticas
públicas
meio
tão,
demarcação
das
terras
que
tem
dos
recursos
naturais
dentre
outros)
para
a
direitos
mais
básicos
dessa
o
poder
econômico
e
ao
que
financia
as
o
Durante
os
Iraque
.8991
possam
das
da
água
elite
capital
recursos
de
tem
naturais
indígenas,
forma
a
mais
existentes
e
governou
o
anos
de
incluiu
2006
e
2008,
conflitos
a
Guerra
armados
a
presença
do
Exército
dos
con-
Estados
e
e
também
étnicos
violências
do
voltadas
aos
país.
Sagrada
para
as
três
grandes
religiões
local, (cristianismo,
islamismo
e
transnacio-
governamentais
terras
explorar
movimento
que
a
Jerusalém
é
reivindicada
como
pressio-
pela
política
fim
de
do
futuro
Estado
independente.
que
ordenada
nesses
somente
depalestino
marcação
Talibã,
de
Afeganis-
manutenção
agronegócio,
instâncias
do
im-
capital nado
maioria
1996
judaísmo), nal
povos
fa-
terrenos
população.
político
associada
em
2001.
entre
monoteístas fortemente
como
quan-
encontram
como
c) b)
proteger
país
grupos dos
–
são
prováveis
terri-
garantido
(terra,
que
Unidos madeira,
se
acesso
mais
islâmico
tra utilização
para
são
envolvidos
fundamentalista
do a
étnicas
grupos
difícil
que
da
federais,
os
cilidade
b)
plantação
Guerras
do
últimos
expropriação
eliminado
a
indígenas
particularmente
enfrentando
processo
sido
os
e
conflito
um
tem
maiores
que
d)
os
O
território
civil
territó-
a
do
partir
Líbano
de
viveu
1958, causada
uma
pela
guerra
disputa
ed orierevef
de
rios.
os c)
o
grande
problema
que
os
indígenas
da
poder
ed 91
Guarani-Kaiowá
vêm
grupos
maronitas,
religiosos
os
do
sunitas
país:
(muçul-
somanos),
ciedade
entre
cristãos
enfrentando
os
drusos,
os
xiitas
e
cristãos
or-
é
ed
todoxos.
016.9
a
falta
de
terra
que
garanta
a
manutenção
e
e)
sobrevivência
desses
grupos,
o
que
os
A
Guerra
ieL
ocorrido
e
a
se
deslocarem
para
longe
de
suas
laneP
fim
de
buscar
remuneração,
ogidóC
nas
usinas
de
no
cana-de-açúcar,
cujas
od
de
trabalho
são
27
de
bastante
481 .trA
nos
últimos
.adibiorp
agronegócio
os
indígenas
oãçudorpeR
territórios,
da
vida
garantidos
que
a
e
devido
fazendas
foram
o
territoriais,
e
anos,
nas
tem
perda
pela
expansão
ricas
expulsos
acirrado
da
aviltado
à
mais
sendo
os
espalhados
os
liberdade,
direitos
do
do
país,
de
seus
do
fevereiro
à
beira
de
que
cultura
lhes
são
15.
das
fazendas
ritórios
lutam
que
concedidas
parte
após
das
a
pela
ou
estado,
retomada
foram,
aos
longo
pequenos
políticas
década
ao
de
de
Reis
matas
(UFPI/2014)
A
os
tem
na
Para
de
seus
dos
produtores
a)
como
e
nacional
as
é
um
estrutura
do
decorrentes
nações
processo
não
seja
militar”,
pois
os
integrou
Quanto
tre
os
opção
conflitos
processo
sistema
das
para
no
aos
problemas
povos
no
FALSA.
espaço
acabou
por
dos
Unido,
da
Es-
França,
outros, tendo
como
relacionadas
ao
historiador
que
o
conhecido
mas
Daniel
regime
como
Aarão
instaurado
apenas
como
“ditadura
contou
com
a
civil-
participação
o
envolvimento
ci-
civil,
é
dos
as
100
populares
mil”,
“Marchas
a
da
como
campanha
família
a
“passea-
pela
com
anistia
Deus
e
pela
a
atuação
homogênea
as
da
Associação
clero
Brasileira
de
brasileiro
Imprensa
que
no
temiam
a
instauração
do
comu-
país.
das a
participação
da
população
nas
eleições
mundial.
não
legitimando
as
decisões
elipor
meio
de
referendos.
diferenças.
relacionamento
mundial,
do
de
eco-
melhoria
porém
anulou
de
que
exemplo
inovações
espaço
países,
nem
o
citar
políticas minou
entre
O
parlamentares, Este
e
1990
Liberdade”.
1950.
contribuindo
entre
a
questões
manifestações
ta
c)
relações
1991,
Reino
exemplificar
nismo
tecnológicas,
de
ter-
tempos,
(ABI),
mundial,
de
defendido
1964
e
nômico
agosto
Guarani-
integração
globalização
transformações
de
no
b)
14.
Síria
principal
possível -Kaiowá
2
demarcados,
estradas
do
de
países
do
(UnICAmP/2015)
vil. interior
militar
Kuwait
petróleo.
em
territórios
outros
Egito, da
foco
-militar”, acampados
o
conflitos
da
Constituição.
em
período
Unidos,
“ditadura e)
conflito
entre
precárias. tados
d)
um
conenvolver
dições
foi
principalmen-
a te
Golfo
inicialmente
famílias
Iraque a
do
obriga
en-
identifique
a
d)
o
apoio
cos,
nas
de
empresários,
políticos
que
civis
davam
e
grupos
classes
sustentação
midiáti-
médias
aos
urba-
militares.
253
225-253-HC3-C12-G.indd
253
5/23/16
3:55
PM
Téc nica s de t rabalho
Análise
e
do
militar
charges
humor
no
Brasil
expressão.
é
Isso
claramente
linguagem,
No
no
ao
qual
usadas
que
apesar
de
a
hoje
e,
a
a
maioria
por
como
sempre
muitos
terem
das
forma
mundo.
censura
jornais
imprensa,
jornalística
cart unis tas
assim,
os
no
nem
burlar
publicadas
militar,
os
porque
perceptível
foram
até
acontece
(1964-1985),
ocorria
conseguiram
entanto,
regime
são
algo
matéria
sido
e
d enunciar
valeram-se
a
o
da
tipo
nessas
utilizando-se
o
regime
veículo
charges
de
que
convicção
por
ditadura
d esse
mensagem
criticar
ou
de
período
artis tas,
e
tiras
pressão
No
anutroF
Tiras
meio
de
de
obras
d essa
militar.
comunicação
faziam
política,
críticas
omitiu
os
a busos do regime e muitas vezes dis torceu fatos.
É
evid ente
que
a
imprensa
não
parou
de
publicar
n otícias,
mas
elas
não traduziam a verdad eira sit uação do país. Assim, a informação que era
oferecida ao leitor d esviava sua atenção dos graves d esmandos do govern o.
Se sob uma ditadura a falta d e liberdad e da imprensa é óbvia, sob um
d emocrático
comunicação
é
mais
utilizam
difícil
para
id entificar
d ecidir
o
que
os
critérios
publicar
e
que
os
como
veículos
ed
de
.8991
regime
fazê-lo.
que
os
govern os
d emocráticos
não
interfiram
diretamente
você,
Maria,
pelos
veículos
de
n otícias,
a
informação
orientação
dos
don os
do
meio
de
Lei
de
comunicação
Durante
das
Correio da Manhã,
o
período
críticas
tiras
e
ao
charges
da
regime
como
Rio
ditadura
foram
de
publicada
Janeiro
militar,
feitas
por
(RJ).
muitas
meio
de
ieL
edita fotos e textos e d e fine o que pod e e o que não pod e ser publicado.
jornal
016.9
a
a
Fort una
ed
seguindo
de
91
passa, necessariamente, por uma escolha, por uma edição. Ou seja, exis te
que,
começou
Charge
sempre no
alguém
(1966).
ed
publicado
já
no Imprensa?”
conteúdo
ou
orierevef
“Foi
Ainda
essa.
e laneP
Essa edição pod e favorecer uma visão positiva d e um fato ou pod e es timular uma percep-
ogidóC
ção negativa d ele. Para isso, não é preciso inventar nada; bas ta escolher o ângulo d e uma foto
es tá
mais
em
uma
do
veículo
para
de
com
que
o
o
que
o
leitor
editor
quer
entenda
a
transmitir
n otícia
da
ou
modificar
perspectiva
os
verbos
escolh ida
e
pela
comunicação.
.adibiorp
editorial
conformidad e
sentença
.trA
linha
de
481
adjetivos
od
que
Por isso, é preciso sempre es tar atento às informações que recebemos. Sem um olhar crítico
com
para
a
qual
fomos
inconscientemente
o
de
d evemos
transmitida?
comparar
as
Como
então
tirar
n otícias,
proced er
d ela
como
para
n ossas
veremos
acordo
Dicionário
induzidos.
Houaiss,
Como
oãçudorpeR
Burlar:
sobre elas, corremos o risco d e julgar o mundo d e uma perspectiva que não escolhemos, mas
a
sermos
próprias
capazes
de
conclusões?
filtrar
Uma
a
informação
das
maneiras
que
n os
é
possíveis
é
através
enganar
de
artimanhas;
ludibriar.
seguir.
seGamI wolG/otohP Pa/eyuonI oustI
Soldados
n orte-american os
dão
a
água
iraquian o
Foto
de
imagem
um
no
2003.
pod e
diferentes
na
do
Uma
Iraque.
mesma
transmitir
mensagens
d epend endo
feito
soldado
sul
do
recorte
foto.
254
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
254
5/19/16
6:42
PM
quando
e
ond e,
quem
foram
os
atores
envolvidos
e
sua
Ob je t ivo repercussão.
Pesquisar,
de
selecionar
publicações
e
fazer
jornalís ticas
uma
sobre
análise
um
tema
comparativa
escolh ido.
um
Embora
jornalis ta,
transmitida,
tagem
é
n otícia
d epend endo
pod e
entendimento
a
predispor
positivo
sempre
ou
assinada
não
de
o
seja
como
leitor
negativo
pelo
a
do
a
assinada
por
informação
d esenvolver
fato.
jornalis ta
Já
a
é
um
repor-
responsável
e
E t apa s tem
caráter
mais
entendimento • Seleção
do
amplo
de
um
procurando
fato
ou
cons truir
fenômen o
um
social,
tema.
político,
• Escolha
analítico,
dos
veículos
de
econômico
ou
cult ural.
Assim,
a
reportagem
comunicação. busca colher diferentes pontos d e vis ta sobre aquilo que
é • Pesquisa
de
selecionado
n otícias
n os
e/ou
veículos
reportagens
de
sobre
comunicação
o
inves tigado
e
regis trar
a
o pinião
de
especialis tas.
tema
escolh idos.
• Análise comparativa dos textos selecionados. Leia aten-
tamente os textos, consid erando os seguintes aspectos: • Análise
comparativa
dos
textos
selecionados.
1. Relevância dada ao tema: ele foi d es tacado em man• Ela boração
de
um
texto
com
os
resultados
da
análise.
chete? Es tá acompanhado por fotografia? Que lugar
da
P r ocedi me n t os
• Seleção
.8991
bendo
do
no
tema.
Selecione
momento
ed
aprovação
de
página
d edicado
leis,
ampla
algum
um
tema
que
cobert ura
evento
da
da
es teja
rece-
imprensa
política
foi
ao
reservado
para
ele?
Quanto
espaço
foi
texto?
2. A fotografia, se exis te, causa que impressão n o leitor?
Qual
(a
é
o
conteúdo
da
legenda?
nacional, 3. O texto usa termos que sugerem ou afirmam categorica-
orierevef
cenário
socioeconômico
do
país
etc.). mente algo (por exemplo, utiliza “o supos to assassin o”
ed
ou “o assassin o”? Usa “o suspeito” ou “o crimin oso”? )?
• Escolha dos veículos d e comunicação. Escolha três veí-
91 ed
culos
de
comunicação
diferentes
que
tenham
publicado
016.9
4.Que
n otícias
ou
feito
reportagens
sobre
o
tema
subs tantivos
re ferência
ieL e
Pod em
ser
jornais
impressos,
revis tas
ou
portais
de
n o-
p l o,
laneP
tícias da internet. Tome o cuidado d e não selecionar veí-
ogidóC
culos
diferentes
de
uma
mesma
empresa
e
adjetivos
são
usados
para
fazer
selecionado.
de
aos
“ j ove n s ”
atores
ou
envolvidos
“ m e n o re s ” ?
no
caso
(por
exem-
“ M a n i fe s t a n t e s ”
ou
“vândalos”?)?
informação
5. O
texto
manifes ta
um
posicionamento
ou
d eixa
o
od
(por exemplo, site e jornal impresso da mesma empresa).
481
leitor
.trA
• Pesquisa
de
n otícias
e/ou
reportagens
sobre
o
livre
para
fazer
seu
próprio
julgamento?
tema
.adibiorp
6.Ao
informar
o
fato,
buscou-se
regis trar
o
ponto
de
selecionado n os veículos d e comunicação escolh idos. vis ta
de
todos
os
atores
envolvidos
nele?
Id entifique em cada veículo d e comunicação as n otícias
oãçudorpeR
e/ou reportagens publicadas sobre o tema escolh ido. De
• Ela boração d e um texto com os resultados da análise.
forma geral, os veículos d e comunicação tra balham com
Co pie em seu cad ern o o quadro a baixo e preencha-o d e
vários gêneros text uais, mas aqui você precisa id entificar
acordo com aquilo que observou na etapa anterior. Com
apenas dois d eles: a n otícia e a reportagem. A n otícia é
base n o quadro-síntese, escreva um texto comparando a
um
maneira como os três veículos es t udados apresentaram
texto
informativo,
que
dá
ao
leitor
o
conhecimento
d e um fato, colocando-o a par do que aconteceu, como,
os
mesmos
acontecimentos.
Adjetivos Relevância Gênero
text ual
e
Pontos
Posicionamento
da Manchete
Fotografia
subs tantivos
de
vis ta
em
relação
aos
n otícia usados
regis trados
fatos
Nome
do
veículo
1
Nome
do
veículo
2
Nome
do
veículo
3
255
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
255
5/19/16
6:42
PM
Téc n ica s d e t ra balho
Pesquisa
©
D /
& n vlaC
nosrettaw
,sebboh
se
. ts
llIb
já
Bill
yb
vez
de
nu
alguma
tirinha
lasrev
nosrettaw
Você
(1987),
kCIlCu
7891
O melhor d e Calvin
Watterson.
perguntou
sobre
o
que,
afinal, Ob je t ivo
n os
tão
diferentes
dos
outros
animais
que
ha bitam
Apresentar
planeta?
pesquisa, c a ra c t e r í s t i c a
mais
capacidad e
ques tionando-o
de
e
importante
re f l e t i r
da
s o b re
buscando
o
uso
para
de
a
realização
de
uma
fontes.
n ossa
mundo
compreendê-lo.
ed
redor,
a
e
orierevef
ao
a
seja
seleção
ed
T a lve z
espécie
procedimentos
como
.8991
o
faz
E t apa s
91
sa bemos
exatamente
em
que
momento
n ossos
ed
Não
exis tem
es tava
arqueológicos
plenamente
de
que
essa
d esenvolvida
do
objetivo
da
pesquisa.
a bs trato,
há
capa-
40
• Levantamento
das
fontes
disponíveis.
laneP
já
pensamento
e
cidad e
indícios
o
ieL
mas
d esenvolveram
016.9
• De finição antepassados
mil
Sa bemos,
também,
que
com
essa
capacidad e
ogidóC
• Seleção das fontes relevantes d e acordo com os objetivos an os.
de d e finidos.
fa bricação
princípio,
doenças
esses
experiência,
n ova
d escoberta
e
ferimentos,
conhecimentos
por
meio
integrava
de
de
e
caça,
entre
eram
acertos
ampliava
e
o
mitos,
outros.
adquiridos
erros,
e
cada
repertório
• Id entificação e seleção da informação que vai ao encon
tro
do
objetivo
• Organização
acumulados,
memorização
e
cuja
contínua
preservação
transmissão
d ependia
para
as
de
das
informações
selecionadas
e
suas
arti
culações.
de • Formatação
sa beres
d e finido.
oãçudorpeR
pela
para
es tratégias
técnicas
.adibiorp
A
arte fatos,
conhecimentos:
.trA
tratamentos
de
muitos
481
de
d esenvolvemos
od
pensar
da
pesquisa.
sua
gerações
seguintes. Até a aparição do primeiro sis tema d e escrita,
P r ocedi me n t os
por volta d e 3300 a.C. , todo conhecimento adquirido era
• De finição
do
objetivo
da
pesquisa.
Provavel mente
passado oral mente das pessoas mais velhas para as mais
sua
pesquisa
foi
motivada
por
algum
problema
ou
por
jovens. Com a invenção da escrita, a capacidad e humana alguma curiosidad e. Antes d e começar a pesquisar, você de
preservar
e
transmitir
conhecimento
aumentou
exprecisa ter muita clareza sobre o que o moveu à pesqui-
traordinariamente. sa.
Como
consequência
do
d esenvolvimento
da
escrita,
at ual mente é impossível reter na memória todo o conhe-
cimento produzido pelo ser human o. Então, para acessar
as
informações
de
que
necessitamos,
a
pesquisa
é
Afinal,
isso,
você
relevante
que
o
que
não
em
você
es tá
conseguirá
meio
encontrará
ao
sobre
procurando
id entificar
imenso
o
tema
o
conhecer?
que
volume
de
é
Sem
real mente
informações
pesquisado.
uma • Levantamento
das
fontes
disponíveis.
Esse
levanta-
saída. Para isso, é necessário localizar as fontes ond e elas mento es tão
regis tradas
e
selecionar
aquilo
que
n os
pod e
Assim, pesquisar torn ou-se uma atividad e fundamen-
para
a
atividad e
cimento
aprend er
aprendizagem
profissional
se
multiplica
uma
das
e
em
e
para
um
de
exercício
mundo
cresce
formas
o
de
conhe-
continuamente.
Vamos
uma
que
qualquer
o
fazer
em
dividido
em:
bibliografia
(livros,
en-
interessa. ciclo pédias,
tal
ser
pesquisa?
dicionários,
artigos
de
revis tas
e
jornais);
fontes visuais (fotografias); fontes materiais (observação
de
obras
de
arte
e
patrimônio
arquitetônico);
fontes
orais (entrevis tas); fontes audiovisuais (documentários,
regis tros
em
pessoais).
bibliotecas,
Esse
material
ins tit uições
pod e
cult urais
ser
ou
na
encontrado
internet.
256
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
256
5/19/16
6:42
PM
• Seleção
das
fontes
relevantes
de
acordo
com
os
2. Desenvolvimento.
objetivos d e finidos. Hoje o volume d e informação dis-
rão
ponível é gigantesco. A facilidad e técnica d e produzir um
a
livro
de
multiplicou
n ou
acessíveis
o
número
bibliotecas,
de
editoras
arquivos
e
e
a
internet
coleções
de
tor-
todo
ser
utilizadas
introdução
você
usou,
encontrado
que
fazendo
lhe
serão
úteis.
Para
fazer
essa
seleção,
antes
da
a
site
das
da
do
conclusão.
de
ou
Não
das
se
de
explicite
um
d eve-
seja,
após
esqueça
informações.
informações
ONU,
id eias
coletadas
tra balho,
origem
exemplo,
no
uso
informações
meio
sempre
por
o mundo. Por isso, o pesquisador precisa filtrar as fontes
real mente
e
id entificar
As
no
autor,
um
isso;
não
Se
gráfico
se
es tá
d eixe
de
é importante d e finir critérios. Por exemplo, a língua em
citá-lo. Lembre-se d e que é isso que dará consis tência
que
à
você
quer
pesquisar,
o
subtema
que
lhe
interessa,
a
sua
profundidad e da informação d e que precisa. Além disso,
não
d everá
Se,
ter
o
cuidado
de
id entificar
as
fontes
confiáveis,
pesquisa
inventou
além
das
principal mente se es tiver utilizando a internet, uma vez
audiovisual,
que
utilizados
nessa
qualquer
plataforma
há
muito
material
publicado
sem
e
as
fará
as
pessoas
informações
informações,
as
imagens
precisam
ter
e
você
os
suas
sa berem
nas
quais
o ptar
pelo
regis tros
fontes
que
se
você
apoia.
recurso
fon ográficos
id entificadas.
consis tência. 3.Conclusão. Após todo o processo que envolveu a pes-
• Id entificação
encontro
as
fontes,
te
seu
do
e
seleção
objetivo
leia-as
objetivo,
da
informação
d e finido.
atentamente.
d es taque
e
Depois
Tendo
regis tre
que
de
ao
quisa, você provavel mente chegou a uma conclusão.
selecionar
Você d everá, portanto, comunicar d e maneira clara e
sempre
em
seu
vai
em
men-
cad ern o
as
objetiva o que d escobriu ao términ o d e sua pesquisa,
ou que solução pro põe para o problema que motivou
.8991
informações que lhe são úteis. Para organizar as leit uras,
sua
sugerimos fazer seus regis tros segundo o mod elo a baixo.
damente
ed
seu
inves tigação.
a
Sempre,
origem
tra balho.
das
Livros,
ao
final,
indique
informações
revis tas,
sites
que
d etalha-
subsidiaram
etc.
d evem
ser
orierevef
apontados do modo mais completo possível. Em traTipo
de
fonte:
balhos escritos, há regras que d evem ser seguidas para
ed 91
Autor:
a
indicação
das
re ferências.
Consulte-as
em
. Local
de
Acesso
em
9
fev.
2016.
publicação:
e
de
site):
rasluP/seraos
ogidóC
Data
(ou
sneGamI
laneP
Editora
publicação:
od 481
Assunto:
.trA
relevantes:
oãçudorpeR
otaner
.adibiorp
Informações
É importante não co piar toda informação consid erada
relevante. Para cada trecho da leit ura, escreva o que enten-
d eu com suas palavras. Apenas co pie frases ou parágrafos
que
consid erar
extremamente
• Organização
articulações.
das
significativos.
informações
Como
sua
selecionadas
pesquisa
foi
conduzida
e
suas
por
um
objetivo específico, você precisará reord enar as informa-
ções selecionadas em função d ele. Portanto, será preciso
sintetizar t udo o que você regis trou. A ela boração do texto
será facilitada se as informações es tiverem em sequência.
• Formatação
apresentação
da
da
pesquisa.
pesquisa:
Há
vários
dissertação,
formatos
para
seminário,
a
docu-
mentário audiovisual, entre outros. Para cada uma d essas
formas,
você
utilizará
uma
organização
diferente,
mas
todas d evem respeitar, basicamente, a seguinte es trut ura:
Indígena
1. Introdução.
Você
precisará
colocar
a
pessoa
que
Pataxó
usando
o
computador
em
uma
escola
vai
da
Ald eia
Barra
Velha,
em
Porto
Seguro
(BA).
Foto
de
20 14.
ler, ou vir ou assis tir ao seu tra balho a par do assunto É
d esenvolvido
nele.
Por
isso,
é
importante
fazer
recomendável
do
que
m o t i vo u
sua
pesquisa,
que
sequência
do
a
orientaram
tra balho.
e
do
que
será
pesquisas
em sites
ins tit uições
de
reputação
reconhecida,
como
das universidad es,
ques tões
realizar
uma de
a p re s e n t a ç ã o
sempre
tratado
na
internacionais
relacionadas
órgãos
ou
ao
públicos
nacionais
tema
e
que
organizações
d esenvolvam
atividad es
pesquisado.
257
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
257
5/19/16
6:42
PM
Téc n ica s d e t ra balho
Elaboração
Os
organizadores
quemas,
Com
são
eles,
é
de
gráficos,
formas
de
possível
esquemas
mais
ord enar
organizar
conhecidos
conteúdos
as
para
como
estudo
es
1. Comparação. Nesse formato, comparam-se diferentes
visual mente.
principais
aspectos d e dois ou mais conceitos ou acontecimentos.
informações
Cons tit uição
sobre d eterminado assunto, facilitando sua compreensão.
de
Cons tit uição
193 4
de
1988
Por meio dos esquemas você pod e ord enar a sequência
de
um
processo,
sis tematizar
relações
de
causa
e
Forma
e feito,
de
govern o
es ta belecer
esquemas
ções
comparações,
permitem
entre
os
um
diversos
classificar
melhor
etc.
Além
entendimento
conceitos
ou
disso,
das
os
rela-
acontecimentos
Che fe
de
Es tado
que
Secreto e facultativo Secreto
formam
a
base
do
e
para todos os brasileiros
tema.
obrigatório maiores d e 18 an os, com para
Mod elo
de
todos
exceção d e mulheres sem
voto
os
brasileiros
profissão remunerada,
Ob je t ivo
entre
18
e
70
mendigos, analfa betos e an os. padres.
Ela borar um esquema para sintetizar conteúdos es t u-
dados,
facilitando
a
compreensão
d eles. 2. Red e d e tópicos.
central
que
Utilizado quando exis te uma id eia
conecta
outras
id eias
diferentes.
E t apa s
texto
do
será
es t udado.
O Es tado exerce um rígido controle
O
sobre a cult ura, as organizações d e
força
Es tado
utiliza
tra balhadores e d e es t udantes, os meios
as
d e comunicação e o ensin o.
o posição.
para
a
o primir
min orias
e
orierevef
integral
que
ed
• Leit ura
do
.8991
• Escolha
a
texto.
ed 91
• Des taque das principais informações, utilizando palavras
ed
-chave relacionadas a conceitos e pontos fundamentais.
016.9
Regimes
totalitários
ieL
• Seleção do organizador gráfico (esquema) mais ad equa
e
para
sintetizar
mais
das
conteúdo.
informações
selecionadas
no
formato
O Es tado controla todos os aspectos do
Exaltação
cotidian o, inclusive a vida familiar.
do
apro priado.
líd er,
“pai”
da
da
o
figura
ogidóC
• Organização
o
laneP
do
grand e
nação.
od 481
de
causa
e
e feito.
Apresenta
uma
.trA
3.Relação
relação
.adibiorp
P r ocedi me n t os de
e
e feito.
oãçudorpeR
• Escolha do texto que será es t udado.
causa
Selecione o conFome
Diminuição
teúdo que vai es t udar: um capít ulo do livro didático, um d emográfica
Desestabilização
artigo, textos relacionados a uma pesquisa (tomando os Pes te
do sis tema
Revoltas
d evidos cuidados com a seleção das fontes – ver “Técni-
cas
de
tra balho:
• Leit ura
pesquisa”).
integral
do
texto.
Guerra
Antes
de
resumir
ou
Crise social e
camponesas
econômica
e urbanas
feudal
esque-
4.Processo. Sequência d e caixas conectadas por setas, matizar
um
texto,
você
precisa
conhecê-lo.
Por
isso,
o
indicando
fatos
que
se
suced em.
id eal é fazer a leit ura integral do material para id entificar
o
assunto
e
conhecer
o
conteúdo. Queda da
Monarquia
República
Bas tilha
Constitucional
Jacobina
18 Diretório
• D e s t a q u e
das
principais
palavras-chave
i n fo r m a ç õ e s ,
relacionadas
a
utilizando
conceitos
e
pontos
• Organização fundamentais.
Separe
as
informações
essenciais
das
informações
selecionadas
no
for
para
mato mais apro priado. Depois d e selecionar o mod elo a
id entificação
do
texto:
tít ulo,
autor,
data,
número
de
mais
apro priado,
organize
o
esquema
com
as
principais
página e/ou capít ulo. Depois, releia o material d es tacan
do palavras-chave
fundamentais.
id eias
relacionadas aos conceitos e às id eias
Organize
o
que
d es tacou
em
do
texto.
tópicos. Imagine-se
• S e l e ç ã o
do
ad equado
tes
o rg a n i z a d o r
para
formatos
sintetizar
de
gráfico
o
(esquema)
conteúdo.
organizadores
gráficos
Há
mais
diferen-
(esquemas).
alguém.
Ao
esquema,
explicar
o
Cada um d eles é mais ad equado a d eterminado tipo d e
es t udado.
conteúdo
e
tipos
de
ou
de
informação.
esquema
a
seguir.
Veja
exemplos
de
alguns
avalie
explicando
fazer
es tará
isso,
se
real mente
o
o
significa
tenha
tipo
mais
o
de
esquema
mesmo
es t udando
esquema,
Caso
ao
o
montado
tempo
que
conteúdo.
que
Se
organizador
retome
gráfico
as
o
conseguir
compreend eu
dificuldad es,
para
confere
o
que
foi
an otações
selecionado
é
ad equado.
258
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
258
5/19/16
6:42
PM
Seminário
Em qualquer área do conhecimento, é sempre consid erá-
vel o número d e profissionais versados em um mesmo tema.
Porém,
a
produção
de
conhecimento
é
muito
dinâmica
fazer
algumas
tema
geral
leit uras
pelo
qual
prévias
se
e
sugerir
interessam
o
aspecto
do
mais.
e, • Realização
da
pesquisa.
O
seminário
pod e
partir
de
para que todos es tejam sempre at ualizados e possam es taum
texto-base
escolh ido
pelo(a)
p ro fe s s o r ( a )
ou
o
belecer uma relação d e troca e diálogo, é necessário lançar grupo mão
de
es tratégias
que
favoreçam
a
que
um
cação muito e ficiente para o es ta belecimento do diálogo e
resultados
a
discussão
etc.
É
e
o
d ebate
especial mente
sobre
útil
à
fontes,
escolar
conhecimentos
e
suas
análises
responsável
de
tra balho.
regis tros
e
das
cientemente
grupo
textos.
ficou
d evem
vocês
das
contradições,
acadêmica, permitindo que grupos d e alun os compartilhem
seus
o
vantamento
métodos,
atividad e
guiarão
texto-base,
dos
da cola boração entre os profissionais d e uma área. Ele inclui
pesquisa,
ficar
por
pesquisar
as
fontes
intercomunicação.
O seminário é uma técnica d e aprendizagem e comuni-
a
pod e
Caso
ques tões
ou
às
mais
o
na
por
leit ura
pro põe
que
não
do
pesquisar
de
recebido
da
importantes,
análise
orientações
tenha
além
texto
pontos
tra balhados
responsável
que
grupo
fazer,
informações
lacunas
recorrer
seu
d everão
Se
fontes,
todas
as
e
le-
buscar
foram
autor.
as
e
o
sufi-
o
seu
vocês
etapas
da
inves tigação feitas em “Técnicas d e tra balho: pesquisa”. Uma das maiores vantagens d e um seminário é permitir
a
participação
trás
fala
o
e
mais
formato
os
de
alun os
ativa
aula
dos
em
es t udantes,
que
limitam-se
à
o
d eixando
professor
condição
de
é
o
para
único
• Preparação
que
quisa
ou vintes.
ou
.8991
a
serem
a
fim
a
dos
slid es
leit ura,
é
dar
mais
apresentação.
preciso
comunicadas
de
de
para
transportar
uma
agilidad e
e
as
Feita
a
pes
informações
apresentação
objetividad e
à
de
slid es,
exposição.
Para organizar um seminário, siga as orientações a seguir.
ed
Para
isso,
d es taquem:
orierevef
1. A ques tão central que n orteou o tra balho ou a leit ura.
ed
Ob je t ivo
91
2. As
ed
Favorecer
016.9
biente
a
troca
pro pício
à
de
conhecimentos
discussão
e
ao
e
criar
um
informações
principais
id entificadas.
am
3.Problemas
d ebate.
ieL
pelas
ou
ques tões
levantadas
pela
leit ura
ou
pesquisas.
e laneP
4.Conclusão
do
grupo.
ogidóC
E t apa s
5. Fontes
od
• Formação
dos
grupos
de
481
A
.trA
• De finição
do
tema
consultadas.
tra balho.
função
dos
slid es
é
conduzir
tanto
a
fala
de
quem
geral. se apresenta quanto auxiliar a escuta do público. Por essa
.adibiorp
• De finição
dos
razão,
subtemas.
é
muito
importante
que
não
sejam
visual mente
oãçudorpeR
poluídos nem contenham muito texto. Além disso, tenham • Realização
da
pesquisa. a certeza d e que o corpo das letras usadas n os slid es é sufi-
• Preparação
dos
slid es
de
apresentação. cientemente grand e para os textos serem lidos a dis tância
• Apresentação
das
pesquisas
ou
e
leit uras.
de
que
fortes • Discussão
dos
eles
possuem
t urvam
e
cores
cansam
a
neutras,
visão
do
pois
cores
muito
público.
resultados.
Um slid e com muito texto pod e confundir o expositor
na
consulta
de
algum
dado,
bem
como
d esviar
a
atenção
P r ocedi me n t os da
atenção
• Formação dos grupos d e tra balho. Você d eve juntar-se
a
um
grupo
de
alun os
de
quatro
ou
cinco
audiência
em
diante
quem
previamente
• De finição do tema geral. No seminário, os grupos farão
pesquisas sobre o mesmo tema, mas focando em diferen-
leit ura
tes
para
aspectos
na
d ele.
Assim,
Primeira
por
Guerra
exemplo,
Mundial”,
se
o
um
fala
impossibilidad e
ao
mesmo
de
ler
e
pres tar
tempo.
membros. • Apresentação
mulher
da
tema
grupo
for
“A
a
longa
pod erá
do
das
pesquisas
agendado,
texto-base
sala.
A
(d eve
ou
exposição
ocupar
não
15
farão
a
resultados
Em
das
d eve
ser
e
minutos)
20
dia
da
pesquisas
excessivamente
falas
próprio slid e. Não há problema, cont udo, em ler informa-
aspectos
ções pont uais, como dados numéricos, datas ou n omes.
outro
grupo
da
sala.
em
papéis,
a
as
na cons tit uição da família”. Atente-se para não tra balhar
escritas
sem
e
informações
longas
d esenvolt ura,
um
exposição
médico”, enquanto outro es t udará “O impacto da guerra
de
com
leit uras.
d evem
tema
feitas
dos
entre
ou
grupos
pesquisar “A mulher n os acampamentos d e atendimento
do
ser
os
leit ura
fichas
ou
de
no
Durante a exposição, lembrem-se d e olhar para o público • De finição
dos
subtemas.
Depois
de
es ta belecido
o e d e falar em voz alta e pausada, sem ges ticular d emais.
tema
geral,
cortes
d evem
d entro
do
tema
prees ta belecidos
Caso
opte
por
organizar
interessante
oferecer
interessante
deixar
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
259
um
que
ser
d e finidos
maior.
pelo(a)
um
façam
a
Esses
subtemas
recortes
professor(a)
seminário,
texto-base
os
avalie
para
pesquisa
o
cada
das
grau
ou
de
grupo
fontes
os
re-
pod em
ser
vocês
autonomia
com
com
–
um
dos
roteiro
mais
• Discussão
pod em
alunos.
de
reservar
Se
leitura.
liberdade.
julgar
Porém,
que
se
a
sala
dos
um
tempo
ainda
considerar
resultados.
para
depende
que
os
muito
alunos
Após
a
perguntas
da
estão
sua
exposição,
e
d eve-se
d ebates.
intervenção,
suficientemente
talvez
seja
maduros,
é
259
5/19/16
6:42
PM
Téc n ica s d e t ra balho
Elaboração
Muitas
vezes,
ao
de
iniciarmos
uma
um
texto,
disser tação
temos
a
sensação
de
que
sa bemos
o
que
queremos
transmitir, mas não como fazê-lo. Por ond e começar? Como escolher as palavras certas? Que
caminho tomar n o d esenvolvimento do raciocínio? As respos tas para essas ques tões pod erão
ser
encontradas
dissertação,
A
ções
mais
que
dissertação
ao
leitor
facil mente
pod e
ser
expositiva
para
que
ele
se
você
expositiva
apenas
tome
entend er
ou
apresenta
ciência
o
gênero
text ual
que
d everá
produzir:
a
argumentativa.
de
um
algo.
assunto
Por
e
oferece
exemplo,
você
uma
pod e
série
de
dissertar
informa-
sobre
“As
perspectivas na luta contra a d engue”. Para isso, precisará esclarecer o que é a d engue, explicar
como
ela
é
transmitida,
pond erar
sobre
as
maneiras
de
combatê-la
e
fazer
um
apanhado
dos
resultados das pesquisas em andamento. Em seu texto você não toma partido sobre o assunto,
apenas
A
oferece
ao
dissertação
ponto
de
vis ta.
leitor
dados
sobre
argumentativa
Isso
significa
que
é
ele.
diferente
se
d eve
na
sua
es trut ura.
argumentar
para
Nela
é
persuadir
feita
o
a
d e fesa
leitor
de
de
uma
um
visão
particular sobre d eterminado assunto. Assim, suponhamos que você pretenda escrever sobre
“Aquecimento
global”
e
sus tentar
a
id eia
de
que
o
aumento
das
temperat uras
no
planeta
é
resultado da ação dos seres human os sobre o meio ambiente. Para isso, você precisará explicar
brevemente
o
aquecimento
d esenvolvimento
o
homem
é
sobre
o
clima.
responsável
citar
Seu
pelas
es t udos
últimos
que
séculos
leitor
d everá
mudanças
e
d eterminam
mos trar
chegar
ao
suas
como
fim
causas,
medidas
do
texto
associá-las
de
proteção
convencido
de
orierevef
que
incid em
dos
ed
ambiental
global,
indus trial
.8991
ao
climáticas.
ed 91 ed
Ob je t ivo
016.9
procedimentos
para
a
redação
de
uma
dissertação
que
pod e
ser
expositiva
ieL
Apresentar
ou
e laneP
argumentativa.
ogidóC od
E t apa s
481
do
sobre
• Ela boração
• Revisão
do
• Reescrita
tipo
do
de
o
texto:
tema
texto
texto
da
central
sua
da
acordo
após
a
expositiva
ou
argumentativa.
dissertação.
com
ad equação
dissertação
dissertação.
dissertação
central
de
para
da
oãçudorpeR
• Pesquisa
tema
.adibiorp
• Escolha
do
.trA
• De finição
da
o
tipo
de
dissertação
linguagem
revisão
e
e
do
d e finição
escolh ido.
es tilo.
do
tít ulo.
serP a.D/Pm
Candidatos
o/ar
a
prova
São
do
Luís
realizando
Enem
(MA).
em
Foto
de
ex et
20 11.
nosl
dos
A
redação
componentes
G
importantes
alun o
Para
na
chegar
redação,
do
exame
alun o
outras
à
mais
n ota
do
do
Enem.
n ota
os
final
avaliadores
consid eram
coisas,
da
port uguesa
redação
e
se
entre
d emons trar
n orma
compreend eu
de
um
conseguiu,
domínio
língua
da
prova
da
o
é
a
a
culta
e
se
da
ele
pro pos ta
d esenvolveu
corretamente.
260
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
260
5/19/16
6:42
PM
P r ocedi me n t os
• De finição do tema central da sua dissertação.
Pense
a
respeito
do
assunto
sobre
o
qual
vai escrever e busque problematizá-lo: Quais são os pontos sensíveis d ele? Que polêmicas
o
assunto
d esperta?
• Escolha do tipo d e texto: dissertação expositiva ou
dos
casos,
possível
lembre-s e
e
ter
recomenda-se
usar
a
cuidado
é
importante
ver”.
usar,
primeira
o
É
“ruim”,
manter
a
text o
de
o
em
“cer to ”,
certo
n ão
de
fazer
text os
No
“errad o”.
Dessa
.8991 ed orierevef
ta belas
O
id ea l
i d ei as .
é
se
“ em
e
escrever
do
q ua l
m ais
ra cion al
é
q ue
possível
se
pri mei ra
o pin ião”
uma
ou
“a
a d jetivos
tom
t ome
pe s s oa,
dissertação,
E vit e
um
disse rt ação,
cont udo,
d esd e
empreg ar
t rat a.
o
qualquer
uma
pel a
min ha
não
ser
Em
o pt ar
Em
me u
como
procu re
emotivo,
que
a borda g em.
Para
com
ed
citações
de
v al or
ao
as sunt o
• Pesquisa sobre o tema central da dissertação.
provado.
as
a rgum ent at ivos,
co mo
de
forma ,
do
cl aro.
ca so
expressõ es
julga ment o
d is ta nciamento
e
verbo na terceira pessoa ;
em
sub jetivismos .
emprego
indicad o
o b j etivo
fund ament ar
o
es pecial mente
cair
evitar
sempre
um
preocupação
pre ferencial mente,
não
também
“bom”,
el a b orar
a
pess o a,
para
dramatize
de
semp re
argumentativa.
de
sus tentar
dados
seus
argumentos,
comparativos,
autores
ren omados
e
você
gráficos,
uso
do
Tudo o que for afirmado d everá ser com-
pod e
recorrer
resultados
raciocínio
de
a
evidências
(por
levantamentos
lógico
(fazendo
exemplo,
qualitativos),
analogias,
relações
91 ed
pertinentes
016.9
puro
de
causa
“ach ismo”
e
e
não
e feito
etc.).
provenham
O
de
importante
vagos
“ou vi
é
que
dizer”.
suas
Tenha
afirmações
sempre
a
não
pareçam
preocupação
de
ieL e laneP
buscar
as
informações
etapas
da
realização
ogidóC
• Ela boração
do
de
de
texto
que
uma
de
necessita
pesquisa
acordo
em
em
com
o
fontes
confiáveis
“Técnicas
tipo
de
de
(veja
tra balho:
dissertação
as
orientações
para
as
pesquisa”).
escolh ido.
Ela bore
frases
od 481
curtas
e
diretas.
.trA
seguinte.
Do
.adibiorp
1. Introdução:
oãçudorpeR
que
a
será
tese
Coloque-as
ponto
é
de
a
no
sua
que
A
uma
na
ord em
Se
do
a
é
o
a
que
assunto,
d eve
“corpo”
i n t ro d u ç ã o
pareça
dissertação
em
dissertação
introdução
esse
afirmou
da
ou
ser
que
for
lógica:
d eve
uma
passar
você
coloca
argumentativa,
sempre
simples
dissertação.
Nessa
d e s e nvo lve r á
a
e
id eia
por
o
três
d eve
leitor
você
“puxar”
a
etapas:
a
par
daquilo
apresentará
aqui
direta.
parte
você
fundamentará
a rg u m e n t a ç ã o
que
sus tenta
tese.
3.Conclusão:
tacar
o
que
nenhuma
• Revisão
do
colh idas
você
texto.
d e fend erá.
2.Desenvolvimento:
aquilo
em
es trut ural,
apresentação
a bordado
que
vis ta
nela
foi
mais
texto
d eve
explicitar
relevante
informação
traduzem
redigiu
você
para
ou
ser
que
raciocínio
problematização
ad equação
exatamente
pod em
no
o
o
da
que
articuladas
concluiu
que
você
n ova
linguagem
você
com
na
e
o
assunto
cons truiu.
tratado
Portanto,
não
ou
d es-
coloque
conclusão.
do
pretendia
conectivos
sobre
es tilo.
dizer.
( assim,
Pense
Veja
se
se
as
entretanto ,
as
palavras
frases
curtas
es-
que
em d ecorrência d e ,
porque, pois etc.). Verifique se você manteve o es tilo do começo ao fim (uso d e terceira ou
primeira
pessoa,
linguagem
disso,
um
própria
evite
texto
singular
usar
muito
de
ou
plural).
internet
palavras
em
Jamais
(como
sentido
use
gírias,
hashtag),
figurativo
expressões
clichês
e
não
e
coloquiais,
termos
tente
de
baixo
impressionar
a breviações,
calão.
seu
Além
leitor
com
rebuscado.
• Reescrita da dissertação após a revisão e d e finição do tít ulo.
Lembre-se d e não repetir
id eias. Se você achar que não foi claro o bas tante na primeira tentativa, não volte à mesma
id eia
para
comum
e
esclarecê-la;
de
não
reescreva-a.
reproduzir
tít ulos
O
tít ulo
ou
id eias
é
a
de
etapa
sites
final.
da
Lembre-se
de
fugir
do
lugar
internet.
261
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
261
5/19/16
6:42
PM
Téc n ica s d e t ra balho
Análise
de
um
filme
kCotsn
Caso
em
essa
sala
tal/mubla/srehtorb
proposta
a
seção
de
aula,
seja
diversidade
terpretativas
enriquecer
seja
feita
de
e
a
trabalhada
sugerimos
em
que
grupo,
possibilidades
discussão
muito
a
a
pois
in-
podem
análise.
renraw
Cena
do
fil me Ju vent ud e
transviada
por
(1955),
Nicholas
Ray.
comportamento
Jim
e
Stark,
suas
o
muitas
pod em
e
sociedad e
sociais
sobre
conflitos
da
n orte-americana
Segunda
o
e
Guerra
.8991
a
Mundial:
de
fornecer
informações
valores
após
rebeld e
protagonis ta,
implicações
familiares
os
dirigido
O
consumismo,
ed
crise
da
família
ins tit uição,
média
como
jovens
ociosos
de
ed
classe
os
orierevef
a
etc.
91 ed
pessoas
pensam
que
um
fil me
só
pod e
ser
016.9
Muitas
útil
produto
como
fonte
Assim,
ação
h is tóricos.
humana,
pesquisa
pod e
ser
crenças,
técnicas
visões
próprias
de
de
como
utiliza-
de
seu
seja
ambientada
em
um
fonte
h is tórica.
mundo,
tempo
E t apa s
.adibiorp
não
como
.trA
narrativa
cinematográfica
d eterminada
época pod em ser id entificados em um fil me, mesmo que
a
Analisar um fil me com a finalidad e d e compreend er a
produção
481
e
ele
ind epend entemente
cos t umes,
comportamentos
Entretanto,
od
conteúdo.
da
de
temas
ogidóC
do
a bordar
laneP
qualquer
se
e
h is tória
ieL
Ob je t ivo à
passado. • Pesquisa
da
ficha
técnica
do
fil me.
oãçudorpeR
Além disso, mesmo os fil mes h is tóricos cos t umam n os • Pesquisa sobre o diretor e o contexto em que o fil me foi dizer
muito
mais
sobre
o
período
em
que
foram
produziproduzido.
dos
do
porque
um
que
sobre
nenhum
documento
o
período
fil me
de
é
seu
que
procuraram
produzido
tempo
ou
com
um
a
retratar.
intenção
tratado
de
Até
de
ser
h is tória.
Sendo uma forma d e arte, o cinema tem uma linguagem
própria e atend e a uma d emanda artís tica, buscando mexer
• Levantamento
retratados
• Re g i s t ro
no
de
de
informações
sobre
os
fatos
e
a
época
ao
fil me
fil me.
suas
observações
em
re l a ç ã o
assis tido.
com a sensibilidad e e os sentidos do espectador, dis traindo• Atribuição -o,
entretendo-o,
t ud es
humanas
exaltando
ou
d eterminados
d enunciando
n ossos
valores
vícios
e
e
de
um
significado
ao
fil me.
vir-
misérias.
• Organização
da
análise
e
conclusões.
Por essa razão, quando analisamos um fil me, principal-
mente aqueles ambientados em épocas passadas, é preciso P r ocedi me n t os
ter
muito
cuidado
para
não
confundir
cinema
e
h is tória.
Enquanto a h is tória orienta-se por uma metodologia cien-
tífica e tem um compromisso com a objetividad e, o cinema
tra balha
com
representações,
muitas
vezes
amparadas
na
• Pesquisa da ficha técnica do fil me.
Pesquise
o
n ome
do
diretor, o elenco, o local e o an o d e produção do fil me. Essas
são as informações básicas para o início do tra balho.
subjetividad e do diretor. Quer dizer, ele conta com liberdad e • Pe s q u i s a
s o b re
o
d i re t o r
e
o
contexto
em
que
o
para dar ao passado – n o caso do fil me h is tórico – um tratafil me
foi
p roduzido .
Há
diretores,
como
o
es ta duni-
mento pessoal, que afas ta a narrativa dos fatos h is tóricos. d ense
Portanto,
a
certos
para
passos,
analisar
como
os
um
fil me,
d escritos
a
é
preciso
seguir.
atentar-se
Quentin
cult ura
em
po p
quase
e
Taran tin o,
a b usam
todos
os
que
de
utiliz am
uma
tra b al ho s.
element os
vio l ência
Outros
da
es tetizad a
d iret ores ,
co mo
262
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
262
5/19/16
6:42
PM
o
es tadunid ense
perfil
Woody
psicológico
como
o
das
A llen,
pre ferem
p e rs o n a g e n s .
dinamarquês
L a rs
von
E
enfat izar
ainda
T r i e r,
quadramento “fragmenta” o que es tá sendo fil mado
o
ou
o u t ro s ,
lançam
se
é
muitas
alegorias
e
s imb ol is mos .
Co n h ecen d o
de
tra b al ho
dos
d ireto res,
é
s o n o ra .
usou.
uma
id eia
do
qu e
es perar
d os
s eus
fil mes,
o
quais
a
observação.
eram
produção
as
do
Também
grand es
auxilia
q ues tõ es
em
b a s tan t e
pauta
que
es tado
de
es tilo
de
espírito
música
cada
o
música
Em
que
momentos
a
trilha
son ora
é
mais
que importante
facilita
Que
po s sível favorece?
ter
Ve r i f i q u e
as diretor
caracterís ticas
etc.
mão 4.T r i l h a
de
centralizado
para
d espertar
emoções?
s a ber
quan do
5. Cenário
da
ou
fil me.
e
objetos
qualquer
relevantes.
objeto
recorrentemente
que
Espelhos,
tenha
pod em
ter
velas,
d es taque
um
ou
significado
livros
apareça
especial.
• Levantamento d e informações sobre os fatos e a épo Fique
ca
retratados
no
fil me.
Dessa
forma,
você
será
atento
a
6.Iluminação. de
perceber
mais
facil mente
qual
é
a
esse
aspecto.
capaz
interpretação
Atenção
à
incidência
da
luz,
às
cenas
do
de
penumbra
e
claridad e,
às
áreas
de
sombra.
A
lu-
diretor e até que ponto ele fez uso da sua liberdad e para
min osidad e criar
sit uações
de
suas
observações
em
relação
ao
no
sentimento
que
n os
quanto
Co n s i d e r a r
principal mente
os
no
jogo
de
ênfase/ocultação
de
fil me elementos
assis tido.
interfere
ficcionais.
d esperta
• Regis tro
tanto
presentes
nas
cenas.
seguintes
7. Diálogos
entre
personagens.
Qual
é
a
importância
aspectos:
dos diálogos para o fil me? Eles são curtos ou longos?
1. Caracterização
das
personagens.
Fique
atento
às
A
linguagem
é
rebuscada
ou
informal?
.8991
ves timentas, aos ges tos, às expressões, aos compor-
• Atribuição
ed
tamentos
e
às
caracterís ticas
psicológicas.
de
um
si g n i fi c ado
ao
fil me.
Tente
asso-
Re flita
orierevef
ciar
os
elementos
do
fil me
ao
co ntexto
h i s tórico
em
sobre a relação que o diretor procurou criar entre você que
ed
(o
espectador)
e
cada
personagem
do
foi
91
diretor.
ed
2. Cores usadas nas cenas.
produzido
e
Pense,
exemplo,
às
caracterís ticas
d os
f il mes
do
fil me.
Id entifique se as cores pre-
gens
016.9
dominantes n o fil me são frias ou quentes. As diferen-
por
representam
étnico
etc.
Pense
se
as
d eter minado
tamb ém
se
pr incipa is
g rupo
es sas
person a-
social ,
racial ,
pers o n agens
são
ieL e
tes cores presentes na fotografia do fil me es timulam
laneP
diferentes
ogidóC
tris teza,
sentimentos
no
espectador,
como
apresentadas
medo,
ambiente
excitação.
como
criado
her ó i s
pe l o
ou
vilões.
d ireto r,
se
é
Re fl it a
alegre,
sob re
o
o pressi vo,
melancólico. São muitos os elementos que pod em ser
od
consid erados
na
sua
anál is e!
481
3.Movimentos d e câmera, enquadramento e ângulo
.trA
de
fil magem.
.adibiorp
movimentos
a
dis tância,
Observe
nervosos
se
das
envolvendo
oãçudorpeR
personagem
ou
de
câmera
men os
se há muitos zuns, ou seja,
uma
a
acompanha
personagens
o
closes
um
de
perto
espectador;
os
• Organização
ou
significado
repare
se
o
da
análise
cenas,
e
conclusões.
personagens,
Depois
objetos
etc. ,
de
dar
organize
todas as observações e re flexões, articulando-as em uma
muito próximos d e
acontecimento,
a
dissertação
conteúdo
en-
(ler
em
as
orientações
“Técnicas
de
para
a
tra balho:
produção
d esse
dissertação”).
Um filme muito popular entre os adolescentes também pode ser usado para evidenciar a influência do contexto na produção fílmica: 300 (2007), dirigido por Zack Snyder .
A
obra
se
passa
no
contexto
das
Guerras
Médicas,
na
Grécia
antiga,
mas
nos
permite
discutir
muito
mais
a
Guerra
dos
Estados
Unidos
contra
o
chamado
“Eixo
do
Mal”
x
(que incluía Irã, Iraque e outros países que,
Pysae/no
segundo
estariam
em
o
governo
de
produzindo
massa
e
George
armas
abrigando
de
W.
Bush,
destruição
terroristas),
na
tCelloC
medida em que é construído por uma visão
maniqueísta
civilização
que
valoriza
ocidental
soldados
o
militarismo
(representada
espartanos)
e
e
a
pelos
desqualifica
o
ttereve/atsIv
mundo oriental (representado pelos persas,
mostrados
e
da
aneub
No
como
degradação
filme A
moram
vila,
as
do
em
do
diretor
indian o
em
pod e
vivem
entrarão
no
bosque
254-272-HC3-Finais-G-BR.indd
263
e
o
misteriosas
medo
viverão
e
daquilo
isolados
perigosas
que
na
não
vila.
criaturas,
conhecem,
Assim,
os
denominadas
do
que
próprios
é
“aqueles-de-quem-não-falamos”
diferente
membros
delas.
da
A
segurança
comunidade
se
da
vila
controlam
é
e
pelos
moradores
garantida
por
autovigiam.
um
da
um
ser
soubermos
no
da
guerra
o
vila.
pacto
Esse
de
obra
está
meio
de
que
o
outro
os
que
fil me
foi
da
Bush
e
terrorismo,
não
essas
já
entendido
Doutrina
o
um
do
contexto
enredo
que
é
fil me,
bem
contra
diretamente
onde
onde
filme
no
Nig ht
presente
embora
personagens
M.
influência
da
as
do
da
vigência
tirania
localidade
clareira
exemplo
só
da
ocidentais).
fil me A vila (2004),
produzido
bosque
pequena
uma
Essa
se
para
valores
Shyamalan.
ele
um
encarnação
personagens
construída
Cena
a
a
dos
a bord e
ques tões.
representa
aldeões
não
263
5/19/16
6:42
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UTAUNAV
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IJIF
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A
I
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SAHLI
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AD
SODATSE
OD
AIEROC
OD
AIEROC
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OCITRÁ
NINEB
OÃMOLAS
URUAN
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SANIPILIF
d LUS
NAWIAT
OÃPAJ
d ETRON
airébiS
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m
ITABIRIK
LLAHSRAM
ed
raM
gnireB
SAHLI
OD
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ETRON
SANAIRAM
OCIFÍCAP
.7
.8
ONAECO
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.6
ORGENETNOM
AIV RÉS
.4
.3
.5
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FerreIra josé FernanDo
268
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político
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ATLÂNTICO
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Trípoli
A M
EGITO
Cairo
El
Aaiún
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M
LÍBIA
C ÂN
ÁSIA
EGITO
CER
H
MAURITÂNIA
Nuakchott
CABO
VERDE
O
R
M
E
E
V
DE
R
OCIDENTAL TR ÓP IC O
ASIÁTICA)
ARGÉLIA
SAARA
A
(ESP)
MALI NÍGER
Praia
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CHADE
Cartum
SENEGAL Dacar
n e d Á
Asmara
Banjul
Niamei
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GÂMBIA
SUDÃO
Bamaco
l I.
FASSO
Socotra
Bissau Ndjamena
O
Adis-Abeba
Abuja
A
GANA L I B
NIGÉRIA
SUDÃO
REPÚBLICA
I
R
DO
CENTRO-AFRICANA
Y amoussoukro
ém
I
Acra
SUL
L
orierevef
ETIÓPIA
É
Monróvia
Porto
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CAMARÕES Novo
o
Juba
M
ed
L
Malabo
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S
91
GUINÉ
EQUATORIAL
ed
SÃO
TOMÉ
Mogadíscio
UGANDA
QUÊNIA
PRÍNCIPE
São
T omé
Libreville
Campala
0º
CONGO
REPÚBLICA
GABÃO
Nairóbi
ieL
RUANDA
DEMOCRÁTICA
Kigali
e
Brazzaville
laneP
DO
BURUNDI
CONGO
Bujumbura
Kinshasa
SEYCHELLES Dodoma
ogidóC
Vitória
TANZÂNIA Luanda
OCEANO
Ascensão
481
(RUN)
COMORES
A
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ATLÂNTICO
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ANGOLA
M A
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EQUADOR
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Í
ed
GO T
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MARFIM
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COSTA
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SERRA
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Uagadugu GUINÉ Conacri
B Harare
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ZIMBÁBUE
MAURÍCIO
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Windhoek
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Gaborone
Louis
Reunião
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Pretória Maputo
Mbabane
SUAZILÂNDIA
Bloemfontein
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Cabo
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Fonte:
30º
FERREIRA,
Graça
Maria
Lemos. Atlas geográfico:
espaço
mundial.
4.
ed.
São
Paulo:
Mod erna,
20 13.
p.
81.
269
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COLÔMBIA
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Noronha
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CAPRICÓRNIO
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Maria
Lemos. Atlas geográfico:
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espaço
mundial.
4.
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Paulo:
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Suplemento
para o professor
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Sumário
Organização deste Suplemento
..........................................................................................
276
Orientações pedagógicas e metodológicas ..................................................................
278
.........................................................................
278
1.
A
era
da
informação
a
.......................................................................................
282
...................................................................................................
283
...............................................................................................................
285
..................................................................................................................................
291
..........................................................................................................
293
..................................................................................................................
294
....................................................................................................................
295
.............................................................................................................
298
magistério
3.
Objetos
4.
A
história
e
o
5.
Educação
e
tecnologia
6.
A
agentes
avaliação
T rabalho
A
concepção
9.
A
estrutura
10.
no
sociais
tempo
da
da
Bibliografia
obra
obra
ensino
da
consultada
médio
história
presente
interdisciplinar
8.
cultural
280
Desafios
e
hibridização
.................................................................................
2.
7.
do
e
Orientações específicas para o livro 3
Grade de conteúdos do livro 3
............................................................................
299
..............................................................................................................
299
...................................................................................
Capítulo 1
Imperialismo na África e na Ásia
Capítulo 2
Brasil na Primeira República
Capítulo 3
Primeira Guerra Mundial e Revolução Russa
Capítulo 4
Crise dos anos 1920 e ascensão nazifascista
Capítulo 5
Segunda Guerra Mundial
Capítulo 6
Era Vargas
Capítulo 7
A Guerra Fria
Capítulo 8
O processo de emancipação na África e na Ásia
Capítulo 9
Governos populistas na América Latina
Capítulo 10
Ditaduras militares na América Latina
Capítulo 11
O fim do socialismo real e os desafios do mundo globalizado
Capítulo 12
Brasil: da redemocratização aos dias atuais
.........................................................................................
310
.............................................................
315
...............................................................
319
...............................................................................................
322
........................................................................................................................
326
....................................................................................................................
330
.........................................................
334
......................................................................
338
........................................................................
343
.................................
349
...............................................................
354
................................................................
359
......................................................................................................
383
Respostas das atividades do livro do aluno
Sugestões bibliográficas
.......................................................................................................................................
383
..............................................................................................................................................
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Para o professor
Para o aluno
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PM
Organização deste Suplemento
Orientações pedagógicas e metodológicas
Apresentam as diretrizes gerais da obra associadas
às reflexões sobre os desafios do magistério no
ensino médio, a história como disciplina escolar e as
implicações das novas tecnologias digitais na educação.
Orientações específicas
para o livro 3
Orientações,
comentários
e sugestões de trabalho
para cada capítulo.
Grade
Com
a
o
objetivo
os
objetivos
apontando
a
conteúdo s
de
programação
apresenta
e
de
de
as
cada
de
e
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ca pí tulo,
competên cias
relaci o na d as
conforme
referência
área
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habilidades
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da s
do
Matri z
Enem
C iências
suas
a
de
p a ra
a
Hum a nas
e
T ecnologias.
Sugestões de atividade
Propostas de atividades suplementares que
podem ser realizadas em
grupos, ampliando o estudo de algum
tópico do capítulo.
Sugestões de leitura
Indica bibliografia específica relacionada a alguns tópicos dos capítulos.
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PM
Outras histórias
Propostas com textos e atividades
para desenvolver a noção de
simultaneidade na história, tratando
sobre acontecimentos, personagens
ou lugares contemporâneos ao
processo histórico abordado no
capítulo, mas em espaços diferentes.
T extos complementares
T extos de especialistas que
ampliam ou aprofundam alguns
conteúdos tratados nos capítulos.
Respostas das atividades
do livro do aluno
Nesta seção o professor
encontrará as respostas de
todas as atividades propostas
no livro do aluno.
Sugestões bibliográficas
Para o professor
Bibliografia essencial de
metodologia e ensino de história,
além de indicações suplementares
para os temas tratados no livro.
Para o aluno
Indicações de leituras relacionadas
aos temas estudados com uma
linguagem adequada à faixa etária
dos alunos. Além de promover
o gosto pela leitura, auxilia no
entendimento dos conteúdos
apresentados.
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PM
Orientações pedagógicas e metodológicas
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Alun os
de
escolas
evento
de
tecn ologia
pessoas
públicas
interessadas
participam
realizado
na
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cult ura
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Campus
n osso
país
nas
Party,
Recife.
cidad es
de
2015.
São
A
Campus
Paulo
e
Recife
Party
e
é
reúne
o
principal
milhares
de
digital.
1. A era da informação e a hibridização cultural
É
lugar-comum
ciedad e
do
tornaram-se,
significado
a
maneira
A
ao
namento
O
que
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vivemos
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comunicação
qual
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a
uma
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na
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serviços,
de
e
informação”
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é
ou
sa ber,
como
a
em
uma
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“so-
competência
tem
sobre
o
impactado
fundamental.
lugar,
que
como
o
valorizados.
sobre
aula
primeiro
informação
e
da
kn ow-how,
extremamente
marcada,
da
o
conhecimento
h is tórico
é
“sociedad e
informação,
décadas,
tecn ologia
de
em
social
sa ber
conhecimento
produção
entre
na
transformação
contínuo
de
das
a bordarmos
sociedad e
processos
longo
d essa
de
explosivo
dizer
conhecimento”,
pelo
introduziu
também
d esenvolvimento
não
n ovas
apenas
formas
de
n ovos
relacio-
pessoas.
red es
sociais,
sedimentaram
os
celulares
uma
e
smartphones,
sociedad e
em
red e,
os
uma
ta blets
e
os
verdad eira
diversos
teia
meios
global
na
de
qual
as relações sociais são intensificadas e, ao mesmo tempo, esvaziadas; aproximando pessoas
dis tantes
mas
e
dis tanciando
reduzindo
familiares.
Esse
a
pessoas
possibilidad e
conjunto
de
próximas;
que
se
tem
encurtando
para
transformações
dis tâncias
d esfrutar
parece
impor
a
e
acelerando
companh ia
que
dos
es tejamos
o
tempo,
amigos
e
dos
cons tantemente
conectados e sugere o compartilhamento d e informações para além das cult uras e fronteiras;
porém,
De
mo
também
fato,
nunca
tempo.
Mas
conhecimento?
equivale
to?
278
O u,
a
pod e
ter
para
ser
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Em
um
tan ta
mais
med ida
l o n g e,
ao
pensamento,
informação
enxurrad a
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conhecimen to
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convite
de
info r mações
po ssuir
musical?
que
s endo
papel
3
O
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mil
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à
crítica.
tran s mit id a
po d e
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sign ifica,
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h is t órico
Suplemento para o professor
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AM
escolar
d esempenh am
simples
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significado
O
se
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faça
convívio
e
mod ernidad e,
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outras
último
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mais
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trocam
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es tético
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trocas
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ra zoável
que
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múltiplas
entre
mais
nasceram,
a cerca
Como
de
os
povo
e
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di s t in gu ir
al go
meios
entre
que
se
de
com
que
de
si,
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o
t e n ha
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os
alvorecer
da
que
cult ura
mantém
diferentes
eles.
vem
nações
miniat urização
relação
caracterizam
intensificou,
as
d eterminada
a
entre
que
no
consequente
dis tinções
O
fato
é
povos
que,
no
intensificando-se
comunicação.
contemporâneos
relações
e
realiza
povos
meios
diferentes
es ta belecem
os
d esenvolvimento
relações
n os
e
evid entemente,
microch ips
id entidad es
o posições,
n os
intercâmbio
próprio
que
jovens
de
não
O
revolução
aos
informações,
si
criação
intercâmbio
razão
permite
tempo
entre
com
aproximações,
revolução
sen so
formas
eletroeletrônicos.
cult uras,
mais,
do
variadas
tampouco
por
meio
vez
as
comunicação
d e finem
do
sentid o ?
equipamentos
a brange
for mação
info rmaçõ es
human o,
comunicam
dos
de
na
compartilhar,
formatos
sociais
de
(textos,
um
em
escala
áudios,
n ovo
tipo
global,
imagens,
–
mais
as
víd eos)
e fêmeras
e
fluidas – e que não necessária ou prioritariamente têm como centro o bem comum. Em que
medida
a
n ovas
esse
cenário
formas
de
es tá
relacionado
pertencimento
à
emergência
de
n ovos
tipos
de
id entidad e
ju venil
e
cult ural?
Es t udos como os do sociólogo espanhol Manuel Cas tells apontam que mesmo na fluid ez
do
mundo
etnia
e
virt ual
há
uma
nacionalidad e.
A
busca
por
procura
id entificação,
dos
jovens
por
porém
n ovas
es ta
formas
ind epend e
de
relações
de
lugar,
sociais
e
cult ura,
de
reco-
nhecimento traduz-se em relações virt uais, que são eletivas e priorizam interesses pessoais.
Assim,
hoje,
o
que
confere
a
eles
sentido
de
pertencimento
a
dada
comunidad e
já
não
é,
necessariamente, uma língua natal ou aqueles traços cons tit utivos da cult ura nacional, mas
o
fato
de
de
compartilharem
televisão,
um
Vivenciamos,
artis ta
assim,
a
um
mesmo
interesse
(por
um
esporte,
uma
banda,
um
seriado
etc.).
formação
de
id entidad es
híbridas,
que
apresentam
traços
das
co-
munidad es locais e aspectos cult urais globais. O e feito mais importante d essa transformação
social é a mis t ura d e valores, línguas e cult uras, provocando o que os antro pólogos chamam
d e “h ibridização cult ural”. A h ibridização ocorre porque os bloqueios físicos e id eológicos à
livre difusão do conhecimento, da cult ura e da educação tend em a diminuir, permitindo que
povos
e
se
O
de
diferentes
engajem
em
civis,
das
do
processos
entendimento
guerras
partes
entre
mundo
de
os
fusão
povos,
rivalidad es
tenham
e
acesso
difusão
porém,
religiosas
ou
de
não
à
suas
é
cult ura
e
aos
respectivas
tare fa
interétnicas,
simples.
dos
valores
uns
id entidad es
O
vários
dos
outros
cult urais.
recrud escimento
das
fundamentalismos
em
certas regiões do mundo pod e ser interpretado como reações ou movimentos d es tinados a
frear essas transformações e a reafirmar id entidad es regionais. O terrorismo, n os seus mais
variados
matizes,
e
o
tolerar
d es taca-se
uma
série
corrente,
outro,
a
de
surge,
que
assim,
passa
necessidad e
a
de
caracterís ticas,
implica
o
como
ser
uma
vis to
entend er
e
que
a
reconhecimento
exacerbação
como
que
um
as
e
o
inimigo
cult uras
superação
do
respeito
da
à
a
incapacidad e
ser
eliminado.
dis tinguem-se
etn ocentrismo,
e
de
Nesse
umas
da
compreend er
das
contexto,
outras
violência
d ele
por
d e-
diversidad e.
O conhecimento h is tórico não pod e ficar indiferente a esse conjunto d e transformações,
que
sugerem
sa ber
modificações
h is tórico
na
sala
de
didáticas
aula.
É
a
e
esse
epis temológicas
d esafio
que
es ta
fundamentais
obra
tenta
na
a bordagem
do
respond er.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
279
279
5/31/16
10:09
AM
Como
to
da
já
indicado
realidad e,
intervenção
por
que
ativa
do
filósofos
bas taria
sujeito
como
coletar
que
e
Kant
e
Hegel,
repetir;
conhece,
ele
é
ao
o
conhecimento
contrário,
uma
o
não
é
um
conhecimento
cons trução
do
sujeito
dado
bru-
d epend e
que
da
interpreta
a
realidad e segundo seus critérios pessoais e os valores que d eterminada sociedad e e cult ura,
num tempo específico, entend eram que d evam ser partilhados, cultivados e aperfeiçoados.
2. Desafios do magistério no ensino médio
Depois d essa rápida análise sobre a vida contemporânea e sua relação direta com as ques-
tões
da
h ibridização
uma
re flexão
professor
e
sobre
n os
cult ural
a
e
da
influência
sis temas
de
formação
d essas
avaliação
de
id entidad es
mudanças
na
escola
não
de
mais
ensin o
nacionais,
médio,
no
ca be
agora
tra balho
do
brasileiros.
A maioria dos jovens alun os d e hoje cresceu em um ambiente d e liberdad e política, encar-
nando
e
experimentando
mudanças
sociais
e
comportamentais
que
os
dis tinguem
de
outras
gerações. Evid entemente, essa n ova condição coloca d esafios e problemas n ovos não apenas
aos
próprios
jovens,
como
também
a
seus
pais
e
em
toda
a
comunidad e
escolar.
Consequentemente, a escola que os recebe também d everia ser dis tinta daquela d e décadas
anteriores.
o
ritmo
tenha
No
das
entanto,
mudanças
vivenciado
Nas
últimas
em
suas
o peradas
caracterís ticas
no
transformações
décadas,
as
mundo
gerais,
a
escola
contemporâneo,
parece
embora
não
em
ter
acompanhado
alguns
aspectos
ela
significativas.
transformações
econômicas
e
sociais
pelas
quais
o
país
passou
tor-
naram possível que grand e contingente d e brasileiros que até então engrossavam as fileiras da
pobreza e da miséria ingressassem, paulatinamente, n o mercado formal d e consumo. Como parte
d e amplo processo d e mudanças es trut urais, ampliou-se, também, o acesso à educação formal e
pública, n os diversos níveis d e ensin o. A busca por n ovos patamares d e d esenvolvimento trouxe
à tona uma série d e d emandas dos cidadãos, como o acesso à cult ura, à informação e ao lazer,
a
mobilidad e
urbana,
escolas
públicas
de
qualidad e,
serviço
de
saúd e
dign o
etc.
A educação representa uma condição essencial para que o crescimento econômico resulte
n o d esenvolvimento social do país, e o ensin o médio, como a última etapa da educação básica,
d everia cumprir um papel fundamental, não apenas por ser a antessala do ensin o superior ou
do mundo do tra balho, mas também pelo amplo significado que esses três an os representam
na
formação
Cont udo,
dos
a
sujeitos
es trut ura
do
ponto
de
curricular
do
vis ta
ético,
ensin o
político
médio
e
as
e
cult ural.
caracterís ticas
gerais
da
educação
básica ainda se mos tram dis tantes das necessidad es dos es t udantes, tanto na tare fa d e formá-
-los
para
cada
vez
As
exercer
mais
a
atribuições
promove
aulas;
é
a
todas
educação
e
no
um
essas
mundo
conhecimento
como
na
at uais
social,
local
em
pod em
oferecendo
que
atribuições,
se
de
prepará-los
o
dos
ser
analisadas
diferentes
compartilham
que
contemporâneo
formal
tare fa
para
um
mercado
de
tra balho
exigente.
escolares
convivência
também
Entre
cidadania
seletivo
conteúdos
é
que
a
diferentes
e
projetos
informações
transparece
escola
disciplinares,
sob
oficinas
em
alguns
d eve
mas
não
e
se
produz
es t udos
só
também
ser
aspectos:
o
a
escola
complementares
conhecimento.
sobre
lugar
atend er
às
às
da
o
espaço
da
aquisição
do
d emandas
pela
formação mais ampla dos indivíduos, fornecendo n oções d e cidadania, d e inserção e valoriza-
ção
de
racial
Ir
uma
diferentes
e
ao
de
gênero,
encontro
vez
que
formadora,
já
280
não
cult uras,
de
de
es tas
pois
respeito
tais
com
mais
apreço
à
e
cuidado
diversidad e
compromissos
também
convive
representam
de
a
têm-se
outros
única
com
repensar
transformado.
fonte
de
ambiente,
de
promoção
da
igualdad e
atribuições
docentes,
etc.
implica
espaços
o
de
Se
a
as
próprias
escola
aprendizagem,
informação
para
os
não
os
é
mais
a
professores,
única
por
agência
extensão,
alun os.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
280
5/31/16
10:09
AM
comum
que
ha bilidad es
utilização
das
conectam,
que
n ovas
acessam
os
tenham
professores
tecn ologias.
e
informações
jovens
compartilham
muito
na
Eles
se
inú-
rapidamente.
a L oicuL
meras
os
rasL uP/kciravZ
mais
é
snegam
Hoje,
Cont udo, a facilidad e para comunicar-se e
acessar
conteúdos
não
garante,
por
si
só,
a capacidad e d e articular tais informações
e
produzir,
com
base
nelas,
algum
conhe-
cimento, compreend er as diferentes faces
do
complexo
mundo
em
que
vivemos
e
intervir nele d e forma crítica e consciente.
Ca be
ao
professor
a
tare fa
de
auxiliar
os
alun os a d ecodificar as inúmeras informa-
ções
e
a
que
chegam
es ta belecer
d esarticuladas
uma
relação
até
crítica
eles
com
diversos tipos d e dados, sendo capazes d e
analisá-los
Para
dio
é
de
tanto,
d eve
por
o
na
professor
ao
dos
que
experiências
o
papel
aquisição
parte
necessário
integre
compreendê-los.
assumir
facilitador
tos
e
ensin o
mediador
de
alun os.
ele
pelos
em
sala
mé-
e
conhecimen-
Nessa
consid ere
trazidas
tra balho
do
de
tare fa,
válidas
alun os
de
aula.
e
as
as
TamÍndia
da
etnia
Kadiwéu
utilizando
celular
na
ald eia
Alves
de
bém é recomendável a adoção da pesquisa Barros
como
um
dos
recursos
centrais
da
prática
é
em
muito
Porto
Murtinho
presente
no
(MS).
cotidian o
Foto
dos
de
2015.
jovens
na
A
tecn ologia
at ualidad e.
pedagógica.
A boa atividad e d e pesquisa es timula a curiosidad e e o potencial inves tigativo do es t udante,
permitindo-lhe
procedimento
a
pesquisa
interação
motiva,
assumir
essencial
d esenvolve
e
conflito,
mas
o
a
que
também
papel
no
de
sujeito
na
busca,
d esenvolvimento
capacidad e
são
de
da
necessárias
para
a
em
vida
orienta
seleção
auton omia.
tra balhar
fundamental mente
na
e
equipe,
em
e
no
Quando
da
a
O
informação,
realizada
pro porcionando
sociedad e.
monitora
regis tro
professor
pesquisa
em
grupo,
sit uações
escolar,
não
de
apenas
levantando
ques tões, id entificando problemas, recomendando o uso d e fontes confiáveis e alertando para
fontes suspeitas, auxiliando na seleção, na interpretação e na organização dos dados obtidos.
É
relevante
d es tacar
que
essa
atividad e
não
se
relaciona
apenas
a
alguns
procedimentos
próprios do sa ber h is tórico escolar, mas contribui para o d esenvolvimento do jovem cidadão,
na
medida
em
que
es timula
a
interação
com
o
outro,
a
inves tigação,
a
análise,
a
re flexão,
a
crítica e a busca d e soluções para os problemas ali vivenciados. A prática pedagógica reves te-
-se,
assim,
de
um
relacionamento
Também
políticas
Médio
se
sentido
torna
uma
entre
necessário
educacionais
(parecer
ético,
coo perativo
baseadas
CNE/CEB
n.
vez
si,
que
com
observar
nas
5/2011)
a
as
n ovas
e
n os
os
alun os
serão
comunidad e
orientações
Diretrizes
es timulados
escolar
e
com
curriculares
Curriculares
Parâmetros
Curriculares
a
a
d esenvolver
um
sociedad e.
es ta belecidas
Nacionais
Nacionais
para
para
pelas
o
Ensin o
o
Ensin o
Médio (PCNEM), que visam d esenvolver n os alun os, ao fim da educação básica, competências
que
os
ha bilitem
ao
exercício
plen o
da
cidadania
e
os
preparem
para
a
vida.
O Exame Nacional do Ensin o Médio (Enem) é a ponta final d essas formulações curriculares,
ao es ta belecer uma avaliação que funciona como ingresso em muitas universidad es brasileiras.
A
base
para
a
formulação
das
ques tões
do
Enem
parte
dos
pressupos tos
expressos
na
Lei
de
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
281
281
5/31/16
10:10
AM
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), n os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e
n os PCNEM. Portanto, é uma matriz que privilegia as competências e as ha bilidad es – o sa ber
fazer
–,
assim
Esse
como
conjunto
context ualizar
áreas.
e
ao
As
patrimônio
Nesse
já
que
a
artís tico
os
alun os
da
possibilita
e
capacidad e
contexto,
ques tões
capacidad es
humanas,
o
disponibiliza
auxilia
e
de
pensamento
conhecimentos
ciências
d esenvolver
o
a
h is tórico,
analítica,
livro
didático
diferentes
ao
professor
é
as
a
um
utilizá-lo
da
de
auton omia
ao
vida.
alun o
privilegiar
o
cons trução
crítica
importante
de
capacidad es
e
a
e
diferentes
tal,
o
dos
na
livro
maneiras,
à
em
diferentes
diversidad e
princípios
ins trumento
necessárias
sit uações-problema,
raciocínio
éticos
e
cult ural
cidadãos
e
criatividad e.
a bordagem
Como
de
respeito
de
a
intelect ual.
resolver
flexibilidad e
consciência
possibilidad es
d esenvolver
a
d evem
permitir
a
e
possibilitar
d esenvolver
especial,
contemporaneidad e
comunidad e
d eve
e
em
interdisciplinar
de
busca
de
didático
de
apoio
temas.
acordo
ao
Além
professor,
disso,
significados
serve
com
a
como
o
livro
para
as
re ferência
realidad e
de
sua
escolar.
3. Objetos e agentes sociais da história
A
h is tória
intricadas
praticada
na
transformações
acad emia,
ocorridas
como
nas
produto
últimas
de
seu
décadas.
tempo,
Assim,
as
vem
acompanhando
n ovas
formas
de
as
a bordar
o conhecimento h is tórico vêm favorecendo a inclusão d e n ovos temas e objetos d e pesquisa,
que,
articulados
realidad e
Entre
do
ao
ensin o
público
esses
de
h is tória,
heterogêneo
temas
es tão
a
que
apresentam
hoje
incorporação
compõe
de
maiores
a
possibilidad es
de
vinculação
à
escola.
es t udos
sobre
a
experiência
comum,
que
eram
ign orados pela pesquisa h is toriográfica tradicional, como os aspectos cotidian os da cult ura, a
vida dos d esfavorecidos, as conquis tas tecn ológicas humanas – integrando aí d esd e as pontas
de
flechas
leit ura,
fontes
entre
de
“ de
à
outras
pesquisa,
Já
foi
buscar
tantas
como
estatística.
a
informática
temáticas.
explicita
o
tipos
para
a
que
sobre
novos
voltaram
novas
até
sugerido
perguntas
de
se
pré-h is tóricas
quando
de
Também
se
os
provou
n ovos
as
escolher
[...];
novos
n ovos
outros,
possível
à
reler
objetos
os
formas
objetos
alguns
a
de
escrita
exigem
fazer
de
das
tipos
novos
pesquisa,
documentos
evidência
e
n ovas
de
tiveram
oficiais.
imagens
[...];
registros
tipos
Alguns
outros,
oficiais
de
maneiras.
”
Peter.
São
é
e
começaram
suplementar
BURKE,
Assim,
diferentes
temas
historiadores
para
oral
cidad es,
Burke:
para
fontes,
história
as
Cont udo,
Peter
passado,
–,
comum
encontrarmos
es t udos
h is toriográficos
A escrita da h is tória:
Paulo:
at uais
Editora
que
novas
da
perspectivas.
Unesp,
partem
da
1992.
p.
análise
25.
de
obras d e arte, d e correspondências, da oralidad e, d e rit uais e práticas religiosas, d e mapas, d e
música,
de
literat ura
a bordagens
de
valor
não
entre
ficcional,
de
diferenciarem
os
diferentes
a
es tatís ticas,
cult ura
temas
de
entre
erudita
pesquisa
da
e
tantas
outras
po pular,
buscarem
não
fontes.
O
fato
de
es ta belecerem
re ferências
em
as
n ovas
h ierarquia
outras
áreas
do
sa ber – como a antro pologia, a literat ura, a semiologia – vem produzindo uma ampliação dos
enfoques h is toriográficos que pod em auxiliar na busca d e uma aproximação com o interesse
dos
alun os,
sem
empobrecer
o
conteúdo
h is tórico
na
metodologia
e
nas
análises.
Nesses
casos, o que importa é realizar a leit ura d essas fontes como evidências h is tóricas, permitindo
compreend er
Dessa
fontes,
a
forma,
como
o
vida
o
humana
tra balho
cinema,
a
no
com
tempo.
a
h is tória
h is tória
oral,
a
em
sala
de
literat ura,
aula,
a
realizado
pint ura,
a
com
o
uso
fotografia,
a
de
diferentes
música,
entre
outras, permite aos alun os se aproximarem do conhecimento h is toriográfico e ampliarem sua
282
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
282
5/31/16
10:10
AM
visão d e mundo. Além disso, favorece a formação dos es t udantes para a capacidad e d e reali-
zar
a
leit ura
diferentes
os
de
momentos
No
diversas
elementos
dis tintos
entanto,
tigando,
na
do
para
medida
interlocutores
mentos
fontes,
que
e
da
fazer
do
de
expressar
forneçam
dados
id eias,
para
a
inferir
informações
compreensão
das
e
analisar
relações
que
e
comparar
cons tit uem
h is tória.
um
bom
possível,
objetivos,
o
uso
d essas
período
pres tando
de
fontes,
é
necessário
produção,
atenção
para
não
sua
context ualizá-las,
autoria,
projetar
no
linguagem,
passado
inves-
finalidad e,
valores
e
senti-
presente.
As fontes h is tóricas, antes d e funcionarem como canais diretos para o passado, ajudam-n os
a inves tigar e compreend er as múltiplas relações que marcaram uma época. Assim, n o tra balho
com obras cinematográficas, por exemplo, é importante que o professor assis ta previamente
ao
fil me,
selecione
os
trechos
que
consid ere
relevantes
para
a
discussão
e
atente
para
o
tipo
d e atividad e a ser feita com os alun os após a exibição do material – lembrando que todo fil me
é fruto das id eias do diretor e d e outros profissionais que tra balharam na produção da obra –,
sempre
ligado
hábitos
e
Outro
ao
tema
indígena
contexto
técnicas
e
de
presente
africana,
em
que
d eterminada
n os
antes
o
fil me
foi
produzido,
e,
portanto,
resultado
de
crenças,
sociedad e.
currículos
a bordadas
escolares
de
forma
at uais
é
periférica
a
inclusão
em
sala
de
da
h is tória
aula.
Esses
e
da
cult ura
es t udos
es ti-
mulam a prática cidadã e contribuem para combater preconceitos ao red e finir a importância
dos
povos
essas
de
indígenas
ques tões,
h is tória
citada,
básico
a
e
Lei
nas
foi
da
n.
e
african os
promulgada
cult ura
11.64 5
escolas
para
em
a
formação
2003
afro-brasileira.
torn ou
públicas
e
a
Em
obrigatório
Lei
do
n.
10.639,
março
o
Brasil
de
ensin o
contemporâneo.
que
2008,
de
a
h is tória
torn ou
da
em
obrigatório
exemplo
e
Tendo
da
lei
cult ura
o
vis ta
ensin o
anteriormente
indígena
no
nível
privadas.
o
“
[...]
§
1
aspectos
leira,
a
dos
e
indígena
conteúdo
história
partir
e
a
suas
do
programático
da
cultura
dois
luta
brasileira
as
história
e
desses
africanos,
gatando
à
O
da
grupos
dos
e
o
que
contribuições
e
que
étnicos,
negros
negro
a
e
o
nas
se
refere
caracterizam
dos
tais
como
povos
índio
na
áreas
a
este
o
estudo
indígenas
formação
social,
artigo
formação
no
da
da
da
incluirá
história
Brasil,
a
sociedade
econômica
e
diversos
população
da
brasi-
África
cultura
negra
nacional,
política,
res-
pertinentes
Brasil.
o
§
2
Os
conteúdos
nas
brasileiros
nas
áreas
de
referentes
serão
educação
artística
BRASIL.
“História
e
a
história
ministrados
Cultura
no
e
Lei
de
n.
em
cultura
de
literatura
11.645,
Afro-Brasileira
Disponível
e
âmbito
e
de
10
afro-brasileira
todo
e
de
Indígena”.
o
currículo
história
março
Diário
de
e
dos
povos
escolar,
em
indíge-
especial
brasileiras.
”
2008.
Oficial
da
Obrigatoriedade
União.
Brasília,
da
11
temática
mar.
2008.
.
Acesso
em
16
fev.
2016.
Para auxiliar o tra balho do professor, em diferentes capít ulos d es ta obra procuramos forne -
cer
um
que
pan orama
tiveram
no
amplo
Brasil
e
do
na
d esenvolvimento
d esses
povos
no
tempo
e
da
inserção
cult ural
América.
4. A história e o tempo presente
A tare fa d e cons truir um sa ber h is tórico voltado para a vida e para os problemas contempo-
râneos, que possibilite explicar as bases cult urais e materiais sobre as quais se assenta a n ossa
civilização
alun o
e
reconhecer
explorar
Essa
“ e
efeito
as
os
rumos
múltiplas
forma
entre
para
ond e
temporalidad es
clássica
de
pensar
acontecimentos
de
a
elas
que
es tão
unem
história
períodos
n os
conduzindo,
passado,
permite
significa
presente
estabelecer
sucessivos
e,
para
o
e
permitir
ao
fut uro.
relações
aluno,
de
causa
apresenta
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
283
a
283
5/31/16
10:10
AM
vantagem
sente,
É
de
tendo
também
dar
uma
historiográfico
cessam
de
sentido
como
ao
mundo
referência
postura
que
definitivo,
à
o
em
torna
que
mais”.
at ual
dos
a
a
Além
de
da
perceber
a
o
alun o
obra
n os
Maria
Scipione,
ideia
da
de
dar
um
utilidade
qualquer
questões
sentido
social
pretensão
colocadas
o
sa ber
grega;
dias
de
possibilita,
e
pod erá,
e,
p.
76.
nas
nas
CAINELLI,
(Coleção
h is tórico
como
a
para
da
um
o
es t udar
dos
a
perceber
Revolução
e
ao
pre-
história.
discurso
passado
relação
com
nas
Ensinar
ação
no
não
nas
fontes”
entre
leit uras
e
e
“Aprenda
ins tit uições
Indus trial,
história
magistério)
dinâmica
capít ulos,
“Tra balhando
exemplo,
Marlene.
Pensamento
uma
a bert uras
seções
por
ao
Auxiliadora;
2004.
particularmente
d emocracia
tra balho
disso,
de
Paulo:
complementares”,
ocasiões,
herança
condições
tare fa
concretiza-se
“Textos
Nessas
as
A
cerne
”
temporalidad es
ques tões
vive.
o
impossível
medida
SCHMIDT,
obra,
é
evoluir.
São
Nes ta
que
passado,
do
re fletir
Brasil
sobre
as
hoje.
entre
outros
aspectos,
id entificar
alguns
princípios
políticos
da Revolução Francesa presentes n os govern os representativos at uais; perceber a at ualidad e
da luta indígena pelo direito à terra e à preservação d e suas tradições ou reconhecer, nas terras
dos
d escend entes
pelos
da
negros
época
A
por
do
african os;
ouro
ela boração
possibilitar
recendo
assim
metodológica
amparada
sentido
e
dos
em
no
de
a
antigos
ou
ainda
id entificar
um
nas
vínculo
cidad es
com
a
pluralidad e
h is tóricas
de
Minas
cult ural
Gerais
trazida
as
marcas
Brasil.
uma
leit ura
obra
e
projeções
que
quilombolas,
a
com
em
olhar
relação
transforma
re ferenciais
o
compreensão
a
ao
voltado
do
fut uro,
aprendizagem
conhecidos
e
para
presente
mas
em
o
à
n osso
luz
do
também
um
por
sa ber
contemporâneos
tempo
e,
é
passado,
necessária
e
representar
significativo
por
isso
não
vice-versa,
uma
para
mesmo,
só
favo-
escolha
os
alun os,
dotada
de
interesse.
re g N i r e H r e d N ae N
Grupo
Foto
de
Dito
2014.
origem
prática
284
Jongo
de
do
O
banto
Ribeiro,
Jongo,
que
passado
reunido
tradicional
tra balhavam
que,
por
sua
diante
em
nas
da
Es tát ua
muitas
lavouras
importância
da
Mãe
comunidad es
na
de
café
vida
Preta,
durante
das
em
frente
brasileiras,
o
pessoas,
século
é
à
surgiu
XIX.
Igreja
das
A
perpet uada
São
tradição
de
Benedito,
práticas
é
geração
dos
a
a
Campinas
african os
memória
(SP).
escravizados
viva
de
uma
geração.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
284
5/31/16
10:11
AM
5. Educação e tecnologia
Nas
últimas
décadas,
a
emergência
e
a
difusão
das
tecn ologias
digitais
e
de
seu
uso
no
processo d e ensin o e aprendizagem tem d esafiado os educadores a repensar a docência. Para
melhor
um
compreend er
n ovo
tempo,
diferentes
As
essas
vejamos
momentos
informações
e
n ovas
como
d emandas
se
d eu
o
e
a
recepção
manejo
de
dos
professores
diferentes
às
tecn ologias
exigências
intelect uais
de
em
h is tóricos.
os
conhecimentos
acumulados
pelo
ser
human o
foram
transmitidos
entre
diferentes gerações por intermédio d e várias tecn ologias. Antes do aparecimento da escrita, a fala
era um ins trumento d e permanência, o principal veículo d e transmissão e preservação d e técnicas,
valores, conhecimentos e experiências. Nessa fase da oralidad e, a transmissão d e conhecimentos
ocorria por meio da memorização da informação, que era repassada d e geração a geração.
Com a invenção da escrita, por volta d e 3300 a.C. , a informação e o conhecimento pud eram
ser
transmitidos
por
diferentes
tipos
de
suportes,
como
pergaminhos,
códices,
papiros
e,
pos-
teriormente, livros. A invenção da escrita, entretanto, não significou a supressão da pluralidad e
das
tradições
orais.
Um
jovem
grego
da
época
clássica,
por
exemplo,
aprendia
a
recitar
trechos
dos poemas homéricos e, apenas d epois d e memorizá-los, recebia uma ta buleta d e argila para
regis trar alguns versos. As sociedad es ágrafas da América e da África preservaram suas h is tórias
e técnicas ances trais por meio do convívio das gerações mais velhas com as mais n ovas. Mesmo
nas sociedad es ocid entais, nas quais a escrita torn ou-se uma das bases da organização do Es tado,
da econ omia e da ciência, as tradições que se fincam na oralidad e continuam sendo veículo d e
transmissão
de
valores,
cos t umes
e
conhecimentos,
especial mente
nas
comunidad es
rurais.
Ao longo da h is tória, vários suportes foram criados e aperfeiçoados para transmitir conhecimen-
tos, sem que a invenção d e um implicasse necessariamente a supressão do outro: a pedra cinzelada
com
em
h ieróglifos,
14 55,
o
o
papiro,
tele fone,
o
o
pergaminho,
rádio,
a
o
televisão
manuscrito
e,
hoje,
os
medieval,
conteúdos
o
livro
digitais,
impresso
agregam
de
Gutenberg
muitos
d esses
suportes anteriores. Todos esses meios facilitaram a transmissão d e conhecimentos e informações
e tiveram um profundo impacto na sociedad e em que emergiram. E cada uma d essas formas d e
preservar e acessar conhecimentos afetou a educação e, por extensão, o papel do professor.
A seguir, vamos explorar um pouco mais as caracterís ticas da sociedad e do conhecimento,
em especial aquelas relacionadas ao âmbito da educação, e fazer algumas consid erações sobre
o
uso
das
tecn ologias
digitais
na
prática
docente.
A sociedade do conhecimento
O
se
conceito
consolidou
1973.
Para
econômica
profundo
acesso,
de
sociedad e
quando
Bell,
da
a
Daniel
produção
sociedad e
impacto
produção
na
e
do
conhecimento
Bell
de
publicou
o
contemporânea,
com
a
compartilhamento
o
introduzido
se
que
tornaria
se
a
1969
forma
materializou
introdução
de
em
por
Peter
Drucker
livro O advento da sociedad e pós-indus trial,
conhecimentos
educação
foi
do
dominante
nas
últimas
computador
n os
da
e
em
atividad e
décadas
e
gerou
procedimentos
de
conhecimentos.
As n ovas tecn ologias digitais, especial mente as tecn ologias da informação e comunicação
(TICs),
lações,
que
combinadas
imersão
pod e
(Harasim,
a
ser
acessada
2005).
comunidad es
hoje
fazem
As
dados
43%
Essa
do
da
da
a
se
outros
a
global
de
conteúdos
cotidian o
digitais
de
fo ram
mundial
vinte
de
e
diversas
bilhões
de
ad otad as
de
da web,
etc. ,
a
áreas
forma
so cied a d e
e
conectada
à
horas
e
a
o
por
muitas
e
cul t ura
d as
internet.
dia,
no
de
sete
jogos,
e
por
todo
o
Un id as
todo,
(UIT),
número
que
planeta.
e
co n t em por ân ea s.
esse
semana
profissionais,
d e networking
em
mund o
Brasil
simu-
aprendizagem
dias
colegas
formas
Na ções
No
a
dados,
red e
adultos
acelera d a
a
de
vas ta
acesso
jovens
Telecomun icações
es tava
bancos
uma
permite
crianças,
de
como
formam
quatro
informações
mod ificand o
Inte r nacio nal
po pulação
recursos
aumentada
cons tantemente,
red e
expan d ir,
União
vários
realidad e
virt uais,
parte
tecn ologias
continua
com
virt ual,
seu
uso
Se gun d o
em
201 5 ,
chegava
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
285
a
285
5/31/16
10:11
AM
57,6%
da
po pulação,
tivamente
(UIT;
po pulação
entre
em
Unes co,
mundial
outros
e
país es
2 01 5).
es tar á
aparato s
como
a
I s lân d ia
Es timat ivas
conectada
à
e
a
No r uega
a pon tam
red e
po r
q ue,
m ei o
de
em
a
9 8,2%
po uco s
e
9 6,3%,
a n os ,
cel ulares, ta blets
a
e
res pec-
m aioria
da
n otebooks,
tecn oló g icos .
O uso do computador na educação
A
utilização
de
mídias
em
sala
de
aula
tem
longa
h is tória:
primeiro
foi
a
mídia
impressa,
representada principal mente pelo livro didático, pelas h is tórias em quadrinhos, pelos jornais e
pelas enciclo pédias; d epois, agregou-se a mídia audiovisual, por meio do cinema, da televisão,
dos
aparelhos
meio
da
de
vid eocassete
internet.
anteriores,
A
web
tem
particularmente
e
de
DVDs;
hoje,
caracterís ticas
por
permitir
o
vivenciamos
únicas,
acesso
bas tante
imediato
a
entrada
da
diferentes
a
todo
mídia
digital,
daquelas
tipo
de
das
por
mídias
informação
e
de
conhecimento exis tente em formato text ual, multimídia e h ipertext ual, além d e es ta belecer
interatividad e
de
com
aprendizagem
conectando
A
o
a
informação
extrapolou
es t udante
introdução
à
as
red e
progressiva
acessada,
quatro
global
de
possibilitando
pared es
(Teles,
da
sala
o feedback
de
aula
e
ins tantâneo.
ampliou-se
O
espaço
virt ual mente,
2009).
computadores
nas
escolas,
experiência
adotada
em
muitos
países, evid encia o reconhecimento e a importância do uso das n ovas tecn ologias na educação.
Em
vários
d esses
equipamentos
a
esse
se
respeito
mente
ocorre
profissionais
países,
tal
acelerou
se
torn ou
diante
de
chegaram
procedimento
na
década
mais
de
teve
1990,
significativo.
sit uações
mesmo
a
n ovas,
temer
O
início
mas
uso
gerou
que
ele
an os
apenas
do
um
n os
1980.
no
início
computador
ambiente
pud esse
de
No
do
na
Brasil,
século
o
uso
XXI
educação,
insegurança
subs tit uir
o
o
d esses
d ebate
como
em
que
geral-
muitos
professor.
Em parte, esse temor expressava a dificuldad e dos imigrantes digitais d e integrar as n ovas
tecn ologias a seu cotidian o. O termo “imigrante digital” re fere-se à geração que nasceu antes
das n ovas tecn ologias ou quando elas começaram a surgir. Já os nativos digitais – nascidos na
sociedad e
Eles
tecn ológica
caracterizam-se,
–
utilizam
as
mesmas
principal mente,
pelo
tecn ologias
uso
com
cotidian o
da
nat uralidad e
internet
e
(Prensky,
pela
2010).
mobilidad e
nas
comunicações com conectividad e cons tante. Os nativos digitais compartilham o sentimento
de
as
pertencer
red es
coisas.
se
a
um
sociais
Por
essa
manterem
grupo,
para
que
trocar
razão,
eles
conectados
se
concretiza
id eias,
marcar
d epend em
a
seus
dos
na
formação
encontros,
de
tirar
equipamentos
comunidad es
dúvidas
virt uais,
escolares
eletrônicos
com
e
que
muitas
acesso
usam
outras
à web
para
grupos.
As mudanças ocasionadas pelo d esenvolvimento tecn ológico afetaram a escola e os alun os
e facilitaram a emergência d e um n ovo tipo d e es t udante, que es ta beleceu uma harmoniosa
convivência
com
Cont udo,
Segundo
é
a
cibercult ura
ilusório
Otacíllio
(Lévy,
imaginar
que
1999).
a
tecn ologia
possa
subs tit uir
a
escola
ou
o
professor.
Ribeiro:
A máquina precisa do pensamento humano para se tornar uma ferramenta auxiliar
“ no
processo
pois
ela
sirva
o
para
lidar
a
pensar
à
o
J.
Viana;
em
papel
RIBEIRO,
Belo
e
projetos
da
resgatar
escola
o
é
nos
(Orgs.).
às
de
olhar
Letramento
Autêntica/Ceale,
a
pensar,
para
além
digital:
2011.
p.
nas
94.
e
que
não
o
aluno
decisões.
ampliando
e
Que
estimulam
tomando
sensíveis
não
atividades,
pensamento.
preparando
e
pequenez,
tecnologia,
e
do
desafiadores
mais
sujeitos,
um
diferentes
discutindo
sua
pela
mais
expansão
ensinar
pessoas
tecnologias:
Elisa
Horizonte:
as
mediado
estar
novas
Ana
de
práticos,
homem
tornando
deve
integrá-la
instrumento
problematizando,
pedagógico
ação
Educação
pedagógicas.
286
o
novas,
opções,
processo
Otacílio
Carla
necessário
estudantes
Hoje,
da
É
enquanto
educação
outras
centralidade
RIBEIRO,
os
situações
cabe
buscando
Ao
que
entendida
humano.
com
Sobretudo,
tes,
aprendizado.
ser
envolver
raciocínio
para
de
pode
horizon-
comunicativas.
se
pode
esquecer
técnicas.
da
”
técnica.
aspectos
(Coleção
In:
sociais
e
COSCARELLI,
possibilidades
Linguagem
e
educação)
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
286
5/30/16
8:49
PM
kcotsnitA L/ icc /sevihcR A sed euR
A escola n o an o 2000, gravura
gerem
a
imagens
com
fut uris tas,
máquinas
Hoje,
O
que
sa bemos
alun os
da
inquietação
para
que
a
que
Alguns
de
pessoas.
imaginando
a
tecn ologia
em
do
autoria
No
o
é
do
seria
o
século
país
no
conhecimento
apenas
um
França,
XX,
an o
dos
suporte,
c.
artis tas
2000.
livros
que
1910.
A
escola
escolh idos
exige
É
comum
franceses
uma
que
n ovas
produziram
do
fut uro,
pelo
para
professor
pos t ura
ativa
uma
eles,
para
de
tecn ologias
série
de
contaria
os
alun os.
professores
e
conhecimento.
discussão,
docente
d esconhecida.
início
como
transmitiriam
produção
es tá
prática
das
diante
professores
portanto,
das
pod em
n ovas
até
não
é
a
subs tit uição
do
professor,
mas
a
read equação
tecn ologias.
resis tir
à
utilização
d essas
tecn ologias,
aferrando-se
às
suas
práticas tradicionais. Porém o que se observa com mais frequência é que faltam es trut ura e progra-
mas d e formação para o uso ad equado d essas ferramentas n o ambiente escolar (Barbosa, 2015).
Segundo
regiões
O
uso
“
sendo
já
pesquisa
recente,
que
analisou
a
utilização
de
TICs
em
escolas
urbanas
das
cinco
brasileiras,
ter
da
uma
utilizado
tados
da
internet
de
materiais
Entre
estão
os
algum
(tais
os
de
apontam
como
tipos
elaboração
entre
tipo
de
uso
um
comunicação
Internet
no
vídeos),
nas
F.
(Coord.).
escolas
Brasil,
2015.
e
de
127.
ou
uma
jogos
com
públicas:
rede
com
com
de
conteúdos
prontas
parte
de
continua
afirmaram
Os
resul-
disponíveis
intensidade
menor
por
alunos
deles
finalidade.
apresentações
proporção
os
96%
essa
maior
interativo
que
o
uso
[...].
professores,
dos
estudantes,
(44%).
”
Pesquisa
–
atividades
fragmentos
mais
brasileiras
p.
na
citados
por
(47%)
ou
escolas
videoaulas
citados
Alexandre
de
obtido
engajamento
educacionais
BARBOSA,
aulas
frequente
e
como
conteúdo
envolvem
software
conteúdo
o
tais
de
professores
imagens
completos,
que
como
para
comum
pesquisa
na
tais
internet
ação
TIC
sobre
o
uso
educação
Disponível
em
das
2014.
tecnologias
São
Paulo:
da
informação
Comitê
Gestor
e
da
.
Acesso
em
16
fev.
2016.
Assim, percebe-se que, a d espeito da maioria dos professores utilizar a internet como fonte
de
e
pesquisa
interação
Como
para
com
a
preparação
os
alun os
ferramenta
de
ainda
suas
são
educacional,
o
aulas,
pouco
as
atividad es
que
d emandam
maior
ha bilidad e
exploradas.
computador,
conectado
à
internet,
pod e
ser
usado
de
várias maneiras, contribuindo para a realização d e atividad es com diferentes níveis d e comple-
xidad e.
de
Há
busca
diversos softwares
que
permitem
que
pod em
pesquisar
ser
usados
informações
para
o
at ualizadas
acesso
sobre
a
bancos
temas
de
dados
tratados
nas
e sites
aulas.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
287
287
5/30/16
8:49
PM
Os
sites
de
muitos
museus
disponibilizam
visitas
virt uais,
possibilitando
que
os
es t udantes
conheçam obras d e seu acervo. O computador pod e, ainda, via bilizar o compartilhamento d e
informações
e
das
red es
produção
A
te
entre
de
para
a
a
assumir
tecn ológica,
aplicá-la,
é
tra balho,
sua
base
Além
É
em
é
em
seus
pos t ura
recursos,
contribuir
o
que
ativa,
para
a
intermédio
edição
e
e
do
pod em
conteúdos
da
certos
Antes
suas
o
do
correio
ser
eletrônico
utilizadas
cuidados.
de
dos
para
a
usar
subs tit uirá,
mas
que
Para
qualquer
e
se
apenas
cons tit ui
ambien-
assim
alun os.
funcionalidad es
disciplina,
No
aprendizado,
cola borativa
re flexiva.
não
exige
ampliação
explore
tecn ologia
dos
porém,
criativa
professor
a
por
de
t urma.
inves tigativa
que
mente
internautas
ferramentas
pela
d esses
atit ud e
fundamental
regras,
um
sa ber
segurança,
por
se
firmado
exis te
dos
consid erados
uma
alun os
PUA
quando
como
as
de
em
sua
uma.
claras
pais
e
escola
Nes te
tipos
de
à
como
isso,
se
seu
é
ferramenta
prepare
para
somará
ao
patrimônio,
utilização
utilização
professores
coord enadorias
ou
red e
caso,
es tiverem on-line,
áreas,
quanto
“política
alun os,
diretorias,
d esenvolver
assim
n ormas
chamadas
entre
secretarias,
pod em
plágio,
es ta belecer
geral mente
acordo
colegas
responsa bilidad es
limites
uma
ins tit uídas
importante
ca,
um
d everá
conhecimento
Essas
ser
e
uma
ao
disso,
escola.
você
de
outros
diversas
profissional.
consis tem
casos,
qualquer
necessário
tendo
seu
na
de
disso,
audiovisuais
tecn ologia
promoção
preciso
Além
conteúdos
utilização
escolar,
colegas, experts e
virt uais.
é
e
ou
de
pela
respeito
à
em
própria
ensin o.
aplicativos
internet
aceitável”
pod em,
Se
recomendável
como
d e sites
e
da
não
(PUA),
alguns
escola.
hou ver,
especificar
privacidad e,
que
es tão
fora
as
éti-
dos
aceitáveis.
Hoje há uma série d e softwares d e filtragem ou d e monitoramento d e conteúdos da inter-
net,
impedindo
etc.).
É
antes
o
acesso
aconselhável
de
iniciar
as
a
d eterminados sites
sa ber
se
os
(como
computadores
de
os
sua
de
porn ografia,
escola
contam
conteúdos
com
esses
racis tas
programas
atividad es.
Quando o computador for utilizado para a realização d e pesquisas, será fundamental que os
alun os aprendam a avaliar a qualidad e das fontes disponíveis na web. Para familiarizá-los com
essa tare fa, uma lis ta para avaliação d e sites pod e ser bas tante útil, como o exemplo a seguir:
•
Qual
é
o
assunto
•
Qual
é
o
n ome
•
Quem
é
responsável
grand e
•
O
site
ciais,
•
O
A
apresenta
suficientes
responsável
página
Além
preciso
é
as
ou
o
seu
no
de
esse
site
ou
é
d emais
faz-se
você
de
gramática
o
lembrar
com
a
d es tacar
necessário
os
e
que,
sua
na
Essas
o
de
Por
uma
Fornece
informações
informações
patrocina
ins tit uição
com
quê?
tem
es tão
algum
superfi-
at ualizadas?
interesse
em
pesquisa?
de
que,
fontes
como
incluir
digitação?
que
alun os
de
ou
tendência?
para
citação
pessoa
pesquisando?
assunto?
d eterminada
úteis
uma
es tá
organização
recursos
cuidado
ca be
Trata-se
sobre
alguma
com
eletrônico?
que
ortografia,
outros
entanto,
temporário,
site?
assunto
informações
nunca
end ereço
aprofundadas
pelo
mesmo
No
e
por
erros
apresenta
disso,
ter
impressa.
vezes
do site
conhecimento
apresentar
•
pesquisado?
o
que
em
se
material
citação
a
uma
tem
pesquisa
em
encontrado
data
em
que
na
relação
ele
à
internet,
é
bibliografia
na
internet
muitas
foi
consultado.
Por
exemplo: ARAÚJO, Vald ei Lo pes d e. Da civilidad e à civilização. Revis ta d e His tória da Biblioteca
Nacional.
Rio
de
Janeiro,
n.
1 20,
set.
2015.
secao/capa/da-civilidad e-a-civilizacao>.
288
Disponível
Acesso
em
16
em
fev.
.
LÉVY,
Pierre.
Cibercult ura.
MACHADO,
Paulo:
Nílson
Escrit uras
José.
Rio
de
Janeiro:
Educação:
Editora,
Editora
projetos
e
3 4,
fev.
1999.
valores.
São
UNIÃO
INTERNACIONAL
NAÇÕES
2004.
20 15.
MARTINS,
do
Jorge
ensin o
rus,
Santos.
O
fundamental
tra balho
ao
com
ensin o
projetos
médio.
de
pesquisa:
Campinas:
Papi-
17
UNIDAS
Suíça,
(UIT);
2015.
DE
TELECOMUNICAÇÕES
UNESCO.
Disponível
em
The
s tate
of
DAS
broadband
.
Acesso
VARGAS
298
em
em
17
fev.
2016.
2000.
MARTINS, Maria do Carmo. Currículo e formação d e professores
de
Acesso
2016.
h is tória:
uma
alegoria. Educação em Revis ta.
Dossiê
–
O
LLOSA,
Mario.
A
internet
e
o
déficit
- e - o - d e f i c i t- d e - a t e n c a o - i m p - , 7 5 8 2 3 4 > .
n.
fev.
jun.
2007.
atenção.
. Acesso
XIX
em
e
início
europeus
e
do
XX,
seria
representada
pelos
brancos,
•
5. a)
Nessa
charge
homem.
23
fev.
2016.
norte-americanos.
são
Uma
representadas
delas
está
duas
tomando
mulheres
chá,
e
um
sentada,
e
DA THEIN, Ricardo. Inovação
apresentação
a
nantes
nos
das
e
Revoluções
mudanças
séculos
XVIII
e
Industriais :
tecnológ icas
XIX.
Porto
uma
determi-
Alegre:
UFRGS,
outra está oferecendo, com olhar ameaçador, a bebida
2003. Disponível em . Acesso
• ger. A
mulher
que
está
sentada
usa
um
barrete
Almanaque
dos
símbolos
da
da
energia.
23
fev .
2016.
Memória
da
Eletricidade .
Dis-
frígio, p o n íve l
um
em
prote-
em
< w w w. m e m o r i a d a e l e t r i c i d a d e. c o m . b r /
França, representando, portanto, D e f a u l t . a s p ? p ag i n a = d e s t a q u e s / a l m a n a q u e & m e nu =
esse
país.
A
mulher
que
está
de
pé
usa
um
capacete 3 7 0 & i E m p re s a = M e nu & i A BA = d e s t a q u e s / a l m a n a q u e
de guerra com plumas, representando a Grã-Bretanha. &iABAid=370#370>. Acesso Já
o
homem,
chineses,
b)
que
veste
representa
a
roupas
típicas
e
tem
em
23
fev .
2016.
traços
China.
Essa charge trata, especificamente, da Segunda Guerra
Capítulo 2 do
e
Ópio
a
(1856-1860),
França
Ópio
ao
ameaçando
originaram-se
representar
a
das
China.
As
a
tentativas
Brasil na Primeira República
Grã-Bretanha
duas
da
Guerras
18
do
Grã-Bretanha
Conversando sobre de
conquistar
ó p i o,
um
saúde
car
o
população
o
comércio
uma
que
carga
deu
a
Nanquim
chinesa.
ao
China
chinês
que
dessa
inglesa
origem
Derrotada,
de
mercado
entorpecente
da
proibiu
o
Em
ópio,
primeiro
foi
(1842),
afetou
qual
venda
e
chegou
a
a
jogando-a
a
1.
o
China
de
mar,
livre-comércio
e
entregou
a
Ilha
de
Janeiro
qual
destruída
britânicos.
Na
Segunda
Guerra
do
cidade
uma
aliança
formada
por
Ópio
França
e
importante
o
derrotou
assinar
novamente
tratados
que
a
China,
que
beneficiavam
deles
qual
foi
os
o
Tratado
chineses
de
Tientsin
admitiram
a
foi
os
como
ópio,
abriram
novos
portos
ao
n as
permitiram
a
atuação
de
seu
por
a
a
as
alunos
uma
das
introdução
grandes
déc adas
cidades
da
repú blica,
cultura
e
a
qu e
economia
europeias.
Para
cidades, condenaram-se
sociedade
é
um
com
a
cultura
os
hábitos
popular
e
e
cos-
também
tradicional
exemplo
da
imperial.
mentalidade
O
de
texto
de
Olavo
progresso
e
mo-
europeu
cristãos
do
período. Como
contraste, a
fotografia
dos
Malta
Boxers,
entre
1900
e
1901.
O
favela
que
domínio
a
mostra
e
provocou a eclosão de um movimento, organizado por
bres
nacionalistas e com a participação de muitos chineses
foram
pobres
expulsas
do
os
marciais
como
campo.
e
Os
rebelados
estrangeiros
do
uso
espadas.
A
de
do
tinham
país
armas
Rebelião
por
o
objetivo
meio
tradicionais
dos
Boxers,
de
por
uma
coligação
formada
e
o
outro
lado
e
de
expansão
e
dessa
modernidade:
importante
para
bairros
de
Industrial
caracterizou-se
i n ov a ç õ e s
meios
de
população. Muitos
Rio
de
Janeiro, por
camadas
viver
percebam
planejada
em
mais
zonas
modernizada,
exemplo,
pobres
cada
com
case-
foram
vez
contribuindo
mais
para
trazer
a
e
discussão
pobreza
sobre
a
durante
contradição
a
Primeira
de
derivados
técnicas
transporte
e
às
do
petróleo
aplicadas
à
os
dias
atuais.
apresentam,
elite
e
Ainda
lado
a
favelas, entre
principalmente
hoje,
lado,
pobreza
outros
de
muitas
Re-
e
cidades
riqueza,
contrastes
problemas
sociais
estruturais
e
e
da
má
administração
dos
recursos
públicos.
por
indústria,
comunicações
–
como
o
T rabalhando com fontes dínamo,
interna,
o
o
Processo
telégrafo
gramofone
–,
Bessemer,
sem
que
a
favelas.
pelo
históricos
g ra n d e s
do
as
a
modernização
decorrentes
e
área
das
brasileiras
Revolução
e
a
alunos
foi
japoneses.
16
eletricidade
centro
forçadas
da
toda
os
não
foi
Investigando
da
do
que
período
europeus,
pública
Segunda
do
beneficiar
derrubados,
chinesas,
entre
norte-americanos
pobreza. Espera-se
cortiços
afastadas
porém,
por
objetivo
artes
das
3. É
sufocada
a
modernização
o
expulsar
o
de
em
estrangeiro na China, iniciado com as Guerras do Ópio,
aos
aos
território.
Rebelião
uso
suja
meio
a
6. A
e
“regenerada”,
europeus.
modernização
identificados
Augusto
c)
colonial
cidade
Rio
importação
comércio
missionários
de
pr im eira s
base
dernização
e
padrões
do
progresso,
obrigada
Bilac
do
uma
e
europeus.
(1858),
livre
civilização
degradada,
a
brasileiro
cidade
Grã-Breta-
com
do
de
da
(1856-
tumes
Um
lugar
apresentar
processo
europeizar
a
aos
cronista
Kong
teve
nha
processo
dar
e
modernização
retrógrada,
para
alinhada
bra s ilei ras
-1860),
um
jornalista
a
portos
Hong
sobre
aos
poeta,
como
foi
e
a
o
apresenta
no
2. É
ao
texto,
Bilac
limpa
Tratado
cinco
Nesse
Olavo
(1839-1842).
assinar
ab r i u
a
confis-
ao
18
do
g rave m e n t e
conflito
obrigada
pelo
a
represália,
droga
de
com
fio,
o
o
motor
de
automóvel,
contribuíram
para
a
24
combustão
o
cinema
expansão
e
da
1.
Trata-se
de
um
texto
literário
do
gênero
crônica
por Lima Barreto e publicado na revista semanal
escrito
O Malho,
o
burguesia
nar
novas
e
da
atividade
comodidades
industrial, além
à
burguesia
de
proporcio-
europeia
e
no
Rio
2. Felício,
-americana. Para
auxiliar
a
pesquisa, sug erimos
que
consultem
os
seguintes
O
2
contexto
maio
360
da
2007.
Revolução
Disponível
Industrial.
em
em
1
de
abril
de
1919.
um
cujo
eleitor,
nome
conversa
não
é
com
revelado.
um
médico,
Felício
é
um
chefe
po-
homem
do
links: povo,
•
Janeiro,
os lítico
alunos
de
norte-
Educação
Pública,
;
Conversando sobre
< w w w.
40 techtudo.com.br/noticias/noticia/2011/10/exercito-dos-
1.
A
imagem
de
2005,
texto
da
cujo
abertura
tema
são
é
uma
os
cena
do
filme
acontecimentos
Feliz
Natal,
relatados
e u a - va i - u s a r- u m - m i s s i l - t e l eg u i a d o - n o - e s t i l o - d ro n e -
no
em-breve.html>;
citado.
Acessos 2. A
afirmação
com
3. T oda
o
texto
obra
.
do
historiador
citado,
fílmica
francês
reforçando
reflete
o
Marc
sua
Ferro
em
15
fev .
2016.
concorda
mensagem.
período
em
que
é
produzi-
Atividades da.
Assim,
em
um
contemporâneo,
mundo
esse
filme
cheio
de
reforça
a
conflitos
como
mensagem
de
56
o
que,
Explorando o conhecimento em
ambos
os
lados
de
um
conflito,
figuram
seres
56
huma-
nos. O filme é importante ao demonstrar que o preconceito
1.
Entre
os
principais
fatores
que
levaram
à
eclosão
da
pode guiar as ações de nações inteiras. Além disso, reforça
Primeira
a
imperialista, a corrida armamentista, o nacionalismo e a
mensagem
que
possam
mensag em
conflitos
362
de
paz
existir
é
independentemente
entre
diversos
necessária
relacionados
a
em
povos
tempos
diferenças
das
e
de
diferenças
culturas.
Essa
terrorismo
culturais
e
e
religiosas.
Guerra
Mundial, podemos
considerar
a
disputa
política de alianças. A causa imediata foi o assassinato do
arquiduque
da
Crise
austríaco
dos
Francisco
Ferdinando
no
contexto
Bálcãs.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
362
5/30/16
8:50
PM
2. Os
blocos
da
Primeira
Guerra
eram
a
Tríplice
Aliança,
práticas
de
tortura
e
abuso
de
poder
no
país.
Casos
formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália,
como o de Amarildo Dias de Souza, ajudante de pedrei-
e
ro
a
Tríplice
Entente,
composta
de
Grã-Bretanha,
França
que
desapareceu
em
2013
após
ter
sido
detido
por
e Rússia. Os acordos diplomáticos secretos estabeleciam
policiais militares e conduzido de sua casa, na Favela da
a
Rocinha, até
proteção
bloco.
Por
militar
causa
arquiduque
iniciaram
Rússia
a
crise
Francisco
da
entre
ocorrida
qual
se
os
com
Ferdinando,
guerra, na
(aliada
-Hungria),
recíproca
da
a
como
os
envolveram
demais
de
cada
assassinato
Áustria
Sérvia), a Alemanha
assim
países
o
em
(aliada
países
e
a
da
do
em
a
sede
prática
alianças.
de
da
da
Unidade
existem,
Acredita-se
tortura
interrogratório.
da Áustria-
das
razão
a
ainda
legislação.
Sérvia
seguida
favela,
tortura
que
obter
no
e
no
Pacificadora
condenados
pelos
mais
Brasil
Polícia
de
Amarildo
utilizada
Para
de
apesar
tenha
policiais
durante
informações
mundo,
pela
morrido
sobre
a
indicamos
o
acesso ao site da Anistia Internacional: . Acesso absoluto
da
A
a
que
detinha
burocracia
base
da
maior
civil
e
o
da
economia
parte
das
apoio
da
Igreja
nobreza
do
país
terras
Ortodoxa
proprietária
era
a
de
terras.
agricultura,
sendo
propriedade
da
nobreza
e
indústria
era
incipiente
e
fomentada
estrangeiro
ou
pelo
Estado.
A
maioria
da
Império
Russo
vivia
na
área
rural
2016.
pelo
56
No início do conflito, o Brasil manteve-se neutro. Primeiro
capise
acreditava
que
essa
era
uma
(cerca
de
o
país
não
queria
prejudicar
condições
precárias.
Até
meados
do
século
XIX,
trabalhavam
para
a
nobreza
na
servos. A
classe
operária
urbana
estava
de
exploração
uma
submetida
brasileiros
no
série
de
bombardeios
primeiro
semestre
de
alemães
1917.
Em
a
na-
26
de
a outubro
condições
após
condição vios
de
vendas
no conflito ocorreu
os somente
camponeses
europeia.
as
85%) de café no exterior. A entrada do país
em
guerra
população Segundo, porque
do
fev .
Investigando
porque
tal
16
da 7.
Igreja. A
em
Russa,
daquele
ano, sob
forte
pressão
popular, o
Brasil
extremas. declarou
guerra
à Tríplice Aliança. A
participação
militar
do país foi mínima. A contribuição foi de apenas algumas
Pensando criticamente
ações
56
e 4. a)
O
cartaz
está
relacionado
à
Primeira
Guerra
da
de
pilotos
Marinha,
da
Força
uma
vez
Aérea,
que
sob
não
direção
existia
do
Exército
Aeronáutica
no
Mundial. país. O Brasil forneceu também apoio médico, alimentos
b)
O
cartaz
foi
produzido
para
envolver
a
população
civil e
matérias-primas.
à
procura
A
Marinha
patrulhou
o
Atlântico
nos esforços de guerra. A mensagem era direcionada es-
pecialmente às mulheres, que haviam se transformado
em
chefes
produzido
exigido
da
do
no
era
front
A
radical
de
na
chefes
e
havia
obra
Guerra
vida
de
uma
uma
foi
vez
de
guerra
de
cartaz
Elas
em
território
uma
Guerra
dos
lar. A
praticamente
podem
ser
do
obtidas
Brasil
nos
Mais
na
in-
Primeira
seguintes
links:
;
;
< w w w. r ev i s t a d e
historia.com.br/secao/capa/impacto-mundial>;
;
razão
e
temidos
.
de
Acessos
em
16
fev.
2016.
as
áreas de produção, e as mulheres passaram a gerir seus
Capítulo 4
Crise dos anos 1920 e ascensão
salários. Esses fatores, por fim, levaram a uma mudança
nazifascista
de mentalidade. Se antes da guerra o movimento sufra-
gista,
por
exemplo,
já
era
grande,
com
a
58
emancipação
provocada pela absorção econômica em larga escala das
Conversando sobre mulheres,
um
número
muito
maior
delas
aderiu
1. movimentos
que
lutavam
pela
igualdade
de
gêneros
O
Super-Homem
direitos,
como
o
de
foi
criado
em
1938,
no
contexto
da
e
Grande por
58
aos
Depressão,
nos
Estados
Unidos,
após
a
Quebra
voto.
da
Bolsa
de
Valores
de
Nova
Y ork,
em
1929.
Segundo
a
5. d. autora
6. a)
O
texto
está
relacionado
à
ascensão
de
Stálin
ao
poder
do
texto,
sucesso
da
personagem
se
deveu
ao
seu apelo a referências coletivas norte-americanas, como
na União Soviética, na década de 1930, e ao processo dos
o
expurgos
opositores
campo
e
visão maniqueísta do mundo. Além disso, a personagem
de
Stálin
de
Moscou,
foram
durante
o
condenados,
qual
vários
executados
exilados
culto
mesmo sem ter cometido crimes. Os métodos utilizados
supria
pelos
os
órgãos
stalinista
na
de
repressão
União
política
Soviética,
com
durante
base
na
o
governo
na
tortura
e
na
eliminação
física
são
próprios
de
regimes
opressivos
dos
e
a
indivíduo,
de
seus
de
um
totalitários
(tema
do
processo
de
mundial
próximo
o
histórias
a
prática
refletiu
e
imprescritível.
no
Brasil
Mesmo
é
assim,
crime
figuras
período
de
ação,
a
valorização
detrimento
heroicas
grandes
da
que
cidade
363
a
vencessem
dificuldades.
globalização
da
cultura
de
contribuiu
massa,
para
que
a
dissemina-
estava
inafiançável
existem
à
indústria
cultural
dos
associada,
Estados
relatos
de
crescimento
de
a
palatável
super-heróis,
tendência
a
da
todos
os
de
produção
de
ficção
produzir
tipos
de
e
do
Unidos.
consumo
científica
uma
público.
arte
Essa
e
de
fantasia
simples
relação
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
do
e
capítulo).
Segundo a Constituição Federal, promulgada em 1988,
tortura
de
pela
em
repressivos,
Assim,
de
gosto
oposito-
principalmente,
denominados
o
princípios
necessidade
desafios
ção
res,
ao
e
difamação 2. O
pública,
b)
o
e
entre
363
5/30/16
8:50
PM
público
nir.
a
Se
e
indústria
possível,
indústria,
essa
por
tipo
de
o
meio
tendência
esse
cultural,
vale
de
no
da
debate
promoção
produção
produto
entanto,
seguinte
e
do
artística
sempre
existiu
é
difícil
em
ou
de
defi-
Versalhes
aula:
nacionalismo
marketing,
criou
da
entre
demanda
as
por
pessoas
e
águia.
alemã. A
a
funções
da
arte
é
a
promoção
da
“fuga
da
Após
de
As
histórias
indústria
de
em
quadrinhos
entretenimento
ocupam
que,
um
o
na
aprofundou-se
da
grande
par t e
Estado
desperta! ).
também
do
moeda,
número
povo
forte,
de
a
a
o
O
figura
crise
apelo
ao
poderosa
econômica
empobrecimento
de
desempreg ados
aprovar
as
reg eneração
pro po s tas
nacional
e
de
resultou
na
rea-
do
poder
imperial
da
nação.
Isso
ramo
conquista da
Alemanha
presente
1929,
e
uma
retomada lidade”.
lema:
desvalorização
levaram
nazistas das
o
está
g eneralizado
indústria só a descobriu e passou a explorar esse “nicho”?
3. Uma
(daí
de
a
sala
da
maioria
das
cadeiras
no
Parlamento,
em
tradicionalmente,
julho
de
1932.
não está conectado com a realidade. A pintura, a música,
o
teatro
formas
e
o
de
cinema,
arte,
por
assim
vezes
como
os
podem
quadrinhos
criar
mundos
e
outras
fictícios.
Atividades Assim,
quando
uma
pessoa
vive
a
experiência
70
artística,
pode desfrutar de um momento em que se desconecta de
Explorando o conhecimento
70
sua existência. Além das experiências artísticas, podemos
citar,
por
exemplo,
experiências
físicas
que
promovem
um “desligamento” da realidade cotidiana, como a corrida
ou
a
prática
de
outro
esporte.
Além
disso,
experiências
religiosas ou de meditação também ajudam os indivíduos
a
“escapar”
de
sua
realidade
momentaneamente.
1.
Entre
de
a
segunda
1920,
os
sionante
depois
início
o
pamentos
T rabalhando com fontes
T rata-se
de
feito
Alemanha,
na
um
cartaz
de
em
propaganda
1932.
século
da
maior
militares,
o
de
fim
por
Guerra
década
impres-
Especialmente
de
nos
o
armas,
alimentos,
1920,
da
um
Mundial,
mundial
remédios,
década
e
econômico.
Primeira
exportador
capitais. A
XIX
passaram
bens
país
equi-
de
Estados
con-
Unidos,
67 foi
1.
e
do
Unidos
desenvolvimento
do
tornou-se
sumo
metade
Estados
A
do
autoria
Partido
é
Nazista,
desconhecida.
um
período
moldou
pelo
o
de
euforia
chamado
crescente
The
econômica.
American
A
Way
prosperidade
of
Life ,
marcado
consumismo.
Podemos supor que o cartaz foi utilizado, especificamente, 2. As
durante
a
campanha
de
1932,
quando
o
Partido
semelhanças
são
o
ultranacionalismo,
o
conserva-
Nazista dorismo
nos
costumes,
a
perseguição
aos
opositores,
conquistou um grande número de cadeiras no Parlamento. considerados
2. O
cartaz
o título
que
é
guidos
os
a
a
sobre
cartaz,
deles,
poucas
cores,
imagens
e
palavras.
Sob
Alemanha desperta!, está representada uma águia,
ocupa
garras
o
contém
parte
a
por
superior
suástica, e
sua
sinal
poucos
dizeres
intenção
didatos
de
de
do
uma
os
os
Ela
pousa
elementos
É
com
provável,
que
ele
eleitores
foi
suas
dominam
posicionamento.
multidão
cartaz,
orientar
Partido
e
saudação.
do
central.
ambos
proporção
representada
em
e
os
Abaixo
braços
produzido
para
er-
considerando
votar
nos
com
can-
Nazista.
meios
entre
a
de
eles
está
abrang ência
totalitários.
elemento s
po dem
são
há
totalitários.
a
as s ociado s
à
Consideram-se
e
da
da
as
cores
utilizadas
(vermelha,
preta
e
António
a
suástica, presentes
e
em
uma
outros
ave
símbolos
de
rapina,
destruição
um
símbolo
antigo,
de
de
visão
suas
força
presente
nos
na
fartamente
muito
altitudes, apresenta
de
também
veloz,
de
e
poder.
voa
É
águia
alto
um
leg iões
é
maiores
poder
portanto,
também
das
e
brasões
do
Sacro
Império
na
de
símbolo
3. Mussolini
o
governo
grande
da
Confederação
Império Alemão
O
Partido
(1870)
Nazista
e
da
Alemã
(1848),
apropriou-se,
do
27
de
de
a
alguns
águia,
e
já
bem
conhecidos
at r ibuiu-lh es
o u t ro s
dos
era
notar
que
as
f i g u ra s
e
sobre
no
traços
cartaz
como
individuais.
O
nos
arredores
pos
que
desperta!)
corresponde
a
um
lema
e
o
dos
a
de
de
Itália
ex e m p l o s
Estado
governo
fascistas
a
Itália
do
1922,
os
na
ideia
de
Novo
líder.
fascis-
reg i m e s
português,
g eneral
Itália.
de
que
prosperar.
setores
chamados
da
Francisco
militantes
Ele
rejeitava
somente
Com
pequena
Camisas
Roma, passeata
da
capital
apoiavam
o
o
que
o
um
apoio
burguesia,
fascistas
Negras,
do
em
liderados
realizaram
reuniu
uma
italiana. Pressionado
movimento,
primeiro-ministro
a
multidão
o
rei
Vítor
pelos
gru-
Emanuel
e
convidou
Mussolini
III
para
um
sendo
cartaz
novo
governo. As
eleições
de
abril
de
1924,
É sob
o
governo
de
Mussolini,
garantiram
aos
f o ra m a
maioria
no
Parlamento.
A
partir
de
então,
difícil instaurou
na
Itália
um
Estado
totalitário,
que
( Alemaapresentava
nha
da
um
Alemanha
alemães,
humanas
do
da
símbolos
s ignificados .
“massa”,
título
totalitários,
de
(1919).
Mussolini
distinguir
governos
sempre
nas
fascistas
representadas
e
defendia
faria
outubro
realizadas
i n t e re s s a n t e
líder
e
forte
organizar
como
figura
stalinista,
o
são
nem
governos
na
Como
citar
nos
Espanha.
Mussolini,
demitiu
p o d e ro s o s ,
nos
os
Soviética
maoísta.
que
totalitários
autoritários
Estado
autoritários
menor
reg imes
os
Segundo
de Weimar
portanto,
disso,
do
é
sobre
diferença
romanas,
Romano-Germânico
República
os
reg imes
Estado
regimes
podemos
capital
Marcha
bandeiras
nos
do
totalitários
Salazar,
socialismo
por
nos
que
controle
partido
A
nas
alcance
Trata-se,
estandartes
do
utilizados.
que
longo
presas.
bandeira
os
o
principal
branca)
Franco, e
de
e
cultura. A
todos
Além
União
China
e
ideolog ia
de nazista:
fato
personificação
nazista,
nacionais,
controle
autoritários, porém
ta
s er
no
do
Assim,
autoritários 3. Vários
inimigos
comunicação
as
seguintes
características:
Parlamento
corriqueiramente sem poder efetivo; imprensa transformada em porta-voz
utilizado
pelos
nazistas
em
suas
peças
de
propaganda, do
sendo
também
título
de
um
hino
governo;
culto
a
Mussolini
como
o
grande
nação; trabalho disciplinado pelas leis da
4. O
cartaz
para
se
a
a p re s e n t a
Alemanha,
recuperar
364
dos
o
Pa r t i d o
como
força
revezes
líder
da
popular.
Nazista
capaz
sofridos
como
de
com
fazer
o
solução
sociedade
a
patrões;
nação
Tratado
de
na
organizada
economia
indústria
em
sob
pesada
e
a
no
corporações
direção
setor
do
Carta del Lavoro;
de
empregados
Estado,
com
e
ênfase
bélico.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
364
5/30/16
8:50
PM
Pensando criticamente
Paraná,
70
Rio
Grande
apresentam
a
do
maior
Sul
e
Santa
concentração
Catarina
de
são
grupos
os
com
que
essas
4. Com base nos dados da tabela, podemos notar que a ecocaracterísticas. Segundo
dados
levantados
pela
antropó-
nomia norte-americana movimentava grande quantidade loga de
exportações
e
importações
em
1929
e
que
houve
brusca
desse
volume
de
negócios
em
quebra
da
Bolsa
de V alores
de
mil
neonazistas
Nova Y ork, ocorrida
citados,
Os
Estados
Unidos,
antes
do
crash,
eram
o
país
importava
produtos
internacionais
existiam
aproximadamente
e
o
é
apenas
comum
no
no
sul
do
caso
país.
Além
brasileiro
o
dos
ódio
nordestinos.
Indicamos
os
seguintes
links
a
so-
que
bre mais
2013
em
migrantes 1929.
em
1932, depois grupos
da
Dias,
uma 105
queda
Adriana
os
grupos
neonazistas
no
Brasil:
América
Latina. A
aceleração
econômica
–
que
e
. anterior
à
quebra
da
Bolsa
–
gerou,
na
década
de
1920,
Acessos uma
crise
de
superprodução,
que,
aliada
à
em
24
fev .
2016.
especulação
financeira na Bolsa, levou à recessão do país na década de
1930. A situação dos Estados Unidos, que eram a principal
economia
mundial
nesse
período, afetou
todos
os
outros
Capítulo 5 países
capitalistas,
com
a
dos,
como
crash
economia
da
a
que
norte-americana.
União
Bolsa
dependiam
em
Soviética,
ou
se
Apenas
não
foram
países
Dix
Conversando sobre
pelo
indiferença
a
miséria
Além
diante
na
disso,
do
Alemanha
esse
no
quadro
período
expressa
sofrimento, representado
que
vende
fósforos
e
pede
esmola
para
Nesse
trecho
próxima
a
de
pelos
do
poema,
cidade
a
mantimentos
judeus
transeuntes que ignoram o ex-soldado cego e paralíti-
co
72
1929.
representou
entreguerras.
72
isola-
afetados
1.
5. a)
Segunda Guerra Mundial
relacionavam
nos
e
ser
Drummond
atacada
remédios
campos
de
trata
pelos
para
a
da
escolha
Exércitos,
Itália,
concentração,
e
da
da
do
da
envio
execução
de
destruição,
da
violência, das mortes e do sofrimento causados pela guerra.
sobreviver. 2. O verso “Meus olhos são pequenos para ver”, que aparece
b)
A
obra
cos
e
faz
referência
sociais
Primeira
da
direta
Alemanha
Guerra
Mundial
aos
problemas
decorrentes
e
dos
da
econômi-
derrota
pesados
termos
repetidamente
na
lírico
do
de
T ratado de Versalhes. Além disso, expõe a situação dos
veteranos
como
de
guerra
multilados),
(frequentemente
que
não
uma
amparo
social,
ou
seja,
condições
guerra
de
um
ao
digna,
quando
mínimas
retornaram
só
a
de
guerra
situação
representado
da Alemanha
por
do
ao
Dix
país.
que
e
pobre),
mas
também
a
do
mínimas
de
se
esses
Nessa
obra,
Otto
Dix
Hitler
dirigem
soldados
se
é
e
eu
também
preferem
representado
para
uma
estão
transfo r m an do
alemão
cruzes. A
estar
diz
longe
comandando
batalha. Na
marchando;
na
primeira
segunda,
em
imagem
s uás t icas ;
faz
uma
e
na
crítica
t erceira
ao
conflito
sem
associa
o
futuro
dos
nazistas
à
morte.
Essa
ilustração
sobrevivência.
complementa
c)
enormes,
pessoas
do
diante
(humi-
e condições
as
sentimento
insignificante
simboliza
pós-guerra
povo
extensões
que
o
e
O
tornam-se lhada
de
ilustração, Adolf
estão não
com
fato
revela
impotente
de
fileira, veterano
poema,
conflito.
soldados sobrevivência
no
pequeno,
emprego 3. Na
nem
ser
respeito
representados
encontraram
de
expõe
a
situação
de
o
poema
de
Drummond
–
principalmente
penúria as
duas
últimas
estrofes
–,
pois
representa
a
violência
e
econômica na qual a Alemanha se encontrava no final o
da
guerra
e
também
o
descaso
pelos
veteranos.
eclosão
da
Primeira
Guerra
Mundial,
Dix
daqueles
que
participaram
do
conflito.
Com
4. A a
sofrimento
questão
foi
proposta
com
o
objetivo
de
promover
uma
alistou-
reflexão sobre os impactos de uma guerra para a humani-se
voluntariamente
no
Exército
alemão.
Ao
final
do
dade. Por meio do poema e da imagem, podemos perceber conflito,
produziu
vários
quadros
em
que
denunciou
que a Segunda Guerra Mundial trouxe medo, sofrimento, o
tratamento
recebido
pelos
ex-soldados.
A
pintura
destruição também
é
samente
à
elite
uma
ao
crítica
egoísmo
burguesa
do
à
e
sociedade
ao
alemã, mais
edonismo
que
ele
e
mortes.
preci-
atribuía
país.
Aprenda mais
78
6. a. 1.
Iwo Jima, atual Iwo T o, localiza-se em posição estratégica,
entre as principais ilhas do arquipélago japonês e as Ilhas
Investigando/Debatendo
70
Marianas, onde os Estados Unidos instalaram bases para
o 7.
E s p e ra - s e,
por
meio
da
re a l i z a ç ã o
dessa
pesquisa
lançamento
os principalmente
do
debate,
promover
a
tolerância
e
dos
bombardeiros
B-29, e
a
partir
de
onde
e norte-americanos
poderiam
atacar
qualquer
alvo
no
o Japão. Porém, os japoneses haviam instalado radares em
respeito
aos
direitos
humanos,
aspectos
desconsideraIwo
dos
pelos
grupos
neonazistas. Até
hoje
existem
Jima,
o
que
impediria
qualquer
ataque-surpresa
do
partidos inimigo. A partir da destruição desses radares, os Estados
políticos,
comunidades
virtuais
e
grupos
que
buscam Unidos
resgatar
valores
do
nazismo
alemão.
Embora
a
conseguiram
bombardeiros, que ao
nazismo
seja
crime
na
maioria
dos
países,
anos
1960,
neonazistas,
Alemanha
são
e
grupos
e
jovens
principalmente
na
islâmicos.
negros,
No
se
nos
Grã-Bretanha. Os
principalmente
judeus
de
identificam
Estados
alvos
de
imigrantes,
Brasil,
os
Unidos,
na
discriminação
de
atacar
São
mais
de
o
Japão
1.600
incendiárias
em
365
334
de
T óquio.
Paulo,
2. Independentemente
ciência
da
estratégia
da
do
opinião
general
dos
alunos
sobre
Kuribayashi,
as
a
efi-
justifi-
cativas apresentadas deverão destacar a construção, por
parte
dele, de
um
complexo
sistema
de
proteção
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
com
toneladas
como
homossexuais,
estados
lançaram
desde bombas
os
finalmente
apologia
no
qual
365
5/30/16
8:50
PM
túneis interligavam
bunkers (fortificações) subterrâneos e
Atividades mais
de
mil
cavernas
(naturais
e
artificiais)
86
fortificadas.
Devem citar também o comportamento e a determinação
Explorando o conhecimento
86
das forças japonesas que, apesar da inferioridade numé-
1. rica
e
menor
poder
de
fogo, ofereceram
dura
Os
alunos
forças
suas
trechos
das
cartas
de
Kuribayashi
e
do
telegrama
de
pessoal
japonês
ao
Quartel
General
destacam
a
superioridade
dos
armamentos
crise
-americanos
forças
e
e
os
fortes
japonesas,
em
bombardeios,
que
suprimentos,
Kuribayashi
e
ficaram
a
defender
dificuldades
praticamente
disposição
suas
as
dos
desfavorável.
O
gráfico
posições
comprova
sem
soldados
apesar
a
da
de
e
dos
norte-americanos, que
aos
de
de
países
países
1929;
de
baixas:
dos
70
mil
informações
tratados
da
de
Primeira
paz
Guerra
derrotados;
os
nacionalismo
efeitos
desastrosos
exacerbado
totalitários;
da
os
a
da
Alemanha;
ascensão
interesses
de
a
e
o
senti-
descrença
regimes
econômicos
nas
autoritários
das
grandes
época.
situConferência
realizada
em
Munique,
em
1938,
com
superioridade
sofreram
marines
o
liberais;
o
participação
da
Alemanha,
Itália,
Grã-Bretanha
e
menor França. Nesse
número
dos
vencedores
revanchismo
potências
a
numérica
pelos
instituições
2. a) ação
seguintes
nortemento
armas
as
cláusulas
Imperial da
das
as
do Mundial
chefe
apresentar
respostas:
norte-americanas.
impostos
3. Os
devem
resistência
em às
enviados
à
evento, ficou
acordado
que
os
alemães
ilha, podiam anexar algumas regiões da Tchecoslováquia e
mais
de
60
mil
sobreviveram.
A
maioria
das
forças
jase
ponesas
(formadas
por
pouco
mais
de
20
mil
comprometiam
resolver
morreu
nos
a
consultar
a
Liga
das
Nações
para
soldados), questões
de
interesse
internacional.
confrontos.
b)
Acordo estabelecido entre a Alemanha e a União Sovié-
tica, em 1939, pelo qual os soviéticos comprometeram-
-se
T exto complementar
a
não
se
envolver
Grã-Bretanha, França
1.
Durante
a
Segunda
Guerra
Mundial,
muitas
de
cuidar
das
tarefas
domésticas,
passaram
a
nas
fábricas,
principalmente
na
indústria
invadir
a
Polônia, aliada
no
Exército,
em
funções
administrativas
e
(que
conflito
tinha
entre
intenção
até
dos
britânicos
e
franceses).
Operação
militar
realizada
na
província
francesa
da
bélica,
Normandia, e
possível
tra-
c) balhar
um
e Alemanha
mulheres, de
além
em
85
em
6
de
junho
de
1944.
Nessa
ação,
os
mesmo
Aliados libertaram Paris e o norte da França do domínio como atiradoras de elite, como ocorreu na Rússia. Muitas nazista, também
que
passaram
antes
eram
a
de
assumir
as
atividades
responsabilidade
dos
no
e
avançaram
em
direção
à
Alemanha.
campo
d)
homens.
Conferência
realizada
em
agosto
de
1945,
que
reuniu
Joseph Stálin, Clement Attlee e Harry T ruman. Os parti2. Rosie, a rebitadeira, foi uma jovem norte-americana de 22 cipantes da conferência decidiram obrigar a Alemanha anos que trabalhava nas linhas de montagem dos aviões a pagar 20 bilhões de dólares aos Aliados e a ceder parte de
guerra
B-24
e
B-29.
Na
Segunda
Guerra
Mundial,
sua de
imagem
tornou-se
símbolo
da
mulher
que
seu
ram,
nas
fábricas
em
razão
de
uma
campanha
de
território
à
Polônia
e
à
União
Soviética.
Decidi-
trabalhava ainda,
dividir
a
Alemanha
e
a
cidade
de
Berlim
publicidade em zonas de administração francesa, norte-americana,
em
que
aparecia
arregaçando
as
mangas
da
blusa
e
dibritânica
zendo:
“Nós
podemos!”.
Esse
cartaz
serviu
de
para
às
mulheres
para
que
convocar
trabalhavam
outras
a
seguir
nas
o
indústrias
mesmo
e
soviética, bem
como
organizar
um
tribunal
incentivo
e
julgar
os
nazistas
e
seus
colaboradores.
também
caminho.
Anos
Pensando criticamente mais
tarde,
Estados
Rosie
tornou-se
símbolo
do
feminismo
3. O
Unidos.
pôster
criticar 3. Milhares
de
homens
foram
convocados
para
lutar
relaciona-se
o
fato
de
batalha,
provocando
um
grave
de
as
à
Política
potências
de
Apaziguamento
ocidentais
ao
entregarem
nas facilmente
frentes
86
nos
problema
alguns
territórios
da
Tchecoslováquia
para
de os alemães na Conferência de Munique, em setembro de
mão
de
obra
nos
países
belig erantes.
Para
suprir
a
de1938. Depois disso, não demorou para que Hitler invadis-
manda, as
mulheres
principalmente
lúrg ica,
e
até
a
foram
bélica,
mesmo
empregadas
a
nas
automobilística
convocadas
para
o
indústrias,
e
a
se
o
os
alemães
Exército,
essencialmente
dominado
por
homens.
da Tchecoslováquia. Antes
retomaram
a
região
da
da
conferência,
Renânia
e
anexaram
um a
reduto
restante
meta-
Áustria
sem
intervenção
da
Liga
das
Nações.
Para
as
Nesse grandes potências ocidentais da época, que compunham
contexto,
as
mulheres,
tradicionalmente
relegadas
às a Liga das Nações, o expansionismo nazista poderia con-
atividades
domésticas
e
de
escritório,
conquistaram tribuir
espaço
no
mercado
de
trabalho
e
independência.
para
socialismo
entanto, isso
nem
rios
por
não
conquista
inferiores
leis
significou
de
direitos:
aos
dos
trabalhistas;
melhores
as
homens
muitas
condições
mulheres
e
não
eram
sofreram
de
recebiam
na
a
União
Europa.
Soviética
Além
disso,
e
as
frear
o
nações
avanço
do
europeias
vida
salá-
proteg idas
abusos
isolar
No
queriam
evitar
isso,
um
em
medidas
um
conflito
primeiro
direto
momento,
expansionistas
com
não
os
nazistas.
interferiram
Por
nas
alemãs.
sexuais, 4. a.
t ive ra m
p ro bl e m a s
de
saúde
em
ra z ã o
do
t rab a l h o
5. a) pesado,
foram
obrigadas
a
abandonar
os
filhos
Alemães,
japoneses
nas
fábricas, receberam
alimentação
Por
isso,
o
autor
do
texto
afirma
que,
“se
dades
e
desfrutavam
recompensas,
exploradas
366
sem
novas
liberdades,
muitas
piedade”.
mais
italianos.
eram
Esses
associados
grupos
aos
foram
países
e
o
Brasil
havia
entrado
na
guerra
para
lutar
do
ao
algumas
lado mulheres
porque
precária
Eixo, etc.
e
para
perseguidos trabalhar
dos
Aliados.
responsabili-
sofreram
e
foram
b)
Durante
a
seguiram
Segunda
diversos
Guerra
grupos,
Mundial,
os
nazistas
especialmente
os
per-
judeus,
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
366
5/30/16
8:50
PM
confinando-os
em
concentração
extermínio
pertenciam
a
e
guetos
raças
e,
depois,
sob
a
inferiores. O
em
campos
alegação
fato
de
o
de
de
que
eles
governo
bra-
ocorreu
Essas
sileiro
também
perseguir
judeus
era
uma
na
Okuma,
Estação
no
Japão),
Nuclear
em
informações
Fukushima
I
(na
cidade
de
2011.
podem
ser
encontradas
nos
sites:
contradição, < w w w. e l e t r o n u c l e a r. g ov. b r / S a i b a m a i s / E s p a % C 3 %
pois
o
dos,
que
Brasil
havia
entrado
na
guerra
ao
lado
dos
AliaA7odoConhecimento/Pesquisaescolar/EnergiaNuclear.
lutavam
contra
os
nazifacistas
e
a
violência aspx>;
promovida
por
eles
contra
os
e . Acessos
T oda matéria é composta de átomos. A maior parte da
c)
massa do átomo está concentrada em seu núcleo, que
é
formado
a
energia
núcleo
feita
prótons
nuclear
do
por
por
átomo.
dois
descrição
de
disponíveis
pesquisa
A
liberação
e
é
física
internet.
proposta
de
emitida
do
fusão
em
item,
os
em
vários
que,
fissão.
lizar
A
alunos
obtenção
plicações
b)
Radiação
por
e
é
meio
–
irradiar
não
os
o
de
ionizantes
gama)
da
energia
riscos
termo
que
seu
França
a
a
altos
podem
a
a
emissão
os
que
raios
níveis
de
provocar
radiação
molecular
de
armas
nuclear
nucleares
gradativo.
e
rea-
Segundo
o
Israel,
Hoje
Paquistão,
o
documento
Índia
e
Coreia
tem
do
189
Norte,
nuclear
Coreia
do
ignorando
Norte
as
desenvolveu
determinações
seu
programa
internacionais.
Os Estados Unidos foram os pioneiros na produção de
a
relativamente
estrutura
produção
Grã-Bretanha.
tratado. A
im-
das
de
podem
X
e
os
energia
e,
–
energia
Israel
do
material
e
e
têm
o
maior
arsenal,
seguidos
por
e
Irã
(segundo
o
governo
iraniano,
o
país
está
enriquecendo urânio para fins energéticos). A respeito
ao
do
ou
micro-ondas)
nucleares
Rússia, França, Grã-Bretanha, China, Índia, Paquistão,
ser
raios
mutações
baixa
armas
energia
arsenal
ma
–
nuclear
informação
da
de
Coreia
fonte
do
Norte
não
há
nenhu-
segura.
não d)
alteram
a
apesar de possuírem armas nuclares, não aderiram ao
uso.
ultravioleta,
(como
as
e
signatários.
conheçam
mensurar
eletromagnéticas,
vivos,
apresentam
para
designa
apresentam
tecidos
ionizantes
que
de
que
ondas
(como
nuclear
para
desarmamento
já as haviam produzido: Estados Unidos, Rússia, China,
minimamente os conceitos e processos que envolvem
a
o
acordo, teriam direito às armas nucleares os países que
livros
realizar
2016.
Em 1970, entrou em vigor o T ratado de Não Proliferação
utilizada
é
esquemas
ao
mar.
com o objetivo de impedir a proliferação de tecnologia
pelo
núcleo
e
encontrada
e
Espera-se
nesse
é
13
de Armas Nucleares, um acordo internacional firmado
Genericamente,
energia
principais:
processos
química
na
nêutrons.
radioatividade)
processos
desses
didáticos
(ou
e
em
No
Brasil
há
duas
usinas
nucleares
em
funcionamen-
irradiado. to: Angra
1
e Angra
2, no
litoral
do
Rio
de
Janeiro. Elas
A radioatividade, por sua vez, é o resultado da desintesão responsáveis pela geração de cerca de 2% da ener-
gração de núcleos atômicos com emissão de partículas gia
elétrica
consumida
no
país. Em
2016, cerca
de
60%
ou radiação eletromagnética (em geral, partículas alfa, das
beta
ou
radiação
a
na
DNA
matéria. A
das
tiveram
radiação
pessoas
A
área
que
queimaduras
complicações
da
e
e
ionizante
liberada
foram
expostas
desenvolveram
doenças,
saúde
utilizados
lografia)
Os
e
a
muitos
ela.
uma
principalmente
apresenta
em
nos
benefícios
exames
de
tratamentos
do
Angra
3
estavam
concluídas,
A
uso
dessa
com
diagnóstico
de
várias
início
de
fucionamento
em
dezembro
de
de
para
Não
fins
de
1988
não
proíbe
o
pacíficos. O
Proliferação
de
Armas
uso
país
em
de
9
mar. 2016.
tecnologia nu-
aderiu
Nucleares
ao Tratado
em
1998.
câncer.
exemplos
do
uso
(como
doenças
tecnologia
de
Constituição
clear
Muitas
série
previsão
centralnuclear/angra3.aspx>. Acesso
pelas
da
energia nuclear, por exemplo, os chamados radiofárma-
cos,
usina
de 2018. Fonte: .
Médio
internacional
militar
o
norte-ameri-
2014, a
a
30
de
mar.
2016).
corrupção
Farias”, a
aprovar
a
Os
na
compra
emenda
alunos
política
de
de
poderão
citar
brasileira, como
votos
de
reeleição,
parlamen-
a
máfia
dos
fiscais, o chamado “mensalão”, a corrupção na Petrobras,
fraudes
em
licitações
do
transporte
público
etc.
223 2. O
Segundo
para
< w w w. r e p o s i t o r i o. u n b. b r / b i t s t r e a m /
em
casos
esquema “PC
tares
as
Investigando
em
Acesso
diversos
cana nesse caso, ao contrário das invasões anteriores.
10.
de
à utilização da função pública e a consequente apropria-
Estado
internet
militantes
máxima
com
Idade
avaliação
atmosfera
e
divulgada
os
oceanos
no
relatório
têm
da
ONU
aquecido, a
objetivo
cebam
em
detalhes
quanti-
da
que
a
questão
é
corrupção
que
parecem
fazer
está
com
que
presente
os
no
insignificantes,
alunos
per-
cotidiano
como
o
em
uso
de
dade de neve e gelo, diminuído, o nível do mar, subido, e
carteirinhas de estudantes falsificadas para pagar meia-
a concentração de dióxido de carbono, aumentado para
-entrada em cinemas, shows etc., o consumo de produtos
um
piratas,
nível
Além
estufa
e
o
que
que
é
aumento
graus
as
continuam
conclui
limitar
dois
precedentes
disso, afirma
efeito
rado
sem
Celsius
a
últimos
emissões
a
a
uma
temperatura
ação
800
globais
aumentar
necessária
da
–
nos
um
ação
de
anos.
gases
ritmo
global
acarretará
de
de
a
sonegação
trânsito
etc. É
acele-
urgente
média
imediata
mil
Painel
se.
O
e
a
Intergovernamental
bem
provável
não
planeta
esteja
aquecendo
por
causa
da
charge
texto
filósofo
o
comum,
mostra
estamos
complementa
clima em transformação, especialmente os mais pobres
manifestação
e
manifestantes
problema.
O
que
relatório
contribuíram
aponta
para
menos
algumas
para
ações
esse
diminuir
a
emissão
de
gases
que
aquecimento
global,
como
o
os
de
mostra
alunos
se
já
agentes
a
charge)
praticaram
e
que
tanto
a
é
o
contribuem
corrupção
sempre
começo
cada
da
um
mesma
essa
ideia
contra
a
ao
nós
e
da
deve
mostrar,
um
fim
essa
ruim
e,
do
agente
em
política.
identificar
que
de
análi-
detrimento
os
um
A
charge
lado,
outro,
de
O
se
corruptos,
combatemos.
corrupção
subornando
o
forma
e
em
destrutiva
para
de
criticamos
para
age
uma
um
dos
trânsito.
importante
os
alunos
compreenderem
que
o
voto
é
aumentam um
o
suborno
que 3. É
poderiam
ela
agindo
o mundo está muito mal preparado para os riscos de um
que
Jarbas
que
aspectos
aqueles
vulneráveis
de
mostra
ação humana. Além disso, afirma-se no documento que
mais
questionar
o
(como
Safatle
menos
sobre Mudanças Climáticas (IPCC) que é extremamente
que
multa
atos de corrupção em algum aspecto. O texto de Vladimir
inúmeros
do
impostos,
para
do
relatório
de
levar
para
mou-se
um
não
interessante
custos do que adiar para o futuro. Pela primeira vez afir-
em
para
investimento
em
direito
e
um
dever
constitucional
dos
cidadãos
e
um
fontes importante
instrumento
de
mudança
política
e
social. A
de energia renováveis, e principalmente “descarbonizar” população deve exercer sua cidadania acompanhando se a
geração
de
eletricidade, investindo
em
recursos
como os governantes eleitos estão cumprindo suas agendas, co-
vento, sol e água para gerar energia. Os governos devem brando-os e pressionando-os caso não estejam, buscando investir na promoção de transporte público, como trens, informações
sobre
programas
sociais
e
econômicos
etc.
metrô e ônibus, e incentivar a fabricação de veículos que Conhecer o cenário político, o funcionamento do procesusem
combustíveis
menos
poluentes
que
os
derivados so
eleitoral
brasileiro
e
os
candidatos
que
disputarão
as
de petróleo. Os Estados também devem estar atentos ao eleições
é
essencial
para
a
conscientização
do
eleitor
na
desmatamento, implantando políticas de controle rigoescolha
de
seus
representantes.
rosas e incentivando a agricultura de alta eficiência, que
ocupa
dessa
forma
menos
áreas.
O
relatório
completo
está disponível apenas em inglês, na página . Acesso
em
3
abr.
1.
O
texto
sileira
Capítulo 12
231
2016.
reproduz
Sugerimos
Brasil: da redemocratização
do
aos dias atuais
artigos
promulgada
texto
extraídos
pelo
esclarecer
os
constitucional,
da
Congresso
alunos
Constituição
Nacional
quanto
dividido
em
9
à
em
bra-
1988.
organização
títulos,
que
por
225
sua vez são organizados em capítulos, cujos textos estão
dispostos
Conversando sobre
225
em
exemplar 1.
artigos, que
são
compostos
de
vários
pará-
grafos. Para esse trabalho, é recomendável manusear um
impresso
do
texto
constitucional. Acrescentar
Segundo especialistas, há várias definições para o termo
que “corrupção”
utilizado
em
diferentes
enfoques:
algumas
sociológ ico,
político
etc.
Nesta
dispersas
a
corrupção
política,
que,
de
acordo
economista,
advogado
e
professor
da
outros
os
pontos
direitos
da
indíg enas
Constituição.
as
determinações
sobre
o
direito
à
Por
utilização
com
das o
em
abertura,
exemplo, interessa-nos
sobre
jurídico,
estão econômico,
disposições
línguas
e
sistemas
próprios
de
educação
se
encon-
Universidade o
tram de
Brasília
como
a
(UnB),
José
deterioração
Matias
moral
Pereira, “pode
de
um
sistema
ser
definida
de
governo
2. O
no
artigo
artigo
231
21,
parágrafo
define
o
que
2
é
Te r ra
Indíg ena,
em
seu
o
,
considerando-a
funções
parágrafo
1
públicas por parte de seus responsáveis. Nesse sentido, o
nalmente
ocupado
como
consequência
do
desvio
do
exercício
das
e
aquele
habitado
em
território
caráter
permanente.
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
379
tradicio-
379
5/30/16
8:50
PM
O
texto
considera
atividades
cultural, segundo
trecho
dades
é
os
territórios
produtivas
muito
dos
e
seus
para
necessários
“sua
indígenas
pois
em
para
reprodução
usos, costumes
importante,
povos
a
e
madeireiras
e
naturais
tradições”. Esse
observa
relação
as
física
as
ao
indígenas
especifici-
uso
da
ao
meio
ambiente
(que
apresentam
caráter
próprios
de
métodos
transcende
fatores
à
mera
subsistência
fundamentais
para
a
física,
exploram
na
sua
como
língua
educação
de
os
o
recursos
direito
materna
suas
e
dos
seus
crianças.
O
direito
de
voto
foi
estendido
aos
analfabetos
e
aos
sagrado,
e,
entre
16
e
18
anos.
portan-
d) to,
que
Indígenas, bem
utilizarem
adolescentes
que
fazendeiros
terra c)
e
e
em Terras
sobrevivência
de
A Constituição de 1988 incluiu e ampliou as principais
sua
conquistas trabalhistas asseguradas na Consolidação cultura).
O
artigo
231
determina
também
que
as
Terras
das Leis do Trabalho (CLT), como a redução da jornada Indígenas
são
destinadas
à
posse
permanente
por
parte
máxima dos
índios;
anula
todos
os
atos
jurídicos
que
de
trabalho
de
48
para
44
horas
semanais,
a
afetem
licença-maternidade de 120 dias, a criação da licençaessa
posse,
salvo
relevante
interesse
público
da
União;
-paternidade, o adicional de um terço do salário sobre reserva
aos
índios
o
usufruto
das
riquezas
naturais
das
as terras
por
cursos
eles
por
ocupadas;
outros
o
depende
aproveitamento
de
autorização
desses
do
férias,
liberdade
e
autonomia
sindical
etc.
re-
Congresso
3. a)
V;
b)
F;
c)
V;
d)
V;
e)
F .
Nacional e do consentimento das comunidades afetadas,
assegurando-lhes a participação nos eventuais lucros da
Pensando criticamente atividade. Além
disso,
as Terras
Indígenas
são
4. a) veis
e
indisponíveis;
o
direito
sobre
elas
é
246
inaliená-
A
mesma
imprensa
que
apoiou
“indiretamente”
a
imprescritível;
eleição
de
Fernando
Collor
de
Mello
também
ag iu
fica proibido remover os índios de suas terras, salvo casos
criticamente excepcionais
e
corrupção
3. O
artigo
232
assegura
organizações
o
aos
direito
índios,
de
suas
defender
como
após
qualquer
outro
cidadão
seu
as
denúncias
g ove r n o,
tendo
de
papel
comunidades
seus
direitos
brasileiro.
na
renúncia
do
presidente.
Segundo
o
na texto,
justiça,
presidente
e nvo l ve n d o
importante
e
ao
temporários.
nas
eleições
de
1989,
além
de
Collor
ter-se
Assim aproveitado
do
marketing
político
usando
os
meios
eles deixam a condição de “tutelados” pelo Estado, como de
ocorria
em
legislações
comunicação,
A
“ p e r s p e c t iva
índios
eram
recimento.
poder
aos
231
índios
crenças
terras
b)
pela
é
e
antes
de
de
suas
a
os
e
ao
muitas
brasileira
respeito:
organização
e
1988,
tradições
esse
tradições,
entendia
destinado
direcionadas
sociedade
claro
sua
que
social
estavam
continuidade
artigo
grupo
Assim,
público
assimilação
a
assimilacionista”
um
a
e
ações
facilitar
não
modos
“São
que
a
do
salvar
do
garantir
de
vida.
direitos
O
sobre
o
as
que
b)
O
versas;
eles
o
existência
direito
padas, fator
sobre
as
terras
fundamental
do
Estado
desse
e
da
princípio
nação
garante
tradicionalmente
para
a
continuidade
fazer
ocu-
de
de
“ideia
246
às
da
ruas
restabelecidas
retas
e
durante
partidos;
e
o
a
e
e
as
assegurou
as
e
o
eleições
cidades
ditadura;
PCB
C o n s t i t u i ç ã o,
direitos
outras
p ro mu l g a d a
direitos
diretas
onde
havia
permitiu-se
PCdoB
garantias
foram
em
a
É
criação
da
leitura
atuar
de
possível
de
trabalhistas, entre
1988
outros
a
uma
os
em
às
terras
que
as
reconhecer
tradições,
Também
380
a
assim
garantiu
como
o
a
direito
tradicionalmente
as
org anização
crenças
garantiu
maior
de
do
que
e
tráfico
contas
em
o u t ro
contra
o
roupas
pretas
em
país.
mídia;
das
a
reflexão
de
a
sobre
informações
importância
notícias
órgão
que
decisivo
o
di-
de
se
recebemos;
para
manipulando
ou
contra
divulgando
e
as
social,
três
algo
ou
tendências
períodos
de
os
rumos
informações,
alguém,
etc.
línguas
fiscalização
tortura.
dos
de
Um
1987,
do
a
a
novo
em
alta
de
governo
em
a
inflação.
de
chegando
alta
1.972,
é
ve-
91%
em
hiperinflação).
Collor
inflacionário,
2.477,15%
alta,
período
chegando
situação
do
índice
chegando
segue
mas
Os
provocaram
logo
volta
a
1993.
Os
anos
em
que
1991
de
há
são:
uma
1986
(Plano
Mello);
queda
(Plano
1994
brusca
dos
índices
Cruzado, presidente
Collor
(Plano
II,
presidente
Real,
in-
José
Fernando
presidente
Itamar
indí-
1995
(manutenção
do
Plano
Real, presidente
além
Henrique
Cardoso).
costumes,
desses
na
inflação
aspectos.
ocupam,
os
a
1985.
partir
queda
subir,
tortura
Fernando de
da
favor
econômicos
Franco); genas
a
(caracterizando
planos
nova
a
Sarney);
imprescritível,
de
uso
provocar
país,
fatos,
1980,
inafiançável
Constituição
um
um
identificar
de
242,23%
1988
novos
A
partir
flacionários
A
de
voltou-se
divulgação
crítica
como
política
Collor b)
ao
poderia
envolvimento
financeiras
Collor,
o
é
na
manipulação
Com a Constituição de 1988, o racismo tornou-se crime
e
o
ser,
esquema
i m p re n s a ,
política
questão
imprensa
a
rificado
indi-
re s t ab e l e c e u
condenou
a
prefeito
legalizados.
1988,
individuais,
para
eleições
b)
2. a)
estranho
dizia
246 A
capitais
a
com
situação
denunciando
5. a)
das
enorme
apoiado
posicionando-se
Foram
pro-
blica etc. É importante debater sobre como a imprensa
da
1.
a
mídia. Novelas
alguém
Collor
denunciaram
um
fantasmas,
à
uma
pode
Explorando o conhecimento
só
pela
a influência dos meios de comunicação na opinião pú-
sua
cultura.
Atividades
em
que
como
irregularidades
havia
objetivo
portanto,
reconhecimento
a
político,
Collor
saísse
protesto
papel
a
com
presidente e até mesmo chegou a sugerir à população
como os primeiros ocupantes do território, anteriores,
própria
divulgada
influência,
momento
[…].
A expressão “direitos originários” reconhece os índios
à
beneficiou
político
país”. Quando
governo
bancárias
reconhecidos
originários
ocupam”
líder
establishment
sua
de
de
alimentaram
os
desapa-
social, costumes, línguas,
tradicionalmente
brasileira. O
se
anteriores. jeção
4. a)
também
povos.
atuação
de
O Plano Cruzado determinou a mudança da moeda, do
cruzeiro
para
cruzado;
limitou
a
correção
monetária;
Suplemento para o professor
273-384-HC3-GUIA_COMPLETO.indd
380
5/30/16
8:50
PM
cong elou
salarial
Após
cerca
çaram
a
Novos
de
Plano
II,
dos
salários
a
e
a
a
do
1986,
1988)
escalada
quatro
ating isse
os
inflação
em
em
estabeleceu
meses,
econômicos
ainda
e
inflação
quatro
Verão,
interromper
casa
e
que
aparecer
planos
Cruzado
e
preços
sempre
o
g atilho
20%
ao
problemas
disparou
governo
Plano
não
as
come-
novamente.
Sarney
Bresser,
também
impostos
mês.
em
que
chegou
do
a
O
inflação.
e
acabou
nova
díg itos.
ços O
p r i m e i ro
mudança
queou
as
Plano
da
Collor
moeda
contas
(que
(1990)
voltou
correntes
e
a
determinou
ser
o
e
depósitos
congelou
os
fossem
cadernetas
preços
superiores
das
a
de
50
mercadorias
da
Bresser
econômicos
conter
dois
com
moeda,
o u t ra s
e
o
salarial.
cruzado
externa,
Plano
O
novo,
privatizou
incentivou
q u e,
Verão
apresentados
O
tarifas
foram
cong elou
empresas
à
os
governo
cong elou
e
segundo
junto
disparou
pelo
p r i m e i ro
aumentou
abono
novamente,
serviços,
dívida
i n f l a ç ã o.
meses,
o
o
a
e
medidas,
impostos
criou
salários
estatais
uma
e
e
pre-
previu
n ova
cortes
de
efeito.
Nesse
g astos
públicos.
Porém,
eles
não
surtiram
cruzeiro), blo-
mil
e
período,
os
brasileiros
viram
seu
poder
poupança
de cujos
por
produtos
e n t re
Plano
p a ra
preços
à
alguns
pagamento
pacotes
S a r n ey
1987,
conseguiram
inflacionária,
suspensão
novos
(Plano
sobre
importações,
compra
cair
e
os
preços
de
produtos
e
serviços
au-
cruzeiros
dos
mentarem
substancialmente,
grave
de
além
de
enfrentar
uma
serviços.
crise
desabastecimento,
principalmente
após
Sua eficácia teve curtíssima duração, e, em 1991, outro
o plano
econômico
(Plano
Collor
II)
determinou
Plano
de
preços
e
de
salários.
O
índice
caiu, mas
ainda
se
manteve
na
casa
do
dos
e
logo
voltou
a
Plano
Real,
cinto
que
implantado
ao
longo
de
1994,
a)
As
série
O
de
real,
medidas
a
nova
de
estabilização
moeda,
tinha
da
norte-americano,
transição
medidas
estatais,
entre
do
a
Plano
elevação
com
antiga
Real:
das
que
com
previsão
de
um
abertura
do
moeda
e
a
nova.
privatização
taxas
mercado
investimentos
de
juros
de
e
nacional
estrangeiros,
O
sucesso
do
economia
de
inflação
é
visível
e
para
Real
na
em
e
a
Henrique
presidência
“A
inflação
é
o
produtos
durante
e
se
serviços
período.
tornam
acesso
no
moeda
salário,
mais
nacio n al
a
queda
na
ministro
c o n t í nu o
em
Ao
do
uma
caros,
elevada
nacionais,
e
reduz
o
a
balança
de
crise
aos
Cotas.
frear
p re ç o s
as
o
tempo
poder
[. .. ]
Além
a
de
su-
baixa
e
pardos)
e
indíg enas
desigualdades
promover
a
e
discri-
democratização
Com
no
isso,
esses
mercado
de
grupos
trabalho
maior
igualdade
o
que
de
oportunidades
acarretaria
Já
aqueles
que
são
no
contrários
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às
aos
outros
que
esse
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é
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injusto
uma
em
forma
ra c i s m o
o
reve r s o
acesso
ao
de
um
os
“ p r iv i l eg i a r ”
Esta
estudantes
que
determinados
receberam
deficiente
poderia
reduzir
a
uma
qualidade
re-
que
ensino
superior.
Também
afirmam
que
é
difícil
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população
com
base
na
raça,
dado
de
Brasil
é
um
país
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que
daria
que
abertura
cor ro er
encarece
por
fraudes.
os O
objetivo
da
questão
é
instigar
a
reflexão
nos
alunos
imos
problemas
sociais
existentes
no
nosso
país,
posições,
para
desequilibrando
país.
governos
desvalorizar
importações.
de
Para
são
a
e,
respeitando
diferentes
evitar
obrigados
moeda
decisão,
e
desenvolvam
habilidades
de
argumentação
e
que
petróleo,
nacional
de
produtos
fertilizantes,
–
fiquem
produção
T udo
em
isso
um
real
de
de
um
texto
crítico.
assim,
entretanto,
nova
vicioso
inflação.”
essenciais
equipamentos
mais
setores
provoca
círculo
da
importados
caros,
que
dependem
elevação
que
só
Disponível
–
sem
faz
de
em
8. O
o b j e t ivo
da
o
custo
algumas
desses
itens.
p re o c u p a d o
preços, entrando
termina
com
a
queda
.
em
247
como
similar
aumentando
de
a
Investigando com
da
cotas
compra
demanda
exportações,
comercial
para
de
de
determinada
também
aumenta
econômica,
medidas
as
e
brancos,
argumentam
produção adotar
públicas,
Fazenda,
que uma
as
colocação
tempo,
relação
analisando toda
(pretos
universidades.
melhor
com
sobre portações
escolas
de
b) produtos
defen-
ensino
índice
eleição
da
de
mesmo
dim inu i.
inflação
raciais
no
mandato
para
o
de
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às
o
da
de
do
classificar
produtos
cotas
vagas
república.
aumento
um
das
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empresas
do
g ião
favor
negros
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bens,
a
de
estudantes
para
grupos, e
c)
uma
população.
estabilização
também
Cardoso,
da
são
históricas
de para
a
importações
na
acentuada
1995
que
minações
relação Fernando
gravemente
política
forma
raciais aferido
medida
Outras
Lei da
uma
provocou
continuidade
iniciadas
Plano
a
para
uma
em anterior.
a
e
período
e, e
fracassou
o
teriam da
corresponde
que
econo-
paridade
é de
homem
governo
ating iu
renda dólar
do
do
pessoas
perior mia.
cada
consistiu
dem numa
isso:
subir.
7. O
justamente
três
crise dígitos,
critica
de
econômica inflação
charge
novo
furo congelamento
Cruzado. A
381
5/30/16
8:50
PM
O
resultado
painel,
pelos
um
final
da
folheto
alunos
para
atividade
ou
outra
pode
forma
apresentar
o
ser
um
criativa
cartaz,
crise econômica, com inflação elevada, gerou insatis-
um
encontrada
fações
problema.
populares
aumento
João
do
Goulart
populares;
Questões do Enem e de vestibulares
de
diferentes
número
às
de
centrais
oposição
de
setores
greves
e
a
sindicais
vários
e
da
sociedade;
aproximação
aos
setores
de
movimentos
da
sociedade
249 (empresários, latifundiários, políticos, parte da classe
1.
média)
c.
às
reformas
de
base
propostas
pelo
governo;
forte oposição ao Plano Trienal elaborado pelo gover2. d.
no;
Marcha
da
Família
com
Deus
pela
Liberdade;
a
3. e. influência
desestabilizadora
dos
Estados
Unidos.
4. c. b)
5. b.
Os
alunos
dantis;
as
oposição
podem
apontar:
guerrilhas
(teatro,
os
urbanas
cinema,
e
movimentos
rurais;
música);
as
a
estu-
cultura
greves
no
de
ABC
6. a.
paulista; 7.
Soma:
a
da
8. c.
Igreja
moderada
9. a.
Os alunos podem citar os seguintes aspectos: milita-
res,
setores
oposição
Goulart
da
elite
da
construíram
aos
nacional, o
382
dos
Cem
(Comunidades
campanha
10. a)
Passeata
Mil;
atuação
de
setores
04.
países
que
sociedade
um
socialistas
ameaçaria
civil
discurso
a
e
ao
e
políticos
associando
comunismo
democracia
de
João
inter-
brasileira;
a
11.
c.
12.
e.
13.
d.
14.
c.
15.
d.
das
Diretas
(MDB);
a
Eclesiais
Já;
“Frente
a
de
Base
oposição
–
CEBs);
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parlamentar
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382
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