Plano do PSS - LIBRAS

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PLANO DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR SUBSTITUTO (Base Legal: Lei n° 8.745/93 e Resolução n° 5.087/2018 – CONSEPE) I – IDENTIFICAÇÃO 1.1 - Unidade Acadêmica ou Regional: Instituto de Ciências da Arte. 1.2 – Subunidade Acadêmica: Escola de Teatro e Dança da UFPA – ETDUFPA. 1.3 - Regime de Trabalho: 20h. 1.4 - Número de Vagas: 01 (uma). 1.5 - Matéria ou Disciplina(s): Língua de Sinais Brasileira- LIBRAS 1.6 - Justificativa: O processo de contratação de um(a) professor(a)da Carreira do Magistério Superiorpara assumir pelo período de seis meses a disciplina de LIBRASna Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará(ETDUFPA) justifica-sedevido a atual ausência de profissionais nessa subunidade com habilidades e competências, suficientes, para ficarem responsáveis pelas demandas necessárias que cabem a especificidade desta área de conhecimento. A atual ausência desse perfil de profissional na ETDUFPA esta diretamente relacionada ao afastamento da professora Uisis Paula da Silva Gomes, que está sob LicençaQualificação (conclusão do curso de Mestrado) conforme a portaria nº 896/2019 (ver anexo). O cumprimento da carga horária para o profissional que viráprover tal necessidade deverá ser de 20 (vinte horas), justificando-se pela necessidade de suprir a ausência da professora Uisis dentro do segundo semestre de 2019, que corresponde ao período de 2019.4, até o término da portaria de afastamento da referida professora, que findará especificamente no dia 20 de fevereiro de 2020.

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Disciplinas a serem ministradas: PERÍODO 2019.4 LIBRAS– DC 01036 LIBRAS – TA 01044

II – DA INSCRIÇÃO 2.1 - Perfil do candidato: Os candidatos que poderão concorrer à vaga são os portadores de diploma de Graduação, com Pós-Graduação em LIBRAS e experiência na docência do Ensino Superior. 2.2 - Local e Horário de inscrição: Local:Secretaria do Instituto de Ciências da Arte, Av. Presidente Vargas s/n – Praça da República. Fone: (91) 3201-7030 / site: www.ica.ufpa.br Horário: 09h às 12h / 14h às 16h. III – DA COMISSÃO EXAMINADORA Membro 1: Professora M.ª Daísa Gomes do Rosário. Membro 2:Professor M.e Saulo Silva da Silveira. Membro 3: Professor M.ª Ellen Susan Ferreira Formigosa Suplente: Professor D.ra Lane Viana Krejcova

IV – DA(S) PROVA(S) 4.1 – Provas: Escrita, Didática e Julgamento de Títulos 4.2 - Programa e Bibliografia As provas escrita e didática serão baseadas nos seguintes tópicos: 1 – Abordagens de ensino da LIBRAS para a formação de professores de dança e de teatro;

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2 – Introdução aos estudos linguísticos da LIBRAS e suas possíveis conexões com a formação de professores de teatro e dança; 3. Aspectos históricos da educação de surdos e suas incursões na formação de professores de dança e de teatro; 4. As leis e políticas educacionais voltadas para o ensino da LIBRAS na formação de professores de Dança e de Teatro; 5. A produção literária visual no ensino da LIBRAS direcionada para a formação de professores de Dança e de Teatro;

6. A Língua de Sinais, a Cultura Surda e a formação de professores; 7. A LIBRAS como segunda língua na formação de professores; 8. Bilinguismo: o ensino da LIBRAS e da Língua Portuguesa como segunda língua para surdos e sua relação com o ensino da dança e do teatro; 9. A escolarização entre surdos e ouvintes e o uso da pedagogia visual no processo de formação de professores de dança e de teatro; 10. A disciplina de LIBRAS no ensino superior e a formação de professores no ensino da Dança e do Teatro.

Referências Bibliográficas ARNOPP, L. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de um diálogo. In: LODI, A.; HARRISON, K.; CAMPOS, S; TESKE, O. (Orgs.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. BRASIL. Lei nº 13.278, de 2 de maio de 2016. BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais. Linguagens, Códigos e suas tecnologias.Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (5ª a 8ª séries) B823p. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: arte/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, 1998.116 p. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: arte / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.130p.1. Parâmetros curriculares nacionais. 2. Arte: Ensino de primeira à quarta série.

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DORZIAT, A. Bilinguismo e surdez: para além de uma visão linguística e metodológica. In: SKLIAR, C. (Org.). Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, v. 1, 1999. FELIPE, T.; MONTEIRO, M. LIBRAS em Contexto: Curso Básico. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Editora Wallprint, 2008. FERNANDES, S. Práticas de letramento na educação bilíngue. Curitiba: SEED, 2006. FERREIRA-BRITO, L. Por uma gramática de Línguas de Sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1995. GESSER, A. Libras? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. GESSER, A. Um olho no professor surdo e outro na caneta: ouvintes aprendendo a LIBRAS. Espaço (INES), v. 25, p. 116-117, 2006. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000379600 GESSER, A. O ouvinte e a surdez: sobre ensinar e aprender a Libras. I. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2012. JOSEPH, Tatiana WonsikRecompenza. Entre a dança e a língua de sinais, a caixa mágica da criação: Possibilidades Interativas de Dança Com Surdos e Ouvintes. / Tatiana WonsikRecompenza Joseph. – Campinas, SP: [s.n.], 2010. LACERDA, C. B. F. de; SANTOS, L. F. dos. (Org.). Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à LIBRAS e educação de surdos. São Paulo: Edufscar, 2013. LODI, A.; HARRISON, K.; CAMPOS, S; TESKE, O. (Orgs.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. MARTINEZ, P. Didática de línguas estrangeiras. Tradução de Marco Marcionilo. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. PEREIRA, M. C. C. A constituição de sentidos na leitura e na escrita por alunos surdos. In: MENDES, E. G.; ALMEIDA, M. A. (Org.). Das margens ao centro: perspectivas para as políticas e práticas educacionais no contexto da educação especial inclusiva. Araraquara, SP: Junqueira & Marins, 2010, p. 325-332. PEREIRA, M. C. C. Reflexões sobre a escrita de alunos surdos expostos à abordagem bilíngue de educação. In: FARIA, E. M. de B.; CAVALCANTE, M. C. B. (Org.). Desafios para uma nova escola: um olhar sobre o processo ensino-aprendizagem de surdos. João Pessoa, PB: Editora da UFPB, 2011b, p. 49-64. PEREIRA, M. C. da C. Papel da língua de sinais na aquisição da escrita por estudantes surdos. In: LODI, A.; HARRISON, K.; CAMPOS, S; TESKE, O. (Orgs.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Editora Mediação, 2002. QUADROS, R. M. e KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. SÁ, N. L. (Org.). Surdos: qual escola? Manaus: Editora Valer e Edua, 2011. SILVA, M. da P. M. A construção de sentidos na escrita do aluno surdo. São Paulo: Plexus Editora, 2001. SKLIAR, C. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998.

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4.3 - Local, horário e datas das provas. Local: Escola de Teatro e Dança – ETDUFPA Av. Dom Romualdo de Seixas nº 820 (Esquina com a Trav. Jerônimo Pimentel) – CEP: 66055-110 – Bairro: Umarizal – Belém/PA Horário e Datas: A definir após a publicação do Edital.

V – DO JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO 5.1. Os examinadores deverão atribuir uma pontuação de zero a dez para o exame das Provas e Títulos (se houver). 5.2. As Provas Escrita e Didática terão caráter eliminatório, sendo reprovado do concurso o candidato que obtiver pontuação inferior a 7 (sete) em uma delas. 5.3. A pontuação do candidato em cada prova será a média aritmética simples dos pontos a ele atribuídos por cada um dos examinadores, considerada uma casa decimal. 5.4. O resultado será disponibilizado nos quadros de avisos da Unidade responsável pelo PSS e no site do ICA (www.ica.ufpa.br). 5.5. Quando houver Julgamento de Títulos, será considerado aprovado no Processo Seletivo o candidato que obtiver nota final igual ou superior a 5 (cinco) como média aritmética simples das pontuações das Provas e Títulos. 5.6. A classificação dos aprovados no Processo Seletivo será feita em ordem decrescente da nota final dos candidatos, limitada ao número máximo de aprovados, estabelecido pela legislação vigente.

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