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AULA NO 9 – INTERPRETAÇÃO TEXTUAL Profa DENISE – 6os anos RELATO DE VIAGEM I – Definição: “Relato de viagem é o gênero literário que consiste geralmente em uma narrativa acerca das experiências, descobertas e reflexões de um viajante durante seu percurso. Nele o autor registra impressões pessoais a respeito de lugares, de pessoas e de situações com as quais se depara ao longo de sua viagem, procurando caracterizá-los.” II – Características: ● Texto narrativo → conta uma HISTÓRIA. ● Descrição pessoal mais fiel possível aos fatos ocorridos na viagem. ● Escrito em 1ª pessoa → EU / NÓS. ● TEMA → experiências pessoais, fatos vividos, sentimentos, pessoas marcantes... tudo relacionado ao lugar onde ocorreu a viagem. ● MARCADORES DE TEMPO e ADJETIVOS são fundamentais na construção desse gênero textual. ● Verbos no presente e passado. ● Descrição → tempo, espaço, pessoas... ● Os DETALHES são importantes → na narração e na descrição. III – Curiosidade: Os historiadores consideram o relato de viagem como “fonte documental”, já que, historicamente, foi muitas vezes utilizado como registro oficial sobre territórios descobertos, explorados ou conquistados por determinado povo. IV – Exemplo de um relato de viagem – autor desconhecido: UMA EXPERIÊNCIA INESQUECÍVEL Todos que vão ao Rio de Janeiro pela primeira vez querem visitar o Cristo Redentor, primeiro pelo simbolismo deste belo monumento, segundo pela vista acachapante que se tem da Cidade Maravilhosa a partir do Cristo. Eu, como qualquer outro mortal, fiz exatamente isso em minha primeira visita à capital carioca. E lá para o Cristo eu fui. De ônibus, desci ali pertinho. Peguei a van para chegar lá em cima. E escada acima fomos nós, eu e o Fábio. Do Morro Santa Marta, a vista é maravilhosa. Tiramos as obrigatórias fotos com o Pão de Açúcar ao fundo. Mas, ao chegar lá em cima, no Cristo, o tempo fechara de vez, estava completamente nublado. Lá embaixo… não, não havia lá embaixo. Era uma branquidão só. Nada de Pão de Açúcar, Baía da Guanabara, nem Flamengo ou Maracanã. Mas o mais triste, eu achava, era não enxergar nada do Cristo... mal dava para ver os pés da estátua. Ficamos por ali por cerca de 45 minutos, esperando, esperando. E, com o tempo, só chegavam mais turistas, e todos iam se frustrando com a falta de visibilidade. A garoa estava gelada e fininha (São Paulo é aqui!). Até que, de repente, a nuvem que cobria o Cristo se dissipou. Foram apenas alguns segundos, mas foi o suficiente para ver com clareza a imagem inteira do Cristo, alta e altiva. Meus olhos encheram-se de lágrimas sem eu perceber. Eu nunca imaginei que me emocionaria ao ver o Cristo. Sempre achei que seria uma estátua bacana, um grande monumento e é isso. Mas Deus queria, sim, que eu me surpreendesse e fez todo esse efeito só para mim. Foi bem especial.