RESUMO 2_ Ciru TGI completo

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Cirurgia de Trato Gastrointestinal PRINCÍPIOS DE HALSTED - Manipulação dos tecidos deve ser DELICADA; - Manter tecidos umedecidos durante procedimento; - Manter suprimento sanguíneo adequado; - Anastomose de tecidos semelhantes; - Evitar tensão de suturas; - Técnica ASSÉPTICA.

*IMPORTANTE: Cuidado dobrado na manipulação do PÂNCREAS, pois ele libera FATOR DEPRESSOR DO MIOCÁRIO. ANATOMIA DA CAVIDADE ABDOMINAL:

PREPARO DO PACIENTE CIRÚRGICO: Tricotomia ampla e antissepsia da área; A REGRA É CLARA: NUNCA REALIZAR PROCEDIMENTOS CONTAMINADOS JUNTAMENTE COM NÃO-CONTAMINADOS.

CELIOTOMIA MEDIANA ASSEPSIA DE HALSTED: Devemos renovar o instrumental, campos cirúrgicos e paramentação antes de abrir o lúmen de algum órgão, ou seja, usamos um conjunto para a celiotomia em si e outra para realizar procedimentos específicos em algum órgão. INCISÕES EM CELIOTOMIA INCISÃO PRÉ-UMBILICAL: Do xifoide até acima do umbigo Acesso: Diafragma, estômago, fígado, baço e pâncreas* INCISÃO RETROUMBILICAL: Do umbigo até o púbis Acesso: I. D (cólon transverso/ascendente e ceco) e rins INCISÃO PRÉ RETROUMBULICAL: Abrange toda linha alba Acesso: Bexiga, trato gênito urinário e próstata

CIRURGIAS DE ESÔFAGO - Único órgão que NÃO possui camada serosa; - Menor aporte sanguíneo; - Chance de deiscência de suturas pela tensão de movimentação.

ENDOSCOPIA ALTA: Procedimento minimamente invasivo, que substitui muitas cirurgias de esôfago, principalmente em locais de difícil acesso. ESOFAGOTOMIA: Abertura para retirada de algo; Comum: retirada de C.E não abrasivo/lacerante. ESOFAGECTOMIA PARCIAL: Retirada de um pedaço do órgão; Comum: Neoplasias, C.E abrasivos, estenose.

ESOFAGOSTOMIA: Colocação de sonda esofágica para

SÍNDROME DA DILATAÇÃO VOLVO-GÁSTRICA

alimentação e terapêutica medicamentosa. - Paciente em decúbito lateral direito; - Medição da sonda: linha da incisão até 7º/8º E.I COMO FAZER? - Medir a sonda e marcá-la; - Inserir pinça curva dentro da boca (região cervical – hioide); - Fazer leve pressão na pele, para visualizar local da incisão; - Incisar e passar a pinça pelo orifício; - Tracionar a sonda pelo orifício em direção a boca; - Reposicionar a sonda em direção ao esôfago; - Testar se está no lugar correto; - Fixar sonda com sutura bailarina.

É UMA EMERGÊNCIA CIRÚRGICA - Condição aguda e grave - Risco de óbito em até 3h - A rotação do estômago causa sua isquemia e de diversos órgãos anexos, principalmente o Baço; - Rotações de 90°/180°/360° e quanto mais rotacionado, maior o grau de comprometimento; FATORES PREDIPOSNENTES: - Raças grandes e gigantes - Tórax profundo e estreito - Baixa motilidade gástrica - idade avançada (afrouxamento de ligamentos) - MANEJO ALIMENTAR

/

SINAIS CLÍNICOS - Início agudo de distensão abdominal com timpanismo - Náusea, mímica de vômito, mas improdutivo - Salivação e inquietação - DOR: Hipertensão e taquicardia - Taquipneia ou dispneia - Cianose/Palidez - Extremidades frias - Pulso fraco DIAGNÓSTICO - Anamnese e sinais clínicos - RX - Hemograma e Hemogasometria FISIOPATOLOGIA - Artérias: mantém certo fluxo devido ao seu calibre - Veias: estenose/fechamento total RISCOS? Avulsão de vasos = ABDOMEM AGUDO Congestão pancreática = ARRITMIAS Necrose gástrica

TERAPÊUTICA E CIRURGIA

*CORREÇÃO DA SDVG: Fazer pontos de reparo no estômago antes da GASTROTOMIA e da GASTROPEXIA.

ANTES DE TUDO: O2 porque esse paciente tem grande dificuldade de oxigenação; Fluidoterapia de suporte; DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA: Retirada do gás ou conteúdo estomacal, para o primeiro alívio; SONDAGEM: Se torção 360º a sonda não passa TROCATERIZAÇÃO: Saída do gás (agulha 40x12) GASTROTOMIA TEMPORÁRIA: - Incisão na parede abdominal (bloqueio local em L); - Sutura da parede abdominal com a serosa muscular do estômago; - Após fixação, aí sim esvaziamento e lavagem; - Manter sonda até cirurgia de torção;

GASTROTOMIA: - Incisão em estocada; - Ampliar a área com tesoura Metzembaum; - Esvaziamento e lavagem da cavidade; - Suturar em duas camadas, para lados opostos .

ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE Fluidoterapia de suporte e correções eletrolíticas; DESFAZER A TORÇÃO = CIRURGIA SDVG + ESPLENEC TOTAL - Incisão pré retroumbilical para acessar a cavidade abdominal

GASTROPEXIA: Fixação do estômago na parede (lado direito). FLAP:

*ESPLENECTOMIA TOTAL: Fazer esse procedimento ANTES da gastrotomia; Ligadura dos vasos hilares um a um, não no ramo principal; Fazer ligadura no órgão e nos ramos.

TUBULAR:

CORPO ESTRANHO GÁSTRICO - Acesso por celiotomia mediana pré umbilical; - Isolamento do estômago com compressas; - Usar pontos de reparo; GASTROTOMIA: Incisão em estocada e amplia com tesoura de Metzembaum entre a curvatura maior e menor; Realizar o fechamento do estômago em dois planos: 1º:Mucosa e submucosa: contínuo simples ou Lembert/Cushing 2ª: Muscular e serosa: sentido oposto ao primeiro (Cushing) *Omentalizar antes de fechar

INCISIONAL:

QUAIS CUIDADOS NO PÓS OPERATÓRIO? NPO SÓLIDOS: Nas primeiras 24h usar apenas solução glicosada ou microenteral para manter glicemia; ALIMENTAÇÃO PASTOSA: Após 24h entrar com alimentação líquida-pastosa em baixos volumes e alta frequência; PREVINIR RECIDIVAS - Aumentar frequência e diminuir volume de alimentos e líquidos - Restringir exercício pós prandial - GASTROPEXIA e ESPLENECTOMIA

ENTEROTOMIAS E ENTERECTOMIAS

TÉCNICA DE ENTEROTOMIA: Abertura e fechamento do intestino, principalmente para retirada de corpos estranhos.

QUANDO FAZER? - Corpos estranhos - Obstruções - Intussuscepção SINAIS CLÍNICOS – Timpanismo – Êmese – Diarreia – Disquesia – Hematoquesia DIAGNÓSTICO - Histórico e sinais clínicos - Confirmar por exame de imagem: RX e US

1º: Celiotomia mediana com incisão retroumbilical ou pré retroumbilical; 2º: Isolar com compressas e expor TODO o intestino; 3º: Realizar a coprostase (ordenhar fezes e ocluir o lúmen do segmento bilateralmente); - Pinças de Doyen - Compressão digital - Garrote estéril 4º: Incisar horizontalmente na borda antimesentérica, caudal ao CE.

INTUSSUSCEPÇÃO: Englobamento de uma alça intestinal pela outra.

5º: Retirada do C.E e enterorrafia; - Sutura vertical à incisão com padrão simples interrompido - Agulha atraumática (cilíndrica) - Vicryl (Poliglactina) e Dexon (Ác. Poliglicólico)

Etiologia: Comum em cães jovens, associada a enterites, corpos estranhos, parasitismo intestina e neoplasias (menos comum). PRINCÍPIOS DE HALSTED - Incorporar a camada submucosa na sutura; - Manter suprimento sanguíneo adequado; - Anastomose com contato serosa-serosa; - Técnica asséptica; - Evitar tensão na sutura.

6º: Inspeção da sutura com injeção de solução fisiológica; 7º: Omentalização - Padrão de Sutura WOLFF para evitar aderências entre órgãos; 8º: NÃO ESQUECER: Trocar instrumental, paramentação e campos/compressas para o fechamento da cavidade abdominal.

TÉCNICA DE ENTERECTOMIA E ANASTOMOSE: Retirada de um segmento intestinal quando este estiver inviável, fazendo a anastomose (enterorrafia de dois segmentos intestinais). 1º: Ocluir o segmento, fazendo a coprostase; 2º: Fazer a ligadura dupla dos vasos mesentéricos; 3º: Fazer a incisão no mesentério ao longo do segmento a ser removido e também no segmento intestinal VIÁVEL; 4º: Exérese do segmento comprometido; 5º: Anastomose dos segmentos viáveis; - Sutura vertical à incisão com padrão simples interrompido - Agulha atraumática (cilíndrica) - Vicryl (Poliglactina) e Dexon (Ác. Poliglicólico) ENTERORRAFIA – PADRÃO RELÓGIO • Fazer sutura simples 6 – 6; • Fazer sutura simples 12 – 12; • Fazer sutura simples 3 – 3; • Preencher os meios com suturas simples; • Quando ocluir toda borda mesentérica, fazer sutura simples 9 – 9; • Repetir o fechamento simples na borda antimesentérica.

6º: Testar a sutura com a injeção de SF; 7º: Omentalização - Padrão de Sutura WOLFF para evitar aderências entre órgãos; 8º: NÃO ESQUECER: Trocar instrumental, paramentação e campos/compressas para o fechamento da cavidade abdominal.
RESUMO 2_ Ciru TGI completo

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