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7° ANO - 2° BIMESTRE LAND ART
Uma forma de arte que se relaciona com o ambiente natural A Land Art faz parte da arte conceitual, um movimento de vanguarda que surgiu nos Estados Unidos e na Europa no fim dos Anos 60 e meados de 1970. Uma das principais características da arte conceitual era de que a ideia ou o conceito, propriamente dito, eram mais importantes do que a aparência ou perfeição da obra. O termo "arte conceitual" foi utilizado pela primeira vez por Henry Flynt, um filósofo, escritor e artista americano ligado a vanguarda de Nova York. Flynt afirmava que os conceitos eram a matéria da arte, a própria ideia ou o significado seria a linguagem. Dentro da arte conceitual, as execuções das obras não tinham tanta relevância quanto o próprio sentido dela, também não haviam exigências para que as obras fossem criadas pelos próprios artistas, muitas vezes, a execução do trabalho era destinada a outras pessoas, que tinham mais habilidades. No final, o que importava era elaboração do projeto, sua concepção e não a materialização. Foi dentro desse contexto que surgiu a Land Art, um movimento artístico que além se aprimorar da base conceitual, também trabalhou a ideia de apropriação dos espaços naturais. Isso porque, durante esse período, surgiram muitos movimentos que defendiam a preservação da natureza, dos ecossistemas, e valorizavam a conscientização. Somado a isso, os artistas da época também consideravam a necessidade de romper com os padrões tradicionais que limitavam as obras de arte aos museus, e de popularizar o acesso à arte, para garantir novas experiências ao espectador.
A fusão da arte com a natureza é uma das características desse movimento. (Imagem: Pixabay)
A “Plataforma espiral” de Robert Smithson é um dos exemplos mais conhecidos da Land Art.
Características da Land Art A Land Art, ou Earthwork (Arte da Terra) tem como principal característica a integração com o meio ambiente. Os artistas que fazem parte desse movimento utilizam os espaços e paisagens naturais como “sua própria tela”, todos os elementos da natureza servem como parte do processo criativo ou se integravam a própria obra final. Um dos fatores para essa escolha era a de que os artistas da época buscavam outras alternativas que não a comercial. A ideia era romper com o sistema tradicional, em que para se ter acesso a uma obra de arte as pessoas precisavam ir às galerias ou museus e tornar as paisagens, algo tão comum no cotidiano, o próprio espaço da arte. Eles também tinham a intenção de chamar a atenção para a natureza em si, e mostrá-la como uma potência. Quem se dedicava a essa estética utilizava madeiras, folhas, areia, rocha, galhos, rios, lagos, se aproveitavam das paisagens. Como a natureza era o local escolhido para realizar esse tipo de arte, as obras podem surgir em desertos, montanhas, mares, lagos, lagoas, praias, canyons, campos, planícies, planaltos, todos esses lugares podiam ser utilizados para esse fazer artístico. Como a Land Art é realizada em espaços exteriores e tem dimensões proporcionais ao espaço natural, a menos que as pessoas visitem o local onde elas foram construídas, só é possível conhecê-las dentro de um museu através de fotografias. Às vezes, a Land Art também pode se apresentar em galerias quando incorporadas a algumas matérias-primas naturais do próprio espaço, nas instalações e até mesmo integrada às esculturas de um museu.
Entre as principais características da Land Art, estão:
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Influência do movimento minimalista e da arte conceitual; Integração à natureza e ao meio ambiente; Valorização da natureza; Utilização de recursos naturais; Crítica à arte comercial tradicional; Rompimento com os espaços tradicionais, como a galeria e o museu; Obra, natureza e espectador deviam estar em interação.