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MASSAS CERVICAIS Massas cervicais acometem pacientes de todas as idades e podem ter muitas etiologias. Assim, uma história clínica bem detalhada e um exame físico bem conduzido auxiliam a formular as principais hipóteses diagnósticas, diminuindo a necessidade de exames laboratoriais e de imagem, o que leva à redução dos custos e do tempo de investigação. Abordagem Inicial As causas podem ter origem inflamatória, congênita ou neoplásica. Na abordagem inicial, a anamnese e o exame físico são capazes de direcionar a investigação entre esses diferentes grupos de doenças. Exames de imagem e laboratoriais podem auxiliar o diagnóstico. Anamnese e Exame Físico Devem englobar não apenas questões otorrinoaringológicas, mas de todos os sistemas, que também podem ser de origem cervicais.
Idade: A prevalência das causas varia muito entre as faixas etárias. Em crianças, por exemplo, 75% das massas cervicais devem-se a um processo inflamatório/infeccioso. Já em pacientes maiores de 50 anos, as neoplasias malígnas são as principais causas (75%).
Sintomas associados: A presença de sintomas associados direciona o raciocínio diagnóstico. Massa cervical em paciente com febre, odinofagia e tosse sugere IVAS. Se houver sudorese noturna e perda de peso, deve-se pensar em doenças infecciosas crônicas ou linfoproliferativas (ex. Linfoma). Já a presença de febre, fadiga e artralgias sugere doenças vasculares. Dor: A presença de dor (relatada ou à palpação) é geralmente indicativa de processos inflamatórios ou infecciosos. Entretanto, lesões tumorais malígnas podem cursar com dor. Localização: É um aspecto de extrema importância e deve ser descrita adequadamente. O exame físico da região cervical deve ser realizado por meio de inspeção e palpação de todo o pescoço. Frente a um paciente com linfonodomegalias, infecciosas ou metastáticas, a localização tem grande papel na investigação do sítio primário de infecção ou lesão tumoral. O tempo de aparecimento da lesão e os sintomas associados são fortes indicadores etiológicos. Doenças inflamatórias geralmente são de início recente, associadas com sinais flogísticos e sintomas como prostração e febre. Os abcessos cervicais, por exemplo, apresentam-se como massas de crescimento progressivo rápido, associados a sinais flogísticos e achados sistêmicos intensos. Ao contrário, as lesões de longa evolução (anos), em adultos, sugerem tumores benignos ou lesões congênitas diagnosticadas tardiamente. A palpação minuciosa da massa fornece informações relevantes. Podem apresentar consistência amolecida, fibroelástica, cística ou endurecida. É importante diferenciar massas aderidas e não aderidas a planos profundos, bem como verificar se a massa é pulsátil ou não. Massas endurecidas e aderidas sugerem lesões tumorais potencialmente malignas, principalmente em adultos. As lesões infecciosas geralmente são fibroelásticas e não aderidas, e os lipomas são caracteristicamente amolecidas, não aderidas e bem delimitadas. Massas císticas são sugestivas de lesões congênitas. Já massas pulsáteis (com ou sem sopro) indicam presença de lesões vasculares (aneurismas, hemangioma, malformações arteriovenosas,...). Exame de Imagem Têm papel de auxiliar ou confirmar a suspeita diagnóstica. Permitem identificar a estrutura acometida, a mensuração do tamanho, o estudo do conteúdo e a relação com estruturas adjacentes. A Ecografia é útil para diferencias lesões císticas de lesões sólidas, como um cisto branquial e uma linfonodomegalia. A TC, além de diferenciar lesões císticas e sólidas, avalia adequadamente a extensão e a vascularização (contraste). A RM fornece basicamente as mesmas informações da TC, mas é o melhor exame para avaliar a relação da lesão com regiões adjacentes, pois define melhor as estruturas do pescoço.
Punção aspirativa com agulha fina (PAAF) e Biópsia A PAAF fornece material para exame citológico, sendo na maioria das vezes o método inicial, visto que apresenta alta sensibilidade (≌95%) e alta especificidade (≌97%). É muito usada para o diagnóstico de nódulos tireoidianos, suspeita de metástases e outras massas cervicais, sendo considerada o método minimamente invasivo mais simples e seguro para esse fim. As biópsias são considerados métodos diagnósticos padrão-ouro para a maioria das doenças que acometem o pescoço. Entretanto, antes da conduta, deve-se investigar exaustivamente as vias aérea e digestiva superior do paciente, já que biópsias isoladamente pioram muito o prognóstico da doença de base em caso de metástases, ou mesmo de tumores primários. Diagnósticos Diferenciais Lesões congênitas Em geral são causadas por alterações no desenvolvimento embriológico, que podem ser de três tipos: parada no desenvolvimento normal ou defeito de coalescência (cistos, trajetos e fístulas), persistência de uma estrutura que deveria ter desaparecido durante o desenvolvimento (cisto tireoglosso) ou inclusão anormal de tecidos (teratoma, cisto dermoide). Causas inflamatórias/infecciosas Suspeita-se de massas de causa inflamatória quando a lesão apresenta curta duração (dias), acompanhada de dor, febre e prostração. Exames laboratoriais, com hemograma e sorologias específicas, são fundamentais para a confirmação do diagnóstico. Linfadenite aguda Pode ser causada por vírus (CMV, EBV, vírus da imunodeficiência humana), protozoários (Toxoplasma gondii) ou bactérias (S. aureus coagulase-positivo, Staphylococcus coagulase-negativo, Streptococcus beta-hemolítico do grupo A e Mycobacteria sp.). O quadro dura até 12 semanas, de modo que, na presença de lesões mais prolongadas, devem-se investigar doenças crônicas granulomatosas ou neoplasias. Linfadenite crônica Pode ser causada por linfadenite reacional, micobacteriose atípica, síndrome da arranhadura do gato, tuberculose e blastomicose, entre outras. A radiografia de tórax e os testes de reação cutânea têm grande utilidade na investigação, principalmente quando se suspeita de lesões granulomatosas, como a tuberculose.
Causas neoplásicas O pescoço pode ser acometido por lesões tumorais benignas e malignas. As lesões malignas podem ser divididas em metástases e tumores primários do pescoço (linfomas, tumores do tecido conectivo e glandulares). Apresentam-se como lesões sólidas à palpação. No ex. de imagem, a presença de necrose central é um dos indicativos de malignidade, geralmente metástase de carcinoma epidermoide. Metástases São as neoplasias malignas mais comuns do pescoço, oriundas, na maioria dos casos, de tumores da via aerodigestiva superior ou da tireoide. Muitas vezes, lesões cervicais podem ser o primeiro sinal de tumores em outros locais, como rinofaringe, por exemplo, que costuma metastizar precocemente para as cadeias ganglionares II e V. O linfonodo metastático pode ser o único sinal do paciente, sendo denominado linfonodo metastático com primário desconhecido quando o primário não foi identificado. 70% dos tumores primários ocultos estão localizados na orofaringe (base da língua e amígdalas palatinas) e hipofaringe. Dessa forma, frente a uma massa cervical, além de um exame minucioso de todas as cadeias ganglionares do pescoço, é obrigatória a realização de um exame otorrinolaringológico completo, incluindo endoscopia da via aérea alta (nasofibrolaringoscopia e/ou endoscopia rígida), palpação da boca (uni e bidigital) e palpação da tireoide. Ao se examinar um linfonodo, deve-se ter em mente algumas características que o tornam suspeito de malignidade: consistência endurecida, ausência de dor, tamanho >2cm, perda do formato e fixação a estruturas adjacentes. Além disso, Adulto jovem com carcinoma de deve-se ter atenção às lesões císticas, pois podem representar rinofaringe apresentando-se como necrose central de metástases volumosas do pescoço. massa cervical. As metástases cervicais mais comuns são: carcinoma epidermoide, carcinomas glandulares (mucoepidermoide de alto grau, adenocarcinoma, carcinoma adenoide cístico), melanoma, carcinoma papilífero da tireoide e carcinoma indiferenciado. O manejo adequado das metástases cervicais é de extrema importância, sendo o principal fator prognóstico da doença. Biópsias prévias ao tratamento definitivo pioram a sobrevida, pois aumentam a recorrência no pescoço, metástases a distância e necrose de retalhos quando se compara com pacientes não biopsiados.
Tumores primários do pescoço Linfomas são as neoplasias malignas cervicais mais comuns nas crianças, e as segundas mais comuns nos adultos. Podem ser do tipo Não-Hodgkin (mais comuns) e Hodgkin. Apresentam-se como massa única ou massas múltiplas, móveis à palpação, indolores, sendo comum a associação com emagrecimento. Pode haver febre de origem indeterminada e sudorese noturna. O diagnóstico é baseado em história clínica, exame físico, PAAF, biópsia (diagnóstico definitivo), TC e RM (para estadiamento). É importante lembrar que a PAAF não fornece diagnóstico definitivo, sendo seu maior papel, excluir outros tipos de lesões. Massas Cervicais Congênitas As massas cervicais congênitas podem já estar presentes ao nascimento. No entanto, frequentemente essas anomalias passam despercebidas tanto pelo paciente quanto pelo médico, até que uma infecção secundária provoque um aumento em seu volume. Algumas patologias cervicais congênitas se manifestam na vida adulta, portanto, é um erro associar o termo congênito ou embrionário às doenças que aparecem exclusivamente durante a infância. As lesões congênitas que ocorrem na região da cabeça e do pescoço podem se manifestar não apenas como massas, mas também como fístulas, que são pequenas depressões ou orifícios assintomáticos na pele. Diagnóstico Diante de qualquer paciente com uma massa cervical, o primeiro ponto a ser considerado é sua idade. Uma boa maneira de iniciar o raciocínio é dividir os pacientes em três grupos: a população pediátrica (até 15 anos), os adultos jovens (de 16 a 50 anos) e os adultos mais velhos (após os 50 anos). Em cada grupo, a incidência das massas cervicais congênitas, assim como das inflamatórias e neoplásicas, vai ser diferente. Na população pediátrica, as massas cervicais inflamatórias, como as adenopatias infecciosas/inflamatórias, vão ser mais incidentes do que as congênitas. Já na população de adultos jovens, a incidência de massas cervicais congênitas e inflamatórias vai ser semelhante, enquanto, na população adulta, a partir dos 50 anos de idade, as massas cervicais neoplásicas são mais incidentes. O conhecimento da localização das principais massas ou alterações congênitas que ocorrem na cabeça e no pescoço, é uma boa maneira de organizar o raciocínio clínico e facilitar o processo diagnóstico dessas lesões. As características palpatórias e a localização da massa cervical são fundamentais no exame físico do paciente. Os exames de imagem podem auxiliar na diferença entre massas sólidas e císticas.
Cistos Tireoglossos Quando há a persistência do ducto tireoglosso (que normalmente involui), pode ocorrer em cisto tireoglosso, que representa aproximadamente um terço das massas cervicais em crianças. A maioria desses cistos (70%) se apresenta em crianças e adolescentes como massas móveis à protusão da língua, localizados na linha média próxima ou no nível do osso hioide.O tratamento desses cistos envolve a retirada não apenas do cisto, mas de seu trajeto até a base da língua, passando pelo osso hioide. Cistos Dermoides Consistem em cistos revestidos de uma camada de epiderme com inclusões de apêndices epidérmicos como folículos pilosos e glândulas sebáceas. Formam-se em linhas de fusão embriológica e, assim, ocorrem potencialmente na linha média, tanto na região da tireoide quanto na região supraesternal, e principalmente com frequência na região submentoniana. Clinicamente são nodulações indolores móveis em relação à pele, mas não à protusão da língua, e seu tratamento consiste na ressecção completa do cisto. Cistos Branquiais As massas congênitas que ocorrem na região anterolateral em geral estão relacionados com alterações do desenvolvimento dos arcos branquiais. A maioria das anomalias dos arcos branquiais (65 a 90%) provém do segundo arco, seguidas pelas anomalias do primeiro arco (8 a 25%). As anomalias do terceiro e quarto arcos são bastante infrequentes. Essas alterações podem se manifestar como cistos (resquício embrionário sem abertura), fístulas (resquício embrionário com uma abertura) ou seios (resquício embrionário com duas aberturas). As três primeiras fendas e sacos branquiais podem formar trajetos fistulosos completos tanto para a faringe como para a pele. Enquanto os cistos se manifestam com crescimento lento e progressivo e são, portanto, mais diagnosticados na idade adulta, os seios e as fístulas costumam estar presentes ao nascimento ou logo nos primeiros anos de vida. Tanto os cistos quanto as fístulas e os seios podem se apresentar clinicamente com infecções secundárias: massas com sinais flogísticos e adenites regionais associadas ou depressões com drenagem de secreção purulenta pelo pescoço ou dentro do conduto auditivo externo. Mais raramente, essas lesões podem se apresentar como abcessos cervicais recorrentes.
As anomalias do primeiro arco são divididas em dois tipos: no tipo I são encontrados apenas elementos da epiderme e apresentam-se mais frequentemente na face; no tipo II encontram-se elementos da ectoderme e mesoderme, sendo sua apresentação mais frequente no pescoço, na altura do ângulo da mandíbula. Sua extensão interna vai até a junção osteocartilaginosa do conduto auditivo externo. As anomalias do segundo arco ocorrem na porção superior do pescoço, no bordo anterior do músculo esternocleidomastóideo. Nas anomalias do segundo arco, quando há uma abertura externa, esta geralmente se localiza ao longo do bordo anterior do músculo esternocleidomastóideo, entre os seus dois terços mais distais O cisto pode ter uma abertura interna que geralmente ocorre na loja amigdaliana. Os cistos podem ocorrer em qualquer nível desse trajeto, porém ocorrem com mais frequência na região anterior do pescoço, abaixo do nível do osso hioide. A remoção completa das lesões é o tratamento de escolha para as anomalias dos arcos branquiais a fim de se evitar recorrências. No caso das lesões com histórico de infecções secundárias e manipulações cirúrgicas, como drenagens, a exérese completa torna-se bastante difícil, e o índice de recorrência é alto, daí a importância do diagnóstico preciso. A ultrassonografia permite diferenciar a lesão cística de sólida; a tomografia e a ressonância, além de confirmarem as características císticas da massa cervical, também delimitam as relações do cisto com as estruturas vizinhas e têm importante papel no planejamento cirúrgico. Linfangiomas e Hemangiomas As massas cervicais que ocorrem mais frequentemente na região lateral do pescoço são os linfangiomas e os hemangiomas, sendo esses últimos os tumores mais comuns da infância. Linfangiomas estão presentes ao nascimento e se manifestam clinicamente de forma significativa até os 2 anos de idade. São massas cervicais macias e depressíveis à palpação. Muitas vezes, a queixa clínica é puramente estética porém, quando extensas, podem cursar com compressão de estruturas das vias aéreas e digestivas. Os exames de TC ou RM com contraste são essenciais para definir a extensão da massa e sua relação com estruturas vizinhas. O objetivo da abordagem cirúrgica é estético e/ou o reestabelecimento da respiração e deglutição. Os hemangiomas são malformações do tecido vascular. Apenas um terço está presente ao nascimento, apresentando-se ao longo dos primeiros meses de vida, com crescimento rápido no primeiro ano, e normalmente regredindo entre 18 e 24 meses de vida. Costumam se apresentar como massas dolorosas, edematosas e localizadas. Os músculos mais acometidos são o trapézio, escalenos e o esternocleidomastóideo. Em geral a pele não tem acometimento concomitante. O seguimento clínico e observação é possível em geral, mas em alguns casos pode ser necessária uma intervenção, que pode ser feita com corticoides sistêmicos e agentes esclerosantes, porém com resultados pobres. Mais recentemente, resultados excelentes têm sido relatados com o uso do propanolol.
Questões: 1) J.F.A., masculino, 63 anos, etilista e tabagista (120 maços/ano) chega ao consultório com queixa de disfagia progressiva há mais de 1 ano, no momento com disfagia tanto para sólidos quanto para líquidos. Percebe-se ainda na consulta que o paciente apresenta trismo e um nódulo cervicais evidente em nível III da cadeia cervical. Qual a principal hipótese diagnóstica e a conduta adequada para esse caso? a) Tumor de orofaringe. realizar biópsia incisional do nódulo cervical para identificar o tipo histológico do tumor. b) Tumor de orofaringe. Realizar PAAF para identificar o tipo histológico do tumor. c) Tumor de orofaringe. Realizar exame otorrinolaringológico completo em busca do tumor primário. d) Disfagia neurológica. Solicitar TC de crânio. e) Disfagia neurológica. Solicitar videofluoroscopia da deglutição, pois esse é o exame padrão-ouro na avaliação de disfagias.
MASSASCERVICAIS ABORDAGENS INICIAIS CAUSAS DEORIGEMi INFLAMATÓRIA CONGÊNITA NEOPLÁSICA
ASPECTOS RELEVANTES DA ANAMNESE E DOEXAME FÍSICO
IDADE
COMORBIDADES EXPOSIÇÃOA FATORES AMBIENTAIS FUMOÁLCOOL SINTOMASASSOCIADOS FEBRESUDORESENOTURNA PP PROSTRACÃO HISTÓRIA DETRAUMA IRRADIAÇÃOOU CIRURGIAS TEMPODE APARECIMENTO DALESÃO LOCALIZAÇÃO MÓVELOU ADERIDA
À PALPAÇÃO
DOLOROSA OUINDOLOR
TAMANHO
CONSISTÊNCIA ELÁSTICAFIRMEENDURECIDAPÉTREA LESÃOÚNICAOUMÚLTIPLA MASSAPULSÁTIL OUPRESENÇA DESOPRO
PREVALÊNCIA EMRELAÇÃO A IDADE
FAIXA ETÁRIA
INFLAMA T.HNFECC.TVY0RESBENIG
TUMORES MALIG
ATÉ2OANOS
75
20
5
20 50ANOS
45
45
10
MAISDE50ANOS
10
15
75
SINTOMAS ASSOCIADOS FEBREODINOFAGIATOSSE SUGERE 1 V A 5 SUDORESE NOTURNA PERDADEPESO DOENÇAS INFECCRÔN OU LINFOPROL FEBREFADIGA E ARTRALGIAS DOENÇASVASC.REL.tt MUN0SSUP OUDOENÇASDOCOLÁG
DORÀ PALPAÇÃO
GERALMENTEPROC INFLAMATÓRIOS
MÚLTIPLAS MASSAS
PODE INFERIRSUSPEITA DE LINFOMA
RELAÇÃO COM A LOCALIZAÇÃO MEDIA15
CISTODODUCTOTIREOGLOSSO CISTODERMOIDE
TERATOMA
RÂNULA MERGULHANTE
LATERAIS
ANOMALIASBRANQUIAIS
CISTOTÍMICO SCHWANN0MAS
PARAGANGLIOMAS
PSEUDOTUMOR INFITORCICOLOCONG
ECTASIAJUGULAR
LARINGOCELE TUBERCULOSE GANGLIONAR HIGROMA CÍSTICO
TODO O
PESCOÇO
o HEMANGIOMA
LIPOMA
LINFADENOPATIA INFLAMATÓRIA METÁSTASE DEPENDEDOSÍTIOPRIMÁRIO
TEMPODE APARECIMENTO DOENGASINFLAMATÁ GERALMENTE INÍCIORECENTE ASSOCIADACOM FLOGÍSTICOS E SINTOMAS COMOPROSTRAÇÃO EFEBRE ABCESSOSCERVI.CA 5 MASSAS DECRESCIMENTORÁPIDO ASSOCIADAS A SISTÊMICOS INTENSOS ACHADOS LOGÍSTICOS F E LESCIESCONGENITAS se LESÕES DE LONGA EVOLUÇÃO TMORESBENIGNOSE
SINAIS SINAIS
PALPAÇÃO CONSISTÊNCIA AMOLECIDA FIBROELÁSTICA CÍSTICA OU ENDURECIDA MASSASADERIDAS E NÃOADERIDAS A PLANOS PROFUNDOS MASSASPULSÁTEIS COMOUSEMSOPRO À ESCOLTA
EXAMES DE IMAGEM
ECOGRAFIA ÚTILPARADIFERENCIARLESÕESCISTICAS E SÓLIDAS
TC RM
TAMBÉM AVALIAEXTENSÃO E VASCULARIZAÇÃO ESTRUTURAS ADJACENTES
PAAF E BIÓPSIA DAAF
f
TESPEFICIDADE 94100 SENSIBILIDADE 92 98 MUITOUSADAPARAO DIAGNÓSTICO DENÓDULOSTIREOIDIANOSSUSPEITA
DE METÁSTASES EOUTRASMASSAS CERVICAIS MÉTODOMINIMAMENTE INVASIVO MAIS SEGURO PARAESSEFIM PODESERGUIADAPOREXAMEDEIMAGEM
BIÓPSIA PADRÃOOURODIAGNÓSTICO NAMAIORIA DAS DOENÇAS DEVESERINDICADO OEXAMEDECONGELAÇÃO PIORAMMUITO 0 PROGNÓSTICOEMCASODE METÁSTASES
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS LESÕES CONGÊNITAS LESÕESPRESENTES DESDE O NASCIMENTO PODEMAPARECEREM QUALQUER IDADE
CAUSAS INFLAMATÓRIAS INFECCIOSAS SUSPEITA QUANDO CURTA DURAÇÃO DIAS ACOMPANHADA DE DOR
FEBRE E PROSTRAÇÃO
LINFADENITE AGUDA VÍRUS PROTOZOÁRIOS OU BACTÉRIAS EBÁ CMVHIV Toxoplasmagondii 5 aureus CBAGA
O QUADRODURAATÉ 12 SEMANAS LINFADENITE CRÔNICA
PODESER CAUSADA POR LINFADENITEREACIONAL MICOBACTERIOSE SIND DA ARRANHADURA DOGATO TUBERCULOSE E BLASTOMICOSE ENTRE OUTRAS
ATÍPICA
CAUSAS NEOPLÁSICAS LESÕESSÓLIDASÀ PALPAÇÃO NO EXAME DE IMAGEM A
PRESENÇA
DE NECROSE CENTRAL É UMDOSINDICATIVOS DE MALIGNIDADE
GERALMENTE METÁSTASE DE CARCINOMA EPIDERMOIDE
METÁSTASES NEOPLASIASMAIS COMUNSDOPESCOÇO EM ADULTOS SUSPEITO CONSISTENCIAENDURECIDA AUSÊNCIA DEDOR TAMANHO MAIOR DO QUE 2 cm PERDADO FORMATO E FIXAÇÃO A ESTRUTURAS ADJACENTES METÁSTASES CERVICAIS MAISCOMUNS CAEPIDERMOIDE CA MELANOMA
GLANDULARES INDIFERENCIADO
CA PAPILÍFERODETIREOIDE E CA
TUMORES PRIMÁRIOS DO PESCOÇO LINFOMAS c
ASMAISCOMUM EM CRIANÇAS SEGUNDA MAISCOMUMEM ADULTOS
MASSA ÚNICA OU MÚLTIPLAS MÓVEISÀ PALPAÇÃO INDOLORES SENDO
COMUM A ASSOCIAÇÃO COM EMAGRECIMENTO PODEHAVERFEBRE DE
ORIGEM
INDETERMINADA E SUDORESENOTURNA
MASSAS CERVICAIS CONGÊNITAS
AS CARACTERÍSTICAS PALPATÓRIAS E A LOCALIZAÇÃO DA MASSA CERVICAL SÃOFUNDAMENTAIS NOEXAMEFÍSICODOPACIENTE
CISTOS TIREOGLOSSOS A PERSISTÊNCIA DO DUCTOTIREOGLOSSO É A CAUSA DEORIGEM DO
CISTOTIREOGLOSSO
A MAIORIA170 SE APRESENTAEMCRIANÇAS E ADOLESCENTES COMOMASSAS MÓVEISÀ PROTUSÃO DA LÍNGUA LOCALIZADOSNA LINHA MÉDIAPRÓXIMAOU
NONÍVELDOOSSOHIOIDE
IMPRESCINDÍVEL OTRATAMENTOENVOLVE ARETIRADA NÃOAPENASDOCISTO MASDESEU ULTRASSONOGRAFIA
PASSANDOPELOOSSO HIOIDE PARAEVITAR ATÉ ABASEDALÍNGUA TRAJETO
A OCORRÊNCIA DERECIDINAS
CISTOSDERMOIDES REVESTIDOS DE UMACAMADA DEEPIDERME COM INCLUSOES DE
APÊNDICES
EPIDÉRMICOS COMOFOLICULOSPILOSOS
EGLÂNDULASSEBÁCEAS
OCORREM POTENCIALMENTEEMLINHA MEDIATANTONA REGIÃO DA QUANTONAREGIÃOSUPRAESTERNAL E PRINCIPALMENTE COM
TIREOIDE FREQUENCIA MODULAÇÕES INDOLORESMÓVEISEMRELAÇÃOÀ PELE MASNÃOÀ PROTUSÃO DA LÍNGUA TRATAMENTO RESSECÇÃO COMPLETA DOCISTO NAREGIÃO SUBMENTONIANA
4 110 R
ÇA
1 DO C
3
CISTOS BRANQUIAIS MASSASCONGÊNITAS QUEOCORREM NAREGIÃO ANTEROLATERAL EMGERALESTÃO ASSOCIADAS COMALTERAÇÕESDO
DESENVOLVIMENTO
DOS ARCOSBRANQUIAIS
2 ARCO 65 901 8 25 1 AR PODEMSEMANIFESTARCOMO CISTOS FÍSTULAS OU SEIOS
CISTOS MAISDIAGNOSTICADOSNAIDADE ADULTA SEIOSE FISTULAS COSTUMAMESTARPRESENTES AONASCIMENTO OU LOGONOSPRIMEIROS ANOS DEVIDA PODEM SE APRESENTAR CLINICAMENTE COM INFECÇÕES MASSAS COMSINAISFLOGÍSTICOS E ADENITESREGIONAIS OUDEPRESSÕESCOM DRENAGEM DE SECREÇÃO PURULENTAPELO PESCOÇOOUDENTRODO CONDUTOAUDITIVOEXTERNO TRATAMENTO REMOÇÃO COMPLETA DASLESÕES A FIM DESE EVITAR
SECUNDÁRIAS ASSOCIADAS
RECORRÊNCIAS
LINFANGIOMAS E HEMANGIOMA5 MASSAS CERVICAISMAISFREQUENTES NA REGIÃO LATERALDOPESCOÇO LINFANGIOMAS PRESENTESAONASCIMENTO E SE MANIFESTAM DEFORMA SIGNIFICATIVA ATÉ 052 ANOS DEIDADE
CLINICAMENTE
SÃOMASSASCERVICAISMACIAS E DEPRESSIVEISÀ PALPAÇÃO SÃO MALFORMAÇÕES CONGÊNITASDOTECIDOLINFÁTICO
MACROCÍSTICAS MICROCÍSTICAS HEMANGIOMA5 MALFORMACOESDOTECIDOVASCULAR GERALMENTEAPRESENTANDOSEAOLONGODOS PRIMEIROSANOS DEVIDA COSTUMAM SE APRESENTARCOMOMASSASDOLOROSAS EDEMATOSAS E
LOCALIZADAS ENORMALMENTEREGREDINDO
CRESCIMENTORÁPIDO NO PRIMEIROANO
ENTRE 18E 24MESES DEVIDA