Deborah Bladon - Obsessed - Parte I

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Obcecado Parte Um Série Obcecado Deborah Bladon

Equipe Pégasus Lançamentos: Envio: Soryu Tradução: Mariana Flor Revisão Inicial: Vampz Revisão Final: Vianne Leitura Final: Kakau

Formatação: Kakau

Comentário da revisora Cella: A autora tenta a todo custo fazer nossa imaginação trabalhar. Descreve com riquezas os detalhes. É onde também peca, pois tornar-se uma leitura por vezes cansativa. A fórmula homem rico e controlador com motorista faz-tudo já cansou, mas caso você goste e esteja procurando por isso caia de cabeça na série.

Sinopse: Designer de joias independente, Ivy Marlow, tinha tudo: o homem, a segurança e o anel de compromisso. Agora, tudo o que tinha era um noivado rompido, a preocupação do fechamento de um negócio e a sensação assombrosa de uma completa traição. A última coisa que Ivy esperava encontrar quando participava de uma elegante mostra de arte em Nova York, era ele. Jax Walker é tudo o que não precisa, mas não consegue resistir. Ele é lindo, bronzeado, sem remorso e poderoso. Ele se torna sua fuga, Ivy o deseja e anseia. Ele sabe o que ela precisa, antecipa seus desejos e oferece tudo isso a ela — mas a que preço? O que antes parecia ser um encontro casual projetado pelo destino, torna-se mais enigmático do que o próprio homem. Jax é cheio de segredos e Ivy está prestes a aprender que sua obsessão por ela é mais profunda e perigosa do que ela jamais imaginou.

Capítulo 1 É por isto que eu estou sacrificando minha noite de sexta? Eu inclino minha cabeça para a esquerda com a esperança de ganhar alguma perspectiva muito necessária. Eu não encontro nada. Eu inclino-a de volta para a direita tão rapidamente que o brinco em forma de candelabro na minha orelha esquerda salta contra o meu pescoço. Isto não está ajudando. Eu ainda estou perdida. A grande lona pendurada na parede da galeria na minha frente ainda parece algo que meu sobrinho de três anos pode ter criado caso tenha recebido várias tintas de dedo e cinco minutos de tempo sem supervisão para usá-las. Eu suspiro pesadamente. Como é que eu acabei em outro desses abafados eventos de arte pretensiosa? É tudo culpa de Liz. Minha melhor amiga tinha lamentado por dias sobre não querer participar da abertura da coleção de Brighton Beck sozinha. Me viro, meus olhos rapidamente digitalizam os novos familiares, e os muitos desconhecidos, rostos na galeria. Sem Liz. Eu tento ajustar discretamente o decote extra do vestido preto que eu tinha escolhido às pressas para a ocasião. Eu me sinto como a definição de clivagem, tudo embrulhado em uma criação superfaturada de um designer que não entende o conceito de seios de mulheres. Arrependome de não me olhar uma vez mais no espelho antes de sair correndo do meu apartamento. Eu também lamento não tentar isso no mês passado, quando eu descobri o vestido na prateleira de desconto em uma boutique no Chelsea. Estou desconfortável, eu estou com fome e eu estou rapidamente ressentida com Liz por me abandonar assim que atravessou as portas da galeria uma hora atrás. Quando eu retorno para a enorme e abrangente obra de arte questionável diante de mim, eu procuro pelo meu celular em minha bolsa. Se eu não conseguir encontrar Liz pela visão, com certeza ela vai responder a uma mensagem sugerindo que façamos uma saída apressada para jantar.  Isso é chamado de Sedução.  Eu sinto a respiração pesada

de um homem no meu pescoço. Ele tem cheiro de água de colônia, sabonete e há o toque sutil de perfume de uma mulher.

Eu fico em silêncio por um momento, imaginando o homem preso à voz. É um jogo que eu fiz pela primeira vez quando eu era caloura na escola. Ele provavelmente terá altura média, talvez cinco ou seis centímetros mais alto do que o eu. Seu cabelo vai ser preto com um corte curto, em contraste direto com o meu, que é na altura dos ombros e loiro. E seus olhos, seus olhos serão um azul profundo que vai me chamar no momento em que meus olhos verdes travarem com o seu. Viro-me lentamente. Meu olhar se encontrou com o peito de um homem, vestido acentuadamente em uma camisa branca, aberta no colarinho e um terno azul escuro perfeitamente adaptado. Mesmo que eu esteja usando saltos ele me ultrapassa na altura. Ele tem, pelo menos, dois metros e dois de altura. Você considera sedução respirar no pescoço de uma estranha?  Eu sorrio timidamente. 

Pode ser.  Ele enfia as mãos nos bolsos de sua calça enquanto ele preguiçosamente corre os olhos por cima do meu corpo. 

 Será que isso funciona para você?  Meu rosto ruboriza com

o pensamento de ser seduzida por um homem como este. Meu coração palpita enquanto tento nivelar minha respiração. Estou reagindo como se eu nunca tivesse estado tão perto de um homem antes. Se eu estou sendo honesta comigo mesma, eu nunca realmente estive na presença de um homem que transpirava tanto magnetismo. Uma sugestão de um sorriso aparece em seus lábios.  Mais frequentemente do que você imagina. O que eu devo dizer em resposta? Eu imagino que você tenha levado muitas mulheres para a cama apenas lançando seus olhos na direção delas e se você ficar mais perto, você pode me ter bem aqui no chão da galeria.  Para que conste, eu estava me referindo à pintura.  Ele

aponta para a parede atrás de mim com um movimento súbito de seu pulso.  Essa obra é intitulada Sedução.  A confusão poderia ter sido mais apropriada  eu digo em voz

baixa, decepcionada que eu tenha assumido que ele estava tentando me seduzir, quando tudo o que ele estava fazendo era apreciar a arte.

Ele sorri. Quando sorri, seus olhos castanhos alargam apenas um toque. Ele passa a mão pelo cabelo castanho espesso, empurrandoo de volta de sua testa. Eu estudo seu rosto enquanto ele olha para a pintura sobre minha cabeça. Sua mandíbula é intransigente. Há uma sofisticação tranquila em suas feições. Ele é impressionantemente bonito e a maneira em que ele se comporta sugere que ele é muito consciente disso para conseguir o que ele quer.  Você gosta disso?  Sua voz é profunda e rica.

Mais uma vez, eu não estou certa sobre o que responder. Será que eu gosto? Eu gosto tanto que eu quero correr minhas mãos ao longo do seu rosto, até o peito e torso antes de envolver meus dedos e lábios em torno de seu...  Você é um fã da peça?  Ele aponta sobre a minha cabeça

para a parede atrás de mim. A sobrancelha arqueada que acompanha a questão me chacoalhando. Será que ele sabe para onde minha mente continua vagando? Hesito brevemente antes de deixar escapar  não especialmente.  Eu balancei minha cabeça ligeiramente para trás e para frente, franzindo o nariz. Ele ri. Não é um riso voraz, mais uma risada.  Honestidade. Bom.  Ali estava aquele sorriso novamente. Minha mão salta para minha boca. Estou mortificada pela súbita percepção de que no meu estado atordoado eu possa ter acidentalmente insultado um dos aliados mais promissores de Liz. Ela está correndo atrás do ilustre Brighton Beck para a maior parte dos últimos três meses e eu poderia ter destruído todo seu trabalho duro dentro de um minuto. Por que diabos não o olhei no Google para reconhecê-lo hoje à noite? Eu brevemente me imagino fazendo uma louca corrida para as portas da galeria, mas há a pequena questão das centenas de pessoas que estão no meu caminho.  Você está bem?  Sua voz assume um tom mais suave.

Por favor, me diga que você não é Brighton Beck.  Eu estremeço quando eu digo as palavras sabendo que, se ele é realmente a estrela da galeria de hoje à noite, vou ter que lidar com uma melhor amiga muito chateada. 

 Não.  Ele se inclina para baixo para que a respiração fixa

minha testa.  Sou Jax.  Ele oferece a mão e eu alcanço-a. É muito maior do que a minha. Ele embala a minha mão com a sua direita, enquanto ele cobre com a mão esquerda.  Prazer em conhecê-la.  Ivy...  Marlow  ele interrompe.  Você é a designer de joias. Eu li o

que a peça O Diálogo escreveu sobre você. O que eles chamam você? Você é uma das vinte e cinco empresárias mais quentes com menos de vinte e cinco anos. Estou atordoada. Eu instintivamente recuo, puxando minha mão para trás com um movimento rápido. Eu nunca tinha sido reconhecida por um homem. Nunca. O que fazia sentido dado que a minha linha de joias era uma mistura eclética projetada apenas para as mulheres. No entanto, aqui estava um homem que sabia exatamente quem eu era.  Sinto-me lisonjeada 

Eu coro ligeiramente percebendo que ele está lembrando de um artigo escrito sobre mim há mais de um ano no jornal Alumni1 da pequena comunidade da faculdade que fui em Rhode Island.  Você é muito talentosa, Ivy.  Ele se mexe mais perto até que

seus lábios estão a meros centímetros do meu rosto. Eu fecho meus olhos, inalando o aroma sutil de sua respiração. É uma mistura inebriante de bourbon e hortelã-pimenta. Tomo um gole profundo, pesado de ar, colocando a mão no meu abdômen para me equilibrar. Eu posso senti-lo dar um passo ainda mais perto, o calor de seu corpo radiante.  É este um dos seus projetos?  Eu sinto seus dedos passar

levemente pelo meu pescoço antes puxe suavemente meu brinco. Concordo com a cabeça, tentando alcançar seu ombro para me equilibrar.  E quanto a isso?  Sua mão desliza de volta para o meu

pescoço. Seu dedo indicador traça uma linha para a corrente de ouro até atingir o pingente de ônix preto que paira entre os meus seios. Meus olhos estão colados ao seu dedo enquanto este acaricia a parte superior

1

Jornal da Universidade de Rhode Island.

do meu sutiã de renda vermelha que está espreitando corajosamente contra o decote do meu vestido. Minha respiração para enquanto meu corpo aperta.  É tudo meu  eu sussurro.  Sim  Seus lábios se juntam contra a minha orelha.  Mas,

por um preço tudo isto pode ser meu.  Ivy! Ivy!  A voz de Liz quebra o momento.

Eu olho para Jax, seu sorriso no rosto como um sinal claro de que ele gostou de nosso breve encontro no meio da galeria lotada. Ele dá um passo para trás permitindo a Liz chegar até mim.  Eu pensei que você tivesse se perdido, docinho.  O sotaque

sulista de Liz Sander, embora parecesse equivocado em um evento como este no coração de Nova York, é sempre uma surpresa agradável. Ela ainda parece tão perfeita assim como quando deixou seu apartamento há duas horas. Sua maquiagem impecável, com seu cabelo castanho bem amarrado em um coque e seu vestido Chanel azul agarrado a seu corpo esguio como uma luva. Eu suspiro, decepcionada que Liz decidiu escolher este exato segundo para vir me procurar. Onde tinha estado 10 minutos atrás, quando eu estava pronta para fugir para a porta em busca de um copo de Chardonnay e algo decadente para aliviar a minha fome cada vez maior? Abro a boca para falar, mas Liz ainda não terminou:  Eu preciso que você venha comigo, Ivy. Há alguém que você absolutamente deve conhecer.  Ela cautelosamente agarra meu cotovelo para que eu ande com ela.  Foi bom conhecer você, Jax  Eu procuro sua mão, forçando

Liz a parar em seu caminho.  Seu prazer foi todo meu.  Ele corre levemente as pontas dos

dedos sobre a palma da minha mão.  Espera... Eu quero dizer...  Seus olhos escuros olham diretamente para mim enquanto ele continua  não, isso é exatamente o que eu quero dizer. Encaro-o incapaz de sair-me livre de seu olhar. Liz puxa mais forte o meu braço, obrigando-me a volta e segui-la.

Nós não fomos mais de cinco metros de Jax quando a inquisição começa:  Que diabos foi isso?  Liz está me puxando em direção a um grupo de pessoas que se reuniram através da galeria.  Aparentemente é uma pintura, mas eu discordo.  Eu tento

manter uma cara séria quando ela para no meio do caminho para franzir a testa para mim. O gemido pesado que ela exala é mais dramático do que o necessário, o que é um traço de personalidade de Liz de que eu tanto amo e detesto.  Ivy. Sério. Você sabe exatamente o que eu estou falando.  Onde está Brighton?  Eu finjo procurar pelo local o artista

que tenho pouco interesse.  Eu adoraria conhecê-lo. Ela pega a isca.  Ele está lá. Vem  Ela sacode o meu braço e me puxa inesperadamente para a esquerda. Dirijo-me para um último vislumbre persistente de Jax, mas ele não está no lugar onde eu o deixei.  Droga  eu resmungo baixinho. Ele certamente tinha potencial. Liz me orienta em direção a um grupo de homens e eu escolho instantaneamente Brighton Beck fora do grupo. Ele é altura média, leve, com as mãos expressivas, olhos azuis vibrantes e cabelo castanho claro. Ele está entusiasmado contando uma história para o público que aparenta encantamento. Suas mãos estão correndo para manter-se com as palavras que sem esforço fluem de seus lábios. Ele tem artista escrito em sua testa. Ele para no meio da frase.  Liz, você está aqui  Brighton a beija, primeiro na bochecha esquerda, depois na direita. Liz ri e por sua vez me faz sorrir. Sua preocupação com artistas do sexo masculino, aqueles sem muita variedade, tornou-se alimento para que eu possa provoca-la. Brighton volta sua atenção para mim.  Você deve ser Ivy.  Eu ofereço-lhe a minha mão, que ele aceita graciosamente, trazendo-a para a sua boca em um movimento fluido. Sinto seus lábios úmidos imprensar contra a minha pele, demorando-se ali por um momento muito longo.  Está se divertindo?  Seu sorriso é contagiante.

Sim, obrigado. Eu estou.  Ou eu estava, penso comigo mesma, quando eu estava falando com aquela criatura deliciosamente alta chamada Jax. 

 Você tem uma peça favorita, Ivy?  Brighton pergunta com

confiança. Eu mudo meu foco para Liz que tem um olhar em seu rosto que grita:  Responda isto direito Ivy ou eu nunca vou deixar você chegar ao final da sentença.  Sedução...  Faço uma pausa para o efeito  é de tirar o

fôlego.  Para a boa encenação, levanto a minha mão esquerda no meu peito e solto um suspiro profundo. Eu imediatamente percebo que é demais, mas Brighton me parece o tipo de homem que tem as mulheres elogiando seu trabalho, entre outras coisas, todos os dias. Ele sorri e olha para Liz.  Eu gosto dela. Brighton, precisamos conversar.  Richard Feist que apareceu do nada. Eu nunca estive mais feliz de ver o crítico de arte famoso de Nova York antes. 

 Liz. Ivy.  Richard não olha em nossa direção, enquanto ele

bruscamente reconhece a nossa presença.  Brighton, eu...  A voz de Liz exala decepção quando Richard

coloca a mão no ombro de Brighton rapidamente orientando-o para longe de nós. Inferno  ela diz baixinho me fazendo rir em voz alta. É sempre divertido ouvir Liz amaldiçoar. Ela é a personificação de uma belle do sul 2 com sua aversão pela palavra pronunciada. 

 Vamos jantar.  Eu olho para Liz que está na ponta dos pés,

tentando, sem sucesso, ver sobre a multidão crescente. Eu suponho que seu radar ainda está focado em Brighton.  Talvez devêssemos ficar um tempinho a mais  ela fala por

cima do ombro para mim.  Você vai vê-lo amanhã.  Eu defendo o meu caso.  Ele está

ocupado. Você não vai conseguir um tempo com ele hoje à noite. 2

Derivado da palavra belle francês, "belo" é um arquétipo de uma jovem de classe alta da American Deep South. Graciosa, sempre bem educada, simbolizou a hospitalidade do Sul, um cultivo de beleza, e um comportamento casto. A abertura do filme “E o Vento Levou” é amplamente considerado um exemplo clássico de um belle do sul.

Ela vira-se e agarra meus ombros me puxando para um abraço.  Eu não posso sair sem dizer adeus a ele. Vá em frente sem mim. Eu vou mandar uma mensagem para você mais tarde. Com isso, ela desaparece na multidão e eu fico sozinha para tecer o meu caminho para a saída. Trinta minutos, e duas conversas com conhecidos mais tarde, eu ainda estou trabalhando em me libertar da galeria e do encontro.  Ivy, espere!  Uma voz vagamente familiar sobe acima do

burburinho da sala, assim quando eu tenho a porta dentro de minha visão. Viro-me para esquerda para ver Brighton correndo em minha direção. Infelizmente, Liz não está à vista.  Liz está procurando por você.  Eu sorrio para ele. Sei que

esta é a minha oportunidade de vender todos os atributos artísticos de Liz para seu ídolo atual. Ele franze a testa ligeiramente, decepção flui em sua voz:  Ela não está com você?  Ele desliza sobre a sala atrás de mim e sua expressão fala de sua frustração.  Não. Ela partiu em sua busca. Você quer que eu envie uma

mensagem e a deixe saber onde estamos?  Pesco dentro de minha bolsa meu telefone. Ele toca meu antebraço suavemente.  Isso não é necessário. Podemos falar por um momento?  Ele faz um gesto para as portas de vidro que levam a Quinta Avenida. Brighton mantém a porta aberta para mim, quando o vento gelado do começo de primavera nos cumprimenta.  Você é Brighton Beck!  uma mulher que entra na galeria aos

gritos. O homem que a acompanha nos olha horrorizado por sua explosão. Brighton dirige-se para conversar com a mulher e seu companheiro. Posso ouvi-lo expressar o seu contentamento no desejo deles de visualizar suas últimas criações. Eu estou a poucos metros de distância, esperando por Brighton para terminar, ensaiando na minha cabeça o que eu vou dizer sobre Liz

e suas aquarelas. Ela é talentosa, ela está ansiosa e ela está precisando de uma chance para brilhar. Enquanto eu procuro meu minidiscurso volto-me para a rua. Jax está chamando um taxi. Próximo a ele uma bela morena alta está ligada a outra mão. A sutil sugestão de perfume feminino que ele carregava agora tem um rosto, uma figura fabulosa e um par de ouro Louboutin que meus pés ficam instantaneamente apaixonados. Um táxi se aproxima quando Brighton se junta a mim.  Minhas desculpas, Ivy, mas uma adorável fã é impossível de ignorar. Concordo com a cabeça, meus olhos ainda fixos no Jax quando ele abre a porta do táxi e ajuda a morena de pernas longas a entrar no táxi. Eu volto minha atenção de volta para Brighton e minha busca em ajudar Liz.  É maravilhoso que tantas pessoas apreciam seus talentos únicos, Brighton.  Estou otimista de que ele está ouvindo sinceridade em minhas palavras. Eu já posso dizer que mimando seu ego vai me levar a qualquer lugar. Brighton busca por minha mão, mais uma vez trazendo-a suavemente sobre os lábios. Quando ele faz, eu olho por cima do ombro para ver Jax, de pé ao lado da porta aberta do táxi, os olhos fixos em nós. Uma mão de fêmea o procura do banco de trás encorajando-o a entrar. Ele está congelado. Eu não posso segurar um sorriso.  O que é tão fascinante lá?  Brighton vira para olhar para o

que eu estou, obviamente, olhando fixamente.  Jax  ele chama com um aceno. Jax levanta a mão em um aceno fraco, balança a cabeça e se abaixa para o táxi. Você conhece Jax?  Eu humildemente pergunto não querendo parecer excessivamente curiosa. 

Claro.  Brighton não oferece mais informações. Eu interiormente amaldiçoo. 

Eu decido voltar a conversa para a razão que eu estou tremendo no ar frio de maio, com fome e com sono.  Você vê o potencial de Liz, sim?  Ela não tem confiança  diz ele com pouca emoção.

Eu estou um pouco ofendida.  Eu não entendi.  Eu estou sendo verdadeira. Se ele visse Liz da maneira que eu faço, ele nunca questionaria seu nível de autoconfiança.  Ela é brilhante, Ivy. Liz é muito talentosa. Sua crença em si

mesma está faltando.  Sua voz assume um tom mais suave e sinto-me relaxar.  Ela não é como você. Eu ignoro sua observação, e mantenho meus pensamentos focados em Liz e suas aspirações de um dia ter uma mostra de seu trabalho tão extravagante como esta noite foi para Brighton.  Por favor, considere-a para o programa de orientação que você oferece. Significaria o mundo para ela.  E o que isso significaria para você?  Ele pergunta.  Isso significaria que minha amiga mais próxima estaria em

busca de seu sonho.  Essas são as palavras que eu consegui dizer para Brighton. Internamente, eles traduzem dentro de minha própria mente para  Não em um momento na cama com você. Eu não posso ler sua reação, então rapidamente viro-me em meu calcanhar e caminho em direção à rua em busca de um táxi. Por mais que eu queira ajudar Liz atingir seu objetivo, eu tenho que traçar a linha em algum lugar. Ela pode achar Brighton cativante, mas ele definitivamente não é o meu tipo. Ele me chama:  Eu comprei um de seus anéis na semana passada em Veray, Ivy. Eu paro. Estou em estado de choque. Não pela proposição contida de Brighton, mas pelo fato de que, no espaço de uma hora, dois atraentes e refinados homens me reconheceram como uma designer de joias. Um deles até comprou uma peça na loja que comissiona meu trabalho. Talvez esta noite não fosse um desperdício de tempo afinal.

Capítulo 2 Uma lata de atum e um copo de Merlot não fazem um jantar. Eles, no entanto, qualificam como um lanche tarde da noite quando sua melhor amiga deixa você na mão. O lanche também conseguiu me manter a maior parte da noite movendo e rodando com o estômago inquieto. Comprar alimentos é definitivamente prioridade na minha lista de coisas a fazer na manhã deste sábado. Antes das compras, eu preciso verificar Liz. Pego meu telefone empoleirado no travesseiro ao meu lado e disco o número dela. Nenhuma resposta. Deixo uma curta mensagem de voz dizendo-lhe para me ligar quando ela colocar-se fora da cama. Eu decido que é hora de reunir meu corpo também. Assim que coloco meu pé esquerdo no chão há uma leve batida na porta. O relógio na cômoda ao lado da minha cama diz oito e quinze. Murmuro baixinho sobre quem poderia ser na minha porta tão cedo em um sábado e como eles conseguiram passar pelo porteiro. Eu puxo uma túnica curta ao redor do meu corpo, cobrindo o sutiã de renda vermelha e a calcinha que ainda estou vestindo de ontem à noite. A fome ultrapassou a praticidade. A pessoa que bate é mais ousada agora. O rat-a-tat-tat é alto o suficiente para acordar os vizinhos que compartilham o terceiro andar comigo. Eu olho com cautela pelo olho mágico. É a senhora Adams, a autoproclamada patrulha de segurança. Ela é apenas uma tímida de noventa anos de idade, intrometida, excessivamente curiosa, mas vagamente cativante. Eu balanço e abro a porta.  Bom dia, senhora Adams. Ela me dá um olhar de desaprovação.  Querida, você penteou seu cabelo hoje? Minha mão salta para o meu cabelo no reflexo. Eu trabalho para acerta-lo.  Acabei de acordar.  Eu continuo  por favor, entre senhora Adams.  Eu passo para trás da soleira da porta para abrir caminho.

Ela caminha para a sala com sua bengala batendo uma batida rítmica no piso de madeira.  Oh, isso não vai servir.  Ela caminha diretamente para o vaso de flores que fica no topo da mesa antiga no meu hall de entrada. Ela o pega e vai à direção da cozinha.  Estas estão mortas, Ivy. Você deveria ter jogando-as fora dias atrás.  Tenho estado ocupada  eu digo, reajustando a faixa no meu

robe. Ela joga as flores no lixo, colocando o vaso agora vazio no balcão.  Sim, eu tenho notado. Você esteve fora todas as noites esta semana. As palavras prontas para deixar meus lábios são:  Eu tenho vinte e três anos, solteira e louca para fazer as coisas com um homem que faria você se envergonhar.  Mas eu continuo a minha atitude de fora da conversa com a minha conservadora, vizinha viúva. É óbvio que é hora de mudar de assunto.  Eu estou indo fazer compras esta manhã. Se a senhora colocar uma lista em conjunto, eu pego o que precisar. Seu comportamento amolece.  Você é um anjo, Ivy. Eu não sei o que eu faria sem você. Eu começo a andar em direção à porta, com esperança de que ela vai levar a sugestão não tão sutil e me siga. Ela não faz.  Seu correio foi entregue a mim por engano de novo.  Ela

hesita brevemente antes de continuar:  Há outra carta para Mark, querida. Eu sinto muito. Eu sinto instantaneamente um peso em meu peito.  Eu coleto a correspondência quando eu pegar a sua lista de compras.  Evito fazer contato visual com ela. A pena que está sempre presente em seu olhar não é bem-vinda. Ela se move em direção à porta, parando para tocar em meu rosto.  O tempo vai ajudar, querida. Eu sorrio humildemente, sabendo que ela me quer bem.  Eu sei que vai. Eu vou estar de volta dentro de uma hora. ***

Estou cansada disso.  Eu lanço o envelope branco endereçado a Mark sobre a mesa quando me sento em frente a Liz em um bistrô no meio da cidade movimentada. 

 Já estava na hora de chegar aqui.  Ela olha para o relógio de

ouro no pulso esquerdo.  Você está atrasada outra vez.  Hoje não.  Eu aceno meu dedo indicador para ela quando a

garçonete se aproxima.  Só não faça isso, Liz. Ela pega o envelope quando a mulher amigável pergunta meu pedido de bebida.  Chá gelado  eu digo, quando eu passo a ferro minhas mãos em meu colo, alisando o tecido de algodão azul do vestido que estou usando.  Ele está fazendo isso de propósito.  Ela empurra o envelope

de volta para mim.  Mark quer que você obtenha o seu correio para que ele tenha uma desculpa para te ver novamente.  Por quê? Foram tantas vezes que eu perdi o controle.  Eu

deslizo a carta em minha bolsa.  Eu só quero que isso acabe. Já se passaram seis meses. Liz leva um longo gole da água na frente dela.  Ele se sente mal pelo que aconteceu. Eu acho que ele só quer que você o perdoe. Você está brincando, certo?  Minha voz é ligeiramente alterada.  Não fique do lado dele, Liz. Ele foi o único que me enganou. 

 Eu não estou, docinho.  Ela chega do outro lado da mesa

para embalar minha mão na dela.  Não realmente. Eu só odeio ver você assim.  Eu vou lidar com isso.  Eu faço um movimento para ela que

a garçonete está novamente se aproximando.  O que você vai querer? Nós almoçamos em silêncio. O assunto desconfortável de Mark, meu ex noivo, paira o ar. Não é surpreendente, dado o fato de que Mark e Liz tinham sido amigos muito antes que eu tenha caído de cabeça por ele. Mesmo ela não queria admitir isso, eu sabia que ela sempre se sentia dividida quando falamos sobre ele. Como a garçonete limpou nossos pratos eu decidi tocar no foco do momento de Liz.  Você viu Brighton depois que eu saí ontem à noite? Seu rosto se ilumina instantaneamente.  Saímos para beber.

 Conte.  Eu me inclino ansiosa para saber se o seu encontro

com o artista famoso foi parecido com o meu estranho encontro com ele ao lado da calçada.  Ele saiu às pressas. Ele tinha que chegar em casa. Vou vê-lo

novamente hoje à noite ou melhor, nós vamos.  Ela faz um gesto para mim e, em seguida, ela mesma.  Nós?  Eu digo com cautela, sem saber onde isso está indo.

Brighton está tendo um pequeno jantar esta noite.  Há alguma apreensão em sua voz.  Ele insistiu para que eu lhe leve, Ivy. Nós duas sabemos que isso pode significar que ele vai me dar uma das colocações no programa. 

Ou pode significar que ele vai dar-lhe outra coisa.  Eu levanto as sobrancelhas de brincadeira. 

 Ivy!  Ela ri.  Eu não acho que ele gosta de mim desse jeito.  Gostar de você desse jeito?  Eu provoco.  Puxa, Liz, talvez

você poderia passar-lhe uma nota no segundo período e dizer-lhe que você tem uma queda por ele. Ela puxa a mão à boca, fingindo surpresa.  Você tem vinte e sete anos de idade. Se você quer ele, diga. 

Prossigo,  você não foi em um encontro em meses. Pense sobre isso, eu não me lembro a última vez que você esteve realmente interessada em um homem. Ela suspira.  Eu não tenho certeza se quero ele, além disso, ele não me vê dessa forma.  Você não vai saber até que você tente.  Com isso eu puxo

algum dinheiro da minha carteira.  Que horas é esse jantar que não quero ir? Um sorriso retorna ao seu rosto.  Um carro vai buscá-la às oito horas. Esteja pronta, Ivy. Não se atrase.  Eu vou estar pronta.  Viro-me para sair.  É Black Tie assim vista algo adequado.  Sua voz chama

depois de mim.

Capítulo 3 O carro chega precisamente às oito. Espio por baixo da janela do meu quarto e vejo Liz surgir vestida com esmero em um vestido de cocktail preto apertado, o cabelo caindo em ondas pelas costas. Eu dou uma última olhada em mim mesma no espelho. Apresentável o suficiente para decidir, pego a minha bolsa e corro para a porta do apartamento. Eu quero estar no elevador antes de Liz chamar. Eu faço isso. Eu entro no elevador sem fôlego e ansiosa. Brighton Beck pode ser um artista de renome mundial, mas eu sou muito mais curiosa sobre Jax. O homem que havia literalmente soprado no meu pescoço na exposição de abertura na noite passada ficou nos meus pensamentos durante todo o dia. Espero que eu possa sondar Brighton esta noite para que compartilhe mais informações sobre o misterioso Jax e quão sérias as coisas estão com ele e com a mulher que foi embora da galeria. O elevador chega ao hall de entrada com um empurrão e me preparo para a reação de Liz para a minha não tradicional vestimenta para ocasião. Saio e vejo o rosto sorridente de Oliver, um dos porteiros do edifício.  Sra. Marlow, você está linda.  Obrigado, Oliver.  Chego a beijá-lo na bochecha.  Como

sua esposa está se sentindo hoje?  Eu posso ver Liz de pé a poucos metros atrás de Oliver, o rosto contorcido em pânico. 

Ela está bem, Sra. Marlow. Vou dizer a ela que você

perguntou. Como Oliver move-se para abrir a porta da frente do edifício, Liz passa ao meu lado.  Eu disse Black Tye. Por que está usando isso? Olho para o vestido vermelho, na altura do joelho que estou usando, minha perna esquerda que espreita para fora debaixo da curiosa fenda. Saltos pretos de tiras completam a minha roupa.  Eu acho que estou fabulosa.

Eu posso ouvi-la resmungar algo baixinho quando o motorista abre a porta do carro para nós.  Depois de você.  Eu sorrio para minha amiga descontente.  Tudo bem  diz ela com um huff quando ela desliza para

dentro do carro. O motorista faz o seu caminho através do tráfego quando Liz me comunica sobre o que ela está esperando para realizar esta noite.  Eu quero impressioná-lo.  Ela distraidamente brinca com a pulseira de prata em seu pulso esquerdo.  Esse posicionamento pode fazer toda a diferença na minha carreira. Eu pego a mão de Liz para firmá-la.  Você vai fazer muito bem. O seu trabalho fala por si.  Tento tranquilizá-la embora eu saiba que não adianta muito. Quando Liz se sente apreensiva sobre qualquer coisa, sua linguagem corporal sempre a deixa afastada. Ela se afasta do meu toque para continuar torcendo sua pulseira.  Se fosse tudo sobre o meu trabalho, ele teria me dado o ponto já. Ele ofereceu colocações para outros dois, só restando apenas um agora. Concordo com a cabeça.  Entendo. Seu cabelo.  Liz chega rapidamente para domar meus cachos soltos a partir da um penteado rápido que fiz.  Está em toda parte. 

Eu segui seu exemplo, colocando algumas mechas de cabelo atrás das orelhas.  Está melhor? Ela olha para mim rapidamente, e seu olhar se desloca para os edifícios que estamos passando quando o motorista manobra o carro até a Quinta Avenida. Eu puxo um pequeno espelho de minha bolsa junto com meu batom. Minha imagem reflete alguém que não estava tão interessada em colocar no jantar seu melhor para um homem que ela não tem certeza de que ela quer colocar os olhos novamente. Eu aplico a cor vermelho escuro nos lábios, dei um último olhar fugaz fico pronta quando o carro chega a um arranha-céu em Park Avenue. ***

Nós entramos em um pródigo, de conceito espaço aberto, cheio de música clássica, com fragrância de flores frescas e uma mistura eclética de obras de arte e mobiliário. Brighton corre.  Liz, Ivy, eu estou tão contente que vocês estão aqui.  Estou tão animada.  A voz de Liz assumiu um tom mais alto.

Eu dou-lhe um olhar, tentando avisá-la silenciosamente para se acalmar. Ela me ignora, com os olhos fixos em Brighton, que está vestido com um terno preto, camisa branca e uma gravata vermelha, a mesma cor de meu vestido. Grandes mentes pensam da mesma forma, Ivy  diz ele, quando levanta a gravata e divertidamente acena com a cabeça em direção ao meu vestido. 

 Eu concordo, Brighton.  Eu sorrio.  Seu apartamento é

maravilhoso. Liz exclama:  Este é um apartamento de cobertura.  Seja como for  eu digo, enquanto eu assisto a reação de

Brighton. Ele sorri, obviamente entretido por nossa brincadeira estúpida sobre seus aposentos.  Por favor, senhoras, entrem.  Ele faz um gesto em direção a

um pequeno grupo de pessoas que se reuniram em frente ao aposento. Eu não reconheço qualquer uma delas, o que não é surpreendente. O mundo da arte de Nova York não é o lugar onde eu gasto meu tempo. Este é o elemento de Liz. Liz lidera o caminho com Brighton bem atrás dela. Eu estudo o ambiente, não particularmente encantada com a ideia de conhecer um monte de gente que não tem nada em comum comigo e que eu provavelmente nunca verei novamente.  Ivy  A voz de Jax está no meu ouvido o momento em que sua

mão toca minhas costas. Eu fecho meus olhos, saboreando o som. É suave, o tom forte e vibrante.  Você está linda.  Seu dedo indicador circulando por um

pequeno lugar nas minhas costas.

 Obrigada.  Eu me viro e olho para cima. Seu rosto prende

ainda mais a esta luz. Ele tem uma pequena verruga acima do canto esquerdo do lábio que eu não notei na noite passada. Encontro-me a encará-lo. Sua mão permaneceu sob meu corpo quando me virei, nunca perdendo o contato com a seda de meu vestido. A mão agora está descansando muito suavemente na minha cintura.  Você parece...  Eu deslizo meus olhos sobre o terno preto,

camisa azul suave e uma ousada gravata que ele está usando.  Você parece formal.  Formal?  A mandíbula desloca ligeiramente enquanto um

pequeno sorriso toma conta de sua boca.  Formal  repito com um sorriso.  Aceito o formal.  Sua mão começa um caminho de minha

cintura para meu braço, movendo-se sensualmente e lentamente até todo o seu braço está descansando em meu ombro exposto.  Eu não esperava vê-la aqui.  Eu poderia dizer o mesmo para você.  Eu respiro fundo.

Tento desesperadamente mudar o humor, com a certeza de que o tecido fino do meu vestido está fazendo pouco para velar minha excitação. Meus mamilos estão endurecidos apenas a partir do toque suave de seus dedos na minha pele.  Ou você é um fanboy de Brighton Beck?  Um fanboy?  Ele abre um largo sorriso.  Eu não estou

familiarizado. O que é um fanboy?  Se você tem que perguntar, você não é um  eu brinco, grato

pelo indulto de sua seriedade.  Acha que isso é uma coisa boa?  Sua mão salta de meu

ombro para o meu queixo, inclinando-o levemente para cima para que eu olhe diretamente em seu rosto. A cortina de intensidade que estava em seus olhos quando me virei primeiro é agora substituído pelo lúdico. Eu fico na ponta dos pés, descansando minha mão levemente contra o centro de seu peito.  É uma coisa boa  eu sussurro baixinho.  Você viu o preço de algumas de suas pinturas? Alguém deveria dizer a ele que ele não é Leonardo da Vinci. Eu sou cumprimentado com uma gargalhada.  Na verdade, eles deveriam.

Jax. Ivy.  Brighton aparece com o canto do meu olho, correndo em nossa direção.  Eu não sabia que vocês conheciam um ao outro.  Ele lança um olhar de desaprovação para a minha mão sobre o peito de Jax. 

 Nós nos conhecemos na noite passada.  Jax puxa para trás,

ajeitando a gravata.  Isso não é bom?  Sarcasmo sutil não é, obviamente, uma

parte do repertório de Brighton.  O jantar está servido.

Capítulo 4 O jantar é delicioso e as constantes vozes se misturavam o que me mantém ocupada. Jax está sentado do mesmo lado da mesa que eu. O problema das três pessoas que nos dividem tem sido suficiente para anular qualquer chance que eu tinha de me envolver com ele no jantar em uma conversa fiada. O assento marcado não está trabalhando a meu favor esta noite. A única coisa que eu posso ver agora é que a morena com o Louboutins de ontem à noite não está à vista. Eu disse, vocês não viram nada ainda.  A voz de Liz sobressai acima do ruído. Eu olho sobre a mesa para onde ela está sentada ao lado de Brighton. Suas bochechas estão vermelhas. Não é de admirar, dado o fato de que ela está em seu terceiro copo de vinho. Todo mundo ao redor dela explode em gargalhadas. Eu sorrio por saber que este é o seu reino e ela está aproveitando ao máximo os holofotes em sua direção. 

 E você, Ivy?  Brighton direciona sua atenção para mim. 

Qualquer história divertida de sua infância que você queira partilhar? Liz me corta uma olhada. Eu conheço bem o suficiente para perceber que ela não quer desviar qualquer das atenções deste homem.  Nenhuma como a de Liz.  Eu continuo,  Liz, diga Brighton

sobre a perseguição ao homem que roubou sua bolsa. Liz se lança em uma descrição embelezada de uma noite, há quatro anos, quando ela foi assaltada em Alphabet City. Minha lembrança era a de um homem exigindo a bolsa que ela prontamente entregou junto com a minha antes que ele deu três ou quatro passos em sua direção e quando ele saiu correndo a pé. A memória de Liz envolve algum movimento ninja da parte dela, metade do NYPD3 e um assaltante muito golpeado e ferido.  Desculpe-me  eu digo baixinho quando me levanto da mesa.

Brighton me lança um olhar de interrogação.

3

Polícia da Cidade de Nova York.

Retocar a maquiagem  falo sob minha respiração, não querendo interromper o conto de Liz, que agora inclui uma busca implacável de helicóptero e bombas de gás lacrimogêneo. 

Brighton faz um movimento até um homem que está perto do hall de entrada. Ele vem para me orientar de um descanso muito necessário, uma interrupção temporária da noite. Eu fecho a porta pesada do banheiro atrás de mim. Eu olho para mim mesma no espelho. Meu cabelo está um pouco menos controlado do que era quando eu deixei o meu apartamento. Molhei meus dedos levemente e penteei-os através das extremidades. Depois de aplicar uma nova camada de rímel eu cautelosamente volto a aplicar o batom. Eu olho para o meu telefone para medir quanto tempo eu posso gastar aqui me escondendo quando há uma batida suave na porta.  Droga  eu sussurro sob a minha respiração, certo de que

outra mulher tomou minha liderança e removeu-se da tagarelice horrível do jantar. Eu dou uma última olhada em mim mesma no espelho. Eu ajusto a frente do meu vestido, suavizando as mãos sobre a saia e abro a porta. Jax está bloqueando a porta. Ele dá um passo. Eu dou um passo para trás. Ele fecha a porta atrás de si, trancando-a.  Decidi vir checar você, Ivy  Sua respiração está salpicada

com o aroma do vinho.  Eu estava tentando escapar.  De mim?  Não.  Eu balancei minha cabeça lentamente.  Não de você.  Bom  Ele se aproxima de mim, me forçando a recuar minhas

costas contra a parede. Eu posso sentir todo o seu corpo pressionado contra o meu. Eu me esforço para recuperar o fôlego.  Onde está o Mark?  Sua pergunta me chocalha.  Mark?  Eu mal posso formar a palavra.  Seu noivo? Você disse que foi sua inspiração na peça Diálogo.

Estou sem palavras. Mark é a última pessoa no mundo que eu quero discutir agora. O cômodo parece claustrofóbico. Eu tenho sido cautelosa em discutir sobre Mark com as pessoas. É muito cru e doloroso demais.  Você não está usando seu anel.  Jax, obviamente, bebeu o

tanto vinho como Liz, se não mais.  Acabou?  Eu prefiro não falar sobre ele.  Tento parecer determinada.  Por que não?  Ele se inclina para baixo, sua testa e a minha

se encostam. Isso é pessoal.  Tento em vão afastá-lo de mim. Ele rapidamente agarra meus pulsos, prendendo-os com força contra a parede. Eu não luto, meu corpo trai o desejo de minha mente para se libertar. 

 Responda a pergunta, Ivy.  Não é da sua conta.  Eu cuspo de volta.

Você está errada. É de meu interesse mais do que você imagina.  Eu sinto seus lábios mal roçando nos meus e me esforço para absorver suas palavras. 

Como no inferno o meu relacionamento com Mark é seu negócio?  Eu luto com o desejo de empurrar-me para ele. A proximidade de seus lábios atrai-me mesmo quando suas palavras estão me acendendo. 

Eu não gosto de complicações.  Sua respiração acaricia minha bochecha.  Mark é uma complicação. 

 Uma complicação? O que isso significa?  Você pertence a minha cama  diz ele com um propósito,

como se já fosse fato. Eu respiro fundo. Minha mente está me dizendo que ele é um estranho quando o meu corpo está concordando com a sua declaração ousada.  Eu conheço você  eu sussurro.  Eu quero me afogar em seu gosto, Ivy, sentir você.

Sinto-me tonta. O cheiro dele permeia cada um dos meus poros, inundando meus sentidos. Por mais que eu saiba que eu deveria afastálo e correr para fora, eu não me mexo. Todo o meu corpo o quer neste

momento. Eu fecho meus olhos, na esperança de encontrar algum equilíbrio. Eu sou cumprimentada com a imagem mental dele rasgando meu vestido e me possuindo no local.  Você está... você está... bêbado.  Eu me viro para balbuciar.

Uma risada entusiasmada escapa de seus lábios.  Eu não estou bêbado.  Então, você é sempre direto com as mulheres que você mal

conhece?  Eu sinto a força voltar para as minhas pernas agora. Tenho certeza de que eu posso suportar minha própria terra, desde que ele não empurre seu corpo mais perto do meu.  Eu sou sempre assim direto com as mulheres que eu quero

foder.  Eu....  A minha voz falha quando ele corre a língua sobre

meu lábio inferior. A maçaneta chocalha violentamente.  Ivy, você está aí? O barulho assusta Jax que puxa para trás, com as mãos liberando meus pulsos. Eu tropeço para frente me sentindo tonta e desorientada.  Ivy? Abra a porta!  Eu estou aqui, Liz. Dê-me um minuto.  Eu tento segurar a

borda da pia para me equilibrar. Jax está imóvel, com os olhos fixos na maçaneta da porta.  Eu preciso ir  murmuro sob a minha respiração. Eu roço

minhas mãos sobre o meu vestido antes de abrir a porta ligeiramente, escorregar para fora e fechá-la. Eu não quero que Liz perceba que eu não estou sozinha.  Você está corada, docinho.  Liz escova a mão na minha

testa.  Você está com febre? Eu estou bem.  Eu começo a andar pelo corredor, determinada a mover Liz longe da porta antes de Jax sair. Estou parada quando eu quase corro em direção ao Brighton. 

 Liz? Ivy?  Um olhar de preocupação genuína aparece em seu

rosto.  Vocês duas desapareceram. Está tudo bem?

 Eu estou bem. Estamos bem  eu digo sem fôlego.  Ela não está bem. Ela não se sente bem.  Liz continua com

uma preocupação perceptível em seu discurso:  Eu deveria levá-la para casa.  Não, Liz, isso não é necessário  eu digo, tentando recuperar

a compostura.  Eu posso ir sozinha. Bobagem  Brighton interrompe.  Eu vou chamar um motorista para leva-la. 

Concordo com a cabeça quando eu me viro para olhar para a porta do banheiro. Ela ainda está fechada.

Capítulo 5 Obrigada. Eu posso fazer isso sozinha  Eu digo para o motorista corpulento que Brighton designou para me levar de volta para o meu apartamento. 

 Você tem certeza senhora?  Seu rosto mostra preocupação

quando ele fecha a porta do carro atrás de mim.  Sr. Beck disse que não estava bem e que eu deveria leva-la até a porta. Eu coloco minha mão em seu ombro, apontando para a porta da frente do meu prédio com a outra mão.  Ali está a porta, nós dois a vemos. Ele sorri.  Sim, senhora. Eu vejo-o voltar para o carro e ir embora. Eu dou um suspiro de alívio. Minha mente continua voltando no encontro com Jax uma e outra vez. Eu ainda estou sentindo uma falta de ar persistente de sua ousadia. Suas palavras de bronze me fazem sentir como se ele me possuísse contra a parede do banheiro trancado se Liz não tivesse nos interrompido. Esses pensamentos são polvilhados com imagens da mulher que ele havia saído na noite anterior. Essa foi uma linha que eu não queria atravessar. Eu distraidamente pressiono o botão do elevador para o terceiro andar depois de trocar gentilezas com Oliver. Quando entro, encontro-me com o ar gelado em meu apartamento.  A janela aberta  eu digo em voz alta. Eu coloquei minhas chaves sobre a mesa quando eu corro pelo corredor até o meu quarto para fechar a janela. Eu tremo e decido que um banho quente não só irá aquecer meu corpo, mas irá ajudar a limpar minha mente. A campainha da porta interrompe meus pensamentos sobre o banho com água calmante que irá afastar a culpa que está pressionando os cantos da minha consciência.  Olá?  Respondo hesitante no interfone.  Querida, sou eu. Deixe-me entrar.  O som da voz de Mark

imediatamente faz com que meu corpo fique tenso.  Estou ocupada, Mark. O que é?  Eu sei que a frustração é

evidente no meu tom de voz e fico feliz por isso.

 Ouvi dizer que você tinha uma carta minha.  Ele continua:  eu a quero.  Vou leva-la até você.  Eu não quero Mark de volta no meu

apartamento, nem por um momento.  Oliver vai me deixar subir.  Com isso a linha cair.  Droga  Meu coração dispara, sabendo que dentro de dois

minutos, o homem que dediquei mais de quatro anos da minha vida vai estar de volta à casa que nós compartilhamos juntos. Eu me abraço quando ouço o elevador parar no meu andar. Eu me sinto insegura quando eu abro a porta.  Aqui está a carta. Ele pega o envelope da minha mão, dobra-o e empurra-o no bolso da calça jeans que ele está usando.  Tchau Mark  Eu começo a fechar a porta, só para sentir a

resistência de sua mão sobre ela.  Querida, deixe-me entrar.  Sua voz é como eu me lembro. A

palavra querida puxando meu coração, e, ao borbulhando um sentimento de raiva dentro de mim.

mesmo

tempo,

Eu fico na minha, na porta.  Não há nada o que falar. Nada.  É sobre a minha mãe.  Sua voz é tingida com tristeza.

Eu formo instantaneamente uma imagem da mãe de Mark na minha mente. Ela tornou-se a mãe que eu havia desejado após a morte da minha própria, quando eu era uma criança. A mãe de Mark, June, e eu tínhamos atingido um vínculo estreito instantaneamente. Eu passo para o lado para que ele possa entrar.  Como está June?  Pergunto com expectativa, sabendo que

sua saúde tem sido frágil nos últimos anos. Mark suspira pesadamente antes de falar.  Hospital Lenox Hill. Ela estava perguntando por você.

Ela está no

Quanto sério é seu estado?  Perguntei não sabendo se queria ouvir a resposta. 

Os olhos azuis de Mark se enchem de lágrimas.  Eu estou com medo, Ivy.

Eu estudo seu rosto. Sua barba usual está despenteada, seu cabelo loiro está necessitando desesperadamente de um corte. As profundas bolsas sob os olhos azuis que sempre foram um sinal de sua insônia são ainda mais acentuadas agora. Seu rosto está magro. Eu posso dizer que ele perdeu peso.  Eu vou vê-la amanhã.  Eu abro a porta, querendo que Mark

saia antes que meu coração assuma e queira consolá-lo. Ele me ignora e anda mais para dentro do apartamento, acomodando-se em uma cadeira taupe na sala de estar. Eu a contragosto o segui.  Sinto tanta falta sua.  Ele olha para mim.  Eu sinto muito

por tudo, querida.  Pare de me chamar assim, Mark.  Meu tom é severo e sério.  Eu odeio quando você me chama assim.  Não consigo controlar.  Ele dá de ombros.  Isso é o que

você vai ser sempre para mim. Meu temperamento está rapidamente correndo para a superfície. Quero gritar para ele:  Você não tem o direito de me chamar de qualquer coisa depois do que você fez. Você dormiu com outras três mulheres, enquanto eu estava planejando nosso casamento. Prendo-me ao autocontrole, não querendo perder mais nenhuma energia emocional com ele.  Você precisa ir, Mark. Não há nada para nós falarmos. Ele levanta-se lentamente.  Eu estou hospedado em uma casa aberta à visitação em Carleton Towers até próxima quinta-feira à noite. Eu quero que você venha. Eu sorri com a menção de seu sobrenome. Eu não estou surpresa que ele nomeou seu mais recente complexo de condomínio de luxo com seu próprio nome. Afinal de contas, há apenas uma pessoa importante para Mark.  Eu não vou ir lá, Mark.  Eu seguro a porta do apartamento

aberta.  Vá agora.  Você é uma acionista, Ivy. O edifício é tanto seu quanto é

meu.

Viro-me para ele e dou risada.  Nós dois sabemos que eu não queria essas ações. Você me deu, porque você se sentiu culpado. Basta ir.  Eu seguro a vontade de trazer seus múltiplos assuntos novamente, mas eu não estou com humor para relembrar o passado. Ele para brevemente antes de sair do apartamento. Seus olhos azuis param em meu rosto.  Eu fiz isso porque eu estava com medo, Ivy. Eu te amei tanto que me assustou. Eu seguro a vontade de rir.  Isso não importa mais. Depois de fechar a porta, eu sinto as lágrimas instantaneamente encherem meus olhos. Maldito Mark. Maldito. ***  Você não vai acreditar em quem veio me ver na noite passada.  Eu entrego a Liz uma das limonadas geladas que peguei para nós no

meu caminho para seu estúdio. Ela toma um longo gole da embalagem.  Existe algum açúcar nisto?  Sua testa franze quando ela franze os lábios.  Metade doce.  Eu tomo minha própria bebida.  Nós já

estamos doces o suficiente. Ela ignora a minha tentativa de humor.  Está muito amargo.  Ela empurra-o de lado e se volta para a tela que ela está trabalhando.  Você não vai perguntar quem?  Quem o quê?  Diz ela, de costas para mim.

Eu suspiro, consternada que isso está se tornando muito anticlímax.  Quem veio ao meu apartamento depois que eu saí do apartamento de Brighton. Apenas me diga.  Ela se vira, o pincel, brilhantemente decorado com azul, acenando com a mão direita. 

 Mark.

Eu assisto a queda do pincel que cai em seu sapato branco austero. Eu faço um esforço para ajudá-la.  Ratos!  Liz grita enquanto se abaixa para pegar o pincel.

Eu rio em reflexo a sua reação.  Ratos?  Eu pego o pincel da mão dela, brincando acenando-o no ar.  Este é mais como um momento foda. Você arruinou seu sapato. Nós duas olhamos para baixo. Estamos em pé de igual para igual agora e é por demais evidentes que a sapatilha branca de Liz custa muito mais do que os tênis desgastados que eu visto com os meus jeans e camiseta.  São apenas sapatos, docinho.  Ela chega para embalar meu

rosto entre as mãos.  Como foi? Deve ter sido difícil. Eu cubro brevemente sua mão direita com a minha esquerda antes de me afastar.  Foi tudo bem. Ele queria falar sobre June e pegar a carta.  Como está June?  Sua voz demonstrava uma preocupação

genuína. Eu a vi esta manhã. Ela está bem. Mal-humorada como sempre.  Eu sorrio lembrando minhas breves horas de visita anteriores à mãe de Mark.  Ela está com pneumonia. Disse que vai estar em casa em poucos dias. 

Alívio aparece no rosto de Liz.  Essa é uma ótima notícia. Mark está bem?  Mark é Mark.  Levo o pincel para a pia. Estou esperançosa

de que Liz não vai pressionar por mais.  Será que ele falou sobre qualquer outra coisa?  Há uma

sugestão de ansiedade real na sua voz.  Não.  Eu me viro, balançando a cabeça.  Ele não falou.  Ele falou sobre seus sentimentos?  O olhar de Liz cai no

chão. Ele tentou.  Eu suspiro pesadamente.  Ele também mencionou que está organizando uma festa em sua nova construção na próxima quinta-feira à noite. Parece mais uma daquelas festas suntuosas ridículas com todos os seus amigos ricos. 

Ela levanta a sobrancelha.  Você vai?  Claro que não  eu pulo de volta.  Você esqueceu o que ele

fez? Ele...  Eu me paro antes de deixar escapar que não era apenas uma mulher que dormiu com Mark, havia três. Meu orgulho, a este

ponto, me impediu de compartilhar essa suculenta fofoca de Mark com alguém, nem mesmo com Liz. Ela corre para abraçar-me.  Eu nunca poderia esquecer.  Será que podemos falar de outra coisa?  Eu volto ao redor

para lavar o pincel, esperando Liz deixar o assunto Mark descansar em paz.  Brighton?  Sua voz assume um tom mais leve.

Eu olho para trás por cima do meu ombro para ela.  Será que você passou a noite? 

Ivy Marlow!  Ela puxa as mãos ao peito.  Eu mal o

conheço. Eu ri com vontade.  Aqui é Manhattan. Se você falou com ele uma vez, você sabe bem o suficiente.  Não se preocupe comigo.  O rosto de Liz fica carmesim.  E

quanto a você e o irmão de Brighton? Volto-me para olhá-la.  O irmão de Brighton? Jax.  Um pequeno sorriso puxa no canto dos lábios.  Tecnicamente eles são meio-irmãos. Eles têm a mesma mãe, pais diferentes. Seu último nome é Walker, ou Walters... algo com W. 

Eu fico em silêncio tentando processar esta notícia. Eu me lembro do momento na galeria quando me referi ao chamado-obraprima de Brighton como confusão e minha observação irreverente na noite passada sobre Leonardo da Vinci.  Ele me perguntou sobre você depois que você saiu.  Não há

emoção na voz da minha melhor amiga.  O que você disse a ele?  Eu disse que você era a mulher mais notável que eu conhecia.  Os olhos de Liz começam a lacrimejar.

Estou surpresa com sua reação emocional.  Você é tão doce para mim. Ela olha para o chão de cimento de seu estúdio, balançando a cabeça lentamente de um lado para outro.  Eu não sou. Você sempre foi a melhor amiga.

 Isso não é verdade  eu digo suavemente. Eu estou esperando

que minhas palavras irão confortar Liz o suficiente para que ela vai se recupere com o tema do Jax. Ela sorri fracamente para mim.  Ele parece que foi pego por você. Ele falou sem parar por 10 minutos sobre você e suas joias. Sério?  Eu sei que soa muito animado, mas eu estou completamente encantada com o homem.  O que você sabe sobre ele? 

 Vamos ver  Liz faz uma pausa enquanto ela se estabelece em

um banquinho ao lado da tela.  Ele tem vinte e seis anos, solteiro e sem filhos. Ele se mudou de volta pra cá de Los Angeles há alguns meses atrás. Ele acabou de comprar um negócio aqui, eu acho. Uau  eu digo, levada de volta pela biografia de Jax.  Solteiro é bom, embora eu o vi deixando a abertura com uma mulher linda na outra noite. 

 Celeste Gladu  Liz revela.  Ela é uma modelo.

Eu sinto que meu coração balança com o anúncio.  Isso não é surpreendente  eu digo sob a minha respiração.  Não.  Liz retém uma risada.  Eles não estavam juntos. Jax

é amigo de seu namorado, Jeremy. Jax foi leva-la para casa naquela noite como um favor.  Como você sabe tudo isso?  Eu pergunto com espanto.  Eu vi Celeste na abertura. Eu estava vindo para buscá-la para

conhecê-la quando fomos desviadas por Brighton.  Liz divaga  Eu conheci Celeste anos atrás quando morávamos no mesmo prédio no SoHo.  E você a viu com Jax na abertura?  Sim.  Ela continua  depois que você saiu ontem à noite de

Brighton mencionei Celeste para Jax e começamos a conversar e antes de conhecê-lo, eu tinha um punhado de informações para dar a minha melhor amiga.  Informação muito útil.  Eu sorrio muito.  Eu gosto dele.  Eu poderia dizer na abertura.  Ela pisca para mim antes de

voltar para sua pintura.  Eu tenho que voltar a isso. Brighton está vindo mais tarde para ver mais do meu trabalho.

Eu ando ao lado dela e dou-lhe um abraço por trás.  Eu amo você, Liz.  Também te amo.  Ela aperta meu braço.

Eu pego a pequena bolsa de palha que eu trouxe comigo.  Você quis dizer a Mark sobre a carta? Ela senta-se em silêncio antes de lentamente me encarar.  Você mencionou a alguém?  Sra. Adams sabia.  Deve ter sido ela, então  Liz responde antes de voltar ao seu

trabalho.  Sim, deve ser ela.  Eu digo, quando eu saio pela porta.

***  Sra. Marlow.  Oliver me cumprimenta quando eu chego no

meu apartamento. Eu não estou certa que andar oito quarteirões do estúdio de Liz era uma ideia tão boa no calor úmido deste domingo à tarde.  Oliver  Eu sorrio para o porteiro idoso quando eu uso a

minha mão para afagar seu rosto.  Há uma entrega para você.

Estou desconfiada. Surpresas nunca têm sido algo que eu gosto.  O que é isso?  Ele está lá.  Oliver aponta para um grande pacote encostado

na parede perto dos elevadores. É quadrado e pelo menos quatro metros de diâmetro embrulhado completamente em papel pardo.  Estou inclinada a achar que não são flores.

Oliver ri.  Nenhuma senhora. Eu vou pedir a Phil para me ajudar a levá-lo no elevador de carga. Eu dou Oliver um rápido beijo na bochecha.  Você é um amor. Eu fico olhando para o pacote misterioso enquanto espero o elevador chegar ao saguão. É difícil me concentrar nele e todos os detalhes de Jax que Liz tão voluntariamente ofereceu até esta tarde. As portas do elevador se abrem e Sra. Adams sai.

 Sra. Adams.  Dou-lhe um abraço rápido.  Como você está

hoje? Eu vejo as portas se fecharem atrás dela para transportar alguém.  Querida, você estava se exercitando?  Ela chega para limpar

alguns cabelos errantes que se agarravam ao suor na minha testa.  Não.  Eu instintivamente aliso meu cabelo de volta no lugar.  Eu estava andando. Está quente hoje.

É por isso que eu trouxe isso.  Ela puxa um pequeno guarda-chuva preto fora de sua bolsa.  A regra número um é que uma senhora deve estar sempre preparada. 

 Você quer que eu vá com você?  Eu pergunto, preocupada

com a ideia de ela vagando sozinha.  Absolutamente não.  Sua boca se transforma em um sorriso

malicioso.  Eu tenho um encontro.  Quem é o sujeito de sorte?  Eu levanto minha sobrancelha

de brincadeira.  Regra número dois.  Ela ergue dois dedos.  A senhora

nunca beija e conta.  Isso é uma regra muito sábia.

Eu não sou de me importar com os negócios de qualquer outra pessoa, mas eu notei Mark fez-lhe uma visita ontem à noite.  Sua voz tornou-se um sussurro agora. 

 Ele o fez.  Sussurro de volta sabendo que ela está tentando

manter a nossa conversa fora das orelhas de Oliver.  Ele veio para pegar a carta.  Como está Mark?  Ela coloca a mão frágil no meu braço.  Ele está bem  eu digo um pouco confusa.  Será que você

não perguntou como ele estava quando você chamou a ele sobre a carta? Querida?  perplexidade. 

Sua voz para por aí. Sua expressão é de

 Você não chamou Mark para dizer a ele sobre a carta?  A

confusão é mútua agora.

 Eu nunca faria isso  ela declara fortemente.  Depois do

que esse rapaz fez com você, eu não quero nada a ver com ele.  Ela acena sua mão na direção de Oliver.  Obrigado. Aproveite seu encontro e jogue seguro.  Dou-lhe

uma pequena piscadela.  Ivy!  Ela sorri quando Oliver vem para ajudá-la até o carro

que acabou de chegar para ela. Eu pego o elevador até o meu apartamento, o tempo todo perguntando como Mark descobriu sobre a carta. Não faz sentido. Uma dessas duas mulheres tinha de ter dito a ele. Dentro de 20 minutos há uma batida na minha porta. Oliver alistou Phil Johnson para ajudá-lo a trazer o enorme pacote misterioso para a porta do apartamento. Ele desliza facilmente dentro quando eu jogo conversa fora com Phil sobre seus pais, que gerenciam o edifício. A conversa muda para seu segundo ano de faculdade e todos os seus desafios. Eu ouço atentamente desejando que eu pudesse educadamente bater à porta na cara dele para que eu pudesse lidar com o pacote. Ele finalmente diz que ele precisa ir e segue Oliver para o elevador. Dirijo-me a olhar para o pacote. A única escrita no papel marrom é o meu nome e endereço. Não há nada indicando quem o enviou. Meu estômago começa a girar por causa da minha antipatia com presentes surpresas. Eu respiro fundo e puxo o papel do canto. Ele cai revelando uma tela coberta com cores brilhantes. Eu começo a rir quando eu arranco o papel restante. É a pintura de Brighton desde a abertura. Eu paro por um momento para examiná-lo em sua totalidade à luz natural do meu apartamento. Eu ainda não vejo o apelo. Eu giro ao redor e encontro um pequeno envelope branco com o meu primeiro nome escrito em tinta azul. Eu animadamente rasgo-o.

Ivy,

Por favor, aceite esta oferta como um pedido de desculpas pelo meu comportamento na noite passada. Deixe-me cozinhar o jantar hoje à noite. Vou mandar um carro para você, às 8:30. Você traz o vinho. Seu fanboy Eu corro para o meu quarto para encontrar a roupa perfeita para hoje à noite. Meu coração está batendo quando eu considero todas as possibilidades que esta noite pode oferecer a mim e ao Jax obviamente interessado.

Capítulo 6 Nós dirigimos pelo Central Park em silêncio. O motorista concentrado na estrada, enquanto eu estou focada no que está me esperando no apartamento de Jax. Eu estou segurando a garrafa de Shiraz com tanta força que meus dedos estão ficando brancos. Eu ri de mim mesma, percebendo que eu não me sentia ansiosa em ver um homem desde que eu conheci o Mark. O motorista faz algumas voltas rápidas e agora estamos no bairro Amsterdam na parte alta da cidade. Ele manipula o sedan escuro em torno de um casal na faixa de pedestres e traz o carro para uma parada na rua Oitenta e Nove. Sem dizer uma palavra, ele abre minha porta.  Obrigada.  Eu sorrio para ele.

Ele apenas balança a cabeça em troca e aponta para o condomínio charmoso que estamos estacionados em frente. Viro-me para ver Jax que está perto da porta da frente aberta. Ele está vestido com calça cinza sob medida, e uma camisa azul escuro. Seus traços fortes são muito mais vibrantes na luz da noite. Subo a escada, enquanto cuidadosamente a saia do meu envolvente vestido de marinheira se detém. Eu visto com um salto nude de quatro polegadas com calcanhares nus que encontrei na parte de trás do meu armário. Uma vez que eu chego ao degrau mais alto eu percebo que, mesmo com a altura que acrescentaram meus sapatos, Jax ainda paira sobre mim.  Você está linda, Ivy  ele sussurra em meu ouvido enquanto

ele gentilmente me abraça.  Obrigado por ter vindo.  Obrigada pelo convite.  Eu beijo-o suavemente em seu rosto.

Ele puxa para trás e pega a minha mão, me levando para dentro do prédio.  Estou no segundo andar. Eu aceno, mesmo que suas costas ainda está se viraram para mim. Eu segui-o subindo as escadas, todo o tempo sentindo o aroma sutil de sua colônia.

 Este é meu apartamento.  Ele se movimenta, há uma porta

do apartamento aberta e eu percorro um espaço preenchido com o aroma de especiarias e baunilha. As luzes são baixas e há várias pequenas velas acesas. O som da música jazz flutua pelo ar. A decoração é claramente masculina. Um sofá de couro escuro fica ao lado de uma mesa de café carvalho, revistas espalhadas por toda parte.  Eu disse a você que eu admiro o seu trabalho.  Ele balança

a cabeça em direção à mesa onde várias caixas de joias Veray estão. Eu sorrio fracamente.  Sim, eu posso ver que você é.  Está com fome?  Ele caminha em direção à cozinha.

Eu entro na sala de estar, ainda segurando a garrafa de vinho que eu trouxe comigo. Eu imediatamente noto várias fotografias exibidas em uma prateleira. Um deles é de dois meninos pequenos.  É você e Brighton?  Pergunto na direção da cozinha. Jax aparece ao virar. Ele move-se ao meu lado.  Somos nós.  Quantos anos você tem aqui?  Eu fico olhando para a foto e

noto que no menino mais novo está faltando alguns dentes.  Eu estava com seis eu acho. Brighton estava com dez, então.  Sua voz se torna mais expressiva  Eu sempre olhei para cima com

ele. Ele me zoava constantemente até que eu era mais alto do que ele. Eu rio.  Quando isso aconteceu? Quando você tinha oito anos? Espirituoso, somos nós?  Seu dedo indicador levemente acaricia meu nariz. 

 Eu sou  Eu me oponho.  Eu ainda não descobri se você

também é. Isso traz à tona uma risada.  Vou ficar com isso  diz ele, pegando o vinho. Ele desaparece na cozinha novamente enquanto eu me sento no sofá.  Você comprou um monte de minhas peças  eu digo baixinho

quando eu pego uma das caixas de joias de pelúcia carmesim Veray. Eu a abro e vejo um colar que projetei há mais de um ano atrás. Eu silenciosamente fecho-a e pego outro da pilha. Este contém uma pulseira que trabalhei com Mark. Com as mãos trêmulas eu chego para colocar a caixa de volta na mesa.

 Esse é um dos meus favoritos.  Jax me dá um copo de vinho

enquanto ele se instala ao meu lado no sofá.  Meu também.  Eu sorrio levemente e tomo um pequeno gole

do perfumado, líquido vermelho.  Eu estava fora de mim quando eu perguntei sobre Mark.

Eu olho para cima em seus olhos.  Você estava curioso.  Eu estava.  Ele balança a cabeça ligeiramente.  Eu ainda

estou. Vocês dois estavam envolvidos, não foi? Eu li na internet. Eu tomo um segundo gole da bebida substanciosa de meu copo.  Ficamos por um tempo, sim.  Ele era um tolo para deixa-la.  Jax levanta o copo aos lábios,

tomando um gole. Eu faço o mesmo, percebendo que o vinho ajuda a acalmar as minhas reservas em falar sobre Mark.  Eu acabei isso, na verdade.  Seria fora da linha de perguntar por quê?  Seria. Mas vendo como você foi tão generoso por me dar isso...

hum... digamos, interessante peça de arte, eu acho que merece uma resposta. Ele ri.  Eu ouvi de meu irmão que você achou a peça de tirar o fôlego.  Ele enfatiza a última palavra, enquanto mantém seu peito, espelhando a minha resposta a Brighton, na galeria.  Você é...  Eu deixei minha voz tremendo quando eu inclino-

me mais perto de Jax.  Quase tão espirituoso quanto eu.  Quase?  Nós podemos trabalhar nisso. 

Eu corro o meu dedo ao longo de seu queixo forte.  Eu vou te ensinar coisas e você pode me ensinar.  Estou chocada com o meu desejo sem vergonha por este homem. Ele move-se ligeiramente para trás, levantando o copo à boca. Ele deságua em um gole.  Você não tem ideia do quanto eu quero isso.  Você pode me mostrar o quanto...  Eu sussurro, os meus

lábios quase tocando os seus.  Depois de me alimentar. Ele sorri e representa, oferecendo-me sua mão.

Eu chego até ele e permito que me ajude a levantar do sofá. Segurando minha mão, ele lidera o caminho a uma pequena mesa de jantar decorada de forma simples.  Ivy  Ele para e se vira para mim.  Diga-me por que. Por

que você terminou as coisas com Mark. Sentindo que ele vai pressionar o assunto até que eu compartilhar, eu suspiro.  Ele viajava muito pelo seu trabalho e ele foi facilmente distraído. Entendo.  Eu sinto seus lábios suavemente esfregar em minha testa. 

***  O jantar foi delicioso. Obrigada.  Eu tomo o guardanapo de

linho do meu colo e o coloco ao lado do prato. O que sobrou da massa de frutos do mar de Jax ainda estava me tentando.  Foi meu prazer.  Ele chega a curta distância do outro lado

da mesa para cobrir a minha mão com a sua.  Posso te oferecer alguma coisa? Um café? Talvez um pouco de chá? Scotch? Eu sorrio para a sua disponibilidade para me agradar.  Outro copo de vinho seria perfeito.  Claro.  Ele pega a garrafa e repõe as nossas taças.  Vamos

voltar para a sala de estar. É muito mais confortável. Eu pego o meu copo e sigo Jax. Eu paro no caminho para admirar uma pequena pintura na parede.  Essa é uma das primeiras obras de Brighton.  Ele está de pé

ao meu lado agora, sua voz suave.  Eu estou surpresa. É muito diferente do que o que ele está

fazendo agora. Ele é tão diferente agora do que era então.  vantagem inconfundível de desagrado à sua voz. 

Há uma

Eu suspiro.  O sucesso pode mudar as pessoas. Ele estuda o meu rosto por um momento.  O sucesso muda. Eu sei que você entende. Dirijo-me de volta para a sala de estar. Sento-me no mesmo lugar que eu estava antes. Ele se instala mais perto de mim do que

antes. Ele chega pega o meu copo de vinho, colocando-o ao lado do seu na mesa de café antes de pegar uma caixa de joias e abri-la. Seu trabalho é realmente brilhante.  Ele puxa um dos macios brincos de cristal rosa da caixa.  Quando você decidiu começar a desenhar joias? 

Eu os tirei dele e coloquei-os de volta na caixa.  Antes de eu fazer isso, você pode me dizer por que você acha a minha joia tão interessante?  Eu levanto minha sobrancelha maliciosamente quando eu continuo  eu estou acostumada a mulheres comprarem minhas coisas. Eu não acho que os homens comprem. Quer dizer, eu só pego os cheques da Veray mas eu acho que é na sua maioria de mulheres... ou talvez eu tenha apenas sempre adivinhado que eram  Eu paro quando percebo que estou divagando. Ele hesita antes de responder.  Eu estava saindo com uma mulher há alguns meses e ela estava usando uma de suas pulseiras. Era impressionante. Eu perguntei a ela sobre isso, e ela mencionou Veray, então eu fui checar. Eu vejo.  Eu sinto um buraco no meu estômago com a menção dele namorar outra mulher. O que há de errado comigo? Acabamos de nos conhecer e a julgar pelo seu comportamento no lavabo na noite passada, ele provavelmente namorou um monte de mulheres, ou, no mínimo, dormiu com elas.  Então, você correu e comprou tudo isso para dar a essa mulher?  Eu me assustei com minhas próprias palavras antes de pegar o meu copo e levá-lo aos meus lábios. 

 Não, eu nunca mais a vi depois daquela noite  ele admite.

Eu tento manter um sorriso ao engolir o vinho. -Isso é muito ruim.  Eu coloco o copo em cima da mesa, movendo minha mão para descansar em sua coxa.  Eu só acho que eles são bonitos.  Ele aproxima todo o seu

corpo mais perto do meu no sofá.  Assim como a mulher que os criou.  Isso é muito lisonjeiro.  Você faz todo o trabalho sozinha?  Ele embala o brinco que

estou usando entre os dedos.  É tudo tão complicado. Onde está seu estúdio? Eu adoraria passar por lá e vê-la em ação.

Eu puxo uma respiração profunda, saboreando a carícia intermitente de seus dedos contra o meu ouvido.  Eu trabalho sozinha em casa. Eu não tenho um estúdio.  Sem estúdio?  Sua voz é um sussurro baixo quando eu sinto

sua respiração acelerada em meu pescoço.  Isso é uma vergonha.  Eu adoraria ter um espaço dedicado para trabalhar. Um com

mais luz natural. Idealmente, eu gostaria de encontrar um apartamento diferente, que seja mais adequado para trabalhar e viver. Não que o meu lugar agora não seja grande. É. Quero dizer, não é grande, mas está tudo bem. É o suficiente por enquanto.  Estou me afastando em parte porque o cheiro de seu perfume é intenso e sedutor e em parte porque eu estou tão nervosa. A minha experiência com os homens é restrita a Mark. É isso aí. Qualquer outro homem tão perto de mim é um território inexplorado para os meus hormônios e eu estou preocupada que a minha incessante fala está se fazendo aparente. Eu puxo uma respiração profunda desejando me acalmar e abraçar a experiência. Quando que eu iria chegar a estar tão perto de um homem como este de novo?  Eu acho que o seu talento é menos sobre o espaço onde se

encontra e mais sobre você  ele sussurra, o dedo indicador tirando suavemente meu cabelo longe do meu pescoço. Eu posso senti-lo suspirar profundamente quando eu me aproximo ainda mais dele, levantando a minha mão até a coxa. Eu olho para baixo para ver a sua óbvia ereção crescente lutando contra sua calça. Eu tomo o cheiro de sua pele o que combinado com o vinho está me fazendo sentir vertigens.  Você tem uma peça favorita?  Meus lábios estão perto de seu

rosto agora.  Eu amei o colar que estava usando na outra noite na galeria 

diz ele em voz baixa.  Diga-me o que você gosta sobre ele.  A tanto que era requintado.  O que mais você gosta?  Que estava tocando em você.  Ele desloca-se para o lado,

sua mão segurando a minha cintura para puxar o meu corpo perto do dele.

 Você não pode tirar os olhos dele.  Não, eu não conseguia tirar os olhos de você.  Sua boca se

encontra meu pescoço. Ele deixa uma linha de pequenos beijos, sua língua brincando tentadoramente em minha pele sensível. Ele empurra seus lábios nos meus e eu mergulho no gosto deles. Eu sinto a pressão sutil de sua língua na minha boca me obrigando a abrir mais. Seu beijo se torna mais agressivo quando meus lábios seguem sua liderança. Seus dentes puxam meu lábio inferior ao que envia um sentimento terno de dor através da minha boca. Quando um gemido escapa de seu corpo, eu puxo para trás a partir do beijo. Eu passo meus lábios abertos por sua bochecha para sua linha da mandíbula, correndo meus dentes ao longo dela. Eu movo em direção ao seu pescoço, mordendo suavemente ao longo do caminho.  Eu ficava pensando em você... sobre o cheiro de sua pele, a

curva de seu pescoço.  Suas palavras são apressadas enquanto seus lábios encontram os meus novamente. Sua respiração ofegante e devassa.  Eu pensei em você também  eu sussurro.  Eu não pude

parar. Ele embala o meu rosto entre as mãos, puxando-me para ele.  Eu não vou parar. Um pequeno gemido percorre meu corpo. Habilmente ele me puxa para o seu colo, então eu estou de frente para ele. Meus lábios descansam em sua bochecha. Eu lentamente corro a minha língua sobre sua bochecha, provando o sal em sua pele. Suas mãos encontram minhas coxas. Tenho certeza de que ele pode sentir minha excitação quando eu sutilmente empurro minha calcinha agora úmida em seu colo. Suas mãos caminham para cima. Minha respiração para.  Quando eu vi você na galeria...  Ele pega a faixa que prende

o meu vestido fechado.  mesmo.

Eu queria levá-la para casa comigo ali

Concordo com a cabeça. Minha voz presa na minha garganta. Eu vejo-o puxar a faixa, meu vestido caindo aberto revelando o sutiã de renda branca e calcinha que eu tinha escolhido para a noite.  Você é muito mais bonita do que eu imaginava.  Suas mãos

empurram o vestido dos meus ombros, deixando-me exposta e aberta.  Eu tenho pensado sobre esse momento por tanto tempo. Eu pego o seu olhar e sorrio suavemente.  Você já pensou em mim?  Você não tem ideia.  Ele passa o dedo no meu pescoço. Eu

salto ligeiramente na intimidade de seu toque.  Diga-me?  Sua pele é tão macia.  Ele pega a minha mão com a sua,

deslizando os dedos sobre a carne na parte superior do meu seio direito.  Sente?  Sim.  Eu me deslizo em sua ereção, pressionando meu corpo

contra o dele. Ele sorri.  Isso é o que você faz para mim. Ele orienta a minha mão em meu seio, traçando meu dedo sobre meu mamilo inchado enquanto ele empurra contra o tecido do laço. Ele aperta seus lábios nos meus.  Você também me quer, não é? Eu gemo quando eu sinto a sua língua mais uma vez reivindicar a minha. Ele continua a nossa exploração conjunta com os meus dedos, correndo-os sobre as curvas suaves de meu estômago até que eles estão timidamente passando no topo da minha calcinha.  Vamos ver o quanto você me quer.  Ele empurra meus dedos

abaixo da renda. A umidade instantaneamente.

quente

da

minha

excitação

mostra-se

 Toque-se para mim, Ivy  ele sussurra em meu ouvido.

Eu sinto por meu clitóris. Eu suspiro no momento em que meu dedo acaricia ele. Estou tão pronta.  Pense em todas as coisas que eu vou fazer com você.  Seu

hálito quente corre por cima do meu pescoço. Eu rapidamente encontro

o meu ritmo. Eu balanço meus quadris levemente em seu colo enquanto meu dedo indicador circunda meu clitóris inchado. Eu fixo meus olhos nos dele, meus lábios se separaram, minha respiração apressada para encontrar a libertação.  Eu vou ser o dono do seu prazer. Nada vai ser tão requintado

para você como ficar sob minha direção, sob o meu toque, sob a minha língua.  Por Favor.  Por favor, o quê?  Suas mãos chegam até minhas coxas

puxando o meu desejo para a superfície.  Por favor, fazer você sentir coisas que nenhum homem lhe fez sentir antes?  Sim  eu mal sussurro a palavra.  Sim. Eu quero isso.  Você quer gozar.  Sim, agora.  Eu choramingo, sabendo que eu estou perto da

borda.  Agora não. Ainda não.  Sua voz é baixa e melódica quando

ele puxa delicadamente minha mão da minha calcinha. Eu fico olhando, hipnotizada enquanto ele corre os dedos úmidos ao longo de seus lábios. Um rosnado baixo escapa de seu corpo.  Eu preciso estar dentro de você.  Suas mãos se movem para

sua camisa, fazendo o trabalho rápido nos botões. Estendo a mão para seu cinto, meus dedos lutam para não demonstrar como eu tremo por dentro.  Querida  diz ele com a voz rouca.

O tempo para. Eu congelo. Imagens de Mark despejam em minha mente.  Querida?  Suas mãos grandes cobrem a minha agora. 

Não, pare. Eu olho em seus olhos, desejando que ele entenda, sabendo que eu não posso formar as palavras para dizer-lhe para parar de me chamar assim, sem as minhas emoções transbordando. Eu vejo um flash de frustração coberto por decepção em seu rosto. Ele me empurra para os meus pés. Respirando pesadamente, ele

passa a mão pelo cabelo. Ele pega seu copo de vinho, engolindo o conteúdo em um único gole.  Foda-se  ele sussurra baixinho. Ele mal olha para mim, antes de me empurrar caminhando em direção à cozinha.  Você não está pronta. Você deveria ter me dito que era cedo demais.  Não. Você está errado. Não é assim. Não é muito cedo. Era só

que...  Eu estou a um passo atrás dele, as minhas emoções rapidamente subindo à superfície.  Você está muito frágil.  Ele toma um longo gole diretamente

da garrafa de vinho antes de se virar para me encarar.  Eu sabia pela forma como você reagiu ontem quando eu mencionei o nome de Mark. Eu o vi novamente hoje. Eu não deveria ter insistido. Eu não sei o que eu estava pensando.  Você está errado.  Eu sinto as lágrimas.  Eu estou pronta.

Por favor, deixe-me explicar. Ele caminha de volta para a mesa de café e pega o meu vestido e minha bolsa.  Você não tem ideia do quanto eu quero isso. O quanto eu quero você. Quanto tempo eu esperei por você, mas não ainda. Não assim. Vista-se. Eu pego as minhas coisas e olho seu cinto desfeito. Eu nunca me senti mais envergonhada.  Vou levá-la para casa. Vou ligar para o carro. Espere aqui. 

Sua voz é severa e autoritária. Eu vejo-o sair da sala antes de corre para a porta, minha mão sobre minha boca para silenciar os soluços.

Capítulo 7  Eu estava tão humilhada.  Eu suspiro quando eu continuo  Eu congelei quando ele me chamou querida.

Liz deixa cair o garfo segurando o pedaço de alface destinado para sua boca.  Ele fez o quê?  Eu comecei a desatar seu cinto. Ele disse isso e eu parei.

Ela faz um gesto para eu continuar.  Levantou-se do sofá, me empurrou para o lado e foi embora. 

Eu engulo em seco, odiando o som das palavras. O que ele disse quando lhe disse que Mark costumava chamar-lhe isso? 

Eu não disse. Ele não me deixou ter uma palavra. Ele só achava que eu não estava pronta ainda. 

 Então você saiu?  Liz quis saber.  Tão rápido quanto eu poderia. Eu coloquei meu vestido de

volta no corredor e corri para encontrar um táxi. Talvez você exagere um pouco, docinho. Quero dizer, há meses que Mark não a chamou assim. 

Eu balancei minha cabeça de um lado-a-lado. 

Dias, não

meses.  Dias?  Sua voz está rapidamente se tornando a mais alta na

lanchonete lotada.  O que quer dizer com dias?  Quando ele veio para obter a carta, ele estava todo cheio de

querida.  Eu rolo meus olhos.  Como ele ousa ainda de chamar assim? Ele não pode chamar-

lhe disso. É só... é tão errado. Concordo com a cabeça em silêncio.  Então, já faz três dias e você não ouviu nada de Jax?

 Nem uma palavra.  Sinto muito.  E sobre Brighton?  Pergunto querendo mudar o foco.  O

que está acontecendo com vocês dois? Ela encolhe os ombros.  Nada. Ele disse que vai tomar uma decisão na próxima semana. Você vai conseguir, Liz  Eu puxo uma fritada francesa através do ketchup no meu prato antes de colocá-la em minha boca.  Você tem que ser a candidata mais talentosa que se viu. 

Liz empurra a salada restante em seu prato ao redor com o garfo.  Eu espero que você esteja certa. Eu olho para o meu telefone.  Eu preciso ir.  Onde?  Eu fui convocada para o escritório de Julia para uma reunião.

Eu tenho certeza que é sobre o prazo para as minhas novas peças de noiva.  Eu gemo.  Ela está de volta da licença-maternidade?  Acho que sim.  Pego minha carteira.

Liz faz um gesto com a mão para eu parar.  É o meu presente de hoje. O que quer dizer que você acha que ela está de volta?  Eu não falei com ela desde que o bebê nasceu. Seu assistente

me enviou um e-mail ontem, pedindo-me para estar no escritório de Julia às duas horas hoje, o que significa que eu preciso sair agora. Obrigada pelo almoço. Boa sorte  restaurante. 

Liz grita quando eu corro para fora do ***

Quando o táxi serpenteia lentamente seu caminho até Lexington, eu penso sobre Jax e como ele reagiu tão fortemente quando eu hesitei. Eu esperava ouvir falar dele na segunda-feira, é quarta-feira e até agora nem uma palavra. Estou começando a me perguntar se a minha pausa o deixou desinteressado de vez. Talvez uma potencial transa de uma noite era tudo o que eu era.

Eu parei o pensamento quando o táxi puxou para cima até a esquina da Lexington e da rua Cinquenta e Quatro. Eu corri tão rápido quanto meus saltos vermelhos me deixaram para a entrada do edifício e, em seguida, para o elevador. São quase duas e quinze agora e Julia, a cabeça da Veray Jewelers, não é uma pessoa paciente. Eu tive o suficiente de palestras suaves ao longo dos últimos anos para saber melhor. Sra. Marlow, aí está você.  A voz alegre de Graham me cumprimenta quando saí do elevador no sétimo andar. Ele me puxa para um abraço caloroso. 

 É ótimo ver você.  Eu dou um passo para trás e espero por

sua vez. Graham, assistente de Julia, tem sido sempre o último olho em mim antes de eu entrar no escritório de Julia. Ele gentilmente empurra meu cabelo alisado para trás dos meus ombros e aperta o botão de cima do vestido de camisa branca que estou usando.  Perfeito.  Ele agarra meus ombros com as duas mãos.  Nós

precisamos conversar.  Sobre sua última conquista?  Eu provoco.  Não.  Ele balança a cabeça excessivamente dramática e, em

seguida, levanta a mão esquerda.  Eu estou noivo! Chego para abraçá-la novamente.  O quê? Quando foi que isso aconteceu? Quem é o sortudo?  Vamos falar sobre isso mais tarde. Você precisa estar a par

sobre o que está acontecendo por aqui.  Ele pega a minha mão me puxando na direção de seu escritório.  Ivy, pare.  Uma voz de mulher chama atrás de mim.

Viro-me para ver Madeline, a proprietária da empresa em pé no corredor. Suas mãos estão descansando firmemente nos quadris. Ela tem aspecto marcante vestida em um terno escuro e uma padronizada blusa. Seu cabelo preto é puxado bruscamente para trás em um nó apertado que completa seu olhar sempre intimidante.  Madeline  eu trago.  É maravilhoso vê-la. Como você está?

Seu rosto suaviza.  Eu estou bem. Vem  Ela me faz um gesto em direção a seu escritório.

 Eu sinto muito  Graham sussurra em meu ouvido enquanto

ela endireita a fivela no cinto fino vermelho em volta da minha cintura.  Por quê?  Eu falo sob a minha respiração.  Você vai ver.  Ela coloca as mãos sobre meus ombros e me

empurra na direção de Madeline. Eu sigo-a em seu escritório esperando em silêncio enquanto ela fecha a porta atrás de nós. Por favor, sente-se.  Ela aponta para duas cadeiras em frente de sua mesa. Eu resolvi cruzar as pernas. 

 Será que Julia se juntará a nós?  Eu olho para a porta

novamente, desejando-a que ela se abra.  Não.  Madeline faz uma pausa como se para reunir seus

pensamentos. Ela senta-se na impressionante cadeira de couro atrás de sua mesa.  Julia não está mais entre nós, Ivy.  Eu não entendo o que você quer dizer.  Eu sinto um aperto

no peito.  A maternidade era muito tentadora, suponho eu.  Madeline

sorri quando ela olha para duas fotos emolduradas de seus próprios filhos adolescentes pendurados na parede.  Nós tivemos que reestruturar e Julia decidiu tirar proveito disso e dedicar-se à sua família. Minha cabeça está girando com esta notícia. Julia era a principal defensora da minha linha de joias. Ela era minha cheerleader.  Reestruturar?  Eu tive que deixar algumas pessoas irem.  Suas dicas de voz

de decepção sutil.  departamentos.

Eu também reorganizei alguns dos outros

Sento-me em silêncio perguntando o que isso significa para o trabalho que acabei de terminar. Madeline continua  você é uma das nossas estrelas, Ivy. Você é uma parte muito importante da família Veray e nós não vamos deixar você para baixo. Eu sorrio fracamente, balançando a cabeça para cima e para baixo em reconhecimento.

 Eu tenho uma parceria com alguém para ajudar a aliviar os

encargos financeiros que tem sido enfrentados pela empresa. Ele tem algumas ideias brilhantes, incluindo ajudar em muitos dos departamentos.  Sua voz é entusiasta, ou pelo menos essa é a intenção que ela está tentando transmitir.  Ele lidando com todo o marketing e publicidade para a sua própria coleção. Forma-se um nó no meu estômago.  Ele?  Pergunto sabendo que um homem não pode entender meus projetos da mesma maneira que uma mulher pode. Da mesma forma que Julia fez. Ele está em velocidade de cruzeiro em seu trabalho  Madeline explica.  Ele está estudando todas as peças atuais que temos na mão e as ama. Ele está ansioso para ver tudo de novo que você tem a oferecer. 

 Isso é útil  eu digo baixinho, desejando que eu pudesse falar

com Julia.  Eu sei que isso deve ser surpreendente  sua voz mostra

pouca emoção.  Mas estamos focados em avançar e vamos todos trabalhar juntos para fazer a coleção de noivas o maior sucesso que você já teve.  Sim  eu digo, sem saber de outra coisa que não a minha

descrença de ter que trabalhar com um estranho, um homem, para comercializar minhas peças novas. Esta coleção é valorizada, pessoal e eu não posso entregá-la a qualquer um. Sinto um pânico correndo por mim, mas eu respiro fundo percebendo que sem Veray minhas joias provavelmente estariam no fundo de um pequeno estúdio no meu apartamento juntando poeira. Ela pega o telefone em sua mesa e tecla em três números.  Estamos prontas para você agora. Quase instantaneamente, há uma leve batida na porta de seu escritório. Enquanto ela se move para abri-la, eu descanso minha cabeça em minhas mãos, tentando processar tudo isso.  Ela está bem aqui.  A voz de Madeline está muito longe,

embora eu saiba que ela está a poucos metros da cadeira que ainda estou colada. É um prazer conhecê-la, Sra. Marlow.  intimamente familiar. 

Sua voz está

Dirijo-me lentamente. Meus olhos seguem uma linha que começa em suas calças azuis. Eu começo a levantar-me da cadeira quando eu avisto os dedos de sua mão direita apoiados na cintura. Antes que eu possa fazer contato visual com seu rosto, eu estou caindo para trás na cadeira, as pernas fracas demais para me sustentar. Ele se ajoelha ao lado da cadeira.  Ivy, você está bem?  Eu vou pegar um pouco de água.  Madeline se move em

minha linha de visão, pegando uma garrafa de água em uma mesa ao lado de sua mesa. Eu levo a garrafa e abro-a, ainda olhando para a frente, o meu corpo me impedindo de voltar-me para olhar para ele.  Você ainda está se sentindo fraca?  Madeline está sentada

na cadeira ao meu lado agora. Ela descansa a mão suavemente no meu braço. Dirijo meu a olhar para ela.  Eu estou bem. Eu sinto muito.  Você provavelmente está apenas desidratada.  Sua voz tem

um tom maternal e isso agora.  Tome um gole. Faço o que me disseram e engulo um bocado de água fria. Eu respiro fundo, sabendo que este é o momento em que eu tenho que enfrentá-lo.  Ivy, este é Jax Walker.  A animada voz de Madeline corta o

silêncio na sala.  Jax, esta é ela.  Madeline se levanta e abre os braços acima

da minha cabeça.  Esta é a nossa Ivy Marlow. Estou virando-me para olhar para ele. 

Sr. Walker, é um

prazer. Ele pega a minha mão na sua, seu olhar fixo em meus olhos.  Sra. Marlow. Eu estive ansioso por este momento. Posso chamá-la Ivy? Concordo com a cabeça, procurando os olhos por algum tipo de vislumbre de entendimento. Não há nada.  E você deve chamá-lo de Jax  Madeline me dá um tapinha

nas costas.  Nós somos todos uma família.  Família  repito depois dela, lançando os olhos para o chão.

 Eu não posso esperar para vocês dois começarem a trabalhar

juntos.  Madeline está segurando os meus ombros agora.  É um jogo feito no céu. Eu olho para o rosto de Jax novamente.  Tem sido adorável me reunir com você, Jax, mas eu preciso ir embora. Eu empurro passando por ele e rapidamente me movo na direção da porta.  Madeline, eu vou estar em contato na próxima semana com as peças finais. Ela puxa as mãos, apertando-as na frente do peito.  Eu não posso esperar, Ivy.  Quando você se juntou à família Veray, Jax?  Eu tento o

meu melhor para transmitir um tom doce e cativante. Nós nos tornamos parceiros há seis semanas  Madeline menciona, envolvendo o braço através de Jax. 

Eu vejo.  Eu engulo em seco.  Tem sido uma tarde interessante. Obrigada a ambos. 

Eu saio em parafuso para os elevadores, logo que sai da porta do escritório de Madeline. Me inclino contra a parede, tentando recuperar o fôlego enquanto eu soco repetidamente o botão de chamada. Uma vez que as portas de metais pesados se abrem, estou dentro do pequeno espaço, empurrando o botão redondo para o saguão. Apenas quando a porta começa a fechar, Jax entra.  Não  eu agarro.  Eu não quero falar com você agora.

Ele permite que as portas fechem atrás dele antes que ele fale.  Eu quero explicar. O elevador dá alguns solavancos quando para no quinto andar. As portas se abrem e quatro pessoas entram. Eles estão todos falando sobre o mesmo patrão aparentemente mal com quem que trabalham. Eu fico em silêncio, com Jax ao meu lado. Ele se inclina para baixo, sua respiração atingindo meu pescoço.  Não é o que você pensa. Mais uma vez, o elevador para. Desta vez é o terceiro andar e quando um pequeno grupo de pessoas entra, eu rapidamente avanço na multidão e escorrego. Eu respiro um suspiro pesado de alívio quando o

elevador continua sua trajetória descendente para o hall de entrada com Jax ainda a bordo.

Capítulo 8 Eu olho para o meu telefone tocando novamente. É o mesmo número, pela sexta vez desde que saí da Veray esta tarde. Tem que ser Jax. Eu deslizo de volta para dentro da banheira, deixando a água e as bolhas restantes acariciarem o meu corpo. Desde que saí do elevador eu tenho repetido a nossa interação uma e outra vez em minha mente. Ele já sabia, quando me encontrou na galeria, que ele praticamente controlava meu negócio. Meu pulso acelera só de pensar quão tola que ele me fez sentir. Eu saio da água agora morna e caminho para meu quarto com uma toalha enrolada em volta de mim. Eu preciso de ar fresco, então decido que um passeio no Central Park irá ajudar. Eu coloco um par de jeans folgado, uma camisa branca e um casaco de lã cor de rosa claro. Eu vasculho meu armário desordenado para encontrar um confortável par de sapatilhas azul.  Ivy  Eu ouço o som familiar da voz da Sra. Adams quando

tranco a porta do apartamento atrás de mim. Viro-me e olho para ela.  Sra. Adams. Como você está hoje?  Eu estou bem.  Ela me pergunta.  Você está usando um

sutiã, querida?  Eu olho para os meus seios fartos empurrando contra o tecido

fino da camisa.  Oops. Eu acho que não estou.  Você deve fechar o casaco então.  Ela chega para prender

vários dos botões do casaco macio. Eu sorrio.  Como foi o seu encontro quente? Ela ri em resposta.  Tenho oitenta e nove anos de idade. Meu pretendente tem oitenta e seis. Encontros quentes são para o público mais jovem. Eu sorrio com ela.  Eu estou indo para uma caminhada. Você gostaria de se juntar a mim?  Não esta noite. Estou um pouco cansada. Passei só para lhe

dar isso.

Ela me dá outra carta dirigida a Mark.  Obrigada  eu digo em um tom abafado.  Eu não tenho que continuar dando-as para você.  Ela chega

para levá-lo de volta.  Eu sei que deve ser difícil.  Não.  Eu prendo a letra com força.  Está tudo bem. Vou

cuidar disso com Mark.  Bom  diz ela.  Você precisa ter aquele garoto para fora de

sua vida para sempre. Concordo com a cabeça em silêncio enquanto ela se vira para ir embora. *** Sessenta minutos depois eu marcho para o saguão do meu apartamento com a carta de Mark ainda na minha mão. No instante em que Oliver se aproxima de mim eu vejo Jax sentado no banco perto do elevador.  Ele está esperando por quase uma hora, Sra. Marlow.  A voz

de Oliver é apologética.  Está tudo bem.  Eu sorrio fracamente.  Nós trabalhamos

juntos. Jax se destaca quando me aproximo dele.  Ivy, nós realmente precisamos conversar.  Vamos conversar.  Eu estou na frente dele, a transpiração

reunida em minha testa da caminhada que acabei de terminar.  Aqui, não.  Ele olha na direção de Oliver.  Ele é pago para não ouvir.  Eu sei que minha voz soa dura.

De repente, me sinto superaquecida então eu rapidamente removo o cardigã.  Em seu apartamento seria melhor.  Jax chega a empurrar o

botão de chamada para o elevador, os olhos demorando em meus seios. Eu prendo o cardigã em meu peito enquanto nós compartilhamos o passeio de elevador com um dos alunos que sublocam o apartamento ao lado do meu. Eu fecho a porta do apartamento atrás dele e jogo meu casaco de lã, chaves e a carta sobre a mesa de entrada.

 Você pode sentar-se ali, Jax  Eu sinalizo em direção à sala

de estar.  Eu vou pegar um pouco de água. Gostaria de alguma coisa?  Água parece bom.  Ele fica imóvel na entrada, com as mãos

escondidas nos bolsos de sua calça jeans. A camisa cinza polo que ele está usando apenas um pouco amassada.  Por favor, sente-se  eu digo, quando eu saio da sala.

Eu me equilibro contra o balcão da cozinha enquanto eu tomo um longo gole de água para saciar minha sede. Esta é a conversa que eu estava temendo o dia todo e agora percebo que é inevitável. Eu pego as duas garrafas de água em minhas mãos e caminho de volta para a sala de estar. Jax ainda está na entrada, de costas para mim. Eu ando silenciosamente por trás dele e imediatamente percebo que ele está segurando o envelope endereçado a Mark.  O que você está fazendo?

Ele pula de susto, a carta cai de suas mãos no chão. Ele rapidamente a pega e a coloca de volta na mesa.  Sinto muito.  Isso é pessoal.  Você ainda o vê?

Eu movimento em direção à sala de estar.  Isso não é da sua conta.  Ele é ruim para você.  Ele não se moveu.  Você não deveria

estar perto dele. Eu empurro a garrafa de água para ele.  Eu posso fazer o que eu quiser. Pare de agir como uma criança.  Jax envolve sua mão grande em torno do meu pulso.  Ele te machuca. Por que colocar-se em uma situação que lhe causará dor? 

 Eu me recuso a discutir Mark com você.  Eu bato meu pé

para o efeito, puxando meu braço livre de seu alcance.  Você não pode confiar nele.  Jax move-se para sentar-se na

ponta do sofá.

 Eu não posso confiar em você, posso?  Eu fervo.  Você

convenientemente esqueceu-se de mencionar que ia ser meu chefe quando você me tinha sentada seminua em seu colo. Ele passa os dedos longos e finos através de seu cabelo despenteado.  Não, não é assim. Eu não sou seu chefe.  Como é, então?  Sento-me em uma cadeira em frente ao sofá

com os meus braços firmemente cruzados.  Eu nunca conheci ninguém como você, Ivy.  Seus olhos

fixam no meu.  Quando eu vi você na galeria, eu não podia acreditar que era você.  Porque você já sabia que era o dono da empresa que vende

meu trabalho.  Minha voz mais instável.  Eu sabia sim.  Eu vejo-o se contorcer na cadeira.  Mas vê-

la parada ali, tão bonita, tão perto. Eu só queria você, tanto. Eu ando mais perto do sofá, minha raiva chega perto da superfície.  Você tinha minhas joias em seu apartamento, porque era o seu trabalho. Você me deixou pensar outra coisa enquanto você sabia que teríamos que trabalhar juntos, daí depois você me rejeitou.  Não.  Ele exalta agora.  Eu reconheci o seu talento muito

antes de conversar com Maddie sobre a compra da empresa.  Maddie?  Eu passo para trás. Eu nunca ouvi ninguém se

referir à chefe da Veray como Maddie antes. Ah Merda.  Ele passa a mão pelo cabelo novamente.  Madeline, eu quis dizer Madeline. 

Não, Jax. Por que você a chama assim? Como vocês se conhecem tão bem? 

 Isso não importa, Ivy.  Sua voz é tensa.  Basta deixar isto

de lado. Dou um passo em direção a ele agarrando o braço da cadeira para me equilibrar.  Diga-me agora.  Nós namoramos quando voltei para Nova York.

Eu fecho meus olhos para absorver a informação.  Você está namorando agora? É por isso que ela assumiu um parceiro de negócios?

 É mais complicado do que isso.  Ele toma um gole da garrafa

de água.  Isso não está saindo do jeito que eu queria.  Que maneira?  Eu posso sentir meu peito queimar.  Que

você flertou comigo na galeria sabendo que você era meu chefe? Que você e sua amante praticamente são donos da minha linha de joias? Ou que você me jogou para o lado como um sapato velho, quando eu precisava recuperar o fôlego na outra noite?  Ivy, por favor.  Sua voz está pleiteando agora.  Você tem

que deixe-me explicar. Por quê?  Eu posso sentir meus olhos inundando de lágrimas.  Você está brincando comigo. Eu não quero jogar mais. 

 Eu não estou. Eu não estou jogando todos os jogos.  Ele dá

dois grandes passos em minha direção.  Eu quero você. Eu o afasto, minhas mãos descansando em seu peito.  Não. Deixa.  Eu não quero ir.  Você me pegou de surpresa hoje.  Eu olhei diretamente em

seus olhos.  Você me deixou entrar lá sabendo que você estaria lá. Você me rejeitou na outra noite e depois soube que eu teria que enfrentá-lo hoje. É tão cruel.  Eu deveria ter dito a você 

diz ele em voz baixa.  Me

desculpe, eu não sabia.  Isso não importa mais.  Eu ando rapidamente para a porta,

segurando-a aberta.  Como eu disse a Maddie, vou ter o resto da coleção para vocês dois na próxima semana. Ele se vira como se tivesse atingido o limite.  Eu me preocupo com você. Você não tem ideia do quanto. Eu silenciosamente fecho a porta atrás dele. ***  Céus  A voz de Liz me assusta quando ela sai do elevador. 

Que diabos é isso? Um presente indesejável  eu digo presunçosamente voltando-me para os homens de entrega de pé na minha porta.  O Sr. Walker em Veray Jewellers. Eu escrevi o endereço aqui.  Eu aponto 

para minha caligrafia confusa na parte frontal da embalagem marrom que desajeitadamente puxo junto com fita adesiva.  Vai entregar  o mais velho dos dois diz para que o outro

pegue a borda da pintura antes de levá-la para fora do meu apartamento.  O Sr. Walker em Veray?  Liz caminha de volta para o hall de

entrada, depois de servir-se com um copo de vinho na cozinha.  Não é nem meio-dia.  Eu caminho em direção ao copo pela

metade.  Tem sido uma semana ruim.  Ela toma um pequeno gole. 

Quem é o Sr. Walker em Veray? Eu tinha a esperança de explicar tudo isso para Liz na próxima semana, ou talvez no próximo mês, ou talvez nunca.  Jax. Ele é o novo coproprietário.  O Quê?  Sotaque do sul da Liz é por demais evidente quando

ela levanta a sua voz. Encolho os ombros.  Eu não fazia ideia. Ela se move para sentar-se na sala de estar.  Era sobre isso o encontro com Julia ontem?  Sim.  Sento-me no braço da cadeira.  Julia está fora e Jax

está dentro.  Mas você e ele... você quase... você sabe.  Ela termina o copo

de vinho em um gole.  Eu sei.  Eu me inclino mais perto de onde Liz está sentada

no sofá.  E ele... você... você sabe com Madeline.  Madeline Veray!  Liz grita.  Maddie para ele  eu digo sarcasticamente quando sento na

cadeira.  Sinto muito, querida.  É o que é.  Eu sinto uma necessidade de mudar de assunto.  O que você está fazendo aqui? Por falar nisso, o que você está fazendo

fora da cama a essa hora?

 Eu não consigo dormir muito mais.  Liz caminha em direção

às janelas.  Estou preocupada com a colocação. Se eu não conseguir isso, talvez eu precise repensar o meu sonho. Ridículo.  Tento parecer encorajadora  Nunca desista desse sonho. 

Ela solta uma respiração lenta.  É tudo o que tenho.  O que você quer dizer?  Nada.  Ela meio que sorri.  Eu só estou cansada de viver

do fundo fiduciário do papai.  Você é a próxima grande atração no mundo da arte. Eu posso

sentir isso.  O que eu faria sem você?  Ela gira em torno de seus estiletes

e suportes para a porta.  Vamos fazer compras.  Eu não posso. Eu preciso trabalhar sobre o resto das peças

para Jax e Maddie. Liz pega o envelope endereçado a Mark.  Mais uma?  Eu vou cuidar delas.

Ela coloca-o de volta para baixo e acena com a cabeça, enquanto ela abre a porta e joga o cabelo para trás.  Até logo.

Capítulo 9 Sra. Veray está?  Eu interrogo a mulher de meia-idade desconhecida sentada atrás do balcão da recepção. 

 Ela é outra noiva sensata.  Um sorriso fraco cruza os lábios

finos.  Posso perguntar quem está perguntando? Outra sensata noiva? O que isso quer dizer?  Eu sou Ivy Marlow. Estou aqui para deixar as últimas peças da minha coleção de noivas.  Você é Ivy Marlow?  Senhorita Meek é despretensiosa em

sua pergunta.  Essa sou eu.  Estendo a minha mão sobre a mesa para ela.

Ela pula para seus pés.  Eu sou Teresa. Eu amo a sua joia. Eu... bem... quero dizer o meu marido e eu adoramos isso. Ele me deu um de seus colares no último Dia dos Namorados. Ele deu-me logo depois fizemos amor e agora eu uso a cada vez que o fazemos. Sinto-me lisonjeada.  Estou assaltada por uma imagem mental dela nua com um dos meus colares que saltam fora de seu peito enquanto ela está de quatro com um homem sem rosto atrás dela. Eu balancei minha cabeça sutilmente, tentando colocar a imagem à distância. 

 Posso ver o que você trouxe?  Ela está tonta e não tem medo

de mostrar isso. Eu me inclino mais perto e em um tom de sussurro digo:  Eu posso fazer um melhor. Tenho um conjunto de brincos que não foram entregues à coleta em sua mesa. Me encolho devido a um grito alto agudo de prazer.  Mas há uma condição.  Eu sorrio.  Qual?  Você tem que prometer usá-los quando sair com seu marido.  Digo meio provocativamente, procurando a garantia de que ela não

usará minhas peças somente quando ela está sendo fodida.

Ela me joga de volta um sorriso malicioso antes de se sentar para baixo atrás da mesa.  Eu sei Sra. Veray gostaria de vê-la imediatamente, Sra. Marlow. Por que você não os leva a ela? Tenho certeza que ela não vai se importar. Estou perplexa.  Talvez você devesse chamá-la e dizer-lhe que estou aqui?  Eu aponto para o telefone sentado em sua mesa.  Ela não é muito ocupada.  Ela continua, sua voz pouco mais

que um sussurro  Eu tenho que dizer às pessoas que ela está ocupada quando ela está esperando por seu almoço para ser entregue.  Entendi  Eu pisco para ela.

Eu bato suavemente na porta do escritório entreaberta de Madeline.  Isso deve ser o almoço  eu ouvi-a dizer.  Entre.

Abro a porta e eu sou instantaneamente recebida com a imagem de Madeline sentada desconfortavelmente perto de Jax na mesa ao lado de sua mesa.  Ivy! É você!  Madeline salta de seu assento.  Olá.  A palavra se forma de alguma forma na minha língua e

deixa minha boca.  Eu pensei que você fosse o almoço.  Ela ri e joga Jax um

olhar de cumplicidade.  Dizem que eu sou deliciosa  eu digo sem pensar.

Jax tosse e Madeline ri um pouco demais.  Você sempre foi uma peça, Ivy. É por isso que te amo tanto. Eu sei que é tudo na minha imaginação, mas eu sinto como se as paredes estivessem rapidamente se aproximando de mim. Eu coloco a caixa que contém as minhas joias em sua mesa.  Aqui está o resto da coleção nupcial.  Eu empurro-a em direção a ela.  Isto exige uma celebração!  Ela se vira para Jax.  Vamos

dar a Ivy um almoço.  Não  eu digo mais alto do que o necessário.  Eu não posso.  Bobagem  diz ela, enquanto ela completa sua mesa para

colocar a caixa em uma gaveta.  Isso não está aberto à discussão. Este é um dia importante para todos nós.

 Eu concordo  Jax faz coro.

Eu olho diretamente para ele, minha respiração parando brevemente quando seus olhos pegam o meu. Ele se levanta e coloca o paletó azul que tinha sido cuidadosamente colocado na cadeira atrás dele.  Eu não estou vestida para o almoço.  Estou esperançosa de

que minha precipitadamente jogada junto do conjunto de jeans, top de malha vermelha e sapatilhas pretas será suficiente para me conceder uma desculpa.  Você está deslumbrante como sempre, Ivy. Vou dizer a Teresa

para cancelar o nosso almoço.  Madeline marcha para fora de seu escritório na direção do balcão da recepção. Eu não quero ir  eu sussurro para Jax quando ele se aproxima de mim. 

 Eu prometo que vai ficar bem.  Ele chega a tocar o meu

ombro. Eu instintivamente puxo para trás.  Estamos todos prontos.  Madeline aparece pela porta do

escritório aberta.  Almoço nos aguarda. *** Duas horas e algumas mordidas de bacalhau assado mais tarde, eu estou pronta para fazer minha saída oportuna. Madeline, por outro lado, se estabeleceu muito bem em nosso almoço e em uma longa conversa sobre como o divórcio e quão incrível ele foi para se reconectar com Jax.  Posso te ajudar alguma coisa?  A voz do garçom é um alívio

bem-vindo das divagações incessantes de Madeline sobre si mesma.  Eu quero outro refrigerante com vodca.  Madeline mantém-

se o copo vazio.  E quanto a você Jax?  Eu estou bem.  Ele se vira para mim.  Ivy?

Não, obrigada.  Eu suspiro, sabendo que o desejo de Madeline ter uma terceira bebida significa pelo menos mais trinta minutos de bate-papo com ela e Jax. 

 Ivy  Madeline volta sua atenção e olha para mim.  Eu

sempre quis te perguntar uma coisa. Eu silenciosamente amaldiçoo esperando que ela não esteja a ponto de me fazer uma pergunta sobre Mark. Ela nunca escondeu sua paixão óbvia por ele quando estávamos juntos. Não era surpreendente, dado o fato de que ele é um dos mais proeminentes investidores imobiliários de Manhattan e ele está muito mais perto de sua idade do que da minha, que ela ansiosamente me lembrava constantemente. Madeline tinha a reputação de homens correndo atrás com dinheiro e Mark inequivocamente se encaixa nessa categoria. Ela se inclina, seu hálito quente fazendo cócegas nos cabelo de meu braço.  O que Mark gosta na cama?  Desculpe?  Eu digo, meu rosto corando instantaneamente.  Somos todos amigos aqui.  Ela pressiona  há algo sobre

ele. Ele tem que certo je ne sais quoi4, como dizem. Eu sempre me perguntei como seria transar com ele. Eu engulo em seco querendo que minhas pernas me levem e corram para fora do restaurante. Eu olho para Jax que tem um pequeno sorriso no rosto. Ele levanta a sobrancelha com expectativa quando meus olhos travam com o seu.  Ele é tão quente. Eu...  Ela fica em silêncio enquanto o

garçom coloca sua bebida na mesa. Ela arrebata-o antes de virar a metade em um único gole.  Eu preciso ir.  Minha voz está trêmula. Falando sobre Mark

e que estamos acostumados a fazer na cama não é algo que eu quero fazer com Madeline, especialmente na frente de Jax. Eu sempre quis fazer com ele  Madeline ignora o quão desconfortável eu estou, obviamente, suas palavras agora enrolando de um para o outro.  Ele está só agora, certo? Você se importaria que eu ligue para ele? 

Eu balancei minha cabeça, incapaz de juntar quaisquer palavras em uma frase coerente.  Eu não podia sequer receber um presente na cama.  Ela

aponta o dedo indicador na direção de Jax. 4

Eu não sei porque. (francês).

Sinto-me com náuseas e uma lavagem em cima de mim.  Eu realmente não estou confortável...  Madeline  Jax exclama, sua voz cheia de raiva.  Isso é o

suficiente.  Esperei três anos para perguntar-lhe isso.  Ela levanta o

vidro pesado para a sua boca, engole uma boa dose de líquido claro.  Então me diga, Ivy, como ele é? Eu paro e olho primeiro para ela e depois para Jax. Eu sei que se eu dou a ela o que ela quer, vou ser capaz de caminhar para fora do restaurante, mais cedo ou mais tarde.  Tão bom como você imagina que ele seja, multiplique isso por

mil.  Eu rio internamente sabendo que é exatamente o que ela quer ouvir e também na esperança de que vai atingir Jax essas palavras. Madeline inclina-se para mais perto, o copo ainda firmemente fixado em sua mão.  Dar seu corpo para um homem como esse é libertador.  Eu

suspiro pesadamente falar meu ponto de vista.  Ele tem intimidade para um nível completamente novo. Madeline olha para mim com os olhos arregalados quando ela termina rapidamente sua bebida.  Cristo. Eu sabia. Você sente falta dele?  Senhorita?  Você sabe...  Sua voz muda para um tom sussurrado. 

Você sente falta do sexo?  Que mulher não iria?  Eu sorrio para Jax agora. É claro

desde a sua expressão que ele está perdido em nossa conversa. 

Você ainda quer ele?  A voz de Madeline está cheia de

confusão.  Deixe-me explicar desta maneira.  Eu respiro fundo antes de

continuar:  Quando um homem assume o controle dessa maneira, ele está completamente focado em você. Ele é dono de seu prazer. Ele quer que você se sinta bem-aventurada e incrível, quer que dure e dure. Muito tempo depois que acabou o seu corpo ainda anseia.  Meu Deus.  Eu preciso de outra bebida  diz ela antes de

levar o copo aos lábios e esvaziá-lo em um último gole.

Eu preciso ir.  Eu passo para pegar minha bolsa, empurrando a cadeira para trás. 

 Mas, Ivy, você acha que eu tenho uma chance com ele? Você

acha que ele me quer?  Ela mal sussurra as duas últimas palavras.  Sim  eu digo mesmo que eu esteja chocada que ele não

estava transando com ela quando estávamos envolvidos; enquanto ela tem um coração batendo ele está disposto e vai atrás dela. Eu começo a ficar de pé e Madeline agarra meu braço para me puxar de volta para o meu lugar.  Como você sabe? Você sabe quanto tempo eu queria ele? 

Ela está quase ofegando por ar agora, suas palavras correndo descaradamente. Madeline atingiu seu limite em mais de um sentido. Eu olho para Jax que senta imóvel em sua cadeira, absorvendo cada palavra que ambas estamos dizendo. Eu acho que você deve ir até ele e chamá-lo. Mark ama mulheres bonitas. Existe um lugar que preciso estar agora  eu digo de forma convincente, mesmo que o único lugar que eu tenho que ir é fora do restaurante e longe destes dois. 

 Eu vou fazer um jantar para Jax na minha casa na quinta-

feira à noite. ― Madeline senta-se ereta na cadeira.  Eu gostaria que você viesse e trouxesse um encontro.  Ela pode vir sozinha.  Jax finalmente fala.  Bobagem  Madeline pisca para mim.  Aposto homens se

alinham para estar com ela. Eu sorrio. Estou começando a desfrutar desta versão relaxada da Sra. Veray, salvo por seu fascínio com o meu ex.  Não.  O tom de Jax é mais inflexível agora.  Ela está,

obviamente, ainda com a cabeça em Mark.  É hora de ela seguir em frente  afirma.  O passado é o

passado. Quem é que vai trazer, Ivy?  Brighton.  Eu deixo escapar.

A mandíbula de Jax cai. O rosto de Madeline irradia. Brighton, como em Brighton Beck?  obviamente perturbada. 

Madeline diz,

 Sim.  Eu estou para sair.  O irmão de Jax.

Como você classificaria ele em comparação com Mark?  Madeline ri. 

 Eu não sei ainda, mas em breve vou ter mais a relatar.  Eu

sorrio quando eu me inclino para baixo para dar-lhe um abraço rápido.  Obrigada pelo almoço, Madeline e por tudo. Você não tem ideia do quanto que eu gostei.  Teresa vai te passar os detalhes para quinta-feira.  Perfeito.  Viro-me para Jax.  Vejo você depois.

Ele balança a cabeça em resposta, sua expressão fazendo pouco para ocultar sua raiva.

Capítulo 10  Esta tarde, posso ter dito a Madeline que Brighton ia ser meu

acompanhante para o jantar que ela está fazendo para Jax. Liz começa a rir. Obviamente, não seria um encontro de verdade.  Eu continuo:  Você sabe que eu nunca ia correr atrás de alguém que você está interessada. 



Docinho, eu não estou interessada em Brighton, além da

colocação.  Sério?  Estou um pouco atordoada com a admissão.  Eu

pensei que você estivesse toda quente e pesada sobre ele.  Foi principalmente sobre seu talento. Ele não é meu tipo. 

Liz chega para limpar ambos os nossos pratos da mesa de jantar pequena em seu terraço.  Você acha que ele vai comigo?  Eu sei que ele vai.  Liz faz movimentos para eu a segui de

volta dentro de seu apartamento. vez.



Ele falou sobre você mais de uma

 Eu não estou interessada nele de qualquer jeito.  Eu suspiro

quando eu caio no sofá estofado de Liz.  Eu não quero levá-lo adiante. Liz me entrega uma taça de sorvete de limão para a sobremesa.  Ele está mais interessado em si mesmo do que qualquer outra pessoa. Basta perguntar-lhe se quer ir com você por amor de Jax.  Boa ideia. 

Eu sorrio quando eu engulo o meu primeiro

pedaço do deleite frio.  Você entregou a carta para Mark?  Ainda não.  Eu balancei minha cabeça.  Eu não queria

ligar para ele.  Eu não acho que você deveria.

 Eu não gosto de falar com ele. Eu sei que você entende o que

quero dizer.  Eu entendo  Liz coloca seu prato sobre a mesa pequena ao

lado da cadeira que ela está sentada.  Já faz mais de uma semana agora. Pode ser importante. Eu posso levá-la e pedir a alguém para buscar para ele.  Isso é ótimo  Eu sorrio para ela.  Mas eu vou cuidar dele.  Você quer um café?  Café seria bom.  Eu a sigo até a cozinha.  Você quer que

eu fale sobre seus atributos artísticos para Brighton se ele concordar em ir comigo ao jantar de Madeline?  Linda, por favor, sim.  Um enorme sorriso toma conta de seu

rosto.  Eu não posso acreditar que ele ainda está indeciso.  Ele é um artista  Eu provoco.  Você sabe como eles podem

ser. Engraçado  Ela empurra uma xícara de café quente em minha direção.  Agora me diga o que você vai usar para fazer Jax ferver de inveja. 

Eu sorrio.  O irmão dele no meu braço?  O acessório perfeito.  Ela pisca para mim antes de derramar

o creme em sua caneca. ***  Fiquei tão feliz quando você ligou.  Brighton sorri quando eu

saio do elevador para o apartamento dele.  Obrigada por me ver  eu respondo quando ele pega minha

mão para leva-las aos lábios que agora sei que esta é sua assinatura.  Você disse que tinha um favor a pedir?  Ele me leva para a

sala principal, fazendo sinal para eu sentar em um sofá de couro. Eu tenho, sim.  Sento-me, ajustando cuidadosamente minha saia lápis vermelha para garantir que está cobrindo tudo. 

 Posso te oferecer algo? Café, chá, ou algo mais forte?  Eu estou bem, mas obrigada.

Ele instala-se perto de mim. Eu me afasto um pouco na esperança de ganhar algum espaço.  Seu irmão tornou-se um parceiro na Veray Jewellers. Como você já sabe, eles encomendaram o meu trabalho.  Oh, sim. Ele disse algo sobre isso há algumas semanas.

Eu estudo seu rosto e percebo que ele se parece muito mais com Jax do que eu havia notado da primeira vez.  Sim, bem, há um evento na quinta-feira à noite para recebê-lo no negócio. Eu queria saber se você gostaria de ir... ir... comigo? Ele suspira e eu entro em pânico um pouco.  Eu estava me perguntando quando você ia perguntar-me. Olho para ele, certo de que a minha boca está aberta.  O que você quer dizer?  Jax me ligou depois do almoço que vocês tiveram e me deu

uma palestra sobre as razões pelas quais eu não deveria ir com você. Estou chocada, dado o fato de que o nosso almoço foi ontem.  Eu sinto muito. Eu deveria ter chamado e pedido mais cedo. Você não acha que Jax iria entrar em contato comigo rapidamente? 

Eu balancei minha cabeça de um lado ao outro.  Meu irmão está obcecado por você, Ivy.  Seu olhar escurece

quando ele continua  você não tem ideia da distância que ele já foi.  Distância?  Você não sabe, não é?  Ele está de pé, caminhando para o

bar para derramar um copo de algo de uma profunda coloração âmbar. Não estou entendendo.  Encolho os ombros, incapaz de processar o que Brighton está me dizendo. 

 Ele...  As palavras param enquanto seus olhos viajam para

uma pintura na parede de uma mulher. Ela parece estar em seus trinta anos, bronzeada, morena, seu sorriso largo, os olhos de um castanho profundo. Ela está descansando em uma espreguiçadeira perto de uma piscina vestindo um maiô preto de uma peça. O artista, obviamente, capturou seu espírito brilhante.  Ele o quê?  Eu me aproximo de onde está Brighton.

 Essa é a nossa mãe, Ivy.  Brighton aponta para a grande

pintura.  Meu pai pintava antes deles se divorciarem. Eu pendurei lá no dia em que ela morreu.  É lindo. Ela era linda. 

Ela era extraordinária. Forte, independente, amorosa, sem

medo.  Eu sinto muito pela sua perda. Quando ela se foi?  Ela morreu há um ano. E ainda parece que foi ontem.  Eu sei como isso é difícil.  Eu verbalmente consolo-o embora

emocionalmente eu ainda estou presa em sua quase confissão sobre Jax.  Ela vivia com Jax em Los Angeles antes de morrer. Ele era tão

dedicado a ela. Ele cuidou dela nos últimos anos de sua vida. As surpresas de Jax continuam chegando.  Eu não sabia  eu digo. É claro que eu não sabia que eu me repreenderia. Eu não sei nada sobre o homem além do fato de que ele comprou Veray. Como era a sua mãe?  Brighton se vira para mim diretamente, seus olhos ainda preenchidos com tanta tristeza. 

 Eu nunca a conheci.  Eu suspiro.  Ela morreu quando eu

era um bebê. Ele olha para mim antes de uma única lágrima deslizar para baixo de sua bochecha. ***  Você é um anjo, Ivy.  Brighton sorri para mim, do seu lugar

no sofá quando eu trago-lhe uma xícara de chá.  Gentileza sua dizer.  Eu entrego para ele e sento ao seu

lado.  Me desculpe, eu estava tão emocionado.  Não, por favor  eu digo calorosamente.  Estou feliz que

você me mostrou a pintura. É incrivelmente especial e eu posso ver de onde o seu talento vem.  Meu pai é um artista extraordinário. Ele tem sido a minha

maior inspiração.

Eu sorrio ao ouvi-lo me contar uma história da primeira vez que seu pai lhe mostrou como pintar. Minha mente salta brevemente para uma imagem de Jax no funeral de sua mãe. Seu corpo deve ter estado repleto de tristeza. Eu sinto uma pontada no meu coração quando penso o quanto gostaria de ter estado lá para confortá-lo. Eu afasto o pensamento da minha cabeça lembrando de sua omissão sobre ser o novo parceiro de Madeline.  Ivy?  A voz de Brighton rompe meus pensamentos.  Sim?  Eu vou definitivamente para o evento de Madeline com você

com uma condição.  Seu sorriso malicioso reapareceu.  Eu não posso dormir com você.  Uau.  Ele explode em uma gargalhada.  Ivy, você está

ótima, mas você não é meu tipo. Eu posso sentir meu rosto ficar num tom claro de vermelho e eu imediatamente começo a rir também.  Mas, na galeria, eu pensei que você...  Não!  Ele ri.  Eu estava tentando a minha sorte, de forma

estranha para ver se você ia ligar-me com Liz. Oh!  Minha mão salta para cobrir minha boca quando começo a rir novamente. 

 Ela não está interessada em mim, eu estou com medo.  Nós não discutimos muito sobre isso.  Eu pensei que ela era.  Ele continua  nós bebemos alguns

drinques uma noite e, em seguida, quando eu a visitava em seu estúdio, ela quase me beijou.  Quase?  Minha curiosidade corre.  Eu não sei o que aconteceu.  Ele encolhe os ombros. 

Estávamos perto, ela parecia realmente interessada, e então se afastou e disse que ela estava apaixonada por outra pessoa.  O quê? Quem?  Esta é a primeira vez que ouço de Liz estar

apaixonada por ninguém.  Ela não disse.

Eu estou perplexa.  Eu tento me lembrar de todos os homens que Liz namorou nos últimos anos. Eu não posso imaginar quem Brighton está se referindo. 

 Voltar para o favor, Ivy.  Sim.  Eu olho diretamente para ele.  O que é isso?  Coloque-me em uma boa posição com ela  diz ele com um

sorriso travesso.  Você sabe, exalte todas as minhas maravilhosas virtudes. Concordo com a cabeça, embora eu esteja presa no momento da conversa, quando ele me disse que Liz estava apaixonada. Nós sempre dividimos tudo e agora um estranho virtual está me dizendo que ela é louca por um homem invisível.  Claro.  Eu sorrio de volta.  Eu deveria estar fazendo o

mesmo com você, exceto de sua forma artística.  O que você quer dizer?  A colocação. Liz está muito esperançosa que ela vai conseguir.  Ela vai  ele me assegurou.  Eu gostaria de lhe dizer por

mim mesmo nos próximos dias. Você pode guardar um segredo?  Absolutamente  eu digo, excitada.

***  Quem é ele?  Eu digo no momento em que Liz abre a porta

de seu apartamento.  O que você está fazendo aqui tão tarde?

A julgar pela falta de maquiagem de Liz e suas calças parece uma chamada à frente poderia ter sido em ordem.  Você não dorme de qualquer maneira, lembra?  É meia-noite.  Liz se move de lado para que eu possa entrar

em casa.  O que é isso?  Quem é ele?  Repito.

Quem?  Liz dá de ombros antes de voltar a entrar na cozinha para ligar a máquina de café expresso. 

 O homem que você está apaixonada.

O rosto de Liz vira cinza.  Quem te disse?  Brighton  eu digo, chegando para pegar um biscoito de um

prato que estava no balcão.  O que ele disse?  Sua voz está tremendo. 

Ele disse que você está de cabeça virada por um cara

misterioso. Ela olha para mim, os olhos começam a se encher de lágrimas.  Não.  Não?

Eu sinto muito, Ivy.  Ela se vira e corre pelo corredor, batendo a porta do banheiro atrás dela. 

Eu bato suavemente.  Liz, por favor, venha para fora. Eu não tive a intenção de emboscar você. Eu estava confusa.  Eu ouço água correndo e o som de Liz assoando o nariz.  Eu vou ficar bem.

Sento-me de volta na cozinha tomando minha xícara de café expresso e comendo um segundo biscoito de amêndoa.  Sinto muito.  Liz aparece ao virar da esquina, nenhum traço

de lágrimas.  Não. Sinto muito incomodá-la.  Você não fez isso, docinho.  Liz fica na minha frente.  Eu

disse para Brighton para que ele parasse de me perseguir. Eu não gosto de misturar negócios com prazer.  Ah. Isso faz todo o sentido.

Ela acena com a cabeça.  Por que você ficou tão chateada quando eu mencionei isso?

Ela suspira pesadamente antes de responder.  Eu só queria que um homem realmente me amasse, eu acho.  Eu também  eu digo, minha mente salta instantaneamente

para Jax.  Tem sido um longo dia.

 Você não tem que me dizer para ir duas vezes.  Eu pisco

para ela antes de dar-lhe um abraço rápido indo para a porta.

Capítulo 11  Ivy, aparenta estar bem o suficiente para se comer.  A voz de

Brighton me cumprimenta quando eu saio pela porta da frente do meu prédio.  Eu não sou seu tipo, lembra?  Eu provoco.  Ouch  Brighton finge agarrar seu coração.  Você está maravilhoso também.  Ele está vestindo um terno

cinza sob medida, camisa preta e gravata prata.  Vermelho realmente é a sua cor, Ivy.  Seu olhar segue o

decote do meu vestido que precariamente paira em um profundo v logo acima do meu umbigo.  Você trouxe as grandes armas esta noite, eu vejo. Eu rio.  Eu trouxe a fita dupla face.  Eu ajusto a bainha do vestido, que cai logo abaixo do meu joelho.  O carro aguarda.  Ele se movimenta a mão em direção à rua.

À medida em que caminhamos nessa direção, eu decido que agora é um momento tão bom quanto qualquer outro para revisitar a conversa que quase tivemos acerca de Jax e as grandes distâncias que ele foi. Eu ainda não tenho certeza do que Brighton queria dizer, mas alguns esclarecimentos estão definitivamente em ordem antes de eu ver seu irmão novamente.  No outro dia você mencionou Jax indo a extremos... um... algo

sobre ele e eu?  Eu largo as palavras certas quando Brighton e eu alcançamos o carro.  Você em primeiro lugar.  Ele aponta para que eu comece no

banco de trás enquanto o motorista mantém a porta aberta.  Obrigada  murmuro na esperança de que a conversa não vai

se desviar novamente. Dê-nos um minuto  Brighton diz ao motorista antes de fechar a porta.  Depois que eu te disser isso, você pode decidir que não quer ver eu e meu irmão novamente. 

Meu coração começa a bater instantaneamente.  Estou muito confusa.  Ivy  Brighton pega minhas mãos e as embala na sua.  Meu

irmão... ele... bem... para dizer o mínimo... ele está obcecado com você.  Obcecado?  Ele tem estado em uma série de relações vazias. Ele esteve

com tantas mulheres ao longo dos últimos anos, que eu já perdi a conta.  Eu não sabia.

Brighton olha para as minhas mãos.  Você tem certeza de que quer saber tudo isso? Concordo com a cabeça.  Tudo começou quando ele estava na escola. Ele era um típico

estudante do ensino médio que fazia corações pulsarem.  Ele faz uma pausa para tomar um longo fôlego, lento, antes que ele continua,  foi uma menina após a outra. Ele namorava uma, ia na cama dela e despejava-a. Eu dou de ombros me sentindo um pouco decepcionada com a sua admissão. Eu não falo, esperando que ele elabore.  Para Jax sempre foi sobre a conquista. Isso não é apenas com

as mulheres, mas tudo.  Ele franze a testa e eu posso ver que ele não está completamente confortável em partilhar tantos detalhes sobre seu irmão.  Eu pensei muito. Ele tem aquele ar sobre ele  eu ofereço.  Depois que seu pai morreu, ele apenas se intensificou.  Os

olhos de Brighton saltam para as pessoas que passam rapidamente pelo carro.  Ele estabelece uma meta para si mesmo e, em seguida, faz o que for preciso para alcançá-la. E eu sou um objetivo?  Eu sussurro as palavras, não querendo ouvi-las. 

 Você é.  Ele pega a minha mão.  Mas você é diferente dos

outros. Como assim?  Eu mordo meu lábio sentindo a corrida inesperada de lágrimas que se aproximavam. 

Ele aperta minha mão.  Você tem certeza que quer saber tudo isso?  Eu tenho o direito de saber.

Ele balança a cabeça e muda seu corpo, de modo que ele está olhando diretamente para mim.  Havia algo diferente em você. Ele começou a falar sobre você logo depois que ele se mudou de volta para Nova York.  Há uma pausa e eu percebo que ele está esperando que eu responda. Ele me disse que uma mulher que ele estava namorando estava usando uma das minhas pulseiras e que ele procurou o designer  Eu ofereço. Eu compartilho com ele, porque ele é realmente tudo o que eu tenho para conseguir saber sobre o interesse de Jax por mim. 

 Isso faz sentido. Ele viu um artigo em um dos jornais sobre o

seu noivado rompido e você e sua joia foram mencionados.  Ele tinha um monte de peças minhas em seu apartamento.  Ele era fascinado pela beleza de seu trabalho. Ele falou sobre

isso constantemente. Ele falou sobre você constantemente. Eu sinto meu pulso acelerado. Eu não tenho certeza se me sinto lisonjeada ou chateada com esta notícia.  Ele deixou L.A. para vir aqui e encontrá-la.  A empresa de joias...

Brighton acena.  Ele me disse que ia fazer isso, mas até que você veio me ver no outro dia eu não coloquei dois e dois juntos. Ele convenceu Madeline a vender metade para que ele pudesse estar mais perto de você.  Mas, na galeria... à sua exibição, foi o destino.  Eu estou

tentando desesperadamente dar sentido de tudo o que Brighton está compartilhando comigo. Ele abaixa a cabeça.  Não.  Não?

Jax me pediu para colocar Liz na minha curta lista de potenciais candidatos a colocação para que você estivesse na abertura. Nós discutimos isso há meses. Foi antes dele comprar a Veray. 

 Nada disso faz sentido.  Eu sinto meu rosto se tornando

corado. Eu simplesmente não consigo absorver tudo o que ele me diz.  Ele estava tão perturbado depois que nossa mãe morreu. Seu

pai morreu poucos meses antes disso. Quando ele me pediu para ajudálo a chegar perto de você eu não podia dizer não. Eu disse que Liz era uma candidata para a colocação antes mesmo que de eu ver seu trabalho.  Mas na outra noite você disse que ela estaria no programa. 

Eu penso sobre Liz e como ela tem sido manipulada por tudo isso.  Ela estará, Ivy.  Ele descansa a mão no meu antebraço. 

Ela é tão talentosa. Eu sou tão grato que Jax insistiu sobre ela.  Eu não entendo nada disso.  Eu sinto os músculos do meu

pescoço tensos.  Jax é muito controlador.  Brighton continua 

nossa mãe era assim também. Quando ele quer alguma coisa, ele vai levá-la. Agora ele quer você. Sento-me em silêncio, ouvindo a voz de Brighton e os sons distantes das ruas de Manhattan fora do casulo do carro.  Eu disse a ele que me preocupa.  Sua voz se torna mais

suave.  Você é tudo o que ele pensa. Eu abro a janela.  Estamos prontos, senhor. O motorista acena.  Você tem certeza?  Brighton pede com apreensão em sua

voz.  Positivo  eu digo.  Eu não posso esperar para ver Jax.

***  O convidado de honra ainda está para chegar  Madeline diz

para mim quando ela está olhando diretamente para Brighton.  Oh, Madeline, este é Brighton Beck.  Eu passo para trás

permitindo espaço para Madeline cumprimentar Brighton. Ela não perde um momento antes que o puxa para um abraço apertado. Brighton me lança um olhar interrogativo e eu rio.

Eu sou uma grande fã, Brighton. Eu tenho uma de suas pinturas na minha casa. Venha.  Com isso Madeline puxa um Brighton hesitante no corredor. 

Eu faço um levantamento da sala rapidamente, acenando para um casal de conhecidos. Minha mente ainda está se recuperando das informação que Brighton jogou em mim antes de chegarmos. Parte de mim sente-se lisonjeada com o interesse, como quase compulsivo de Jax. A outra parte está profundamente preocupada que o seu fascínio seja perigoso. Eu sinto meu celular vibrar e percebo que eu não defini o meu telefone no modo silencioso antes de Brighton me pegar. Eu o tiro fora da minha bolsa e percebo rapidamente que é Mark ligando. Eu aperto o botão ignorar. A última pessoa que eu quero lidar nesta noite é ele.  Ivy Marlow, é você?  A voz de uma mulher irreconhecível

rompe meus pensamentos. Viro-me para ver Jennifer, uma das primeiras compradoras com quem trabalhei na Veray.  Jen, quanto tempo!  Chego para abraçála. 

Muito tempo.  Ela sorri calorosamente.  Onde está o

Mark? Nós não estamos mais juntos  eu digo e desejaria não precisar ficar explicando a ausência de Mark para as pessoas. 

 Sério?  Ela parece genuinamente chocada.  Eu pensei que

vocês dois fariam toda a cerca branca, dois filhos, coisas felizes para sempre depois.  Não era para ser.  A voz de Jax interrompe antes que eu

possa formar qualquer tipo de resposta. Eu não volto-me para olhar para ele, mas eu percebo pela expressão de Jen que ela encontra-o tão atraente quanto eu.  Você é Jax Walker, não é?  Jen estende a mão quando Jax

aparece em minha visão periférica. E você é?  Jax pega sua mão, enquanto a outra mão encontra o seu caminho para a minha cintura. 

Jennifer Flanagan. Eu sou uma compradora. Bem, eu costumava ser uma compradora. Embora às vezes a Sra. Veray tem um 

projeto especial para mim.  Ela é incoerente e, aparentemente, não está ciente disso.  Eu...  É um prazer conhecê-la, Jennifer.  A voz de Jax calmamente

salva a ambos de uma saudação entusiástica de Jennifer.  Se você nos der licença, Sra. Marlow e eu temos alguns negócios para discutir. Antes que eu possa protestar, Jax tem-me pelo braço e está me guiando através do mesmo corredor que Madeline e Brighton desapareceram momentos antes. À medida que passo pela porta de um quarto eu recebo meu primeiro vislumbre frontal de Jax desde que eu soube que ele está me ‘semi-perseguindo’. Por mais que eu tente não olhar é impossível. Ele está barbeado, sua pele facial com um brilho suave na luz suave do quarto. Ele está vestindo um terno escuro e uma camisa rosa claro aberta o suficiente para que vários pelos peitorais pequenos estejam encontrando seu caminho para a minha linha de visão. Eu balancei minha cabeça tentando ganhar alguma perspectiva.  Onde está Brighton?  Demanda Jax.  Com Madeline  Eu ofereço. 

Você está interessada nele?  Jax não soltou meu braço

ainda.  Ele é interessante.  Isso não é o que eu perguntei, Ivy.  Posso dizer por seu tom

de voz que ele está perdendo a paciência.  Nós somos amigos  eu digo baixinho.  Amigos?  Sua expressão se transforma em incerteza.  Sim.  Você vai dormir com ele?  Eu ainda não decidi.  Eu minto.

Eu vejo a dor em seus olhos no momento em que diz.  Não. Você não pode.  Por quê?  Eu posso sentir meu coração acelerando quando

eu olho nos olhos de Jax.  Por que eu não posso?

 Ele é totalmente errado para você.  Ele agarra meu outro

braço agora, me puxando para mais perto dele.  Eu quero você.  Você não me quer. 

Eu tento puxar para trás, mas seu aperto em mim é muito forte.  Você quer me foder. Assim que isso for feito, você vai me deixar de lado.  Eu o quê?  Sua voz tem uma pitada de raiva.  Por que você

diz isso? Brighton. Ele disse... ele...  eu procuro as palavras, na minha mente correndo de volta para o que Brighton compartilhou comigo a menos de uma hora mais cedo.  Brighton me contou tudo sobre seu passado. Eu sei que você só usar as mulheres e, em seguida, joga-as fora. 

As mãos de Jax caem.  Ele não entende.  O que é que ele não entende?  Prossigo  faz todo o sentido

para mim. Quando eu estava no seu lugar, você quase me fodeu e isso era o que? Dois dias depois que nos conhecemos? Isso é impressionante. Não é assim com você. Eu sinto as coisas  corajosamente. 

afirma

Eu paro. Eu não posso respirar. Eu fico olhando para ele.  É a mesma coisa que você sente cada vez que você persegue uma mulher e a consegue.  Eu olho por ele para a parede, não querendo encontrar seu olhar.  Eu sou apenas uma conquista para você.  Você está errada.  Ele puxa a mão pelo cabelo, empurrando-

o de volta de sua testa.  Eu não estou errada.  Eu pico meu dedo indicador em seu

peito.  Você até usou minha melhor amiga para me levar para a cama. Por que diabos você insistiu em Brighton adicionando-a à sua lista de candidatos? Por que procurar tantos problemas? Por quê? Engano. Os dois não estão relacionados. Sua amiga e Brighton tem talento real. 

Eu procuro em seu rosto a verdade.  Engano? Essa é a sua história?  Não é uma história.

 Ela significa muito para mim. Você não entende isso. Você

não me conhece.  Eu consegui dizer. Eu sei que sim.  Ele pega a minha mão suavemente embalando-o em sua.  Eu sei que você estava arrasada quando a pessoa que você amava te traiu. Eu sei que você é um tipo de mulher talentosa e excepcional. Eu sei que você merece estar com um homem que te preze por ser especial. Eu não quero te machucar. 

Eu fecho os olhos na esperança de que vai parar as lágrimas. Isso não acontece.  Por favor, não diga essas coisas. Por favor.  Eu sinto que meu telefone está vibrando novamente. Ivy, o telefone.  Jax, obviamente, percebeu o barulho irritante também.  Você precisa atender isso? 

 Não  eu sussurro.  Devemos voltar.  Eu quero explicar mais.  Jax chega mais perto de mim, sua

mão direita empurra meu cabelo para trás da minha orelha.  O Brighton não sabe o que eu sinto. A outra noite, quando estávamos juntos, você se afastou porque eu chamei você de querida. Quando eu vi a dor em seus olhos eu sabia que Mark devia ter chamado você disso também. Eu me odiava por fazer isso, por fazer você pensar no bastardo e por fazer você sentir dor por causa dele novamente. Entrei em pânico. Eu me sinto oprimida por tudo o que ele está dizendo.  Madeline estará procurando por nós até agora. Eu quero te proteger, Ivy.  Sua respiração se encontra minha bochecha.  Eu quero ajudá-la a curar. Eu quero ajudá-la a amar novamente. 

Eu olho em seus olhos, vendo algo que não estava antes. Há uma vulnerabilidade que não estava lá antes de hoje à noite. Preciso de tempo para pensar.  Precisamos voltar agora. Você é o convidado de honra. Ele olha em silêncio antes de liberar minha mão.  Você está certa. Enquanto caminha para fora da porta do quarto, o meu telefone mais uma vez começa a vibrar.  Vá para o inferno, Mark.  Eu digo baixinho antes de seguir

Jax.

Capítulo 12 Noventa minutos e várias dezenas de olhares roubados de Jax mais tarde, eu estou pronta para sair. Eu procuro Brighton e o acho delicadamente beijando a mão de uma mulher que trabalha no departamento de vendas da Veray. Eu sorrio percebendo que Liz estava certa em sua decisão de não buscar um relacionamento com um playboy tão óbvio.  Eu vou chamá-la de noite, Madeline.  Chego a dar-lhe um

abraço rápido.  Obrigado por me incluir.  Você sabe que é parte de nossa família.  Madeline olha por

mim para onde Brighton está.  Você está levando-o com você? Eu rio.  Não, ele é todo seu.  Dou-lhe uma piscadela antes de me virar para sair. Quando eu chamo o elevador do hall de entrada busco na bolsa o meu telefone. Cinco chamadas perdidas de Mark no total. Eu suspiro pensando que uma boa noite de sono vai me dar a energia emocional que eu preciso para lidar com ele. Eu rapidamente disco Liz, na esperança de que eu possa assegurar algum tempo para minha melhor amiga hoje à noite. Eu poderia realmente usar sua perspectiva para me ajudar a classificar o que eu aprendi sobre Jax e sua confissão inesperada sobre seus sentimentos.  Olá?  Liz grita quando atende. Há uma onda de ruídos de

fundo flutuando através do telefone.  Liz? Sou eu.  Eu levanto a minha voz esperando que ela

escute o que eu estou dizendo. 

Ivy? Espere um pouco. Eu vou encontrar um lugar mais

calmo. Eu saio do edifício de Madeline em uma chuva imprevista.  Droga  eu digo, quando eu procuro uma cobertura sob o toldo que paira sobre a porta.

 Você ainda está aí?  Eu trago o meu telefone de volta ao meu

ouvido.  Eu estou aqui, docinho.

Onde você está?  divertido do que a minha noite. 

Eu pergunto. 

Parece muito mais

Liz ri.  Eu vim beber com alguns amigos. Como está?  Eu poderia usar algum tempo com minha melhor amiga.  O que aconteceu?  Mark. Jax.  Eu suspiro pesadamente.  Você sabe como é.  E quanto a Mark?  A voz de Liz é mais clara agora.  Ele me telefonou um monte de vezes esta noite.  Eu passo

para a chuva, tentando chamar um táxi.  Onde você está? Eu vou pegar um táxi e ir encontrá-la.  Não.  Ela está decidida.  Eu irei te encontrar. Dê-me uma

hora. ***  Querida, eu acredito que você colocou o seu vestido do avesso.  Sra. Adams me cumprimenta quando eu saio do elevador.

Eu ri.  Não, é suposto ser assim.  Sério?  Ela franze a testa.  Ele deixa muito pouco para a

imaginação.  Essa é a ideia  eu sussurro.  Na minha época, as mulheres mantinham seus ativos ocultos

até a noite de núpcias.  Ela ajusta seu roupão rosa e macio que está usando.  É muito tarde.  Eu olho para o meu telefone percebendo que

já são onze.  Você está bem? Você não deveria estar dormindo?  Tem sido uma noite agitada, Ivy. Caminhe comigo para o meu

apartamento. Pego gentilmente seu braço ajudando-a pelo corredor.  O que aconteceu?

Mark esteve aqui.  Ela atinge a mão no bolso para as chaves. Como ela se atrapalha com as três fechaduras na porta eu sorriu sabendo que ela trancou a porta, embora ela só ia a poucos metros para o meu apartamento. 

 Quando?  Eu a ajudo a entrar e acendo a luz para ela.  Foram horas atrás.  Sento-me em uma cadeira azul que tem

visto muito melhores dias.  Posso aquecer um pouco de leite?  Sim, obrigada.  Ela balança a cabeça antes de continuar, 

ele estava à procura de uma carta que ele disse que tinha e exigindo saber onde você estava.  Sinto muito que você teve que lidar com isso.  Ele me procurou quando você não respondeu e eu o deixei

subir.  Suas mãos estão tremendo.  Ele estava tão irritado.  Ele tentou me chamar várias vezes esta noite.  Eu suspiro.  Eu deveria ter falado com ele.

Eu coloquei a caneca de leite quente e um guardanapo de linho em uma pequena bandeja em cima da mesa na frente dela. Ajoelho-me, então eu estou no nível dos olhos dela.  Eu vou cuidar disso. Eu não vou deixá-lo incomodá-la novamente.  Tenha cuidado, Ivy.  Ela descansa a mão na minha.  Seu

temperamento é tão ruim.  Eu vou lidar com isso.  Eu me inclino para beijá-la na testa.  Tranque a porta antes de ir para a cama.  Obrigada.  Ela administra um pequeno sorriso.  Eu vou.

*** Eu visto um par de jeans e uma camiseta cor de rosa enquanto espero por Liz. Estou tentada a procurar Mark agora, mas quero reunir meus pensamentos e receber minha melhor amiga antes de enfrentar o meu ex namorado. Eu olho silenciosamente para o envelope endereçado a Mark na minha mesa de entrada antes de perceber uma coisa. Eu corro pelo corredor até o meu quarto, indo direto para a mesa de cabeceira. Eu puxo a gaveta antes de despejá-la na cama. Eu vasculho os papéis em

busca de uma antiga carta de amor que Mark me enviou um ano atrás, quando ele estava em Tóquio a negócios. Eu procuro por ela antes de correr de volta para o corredor em meus pés descalços. Eu respiro fundo quando eu pego o envelope que tenho guardado para Mark. A campainha me assusta.  Liz?  Eu digo.  Deixe-me subir.

Eu ouço-a, meu coração acelerado. Eu abro a porta do meu apartamento, as duas cartas ainda seguras na minha mão. Ele enviou este envelope para mim.  assaltam-na antes que ela saia do elevador. 

Minhas palavras

 Quem mandou você o quê?  Liz me empurra passando por

mim.  Eu preciso de uma bebida.  Mark  Eu movimento em direção à cozinha.  Ele me enviou

este envelope.  Eu não tenho ideia do que você está falando.  Ela fala da

cozinha em meio ao som da abertura armário e algo líquido que está sendo derramado.  Mark tem me enviado estes envelopes.  Eu empurro ambas

as cartas para ela quando ela entra novamente na entrada com um copo cheio de vinho branco na mão.  Por favor, por que ele faria isso?  Há sarcasmo evidente em

sua voz.  Eu não sei.  Eu tento lhe entregar os envelopes novamente.  Olha.  Sabe de uma coisa.  O aborrecimento em sua voz agora é

distintamente óbvio quando ela dá um tapa nas cartas de minha mão.  Nem todo homem quer você, Ivy. O quê?  Estou chocada com o comentário dela, mas rapidamente decido que é todo o álcool que ela ingeriu que está falando. 

 Ele te traiu lembra? Por que ele quer você de novo?  Ela

esvazia metade do copo de um gole só.  O que você tem?  Chego a tomar o copo de vinho da mão

dela e percebo que ela está muito além do ponto de estar embriagada.

 Não!  ela grita, puxando o vidro de volta de mim.  Liz, você bebeu o suficiente.

Eu preciso usar o banheiro.  corredor, o vidro oscilando em sua mão. 

Ela tropeça no final do

Interfono para o lobby e Oliver responde rapidamente.  Sra. Marlow? O que eu posso fazer por você?  Eu preciso de um táxi para minha amiga, Oliver.  Eu tento

acalmar a minha voz trêmula.  Eu vou descer com ela em breve.  É claro  ele responde.  Eu vou cuidar disso.

Eu pego os envelopes que caíram no chão. Mais uma vez eu os mantenho lado a lado, observando que a escrita é idêntica. Há uma batida na porta. Eu pulo.  Oliver  eu digo calmamente pensando que ele deve ter vindo me ajudar com Liz. Eu abro a porta. É Mark. Ele a empurra.  Não.  Eu digo.  Não. Fora.  Eu aponto para a porta

aberta. Ele tenta fechá-la com o pé.  Eu não vou a lugar nenhum, querida. Onde diabos você estava hoje à noite?  Isso não é da sua conta  eu grito com ele.  Por que você

veio aqui e aterrorizar a senhora Adams?  Essa louca velha morcega?  Ele balança a cabeça.  Eu não

posso acreditar que ela não está morta ainda.  Não tenho nada a dizer para você.  Eu tento empurrá-lo

para que chegue à porta. Ele agarra meus ombros.  Eu não vou embora. 

A raiva em sua voz é palpável. 

Temos algumas coisas para resolver.  Como o fato de que você mantem o envio de cartas dirigidas a

si mesmo aqui?  Aponto para os envelopes em cima da mesa.  Eu fiz isso para que eu pudesse vê-la.  Te odeio.  Eu posso sentir as lágrimas chegando.  Você

não entende isso? Você me traiu com três mulheres Mark. Três.

O som de vidro quebrando repentinamente chama nossa atenção.  Três?  Liz está de pé na entrada do corredor, o copo de vinho

em pedaços quebrados por seus pés.  Três?  É isso mesmo  eu agarro.  Ele dormia com outras três

mulheres justamente antes do nosso casamento. O rosto de Mark fica branco.  Lizzie, o que você está fazendo aqui?  Três?  Ela repete, seu corpo começando a tremer de soluços.  Você disse que era apenas eu, Mark.  Eu não as amo.  Mark corre em toda a sala.

Eu fico olhando para os dois, começando a entender o que estava acontecendo.  Seu filho da puta  ela grita com ele, os punhos batendo em

seu peito.  Quem eram elas?  Você... você quer...  Eu tropeço para me equilibrar contra a

mesa.  Você e Mark?  Você não deveria descobrir isto.  A voz de Liz é pouco mais

que um gemido.  Quão mais?  Eu agito com raiva.  Quando... quando isso

começou? Os dois ficam em silêncio olhando para mim. Corro em direção a eles.  Quando você começou a dormir com ele?  Tem acontecido por anos.  Mark se move para me impedir de

chegar a ela.  Tudo começou cerca de um ano depois de nos conhecermos. Foi quando você foi para Baltimore para o funeral de sua tia. Eu me esforço mentalmente de volta para aquele dia. Ele tinha que ter sido mais de dois anos atrás, talvez três. Liz veio para me fazer companhia  ele faz uma pausa respirando pesado  antes que percebesse estávamos no quarto. 

 Meu quarto? A minha cama?  Estou com náuseas.

 Oh Deus, Liz  suspiros.  Quando é que ele parou?  Meu olhar ainda está bloqueado

em Liz, que está olhando para Mark.  Não parou  ela sussurra.  Eu estava com ele quando você

ligou mais cedo. Eu fui à abertura da casa. Eu sinto meu corpo ficar dormente. Eu posso ouvir as palavras, mas elas não fazem sentido.  Por quê?  Eu mal posso ouvir minha própria voz.  Eu o amo  ela lamenta.  Todo esse tempo e você está mentindo.  Eu grito para ela. 

Foi você? Foi você a pessoa que ele enviou o e-mail?  Minha cabeça está girando. Estou agredida com memórias de todas as vezes que eu conversei com ela sobre Mark. Ela estava lá quando eu doei meu vestido de noiva e viu quando eu recolhi todos os convites e cartões do lugar da recepção. Ela tinha sido a minha rocha e apoio exclusivo quando todos os meus sonhos tinham desabado.  O e-mail?  Ela está lívida novamente.  É assim que eu descobri que ele era um bastardo.  Eu olho

para Mark.  Ele equivocadamente me enviou um e-mail dizendo que estava pronto no quarto do hotel uma noite, quando ele estava em Chicago. Ela balança a cabeça violentamente, deixando escapar um grito de gelar o sangue.  Não! Eu estava aqui quando ele estava lá.  Isso não significa nada.  Mark chega para tocar o braço dela.

Ela dá um tapa antes de voltar sua atenção para mim.  Por que você não me contou que havia outras? Por quê?  Você tem que estar brincando.  Eu fervo.

Como é que você descobriu sobre as outras?  Ela está chorando muito agora. 

 Ele me disse.  Eu aponto meu dedo diretamente para Mark.  Chama de consciência culpada.  Te odeio.  Liz agarra meus ombros e me empurra.

No instante em que eu caio sinto uma dor profunda na minha cabeça. Leva-me um momento para perceber que eu bati no canto da mesa da entrada quando estava caindo. Eu começo a levantar.  Saia. Os dois  eu grito. Liz arremete para mim novamente. Eu levanto as mãos para impedi-la, mas ela me empurra. Eu caio contra a porta.  Pare com isso, Liz  Mark a agarra por trás.  Você vai

machucá-la.  Me solta seu bastardo.  Seus braços vão para trás de sua

cabeça enquanto ela tenta desesperadamente fazer contato com o rosto de Mark. Estou olhando para eles. Eu posso sentir a maçaneta da porta no meu punho. Eu toco-a, abrindo-a rapidamente e corro para o corredor. Eu apressadamente pressiono o botão do elevador antes de ouvir o som de vidro quebrando vindo do meu apartamento. Entro em pânico, deslizando para a porta das escadas.

Capítulo 13 Olhe, senhora, eu não vou embora até eu receber o pagamento, ok? 

Concordo com a cabeça quando eu pressiono a campainha para o apartamento de Jax, pela sexta vez. Está chovendo gatos e cães. Eu preciso do meu dinheiro agora.  O motorista de táxi grita para mim através da janela aberta de seu carro. 

Eu pressiono a campainha de novo, esperando que Jax esteja dormindo e esta última vez vai acordá-lo.  Por favor, responda  eu sussurro e tremo no degrau da frente de seu prédio, meus pés descalços dormentes, minhas roupas completamente encharcadas. Eu amaldiçoo porque não há nenhuma resposta. Meus olhos percebem faróis próximos à esquina. Um sedan escuro para, o motorista sai e abre um grande guarda-chuva preto. Antes que ele possa caminhar ao redor do carro, Jax balança e abre a porta do passageiro para trás, correndo pelos degraus.  Jesus Ivy!  Ele remove rapidamente o paletó, envolvendo-o

em volta do meu corpo que está tremendo.  O que diabos aconteceu com você?  Hey! Você! Eu preciso receber o pagamento.  O motorista do

táxi buzina garantindo que Jax e todo o bloco o escute.  Leonard, cuide disso  Jax chama ao seu motorista que ainda

está de pé sob o guarda-chuva perto do carro.  Você está sangrando.  Ele passa a mão sobre as costas da

minha cabeça.  Onde estão seus sapatos? Você foi assaltada? Eu balancei minha cabeça para trás e para frente, incapaz de formar qualquer palavra.  Temos de ir para o hospital.  Ele me levanta do chão e me

leva em seus braços.  Não. Por favor, não  eu murmuro contra seu peito. Minha

mão segurando a frente de sua camisa agora encharcada.

 Leonard, a porta. Ajude-nos.

O motorista entra em ação, abrindo a porta para o apartamento de Jax. Jax me coloca gentilmente no sofá antes de voltar a falar com Leonard. A voz de Jax é baixa, mas eu ouço-o dizer o nome de Mark, o meu endereço do apartamento e algo sobre sapatos. Eu ouço o clique abafado da porta do apartamento se fechando quando Leonard se despede.  Será que Mark fez isso a você?  Jax está ajoelhado ao lado

do sofá agora, a mão direita acariciando minha testa. Eu sinto meus lábios tremem quando meus olhos, mais uma vez, se enchem de lágrimas.  Liz  Eu consegui dizer.  Liz? Sua amiga, Liz?

Sim... ela... ela... e, em seguida, Mark veio para meu apartamento.  Meu corpo começa a tremer, a frieza me ultrapassando agora. 

 Você está tremendo. Você precisa de um banho.  Jax me

pega de novo, levando-me para o corredor de um banheiro. Ele me coloca em pé antes de chegar em um chuveiro de mármore preto grande para abrir a água.  Você pode levantar os braços? Concordo com a cabeça. Eu tremo por conta de uma forte dor no meu ombro esquerdo quando eu levanto os braços acima da minha cabeça. Eu sento para puxar a camisa saturada sobre a minha cabeça, meus seios instantaneamente visíveis. Seus olhos não saem da minha face.  Segure no meu ombro.  Sua voz é suave. Ele se ajoelha para

desapertar o meu jeans, deslizando-os e tirando as calcinhas cor de rosa que eu estava usando.  Eu não posso acreditar que alguém iria machucá-la.  Ele me

abraça, com os braços fechados em torno de mim, a cabeça apoiada contra os meus seios.  Você é tão bonita. Ele se levanta e olha diretamente para mim enquanto desabotoa a camisa.  Eu vou matar quem fez isso com você.

 Por favor, não diga isso  eu sussurro, levantando a mão para

embalar sua bochecha. Ele coloca a mão sobre a minha. Ele fecha os olhos, puxando minha mão aos lábios, antes de colocar um beijo na palma da minha mão.  Eu gostaria de ter estado lá para protegê-la. Concordo com a cabeça em silêncio, sentindo meu corpo tremendo da frieza no ar. Estou tão exausta. Eu sinto como se as últimas horas têm sido nada além de um pesadelo. Eu não sei como eu fui de sentada naquela limusine com Brighton a nua e tremendo no apartamento de seu irmão.  O que você está fazendo?  Jax rapidamente termina de se

despir.  Nós precisamos aquecê-la.

Ele passa por mim para abrir a porta do chuveiro. Eu faço a varredura de seu corpo, observando como os músculos de suas costas são firmes, como suas pernas são definidas. Meus olhos permanecem em suas nádegas redondas, querendo que ele vire. Ele vira enquanto dirige sua mão à mim.  Vem.

Eu coloco minha mão na sua, permitindo-lhe me levar para o calor do chuveiro.  Obrigada  eu sussurro entre soluços quando a água corre

sobre meu corpo.  Shhh  Ele pega as minhas mãos na sua, colocando-as em

seus quadris.  Segure-se em mim. Eu vou lavar seu cabelo. Mas, primeiro, deixe-me olhar para esse corte feio. Concordo com a cabeça, inclinando a cabeça para frente, meus olhos agora em uma linha reta com sua virilha. Eu respiro profundamente vendo-o nu e exposto pela primeira vez. Mesmo em um estado semirrígido seu pênis é magnífico.  Eu não acho que você vai precisar de pontos.  Sua mão acha

meu queixo, inclinando meu rosto para que os nossos olhos se encontrem.  Eu vou cuidar de você, linda.

Eu fico em silêncio, enquanto ele leva o seu tempo cuidadosamente para lavar e condicionar meus cabelos. Ele vira meu corpo lentamente antes de ensaboar minhas costas com um sabonete perfumado de lavanda. Suas mãos roçam levemente minhas nádegas então arrastaram para baixo quando ele lava as minhas pernas e pés.  Você cortou o pé.  Há decepção em sua voz.  Você veio até

aqui com os pés descalços?  Sim.

Ele está diante de mim e volto a encará-lo.  Eu vou enfaixar isso para você. Eu recupero o fôlego quando eu percebo que ele está ensaboando as mãos para continuar a sua missão de limpeza. Ele sorri suavemente, antes de colocar a mão quente no meu peito acima dos meus seios. Nós travamos os olhos enquanto sua mão se move mais baixo, deslizando sobre cada um dos meus seios, parando para circundar os meus mamilos duros agora.  Eu queria cuidar de você por tanto tempo.  Sua mão escorre

pelo meu corpo, parando para acariciar a curva sutil do meu estômago. Eu respiro fundo, sabendo que sua jornada ainda não está completa. Eu olho para baixo observando a mão desaparecer entre as minhas pernas. Ele move-se lentamente, separando as pregas suaves, seu dedo apenas mal passando pelo meu clitóris antes de sua mão continuar o seu caminho até a minha perna direita.  Vá para trás para que eu possa lavar você.  Ele gentilmente

me empurra para trás para que eu possa estar sob o fluxo de água morna. Eu fecho meus olhos, sentindo-o enxaguar cuidadosamente a área que foi cortada novamente. Seu toque é leve e suave.  É hora de secá-la.  Abro os olhos para vê-lo chegando atrás

de mim e para fechar o fluxo de água. Ele pega uma toalha branca espessa de uma prateleira acima do chuveiro. Eu sinto a suavidade dela enquanto envolve meu corpo. Ele rapidamente envolve outra em sua cintura. Seu cabelo escorre em seu rosto, ele passa sua mão sobre ele, empurrando-o de volta.  Eu vou cuidar desses cortes feios de sua cabeça e de seu pé. ***  Você é delicada, não é?  Jax, agora vestido com calças de

moletom está tentando desesperadamente aplicar o creme antisséptico

para o corte no meu calcanhar direito. Minha risada não o está ajudando.  Um pouco, sim.  Eu sorrio para ele do meu lugar em sua

cama, onde ele me deitou depois de me vestir em uma de suas camisetas e um par de boxers azul marinho.  Fique quieta ou eu vou amarrá-la.  Ele me lança um sorriso

perverso.  Promete?

Ele me lança um olhar e um sorriso largo antes de voltar a cuidar do meu pé.  Tudo feito  ele anuncia quando coloca a caixa de ataduras para baixo na mesa de cabeceira.  Agora eu vou encontrar uma escova para seu cabelo. Quando ele sai do quarto eu começo a sentir uma leve dor quando roço meus dedos e o cabelo na parte de trás da minha cabeça. Minha mente forma instantaneamente uma imagem da raiva nos olhos de Liz antes que ela me empurrasse. Meu coração rasga e bate mais rápido quando penso na profundidade de sua traição e em minha ingenuidade. O que aconteceu?  A mão de Jax embala meu rosto enquanto seu polegar chega a empurrar uma lágrima que caiu no meu rosto.  Você estava pensando sobre mais cedo? 

Sim.  Eu soluço agora, pensando em como eu estava apavorada sobre Liz e como ainda estava assimilando que ela era uma das mulheres com as quais Mark tinha sido infiel. 

Jax aponta para que eu siga em frente. Ele se instala atrás de mim na cama, com as costas apoiadas na cabeceira preta, com as pernas em volta de mim. Ele me puxa para seu peito, seus braços me rodeando.  Eu não sabia mais para onde ir.  Eu sinto uma necessidade

de explicar como eu acabei em sua porta. Eu mesma não estou certa de como aconteceu. Foi uma força interna para estar perto dele depois de ouvi-lo dizer mais cedo que iria me proteger.  Você está exatamente onde você precisa estar.  Eu sinto-o

gentilmente puxar uma escova pelo meu cabelo agora úmido. Concordo com a cabeça em silêncio apreciando a sensação de ele cuidar de mim.

 Eu acho que você deve conversar com a polícia amanhã  diz

ele com naturalidade.  Eu vou te levar para apresentar um relatório.  Não.  Viro a cabeça para olhar para ele.  Eu não quero

isso. Ivy  Ele para de escovar meu cabelo.  gravemente ferida. 

Você estava

 Caí.  Puxo meus joelhos no peito, passando os braços ao

redor deles.  Eu tropecei quando Liz veio correndo até mim.  Ela a empurrou.  Seu tom é mais grave.  Eu sei que ela a

empurrou.  Ela estava com tanta raiva. Eu nunca a vi com tanta raiva.  Foi porque você foi para a festa com Brighton hoje à noite?

Não.  Eu sinto as lágrimas subindo para a superfície novamente. Eu respiro fundo tentando firmar minhas emoções.  Mark veio, ela o ouviu e ficou louca. 

 Será que Mark a ameaçou?  Eu sinto o corpo de Jax apertar.  Não, não foi assim.  Eu mantenho minha cabeça em minhas

mãos querendo esquecer que esta noite aconteceu.  Nós não precisamos falar sobre isso.  Ele levanta. Eu olho

para cima para vê-lo elevando-se sobre mim.  É hora de você dormir. Ele pula para fora da cama. Eu movo-me ligeiramente enquanto puxa as cobertas, revelando lençóis.  Entre, linda. Eu mudo meu corpo para debaixo das cobertas. Eu olho para ele com expectativa, não sei qual será seu próximo passo. Ele se inclina para baixo, roça os lábios úmidos contra minha testa antes de sussurrar  Durma bem. Eu estou no quarto ao lado se precisar de mim. Eu fico olhando em silêncio enquanto ele fecha a porta atrás de si, minhas pálpebras de repente se sentindo muito pesadas. ***  Você quer café?  A voz de Jax me cumprimenta com uma

caminhada para a cozinha.

 Eu acho que perdi a hora e, sim, por favor.  Sento-me em

uma das cadeiras ao lado do pequeno conjunto de jantar.  Creme, açúcar?  Ele sorri quando me dá uma caneca de

cerâmica cheia até a borda com o encorpado cheiro do café.  Não, obrigada.  Será que o seu cabelo sempre está desta forma quando você

acorda? De que maneira?  Eu chego a tocá-lo, percebendo rapidamente que a curvatura natural que eu tão desesperadamente não gosto assumiu o controle quando fui dormir com o cabelo úmido.  Nem sempre, não. 

 Eu amo isso.

Eu vejo que ele já está vestido com calças azul marinho e uma camisa azul clara.  Você está vestido  eu digo baixinho, sentindo-se muito fora de lugar.  Eu estive fora. Eu precisava cuidar de algumas coisas.  Coisas?  Ivy, coisas  Ele pisca para mim antes de sair da sala.  Ivy, coisas?  Repito em voz baixa.

Ele volta carregando duas sacolas de compras.  Eu fui ao seu apartamento. Você o quê?  Estou assustada e instantaneamente sem saber como ele poderia ter passado pelo porteiro. 

 Fred Johnson e eu temos feito negócios em conjunto.  Ele

continua:  Eu mencionei que você tinha tido um problema no seu apartamento ontem à noite e ele estava mais do que feliz em me deixar entrar.  Você conhece o homem que gere meu prédio?  Eu conheço.  Ele sorri.  Por favor, me diga que você ainda não comprou o edifício. 

Eu tento cobrir a ansiedade em minha voz.  Ainda não.  Provocação em sua voz.

Eu levanto minha sobrancelha antes de tomar um pequeno gole do café.  Se eu fosse dono, diminuiria o seu aluguel.  O sorriso em

seu rosto está aumentando.  Você não poderia. É meu  Eu me oponho.  É seu? Ou seu e de Mark?  Não há surpresa em sua voz.

Hesito antes de eu responder:  Na verdade, Mark é dono do apartamento em que vivo.  Eu respiro fundo e olho diretamente para ele.  Eu quero ser capaz de me mudar por conta própria, mas eu ainda estou trabalhando em como fazer isso acontecer.  Entendo.  Ele segura a mão para mim.  Venha comigo.

Eu o segui pelo corredor até o quarto. Ele faz um gesto para eu me sentar na beira da cama enquanto ele coloca os sacos de compras no chão. Ivy  Ele se ajoelha na minha frente.  Algumas coisas estavam quebradas em seu apartamento. 

 Sim.  Eu suspiro.  Liz quebrou um copo de vinho e então

ouvi mais vidro quebrando quando eu corri para fora. Eu o limpei.  Ele para, como se para reunir seus pensamentos.  Mas era mais do que apenas um copo de vinho. 

Eu levanto interrogando.

minha

sobrancelha

dando-lhe

um

olhar

Ele se inclina para a esquerda, chegando a um dos sacos de compras. Eu suspiro no momento em que vejo que a borda da moldura da imagem resistiu. Mas, o vidro ficou estilhaçado. Eu não consigo parar de chorar.  Ah, não. Não.  Encaro-o incapaz de me mover.  Isso é você e sua mãe, não é?

Concordo com a cabeça.  É a única foto que tenho de nós duas.  Eu fico olhando para onde ele descansa suas mãos.  Ela... minha mãe...  Eu soluço, tentando dizer as palavras.  Ela fez o quadro de si mesma.

Estendo a mão para passar meu dedo ao longo do belo rosto da minha mãe na imagem. Ela está me segurando enquanto está sentada radiante na cama do hospital no dia em que nasci.  Eu vou consertá-lo.  Sua voz é tão calma.  Ele está destruído  eu choramingo.  Tem conserto. Confie em mim com ele, por favor.

Eu olho a partir da moldura para o rosto dele. Eu estudo seus olhos, vendo a verdadeira e profunda preocupação neles.  Sim. Eu confio em você.

Capítulo 14  Obrigada por pegar algumas das minhas coisas  eu digo

para Jax quando ando de volta para a cozinha depois de uma chuveirada quente e me visto.  Eu sabia que você ficaria linda com esse vestido.  Ele sorri

para mim.  O roxo é realmente impressionante em você, Ivy. Olho para o vestido simples de verão de tiras brancas e saltos que ele trouxe para mim do meu apartamento.  Eu não tinha visto você com seu cabelo puxado para trás

assim.  Ele está ao meu lado, passando a mão em meu rosto, passando em meu queixo e de lá para meu pescoço. Eu suspiro, desfrutando seu toque.  Eu gostaria de ir para o meu apartamento agora.  Eu gostaria de parar em algum lugar antes de fazer isso, se

você não se importa.  Há um tom de brincadeira em sua voz.  Por favor, diga que não é a delegacia de polícia.  Eu franzo a

testa quando eu olho para ele. Ele move suavemente a mão do meu pescoço de volta para o meu rosto, segurando minha bochecha direita, com a palma da mão.  Ivy, na noite passada não quis ir à polícia. Eu não vou empurrá-la para fazer qualquer coisa que você não queira.  Obrigada.  Eu coloco minha mão sobre a dele saboreando a

sensação de seu toque.  Não. Eu deveria ser aquele que agradece.  Sua outra mão

encontra minha bochecha esquerda e nossos olhos se encontram.  Por quê?  Eu procuro em seus olhos uma resposta.  Você veio aqui ontem à noite. Eu era o que você queria,

quando você precisava de ajuda.  Sua voz é calma, gentil e suave.  Isso significa mais do que você saiba. Eu sorrio.  Eu não sei porque, mas você me faz sentir tão segura.

O tom torna-se mais grave.  Você está segura comigo, Ivy. Eu adoraria cuidar de você. Isso foi um presente para mim e por isso hoje...  Hoje?  Eu pergunto, imaginando o que ele tem guardado para

mim.  Hoje eu vou retribuir o presente.

Estou perplexa e estou certa de que ele pode ver em minha expressão.  Eu devo ser a única a reembolsar por tudo que você fez por mim.  Você irá.  Ele pega a minha mão.  Todo o prazer que eu vou

tirar de você hoje, amanhã e todos os dias depois vai ser a minha compensação. Eu fico em silêncio enquanto minha mente salta para uma imagem dele no chuveiro, nu, semiereto e querendo.  Você quer isso não é, Ivy?  Ele pergunta com confiança. 

Você quer que eu te ajude a sentir prazer, não é? Concordo com a cabeça, incapaz de formar qualquer resposta coerente. Tenho certeza que se eu abrir minha boca neste momento, nada mais que um jargão vai sair. Ele sorri. Eu observo atentamente enquanto ele puxa minha mão aos lábios e beija cada um dos meus dedos lento e metodicamente.  Hora de ir.  Ele dá um passo em direção à porta do

apartamento. Eu sigo, sem saber em que me meti. *** Menos de 30 minutos depois, Leonard estaciona o carro na frente do meu prédio. Nós havíamos parado no meio do caminho em Midtown em frente a uma loja sem descrição. Jax tinha saído e aparecido dentro em pouco tempo com um sorriso travesso brilhante em seu rosto. Eu o havia questionado no carro enquanto estávamos no tráfego em direção ao meu prédio, mas a única resposta que recebi foi um sorriso e uma piscada.  Tem

certeza de que você está pronta para ir para o apartamento?  Sua voz me puxa dos meus pensamentos.  Eu estou.

Leonard abre a porta para minha saída do carro, seguido rapidamente por Jax. Sinto imediatamente sua mão em minha cintura, enquanto começamos a caminhar lado a lado em direção ao prédio.  Ivy!  Sra. Adams quase corre diretamente para mim quando

eu entro no lobby. Ela está segurando firme o braço de Oliver.  Querida, aí está você. Eu estava muito preocupada.  Eu sinto muito. Eu deveria ter ligado.

Seu olhar rapidamente salta de mim para Jax.  Eu estou tão feliz que você contratou um guarda-costas. Agora Mark e Elizabeth não podem chegar em qualquer lugar perto de você.  Na verdade, ele não é...  Eu tenho certeza que cuidarei bem de Ivy  Jax exclama. 

Eu não sou um guarda-costas embora. Eu sou um amigo.  Um namorado?  Sra. Adams olha chocada  Ivy precisa de

um namorado desde o fiasco de Mark. Agora, meu jovem, é melhor você cuidar de seu coração. É frágil, você sabe.  Sim. Eu sei. Ivy é um tesouro. Você tem a minha palavra que

eu vou cuidar muito bem dela.  Ele olha para mim, antes de continuar:  Sou Jax Walker e você é?  Ele estende a mão na espera de que a Sra. Adams retribua.  É um prazer, Sr. Walker.  Ela chega a apertar sua mão. 

Eu sou Rose Adams. Eu moro ao lado de Ivy.  Ela é uma vizinha maravilhosa  eu falo. Estou ansiosa para

chegar a meu apartamento para ver se não há nenhum dano permanente da discussão da noite anterior.  Eu preciso ir agora.  Sra. Adams olha para Oliver, que voltou

para dentro.  Oliver vai me ajudar a encontrar um táxi.  Absolutamente não.  Jax estende seu braço para ela.  O

meu motorista, Leonard, vai levá-la em qualquer lugar que a senhora precise ir e ele vai esperá-la e trazê-la para casa.  Bobagem  Sra. Adams faz gestos no ar com a mão como se

estivesse tentando acertar uma mosca rebelde.  Um táxi me serve muito bem.  Você pode confiar em Leonard.  Jax pisca para ela.  Ele

gosta de manter-se ocupado.

Ela lança lhe um olhar cético antes de acenar uma vez em acordo. Eu vejo como ele fala com Leonard, depois de ajudar a Sra. Adams no banco de trás do sedan. Eu não posso deixar de notar como ele leva seu braço para guiá-la.  Avante e para cima, Ivy  Jax diz enquanto caminha na minha

direção.  Seu apartamento e minha surpresa a aguardam. ***  Tudo parece exatamente como eu deixei.  Eu coloco minha

bolsa na mesa da entrada.  As cartas. Elas se foram.  Eu não vi nenhuma carta quando vim aqui mais cedo.  Jax

caminha de seu lugar perto da porta para ficar ao meu lado.  Você quer dizer as cartas endereçadas a Mark? Concordo com a cabeça, sabendo que eu deveria explicar para Jax mais sobre o que aconteceu ontem à noite, mas não senti a força interior para reviver aqueles momentos ainda que não elaborei. É como se ele lesse minha mente.  Eu posso levá-la em outro lugar se isso é demais para você.  Não, não é.  Tento parecer convincente.  Eu estou bem.  Você tem certeza?  Eu só quero colocar a noite passada para trás. Eu preciso 

Eu tento encontrar força em minhas palavras o tempo todo sabendo que vai levar muito tempo para superar a traição de Liz.  Tente não pensar sobre a noite passada agora. Eu tenho uma

surpresa para você, lembra?  Como eu poderia esquecer?  Eu suspiro, sentindo-me um

pouco nervosa com o que a surpresa implica.  Acho que você não gosta de surpresas?  Ele se aproxima de

mim, sua mão estendida para o bolso interno dentro de seu paletó.  Eu não.  Meus olhos estão colados ao seu lado esperando

para ver o que ele está prestes a revelar.  Isso você vai gostar.  Ele puxa um envelope branco liso do

bolso.  É algo muito especial.  Ele o segura em sua mão pendurada

no ar entre nós.  É direito depois de cuidarmos de um pequeno, mas muito significativo detalhe.  Que detalhe?  Pergunto desconfiada.

Ele se inclina para mais perto até que seus lábios estão tocando minha orelha.  O detalhe do seu prazer.  Ele deixa cair o envelope na mesa da entrada próxima a nós.  Meu prazer?  Eu estou congelada no lugar, não querendo

perder a sensação de sua respiração no meu pescoço.  Você me queria no chuveiro na noite passada.

Eu não respondo. O que eu poderia dizer? Eu não posso negar que eu o queria, e que eu o queria desde que eu o vi na galeria, e que foi me consumido por sua própria presença. Seus lábios se movem da minha orelha para o meu pescoço. Beijos leves combinados com a sensação de seus dentes beliscando minha pele sensível. Um gemido se constrói dentro de mim e suavemente escapa.  É isso mesmo, linda. Você sabe que você pertence a mim.

Estendo a mão para seu cabelo, precisando e querendo sentir seus lábios nos meus. Eu puxo a cabeça para cima e empurro os meus lábios nos dele. Ele enfia a língua na minha boca, gentilmente persuadindo a minha para se juntar à sua, uma dança circular lenta. Ele morde meu lábio inferior, fazendo-me recuar um pouco.  Você vai aprender a nunca recusar o que eu quero 

ele

rosna. Ele dá um passo para trás. Suas mãos apertam meus ombros enquanto ele me gira abruptamente ao redor. Eu choramingo.  Por favor.  Por favor, o quê?  Sua respiração está no meu pescoço de

novo quando eu sinto as mãos habilmente abrindo o zíper na parte de trás do meu vestido.  Por favor, deixe-me te tocar.  Agora não. Ainda não.  Ele empurra o vestido até o chão. Sua

mão traçando um caminho para baixo em minhas costas nuas até a borda da calcinha de renda branca que tinha encontrado no saco que

ele me trouxe mais cedo.  Ponha as mãos na parede. Incline-se para frente. Eu me sinto exposta e desperta, certa de que em breve ele vai descobrir o quão molhada eu estou apenas a partir da antecipação de seu toque. Há um breve movimento atrás de mim e eu percebo que ele está de joelhos.  Seu corpo é incrível  diz ele em voz baixa.

Eu salto ligeiramente ao toque de seus lábios na minha parte inferior das costas. Sua língua faz contato com a minha pele, formando pequenos círculos.  Ontem à noite, depois que eu coloquei-a na cama  ele para

enquanto corre a língua sobre o laço branco da calcinha  Eu não conseguia parar de pensar em senti-la. Eu gemo novamente quando sua língua corre de volta da calcinha até o fundo das minhas costas.  É uma pena.

Eu sinto-o recuar ligeiramente, decepção imediatamente passando por mim.  Uma pena?  Eu consegui dizer antes de olhar para baixo e por cima do meu ombro.  Ela é tão bonita  diz ele, quando ele olha nos meus olhos.

Naquele momento, eu sinto suas mãos puxando o material fino da calcinha para os lados enquanto ele rasga a calcinha fora de meu corpo. Eu tropeço. Suas mãos me firmam quando ele cutuca gentilmente meus pés mais distantes fazendo-me sentir ainda mais exposta.  Você é tão perfeita. Tão suave.  Suas mãos puxam minhas

nádegas à parte, quando a língua traça uma linha pontiaguda à minha fenda. Eu quase gozo diante da sensação.  Ivy. Ouça-me.  Sua respiração está acariciando minha

umidade e eu tento me concentrar em suas palavras.  Não goze até que eu diga para você.

Meu corpo reage. Eu me empurro em direção a ele, desejando encontrar sua língua mais uma vez.  Não goze até eu dizer.  Ele empurra a língua entre minhas

dobras.  Entendido?  Sim. Por favor  eu digo sem pensar.

Ele passa a língua fortemente dentro de mim, antes de puxá-la para trás, traçando um círculo em volta de meu clitóris inchado. Eu tropeço novamente a partir da sensação. Ele aproveita a oportunidade para virar meu corpo ao redor antes de sua boca me buscar novamente. Eu olho para baixo para vê-lo ainda totalmente vestido, com o rosto entre as minhas pernas. Eu envolvo minha mão por seu cabelo, empurrando-o ainda mais em minha umidade. Eu sinto seu dedo perto da minha entrada, eu trabalho para controlar a minha excitação. Estou tão molhada, tão aberta, tão querendo. Eu nunca me senti tão completamente exposta antes, mas nada poderia me fazer parar. Ele corre o dedo uma vez sobre o meu clitóris antes de deslizar dentro de mim suavemente. Eu suspiro quando ele imediatamente entra em meu local mais íntimo. Sua língua trabalha habilmente em meu clitóris, carinhosamente fazendo círculos sobre ele, a pressão mudando de suave a mais forte, antes dele puxá-lo em sua boca chupando. Meus quadris começam a se movimentar involuntariamente, mantendo o ritmo com seu dedo. Ele desliza outro e eu estou imediatamente estarrecida com uma imagem de seu pênis. Eu quero gozar, quero senti-lo dentro de mim, me esticando, puxando minha excitação.  Jax...  Minha voz se transforma em um gemido baixo quando

ele empurra mais forte em meu clitóris.  Foda-me, por favor. Seu gemido vibra através das minhas pregas dentro de mim, assim como seus dedos.  Eu estou tão perto.  Eu empurro seu rosto mais duramente

para mim, querendo que ele me deixar gozar. Ele retarda o ritmo. Seus movimentos sugerindo que não é hora ainda.

Eu puxo seu cabelo, desejando que ele chupe meu clitóris mais forte.  Deixe-me gozar.  Eu sei que minha voz soa impaciente. É um reflexo claro do que o meu corpo está sentindo. Ele está rápido. Eu trabalho para recuperar o fôlego antes de sentir seus lábios úmidos pela minha paixão. Eu gosto dele e minha excitação e eu imediatamente estamos caminhando para a beira do orgasmo novamente.  Eu quero você  eu gemo em sua boca.  Você quer que eu te foda  diz ele enquanto ele puxa meu

lábio inferior com os dentes novamente.  Por Favor.  Eu pressiono o meu corpo contra o dele.

Em um movimento fluido, ele chega para baixo, puxando minhas coxas em torno dele antes de deslizar as mãos para minha bunda. O dedo indicador da mão esquerda encontra meu clitóris quando eu coloco minhas pernas em volta de sua cintura. Eu coloco meu corpo um pouco para trás e para desfrutar a pressão de seu dedo. Ele me beija com força antes de virar e andar pelo corredor. Ele me baixa na cama, com os olhos correndo sobre minha pele exposta. Ele empurra o paletó de seus ombros antes de se desfazer da fivela de seu cinto. Eu olho quando ele enfia a mão no bolso de calças para revelar uma pequena embalagem de alumínio.  Toque-se para mim.  Eu fico olhando para os lábios, quando

eu o vejo chegar para a minha mão guiando-a para o meu clitóris ainda dolorido. Eu sigo as suas instruções, correndo suavemente meus dedos em círculos lentos. Sinto-me prestes a gozar mais uma vez.  É tão bom.  Estou sem fôlego e querendo.  Esse é o caminho, Ivy.  Ele pega o meu olhar quando

desabotoa sua calça. Eu o vejo puxar a borda do pacote aberto com os dentes antes de liberar o preservativo. Meus olhos estão colados ao seu sabendo que em breve vou senti-lo completamente dentro de mim. Ele ajoelha-se na cama, ainda quase totalmente vestido, o suor se formando em seu lábio superior. Eu suspiro quando eu sinto a ponta do seu pênis tocar meu clitóris. Eu movo minhas mãos até os ombros tentando puxá-lo para mais perto de mim.

 Agora não. Ainda não  diz ele novamente.

Eu lamento com a decepção.  Tome o prazer que eu lhe dou 

ele sussurra quando ele chega para frente para passar seus lábios contra os meus. Com isso eu sinto a ponta do seu pênis roçar meu clitóris. Ele muda seu corpo, de modo que ele está ajoelhado entre minhas pernas. Eu olho para baixo. Seu pênis completamente ereto, descansando pesadamente em sua mão enquanto ele habilmente puxa para trás e para frente em meu clitóris. Meu corpo está doendo. Eu tento manobrar meus quadris para que ele deslize-se em mim.  Eu quero você perto de gozar.  Ele me beija novamente, desta

vez com mais força. Eu gemo e sinto o desejo se construir dentro de mim.  Por favor  eu imploro.  Por favor, me foda agora.  Se você gozar você pertence a mim.  Sim. Eu quero...  Eu abafo um grito quando eu sinto todo o

comprimento de seu pênis entrar em mim.  Olhe para mim  ele exige e rapidamente encontra o seu

ritmo. Eu olho em seus olhos vendo o mesmo prazer que eu estou sentindo em seu rosto.  Você é minha agora  ele rosna quando ele empurra mais

profundo.  Sua.

Ele empurra mais forte, seus olhos nunca deixando os meus.  Eu estou tão perto  eu digo sem fôlego sentindo meu corpo

tenso. Ele fica mais lento e procuro seu rosto para uma explicação. Eu me moo embaixo dele, querendo que ele me foda ainda mais forte. Eu o vejo trazer o polegar aos lábios, que desaparece entre seus lábios brevemente, umidade brilhando apenas na ponta.  Jax...  Eu gemo antes de sentir a pressão no meu clitóris.

Seu polegar traça círculos em volta do meu clitóris enquanto ele move o seu corpo lentamente. Ele empurra tão profundo o quanto pode. Seu pênis está me alongando. A dor de seu tamanho dentro de mim misturada com puro prazer.  Por favor  Eu imploro querendo que ele me diga que eu posso

gozar.  Eu não quero que isso acabe  ele sibila antes de se mudar

para me beijar. Eu avidamente abro minha boca para a dele, o que lhe permite puxar a minha língua entre os dentes. Eu respiro pesadamente em sua boca, seu polegar agora pressionando cada vez mais, se movendo mais rápido contra o meu clitóris inchado. Seus impulsos se tornam mais fortes novamente. Ele sai de nosso beijo, com o rosto a poucos centímetros do meu. Eu olho em seus olhos querendo que deixe-me encontrar minha libertação.  Agora  ele fala com os dentes cerrados, os olhos furam um

buraco em mim. Sinto-me lavar em um orgasmo, enquanto eu assisto seu rosto. Seus lábios abertos ligeiramente, sua respiração forte e eu sei que, naquele instante, ele gozou exatamente no mesmo momento que eu.  Ivy  escapa de seus lábios antes de se inclinar para baixo,

colocando suavemente a cabeça no meu peito. Sua mão direita chega à taca de meu seio antes que ele deposite um beijo suave na pele sensível entre os meus seios.  Você é tão bonita. Concordo com a cabeça, embora eu saiba que ele não pode ver o movimento. Eu suavemente passo a mão por seu cabelo enquanto eu respiro fundo.  Você está bem?  Ele olha para mim.

Eu sorrio e aceno de novo. Quero dizer-lhe que foi o orgasmo mais intenso que eu já experimentei, mas eu ainda tenho que controlar totalmente a minha respiração. Ele suspira pesadamente antes de puxar o corpo para longe do meu. Eu me sinto vazia instantaneamente quando eu o vejo remover o preservativo e amarrá-lo antes de envolvê-lo em um lenço de papel da caixa na mesa de cabeceira. Ele joga-o no lixo e coloca sua calça e cinto antes que ele se vire para mim.

 Há um robe de seda em seu banheiro.  Ele caminha na

direção da porta.  Eu vi isso antes, quando eu estava aqui. Eu me puxo para cima para sentar-me na beirada da cama, finalmente, retirando os sapatos. Ele retorna com o manto branco, me ajudando a colocá-lo antes de amarrá-lo firmemente em torno da minha cintura.  Não se mexa.  Ele me beija levemente na testa antes de

desaparecer em direção à sala novamente. Eu escuto atentamente, na esperança de obter uma pista de onde ele foi. Parte de mim está com medo de que ele está indo para a porta, sua conquista concluída. Ouço água corrente antes de eu ouvir seus passos pesados voltar em minha direção. Ele empurra um copo de água para mim.  Beba isso. Eu pego o copo. A realização repentina que ele olhou através dos meus armários para encontrá-lo traz um pequeno sorriso nos lábios.  Ivy. Beba.  Ele faz um gesto em direção a minha boca com a

mão.  Você quase não bebeu nada hoje. Eu não quero que você fique desidratada. Eu levanto o copo aos lábios. A água fria é um alívio bem-vindo da sede que eu estava ignorando. Eu termino o copo inteiro antes de entregá-lo de volta para ele.  Obrigada 

eu digo quando ele se move para se ajoelhar

diante de mim. Ele sorri antes de passar as pontas dos dedos da mão direita na minha testa, empurrando para trás o cabelo que tinha caído nos meus olhos. Eu me delicio com seu toque, ainda querendo expressar o quão maravilhoso eu tinha me sentido gozar sob sua direção. Pigarreio, preparando-me para falar.  Eu tenho que ir.  Jax toca minha bochecha esquerda com a

palma da mão.  Eu tenho uma reunião eu não posso perder.  No Veray?

 Não.  Ele se inclina para beijar-me com ternura antes de ficar

em pé e estendendo a mão para o paletó.  Outro interesse de negócio.  Eu vejo quando ele puxa seu telefone do bolso interno do paletó. Concordo com a cabeça, percebendo que eu sei tão pouco sobre ele, mas nós apenas compartilhamos uma das experiências mais incríveis da minha vida.  Eu deixei o envelope em cima da mesa. Não abra-o sem a

minha permissão. Eu levanto minha provocativamente pergunto.

sobrancelha

esquerda.



Ou?



Eu

 Ou eu vou ficar completamente decepcionado com você.  Ele

não tira o olho de seu telefone. Seus olhos percorrem a tela, seu polegar digitando mensagens eu assumo.  Eu não vou, então.  Eu estou ajustando o robe, preparando-

me para levá-lo até a porta. Ele pega a minha dica e movimenta para me mostrar o caminho. Eu faço em silêncio, sentindo-me um pouco abandonada após o que aconteceu.  Leonard vai buscá-la para o jantar às oito horas.  Ele

descansa a mão na maçaneta da porta.  Use o vestido vermelho pendurado no meio de seu armário e traga o envelope. Eu olho para a mesa para o envelope que ainda está exatamente onde ele deixou cair.  E, linda...  Ele chega para a frente para passar seus lábios

nos meus.  Sob quaisquer circunstâncias não fale com Mark ou Liz.  Eu não quero falar com qualquer um deles hoje.  Bom.  Com isso, ele abre a porta, desliza através e

silenciosamente a fecha atrás dele. Eu me inclino contra a porta e escuto o sino do elevador da saída rápida de Jax.

Capítulo 15  Eu sabia que você ia ficar linda com esse vestido.  Jax me

cumprimenta quando ele abre a porta do sedan.  Você tem um gosto impecável para roupa, Sr. Walker  eu

brinco quando alcanço sua mão antes de sair do carro.  E para as mulheres  ele brinca antes de me dar um beijo

rápido. A observação dói. Eu não sou tola o suficiente para acreditar que sou a primeira mulher que Jax varreu fora de seus pés, e isso me faz perguntar quantas vieram antes de mim.  Vamos subir.  Seus dedos se entrelaçam com os meus,

enquanto caminhamos em silêncio até as escadas do apartamento dele. Eu coloco minha bolsa e o envelope branco liso na mesa de café antes de voltar para ele.  Como foi sua reunião?  Tudo bem  diz ele, bruscamente.  Eu vou beber um pouco

de vinho. Eu sento no sofá, meus olhos percorrendo a sala, notando que todas as caixas de joias foram removidas de seu lugar na mesa. Eu não as vejo em qualquer lugar. Ele reaparece carregando duas taças cheias de vinho.  Para você.  Ele entrega uma para mim antes de se sentar ao meu lado. Ele cruza as pernas compridas quando ele desliza a mão em todo o material preto para remover um pedaço perdido de fiapos. Suas calças pretas, juntamente com a camisa preta que ele escolheu oferece um look silencioso que não havia visto antes. Eu tomo um longo gole.  É delicioso. Ele sorri antes de falar.  Como foi seu dia?  Foi tudo bem.  Bebo outro gole.  O que você fez?

 Nada emocionante. Eu descansei, esbocei alguns projetos

novos e ideias e me arrumei.  Eu coloco o copo de vinho para baixo antes de me virar para encará-lo.  O que você fez? Ele ignora a questão quando toma um gole.  Você falou com Mark ou Liz hoje? Eu suspiro de pura frustração.  Não, eu não falei.  Você vai?  Eu deveria, em algum momento, não?  Retruco.  Não, você não deve, Ivy.  Ele mais uma vez traz o copo de

vinho aos lábios, seu olhar caindo de meu rosto para o vidro.  Eu deveria. Eu preciso.  Por quê?  Ele coloca a taça na mesa ao lado da minha antes

de virar o corpo para me encarar.  Eu preciso colocar um ponto final nessa questão e eu não

posso fazer isso até eu falar com Liz, pelo menos.  O que aconteceu exatamente?  Ele descansa seu braço na

parte de trás do sofá, o dedo indicador executando um pequeno círculo ao longo do meu ombro nu. Eu tremo a partir de seu toque sabendo que meus mamilos estão eretos e pressionando o material do vestido sem mangas que Jax escolheu para eu usar. Eu procuro seu rosto procurando alguma expressão que eu vi não mais do que algumas horas atrás.  Isso vai ajudar se você falar sobre isso, linda.  Sua mão se

estende para a minha.  Por favor, diga. Eu respiro fundo.  Eles estão dormindo juntos há anos.  Quem?  Mark e Liz  eu digo as palavras rapidamente, na esperança

de que ele vai ajudar a afastar as lágrimas que posso sentir se aproximando.  Mark estava dormindo com sua melhor amiga?  Sua mão cai

na minha quando ele bebe seu vinho. Ele esvazia o copo em um gole antes de eu ter a chance de responder.  Sim. Eu descobri ontem à noite.

 Ele te contou?  Ele se inclina para trás apenas um pouco

como se fosse ganhar mais perspectiva. Seus olhos estudam meu rosto em busca de respostas.  Não.  Eu balancei minha cabeça lentamente de um lado-a-

lado.  Liz já estava no meu apartamento quando ele chegou, ela ouviunos falar, somou dois mais dois, e...  Jesus  Ele se levanta rapidamente pega seu copo de vinho. 

Nada é fora dos limites para aquele idiota.  O que isso significa?  Eu pergunto enquanto ele desaparece

na cozinha. Ele caminha de volta para o quarto, a taça de vinho, agora completamente cheia, me agarra firmemente em sua mão.  Você não sabia até ontem à noite que ela era uma das mulheres que ele estava dormindo?  Como é que você sabe que era mais do que uma?  Tento

lembrar-me quando Jax havia perguntado sobre Mark pela primeira vez e se eu respondi que ele tinha mais de uma amante. Ele se senta e se vira de modo que seu corpo está completamente de frente para mim. Ele olha para mim, antes de responder.  Imaginei Ivy. Normalmente, quando um homem engana ele vai fazê-lo mais de uma vez.  Eu suponho que ele o fará.  Eu olho para as minhas mãos

antes de tomar uma respiração profunda. Eu posso sentir minhas emoções perto de vir para a superfície. Eu não quero chorar por Mark novamente.  Quantas no total?  Quantas o quê?  Tento desviar da questão não querendo

continuar a discussão.  Com quantas mulheres Mark a traiu?  Ele toma outra gole.  Porque isso é importante?  Eu mordo meu lábio para conter

as lágrimas.  Quantas?  Três  Eu salto para os meus pés.  Três. Você está feliz?

Mark fodeu três outras mulheres quando ele deveria amar só a mim.

Uma delas é... ou... era minha melhor amiga. E ele o fez na minha... na minha cama. Ele se levanta e chega para me abraçar, guiando minha cabeça para que repouse em seu peito.  Eu sinto muito. Incomodar você não era o que eu queria. Eu puxo para trás para que eu possa olhar para o rosto dele.  Por que você está tão curioso sobre Mark?  Eu não estou.  Ele faz um gesto para eu me sentar

novamente.  Estou curioso sobre você e o que você está sentindo. Eu tomo uma bebida antes de me estabelecer ao lado dele no sofá novamente.  Estou devastada.  Tomo uma respiração profunda antes de continuar:  Foi muito mais fácil quando eu não conhecia nenhuma das mulheres.  Então, Mark nunca lhe disse sobre as outras duas?  Não.  Eu suspiro.  Eu não quero falar sobre Mark mais.

Jax olha para minha cara antes que ele chegue a minha mão novamente.  Não há mais Mark. Vamos comer. ***  Você quase não comeu nada  diz ele antes de tomar outra

garfada do risoto de cogumelos perfeitamente preparado que ele serviu junto com o peixe-espada grelhado.  Eu só não estou com fome  eu confesso.  Mas é delicioso.

Ele sorri antes de terminar a última mordida em seu prato.  Você deve comer, Ivy. Você vai precisar de alimento para mais tarde. Para mais tarde?  Eu levanto minha sobrancelha provocando. Meu coração salta uma batida pensando no antes, quando Jax me levou tão descaradamente, assim desenfreadamente que ele nem sequer se despiu. 

 Você vai ver 

ele fala antes de ficar de pé para remover

ambos os pratos da mesa. O toque distante de meu telefone do outro quarto nos assusta. Eu não saio do meu lugar sabendo que é muito provável que seja Liz chamando mais uma vez. Antes de eu sair do meu apartamento havia oito chamadas não atendidas de seu número.

 Você não vai atender?  Não. Eu sei quem é.  Mark?

Eu franzo a testa com a menção de seu nome mais uma vez.  Não, é Liz. Ela está tentando falar comigo todo o dia.  De agora em diante, seria melhor se você desligasse o telefone

quando estamos juntos. Eu coro de volta para mais cedo no meu apartamento, logo depois que fizemos amor, quando ele estava ansiosamente verificando as mensagens em seu telefone.  Você deve desligá-lo agora.  Sua voz me puxa dos meus

pensamentos.  E você vai desligar o seu?  Eu me oponho.

Ele sorri como ele responde:  Claro que não. Eu dirijo vários negócios, Ivy. Eu não posso estar inacessível sob quaisquer circunstâncias.  Mas... mas isso não parece justo  eu tropeço em minhas

palavras.  Você... Como tivesse sido programado, seu telefone toca. Ele enfia a mão no bolso e olha para ele antes de levantar o dedo indicador sinalizando o meu silêncio.  Eu preciso atender isso. Espere aqui. Concordo com a cabeça quando eu o vejo correr pelo corredor em direção ao seu quarto, fechando silenciosamente a porta atrás dele. Eu sei que não estou imaginando que houve uma mudança drástica na forma como Jax está agindo. Ele passou de simpático e amoroso a com desdém e preocupado. Sento-me em silêncio, para ouvir qualquer rumor possa escapar de seu quarto. Não há nada mais que silêncio. O som do meu telefone tocando mais uma vez me traz de volta. Corro para o outro quarto, puxando-o rapidamente da minha bolsa, antes de pressionar o botão ignorar. Assim como eu esperava é Liz chamando mais uma vez. Eu percorro a enxurrada de mensagens de texto que ela deixou para mim. Todas dizendo que ela está triste ou expressando a sua necessidade de falar comigo. Eu desligo meu telefone, jogando-o de volta para minha bolsa.  Ivy.

Viro-me para ver Jax de pé atrás de mim.  Eu estava desligando, assim como você pediu, Sr.  Eu tento

sorrir.  Isso não é importante agora.  Não é?  Meus olhos o seguem enquanto ele caminha em

direção ao envelope que eu trouxe comigo. Ele pega antes de virar o rosto para mim novamente.  Eu tenho que ir embora.  Sair?  Eu fico olhando para seu rosto enquanto ele faz um

gesto para que eu me sente ao seu lado no sofá.  Essa noite. Agora.  Ele ajusta o envelope em suas mãos,

movendo-o para trás e para frente, seu olhar nunca deixando-o.  Eu não entendi.  Essa chamada, Ivy.  Ele finalmente olha diretamente para

mim.  Há uma situação em Los Angeles eu preciso cuidar agora. Não posso esperar.  Mas é sexta-feira  eu sussurro.  Eu vou estar de volta domingo à noite.  Ele chega para

colocar o envelope no meu colo, a mão persistente nele.  Eu não iria a menos que não fosse uma emergência. Olho para o meu colo, tentando sufocar a minha decepção.  Abra-o.  A voz dele é curta.  Agora? Eu questiono.  Agora-.

Eu busco-o hesitante e corro minha unha junto do retalho, puxando-o para abrir facilmente. Eu luto para saber seu conteúdo na luz baixa da sala. Eu olho para Jax cujo rosto de repente se transformou em muito grave.  Abra-o.

Eu faço e minha respiração acelera quando percebo que é um cheque com o meu nome assinado por Jax. Um cheque em branco.

 O que é isso?  Eu estou tonta. Depois do nosso encontro

íntimo esta tarde agora ele está tentando me dar um cheque? Minha guarda aumenta à medida que eu questiono o que realmente está acontecendo.  É um cheque, Ivy.  Ele pega o envelope do meu colo e coloca-

o em cima da mesa antes de descansar a mão no meu joelho.  Um presente para que você possa começar a vida longe de Mark onde você queira.  Eu não entendi.  Eu coloco o cheque no braço do sofá de

repente me sentindo suja. Eu não quero seu dinheiro. Quem ele pensa que eu sou?  Por que você está me dando um cheque em branco?  Como?  Ele move a mão para agarrar a minha, apertando-o

com cuidado.  Eu só queria ajudar.  Ao me dar um cheque em branco?  Eu puxo minha mão da

sua.  O que é? Um empréstimo? O pagamento por serviços prestados? Por favor, Jax, explique. Ele não diz nada, mas eu posso ver a expressão de dor em seus olhos.  Eu realmente não o conheço.  Chego a colocar o cheque

sobre a mesa, o querendo o mais longe possível.  Eu sei que nós dormimos juntos hoje, mas nós nos conhecemos e agora você está me dando carta branca com sua conta corrente. Isso não faz sentido. Você percebe que não faz sentido, certo?  Eu claramente a ofendi.  Eu posso encontrar uma maneira de sair do apartamento de

Mark por mim mesma.  Eu estou para sair.  Eu não preciso do seu dinheiro de pena.  Como?  Ele esbraveja.  Como o quê?  Cristo, Ivy, não se faça de idiota.  Ele está ao meu lado. 

Você é horrível nisso.  Como diabos você está buscando ficar longe de Mark quando

ainda vive em seu apartamento e ele paga todas as suas despesas? As palavras cortam através de mim. Eu não preciso que este homem me lembre de como o último homem que eu dormi está

financeiramente provendo-me meses depois que ele me humilhou.  Ele não paga todas as minhas despesas.  Eu cuspo as palavras para ele.  Ivy, eu possuo Veray agora.  Ele chega para tocar meu braço,

mas eu puxo para trás duramente antes que ele possa fazer contato.  Eu já verifiquei a sua comissão. Você não pode sobreviver com isso.  Estou pensando em vender algumas peças on-line  eu digo

simplesmente.  Você não pode  ele contrapõe.  Eu não posso?  Eu coloco minhas mãos em meus quadris

determinada a mostrar a esse homem que eu posso ficar em meus próprios pés, mesmo que eles estejam incrivelmente instável e não confiáveis neste momento.  Você não pode me dizer o que fazer.  Na verdade, eu posso.  Ele pega sua taça de vinho bebendo o

último gole.  Você tem um contrato de exclusividade com Veray para vender seu trabalho. Você não pode vendê-lo em qualquer outro lugar. Eu me sinto derrotada e fraca. Eu sento de volta no sofá tomando uma respiração profunda para tentar abastecer a mim mesma.  Eu vou descobrir isso de alguma forma.  Esse é o jeito.  Ele pega o cheque de novo, segurando-o na

frente de mim.  Não.  Eu balancei minha cabeça de um lado-a-lado.  Eu não

posso.  Por que não?  Ele pergunta rispidamente.  Eu não posso ficar em dívida com um homem novamente. 

Eu cuspo quando continuo  você não vê? Eu estaria indo de estar sob o controle de Mark e estar sob o seu.  E isso é uma coisa ruim, porque...  Seu tom sugere que ele

está trazer luz à situação. Eu nem ao menos conheço você.  Eu mantenho minha cabeça em minhas mãos sentindo uma onda de dor em minha têmpora. Dores de cabeça não são estranhas a mim e eu posso sentir uma intensa correndo solta.  Como eu poderia apenas ter o seu dinheiro? 

 Eu o estou oferecendo a você.  Ele se ajoelha na minha

frente. Eu sinto seu dedo traçar uma linha em minha testa.  Você não

vai levá-lo. É uma oportunidade para você começar de novo. Você pode obter o seu próprio lugar.  Eu não posso.  Eu puxo para trás duramente com seu toque.  Além disso, você deve querer algo em troca.  Eu não.  Isso não pode ser verdade.  Eu fico preparando-me para sair.

Eu preciso chegar em casa em minha própria cama para que eu possa cuidar de minha dor de cabeça e pensar sobre esta noite.  Onde você vai?  Ele levanta também, seu corpo está

bloqueando o meu caminho para a porta.  Casa  eu empurro passando por ele.  Ou tecnicamente, o

apartamento de Mark.  Ainda não.  Sua mão aperta meu cotovelo me forçando a

parar.  Terminamos por aqui.  Dirijo-me abruptamente e arranco

meu braço livre.  Eu não estou à venda.  Ok.  Sua mandíbula aperta.  Deve haver algo que você

possui e que tem algum valor que você possa vender para mim, então.  Hmm... deixe-me pensar.  Eu coloco meu dedo no meu

queixo apertando os dentes juntos, como se em uma profunda reflexão. Eu sei que estou sendo infantil, mas neste momento eu não me importo.  Não há nada. Eu sou uma perdedora patética que tem que confiar em seu ex enganador fornecer para ela. Minha mãe ficaria orgulhosa de mim se ela estivesse viva hoje. O olhar de horror em seu rosto espelha o que eu sinto por dentro. Eu não posso acreditar que eu estou discutindo minha situação financeira precária com ele. Como é que nós pulamos de falar sobre intimidade no jantar para isso? Eu me sinto sufocada e a porta de seu apartamento é a minha única saída de emergência.  Eu só quero sair e você tem que pegar um avião.  Eu tenho.  Seus olhos rasgam em mim, mas a bondade e

ternura que estavam lá esta tarde no meu quarto são agora substituídas por algo mais sombrio. É claro que ele não está feliz com a minha resistência e eu temo que tenha visto o último cheque em branco que agora repousa inequivocamente sobre a mesa.

 Obrigada pelo jantar e... tudo  eu consegui dizer, sem jeito.  Leonard vai levá-la para casa e ele estará disponível durante

todo o fim de semana, se você precisar de um motorista. Ele vai dar-lhe o seu número.  Isso é generoso, mas eu posso fazer isso, onde eu preciso estar

por minha conta  murmuro.  Eu não tenho quaisquer planos de qualquer maneira.  Eu sei que ele pode ouvir a decepção na minha voz. Eu estava ansiosa para passar um tempo com ele no fim de semana e mais do que isso, esperando por nossa intimidade prometida. Isso não só entrou em colapso sob sua necessidade de correr para fora da cidade, mas ela foi quebrada em pedaços fragmentados pelo seu desejo de me entregar um cheque em branco para que eu possa deixar de ser mulher sustentada por Mark para ser sua.  Me desculpe se eu ofendi você. Não é isso que eu queria.  Ele

aperta minha mão me levando até a porta de seu apartamento.  Eu não gosto da situação em que estou, mas eu não estou à

venda  Eu abro a porta e olho de novo para ele. Ele chega perto para fechar a porta.  Só mais uma coisa.  Eu sinto seu dedo deslizar sobre meu queixo antes de incliná-lo para cima para que meus olhos encontrem os dele.  Não fale com Mark ou Liz neste fim de semana. Eu não respondo. Em vez disso, eu olho em seus olhos por um momento, antes de balançar a cabeça, abrir a porta e sair sem olhar para trás.

Capítulo 16 O zumbido insistente do interfone me acorda. Eu olho para o relógio ao lado da cama e percebo que já passa das dez. Eu não tenho um sono atrasado, mas eu passei a maior parte do fim de semana pensando sobre a oferta de Jax para me dar um caminho novo para fora da vida de Mark. Eu finalmente cai na cama às três da manhã de segunda-feira, emocionalmente exausta, mas também timidamente animada com a perspectiva de um novo espaço para viver e trabalhar.  Olá.  Pigarreio uma vez eu percebo que eu soei sonolenta e

desinteressada. Eu oro para que seja apenas um dos porteiros e não uma vida real. O visitante respira.  Sra. Marlow, é você?  Uma voz masculina desconhecida fala

de volta para mim.  Sim. Quem é?  Eu instintivamente amarro meu robe mais

apertado em volta do meu corpo nu exposto ligeiramente, embora o homem preso à voz estranha está a três andares abaixo de mim. É Leonard. Motorista do Sr. Walker.  Ele demasiadamente encantador para um início de segunda-feira. 

soa

 Leonard?  Estendo a mão para o meu telefone na mesa da

entrada perguntando se Jax chamou ou me mandou uma mensagem. Tudo o que encontro são poucas notificações de chamadas não atendidas de Liz e uma mensagem da minha irmã perguntando quando eu vou visita-la.  Sim, Sra. Estou aqui para buscá-la. O Sr. Walker tem uma

surpresa para você.  A exuberância de sua voz é rala.  Eu sinto muito, Leonard, mas eu não estou ciente de qualquer

surpresa.  Eu atiro de volta rapidamente para o porteiro.  É por isso que eles chamam de uma surpresa.  Eu juro que

eu o ouvi rir entre as palavras.  Eu não estou pronta para sair.  Eu olho para o meu robe. 

Vou precisar de algum tempo.

 Será uma hora suficiente? Eu posso tirar uma pausa para o

café enquanto você se prepara.  Tudo bem  eu concordo, embora eu esteja a ponto de chamar

Jax para exigir saber do que se trata a surpresa.  Eu vou estar aqui pontualmente às onze. Vejo você então, Sra.  Claro. Até.  Eu volto para o telefone antes de discar o número

de Jax. A chamada vai parar em seu correio de voz quase que imediatamente. Eu digito uma mensagem rápida pedindo para ele me ligar antes de correr pelo corredor para tomar banho. ***  Leonard, digamos que se você soubesse o que a surpresa é.

Você poderia me dizer?  Eu pergunto de maneira brincalhona do banco de trás do sedan enquanto Leonard dirige o carro em meio ao trânsito cheio do final da manhã.  Absolutamente não.  Ele ri quando ele olha para mim.  Há quanto tempo você trabalha para Jax?  Eu interrogo,

enquanto assisto a muitas pessoas andando rapidamente pelas calçadas, todos com algum lugar para estar.  Desde que ele voltou da Califórnia alguns meses agora eu

acho.  Ele é um bom chefe?  Eu lanço a pergunta principalmente

para manter a conversa.  Claro.  Leonard fala parando no sinal vermelho quando

estamos a caminho do bairro de Chelsea.  Estamos chegando muito perto agora. Olho para o meu telefone e percebo que ainda não há qualquer resposta do Jax. Meu coração dispara um pouco com a ideia de vê-lo novamente combinado com uma surpresa. Eu sei que vai estar relacionada com o cheque em branco, mas pelo menos agora eu estou preparada para oferecer-lhe algo em troca.  Aqui estamos nós.  Leonard puxa o carro para a calçada em

frente de um edifício pré-guerra impressionante, na West 27th Street. Eu saio do carro curtindo todos os detalhes intrincados que falam da arquitetura desta parte de Manhattan. Este é um bairro que eu não

passei muito tempo, mas a sua beleza e charme foram sempre sedutores.  Obrigada.  Eu sorrio para Leonard quando ele me ajuda a

sair do carro. Ele lidera o caminho para dentro do prédio, parando brevemente para apertar a mão do porteiro. Eu silenciosamente sigo-o até o elevador e ele faz um gesto para eu entrar antes dele. Eu vejo como ele insere uma chave e pressiona o botão para a cobertura e então ele puxa a chave de volta.  Você está por sua conta agora.  Ele acena quando as portas

se fecham e eu respiro fundo percebendo que uma vez as portas abertas novamente Jax, sem dúvida, estará esperando por mim. Eu me olho no espelho que enfeita toda a parede esquerda do elevador. Amarrei meu cabelo úmido antes de colocar um vestido de costas nuas pêssego com saltos brancos. Apesar de secretamente ainda estar fervendo com a proposição não convencional de Jax, não tenho sido capaz de parar de pensar em sua força bruta e vigor na cama. Eu quero que ele fique impressionado quando ele me vê novamente. Posso dizer instantaneamente a partir de sua expressão quando as portas do elevador se abrem onde ele está. Sua mão voa para seu peito, em resposta ao meu murcho  oi.  Linda, você está aqui.  Ele me puxa para seu peito e eu

derreto quando sinto seus braços me envolvendo.  Eu pensei em você todo fim de semana. Eu sinto muito pela maneira que deixei as coisas. Puxo para trás para olhar para o rosto dele.  Eu também sinto muito. Eu não tinha certeza que eu veria você novamente.  Eu não posso parar de vê-la, Ivy.  Sua expressão suaviza

quando ele olha nos meus olhos.  Estou começando a me perguntar se eu nunca vou ser capaz de fazer. A ternura das suas palavras me pega desprevenida e eu olho para baixo de seu olhar. Eu tinha pensado neste momento toda a semana e tinha ensaiado uma e outra vez o que eu diria. Mas agora eu estou congelada, meus olhos fixos nas tábuas de nogueira do piso, desejando que eu pudesse apenas ficar neste espaço com ele para sempre.  Vamos falar sobre o motivo de estarmos aqui.  Ele se dirige e

anda pela sala expansiva para uma fileira de janelas. Eu olho por ele e para fora das janelas. Estou fascinada com a visão da arquitetura

elaborada dos edifícios vizinhos. deslumbrante da cidade.

Tudo

fala

da

história

rica e

 Este ponto de vista é de tirar o fôlego  eu sussurro, quando

eu sigo-o em toda a sala.  É.  Seus olhos saltam de felicidade.  Mas você ainda não viu

os outros pontos de vista.  Os outros?

Ele pega a minha mão e me orienta em todo o espaço estéril para outro banco de janelas altas. A vista a partir destes é ainda mais espetacular quando meus olhos param sobre o Empire State Building.  É tão perto. Deve ser bonito à noite, quando é iluminada  eu digo em espanto.  Logo você saberá.  Suas mãos pincelam em minhas costas

enquanto ele se move mais perto de mim.  Em breve eu vou saber?  Repito para trás, enquanto minha

mente trabalha para ligar os pontos.  Você está se mudando para cá?  Não.  Sua respiração acaricia meu pescoço.  Você está se

mudando pra cá, linda. Meus olhos rapidamente estudam o espaço e eu finalmente percebo tudo. É imenso, aberto e deslumbrante. Os pisos de madeira de nogueira são quentes e ricos em tom. As paredes são de um branco austero apenas esperando por inspiração e os limites máximos devem ser pelo menos dez metros de altura.  É perfeito  eu digo sob a minha respiração.  Mas...  Não, Ivy. Sem mas. Nós vamos descobrir uma maneira para

que você possa viver aqui. É ideal. Vem, deixa eu te mostrar. Nós nos movemos através do espaço, Jax levando-me suavemente com uma mão, enquanto a outra se apoia em minhas costas. Ele me dirige pela cozinha tradicional e através de um longo corredor. Nós paramos para olhar para um banheiro com acabamento em tons de mármore claro. À medida em que passamos de um quarto sua mão desliza para baixo até que ele está tocando a pele nua na parte inferior das minhas costas.  Este será o seu quarto. Eu me viro para a última porta e eu estou instantaneamente localizada em um belo espaço convidativo. Este é o único quarto

mobiliado no apartamento. Há uma elaborada cama king size, uma cômoda antiga linda e um grande armário.  É incrível. É tão grande.  É perfeito.  Ele move-se para sentar-se na beirada da cama,

guiando-me para que eu esteja de pé diretamente na frente dele.  É o seu novo começo. Eu suspiro quando eu olho para baixo em seus olhos na penumbra do quarto. As cortinas são desenhadas e apenas uma pequena lasca de luz salta através do canto da janela do banheiro adjacente. Ele é incrivelmente bonito e eu tremo só de pensar em estar sozinha e tão perto dele novamente. Eu coloco minhas mãos em cada lado de seu rosto, saboreando o toque suave de sua pele. Suas mãos se movem mais para baixo em minhas costas e ele gentilmente me puxa para ele. Eu suspiro no momento em que meus lábios tocam os dele e eu sou cumprimentada pela fome de seu beijo. Eu caio em cima da cama, um dos meus sapatos cai no chão com um baque vago. O ruído quebra o meu foco e eu sento-me abruptamente quebrando seu beijo.  Deveríamos estar fazendo isso?  Eu corro minhas mãos sobre a saia do meu vestido desesperadamente tentando me recompor.  Eu não acho que o corretor gostaria de encontrar-nos tendo relações sexuais na cama, se eles estão tentando vender este lugar.  Eu estou instantaneamente instável. Eu me curvo lutando para encontrar o sapato que parece ter sido chutado inadvertidamente para debaixo da cama. Merda. Agora eu tenho que rastejar de quatro para encontrar o meu sapato? Jax certamente irá achar sexy.  Ivy, pare.  Eu sinto sua mão na minha.  Eu comprei a

cama. Eu a tive entregue ontem. Sento-me ao lado dele novamente, empurrando os cabelos rebeldes que caíram em meus olhos de volta no lugar.  Por quê?  Linda  Ele suspira profundamente quando ele envolve o dedo

em torno de alguns fios de meu cabelo, brincando empurrando-os de volta atrás da minha orelha.  Você me disse que Mark e Liz estavam juntos em sua cama. Eu sei que tem que doer. Eu queria que você tivesse um novo começo, fresco em todos os sentidos. Estou impressionada pela forma como compassivo e atencioso o gesto é. Eu sinto as lágrimas subindo para a superfície, mas eu empurro-as para trás. Eu não quero que ele me veja como excessivamente emocional, especialmente, não agora.  Isso é incrivelmente gentil de sua parte.  Eu geri um sorriso fraco.  Mas,

Jax, precisamos discutir isso. Como podemos fazer isto. Eu não vou ser uma mulher comprada. Ele solta uma gargalhada quando ele me puxa para baixo para a suavidade da capa de edredom.  Vamos elaborar um acordo. -Um acordo?  Eu tenciono com a sensação do seu dedo em meu queixo. Eu sei que ele está prestes a me beijar e quando isso acontecer eu vou estar perdida por ele novamente.  Pare de falar.  Ele se inclina mais perto até que o seus lábios

pincelam contra os meus. Eu provo seu fôlego e eu estou instantaneamente perdida na correria do desejo por este homem. Estendo a mão para o paletó, empurrando-o corajosamente fora de seu corpo. Ele me ajuda ligeiramente a acessar os botões na camisa azul claro cobrindo seu peito. Eu paro uma vez e percebo que ele está usando abotoaduras e ele quebra o nosso beijo para removê-las com habilidade, jogando-as na cama atrás de nós. Eu corro minhas mãos para baixo no comprimento do seu peito. Meus dedos levemente passam pela pele tonificada. Eu o sinto inquieto sob o meu toque e olho para baixo para ver sua ereção lutando contra sua calça sob medida.  Tire seu vestido  ele ordena antes de morder meu lábio

fazendo-me gemer alto. Eu obedeço. Puxando-me da cama, eu respeitosamente empurro o vestido dos meus ombros, revelando meus seios e as calcinhas de pêssego que estou usando. Eu chuto meu outro sapato e fico diante dele em exposição. Ele se levanta da cama e olha para mim quando desafivela o cinto e deixa cair suas calças. Seu pênis salta quando é libertado e eu não posso evitar beber todo o seu corpo. Ele é lindo e eu quero cada centímetro dele. Nunca foi assim para mim. Eu nunca me senti totalmente consumida de desejo por qualquer homem antes.  Seu corpo é lindo  eu sussurro, bem consciente de que não é

normalmente o que uma mulher diria para um homem, mas extremamente sensível ao fato de que ele provavelmente ouviu de inúmeras mulheres.  Eu nunca vi ninguém tão bonita como você.  Ele se inclina e

busca minha boca novamente. Sua língua é quente, dura e inflexível. Sinto toda a minha resistência cair para o chão junto com minha

calcinha. Ele as empurra de mim antes de me puxar para cima da cama em cima dele. Eu choramingo quando eu sinto seus lábios deixarem os meus. Sua respiração está quente em meu pescoço enquanto ele sussurra em meu ouvido.  Ivy, você já foi testada? Eu puxo para trás e sento-me montada em seu estômago. Eu posso sentir seu pênis descansando contra a minha bunda.  Testada?  Testada, verificada.  Ele segura minhas mãos nas suas. 

Você já foi ao médico para ser testada desde que você e Mark terminaram as coisas?  Oh, sim.  Eu coro, percebendo minha inocência quando se

trata de minha intimidade estar em plena exibição mais uma vez.  Eu fiz. Eu tinha que fazer. Você sabe.  Eu fecho meus olhos, empurrando qualquer pensamento de Mark e Liz a distância. Eu não posso pensar neles agora ou nunca mais.  E você está tomando pílula?  Sim, há anos. E você?  Eu quero parecer investida nesta

conversa como ele está.  Não, eu não quis tomar.  Ele sorri, antes que ele puxe

minhas mãos para baixo até que elas estão descansando em ambos os lados de sua cabeça.  Eu amo o que você é, o jeito que você é.  O caminho é esse?  Eu coro, sabendo que ele está se

referindo a minha falta de experiência.  Doce. Perfeita. Ivy.  Ele olha nos meus olhos, antes de

continuar  quantos homens teve?  Na minha cama?  Eu não posso quebrar seu olhar. É como

se ele estivesse puxando as respostas das profundezas da minha alma. Eu tenho vergonha de responder, mas sinto-me compelida. Ele quer saber e eu quero agradá-lo tão desesperadamente.  Um  Digo com segurança. É a verdade. É quem eu sou.  Um

ele repete, os olhos examinando meu rosto e procurando meus lábios. 

 Eu não vou perguntar.  Murmuro, sabendo que eu não quero

saber a resposta.

 Eu não podia responder.  Ele se instala o seu olhar no meu

ombro.  Eu não conto mais.  Entendo.  Digo com um pequeno sorriso, mesmo que a dor

que está percorrendo o meu coração fale da minha decepção. Ele não consegue se lembrar de todas elas. Quantas é que tem de haver antes de esquecer todas?  Beije-me, linda. Eu tenho algo que eu quero perguntar.  Eu

empurro o meu peito nu no seu quando eu corro minha língua ao longo de seu lábio inferior antes de cobrir a boca com a minha. Eu puxo a respiração em mim, definhando na sensação de seus lábios experientes macios contra os meus tímidos.  Eu quero que você seja a minha primeira.  Eu sinto o

sussurro das palavras contra os meus lábios. Não me movo. Tenho certeza de que entendi mal o que ele disse.  Minha primeira  ele repete novamente, desta vez mais alto e mais pronunciado. Eu sento-me e minha mão instintivamente chega a cobrir o meu peito quando uma rajada de ar fresco no apartamento apressa-se sobre a minha pele.  Eu sinto muito. O que você disse?  Eu pergunto, temendo que ele vai me pedir para fazer alguma coisa com ele, eu não estou pronta ainda.  Cristo. Olhe para você. Sua pele, a forma de seus seios, seus

lábios. Você é mais do que eu jamais imaginei que uma mulher pode ser. Meus quadris instintivamente começam a se movimentar. Pego meu mamilo e traço o meu dedo em torno dele. Suas palavras têm alimentado o meu desejo. Eu nunca me senti mais viva do que neste momento.  Eu nunca estive com uma mulher sem proteção.  Seus olhos

estão colados no meu peito.  Eu nunca senti o desejo de uma mulher diretamente. Eu quero sentir sua umidade, o calor, tudo seu, sem quaisquer barreiras. Eu paro quando eu absorvo o que ele está dizendo.  Sem camisinha?  Pergunto timidamente com medo de que eu estou entendendo ele mal.  Sem camisinha.  Ele me puxa para perto de seu corpo

novamente.  Eu nunca estive dentro de uma mulher sem uma. Eu não

posso suportar a ideia de qualquer coisa esteja entre nós. Eu preciso disso. Eu preciso de você.  Por favor, sim.  Eu consegui dizer quando movo meus

quadris para seu pênis que está perto de minha entrada.  Eu preciso disso. Por favor, agora.  Agora não. Ainda não.  Ele geme enquanto seu pênis

empurra contra o meu clitóris.  Saboreie essa sensação, linda. Use meu corpo para se dar prazer. Eu chego para baixo e enrolo a minha mão em torno dele, puxando sua dureza para o meu clitóris dolorido. Eu tremo no momento em que a ponta do mesmo me toca. Meu corpo reage impulsivamente e eu círculo meu clitóris com a sua cabeça, puxando-o, esforçando-o para curva de meu corpo para que eu possa desfrutar de cada sensação.  Usa-me. Tire de mim. Ele é todo seu.  Ele está sem fôlego e

agora eu olho para baixo para ver como ele está inchado. Estou perto de gozar, mas eu não posso respirar, se ele não está dentro de mim. Eu rapidamente mudo meus quadris e em um movimento rápido eu o levo completamente dentro do meu corpo. Ele quase grita quando suas costas se arqueiam e suas mãos seguram meus quadris.  Porra, Ivy. Foda-se. Eu me inclino para trás e descanso minha mão direita sobre a perna. Pego meu clitóris com a outra mão e, lentamente, pressiono, sentindo o comprimento dele dentro de mim.  Isso é tão bom. Como é que pode sentir-se tão bem?  Eu digo sem pensar. Eu não posso pensar. Tudo o que posso fazer é sentir e respirar e ouvir e querer.  Você vai gozar para mim, linda.  Ele empurra seu corpo mais

forte para o meu. Eu estou caindo em algo. Eu sinto meu corpo perder o controle. Eu estou correndo em direção à borda.  Eu não sabia que era assim.  Eu grito.  Por favor, não pare.  Nunca.  Sua voz é rouca.  Você está tão molhada. Você é

minha.  Eu vou...  Minha voz falhando e meu pulso acelerado.  Agora. Goze para mim agora.  Ele comanda quando empurra

seus quadris para cima da cama, enterrando seu pênis dentro de mim.

Eu gozo quando desço sob ele. Eu sinto sua pressa sobre o meu corpo. Eu suspiro quando sinto ele me encher quando atinge o seu clímax. Eu caio em seu peito. Minha respiração ofegante. A quarto fica em silêncio e posso sentir o bater do seu coração debaixo da minha orelha.  Você está se tornando rapidamente o meu tudo  ele sussurra

entre as respirações pesadas. Eu não posso falar. Eu não respondo. Eu só silenciosamente aceno quando uma única lágrima cai do meu rosto em seu peito. ***  Nós estamos indo para Veray, Leonard.  Jax aperta a minha

mão quando ele fecha a porta do carro.  Certamente, senhor.  Você gostou do apartamento?  Ele pergunta para mim.  O que há para não gostar?  Em jeito de brincadeira

respondo.  É requintado. É tão aberto e grande.  Você poderia criar um estúdio perfeito lá.

Eu suspiro.  Seria incrível. Tem luz natural e espaço. Eu poderia contratar alguém para me ajudar com a produção se eu trabalhasse de lá. Mas, Jax, precisamos discutir isso.  Estamos  diz ele em voz baixa.  Não, eu quero dizer realmente discutir os termos.  Eu puxo

minha mão de seu alcance. Eu quero que ele leve essa discussão a sério. Ele me ajudou a ver que um novo começo, livre da dependência financeira de Mark seria o melhor passo que eu poderia tomar agora. O som de um telefone tocando nos assusta. Ele enfia a mão no bolso do terno e encolhe os ombros.  Não é o meu. Eu desajeitadamente busco dentro da minha bolsa antes de sentir meus dedos no telefone. Eu puxe-o das profundezas e vejo a tela. É uma chamada perdida de Mark.  Quem era?  Ele pergunta.  Ninguém.  Eu empurro meu celular de volta na minha bolsa,

não querendo discutir sobre Mark neste momento.

 Então, foi Mark?  Será que isso importa?  Pergunto na expectativa. Eu não

quero que Mark manche isso para mim. Eu finalmente sinto como se eu pudesse ver um futuro e eu quero desesperadamente deixar o passado onde ele pertence.  Ele sempre vai importar até que você esteja livre dele.  Jax

muda seu corpo para longe de mim, olhando para fora da janela do carro agora.  Você vai ligar de volta? Meu estômago aperta com a pergunta.  Não.  Será que o apartamento é a única coisa que amarra você com

ele?  Sua voz é ansiosa.  Há muito mais.  Eu cerro os dentes juntos, quando eu digo

antecipando a reação dele. Mais?  Ele repete quando ele volta-se completamente de frente para mim.  Como o que? 

para

ficar

 Na verdade, eu queria falar com você sobre isso.  Passo a

mão pelo meu cabelo. Caiu em todo lugar agora e eu esperava ter essa conversa mais parecendo uma mulher de negócios que alguém que Jax apenas fodida. Ele senta-se em silêncio, um olhar de expectativa no rosto.  Mark, bem... quando nos separamos... você sabe depois que

ele me traiu...  Minha voz treme quando o carro estaciona.  Desculpem a interrupção, o Sr. Walker, mas estamos aqui. 

Leonard salta de seu lugar para sair do carro.  Nós vamos continuar isso no meu escritório.  Jax diz quando

ele dá um passo para fora do carro. Ele caminha a minha frente, eu me esforço para sair com tato do carro por ter deixado minha calcinha no apartamento em Chelsea. O elevador está a plena capacidade quando nós subimos em silêncio até o sétimo andar. Eu o sigo até seu escritório, só parando para acenar brevemente para Teresa. Faço uma nota mental para mandá-la aqueles brincos que prometi quando Jax fecha a porta do escritório atrás de mim.  Sente-se, Ivy.  Ele faz um gesto em direção a um sofá de

couro. Ele fica na cadeira atrás de sua mesa.

 Você está com raiva de mim?  Eu fico na frente da mesa,

minhas mãos nervosamente remexendo a pulseira de couro da minha bolsa.  Raiva?  Ele finalmente faz contato visual comigo.  Por que

você pergunta isso?  Você mudou no carro.  Eu procuro as palavras certas, antes

de continuar  Eu sei que você não gosta de Mark e o que ele fez para mim.  Você está certa.  Ele folheia as mensagens em sua mesa

antes de abrir sua gaveta para remover um bloco de papel e uma caneta.  Ele é um idiota que te machucou. Eu não posso suportá-lo. Eu sento no sofá e tomo uma respiração profunda.  Eu realmente não gosto de falar sobre ele.  Precisamos.  Ele empurra o paletó antes de mudar-se para

sentar-se ao meu lado. Ele traz a caneta e bloco de papel com ele.  Você está tomando notas?  Eu tento aliviar o clima, mas sua

expressão não muda.  Talvez.  Ele estuda a minha cara antes de falar novamente. 

Conte-me sobre seus laços com Mark.  Ok.  Eu coloco minha bolsa no meu colo e ajusto o meu

colar. Eu respiro fundo e olho diretamente para ele. Ele está olhando por mim para uma estante no canto. Eu reconheço sua indiferença como uma tática que ele usa quando lida com situações desconfortáveis.  Mark e você?  Ele me pede novamente.  Quando Mark me enganou e nos separamos, não envolvi

quaisquer advogado.  Eu cuspi.  Isso foi imprudente.  A caneta em sua mão começa a

trabalhar anotando algo no papel.  Tenho certeza de que foi.  Eu tento não me sentir ofendida

pela forma impessoal que ele está agindo.  Mark ofereceu-se para me dar algo para ajudar eu acho ou talvez para me acalmar, eu não tenho certeza.  Acalmar você?  Seus olhos saltam do papel para o meu rosto.  De que maneira?

 Ficamos sempre nas páginas sociais de festa ou de partido. O

Post publicou uma reportagem sobre o nosso casamento iminente. Quando surgiram notícias de que não estávamos juntos, a mídia estava pedindo um monte de informações.  Então, ele comprou seu silêncio?  Ele muda seu corpo para

longe de mim. Eu balancei minha cabeça de lado-a-lado.  Eu não queria falar com ninguém sobre o que aconteceu. Eu estava tão humilhada por ele.  Olho por ele até a janela e o sol brilhante iluminando sua mesa.  Eu só queria cavar um buraco.  O que ele lhe ofereceu?  Sua testa aponta para cima em

antecipação.  Ações. Eu possuo parte de sua empresa  eu digo com pesar.  Ele insistiu para que eu as pegasse. Eu não tenho qualquer parte das

operações do dia-a-dia. Mark tem o meu proxy. Ele apenas acena com a cabeça lentamente para cima e para baixo.  Você quer dizer as ações em sua empresa imobiliária. Qual é o nome dela?  Intersect Investments.

Ele escreve mais antes de olhar para mim.  Quanto você tem?  Dez por cento.  Eu sinto que estou sendo entrevistada para

um empréstimo. A natureza impessoal da nossa conversa está estampada.  Mark é dono do resto ou existem outros parceiros?  Seu tom

de negócio continua quando ele furiosamente toma notas.  Havia outro parceiro. Ele era um homem mais velho. Eu só o

encontrei uma vez. O nome dele era Tom.  Faço uma pausa, procurando em minha memória por seu sobrenome.  Tom alguma coisa. Ele morreu embora e eu não tenha certeza do que aconteceu com as suas ações. Mark falou sobre a compra de sua propriedade, mas depois as coisas entre nós se desfizeram e eu não tenho nenhuma ideia de onde saiu. Ele balança a cabeça em silêncio ficando de pé para lançar o bloco de notas sobre a mesa.  Você é uma mulher muito rica, Ivy.  Finalmente um sorriso ilumina seu rosto novamente.  Ou você vai ser.

Eu arco minha sobrancelha em questão.  Como assim?  Se você vender essas ações para mim, você vai ser capaz de

comprar o apartamento em Chelsea e viver confortavelmente com o resto dos rendimentos por um tempo muito longo.  Eu não sei o quanto elas valem.  Eu estou andando de um

lado para o outro em sua sala.  Mark nunca me disse e eu nunca perguntei. Eu esqueci sobre elas.  Eu vou ter meus consultores de negócios pesquisando, mas eu

diria que de improviso, que os dez por cento vale mais do que dez milhões.  A forma como o número rola fora de seus lábios tão despreocupadamente é inquietante.  Dez milhões? Como em dólares?  Eu sei que minha boca está

metade aberta e eu não me importo. Eu balancei minha cabeça com a certeza de que eu sussurrei esse número.  Pelo menos.  Ele chega para digitar um número em seu

telefone de mesa.  Provavelmente mais. Eu prometo que vou oferecerlhe um preço mais do que justo. Eu fico em silêncio, quando o escuto chamar alguém chamado Gilbert ao seu escritório para uma reunião imediatamente. Pego minha bolsa e apalpo-a novamente à procura de meu telefone.  Eu tenho que desligar, Gilbert. Venha aqui o mais rápido

possível.  O telefone clica de volta para sua base quando eu folheio o livro de endereços do meu telefone.  Ivy, o que você está fazendo?  Ele está atrás de mim agora,

olhando por cima do meu ombro.  Eu preciso dizer a Mark que eu estou vendendo minhas ações,

não?  Pergunto animadamente. -Ainda não, linda.  Ele empurra o meu telefone de volta a minha bolsa.  Deixe-me falar com Gilbert primeiro e ter uma noção do que estamos trabalhando e vamos elaborar alguns contratos. Então, podemos discutir quanto dizer a Mark.  Ele me beija levemente na testa.  Você está me dando a chance de uma nova vida  Eu

choramingo em meio a construção de lágrimas.  Como posso agradecer por isso?

 Eu vou pensar em uma forma ou duas.  Ele sorri deslizando

seus lábios sobre os meus.

Capítulo 17  Obrigada pela carona, Leonard.  Eu agradeço quando ele

desliza de volta para o carro depois de me deixar na frente do meu apartamento. Dirijo-me a olhar para ele, alegria correndo através de mim quando percebo que em breve eu não vou ter mais que ficar aqui. Eu vou estar livre de todas as memórias difíceis deste lugar e de minha vida anterior com Mark.  Sra. Marlow, você está aí.  Oliver corre para cumprimentar-

me quando entro no lobby.  Isso chegou para você há pouco tempo.  Ele me entrega uma caixa retangular. Não há nenhum endereço de retorno, mas a palavra FRÁGIL está estampada em letras vermelhas corajosas em toda a frente.  Obrigada, Oliver.  Chego a esfregar seu ombro suavemente.  Como está sua esposa hoje?  Ela está tão maravilhosa como sempre.  Seu rosto se abre.  Perfeito.  Eu ando para o elevador e pressiono o botão de

chamada. Eu empurro minha bolsa de volta para o meu ombro enquanto eu me atrapalho com o pacote. Estou curiosa sobre o seu conteúdo na esperança de que seja uma surpresa de Jax. Eu ouço o sinal de que o elevador chegou e a porta se abre. Dou um passo para frente, sem tirar os olhos da embalagem e encontro com alguém.  Docinho.

Eu congelo e meu corpo fica tenso imediatamente. Raiva sobe rapidamente para a superfície antes mesmo de olhar para ela.  Ivy, eu estive aqui esperando por horas. Nós temos que

conversar.  Sua voz está rachando. Eu finalmente travo os olhos nela e ela está uma bagunça. Seu cabelo está despenteado, sua roupa pendurada em seu quadro. Ela não está usando nenhuma maquiagem e a vermelhidão ao redor dos olhos é um sinal claro de que ela esteve chorando. Eu percebo nesse momento o quão vulnerável ela aparenta.  Eu não quero falar, Liz Isso é importante.  Ela agarra meu braço me obrigando a dar

um passo atrás.

 Não me toque  eu fervo.  Sra. Marlow.  Oliver está de pé ao meu lado agora.  Posso

ajudar?  Eu estou bem.  Tento parecer reconfortante.  Nós vamos

falar aqui, no hall de entrada, por um momento.  Eu estarei lá.  Ele aponta para a recepção, que fica a apenas

alguns metros de onde estamos paradas.  Obrigada.  Eu me movo para um banco que fica ao lado dos

elevadores.  Por que você está aqui?  Você nunca respondeu às minhas chamadas ou textos.  Ela

ocupa um lugar no banco. Eu suspiro pesadamente e bato meu pé contra o chão.  Não temos nada para falar. Nada.  Jax  Ela deixa escapar.  Nós temos que falar sobre ele e

você. Estou agitada instantaneamente quando eu ouço-a mencionar o seu nome.  Não. Você não pode dizer o nome dele. Nós nunca iremos discutir sobre ele ou qualquer outra coisa nessa matéria.  Eu ando para os elevadores e pressione novamente o botão de chamada.  Ele tem segredos. Ele está usando você  ela sussurra em voz

alta. Eu me sinto agredida novamente, desta vez por suas palavras. Estou furiosa quando eu viro uma última vez para olhar para ela.  Vá para o inferno, Liz  Entro no elevador. À medida que as portas se fecham me agarro ao pacote, meu corpo treme de soluços. *** Eu entro em meu apartamento e coloco as minhas chaves e bolsa sobre a mesa do hall de entrada com as mãos trêmulas. Eu não esperava ver Liz e sua raiva continua me enervando. Era óbvio que ela não ia permitir que eu fosse feliz, independentemente de onde estavam as coisas com ela e Mark. Pela primeira vez desde que descobri que eram amantes, eu sinto uma sensação de calma sobre a sua traição. Estou movendo para frente com a minha vida e eu tenho que ficar focada nisso.

Eu deslizo sobre o sofá com o pacote no meu colo. Eu chego para o canto, rasgando a fita do lacre. A tampa se abre e os conteúdos estão todos dentro de várias camadas de papel de seda de ouro. Eu cuidadosamente descasco cada camada até que eu obtenho um vislumbre da borda de um quadro. O quadro. Eu rasgo o resto do papel fora enquanto meus olhos se enchem de lágrimas. É o retrato da minha mãe e eu. O quadro completamente restaurado. Eu examino cada canto, estudando onde a madeira lascada tinha estado apenas alguns dias atrás. É perfeito. O vidro é novo e a imagem é exatamente como era. Lembro-me das palavras de Jax sobre confiar nele. Ele estava certo. Eu podia confiar nele com o quadro, e com o meu futuro. Estendo a mão para o meu telefone para chamá-lo para lhe agradecer pelo presente e perceber que eu perdi uma chamada. Eu animadamente verifico de quem é. Decepção ondula através de mim com a visão do nome de Mark. Eu preciso lidar com ele e desde que eu já dei a Liz um pequeno pedaço da minha mente hoje, vendo Mark parece lógico também. Quando eu saio do meu apartamento uma hora depois, eu me sinto revigorada. Um banho rápido e uma muda de roupa me deram tempo para pesar a minha decisão de enfrentar Mark esta tarde. Eu sei que ele ainda vai estar em seu escritório e se eu der a notícia a ele sobre a venda de minhas ações antes que a notícia vaze faria a transição mais fácil para nós dois. Eu sei que não deveria dar um segundo pensamento aos seus sentimentos em relação à transferência de minha parte de seu negócio para Jax, mas eu não quero qualquer hostilidade persistente. Eu preciso que isto esteja terminado. Eu preciso de Mark fora da minha vida. Eu caio na parte de trás do táxi que Oliver chamou para mim e eu mais uma vez tento ligar para Jax. Não há uma resposta por isso deixo uma breve mensagem de voz pedindo-lhe para me ligar de volta. Eu olho para fora da janela do táxi, sabendo que em breve eu não estarei neste bairro. Eu preciso falar com a senhora Adams sobre a minha decisão esta noite. Eu pago o motorista antes de sair para o meio-fio. Eu ajusto a bainha do vestido azul marinho que estou vestindo e olho para baixo nos saltos nus. Eu estou indo ver Mark como sua parceira de negócios, não sua ex-amante e eu quero manter minha compostura intacta. Eu prevejo que ele vai estar repleto de perguntas sobre para quem eu estou vendendo, mas em última análise, vai ter que aceitar minha decisão.

 Oi Janice.  Saúdo a jovem sentada atrás do balcão da

recepção no hall de entrada do edifício.  Mark ainda está aqui? Ela sorri antes de pegar o telefone dela.  Ele ainda está dentro?  Ela é curta com a pessoa do outro lado. Ela cobre o receptor com a mão e mantém o telefone a poucos centímetros de distância.  Você quer que anuncie que você está aqui?  Não, apensas entrarei.  Eu decido que será mais fácil de

partilhar a minha notícia com Mark, se ele não tem qualquer aviso sobre a minha chegada. Ela desliga o telefone e se vira para mim novamente.  Carrie pegue o telefone de Phyllis  Vejo que ela rola os olhos tão sutilmente antes que continue  aparentemente, ela saiu mais cedo hoje, então você pode apenas entrar quando chegar lá em cima. Concordo com a cabeça. O fato de que o assistente pessoal de Mark não está pairando sobre o seu escritório é uma surpresa bemvinda. Phyllis nunca gostou de mim e se eu não tenho que lidar com a sua atitude antagônica hoje em que estou removendo um obstáculo do meu caminho. Eu embarco no elevador para uma rápida viagem até o vigésimo terceiro andar. Não me lembro da última vez que pisei no prédio, mas depois de hoje eu não vou ter de estar aqui novamente. Esse conhecimento me dá a coragem que eu preciso, quando as portas se abrem e eu saio para o espaço generoso que abriga os escritórios pessoais de Mark. Carrie, um dos gerentes de recursos humanos bota a cabeça para fora.  Ivy, como é bom ver você.  Ela me dá um abraço confortável.  É tão bom ver você também, Carrie. Como você está? Seu

marido? As crianças?  Eu sorrio quando me lembro com carinho de todos os jantares que Mark e eu compartilhamos com sua família.  Bom, muito bom e bom  ela exclama.  Você está aqui para vê-lo?  Ela aponta seu dedo para o

escritório de Mark.  Culpada  eu brinco.

Ela conecta seu braço no meu  Permita-me mostrar o caminho.  É estranho estar de volta aqui  eu confio em voz baixa.  Faz

muito tempo desde que eu vim ver Mark.

 Estou

um pouco chocada ao vê-la agora.  Ela bate timidamente na porta de seu escritório entreaberta. Quando não há resposta, ela puxa para abrir mais longe, olhando para dentro.  Ah, o ditador não está aqui. Eu ri de sua descrição de Mark.  Eu posso esperar por ele, sim?  Claro.  Ela faz um gesto para mim para entrar no escritório.  Deixe-me ver se eu posso encontrá-lo.  Ela corre fora da porta e no

corredor. Eu puxo o meu telefone da minha bolsa novamente na esperança de ver uma mensagem de Jax. Não há nada. Eu coloco minha bolsa para baixo em uma das cadeiras de couro que ocupam a secretária de Mark. Eu ouço vozes perto da porta. Eu me viro para olhar, mas eu não vejo ninguém então eu ando para as janelas com vista para o Central Park. Eu aproveito a vista, saboreando a vista bela da cidade nesta época do ano. Meu olhar segue o formato da janela e meus olhos vão parar na prateleira que eu estou de pé na frente. De repente eu percebo que há inúmeras fotos emolduradas, algumas minhas. Eu chego de volta para a cadeira da mesa de Mark e me rebaixo quando eu observo as imagens. Eu vejo uma em que Mark e eu estávamos em um jantar de gala no ano passado. Algo no fundo da imagem me chama a atenção. Minha respiração trava.  Eu não posso encontrá-lo em qualquer lugar. 

A voz de Carrie me assusta e eu largo a imagem enquadrada no meu colo.  Ivy?  Eu ouço sua voz a distância.  Ivy? Você está bem?

Eu me sinto como se estivesse flutuando no ar. Eu não posso falar. Eu me viro para pegar a foto com a minha mão direita. Eu empurro para ela.  Oh merda  ela sussurra.  Eu não posso acreditar que ele

ainda tem fotos de vocês dois. Eu balancei minha cabeça de um lado ao outro e consigo puxar uma respiração profunda de meus pulmões.  Carrie, Eu... Eu...  Eu gaguejo.  Ivy, eu deveria chamar alguém? Você não está se sentindo

bem?

 Não. É só isso.  Dirijo-me a imagem emoldurada que estou de

frente agora.  Quem é esse? Esse homem em segundo plano. O homem que olha para Mark e eu. Você sabe quem é o homem? Ela puxa os óculos de leitura que foram pendurados em uma delicada corrente no pescoço. Ela me olha e depois para a foto.  Eu o conheço  diz ela com naturalidade.  Ele é lindo, você não acha? Eu sugeri um sorriso muito fraco.  Quem é ele?  Jax Walker  ela ronrona seu nome.  Como você sabe quem ele é?  Pergunto timidamente, não

querendo que ela perceba que sua resposta pode mudar todo o curso da minha vida.  Ele é o filho de Tom Walker.  Um sorriso sai de seus lábios.

Tom era o parceiro de Mark. Jax herdou sua parte quando Tom morreu. Foi um momento tão difícil para todos nós. Ele era um homem tão bom e...  Sua voz sumindo com as batidas súbitas em meus ouvidos abafando tudo. 

Eu não posso ouvir. Eu não posso pensar. Eu não posso sentir. Eu não posso...

Agradecimento Obrigada por comprar e baixar o meu livro. Eu estou tão feliz de compartilhar essa história com você e espero que tenham gostado de ler tanto quanto eu gostei de escrever isso! Obsessed: Parte Dois será lançada em breve, por isso, fique atento para o meu site http://www.deborahbladon.com para mais informações. Se você quiser conversar comigo pessoalmente, por favor entre em minha página no Facebook. Eu amo me conectar com todos os meus leitores, porque sem vocês, nada disso seria possível. http://www.facebook.com/authordeborahbladon

Obrigado, por tudo.

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Sobre a autora Deborah Bladon é uma autora independente de Edmonton, Alberta, Canadá. Ela é uma escritora em tempo integral e que sempre teve como paixão trazer histórias de vida em sua escrita. Quando ela não está gastando seus dias febrilmente digitando em seu laptop, ela gosta em caminhadas no vale do rio com seu marido e seu cão, bem como passar o tempo com seus dois filhos.
Deborah Bladon - Obsessed - Parte I

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