5 Pages • 1,028 Words • PDF • 296.7 KB
Uploaded at 2021-09-24 12:40
This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.
LT 525 kV ITÁ – NOVA SANTA RITA C2
PROJETO EXECUTIVO
Memorial Descritivo da Travessia sobre a LT 69 kV Linha Emília – Nova Prata 2 Município: Nova Bassano – RS Órgão: Linha Emília Energética S.A.
0A REV.
Emissão Inicial DESCRIÇÃO
AC FEITO
BP VISTO
RN APROV.
30/08/2013 DATA
APROVAÇÃO PROJ.
Bruno Perro
DES.
Admilson Cunha DATA 30/08/13
DATA 30/08/13
CONF. Bruno Perro
DATA 30/08/13
APROV. Rodrigo Noel CREA 187.244/D-RJ
DATA 30/08/13
LT 525 kV ITÁ – NOVA SANTA RITA C2
DATA
TSBE
Nº 3.51.14-A4-398
Memorial Descritivo da Travessia sobre a LT 69 kV Linha Emília – Nova Prata 2 Nº L113-5218-A4
ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE DA TSBE - NÃO PODE SER TRANSFERIDO OU USADO PARA OUTROS FINS SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA
FL. 1 DE 6
REV. 0A
SUMÁRIO
1
OBJETIVO
4
2
CRITÉRIOS DO PROJETO
4
2.1
Cálculo Mecânico dos Cabos
4
2.2
Projetos das Torres
4
2.3
Distância de Segurança
5
2.4
Fundações Típicas
5
2.5
Aterramento da Estrutura
6
2.6
Seccionamento e Aterramento de Cercas
6
2.7
Sinalização Aérea
6
3
MÉTODOS EXECUTIVOS DOS SERVIÇOS
6
3.1
Escavação da Fundação
6
3.2
Lançamento de Cabos
6
3.3
Instalação do Aterramento
6
3
1
OBJETIVO O presente memorial tem por objetivo apresentar, para aprovação junto a Linha Emília Energética S.A. o projeto de travessia aérea da LT 525 kV Itá – Nova Santa Rita C2 sobre a LT 69 kV Linha Emília – Nova Prata 2.
2
CRITÉRIOS DO PROJETO Para elaboração do projeto eletromecânico da Linha de Transmissão foram adotados os seguintes critérios:
2.1
Cálculo Mecânico dos Cabos a)
Cabo Condutor
–
cabo utilizado: cabo de liga de alumínio 1120, feixe de 4 cabos por fase, CAL 1120 679 kCM - carga de ruptura de 8150 kgf.
–
temperatura de maior duração (18ºC), sem vento: a tração dos cabos condutores não ultrapassa 18% da sua carga de ruptura, na condição final com “creep” de 10 anos.
–
temperatura mínima (-3ºC) sem vento: a tração nos cabos condutores não ultrapassa 33% da sua carga de ruptura, condição inicial.
–
com vento máximo (período de retorno de 50 anos – 110 km/h) na temperatura de 14°C: a tração dos cabos condutores não ultrapassa 50% da carga de ruptura, na condição final com “creep” de 10 anos.
–
com vento extremo (período de retorno de 250 anos – 125 km/h) na temperatura de 14°C: a tração dos cabos condutores não ultrapassa 70% da carga de ruptura, na condição final com “creep” de 10 anos.
–
para o cálculo de flecha máxima, o cabo foi considerado à temperatura máxima para operação de curta duração de 65ºC, com “creep” de 10 anos.
b)
Cabos Pararraios
–
cabos utilizados: cabo AÇO 3/8” EAR – 7 fios – carga de ruptura de 6990 kgf e cabo OPGW 83 mm² – 9/1 fios – carga de ruptura de 8504 kgf.
–
temperatura de maior duração (18ºC), sem vento: a tração inicial dos cabos pararraios não ultrapassa 10,59% da sua carga de ruptura para o cabo AÇO 3/8” EAR e 12,68% da sua carga de ruptura para o cabo OPGW 83 mm². 4
2.2
–
temperatura mínima (-3ºC) sem vento: a tração nos cabos pararraios não ultrapassa 33% da sua carga de ruptura, na condição inicial.
–
com vento máximo (período de retorno de 50 anos – 110 km/h) na temperatura de 14°C: a tração dos cabos condutores não ultrapassa 50% da carga de ruptura, na condição final com “creep” de 10 anos.
–
com vento extremo (período de retorno de 250 anos – 125 km/h) na temperatura de 14°C: a tração dos cabos condutores não ultrapassa 70% da carga de ruptura, na condição final com “creep” de 10 anos.
Projetos das Torres As torres metálicas treliçadas são constituídas por perfis e chapas de aço ASTM A-36 e ASTM A-572 GR50, zincados por imersão a quente. O dimensionamento das torres foi feito de acordo com o Manual ASCE 10-97 – “Design of Lattice Steel Transmission Structures".
2.3
Distância de Segurança A distância de segurança foi determinada de acordo com a NBR-5422 Item 10.3.1 e é obtida através da fórmula: Du2 Du D a 0,01 1 – 50 – 50 3 3 Onde,
Du1 = tensão máxima de operação da LT em projeto, kV
Du2 = tensão máxima de operação da LT atravessada, kV
a
= distância básica, NBR-5422 – Tabela 5
Obtendo-se o valor de 3,80 m (valor adotado de 4,0 m). O espaçamento de 4,0 m é respeitado para todos os cabos da LT atravessada conforme apresentado no desenho L113-5171-A1, em anexo. 2.4
Fundações Típicas Tubulão de concreto armado de forma cilíndrica escavada a céu aberto ou mecanicamente com base alargada ou não, e sapata de concreto armado executada com escavação total, assentado em uma profundidade tal que atenda as solicitações da torre e projetados de acordo com a investigação do solo. 5
2.5
Aterramento da Estrutura Os cabos pararraios bem como as peças metálicas das torres são adequadamente conectados a terra através de cabo contrapeso de aço SM - 3/8" cujo comprimento foi calculado para cada torre em função da resistividade do solo no local.
2.6
Seccionamento e Aterramento de Cercas As cercas serão seccionadas e aterradas conforme padrão e instrução da TSBE.
2.7
Sinalização Aérea A travessia será sinalizada com esferas na cor laranja, instaladas nos cabos pararraios, conforme NBR-6535.
3
MÉTODOS EXECUTIVOS DOS SERVIÇOS
3.1
Escavação da Fundação A escavação da fundação será executada de forma mecânica ou manual.
3.2
Lançamento de Cabos Serão instalados às margens da LT em locais adequados e convenientemente sinalizados conjuntos de cavaletes construídos de toras de madeira ou tubulares para auxiliar o lançamento dos cabos. Na ocasião dos serviços será solicitado apoio da fiscalização da Linha Emília Energética S.A..
3.3
Instalação do Aterramento A instalação do fio contrapeso será em valetas de 50 centímetros de profundidade por 20 centímetros de largura e executadas manualmente. Em caso de afloramento rochoso o cabo contrapeso de aterramento será instalado em valeta de no mínimo 5 centímetros de profundidade. Do lado da LT o contrapeso será instalado até 2,0 metros da cerca limite da sua faixa de servidão.
6