17 Pages • 1,987 Words • PDF • 563.7 KB
Uploaded at 2021-09-24 10:37
This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.
LER E ESCREVER NA ESCOLA. O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO (DÉLIA LERNER – 2002).
1- Segundo Lerner (2002), a leitura, na escola, é antes de qualquer coisa um objeto de ensino e que precisa ser transformada também num objeto de aprendizagem. Para tanto é necessário que: (A) A leitura tenha sentido do ponto de vista do aluno, ou seja, que esteja atrelada à realização de um propósito que o aluno conheça e valorize. (B) A leitura seja ensinada de forma fragmentada, começando por textos mais curtos e fáceis de serem assimilados. (C) Sejam adaptados os textos escolhidos para a leitura em sala de aula, de modo que possam atender ao nível de desenvolvimento da turma. (D) A leitura seja feita em voz alta com maior frequência em sala de aula, a fim de que os alunos possam ouvir a si mesmos e aprender melhor.
2- Uma atividade bem conhecida na escola é a Roda de Leitura, que consiste em cada aluno escolher um livro na biblioteca, lê-lo e depois numa grande roda, contar oralmente a história. Sob a ótica de Lerner (2002) é uma prática que visa difundir a leitura, no entanto NÃO está presente em: (A) Fornecer matéria-prima para a escrita. (B) Formar leitores e escritores competentes. (C) Estimular o leitor a construir o significado do texto. (D) Envolver os alunos nos diferentes significados que o texto oferece exceto os que leem com fluência.
3- Considere a prática da professora Helena de solicitar que seus alunos copiem os textos do livro didático, para que aprendam a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas. Segundo LENER, Delia (Ler e escrever na escola: o real, o possível e o necessário – 2002), a professora. (A) Está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura. (B) Está errada, ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita. (C) Comete um erro, pois essa prática garante aprendizagem da escrita. (D) Está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos.
4- Aprender a ler e escrever na escola deve transcender a decodificação do código escrito, deve fazer sentido e estar vinculado à vida do sujeito, deve possibilitar a sua inserção no meio cultural, tornandoo capaz de produzir e interpretar textos que fazem parte do entorno. A ideia de Lenner, Délia (2002) saliente que: (A) Ler e escrever vai além dos registros dos códigos quando os leitores entenderem que podem registrar o que leram. (B) Ler e escrever vai além dos registros dos códigos, pois será um leitor aquele que conseguir ampliar o processo de codificação/decodificação e se capaz de entender as questões sociais. (C) Ler e escrever vai além dos registros de codificação/decodificação das mensagens sobre as questões culturais. (D) Ler e escrever vai além dos registros dos códigos quando os alunos copiam textos e ampliam as frases.
5- Lerner afirma que mudanças profundas são necessárias para transformar o ensino, entre elas, introduzir modificações no currículo. Para que isso ocorra, há que se considerar as seguintes questões, EXCETO: (A) a necessidade de estabelecer objetivos por ciclo, em vez de estabelecê-los por graus, não só porque isto diminui o risco de fracasso explícito na aprendizagem da leitura e da escrita, como também porque permite elevar a qualidade da alfabetização. (B) a importância de atribuir aos objetivos gerais prioridade absoluta sobre os objetivos específicos; (C) a necessidade de evitar o estabelecimento de uma correspondência termo a termo entre objetivos e atividades, correspondência que leva certamente ao parcelamento da língua escrita e à fragmentação indevida de atos tão complexos como a leitura e a escrita. (D) a necessidade de superar a tradicional separação entre „alfabetização em sentido estrito ‟ e alfabetização em sentido amplo‟ ou, para dizê-lo com nossas palavras, entre „apropriação do sistema de escrita‟ e „desenvolvimento da leitura e da escrita‟. (E) a necessidade de o manejo do sistema alfabético ser um requisito prévio para a utilização da linguagem escrita como tal, para a interpretação e produção de textos escritos correspondentes aos diferentes gêneros que circulam na sociedade.
6- Segundo a autora em “Ler e Escrever na escola: o real, o possível e o necessário” aprender a ler e escrever na escola deve transcender a decodificação do código escrito, deve fazer sentido e estar vinculado à vida do sujeito, deve possibilitar a sua inserção no _______________a qual pertence, tornando-o capaz de produzir e interpretar textos que fazem parte de seu entorno. (A) meio linguístico. (B) meio cultural. (C) meio semântico. (D) meio estrutural.
7- Segundo a autora em “Ler e Escrever na escola: o real, o possível e o necessário”, a versão escolar da leitura e da escrita não deve afastar-se demasiado da: (A) versão formal não-escolar. (B) versão social não-escolar. (C) versão cognitiva não-escolar. (D) versão disciplinar não-escolar.
8- Delia Lerner, em “Ler e escrever na escola: O real, o possível e o necessário” afirma que ensinar e ler e escrever faz parte do núcleo fundamental da instituição escolar, está nas suas raízes, constitui a sua missão: (A) alfabetizadora e sua função social, portanto, é a que mais apresenta resistência a mudanças. Além disso, nos últimos anos, foi a área de que mais sofreu com a invasão de inovações baseadas apenas em modismos. (B) alfabetizadora e sua função moral, portanto, é a que mais apresenta resistência a mudanças. Além disso, nos últimos anos, foi a área de que mais sofreu com a invasão de inovações baseadas apenas em modismos. (C) alfabetizadora e sua função ética, portanto, é a que mais apresenta resistência a mudanças. Além disso, nos últimos anos, foi a área de que mais sofreu com a invasão de inovações baseadas apenas em modismos. (D) alfabetizadora e sua função estética, portanto, é a que mais apresenta resistência a mudanças. Além disso, nos últimos anos, foi a área de que mais sofreu com a invasão de inovações baseadas apenas em modismos.
9- Para Delia Lerner, em “Ler e escrever na escola: O real, o possível e o necessário”, o saber didático é: I-construído para resolver problemas próprios da comunicação do conhecimento, é o resultado do estudo sistemático das interações que se produzem entre o professor, a coordenação e o objeto de ensino; II-produto da análise das relações entre o ensino e a aprendizagem de cada conteúdo específico; III-elaborado através da investigação rigorosa do funcionamento das situações didáticas. (A) Apenas as afirmativas I e II estão corretas. (B) Apenas as afirmativas I e III estão corretas. (C) Apenas as afirmativas II e III estão corretas. (D) Todas as afirmativas estão corretas.
10- De acordo com Delia Lerner, em “Ler e escrever na escola: O real, o possível e o necessário”, a escolarização possibilita práticas sociais da leitura e escrita e assim os professores podem programar suas aulas para ensinar, deve se deixar muito claro a relação do projeto curricular entre os aspectos da prática, ou seja aqueles que hoje em dia são disponíveis favorecido pelo estudo:
(A) histórico, estético, sociolinguístico e psicolinguístico. (B) histórico, antropológico, estético e psicolinguístico. (C) estético, antropológico, sociolinguístico e psicolinguístico. (D) histórico, antropológico, sociolinguístico e psicolinguístico.
11- Conforme Délia Lerner, o desafio da leitura e da escrita na escola consiste em: (A) combater a discriminação que impede a alfabetização de muitos e, ao mesmo tempo, não negar aos que aparentemente não fracassam a oportunidade de serem leitores e produtores de textos competentes e autônomos. (B) formar sujeitos que possam decifrar com competência o sistema de escrita, tornando-se capazes de fazer leitura oral de textos selecionados por outras pessoas. (C) preparar os alunos para se tornarem especialistas em suas redações ou composições, com eficácia e autonomia, conscientes da pertinência e da importância de emitir certas mensagens. (D) promover a descoberta e a utilização da escrita de forma que os alunos percebam que esta constitui um objeto de avaliação eficaz e profícuo.
12- No que se refere a situações de escrita, Délia Lerner propõe que: (A) a coerência do texto, desde que viabilizada por meio da leitura, dispensa sucessivas revisões. (B) a escolha do texto a ser produzido pelas crianças deve estar prevista no planejamento concebido pelo professor e discutida nas reuniões de coordenação pedagógica. (C) o processo de elaboração de texto deve ser realizado por meio de um ditado das crianças para o professor, quando se tratar de produção de texto único. (D) a produção de texto construído coletivamente dispensa a revisão final, já que esse texto já foi lido diversas vezes.
13- LERNER (2002) faz uma discussão sobre o real, o possível e o necessário para “Ler e Escrever na Escola”. Essa autora entende que hoje a escola enfrenta o desafio de “incorporar todos os alunos à cultura do escrito”, de “conseguir que todos seus ex-alunos cheguem a ser membros plenos da comunidade de leitores e escritores”. Afirma que isso “supõe apropriar-se de uma tradição de leitura e escrita, supõe assumir uma herança cultural...” e argumenta que, para concretizar o propósito de formar todos os alunos como praticantes da cultura escrita, é necessário que a escola: (A) seja objeto de uma política educacional que ouse dar um “choque de tecnologia” nas salas de aula e um “choque construtivista” nos manuais para alfabetizadores. (B) integre-se aos programas culturais de lazer, de educação ambiental e de saúde, colocando a leitura e a escrita como instrumentos de informação para a cidadania. (C) respeite a tradição do ensino por meio de cartilhas, cujo sucesso foi comprovado na história dos sistemas públicos de ensino, por muitas gerações de professores. (D) reconceitualize o objeto de ensino, preserve o sentido das práticas sociais de leitura e de escrita e funcione como uma microcomunidade de leitores e escritores. (E) integre a família, mas principalmente as mães, à proposta de ensino, alfabetizando-as, se for o caso, pois a ajuda delas pode garantir até 30% do êxito em ler e escrever.
14- Em suas aulas, a professora Bernadete exige de seus alunos que copiem trechos de textos que constam no livro didático que utilizam em sala de aula. Segundo ela, ao copiar, os alunos aprendem a ler e a escrever, memorizando palavras e expressões novas. Analisando essa prática, é correto afirmar que, segundo Lerner (2002), a professora Bernadete: (A) comete um erro, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da escrita. (B) está certa ao propor a aprendizagem da leitura e da escrita por meio da cópia de textos. (C) deveria propor essa prática aos professores dos demais componentes curriculares, pois ela é bastante eficaz. (D) está errada, pois essa prática garante apenas a aprendizagem da leitura. (E) equivoca-se ao supor que copiar de forma mecânica os textos seja garantia de aprendizagem da leitura e da escrita.
15- Segundo Lerner (2002): (A) o ensino da leitura nas escolas deve acontecer de forma sistematizada, informando os alunos sobre as especificidades da literatura, disponibilizando textos escolares produzidos com o intuito de ensinar a ler e atribuindo o rela sentido da leitura. (B) a leitura compreensiva vem ao final de uma série de diferentes etapas hierarquizadas – primeiro preparação, depois decodificação, depois compreensão leitora e se configura em um conjunto de mecanismos que envolvem a percepção e a memória. (C) ler é um produto de reprodução de formas, de uma identificação de sons, de suas combinações, e de uma memorização que se adquire por meio de exercícios. Quem lê procura soletrar palavras que serão juntadas linearmente, chegando pouco a pouco a uma compreensão elaborada do texto. (D) ler é uma atividade simples e corriqueira que envolve várias informações por parte da inteligência e o leitor busca, inicialmente, o sentido do texto, e para construí-lo coordena várias informações disponibilizadas por ele. (E) a leitura é um processo dinâmico de construção cognitiva, ligada à necessidade de atuar, na qual intervêm também a afetividade e as relações sociais. Para que esta seja efetivamente compreensiva, é preciso que se configure em uma enérgica busca de sentido do texto em situação de uso.