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GABRIEL AMORIM MEDVIX 28
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
RESUMO P2 M5 S3
4. Principais tampões no organismo:
Equilíbrio ácido-básico: principais a g e n t e s tamponantes.
• Bicarbonato: representa 45% da capacidade tampão total do organismo. É u m s i s t e m a e fi c i e n t e p o r q u e o s componentes tampões podem ser facilmente adicionados (HCO3-) ou removidos (H2CO3).
• Ácido (H+): pela adição de ácido carbônico, que é muito instável (dissocia facilmente). Por meio da regulação respiratória.
• Base (OH-): por meio da ligação do ácido carbônico com a base. Por meio da regulação renal.
• Fosfato (H2PO4- ou HPO42-): importante papel no tamponamento do líquido tubular renal e intracelular.
1. Tampão:
• Reações para a correção dos desvios da homeostase.
• Sistemas de tamponamento imediato: regulação respiratória e renal.
2. Fisiologia ácido-base:
• O processo metabólico é necessário para o equilíbrio entre a produção e a remoção de H+.
• O metabolismo de proteínas é a principal fonte de ácidos inorgânicos fortes (H2SO4, HCl, H3PO4,…).
• A oxidação incompleta da glicose produz ácido lático.
• A oxidação incompleta de ácidos graxos produz cetoácidos.
5. Proteínas importantes tampões intracelulares:
• O bicarbonato produzido pela anidrase carbônica nos eritrócitos se move para o plasma em troca do íon cloreto.
• Do total de CO2 produzido nos tecidos:
• 70% se torna bicarbonato.
• 2 0 % s ã o c a r r e g a d o s fi x a d o s à hemoglobina.
• 10% permanecem dissolvidos no plasma.
3. Homeostasia e pH:
• O organismo possui um sistema para manter a concentração de H+ dentro da normalidade, ou seja, manter a homeostasia.
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6. Regulação renal:
• Acidose - excretam urina ácida (remove H+ do FEC).
• Alcalose – excretam urina alcalina (remove base do FEC).
• pH da urina pode variar entre 4,5 a 8,0.
• Regulação mais lenta que dura vários dias.
• Aumento na secreção de H+ e reabsorção de HCO3- e vice versa.
• Ta m p ã o f o s f a t o o u amônia.
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Vigilância em saúde. 1. Conceito:
• Avaliar a saúde de forma linear ao longo do tempo (contínua).
• Conta com ações pautadas conforme as análises dos resultados da vigilância.
• Busca respostas mais efetivas.
2. Pilares:
I. Território.
II. Problemas.
III. Práticas de saúde.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019 • Investigar os casos e surtos.
e) VIGILÂNCIA E CONTROLE DE AGRAVOS:
• Controle de um grande número de doenças transmissíveis.
• Crescimento das mortes por causas externas e pelas doenças crônicas não transmissíveis.
• O a c o m p a n h a m e n t o d o p e r fi l epidemiológico desses agravos é essencial para que sejam reconhecidas e priorizadas as melhores intervenções para o seu controle.
• Inquéritos de fatores de rico e proteção e protetores de DCNT.
• SINAN- Sistema de informações de agravos e notificação- realiza o padrão de cada local por meio de denúncias.
• Saber a frequência e a distribuição de cada doença para direcionar os investimentos.
F) VIGILÂNCIA AMBIENTAL EM SAÚDE:
3. Dicotomia: • P R Á T I C A S C O L E T I VA S : v i g i l â n c i a epidemiológica, vigilância sanitária,…
• PRÁTICAS INDIVIDUAIS: assistência ambulatorial, assistência hospitalar,…
• Essas práticas são superadas por meio do planejamento urbano, estudo epidemiológico, administração estratégica, descentralização,…
• Fatores não biológicos: água, ar, solo, contaminantes ambientais, agrotóxicos,..
• Órgãos responsáveis:
- VIGIPEQ: VIGISOLO, VIGIAR, VIGIQUIM e VIGIÁGUA.
G) VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
a) VIGILÂNCIA:
• Controle de bens de consumo que se relacionam com a saúde, compreendendo todas as fases de processo.
• Controle da prestação de serviço que se relaciona com a saúde.
b) NÚCLEOS DE ORGANIZAÇÃO:
ATIVIDADES:
• Registros de produtos.
• Autorização de funcionamento.
• Licenciamento de estabelecimentos.
• Análise prévia de controle e fiscalização de produtos.
• Monitorar a qualidade.
• Intervenção sobre problemas de saúde.
• Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos.
• Operacionalização do conceito de risco.
• Atuação intersetorial.
• Ações sobre território.
• Epidemiológica.
• Sanitária.
• Ambiental.
c) ABRANGÊNCIA:
• Vigilância de saúde do trabalhador.
• A vigilância, prevenção e controle da doenças transmissíveis.
• Vigilância sanitária dos riscos.
d) VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA:
• Conjunto de ações que proporciona o conhecimento, detecção ou prevenção de qualquer mudanças no fatores determinantes e condicionantes de saúde.
• Coleta e processamento de dados.
• Analise e divulgação dos dados.
H) VIGILÂNCIA DO TRABALHADOR:
• Visa a promoção e a proteção da saúde dos trabalhadores.
• Participação em estudos, pesquisas, avaliação e controle de riscos e agravos potenciais à saúde existentes no processo de trabalho.
4. Atribuições aos médicos nas ações de vigilância em saúde:
• Diagnosticar, notificar e tratar precocemente agravos/doenças.
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• Solicitar exames complementares, quando necessário.
• Realizar tratamento imediato e adequado.
• Realizar atendimento domiciliar, quando necessário.
• Contribuir e participar das atividades de educação permanente.
• Enviar mensalmente ao setor competente as informações epidemiológicas para analisar os dados e propor intervenções.
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Sinais vitais. 1. Indicações:
• Pacientes admitidos em qualquer serviço de saúde com indicativos clínicos de comprometimento de órgão vital – 1° contato .
• Antes ou depois de qualquer procedimento invasivo ou cirúrgico.
• Antes da administração de medicamentos que interferem nas funções cardíaca, respiratória e cerebral.
• Condições clínicas do paciente apresentam piora inesperada.
• S e m p re q u e o p a c i e n t e a p re s e n t a r desconforto.
2. Sinais vitais: A. B. C. D. E. F. G.
Pulso.
Pressão arterial.
Ritmo e frequência respiratória.
Temperatura corporal.
Nível de consciência.
Oximetria de pulso.
Temperatura.
3. Pulso:
Deve-se realizar a análise do pulso radial, carotídeo e femoral; atenção ao ritmo e a frequência.
4. Pressão arterial: Em situações de urgência ou emergência não é necessário obedecer a todas recomendações feitas para a aferição de pressão (como por exemplo deixar o paciente em repouso por 3 minutos).
a) H I P O T E N S Ã O ORTOSTÁTICA:
POSTURAL
OU
• Frequente em idosos e em pacientes usando hipotensores.
• O paciente sente tontura ao levantar-se.
PROCEDIMENTOS:
1. Colocar o paciente em repouso (deitado) por 5 minutos e aferir a pressão arterial em decúbito dorsal.
2. Determinar a pressão arterial com o paciente sentado e em pé (2 medidas,
uma após 1 minuto e outra após 3 minutos).
3. Em condições normais: a pressão sistólica permanece inalterada ou sofre uma redução de 5 a 10mmHg e a pressão diastólica se eleva 5 a 10mmHg.
4. Teste positivo: a pressão sistólica reduz de 10 a 20mmHg em pé e não ocorre o aumento da pressão diastólica.
5. Ritmo e frequência respiratória: •Apneia: suspensão voluntária ou involuntária da ventilação, o ar não chega as vias aéreas inferiores e aos pulmões.
• Dispneia: sensação de “falta de ar”, é o desconforto para respirar.
• Ortopneia: desconforto para respirar deitado de barriga para cima, é comum em pacientes com doenças cardíacas ou pulmonares.
• Taquipneia: respiração extremamente acelerada e muitas vezes curta.
• Bradipneia: taxa de respirações mais lenta que o normal.
• Respiração de Kussmaul: relacionado a cetoacidose – inspiração rápida, pequenos intervalos.
• Respiração de Cheyne-Stokes: movimento respiratório lento, crescente e decrescente que ocorre a cada 40 a 60 segundos.
• Respiração de Biot: grupos de rápidas e curtas inspirações seguidas por períodos regulares ou irregulares de apneia.
6. Temperatura corporal: • Temperatura axilar: o termômetro é colocado no oco axilar. Valores normais: 35,5 a 37oC, é em média 36 a 36,5oC.
• Temperatura bucal: termômetro colocado sob a língua, no canto do lábio.
Contraindicada para: crianças, idosos, pacientes graves, inconscientes, portadores de doença mental, portadores de alterações orofaríngeas, após fumar a após a ingestão de alimentos quentes ou gelados. Valores normais: 36 a 37,4oC.
• Temperatura retal: utiliza-se termômetro especial, de maior calibre e bulbo arredondado. Valores normais: 36 a 37,5oC (0,5oC maior que a axilar).
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a) FEBRE:
• Leve: até 37,5˚ C.
• Moderada: até 38,5˚ C.
• Alta: acima de 38,5˚ C.
7. Nível de consciência:
A avaliação é feita pela observação geral do paciente e suas reações às solicitações habituais, incluindo respostas a perguntas simples.
• • • •
Lesões cerebrais.
Meningite.
TCE.
Distúrbios metabólicos (hipoglicemia, cetoacidose diabética, insuficiência renal, intoxicações por medicamentos ou substancias psicoativas).
- Normal: o paciente esta alerta, atento ao
que acontece ao seu redor, responde às perguntas de modo coerente, reage aos estímulos de maneira apropriada.
- Consciência alterada: a alteração pode ser de grau leve ou intenso (torpor, indiferença a o a m b i e n t e , s ó re s p o n d e q u a n d o solicitado, confusão mental).
- Inconsciente: não toma conhecimento do que acontece ao seu redor, não responde às perguntas, não reage aos estímulos, mesmo dolorosos.
8. Oximetria de pulso:
• Mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue, informa sobre a saturação de O2.
• O oxímetro deve ser colocado no dedo ou no lobo da orelha.
• Taxas normais: 95 a 100%.
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Exame físico geral. 1. Avaliação do estado geral: • É uma avaliação subjetiva com classificações em estado geral bom, regular e ruim.
2. Alterações do nível de consciência: • Perceptividade: resposta a perguntas e comandos simples (como vai? Qual o seu endereço? “tire a camisa”).
• Reatividade: capacidade de reagir a estímulos (ex: desvio do olhar com barulho).
• Reflexos: reflexos tendinosos, plantares, cutâneos, abdominais e pupilares.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019 • Disartria: alterações nos músculos da fonação, incoordenação cerebral(voz arrastada), hipertonia no parkinsonismo (voz baixa, monótona e lenta) ou perda do controle piramidal (paralisia pseudobulbar).
• Disfasia: perturbação na elaboração cortical da fala. A disfasia pode ser de recepção ou sensorial (o paciente não entende o que se diz a ele), ou de expressão (o paciente entende, mas não consegue se expressar).
5. Hidratação:
• Alteração abrupta do peso.
• Alterações da pele quanto a umidade, a elasticidade e ao turgor.
• Alterações da mucosa quanto a umidade.
• Alterações oculares.
• Estado geral.
• Fontanelas (no caso de crianças).
6. Medidas antropométricas:
3. Graduação do coma: • Coma leve, vigíl ou grau I: comprometimento leve da consciência, o paciente é capaz de responder a comandos simples.
• Coma médio ou grau II: responde apenas a estimulação dolorosa enérgica e o faz desapropriadamente.
• Coma profundo ou grau III: não responde a estímulo doloroso. Observa-se arreflexia tendinosa, cutânea e papilar, relaxamento completo da musculatura e incontinência esfinctérica.
• Coma depasse ou grau IV: comprometimento inclusive das funções vitais com parada respiratória (apneia), sendo a ventilação mantida à custas de respiradores artificiais.
• Estado de vigília: percepção consciente do mundo exterior e de si mesmo.
4. Fala e linguagem: • Disfonia ou afonia: alteração no timbre da voz. Voz rouca, fanhosa ou bitonal.
• Dislalia: alterações menores da fala, comuns em crianças, como a troca de letras.
• Peso ideal.
• IMC.
• Circunferência abdominal:
- A medida deve ser avaliada logo acima da crista ilíaca.
- O excesso de gordura abdominal esta relacionado com alterações metabólicas (síndrome metabólica), incluindo dislipidemias, diabetes melito tipo 2, resistência a insulina, hipertensão arterial e doença arterial coronariana.
- Valores ideais: homem até 102 cm, mulheres até 88 cm.
• Relação cintura-quadril:
- Mede-se a circunferência em um ponto médio entre o final dos arcos costas e a do quadril, ao nível das espinhas ilíacas anteriores.
- Valores ideais: homens menor que 0,8, mulheres menor que 0,9.
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maxilar inferior, além do aumento do nariz, lábios e orelhas.
7. Obesidade: • Obesidade androide: em homens, está relacionada ao aumento da gordura visceral e síndrome metabólica.
• Obesidade ginecoide: em mulheres, é o acumulo de gordura predominante no quadril e nas coxas, possui menor risco cardiovascular.
8. Distúrbios desenvolvimento:
do
• Gigantismo acromegálico: hiperfunção do lóbulo anterior da hipófise. Arcada supraorbitária, malares e mento proeminentes, aumento do nariz.
• Gigantismo infantil: extremidades inferiores muito longas. Hiperfunção da hipófise anterior antes da soldadura das epífises.
• Nanismo:
- Proporcionado: como ocorre na deficiência de GH
- Desproporcionado: anões acondroplásicos e no hipotireoidismo (CRETINISMO)
- Nanismo do raquitismo: mau desenvolvimento ósseo
9. Fácies: • Fácies hipocrática: olhos fundos, parados e inexpressivos, indica doença grave.
• Fácies crushingoide ou de lua cheia: rosto arredondado com acentuação dos traços faciais. Pode haver o aparecimento de acne. É o rosto trakinas. Observado nos casos de síndrome de Crushing e no uso prolongado de corticoides.
• Fácies mixdematosa: rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada e com acentuação dos seus sulcos. As p á l p e b r a s t o r n a m - s e i n fi l t r a d a s e enrugadas. Os supercílios são escassos e os cabelos secos e sem brilho. Expressão de desanimo e apatia. Aparece no hipotireoidismo ou mixedema.
• Fácies leonina: hanseníase. A pele, além de espessa, é sede de grande número de leprosas, os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam-se mais grossos e proeminentes.
• Fácies basedowiana: olhos salientes (exoftalmia) e brilhantes. Pode ter um aspecto de espanto e ansiedade. Presença de bócio. Indica hipertireoidismo.
• Fácies acromegálica: saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior desenvolvimento do
10. Atitude e decúbito preferido no leito: Posição adotada pelo paciente no leito ou fora dele, por comodidade, hábito ou com objetivo de alívio. Pode ser voluntário ou involuntário.
• Atitude de ortopneia: ICC, asma, ascites volumosas. O paciente não tolera a posição de decúbito dorsal.
• Atitude genupeitoral (prece maometana): paciente de joelhos com o tronco fletido sobre as coxas, facilita o enchimento do coração no derrame pericárdico.
• Atitude de cócoras: observada em crianças com cardiopatias congênitas cianóticas, proporciona alívio da hipoxemia generalizada em decorrência do retorno venoso.
11. Movimentos involuntários: • • • • • •
Tremores.
Movimentos coreicos.
Movimentos atetósicos.
Hemibalismo.
Mioclonias.
Asterix (Flapping).
12. Inspeção da mucosa:
Conjuntivais, labiobucal, lingual e gengival.
• Parâmetros:
- Coloração.
- Umidade.
- Presença de lesões.
• Mucosas descoradas (anemias): - Palidez da pele.
- Fatigabilidade.
- Astenia.
- Palpitações.
• Mucosas hipercoradas (aumento das hemácias naquela área, como ocorre nas inflamações): - Conjuntivites.
- Glossites.
- Gengivites.
- Policitemias.
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• Icterícia: coloração amarelada dos tecidos devido ao aumento dos pigmentos biliares.
- Mole: facilmente depressível, retenção
13. Circulação colateral:
formação da fóvea. Traduz proliferação fibroblástica que ocorre em edemas de longa duração ou repetidos surtos inflamatórios. As principais causas são a filariose e erisipela.
• Elasticidade.
• Temperatura: pele quente significa edema inflamatório.
• Indica dificuldade ou impedimento do fluxo venoso através dos troncos venosos principais.
• O sangue se desvia para as colaterais previamente existentes, contornando o local ocluído.
hídrica não muito longa.
- Duro: maior resistência para obter a
• Tipo cava superior: - Metade superior da face anterior do tórax
- D i r e ç ã o d o fl u x o s a n g u í n e o é toracoabdominal.
- Estase jugular bilateral, cianose e edema localizados na porção superior do tronco, pescoço e face.
• Tipo porta: - Veias supra hepáticas (S. de Budd Chiari).
- Fígado (cirrose hepática).
- Veia porta.
- A rede venosa sera principalmente periumbilical, epigástrica e na face anterior do tórax.
• Tipo cava inferior:
- Colateral na parte inferior do abdome, região umbilical e flancos.
- Neoplasias intra abdominais.
• Tipo braquiocefálica: - Veias supra hepáticas (S. de Budd Chiari).
- Fígado (cirrose hepática).
- Veia porta.
- A rede venosa sera principalmente periumbilical, epigástrica e na face anterior do tórax.
14. Edema:
Excesso de espaço intersticial.
Pode ocorrer o rg a n i s m o , m a s , semiológico, nos subcutâneo.
líquido acumulado no em qualquer sítio do do ponto de vista i n t e re s s a o e d e m a
• Localização e distribuição: localizado ou generalizado.
• Intensidade: compressão com a polpa digital do indicador contra uma estrutura rígida como a tíbia.
• Consistência.
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Maturação dos pulmões. 1. Dividido em 04 fases: b) PRIMEIRA FASE: PSEUDOGLANDULAR.
• No início do desenvolvimento, ainda há desenvolvimento dos brônquios e bronquíolos, e é muito parecido com uma glândula exócrina.
• Importantíssima à vida.
• 5˚ a 17˚ semana.
• Tudo é formado, menos os elementos de trocas gasosas.
B) SEGUNDA FASE: CANALICULAR.
• 16˚ a 25˚ semana.
• Os brônquios e os bronquíolos já formados, mas tornam-se altamente vascularizado.
• Há ramificações dos bronquíolos.
• Desenvolvimento do sacos terminais (consegue realizar troca gasosa)- primórdio do alvéolo.
C) TERCEIRA FASE: SACO TERMINAL.
• Muitos sacos terminais se desenvolvem formando alvéolos primordiais.
• 24˚ semana ao nascimento.
• Surgimento dos pneumócitos tipo II , na parede do endotélio do sistema respiratório, produtores de surfactante.
D) QUARTA FASE: PERÍODO ALVEOLAR:
• Amadurecimento do alveólo- com a m e m b r a n a m a i s fi n a e a l t a m e n t e vascularizado.
- Desenvolvimento do alvéolo: saco terminal > alvéolo primordial > alvéolo maduro.
• Do final do período fetal até aos 8 anos.
• Após 03 anos de idade, houve proliferação dos alvéolos e, por conseguinte, a maturação deles.
• Ductos alveolares mais finos.
• Membrana alveolocapilar fina para facilitar a troca gasosa.
• Há a maior produção de surfactante.
• Transformação do pulmão em local de troca gasosa, com expansibilidade.
• Estabelecimento das circulações sistêmicas e pulmonar.
• 95% dos alvéolos maduros se desenvolvem no período pós-natal até 03 anos de idade.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019 • Quando o bebê nasce, há a substituição do líquido por ar. Esse líquido vai sair pela boca e nariz, ao sair da cavidade vaginal, que é estreita.
• Até a vida embrionária, há vasoconstrição, mas há vasodilatação na circulação pulmonar, assim, ganhando a capacidade de absorver o líquido ao redor, constituindo o plasma.
FATORES ESSENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO PULMÃO: • Espaço torácico adequado para a expansibilidade do pulmão.
• Volume adequado de líquido amniótico.
• Movimentos respiratórios fetais.
2. O que pode trazer má formação. a) OLIGOHIDRÂMNIO:
• Pouca quantidade de líquido amniótico.
• Retarda o crescimento pulmonar.
b) SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO DO RECÉM-NASCIDO:
• Falta do surfactante pulmonar.
• Gera alvéolos colabados.
c) PULMÕES DOS RECÉM-NASCIDOS:
• Precisam ser areados.
• Cheios de líquidos.
• Quando realizar a primeira respiração, há líquidos dentro do pulmão
d) HIPOPLASIA PULMONAR:
• Causando por hérnia diafragmática, ou seja, um “buraco” no diafragma.
• Volume pulmonar reduzido.
3. Pontos importantes da aula:
• A primeira fase é pseudoglandular pois parece uma glândula exócrina. Sem área de troca. Incompatível com a vida.
• A segunda fase é canalicular começa o desenvolvimento alveolar (por meio dos sacos terminais). Início da produção do surfactante. É possível que a criança sobreviva.
• A terceira fase é saco terminal. Começa a ter uma quantidade de sacos terminais proliferando formando alvéolo primordial.
• A quarta fase é alveolar onde há amadurecimento do alvéolo. Começa a proliferação nos sacos terminais > alvéolo primordial > alvéolo maduro.
• E tudo o que pode trazer má formação.
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T r o c a s gasosas. 1. Conceito:
• É a difusão (transporte passivo) do oxigênio dos alvéolos para o sangue pulmonar.
• Difusão do dióxido de carbono na direção oposta.
2. Física da difusão gasosa e das pressões parciais dos gases no ar: • Fonte de energia dado pelo movimento cinético das moléculas.
• A movimentação dos gases permite o processo de difusão.
• Como há diferentes gases, há pressão para cada um.
• A intensidade de divisão de cada gás e proporcional à pressão parcial de cada um.
3. Física da difusão gasosa e das pressões parciais dos gases na água: • Os gases dissolvidos na água e nos tecidos também exercem pressões parciais, assim como na fase gasosa.
• A pressão do gás dissolvido depende da c o n c e n t r a ç ã o e d o c o e fi c i e n t e d e solubilidade.
4. Física da difusão gasosa e das pressões parciais dos gases: • Difusão entre a fase gasosa nos alvéolos e a fase dissolvida no sangue pulmonar.
• Pressão do vapor da água: moléculas de água estão continuamente escapando da superfície das vias aéreas para a fase gasosa.
• A umidificação do ar é por meio da água que reveste o trato respiratório.
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5. Difusão de gases através dos líquidos: FATORES QUE AFETAM A DIFUSÃO GASOSA EM LÍQUIDOS: • Solubilidade do gás no líquido (+).
• Área de corte transversal do líquido (+).
• Distância pela qual o gás precisa se difundir (+).
• Peso molecular do gás (-).
• Temperatura.
6. Composições do gás alveolar e do gás atmosférico: • Gás alveolar é substituído apenas parcialmente pelo gás atmosférico a cada respiração.
• O O2 é constantemente absorvido pelo sangue pulmonar do ar alveolar.
• O CO2 se difunde do sangue pulmonar para os alvéolos.
• O ar atmosférico seco é umidificado antes de atingir os alvéolos.
7. Intensidade com que o ar alveolar é renovado pelo ar atmosférico:
• Para retirar, por completo um gás, serão necessárias múltiplas respirações.
• Metade do gás é removido em 17 segundos.
• É importante para quando haver uma mudança brusca na quantidade de oxigênio, por exemplo.
8. Concentração de oxigênio e pressão parcial nos alvéolos: SÃO CONTROLADOS PELA: • Intensidade de absorção de O2 pelo sangue.
• Intensidade de entrada de novo O2 nos pulmões pelo processo ventilatório.
A CONCENTRAÇÃO DE CO2 NOS ALVÉOLOS E SUA PRESSÃO PARCIAL SÃO CONTROLADOS PELA: • Intensidade de excreção de CO2.
• Intensidade da ventilação pulmonar.
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9. Composição do ar expirado: • Ar do espaço morto.
• Ar alveolar.
10. Difusão de gases através das membranas respiratórias: • Camada extremamente fina para facilitar a difusão.
CAMADAS:
• Líquido que reveste o alvéolo e contendo surfactante pulmonar.
• Epitélio alveolar.
• Membrana basal epitelial.
• Espaço intersticial entre epitélio alveolar e a membrana capilar.
• Membrana basal capilar.
• Membrana endotelial capilar.
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12. Capacidade de difusão da membrana respiratória: • É definida como o volume de gás que se difundirá através da membrana a cada minuto para a diferença de pressão parcial de 1 mmHg.
• Capacidade de difusão de oxigênio: 21 mL/ min/mmHg.
13. Aumento da capacidade de difusão do O2 durante o exercício:
• A capacidade de difusão aumenta para 65 mL/min/mmHg:
• Aumenta a vascularização.
• Aumenta a quantidade de oferta de oxigênio nos alvéolos, porque a FR aumentou.
14. Aumento da capacidade de difusão de CO2 durante o exercício: • O coeficiente de difusão de CO2 é 20x a do O2.
• 420 mL/min/mmHg em repouso
• 1300 mL/min/Hg em exercício
15. Efeito da proporção ventilação-perfusão na concentração de gás alveolar:
11. Fatores que afetam a intensidade da difusão gasosa: • • • •
Espessura da membrana.
Área superficial da membrana.
Coeficiente de difusão do gás.
Diferença de pressão parcial do gás entre os dois lados da membrana.
Proporção ventilação-perfusão:
• Conceito quantitativo para entender a troca gasosa quando não existe balanceamento entre a ventilação alveolar e o fluxo sanguíneo alveolar.
• VA=0: sem ventilação.
• VA/Q=0: sem ventilação, mas com fluxo.
• VA/Q infinito: com ventilação, mas sem fluxo. Espaço morto fisiológico. A pressão do alvéolo é igual à pressão do ar umidificado.
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Difusão gasosa e das pressões parciais dos gases no ar. • O ar alveolar equilibra-se normalmente com o sangue venoso misto que os perfunde; assim, a composição de gás do ar alveolar e do sangue capilar pulmonar é idêntica.
• Quando um grupo de alvéolos não é perfundido, a composição do ar alveolar torna-se igual à composição do gás inspirado.
• PO2 alveolar aumenta: aumento da ventilação alveolar. A PO2 alveolar depende do gás inspirado e da PCO2 alveolar.
• PCO2 alveolar diminui: a VA dever ser aumentada em relação ao metabolismo. A PCO2 alveolar é um equilíbrio entre VA e a produção de CO2.
• Sempre que diminui a ventilação-perfusão (VA/Q), há uma ventilação inadequada para fornecer o O2 necessário para oxigenar completamente o sangue que flui através dos capilares alveolares.
• Quando a ventilação é zerada, o ar alveolar equilibra-se com o sangue venoso misto que entra no pulmão, que faz com que a composição do faz alveolar torne-se idêntica à do sangue.
• Quando a embolia pulmonar bloqueia completamente o fluxo sanguíneo, a composição do gás do ar inspirado entrando nos alvéolos é igual ao sangue retido nos capilares alveolares, de modo que dentro de um curto período de tempo, a composição do gás alveolar é idêntica a do ar inspirado.
• Um aumento no VA/Q causado pelo fluxo de sangue parcialmente obstruído.
• Espaço morto anatômico: porções do sistema que conduz ar, e não faz troca gasosas.
• Espaço morto alveolar: não participam da troca.
• Espaço morto fisiológico: anatômico + alveolar.
segunda-feira, 23 de setembro de 2019 • DPOC: a maioria das pessoas que fumam durante muitos anos desenvolve graus variados de obstrução brônquica. Em grande parte dessas pessoas, essa condição acaba ficando tão grave que desenvolvem um sério aprisionamento de ar alveolar, com consequente enfisema (muito comum em tórax barril).
• O sangue é derivado, pois há destruição do alvéolo, então não há troca.
• Tórax em barril: o pulmão vai ficar menos elástico, devido à hiperinssuflação pulmonar por muito tempo.
• Alteração de ventilação tanto para o sangue misto como para o sangue derivado.
• O fluxo sanguíneo estará inadequado para transportar os gases pulmonares, gerando prejuízos futuros à circulação sistêmica.
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