1 - SAÚDE MENTAL aula slides

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AULA - 01

História da psiquiatria Prof(a): Auxiliana Linhares

 O que é loucura?  Louco é aquele indivíduo que cuja maneira de ser

“DIFERENTE” em comparação com uma outra maneira de ser considerada pela sociedade como “NORMAL”.

 Pré-História  O homem primitivo atribuía todas as doenças ,a ação

de forças externas, forças sobrenaturais, maus espiritos, Bruxos, Demônios e Deuses.  Pessoas com distúrbios de comportamento eram

atendidas em rituais tribais e em casos de não obtenção de resultado positivo, estas eram abandonadas a própria sorte.

 Antiguidade  Na Grécia e Roma antiga os doentes mentais ricos

permaneciam em suas residências e os pobres circulavam pelas ruas onde recebiam caridades ou realizavam serviços em troca de comida.  O individuo louco era visto como um problema familiar e não social, e era visto pela sociedade nas fases de agitações e crises como possessões demoníacas

 Antiguidade  Os médicos e estudiosos da época tinham grande

consideração pelos doentes mentais.  Os sacerdotes solicitavam que os doentes fossem tratados com caridades e lhe proporcionassem atividades físicas.  Mesmo diante disso quando o doente não apresentava resultados positivos eram submetidos a flagelação e inanição.

 Idade Média  Nessa época os loucos eram considerados parte da

sociedade e alvos de caridade . A loucura era vista com tolerância e acreditavam nos desígnios de Deus para o mundo.  Os loucos eram vistos como Lunáticos(do latim=Luna=LUA) e acreditavam que a mente das pessoas era influenciada pelas fases da lua.  Os doentes mentais graves e agressivos eram acorrentados e submetidos a jejuns prolongados , sob alegação de estarem possuídos por demônios . E muitas vezes eram submetidos a rituais de exorcismo.

 Idade Moderna  Nesta fase com o aumento da população nas cidades e

o aumento dos problemas sanitários ,os pobre e loucos eram vistos como desocupados e eram considerados improdutivos e marginais.  Os doentes mentais sem famílias eram isolados e os mendigos expulsos das cidades.  Então surgiram os hospitais gerais (chamados de Leprosários) onde eram internados não só os doentes mentais mas também mendigos.

 Idade Contemporânea  Final do século XVIII , iniciava uma abordagem mas

humana ao doente mental , começaram as denúncias contra as torturas e internações ,a loucura começou a ser exigida como doença que necessitava de tratamentos mais específicos.  Ainda nesse contexto iniciou a construção de asilos, porém ainda com ações de maus tratos e torturas.

 Idade contemporânea  Em 1793 ,o médico francês Philippe Pinnel,quebrou as

correntes que prendiam os alienados e iniciou um avanço para a descrição da doença mental.  No século XX os asilos onde os doentes mentais eram aprisionados foram substituídos por Hospitais psiquiátricos.  Ainda no século XX Freud revela a concepção do homem como um todo corpo ,mente e o papel da história pessoal no desenvolvimento dos transtornos emocionais.  “compreender a loucura não como defeito biológico”

 Idade contemporânea  Em 1952 foi sintetizado em laboratório o primeiro

neuroléptico ,CLORPROMAZINA.  Iniciasse os progressos:  Ambiente terapêutico com enfoque na higienização e limpeza  Relação terapêutica profissional/paciente  O tratamento em casa passou a ser possivel  Doentes crônicos apresentando evolução  Etc...

 O primeiro manicômio foi criado por Dom Pedro II, em

1852 no Rio de Janeiro.  A partir desse momento vários outros Hospícios foram criados no Brasil, esses manicômios eram construídos afastados dos grandes centros e a população alvo em sua maioria eram pobres...  Infraestrutura –Péssimas  Higiene-banhos coletivos  Medicação-Distribuída sem critério algum  ECT-Castigo

 Tudo era organizado pensando na obtenção dos lucros e

não no bem-estar do doente.  Consequências:  Internações superior ao número de leitos  Pagamento diminuído das diárias e diminuição das condições padrão necessárias  Etc...

 Em 1960 Franco Basaglia (Itália) iniciou os

questionamentos quanto a existência dos hospitais psiquiátricos.  1978 foi aprovada a lei que proibia a construção de novos hospitais psiquiátricos sendo colocado a substituição por lares abrigados , hospital-dia e leitos em hospitais gerais.  1987 surgiu o primeiro CAPS no Brasil em São Paulo e NAPS em Santos(24h)

 1990 iniciou movimento de profissionais e familiares , em

meio a impasses, tensões e conflitos.  Lei proibindo a criação de novos hospícios  DESINSTITUCIONALIZAÇÃO=DESOSOPITALIZAÇÃO  Enfoque no tratamento ambulatorial e reinserção social do

doente mental , junto a família e a comunidade , e sua reabilitação social, profissional e cívica.  1992 vários estados Brasileiros aprovam leis que substituem progressivamente os hospícios por uma rede integrada de atenção á saúde mental

 2001 criada a Lei 10.2016 que redireciona a assistência

em Saúde Mental, proporcionando direitos e proteção ao doente mental , rede de atenção diária (CAPS),e financiamento do ministério da saúde para serviços abertos.  Novos Serviços:  CAPS  Espaço para atendimento fora do hospital  Ampliação de serviços ambulatoriais  Saúde mental na ESF  Redução de leitos psiquiátricos

 São distúrbios graves que causam alterações biológicas

no cérebro e são debilitantes em diferentes graus , sendo um estado onde as pessoas não conseguem desenvolver ou manter-se em funcionamento harmônico.

 É um estado de funcionamento harmônico onde as

pessoas conseguem desenvolver e manter ,para viver em sociedade e em constante interação com o meio.

 Atitudes positivas em relação a si próprio  Crescimento , desenvolvimento e auto-realização  Integração e resposta emocional  Autonomia e autodeterminação

 Percepção da realidade  Domínio ambiental e competência social

COMO ANDA SUA SAÚDE

MENTAL??????

“Nem todos que estão são e nem todos que são estão”

 FOUCALT, M. Historia da loucura. São Paulo:

Perspectiva 1978  FUREGATO,A.R.F ,Relações interpessoais terapêuticas na Enfermagem. Ribeirão Preto.Escala,1999.  KUPSTAS,M.(org) Saúde em debate.(coleção debate na escola) 1° ed, São Paulo: Moderno,1997.  http://www.polbr.med.br/ano06/wal0306.php
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