9- EF1_4 ANO_CIÊNCIAS_ALTERAÇÃO NA CADEIA ALIMENTAR

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ALTERAÇÃO NA CADEIA ALIMENTAR Semana 2 – VOLUME lV 4º Ano – Ens. Fundamental

Leonora Batista Campos Professora de Ciências

Na aula de hoje iremos... •

Compreender as alterações que ocorrem nas cadeias alimentares; • Identificar as ações humanas que causam o desequilíbrio na cadeia alimentar; • Reconhecer a importância da preservação das espécies em um ecossistema; • Reconhecer que o desmatamento e as queimadas favorecem a migração das espécies do campo para as cidades.

Você sabe como ocorrem alterações na cadeia alimentar?

DESEQUILÍBRIOS NA CADEIA ALIMENTAR: Ao caçar cobras numa determinada área ocorre a diminuição no número de cobras, aumentando o número de sapos. Com isso, a quantidade de insetos começam a reduzir significativamente, podendo faltar para outras espécies que também alimentam-se de insetos. Ocorrendo a diminuição das cobras, podem também aumentar o número de roedores (ratos, por exemplo) que podem invadir áreas residenciais próximas em busca de alimentos.

DESEQUILÍBRIOS NA CADEIA ALIMENTAR: Quando uma espécie animal ou vegetal, de algum ecossistema é aumentado, eliminado ou diminuído em quantidade, acontece o desequilíbrio ecológico que pode causar um desequilíbrio em uma cadeia alimentar. O desequilíbrio ecológico está relacionado às atividades humanas, como: o Queimadas o Desmatamento o Caça ilegal o Pesca predatória o Poluição do ar, água e solo o Uso de agrotóxicos

QUEIMADAS E DESMATAMENTO A retirada da vegetação nativa, seja por remoção madeireira ou por queimada, leva à diminuição da biodiversidade, já que muitos vegetais e animais são mortos com tais práticas ou migram do campo para as cidades, trazendo muitos problemas. Também há o empobrecimento do solo, que pode impedir que outros organismos ali se estabeleçam. Com isso, diversas teias alimentares podem ficar prejudicadas.

CAÇA ILEGAL Uma vez que animais silvestres são caçados, a diminuição das suas populações acarretam um grande desequilíbrio no ecossistema. Isso porque a remoção de número de indivíduos de uma população levará ao consequente aumento do número de indivíduos de suas presas. Também acarretará em uma diminuição do seu predador, já que este terá menor disponibilidade de alimento.

TRÁFICO DE ANIMAIS O tráfico de animais silvestres levam ao desequilíbrio ecológico, ao provocar mudanças na cadeia alimentar e reduzir a biodiversidade dos ambientes. Também provoca a morte de milhões de animais que não sobrevivem ao transporte e à nova forma de vida na “prisão”. Além disso, os micro-organismos presentes nos animais podem levar ao surgimento de doenças entre a população humana.

https://www.blogdaresenhageral.com.br/tra fico-mata-milhares-de-animais-a-cada-anono-brasil/

POLUIÇÃO A poluição da água é outro exemplo de desequilíbrio ambiental que ocorre quando há introdução de substâncias físicas, químicas ou biológicas que atuam degradando a qualidade da água e afetam os seres vivos, alterando as cadeias alimentares. Os poluentes encontrados no ar, principalmente nas cidades industrializadas são: monóxidos de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), fração particulada, óxido de nitrogênio (NO2) e óxido de enxofre (SO2).

Os cidadãos comuns devem evitar contaminações do solo, do ar e da água e denunciar casos em que a ação humana leve a desequilíbrios ambientais nos ecossistemas, denunciando as irregularidades aos órgãos responsáveis.

USO DE AGROTÓXICOS O uso indiscriminado de agrotóxicos pode levar à contaminação da água e do solo e causar efeitos drásticos em espécies que não são alvo, afetando a biodiversidade, as redes alimentares e os ecossistemas aquáticos e terrestres. Vários organismos podem sentir os efeitos dos agrotóxicos, como insetos benéficos ao solo e à polinização, peixes e outros seres aquáticos, pássaros e espécies selvagens.

CONTROLE BIOLÓGICO Em muitas plantações, alguns animais, conhecidos como pragas agrícolas, podem se alimentar, das plantas cultivadas, causando prejuízos aos agricultores. Uma alternativa para combater o uso de agrotóxicos é utilizar predadores, como insetos que se alimentam dessas pragas, reduzindo sua população. Essa técnica é chamada controle biológico.

Você sabe quais espécies estão ameaçadas de extinção?

Há espécies que correm risco de desaparecer, é o que chamamos de extinção. O ser humano tem contribuído para levar muitas espécies de seres vivos à ameaça de extinção como o mico-leão-dourado, o peixe boi, o xaxim, o pau-brasil, a arara-azul, a tartaruga marinha entre outros.

http://sosnatureza2011.blogspo t.com/2011/06/extincao-de-esp ecies-brasileiras.html

EXTINÇÃO

Como uma espécie pode desaparecer para sempre?

Você sabia que... O desequilíbrio ambiental faz com que animais silvestres invadam as cidades, trazendo muitos problemas à população, inclusive o aparecimento de muitas doenças.

O desmatamento próximos às áreas urbanas causam desequilíbrio ambiental. Uma das consequências disso é a fuga de animais silvestres para as cidades, colocando em risco a segurança da população. Vejamos alguns exemplos:

http://g1.globo.com/pa/par a/noticia/2016/04/sucuri-de -quatro-metros-e-encontra da-no-distrito-de-outeiro-e m-belem.html

https://www.midiamax.com.br/cotidiano/2020/msselvagem-procurando-comida-arar as-caninde-visitam-moradora-todos-os-dias

https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2020/01/15/onca-pintada-e-vista-e m-condominio-da-grande-bh.ghtml

REPRODUÇÃO E EXTINÇÃO Quanto menor o sucesso reprodutivo, maior o risco de extinção. O que acontece com os filhotes de tartarugas que acabou de sair do ovo desde que nascem, os filhotes de tartaruga vivem por conta própria. E eles enfrentam muitas situações difíceis. Além de precisar encontrar alimento, eles têm de escapar de predadores, como aves, caranguejos, polvos e diversos peixes. São pequenas as chances de um filhote de tartaruga chegar a idade adulta e ter seus próprios filhotes.

AÇÕES PRESERVACIONISTAS O ser humano pode contribuir para a preservação das espécies ameaçadas de extinção promovendo o sucesso reprodutivo delas. Temos como exemplos : -

No caso das tartarugas marinhas, por exemplo, em 1980 foi criado no Brasil o projeto Tamar que favorece diretamente a reprodução delas, cuidando dos ninhos de ovos e da preservação das áreas em que as tartarugas desovam.

https://www.infoescol a.com/ecologia/projet o-tamar-tartarugas-m arinhas/

AÇÕES PRESERVACIONISTAS A arara-azul, por exemplo, estão ameaçadas de extinção por causa da captura para o tráfico de animais e de modificações no ambiente em que vivem. Porém elas estão sendo salvas por meio de diferentes ações: Divulgação do problema que a espécie enfrenta principalmente para a diminuição no tráfico de animais. Criação de ninhos artificiais, em áreas ocupadas por araras-azuis contribuindo assim para a preservação dos filhotes e da espécie.

1.

Sobre a biodiversidade é correto afirmar que:

a.

O tráfico de animais não prejudica a biodiversidade de um determinado local, visto que a reprodução ocorre com rapidez; A biodiversidade é um conjunto de espécies de animais de um determinado local, não incluindo a fauna; A biodiversidade é o conceito que abrange todas as formas de vida na natureza, incluindo as espécies animais, vegetais e os micro-organismos; A retirada de uma determinada espécie de seu habitat natural não altera a cadeia alimentar, pois outros animais poderão ocupar a sua função.

b. c. d.

2. O Brasil é um dos países que tem o maior número de animais, das mais diferentes espécies, em diversos ambientes. O Projeto Tamar é uma organização não governamental que se preocupa em evitar a extinção da fauna marinha, como por exemplo, as tartarugas marinhas. Explique como o projeto favorece o aumento da reprodução desses répteis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PERUZZO. F.M.; CANTO. E.L., QUÍMICA NA ABORDAGEM DO COTIDIANO - VOLUME 1. 5ª Edição. Ed Moderna, São Paulo, 2009. CARNAVALLE, Maria Rosa. ed. ARARIBÁ MAIS CIÊNCIAS – 6º Ano. 1ª Edição. São Paulo: Editora Moderna, 2018. NERY, A. L. P.; CATANI, A.; AGUILAR, J. B. GERAÇÃO ALPHA CIÊNCIAS – 6º Ano. 2ª Edição. São Paulo: SM Editora, 2018. GEWANDSZNAJDER, Fernando; PACCA, Helena. Teláris Ciências 6º ano. 3. ed. São Paulo : Ática, 2019. P. 196 – 208.
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