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INTRODUÇÃO À BÍBLIA Professor: Pr. Michelângelo Lopes Lima Palmas, 02 a 06 de Dezembro de 2019
INTRODUÇÃO À BÍBLIA
A Bíblia é sem dúvida alguma o livro mais conhecido em todo o mundo e é bastante estudado dentro de diversos grupos religiosos. No entanto, o que boa parte das pessoas desconhecem é o que realmente está contido em seu interior. Principalmente porque atualmente existe um alto índice de analfabetismo bíblico - funcional, inclusive dentro de nossas igrejas. O objetivo da Disciplina Introdução à Bíblia também chamada de “Bibliologia” não é fornecer informações que venham responder a todas as questões curiosas que as pessoas desejam saber e sim oferecer dados, que venham servir de fundamento para auxiliar na compreensão de muitos fatos bíblicos que servirão de base para futuros estudos dentro da Teologia Bíblica.
COMO SURGIU A BÍBLIA
A Bíblia Sagrada é um livro bem antigo que foi escrito por cerca de 40 escritores em um período de aproximadamente 1600 anos (1500 a.C. a 95 d. C.). Ela foi escrita em diversos materiais, que ao longo do tempo foram sendo substituídos acompanhando a evolução do conhecimento. Antigamente usavam a forma da tradição oral transmitida pelos pais aos filhos que assim tinham a missão de transmitir aos seus descendentes. Posteriormente alguns materiais foram sendo utilizados e assim ficou mais fácil guardar os escritos sagrados. A cerâmica, pedra, argila e cera, por exemplo, foram materiais utilizados possivelmente por Moisés e os Profetas, além das peles de animais e o papiro. As peles de animais eram usadas para a fabricação de pergaminhos, que recebiam esta denominação
porque eram mais utilizadas na cidade de Pérgamo localizada na Ásia Menor e as peles mais usadas eram peles curtidas de ovelhas e antílopes. O papiro é uma planta parecida com uma cana que crescia nos rios e lagos do Egito e Síria. As lâminas de sua entrecasca, prensadas, secas e polidas e este material foi usado até o Século III a. D.
TEOLOGIA
QUEM É DEUS? “Deus é o supremo espírito pessoal; perfeito em todos os seus atributos; que é a fonte, o sustentador, e fim do universo; quem o guia conforme seu propósito, sábio, reto, e amoroso, revelado em Jesus Cristo; quem mora em todas as coisas mediante seu Santo Espírito, procurando sempre transformá-las conforme a sua própria vontade e trazê-las em seu reino”. (MULLINS, 1975:218) O teólogo Batista A.B. Langnston referindo-se a Deus disse algo semelhante: “Deus é um Espírito pessoal perfeitamente Bom que em Santo Amor cria sustenta e governa todas as coisas”. Definir quem é Deus é algo extremamente impossível uma vez que tudo aquilo que o Homem conhece a respeito de Deus é parcial e limitado e por isso jamais se aproximará do que é real e verdadeiro. Deus é Espírito (João 4:24) imaterial e transcende (Jeremias 23:23) mas ao mesmo tempo está presente e atuante na sua criação (Jeremias 23:24). E isso acontece graças aos seus atributos que são qualidades que fazem parte do próprio Deus e são eles que nos ajudam a entendê-lo de forma mais completas e são qualidades permanentes e inseparáveis do ser ou da essência de Deus. Segundo Strong eles são características distintivas da natureza divina
inseparáveis da idéia de Deus e que constituem a base e apoio de suas varias manifestações às suas criaturas. Para um melhor estudo eles podem ser classificados de várias maneiras, porém, aqui serão abordados como naturais e morais. Os atributos morais são os que no contexto humano estariam relacionados com o conceito de correção (no sentido de ser correto). Santidade, amor, misericórdia, e fidelidade são exemplos. Os atributos naturais são os superlativos amorais de Deus tal como seu conhecimento e poder. Teologia é uma palavra de origem grega que é formada por duas palavras que etimologicamente quer dizer o estudo de Deus, porém, como Deus não pode ser estudado o que se pode dizer com mais propriedade é que teologia é a idéia de Deus de quem por meio de quem e para quem são todas as coisas. Ela pode ser dividida em teologia bíblica, baseada na Bíblia que pode ser ainda subdividida em: Teologia do Velho Testamento, Novo Testamento, Teologia Contemporânea e Teologia Prática. E a teologia sistemática que está baseada em conceitos sistematizados de assuntos abordados nas Sagradas Escrituras.
RELIGIÃO
A etimologia da palavra ao que tudo indica pode ser a variação de duas palavras de origem latina que pode ser o religare, que significa tornar a ligar e o relegere, que significa voltar ao caminho. Em uma linguagem mais teológica segundo Langnston ela é a busca do homem em uma intima comunhão da qual ele é sempre dependente e esta por sua vez o excede.
REVELAÇÃO A Revelação é a manifestação que Deus faz de si mesmo de forma gradativa e limitada e foi a forma utilizada por Deus para tornar-se conhecido de sua Criação. A Bíblia traça essa Revelação como sendo um processo progressivo e para ser mais bem compreendida os estudiosos a dividem em: Revelação Geral e Revelação Especial. A Revelação Geral está relacionada a todas as pessoas em todos os tempos e pode ser subdividida em três partes: A natureza foi uma maneira utilizada pelo Criador para expressar a sua existência e desde os primórdios em todas as culturas e povos primitivos podia-se notar a presença de uma divindade cultuada relacionada à natureza. Alguns povos cultuavam o sol, a lua e as estrelas; a floresta também era cultuada além animais e outros seres que embora de forma errada refletia esta necessidade e reconhecimento da existência de um Ser superior. (Salmos 19; Romanos 1:18-21; Atos 14:1517); a História foi uma outra maneira de mostrar que havia um Ser Superior por trás de tudo o que acontecia no mundo e a constituição do Homem foi outra maneira de revelação de Deus uma vez que somos a coroa de sua Criação e que fomos criados à sua imagem e semelhança muito embora esta Imago Dei tenha sido maculada pelo pecado . A Revelação especial é restrita a pessoas especificas em períodos específicos também pode ser subdividida em: eventos históricos (Gn 4:26; 6:11-22, 12:1 Ex. 3:14; Fl. 3:10); O discurso divino: Existe uma expressão muito característica que acompanhava o ato profético vétero –testamentário que é: “ assim diz o Senhor” (Jr 18:1; Ez 12:1,8,17,21,26; Os1:1; Jl 1:1; Am 3:1). E a principal forma de revelação de Deus que veio coroar toda a dádiva de Deus a humanidade que foi a vinda de Jesus Cristo (Hb 1:1; Jo 14:9; I Jo 1:1).
A Inspiração Segundo Langnston é a influência sobrenatural do Espírito Santo sobre os autores das escrituras tornando-as um registro preciso da Revelação de Deus de forma a torná-las realmente a Palavra de Deus (II Tm 3:16; II Pd 1:20-21; At 3:18; JO 10 34-35). Existem várias teorias erradas relacionadas à inspiração da Bíblia e são elas: A Inspiração Natural que advoga que a Bíblia foi escrita por estudiosos com Sócrates, Platão e Shakespeare além de outros. A Inspiração Comum diz que da mesma forma que os escritores bíblicos foram inspirados ainda hoje nós também o somos. A Inspiração parcial ensina que apenas partes da Bíblia foram inspiradas e que outras não e por isso defendem que a Bíblia contém a Palavra de Deus, porém, não é a Palavra de Deus. Ditado Verbal expressa que Deus ditou para os escritores aquilo que Ele queria que fosse escrito suprimindo toda ação humana do processo de inspiração. Inspiração da idéias defende que Deus inspirou apenas as idéias deixando as palavras a cargo do escritor. No entanto, palavras são expressões de idéias sendo, portanto, impossível separar uma da outra.
Diante de todas estas teorias erradas a respeito da inspiração da Bíblia Sagrada temos, portanto, aquela que melhor expressa a maneira usada pelo Criador para a construção da Bíblia. Esta teoria é conhecida como Teoria da Inspiração Plena que ensina que todas as partes da Bíblia são igualmente inspiradas. O Espírito Santo capacitou os escritores bíblicos, porém, não interferiu na individualidade de cada um, pelo contrário se utilizou da intelectualidade e experiências pessoais para melhor comunicar a sua vontade. Por isso existem vários perfis de escritores dentro das Escrituras desde homens letrados até pastores de gado ou pescadores.
ILUMINAÇÃO
É uma palavra que em seu sentido lato quer dizer fazer a luz brilhar. E isso significa que o pregador não é inspirado, mas sim levados pelo Espírito de Deus a conhecê-la (Ef 1:18). Dentro deste conceito ainda existe a inerrância (Mt 5:18 ;Jo 10:35) que pode ser mais bem entendido como a Bíblia não tem erros, ou seja ela é toda a verdade. No entanto quando se diz que Ela é toda verdade um questionamento vem a nossa mente e os textos que aparentemente se contradizem. Existem algumas passagens na Bíblia que exemplificam uma suposta contradição como no caso de Deus não se arrepender (Nm 23:19) e depois em outro texto dizer que Deus se arrependeu de ter feito o homem (Gn 6:6). Na realidade isso é muito simples de ser explicado desde que se leve em consideração o que os estudiosos bíblicos classificam como sendo “uma expressão idiomática” uma palavra onde a tradução na linguagem humana não caracteriza na íntegra o pensamento de Deus e que para chegar o mais próximo o escritor bíblico usa uma palavra com sentimento humano chamado de antropopatismo ou para dar forma humana a Deus chamada de antropomorfismo. O critério hermenêutico está relacionado à ciência da interpretação e é o padrão usado para interpretar a Bíblia uma vez que esta palavra quer dizer tirar para fora, ou seja, aqui o sentido é descobrir o que realmente o texto está falando levando em consideração o tempo em que foram escritos e correlacionando a sua aplicabilidade nos dias atuais.
- PARTICULARIDADES DA BÍBLIA A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo Cardeal Hugo de Saint Cher, abade dominicano e estudioso das Escrituras. A divisão em versículos foi feita em duas etapas. O Antigo Testamento em 1545, pelo Rabi Natha; o Novo Testamento em 1551, por Robert Stevens, um impressor de Paris. Stevens publicou a primeira Bíblia (Vulgata Latina) dividida em capítulos e versículos em 1555. O Antigo Testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos. O Novo Testamento tem 260 capítulos e 7.959 versículos. A Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos. O maior capítulo é o Salmo 119, e o menor é o Salmo 117. O maior versículo está em Ester 8.9, e o menor em Êxodo 20.13, ou Lucas 20.30 ou João 11.35, conforme a tradução. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes. A vinda do Senhor Jesus é referida direta e indiretamente 1.845 vezes, sendo 1.527 no Antigo Testamento e 318 no Novo Testamento. O capítulo 19 de II Reis é idêntico ao Capítulo 37 de Isaías. As traduções da Bíblia até 1984, atingiram a 1.796 línguas e dialetos. Restavam ainda cerca de 1.000 línguas em que ela precisa ser traduzida. O versículo central da Bíblia está em João 3.16.
A FORMAÇÃO DO CÂNON DA BÍBLIA O Cânon das Escrituras é a coleção completa dos livros divinamente inspirados. A palavra Cânon é de origem grega e significa literalmente “vara reta de medir”, assim como uma régua usada por um carpinteiro. Esta
designação no sentido religioso refere-se não a algo mensurável e sim como algo que serve de regra ou norma. Segundo os estudiosos o emprego do termo cânon aplicado aos livros da Bíblia foi primeiramente usado por Orígenes. (185-254 a.D.). Cânone Bíblico designa o inventário ou lista de escritos ou livros considerados pelas religiões cristãs como tendo evidências de Inspiração Divina. Cânone, em hebraico é qenéh e no grego kanóni. A formação do cânone bíblico se deu gradualmente. Foi formado num período aproximado de 1500 anos. Os cristãos protestantes acreditam que o último livro do Antigo Testamento foi escrito pelo profeta Malaquias. Para os católicos e ortodoxos foi o Eclesiástico ou Sabedoria de Sirácida.
O CÂNON DO ANTIGO TESTAMENTO Alguns dizem que o Cânone Hebraico de 39 livros, só foi realmente fixado no Concílio de Jâmnia em 100 d. C, embora nesse mesmo concílio livros como o de Ester, Daniel, Cântico dos Cânticos, ficaram de fora do cânon, que só veio a ser fixado mesmo no século IV. Jâminia (hoje denominada: Yavneh) está localizada na costa sudoeste de Israel. Depois que os romanos derrubaram Jerusalém, tornou-se um importante centro de influência da comunidade judaica; é o nome dado a um concílio que teria sido realizado no final do primeiro século sob a liderança do rabino Yochanan ben Zakai. Nesse concilio os participantes decidiram considerar como textos canônicos do judaísmo apenas os que existiam em língua hebraica e que remontassem ao tempo do profeta Esdras. Muito embora se saiba hoje que foram aceitos outros manuscritos como o livro de Daniel que remontava para um período superior ao tempo de Esdras. Isso se deve segundo os especialistas ao fato de haver equívocos com relação a datação de certos documentos. A divisão do Cânon Hebraico é diferente da divisão
aceita pelos protestantes no que diz respeito a quantidade uma vez que enquanto a primeira possui apenas 24 livros a segunda possui 39. Isso se dá pela aglutinação de alguns livros conforme veremos logo abaixo: I e II Samuel................................................................. 1 I e II Reis...................................................................... 1 I e II Crônicas.............................................................. 1 Esdras e Neemias............................................. ........... 1 Os doze Profetas Menores................................ ......... 1 Os demais livros.......................................................... 1 Total................................... 24 A ordem em que os livros estão organizados no Cânon Hebraico também é diferente, uma vez que ela leva em consideração uma tríplice divisão que corresponde À LEI, AOS PROFETAS E OS ESCRITOS. (Lc 24:44) LEI: 05 LIVROS - Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio PROFETAS: 08 LIVROS – divididos em: Primeiros Profetas: Josué, Juizes, Samuel, e Reis. Últimos Profetas: Isaias, Jeremias Ezequiel e os doze profetas menores.
ESCRITOS: 11 LIVROS – divididos em: Livros poéticos: Salmos, Provérbios e Jó. Os cinco Rolos: Cantares, Rute, Lamentações, Eclesiastes e Ester. Livros Históricos: Daniel, Esdras, Neemias e Crônicas. Os cinco rolos eram rolos separados que eram lidos anualmente em festas especificas: CANTARES: Na páscoa em alusão ao Êxodo. RUTE: No Pentecoste na celebração da colheita em seu início. ESTER: Na festa de Purim, comemorando o livramento de Israel de Hamã. ECLESIASTES: Na festa dos Tabernáculos, festa de gratidão após a colheita. LAMENTAÇÕES: No mês de Abibe, relembrando a destruição de Jerusalém pelos babilônios. Além disso, os livros não estão em ordem cronológica uma vez que isso não era uma preocupação judaica.
O CÂNON DO NOVO TESTAMENTO O Novo Testamento narra os eventos relacionados à vida de Jesus e os eventos que se seguiram com a sua Igreja conhecida como Igreja Primitiva. O processo de formação dos livros Neo-testamentáros demorou cerca de 100 anos para ser consolidado, ou seja, apenas um século, o que demorou mais para acontecer foi o seu reconhecimento canônico. Esta demora pode ser explicada tanto pelo fato das doutrinas heréticas vigentes
na época que exigiam um estudo mais profundo e também pelos livros apócrifos que existiam e reivindicavam autoridade divina. Um fato histórico muito importante para os escritos do Novo Testamento foi a descoberta do Cânone Muratori, também conhecido por fragmento muratoriano ou fragmento de Muratori, é uma cópia da lista mais antiga que se conhece dos livros do Novo Testamento. Foi descoberta na Biblioteca Ambrosiana de Milão por Ludovico Antonio Muratori (1672 – 1750) e publicada em 1740. Na lista figuram os nomes dos livros que o autor desconhecido da lista considerava admissíveis, com alguns comentários. A lista está escrita em latim e encontra-se incompleta, daí ser chamada de fragmento. Apesar de ser consensual datar o manuscrito como sendo do século VII, ele é cópia de um texto mais antigo, datado como tendo sido escrito por volta do ano 170, já que nele é referido o Pastor de Hermas e como recente o papado de Pio I, morto em 157. Muitos livros do Novo Testamento foram duramente debatidos até serem reconhecidos como canônicos. Entre eles pode-se citar: As Epistolas de Pedro, João e Judas; Hebreus e Apocalipse. Atanásio de Alexandria, teólogo egípcio e notável líder do século IV que além de ser lembrado por seu papel no conflito contra o Arianismo ainda defendeu o Cânon do Novo Testamento incluindo todos os livros aceitos. A data do reconhecimento e fixação do Cânon do Novo Testamento só veio a acontecer no III Concílio de Cartago em 397 d. C.
OS LIVROS APÓCRIFOS A canonização da Bíblia deixou de fora alguns livros que não foram inseridos na Bíblia protestante, porém, A Bíblia católica os acrescentou
totalizando assim 73 livros. Este acréscimo foi incluído a partir do Concilio de Trento em 1546. Ainda foram feitos 04 acréscimos a livros canônicos totalizando 11 escritos apócrifos. A palavra “apócrifo” significa, literalmente escondido ou oculto, no sentido religioso quer dizer falso, não inspirado e a Igreja Católica os classifica como Deuterocanônicos. O termo "deuterocanônico" é formado pela raiz grega deutero (segundo) e canônico (que faz parte do Cânon, isto é do conjunto de livros considerados inspirados por Deus e normativos por uma religião ou igreja). Assim, o termo é aplicado a livros e partes de livros bíblicos que só num segundo tempo foram considerados como canônicos. Os livros chamados pseudoepígrafos eles chamam de apócrifos. A lista dos Livros Apócrifos e os acréscimos são os seguintes: Tobias (Após o Livro de Esdras) Judite (Após o Livro de Tobias) Sabedoria de Salomão (Após Cantares de Salomão) Eclesiástico (Após Sabedoria de Salomão) Baruc ou Baruque (Após Jeremias) I Macabeus e II Macabeus (Após o Livro de Malaquias)
Os acréscimos são:
Ester (A Ester 10:44-16:24) Cântico dos Três Santos Filhos (A Daniel Capítulo 3:24-90) História de Suzana (A Daniel Capítulo 14) Bel e o Dragão (A Daniel Capítulo 14) Apesar destes escritos não serem considerados inspirados o seu valor histórico e literário não pode ser desprezado. Alguns reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos entre o Antigo e o Novo
Testamento, porém, apenas para leitura considerada boa por seu valor histórico e literário. Mais tarde foram abolidos para evitar qualquer possibilidade de confusão doutrinária.
PANORAMA RESUMIDO DOS LIVROS DA BÍBLIA
Este tópico via trazer um breve resumo de cada livro da Bíblia para uma melhor compreensão dos mesmos: O Antigo Testamento foi escrito originalmente em Hebraico com exceção de pequenos trechos que foram escritos em Aramaico. Ele possui 39 livros que são divididos didaticamente da seguinte maneira: LEI: que compõe os cinco primeiros livros Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, também conhecidos como o PENTATEUCO. HISTÓRICOS: São compostos por doze livros: Josué, Juizes, Rute, I Samuel, II Samuel, I Reis, II Reis, I Crônicas, II Crônicas Esdras, Neemias e Ester. Contam a história de Israel desde o período dos juizes até o pós cativeiro. POÉTICOS: são compostos por cinco livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares de Salomão. São assim chamados no pelo fato de trazerem histórias e poemas e sim pelo fato de pertencerem a este gênero literário. PROFÉTICOS: Esta categoria é composta por 17 livros sendo que são divididos em: PROFETAS MAIORES: Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias, Ezequiel e Daniel. PROFETAS MENORES: Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.
O PENTATEUCO GÊNESIS: Fala da origem do mundo e da raça humana bem como a formação dos Hebreus. O seu titulo vem de uma palavra hebraica que significa “princípio” ou “origem” e sua autoria é conferida a Moisés. Este livro possui 50 capítulos. ÊXODO: Seu titulo deriva da palavra grega exodus e que dizer saída e é assim chamado porque registra o êxodo do povo de Israel do Egito. Possui 40 capítulos e fala também de um Concerto feito pelo Criador com a nação hebraica. A sua autoria também é conferida a Moisés. LEVÍTICO: recebe este nome porque trata de leis e assuntos relacionados aos levitas e ao seu serviço. Possui 27 capítulos e sua autoria também é conferida a Moisés. NÚMEROS: Recebe esta designação porque trata dos censos realizados em Israel antes de entrar na Terra de Canaã. Sua origem vem de uma palavra grega que quer dizer numeração. Possui 36 capítulos e sua autoria também é conferida a Moisés. DEUTERONÔMIO: Seu tema origina-se de duas palavras gregas que “Deutero”, que quer dizer segunda e “Nomos” que significa lei, trata-se de um repetição das leis dadas a Moisés lá no Sinai. Possui 34 capítulos e sua autoria é atribuída a Moisés com exceção do último capítulo.
LIVROS HISTÓRICOS JOSUÉ: Este título faz referência a ao seu nome que significa “Jeová é a salvação”. Também corresponde a mesma desigançao de Oséias e Jesus. Possui 24 capítulos e sua autoria quase completa é atribuída a Josué com exceção dos cinco últimos versículos conforme o Talmude.
JUÍZES: Este período narra um período teocrático onde juizes eram levantados para livrar Israel das nações a sua volta. Sua autoria é conferida a Samuel, segundo, a tradição judaica. Possui 21 capítulos e narra os primeiros 300 anos na Terra Prometida. RUTE: Este livro fala sobre os primórdios da família messiânica. Possui quatro capítulos e sua autoria é atribuída a Samuel. I SAMUEL: Este livro é considerado um livro de transição entre a teocracia e a monarquia. As narrativas giram em trono de três personagens: Samuel, Saul e Davi. Possui 31 capítulos e sua autoria á questionada embora alguns estudiosos atestem que foi Samuel quem escreveu boa parte dele e teve a ajuda de Nata e Gade para o restante.( I Crônicas 29:29). II SAMUEL: Possui 24capítulos e se concentra principalmente na figura de Davi, ou seja, é o quadro onde o o ungido do Senhor toma toda a atenção para si. A sua autoria segue a mesma explicação de I Samuel. I REIS: Seu título vem do hebraico e quer dizer Rei e contém 22 capítulos e mostra na prática as conseqüências desastrosas do pedido de Israel por um monarca. Sua autoria também é desconhecida embora Pealrman afirme que possa ter sido Natã ou Gade. Embora existam aqueles que atestem para o profeta Jeremias. II REIS: Possui 25 capítulos e narra uma continuação da queda de Israel e Judá, culminando no cativeiro de ambos. A sua autoria se respauda na mesma fundamentação de I Reis. I e II CRÔNICAS: Os tradutores gregos referem-se a ele como as coisas omitidas, porque fornecem muitas informações que não se encontram no livro do Reis. O primeiro possui 29 capítulos e o segundo possui 36 e sua autoria é conferida a Esdras. ESDRAS: Este livro vai falar principalmente sobre ensino e restauração. Atribui-se a sua autoria ao próprio Esdras e os acontecimentos
estão relacionados à volta da Babilônia até o estabelecimento na Palestina. Este livro possui 10 capítulos. NEEMIAS: Este livro possui 13 capítulos e vai falar principalmente sobre a reconstrução de Jerusalém. Enquanto Esdras estava diretamente ligado à restauração da vida espiritual do povo, Neemias estava com a incumbência de reconstruir Jerusalém. A sua autoria pertence à Neemias. ESTER: Este livro possui 10 capítulos e narra à história do livramento de Deus, para com o seu povo de um genocídio praticado por Hamã. Este livro traz uma particularidade, pois, em nenhum lugar traz o nome de Deus, muito embora, basta uma leitura superficial para encontrarmos a sua atuação sobrenatural. A as autoria é desconhecida embora alguns afirmem que possa ter sido o próprio Mordecai ou talvez Esdras.
LIVROS POÉTICOS JÓ: Este livro possui 42 capítulos e é um dos livros mais tocantes e belos do Antigo Testamento principalmente porque fala sobre o sofrimento de um homem íntegro, reto, temente a Deus e que se desviava do mal. (Jó 1:1). A sua autoria é desconhecida embora alguns afirmem que Eliú possa ter escrito. SALMOS: Este é o maior e talvez seja o mais lido de todos os livros da Bíblia, principalmente pela sua forma tão profunda de expor os sentimentos e necessidades humanas diante de Deus. É o maior de todos eles contendo 150 capítulos. É nele que está o maior capítulo da Bíblia, Salmos 150 e o menor capítulo de toda a Bíblia Salmos 117. Com relação a sua autoria, alguns Salmos são desconhecidos mais Davi escreveu a maioria deles. Mas, ainda existem outros como : Salomão, Moisés, Asafe, Hemã, Esdras, Etâ, Ezequias, Os filhos de Core e Jedutum.
PROVÉRBIOS: Este livro é composto por citações que lições morais práticas para a vida. E o propósito do livro é dar sabedoria aos Jovens, (1:1-7). No entanto, esta sabedoria não é meramente humana e sim espiritual, baseada no temor do Senhor. (1:7). Ele possui 31 capítulos dos quais a maioria é atribuída a Salomão. ECLESIASTES: Este livro possui 12 capítulos cheios de muita sabedoria e reflexão a respeito da fragilidade da vida e sua autoria é conferida a Salomão conforme 1:1, 16 e 12:9. CANTARES DE SALOMÃO: Este livro também é chamado de “Cântico dos Cânticos” e narra o amor de um Homem para com uma donzela. Possui 08 capítulos e foi escrito por Salomão. É um dos livros mais difíceis de se interpretar pelo fato do seu estilo literário poético remeter para a pureza do amor conjugal, pode ser entendido como o amor de Cristo pela sua Noiva, a Igreja.
LIVROS PROFÉTICOS Os Profetas maiores possuem esta designação não porque tenham sido mais importante do que os outros considerados profetas menores e sim porque seu período de função profética foi muito maior do que eles fazendo com que seus escritos sejam mais volumosos e por essa razão eles são classificados desta maneira. ISAÍAS: Este livro é considerado um resumo da Bíblia já que possui 66 capítulos e é conhecido como profeta messiânico, pois, de todos é o que mais profetizou a respeito do Messias. Por essa razão é chamado por alguns de “O quinto Evangelho”. Seu ministério profético foi exercido no reinado de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias cerca de mais de 700 anos antes do nascimento do Messias.
Jeremias: Este livro possui 52 capítulos e sua mensagem é uma tentativa de levar o povo a entender que precisa se arrepender e buscar a Deus de todo o coração (29:13). A sua autoria é conferida a Jeremias cujo chamado profético ocorreu “quando ele era ainda jovem (1:6). E é conhecido por alguns como o profeta das lágrimas” ou o “profeta chorão”. Lamentações de Jeremias: Este livro possui 05 capítulos e foi escrito por Jeremias e retrata a necessidade dos judeus reconhecerem a mão castigadora de Deus e a necessidade de um arrependimento sincero diante de Deus. Ezequiel: Seu ministério foi exercido na Babilônia, tem 48 capítulos e a sua autoria é atribuída a Ezequiel. Daniel: É um dos profetas mais conhecidos, principalmente porque alguns dos relatos contidos ali contidos são muito contados em forma de histórias para as crianças. A sua autoria é atribuída a Daniel cujo, nome significa “Deus é meu juiz”. Foi levado juntamente com vários jovens judeus para a Babilônia e juntamente com Sadraque, Mesaque e abdenego se destacaram dos demais por não se contaminar com as iguarias do rei. 1:8. Se destacou ali e chegou a ter um dos altos cargos, foi vítima de um complô para incriminá-lo, mas nunca deixou de ser fiel à Deus. Este livro possui 12 capítulos e os últimos capítulos são considerados literatura apocalíptica.
OS PROFETAS MENORES
Oséias: Possui 14 capítulos e seu livro é uma grande exortação ao arrependimento ao Reino do Norte que abandonou o seu esposo que depois a recebe de volta.
Joel; Possui 03 capítulos e fala a respeito da Descida do Espírito santo. Pouco se sabe sobre ele, porém, acredita-se que tenha profetizado durante o reinado de Joás rei de Judá. Amós: Este livro possui 09 capítulos e fala sobre o distanciamento de um povo privilegiado que renunciou seus privilégios para prevaricarem contra Deus. Sua autoria é atribuída a Amós que era um pastor que trabalhava na lida com gado ale de recolher frutas silvestres. Obadias: É o menor livro do Antigo Testamento e possui apenas um capítulo e seu vaticínio estava relacionado com a destruição de Edom. A sua autoria é atribuída a Obadias, porém, pouco se sabe sobre este homem uma vez que existiam várias pessoas com este nome. Jonas: Este é um profeta que recebeu uma mensagem de Deus específica aos Ninivitas, que eram um povo cruel com os seus inimigos, segundo os comentaristas bíblicos eles arrancavam as orelhas, olhos, narizes e por fim as cabeças dos povos subjugados e depois faziam montões com elas para apavorar os seus inimigos. Por esta razão é fácil entender o motivo que levou Jonas a fugir para Társis e depois a sua ira pelo fato de Deus ter tido misericórdia daquele povo. Seu livro possui 04 capítulos e sua autoria é conferida a Jonas, cujo, nome significa pomba. Miquéias: Possui 07 capítulos e profetizou que Belém seria o berço do nascimento do Messias 5:1. Sua autoria é conferida ao próprio Miquéias e provavelmente foi contemporâneo de Isaias. Naum: este livro é uma seqüência do livro do profeta Jonas que cerca de 120 anos antes tinha proferido um juízo contra Nínive e eles se arrependeram e por isso foram perdoados. É claro, que posteriormente as outras gerações, se afastaram novamente e desta vez iriam sofrer as conseqüências. Possui 03 capítulos e sua autoria é dada a Naum. Habacuque: possui 03 capítulos e sua autoria é conferida a ele mesmo, no entanto, pouco se sabe sobre ele ale daquilo que as evidências
internas nos mostram como, por exemplo, que ele era levita e que participava da música no Templo. Sofonias: Possui 03 capítulos e sua autoria é conferida a ele que e trata a sua descendência até o seu bisavô Ezequias. Ageu: É um dos três profetas pós - exilicos e sua missão era animar o povo no processo de reconstrução do templo. Possui 02 capítulos e a autoria é atribuída a ele. Zacarias: possui 14 capítulos e a sua mensagem era de ânimo ao povo judeu que depois do cativeiro estavam desanimados e que precisavam se animar para construir o templo. a sua autoria pertence a Zacarias. Malaquias: Possui 04 capítulos e pode ser lido fazendo um paralelo com Neemias que pode ser visto como o final da história do Antigo Testamento e Malaquias é o final do período profético. Pouco se sabe sobre ele.
PERÍODO INTERBÍBLICO Este período compreende um espaço de aproximadamente 400 anos e também é chamado de período do silêncio fazendo alusão ao cessar profético após Malaquias que somente retornaria com o profeta João Batista que se levantou como aquele que estava preparando o caminho para a chegada do Messias. Embora, não se tenha relato profético desta época muita coisa importante estava acontecendo no cenário histórico, como a revolta dos Macabeus, que se propunha a libertar o povo judeu da servidão romana. Depois da morte precoce de Alexandre o Grande por volta de 323 a. C. o seu Império foi dividido entre os seus generais dos quais os Ptolomeus e os Selêucidas estão diretamente ligados ao povo judeu. Os Ptolomeus passaram a governar o Egito tendo como capital Alexandria, esses governaram a Palestina por cerca de cento e vinte e um anos (320 a.C. a 198 a. C.). Os Selêucidas Foram mais agressivos e oprimiram os
judeus fortemente. Antíoco IV ou Epifânio se envolveu em uma sucessão sacerdotal entre Jason e Menelau, onde Jason ofereceu maior tributo que o seu concorrente e assim conseguiu o cargo ele era também simpatizante do helenismo o que fez com que Epifãnio o preferisse. Os interesses de Antíoco era dominar o Egito, no entanto, com o crescente poder de Roma e o seu apoio ao Egito, ele foi forçado a desistir de seus interesses e sofreu um grande golpe econômico. Furioso volta-se contra os judeus dando origem a uma perseguição aos judeus que resultou na morte de milhões de pessoas. Como resultado de uma força de resistência um grupo de judeus denominados hasidim ou “separados” se refugia no deserto, por não concordar com estas práticas. Foi nesse período que surgiram os Macabeus, nome dado à família de Hasmom bisavô de Matatias que era sacerdote e que se recusara a oferecer tributo a Selêuco. Judas Macabeus e seus irmãos deram início a uma resistência que duraria de 142-37 a. C.
O NOVO TESTAMENTO O Novo Testamento foi escrito em grego e os acontecimentos que o cercam giram em torno de Jesus, que segundo o apóstolo Paulo veio “na plenitude dos tempos”. (Gl 4:4). Isso quer dizer que todo o cenário já estava preparado para que o Messias prometido Tornasse carne e habitasse entre nós (Jo 1). A Cristologia é a base do Cristianismo e por isso o Novo Testamento é tão importante para a fundamentação doutrinaria da Igreja. Vejamos um breve esboço desta obra:
OS EVANGELHOS Mateus: este livro é o mais extenso dos evangelhos e possui 28 capítulos, seu propósito ao escrever este livro era apresentar Jesus aos
judeus como sendo o Messias Prometido no Antigo Testamento. Seu texto é bastante carregado de citações do Velho Testamento, confirmando a sua intenção de atingir seu público - alvo. A sua autoria é conferida a Mateus que foi comicionado pelo próprio Senhor e sua profissão era coletor de impostos. Marcos: Este evangelho segundo alguns estudiosos foi o primeiro a ser escrito servindo de fonte para os outros sinópticos. Segundo Pealrman, seu púbico eram os romanos. Possui cerca de 16 capítulos e é o menor dos Evangelhos. Sus autoria é conferida a Marcos que também foi companheiro de Paulo e Barnabé na sua primeira viagem missionária. Lucas: Este livro possui uma linguagem bem rebuscada e foi endereçada a Teófilo, nome que quer dizer “amigo de Deus”. Alguns defendem a tese de que este nome era uma designação genérica para designar todo o povo grego. Embora a maioria dos estudiosos acredite que ele era mesmo uma pessoa. A sua autoria é conferida a Lucas que também tinha como profissão a medicina. Ele possui 24 capítulos e é considerado o mais cronológico de todos. João: Este evangelho possui 21 capítulos e é diferente dos demais, pois é o mais teológico de todos, começando seus escritos fazendo um paralelo com o livro de Gênesis, procurando provar que Jesus estava lá no principio como a palavra que criou todas as coisas. Depois a sua intenção é combater o pensamento gnóstico vigente na época principalmente o docetismo que procura defender que Jesus não veio a este mundo em forma humana e que somente aparentava possuir esta forma terrena uma vez que para eles o corpo físico era o lugar de todo o mal e por isso ele precisava ser castigado. A sua autoria e conferida ao apóstolo João.
HISTÓRIA É o livro de Atos dos apóstolos que tem a incumbência de narrar o início da Igreja Primitiva bem como a sua maneira de viver. Atos: Este livro é uma continuidade do Evangelho segundo escreveu Lucas e também é endereçado a Teófilo, e é chamado de Atos dos Apóstolos, mas bem que poderia ser chamado de Atos do Espírito Santo, pois, narra o início da atuação do Espírito santo após a ascensão de Jesus. 1:8. Seus acontecimentos mostram o avanço da Igreja e os desafios enfrentados por ela. Possui 28 capítulos e sua autoria é Lucana.
EPÍSTOLAS Esta categoria de escritos corresponde a 21 escritos e contém a doutrina da Igreja. E podem ser subdivididas em: Cartas Paulinas: Sendo 09 destas, endereçadas a igrejas, começando com Romanos e terminando com II Tessalonicenses e quatro delas dirigidas a pessoas, sendo três pastorais( I timóteo, II Timóteo e Tito) e uma pessoal (endereçada a Filemon). A carta aos Hebreus é dirigida aos Hebreus Cristãos. Cartas Gerais: são dirigidas a todos os crentes sem uma especificação; por isso são também chamadas de Cartas universais ou católicas.
CARTAS PAULINAS Romanos: Esta epístola é carregada de verdades que mexeram e continuam a mexer com muitas pessoas, Lutero se sentiu profundamente
impactado ao ler os seus escritos e se deparar com a justificação pela fé. Ela possui 16 capítulos e é de autoria de Paulo. I Coríntios: Esta epístola foi escrita para exortar e corrigir aqueles irmãos que estavam vivendo em meio a práticas consideradas pecaminosas por Deus. Esta cidade era cosmopolita e facilitava a difusão de libertinagem pela sua posição geográfica, servindo de ponto de parada de vários navios já que era uma cidade portuária. Possui 16 capítulos e foi escrita por Paulo. II Coríntios: Possui 13 capítulos e é a mais pessoal onde Paulo, expõe sentimentos e desejos existentes em seu coração. Aqui Paulo faz uma defesa da sua autoridade apostólica que embora, não tenha convivido com o Senhor Jesus, foi comicionado pelo mesmo lá no caminho de Damasco. (Atos 9) Gálatas: Esta carta surgiu da necessidade de combater o pensamento judaizante de que a graça de Deus não era suficiente para salvar o individuo que necessitava ainda se colocar debaixo da Lei de Moisés. Possui 06 capítulos. Efésios: Possui 06 capítulos e prega a unidade da igreja e foi escrita por Paulo na época em que estava preso pela primeira vez em Roma. Filipenses: Paulo se identificava muito com os Filipenses e expõe isso em sua carta. Nela não há repreensões severas, mas sim expressões de comunhão como “companheiros nos combates” e “colaboradores”. Ela possui 04 capítulos Colossenses: Possui 04 capítulos e fala sobre a divindade de Jesus, além de combater doutrinas erradas que estavam sendo disseminadas dentro daquela igreja pelos gnósticos. I Tessalonicenses: Possui 05 capítulos e procura esclarecer aqueles irmãos a respeito da Segunda vinda de Cristo e como deveriam está preparados para quando este evento apocalíptico acontecesse.
II Tessalonicenses: É semelhante a primeira no que diz respeito a segunda vinda de cristo. Possui 03 capítulos. As três epístolas seguintes recebem a designação de Cartas Pastorais, isso porque foram escritas a jovens ministros com o objetivo de orientarem com relação aos seus ministérios. São elas: I Timóteo, II Timóteo e Tito. I Timóteo: É uma epistola considerada pastoral, onde Paulo exorta o jovem ministro Timóteo com relação a vários assuntos inclusive relacionados à sua maneira de lidar com a sua vocação. Possui 06 capítulos. II Timóteo: Possui 04 capítulos e traz dentre outros assuntos as recomendações finais de Paulo a Timóteo. Tito: Esta epístola possui três capítulos e em ordem cronológica vem logo após I Timóteo, provavelmente Tito era um gentio que tenha se convertido por meio da pregação de Paulo. (Tito 1:4). E foi escrita para orientar Tito acerca da Igreja de Creta. Filemon: Possui apenas 01 capítulo e trata da conversão de um escravo fugitivo chamado Onésimo, que possuía um dono que era cristão e que tinha sido convertido por Paulo, seu nome Filemon. Esta carta mostra que o Evangelho tem o poder de intervir nos problemas sociais.
AUTORIA DESCONHECIDA Hebreus: Esta epístola foi dirigida aos judeus convertidos ao Cristianismo que estavam correndo sério perigo de desviarem da fé por meio de perseguições e retornarem ao Judaísmo. Possui 13 capítulos e sua autoria é desconhecida muito embora, alguns atribuam a Paulo, e outros a Apolo.
CARTAS GERAIS São assim conhecidas porque não tem um público específico sendo escrita para os crentes em geral e não a nenhuma igreja em particular. Tiago: Esta epístola possui 05 capítulos e foi escrita de forma bem prática para esclarecer alguns judeus que estavam querendo separar a fé das obras, Para Lutero este livro era “como palha”. A sua autoria é conferida a Tiago irmão do Senhor. I Pedro: Possui 05 capítulos e foi escrita para exortar os irmãos a permanecer firmes em meio às perseguições que o crente está sujeito a passar e levá-los a entender que precisamos viver uma vida de santidade. Sua autoria é conferida a Pedro. II Pedro: Possui 03 capítulos e vai tratar a respeito do perigo das falsas doutrinas bem como uma descrição a respeito dos falsos mestres. Sua autoria é conferida a Pedro. I João: Possui 05 capítulos e fala sobre o amor de Deus e revela o cuidado deste apóstolo para com os seus filhos na fé. Sua autoria é conferida a João, autor do Evangelho. II João: É uma carta a um membro particular a um membro da família cristã para orientá-lo no que diz respeito ao perigo das falsas doutrinas e a necessidade de um afastamento das mesmas. Possui 1 capítulo e também é atribuída a João. III João: Esta epístola narra um triste episódio de disputa por liderança entre Diótrefes que ao que tudo indica se recusou a dar hospitalidade aos mestres que foram enviados por João. É o livro mais curto de toda a Bíblia e possui apenas 13 versículos. Judas: Possui 01 capítulo e foi escrita para advertir a respeito da apostasia existente dentro da igreja.
PROFECIA Apocalipse: Sem dúvida este livro é o mais difícil de ser compreendido em nosso meio principalmente pelo seu estilo literário que se enquadra na literatura apocalíptica, que era um estilo literário da época utilizado para escrever de forma enigmática ao público a que se pretendia sem correr o risco de ser descoberto por falar contra o sistema vigente. É claro que a literatura apocalíptica embora, fosse escrita visando um público presente e um tempo presente o seu desdobramento remonta para acontecimentos futuros. Ao que tudo indica João estava preso na ilha de Patmos, uma ilha perto a Ásia Menor, por volta de 90 d. C., por ordens do Imperador Domiciano e lá recebeu de Deus as visões que passou a narrar neste livro que ficou conhecido como o Apocalipse de João. Possui 22 capítulos e a sua autoria também é Joanina.
GEOGRAFIA BÍBLICA Vamos passar a conhecer um pouco da geografia bíblica que compreende os diversos cenários que fazem parte das narrativas que estão inseridas neste livro tão maravilhoso. Canaã: Esta é a Terra Prometida ao povo Hebreu pelo próprio Deus. Ela se situava entre o Vale do Eufrates e o Egito possuindo uma faixa de terras muito férteis e possuía cerca de 240 km de extensão e cerca de 120 km de largura e águas que desciam dos picos nevados em todas as direções. Jerusalém: Esta era a cidade que Deus escolhera e que Davi fez a capital de Israel em 1.000 a. C. Foi destruída pelos babilônios em 587 a. C. Na época do Novo Testamento ela voltou a ser uma cidade imponente e que foi destruída novamente no ano 70 d. C. Mesopotâmia: Sua designação significa literalmente entre rios e segundo a bíblia é considerada o berço da humanidade. Região do oeste
asiático, atualmente é a região que vai dos montes da Armênia até o norte do Golfo Pérsico. Babilônia: O sul da mesopotâmia chamada também de Ácade, e Caldéia, terra dos Caldeus. Assíria: O norte da mesopotâmia. Recebeu esse nome de Assur, filho de Sem.( Gn 10: 11). Sua capital foi Assur e depois Nínive. Arábia: Estende-se da foz do Rio Nilo ao Golfo Pérsico e da Síria até o Golfo da Arábia. É ali que se encontram as Penínsulas do Éden e do Sinai. Foi o palco da peregrinação de Israel por 40 anos. (Gn 25:9). Pérsia: O atual Irã, foi aqui que se passam os acontecimentos do livro de Ester, era situada a nordeste do Golfo Pérsico a sudeste da Babilônia e ao sul da Média. Síria Ou Arã: localiza-se ao sul da Armênia, a leste da Ásia Menor do Mediterrâneo e a norte da palestina e sua capital é damasco e existe até hoje. Fenícia: É uma faixa de terra entre o mediterrâneo, a oeste a Cordilheira da Síria a leste, a Palestina e ao sul e a Síria ao norte. Os libaneses que hoje ocupam a região são descendentes dos fenícios. Egito: Situado no nordeste africano, tendo ao norte do Mar mediterrâneo, ao leste partes da palestina e Arábia. Foi aqui que Israel permaneceu por um período de 430 anos cativo até o livramento milagroso de Deus através dos feitos realizados por intermédio de Moisés. Etiópia: Ao sul do Egito. A Etiópia da Bíblia compreende modernamente a Abissínia e a Somália. É um país cristão até hoje.
MARES
Mediterrâneo: O mar que banha quase todas as terras bíblicas e é também chamado de o Mar Grande (Dn 7:2), e Mar ocidental.
Vermelho: Na sua parte norte fica o Golfo de Acaba e à esquerda o de Suez, onde ocorreu o milagre da passagem dos Israelitas. Ex 14:22 Egeu: Situado entre a província da Ásia Menor e Grécia. Ali ficava a Ilha de Patmos.
MONTES Ararà: É situado na Cordilheira na Armênia com cerca de 5000 metros de altitude. É aqui que nascem os rios Tigres e Eufrates e foi o local onde a Arca de Noé encalhou.
Sinai: É o mesmo que Horebe e fica situado ao Sul da Península do Sinai. Hermon: Situado ao sul dos montes do Líbano e ao norte da Palestina. Com mais de 3000 metros de altitude, com vegetação escassa e uma cobertura de neve e gelo, que se derretia escorrendo água que era muito importante para a agricultura da região.
RIOS:
Nilo: Este rio é muito importante e já foi considerado o maior rio do mundo, também era chamado de “Presente dos deuses” pois no período de cheia trazia muito substrato que fertilizava as terras próximas à sua margem proporcionando a possibilidade de plantação nessas regiões. É um rio bem conhecido nas Escrituras e foi lá que Moisés foi colocado. Tigre: Nasce nas montanhas da Armênia e banha o lado oriental da Mesopotâmia até encontrar-se com o Eufrates.
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Eufrates: Este rio banhava a cidade da Babilônia e já chegou a ser limite nordeste do domínio hebreu nos tempos de Salomão. Jordão: É o rio da Terra Santa e é o único no mundo cujo o leito está localizado abaixo do nível do Mar.
DESERTOS Sinai: localizado na parte sul da Península do Sinai Cades: Ao Norte de Parã e leste de Shur Berseba: Um pequeno deserto em torno da cidade de Berseba. Moabe: A nordeste do Mar Morto.
PRINCIPAIS CIDADES
Ur: cidade do patriarca Abraão. (Gn 11:28). Situada cerca de 19 km, do tradicional Jardim do Éden. Nínive: Era a capital da Assíria, localizada às margens do Rio Tigre. Damasco: Era a capital da Síria. Babilônia: O mesmo que Babel era a capital do Império babilônico. Aí os judeus viveram cativos por 70 anos. Era uma cidade maravilho do mundo Antigo. Escavações feita ali mostraram as ruínas da Torre de Babel, do palácio de Nabucodonosor e dos Jardins Suspensos. Haran: Ficava ao norte da Mesopotâmia e foi onde habitou Abraão até a morte de seu pai. Tiro: Grande porto marítimo da Antiga Fenícia. Atualmente pertence ao Líbano. Sidom: Era também uma importante cidade da Fenícia.
Ai e Betel: Ficava a 19 km ao norte de Jerusalém. As dua cidades foram destruídas em uma ação conjunta por Josué.
VERSÕES DA BÍBLIA
Um dos maiores desafios para a difusão do Evangelho para todo o mundo é a produção da Bíblia para todos os povos. Este desafio está sendo vencido, pois, atualmente existem exemplares traduzidos em cerca de 2100 idiomas, toda ou pelo menos em parte. Pentateuco Samaritano: É composto pelos cinco primeiros livros da Bíblia e foram levados por Manassés para Samaria, este era um sacerdote que foi expulso de Jerusalém, após se casar com a filha de Sambalat, governador de Samaria. A língua falada pelos samaritanos é uma mistura de Hebraico com Assírio. Os Targuns: são explicações em aramaico para os judeus que voltavam do cativeiro. Estes escritos ajudaram muito os judeus de fala aramaica a entender o significado do Hebraico no que se refere à Palavra de Deus. Os principais Targuns são: O da Lei: Fito Ônquelos, amigo de Gamaliel, no século II a.C.; O dos Profetas: e livros históricos: Feito por Jonthan Ben Uziel, em época posterior. A Septuaginta: Segundo a tradução do vocábulo em latim, temos então a palavra “setenta”, que em referências encontra-se muitas vezes na forma de algarismos romanos, LXX. Ela foi traduzida para o grego por 72 eruditos em 72 dias em 100 a. C. Segundo os estudiosos este material foi uma forma usada por Deus para a preparação do Mundo para a vinda do Messias. Ela foi a primeira tradução completa do Antigo Testamento do original hebraico. Não há
registros dos originais, feito pelos setenta o mais antigo manuscrito data de 350 d.C. A Septuaginta ainda é estudada hoje pela Igreja grega. Um dos erros da Septuaginta é trazer os registros dos Livros Apócrifos espalhados entre os outros. Hexápla de Orígenes: Não é uma versão propriamente dita e sim uma obra em forma de Compêndio. Orígenes resolveu escrevê-la devido as falhas existentes na Septuaginta. Ele então compôs uma versão em Cesaréia contendo seis colunas em 228 d. C. As seis colunas são dispostas da direita para a esquerda. a)Texto Hebraico b)texto Hebraico em Grego c) Versão de Áquila d) Versão de Símaco e) Septuaginta f) Versão de Teodocião
A Vulgata: Esta palavra é originária do latim e quer dizer popular, do povo. É uma versão feita por Jerônimo que traduziu o Antigo Testamento diretamente do Hebraico, já o Novo Testamento devido as vária versões, traduziu do latim. A Vulgata foi a Bíblia da Igreja Ocidental na Idade Média e no Concílio de Trento em 08 de abril de 1546, decretou a Vulgata como a bíblia oficial da Igreja romana, porém isso só foi cumprido em 1592, com a nova edição da Vulgata pelo Papa Clemente VIII. Jerônimo nasceu em 342, e faleceu em 420, em Belém.
Versão Autorizada ou Versão do Rei Tiago Pouco depois de subir ao trono da Inglaterra, em 1604. Tiago presidiu uma conferência que tinha por título as queixas dos puritanos, contra os anglicanos. Nessa Conferência foram escolhidos 54 teólogos para
fazerem uma nova versão da Bíblia que ficou pronta em 1611 e até hoje é a versão favorita do povo de fala inglesa. Versão Revisada: Esta foi feita por um grupo de sábios ingleses e norte-americanos e ficou pronta em 1885. É uma versão mais vantajosa porque é uma revisão da versão autorizada. Versão Alemã: Esta versão foi preparada em pelan reforma e Lutero traduziu diretamente dos originais em 1534. Lutero já havia feito um tradução da Vulgata em 1522. Na Alemanha a Bíblia é considerada o início da literatura.
VERSÔES EM PORTUGUÊS
Versão de Almeida: João Ferreira de Almeida, nasceu em Lisboa, em 1628, filho de pais católicos romanos. Aceitou a Cristo na Holanda e depois passou a pregar o Evangelho na Batávia, atual Djakarta, capital da Indonésia. Durante a sua vida ministerial se dedicou a escrever e a traduzir a Bíblia. Ele traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel, quando faleceu em 1691. Missionários amigos seus deram continuidade,entre eles estava Jacob Opden Akker. Seu Antigo Testamento começou a ser publicado em 1753 e a versão completa com os textos de Almeida em 1809. Seus textos foram revisados em 1894 e 1925, uma vez que esta versão não era tão boa, talvez pelo fato de ele ter deixado Portugal muito cedo e não entender muito bem a cultura. Em 1951, A Imprensa Bíblica Brasileira publicou a Edição Revista e Corrigida (ARC). De 1945 a 1955, uma comissão de especialistas esteve trabalhando apresentou uma “versão Revista e Atualizada” de Almeida (ARA). Esta possui uma melhor linguagem e uma melhor tradução e esta comição tinha vários estudiosos de várias dennominaçoes.
A Versão Revista e Corrigida: Esta foi uma revisão da versão de Almeida feita entre 1894 a 1925. Sua publicação ocorreu em 1951, pela Imprensa Bíblica Brasileira, organização Batista independente. Edição Revista e Atualizada: Esta versão foi realizada por um grupo de estudiosos de várias denominações de 1945 a 1955 e seu texto é muito belo e fiel aos originais tornando-se uma tradução melhor que a anterior. O Novo Testamento foi publicado em 1951 e o restante em 1958. A sua publicação é pela Sociedade Bíblica do Brasil. Versão Revisada: Sua primeira versão saiu em 1967 e foi feita a partir da edição Revista e Corrigida. Além de se utilizarem dos melhores textos gregos e hebraico tendo o cuidado de escolherem os mais antigos por serem mais fieis aos originais ainda se valeram dos benefícios das descobertas arqueológicas da época. A Bíblia na Linguagem de Hoje: Sua primeira edição foi publicada em 1988, pela Sociedade bíblica do Brasil. Possui notas textuais e traduções alternativas de passagens que podem ser entendidas de várias maneiras, além de usar palavras populares sem a erudição dos originais. Versão Trinitariana: Apresenta uma versão corrigida dos textos de Almeida e procura ser fiel aos originais canônicos, sem exibir notas e comentários. A primeira edição do Novo Testamento foi publicada em 1979 enquanto que a Bíblia foi publicada em 1994. Versão de Figueiredo: O padre Antonio pereira de figueiredo, levou 17 anos preparando a sua versão que ficou totalmente pronta em 1790. Tradução Brasileira: Em 1904, foi nomeada pela Sociedade Bíblica Americana (SBA) e pela sociedade Bíblica britânica e Estrangeira (SBBE) para fazer uma tradução o mais fiel possível. O Novo Testamento foi publicado em 1910 e a obra completa em 1917. Esta obra é muito fiel ao original e por isso possui a rigidez típica de obras desse gênero. Não é mais impressa sendo, portanto, obra de museus e colecionadores.
Versão de Rhoden: padre brasileiro de Santa Catarina que estudou na Alemanha onde iniciou o seu trabalho de tradução vindo concuí-la no Brasil onde a publicou em 1935. A Bíblia de Jerusalém: É editada pelas Edições Paulinas, desde 1981, a partir da edição francesa de 1973. A novidade está nas abundantes notas de rodapé que são comentários teológicos feitos à luz da ética moderna. É uma tradução que procura ser fiel aos originais sendo muitas vezes frio e sem beleza. Algumas instituições contribuíram muito para a distribuição da Palavra de Deus no Brasil. A sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (SBBE) e a Sociedade Bíblica Americana (SBA). Estas estabeleceram sede no Brasil em 1856 e 1876, respectivamente. Atualmente as principais distribuidoras de Bíblias são: a Imprensa Bíblica Brasileira, fundada em 1940 e a Sociedade bíblica do Brasil, fundada em 1948, resultante da fusão da A sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira (SBBE) e da Sociedade Bíblica Americana (SBA).
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VASCONCELLOS, João Cabral de. Introdução bíblica. São Caetano do Sul - SP: SRG Produções, 2007. PEARLMAN, Myer. Através da Bíblia Livro Por Livro. São Paulo – SP: Editora Vida, 2004.
HARRIS, R. Laird. Introdução à Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2005.
LANGSTON, A. B. Esboço de Teologia Sistemática: 15ª Impressão. Rio de Janeiro: JUERP, 2007.