Aula 01 - Dispositivos intravenosos 2018-2

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Dispositivos intravenosos - CENTRAIS Práticas em Enfermagem IV

Elaborado por Profª Thamires S. Hilário; Amanda Linn, Thiago Silva

2 •

Objetivos de aprendizagem



Conhecer os dispositivos de acesso venoso centrais. Reconhecer os critérios de escolha de cada dispositivo e relacioná-lo a necessidade de infusão medicamentosa.



Identificar os principais cuidados de enfermagem na administração de terapias intravenosas.



-Cuidados com a manutenção dos acessos venosos centrais.

ACESSO PERIFÉRICO OU CENTRAL???

• • • • •

Infusão de grandes volumes Farmacos irritantes / vesicantes por outras vias Terapias intravenosas contínuas / multiplas Quimioterapias/hemoterapias/ hemodiálise Monitorizações

• Infusão de volumes menores • Terapias intravenosas de curta • Porção distal está inserida na rede venosa periférica.

3

ACESSO VENOSO PERIFÉRICO REVISANDO…

5

Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artmed 4a ed. Porto Alegre, 2015.



Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015.

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INFILTRAÇÃO FALHA MECÂNICA Mau funcionamento dos recursos utilizados para controle de gotejamento.

Solução é infundida para fora do espaço intravenoso, ocorrendo a sua passagem acidental para os tecidos adjacentes, possibilitando o aparecimento de danos.

Consequências adversas FLEBITE

EXTRAVASAMENTO Ocorre após a infiltração da solução, mas com dano ao tecido: inflamação, lesão e morte tecidual (necrose).

Inflamação da camada íntima da veia, permitindo aderência de plaquetas.

ACESSO VENOSO CENTRAL APRENDENDO…

9

○ AVP difícil de ser obtido/mantido (p. ex. obesos, agitados…) INDICAÇÕES

○ Medicamentos vasoativos, soluções hipertônicas, multiplas medicações concomitantes. ○ Terapia medicamentosa parenteral prolongada. ○ Diálise, marcapasso, monitorizações…

Avaliar necessidade conforme gravidade do caso. Atenção nos casos de distúrbio de coagulação!

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Cateter venoso central - CVC Inserido em veia periférica e/ou central, no qual a sua porção distal está posicionada na veia cava superior, no átrio direito ou na cava inferior. •

Subclávia



Jugular



Femural

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CVC Possuem de 15 a 30cm de comprimento, um, dois ou três lúmens, disponíveis de 4 a 9 French.

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Técnica Seldinger (1950)

Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015

LONGA PERMANÊNCIA

CURTA PERMANÊNCIA

○ Portocath



CVC



Cateter de Schilley

○ PICC

Classificação

TOTALMENTE IMPLANTÁVEL ○

PICC



Portocath

SEMI – IMPLANTÁVEL o

Permicath

LÚMENS ○

Monolúmen



Duplolúmen



Triplolúmen

13

14

Cateter de Hemodiálise

Até 16F, que acomodam elevadas velocidades de fluxo (200 – 300ml/min). Um canal leva o sangue do paciente para a membrana de diálise e outro canal retorna o sangue para o paciente.

15

Monitorizações e outros ○



Swan Ganz

Linha arterial

○ ○

PVC Marcapasso transvenoso

Portocath

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Longa permanência. Implante cirúrgico.



É implantado abaixo da pele e acessado quando necessário.



Apresenta durabilidade (2.000 punções).



Menor risco de infecção.



Dispensa curativos quando não utilizado.



Privativo do enfermeiro.



Procedimento estéril.



Lavagem e heparinização de 30/30d se não estiver em uso.

Agulha Hibber / Cytocan

Cateter Venoso Central de Inserção Periférica - PICC -



Longa permanência. Punção segura guiada por ultrassom.



É implantado abaixo da pele e acessado

quando necessário. ○

Inserido em veia periférica de grande calibre (basílica, cubital média, cefálica e braquial.), mas a porção distal está posicionada no terço proximal da veia cava superior.



Necessidade de boa rede venosa



Punção realizada por enfermeiro treinado.



Procedimento estéril.

NUNCA UTILIZAR SERINGA MENOR QUE 10ML!

Cuidados na inserção

Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015

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Cuidados na manutenção ○

Curativo deve ser trocado sempre que apresentar sujiade;



Curativo estéril transparente 7/7d ou antes, se sujidade;



Durante banho proteger sítio com plástico;



Cateteres de longa permanência semi-implantáveis: curativo diário até a cicatrização da pele;



Portocath: durante punção, usar luva estéril e técnica asséptica manter agulha por até 7 dias.

Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015

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Cuidados na manutenção - turbilhonamento no flushing o

Antes e após cada medicação (5ml de solução salina).

o

A cada 24h realizar a salinização do cateter se não utilizado.

o

Após a administração de hemoderivados (10ml de solução salina).

Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015

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No PICC é mandatório!

Visualizar região próximo a inserção e óstio.

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Curativo Identificação (nome, categoria professional, data, turno)

Verificar se está bem aderido na pele

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Avaliação

Sinais de Infecção

Permeabilidade cateter

Pertinência da manutenção do dispositivo

o

Infecção de corrente sanguínea (diagnóstico visual/ laboratorial)

Consequências adversas

o

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Pneumotórax

(necessidade do raio-x após punção)

o

Risco de trombose venosa;

o

Risco de pneumotórax (punção superior);

o

Risco de punção arterial seguida de hemorragia;

o

Arritmias cardíacas;

o

Má adesão do paciente.

Explicar o procedimento Separar materiais (lâmina de bisturi/tesoura/kit curative)

Remoção do CVC

Higiene das mãos Cabeceira à 0 graus (se não houver contra indicação) Solicitar que o paciente respire fundo Realizar remoção lenta a cada inspiração Realizar curativo compressivo no local Registrar procedimento Se necessário coletar ponta do cateter, realziar a remoção de 5cm da porção distal do cateter (sem contaminar)

QUIZ Você já é o Enfermeiro…

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Nº 1

26

Seu paciente retornou da Hemodiálise, você vai ao quarto dele ver como ele está. Ao chegar visualiza o cateter (foto abaixo). Quais cuidados você irá implementar?

Nº 2

27

Era término do seu plantão, você se recorda que esqueceu de trocar o curativo do CVC da sua paciente. Decide ir trocar às pressas, preocupada em não deixar pendência para próximo turmo…Durante a troca do curativo, você traciona o cateter acidentalmente…como você irá proceder, agora que já está acabando seu plantão!

Nº 3 Médico solicita que você remova o acesso central da paciente, que apesar de 15 dias de uso, não apresenta sinais flogísticos. Antes de remover...o que você precisa avaliar?

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Nº 4

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Você está recebendo o plantão. Sua colega sinaliza que a paciente possui acesso central em jugular interna direita, com curativo de gaze. Você questiona quando ocorreu a punção e a mesma informa que consta na planilha há 2 dias. Qual será sua tomada de decisão?

Nº 5

30

Você é o enfermeiro da unidade, ao avaliar seu paciente encontra ele com acesso central com este aspecto. Como você irá descrevê-lo? Qual sua tomada de decisão?

Referências



Paul L. Marino. Compêndio de UTI – Artemed 4a ed. Porto Alegre, 2015.



SMELTZER,S.C.; BARE,B.G., Brunner/ Suddarth, Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, Guanabara Koogan 12a ed., v.1, 2014.



Smith RN, Nolan JP. Central venous catheters. BMJ 2013; 347: f6570. [PubMed] Disponível em: http://www.bmj.com/bmj/sectionpdf/749788?path=/bmj/347/7933/Clinical_Review.full.pdf
Aula 01 - Dispositivos intravenosos 2018-2

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