aula 07 sistema digestorio.

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08/10/2018

Estácio

Disciplina: Anatomia Sistêmica

Aula 7: Sistema Digestório

Apresentação Nesta aula iremos distinguir os órgãos que formam o tubo alimentar e entender como eles participam do processo da digestão bem como o caminho percorrido pelo alimento no tubo alimentar. Você também irá verificar que existem glândulas anexas a esse tubo despejando nele secreções que auxiliam no processo de digestão e absorção dos nutrientes. Irá ainda compreender a diferença entre o intestino delgado e o intestino grosso, entendendo a participação de cada um deles na absorção dos nutrientes e de água.

Objetivos Distinguir os órgãos que compõem o tubo alimentar; Descrever as glândulas anexas ao tubo alimentar; Diferenciar o intestino delgado e grosso.

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Formação O sistema digestório é formado por um conjunto de órgãos que realizam a digestão dos alimentos. Ele é responsável pela ingestão de comestíveis (líquidos e sólidos), mastigação, transformações químicas e absorção dos nutrientes, mas também é encarregado pela eliminação dos resíduos. Esse sistema é dividido em duas partes:

1 - O canal (tubo) alimentar Por onde circula o alimento e ele é processado, retirados os nutrientes e depois eliminado os resíduos. Este canal é composto pela cavidade da boca, fauces, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso;

 Fonte:Adaptado. Sobotta, 2012. 2 - Glândulas Anexas ao canal alimentar e que despejam nele secreções para auxiliar no processo de digestão dos alimentos.

Para que essas funções ocorram se faz necessário que haja motilidade e um trânsito direcionado. Por isso esse canal possui uma túnica muscular responsável pela peristalse. Esse peristaltismo são ondas de contrações que ocorrem por várias distâncias dentro do tubo alimentar.

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 Fonte:

https://brasilescola.uol.com.br/biologia/

Vamos agora estudar cada um dos componentes desse sistema.

Canal alimentar Cavidade da boca Ela tem início no orifício presente entre os lábios e termina ao nível dos arcos palatoglossos posteriormente — as bochechas são o seu limite lateral —; na parte superior, é limitada pelo palato. Na parte inferior, possui o assoalho da boca onde encontramos a língua, o dente e as gengivas. Ela está dividida em:

Vestíbulo oral Cavidade bucal Lábios Bochechas

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 https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/

Vestíbulo oral • É limitado, externamente, pelos lábios e pelas bochechas, e internamente pelos dentes e pelas gengivas. • Na parte superior e inferior existe uma reflexão da túnica mucosa, que vai das gengivas para os lábios e as bochechas.

O espaço virtual que se forma quando os dentes superiores e inferiores estão em contato é conhecido como cavidade vestibular. A comunicação entre as cavidades vestibular e bucal se dá através dos espaços retromolares e interdentais.

Boca - Legenda: 1. Papila do ducto parotideo 2. Mucosa da bochecha 3. Mucosa labial 4. Vestíbulo superior 5. Mucosa alveolar 6. Prega mucobocal 7. Vestíbulo inferior

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 http://www.ebah.com.br/content/



Cavidade bucal • É o espaço existente entre o vestíbulo e as fauces e tem a seguinte composição:

Palato Arcos dentais dos maxilares e da mandíbula Língua e sulco gengivolingual

Forma o teto da cavidade Formam as laterais

Formam o assoalho

Lábios • Possuem revestimento de pele na superfície externa. • As bordas são livres, apresentam uma coloração rosada e uma transição entre a pele e a mucosa que compõe o lábio – essa cor se dá em virtude de o epitélio ser fino e as papilas serem abundantes nessa região. • Na face interior, os lábios são formados por fibras musculares estriadas com tecido conjuntivo fibroelástico. • Os lábios limitam a rima da boca e, por possuírem pele, membrana mucosa e fibras musculares, podemos considera-los como pregas cutaneomiomucosas.

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Bochechas • São extensões dos lábios na lateral da cavidade da boca. • Sua estrutura se assemelha a dos lábios. • Nelas estão localizadas glândulas bucais e o músculo bucinador. Língua • É um órgão mucoso localizado no assoalho da boca e desempenha função na deglutição, na mastigação, na fala e no gosto. • É composta por músculos intrínsecos e extrínsecos. • Na face inferior, apresenta o frênulo, que é responsável por sua fixação no assoalho da boca. • É dividida em duas partes: raiz e corpo.

Língua - Legenda: Raiz: 1. Prega glosso-epiglótica mediana 2. Epiglote 3. Prega glosso-epiglótica lateral 4. Valécula file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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5. Arco e músculo palatofaríngeos 6. Tonsila palatina (seccionada) 7. Tonsila lingual (folículos linguais) 8. Arco e músculo palatoglossos (seccionados) 9. Forame cego 10. Sulco terminal 11. Papilas valadas Área ampliada na lâmina 52B Corpo: 1. Papilas foliadas 2. Papilas filiformes 3. Papilas fungiformes 4. Sulco mediano 5. Ápice

 Fonte: Adaptado. Netter, 2008. A raiz da língua (parte posteoinferior) representa um terço do seu tamanho. Ela está ligada ao osso hioide, à epiglote, ao palato mole (através dos arcos palatoglossos) e à faringe. A raiz está separada do corpo pelo sulco terminal.

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O corpo da língua apresenta o dorso e o ápice, nele estão presentes as papilas linguais distribuídas ao longo do corpo e que representam a zona gustatória. As papilas podem ser: Filiformes; Cônicas; Fungiformes; Valadas; Folhadas.

Dentes São estruturas duras implantadas nos alvéolos das maxilas e da mandíbula. São divididos em três partes:

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COROA É a parte aparente que se projeta acima da gengiva. 2

RAIZ É a região envolvida pelos alvéolos. 3

COLO É a união entre essas duas partes que é circundada pela gengiva.

Os dentes são responsáveis pela mastigação – que é um processo onde ocorrem: Incisão; Perfuração; Esmagamento; Trituração dos alimentos. Eles também possuem a função de desenvolvimento e proteção das estruturas adjacentes a eles, além de serem importantes na articulação das palavras. Os dentes possuem uma camada externa de tecido calcificado que recobre a coroa e recebe o nome de esmalte e que recobre a raiz sendo chamada de cemento. A sua camada média é mais dura que o esmalte e o cemento, mas também composta de tecido calcificado, a dentina. Os dentes possuem uma camada externa de tecido calcificado. A camada que recobre a coroa chama-se esmalte. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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A camada que recobre a raiz do dente, chama-se cemento. A camada média, que é mais dura que o esmalte e o cemento, e também composta de tecido calcificado, é a dentina. Além disso, eles possuem uma cavidade, a pulpar, que possui vasos e nervos sanguíneos em seu interior. Um tecido, chamado polpa dentária, também localizado na parte interna do dente, é responsável pela produção e nutrição da dentina.

Anatomia de um dente - Legenda: Coroa: 1. Espaços interproximais 2. Papila 3. Dentina e túbulos dentinais (substância ebúrnea) 4. Esmalte (substância adamantina) 5. Espaços interglobulares 6. Camada odontoblástica 7. Polpa contendo vasos e nervos 8. Epitélio gengival (estratificado) Colo: 1. Inserção epitelial Raiz: 1. Lâmina própria da gengiva (periósteo mandibular ou maxilar) 2. Periodonto (periósteo alveolar) 3. Cemento (substância óssea) 4. Canais radiculares (centrais) contendo vasos e nervos 5. Osso 6. Forames apicais

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Sua conexão com parede alveolar se dá através do periodôncio, que é um periósteo modificado e possui sensibilidade à pressão, táctil e dolorosa, auxiliando no controle da mastigação. Em um indivíduo que já possui sua segunda dentição completa, existe quatro classes de dentes:

Incisivos

Caninos

Pré-molares

Molares

Dentes - Legenda: Linha superior (da esquerda para a direita): 1. Incisivo central superior 2. Incisivo lateral superior 3. Canino superior (cúspide) 4. Pré-molares superiores (1, 2) 5. Molares superiores (1, 2, 3) file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Linha inferior (da esquerda para a direita): 1. Incisivo central inferior 2. Incisivo lateral inferior 3. Canino inferior (cúspide) 4. Pré-molares inferiores (1, 2) 5. Molares inferiores (1, 2, 3)

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Palato É um septo buconasal na posição transversal, vulgarmente chamado de “céu da boca”. Forma o assoalho da cavidade nasal e o teto da cavidade bucal. Divide-se em:

Palato Duro

Também conhecido como palato ósseo, é composto pelos processos palatinos das maxilas e as lâminas horizontais dos ossos palatinos, ele ocupa dois terços do palato.

Palato Mole

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Também conhecido como palato muscular, é um prolongamento do palato duro posteriormente de tecido fibromuscular. Sua característica é possuir grande mobilidade e apresenta uma projeção mediana que recebe o nome de úvula palatina. A continuidade lateral do palato mole forma os arcos palatoglossos e palatofaríngeos.

Fauces São uma comunicação entre a cavidade bucal e faringe (orofaringe). As fauces são a transição entre essas duas regiões. São limitadas, lateralmente, pelos arcos palatogloso e palatofaríngeo; na parte superior (teto) está o palato mole com a úvula; e o seu assoalho é formado pelo dorso da língua.

Fauces - Legenda: Vista Sagital Medial 1. Óstio faríngeo da tuba auditiva (Eustáquio) 2. Palato mole 3. Glândulas palatinas 4. Palato duro 5. Prega semilunar 6. Fossa supratonsilar 7. Arco palatoglosso 8. Prega triangular 9. Língua (tracionada para frente e para baixo) 10. Tonsila lingual 11. Valécula 12. Epiglote 13. Tonsila palatina 14. Arco palatofaríngeo 15. Orofaringe 16. Úvula 17. Prega salpingofaríngea 18. Recesso faríngeo 19. Fáscia faringobasilar file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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20. Tubérculo faríngeo (parte basilar do osso occipital) 21. Tonsila faríngea 22. Seio esfenoidal 23. Tonus tubal

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Inspeção da cavidade oral - Legenda: Dorso da língua e do palato 1. Filtro do lábio 2. Arco palatofaríngeo 3. Úvula 4. Parede posterior da faringe 5. Tonsila palatina 6. Arco palatoglosso 7. Palato mole

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Faringe (já visto no sistema respiratório) É um órgão comum aos sistemas respiratório e digestório, é um tubo muscular membranoso que possui a função de passagem para os sistemas comuns a ela, além de exercer papel na fonação dos sons orais. A faringe é dividia em três partes:

Nasofaringe

Também conhecida como rinofaringe, é a parte nasal da faringe e está situada posteriormente ao nariz. Possui quatro aberturas: duas em comunicação com a cavidade nasal (coanas), e duas em comunicação com a tuba auditiva – essas recebem o nome de óstio faríngeo da tuba auditiva, que possui uma limitação superior em forma de meia-lua, o toro tubário. Nesta região da faringe ainda existe uma estrutura pertencente ao sistema linfático a tonsila faríngea 1.

Orofaringe

É a parte oral da faringe situada abaixo da nasofaringe e posterior à cavidade oral, da qual é separada pelo istmo das fauces, que é a abertura presente na região da faringe. Nessa região, mais precisamente na fossa tonsilar, estão presentes as tonsilas palatinas 2.

Laringofaringe

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É a parte laríngea da faringe em comunicação com a laringe através do ádito da laringe, que fica ao lado dos recessos piriformes, porém essa região também se comunica com o esôfago.

Faringe - Legenda: Vista posterior seccionada (sentido horário): 1. Óstio faríngeo da tuba auditiva (Eustáquio) 2. Tonsila faríngea 3. Base do crânio (parte basilar do osso occipital) 4. Coanas 5. Septo nasal 6. Processo estiloide 7. Torus tubal 8. Prega causada pelo músculo levantador do véu palatino 9. Recesso faríngeo 10. Prega salpingofaríngea 11. Glândula parótida 12. Palato mole 13. Úvula 14. Raiz da língua 15. Ângulo da mandíbula 16. Glândula submandibular 17. Tonsila palatina 18. Arco palatofaríngeo 19. Proeminência do corno maior do osso hioide 20. Epiglote 21. Prominência causada pelo corno superior da cartilagem tireoide 22. Ádito da laringe 23. Prega ariepiglótica 24. Processo piriforme 25. Prega sobre o nervo laríngeo superior 26. Tubérculo cuneiforme 27. Tubérculo corniculado 28. Tubérculo corniculado 29. Proeminência sobre a cartilagem cricoide 30. Traqueia file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Na lateral esquerda, de cima para baixo: 1. Nasofaringe 2. Orofaringe 3. Laringofaringe (hipofaringe) 4. Esôfago

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Esôfago É um tubo mediano de aproximadamente 25cm de comprimento, que apresenta três porções: cervical, torácica e abdominal (alguns autores acrescentam a porção diafragmática, que se restringe a passagem pelo diafragma). Ele é considerado um tubo miomembranoso e se estende da faringe até o estômago. Seu posicionamento é posterior à traqueia e anterior à coluna vertebral. O esôfago tem como característica a existência de um terço superior composto por uma camada de musculatura estriada. Ao passar o bolo alimentar, ocorre alteração no tamanho da sua luz, gerando a peristalse, ou seja, iniciam os movimentos peristálticos. O esôfago é um órgão visceral típico, apresenta paredes estratificadas, divididas em camadas concêntricas que, seguindo um sentido da mais interna para a mais externa, são:

Túnica mucosa file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Tela submucosa Túnica muscular Túnica adventícia Túnica serosa

 Fonte: Por sciencepics / Shutterstock Estômago É um órgão em forma de saco, saciforme, visceral, com paredes estratificadas e oco. Ele é um reservatório alimentar e atua secretando suco gástrico na digestão. É a porção mais dilatada do canal alimentar e está localizado inferiormente ao diafragma. Ele é dividido em quatro partes: 1. Cardia; 2. Fundo gástrico; 3. Corpo gástrico; 4. Parte pilórica (região do antro gástrico). O estômago se abre no âmbito do esôfago através do óstio cárdico e em âmbito de duodeno através do óstio pilórico, onde encontramos o esfíncter pilórico. O estômago apresenta duas margens:

Mucosa do estômago - Legenda: file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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(sentido horário) 1. Zona cárdica 2. Zonas do corpo e fúndica 3. Zona pilórica 4. Parte superior do duodeno (ampola ou bulbo duodenal) 5. Esfíncter pilórico 6. Óstio pilórico 7. Canal gástrico (magenstrasse) 8. Pregas gástricas (rugas) 9. Óstio cárdico 10. Linha em zigue-zague (Z), (junção da mucosa gástrica e esofágica).

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. 1: Curvatura maior — localizada à esquerda. 2: Curvatura menor — localizada à direita.

Por ser um órgão visceral estratificado, as suas paredes possuem os seguintes estratos: Túnica serosa; Tela subserosa; Túnica muscular; Tela submucosa; Túnica mucosa. A túnica muscular apresenta três camadas de musculatura lisa. São elas:

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Longitudinal

 a mais externa.

 a camada intermediária. Oblíqua  a camada interna. Circular

Musculatura do estômago - Legenda: (de cima para baixo) 1. Músculo longitudinal do esôfago 2. Camada muscular longitudinal externa do estômago (concentrado principalmente nas curvaturas gástricas maior e menor e área pilórica) 3. Camada muscular circular média do estômago 4. Músculo longitudinal do duodeno

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. A túnica mucosa do estômago tem uma função essencial de proteção, visto que o suco gástrico é ácido, ou seja, bastante corrosivo. A túnica mucosa produz um muco que é alcalino, e por isso garante a proteção contra lesão.

Intestino delgado É um tubo cilíndrico que possui 4cm de diâmetro em sua porção proximal, e 2,5cm, aproximadamente, na sua porção distal. Seu comprimento varia de acordo com a estatura do indivíduo, tendo em média entre 6 a 8 metros. Nas mulheres, essa medida costuma ser um metro menor.

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O intestino delgado estende-se do óstio pilórico até o óstio ileocecal e é dividido em três porções:

Duodeno

Jejuno

Ileo

 Fonte: Por Tefi / Shutterstock. Duodeno O termo duodeno deriva do latim duodeni, que significa doze. Herophilus (344 a.C.) identificou que esse órgão tinha o tamanho de doze dedos, e como os dedos têm tamanhos e espessuras variadas, atualmente consideramos que o duodeno tem cerca de 26cm, apesar de manter o nome milenar. O duodeno é a primeira parte do intestino delgado e se estende do óstio pilórico até a flexura duodenojejunal. Ele recebe secreções oriundas do fígado através do ducto colédoco e do pâncreas através do ducto pancreático. Porém, esses ductos não desembocam diretamente no duodeno. O ducto colédoco e o ducto pancreático principal se unem formando a ampola hepatopancreática, que vai se abrir no duodeno levando esses sucos digestivos.

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Mucosa do duodeno - Legenda: 1. Veia porta 2. Artéria hepática própria 3. Artéria gastroduodenal 4. Artéria gástrica direita 5. Artéria hepática comum 6. Óstio pilórico 7. Flexura duodenojejunal 8. Jejuno 9. Parte ascendente do duodeno 10. Artéria e veia mesentéricas superiores 11. Parte horizontal do duodeno 12. Cabeça do pâncreas 13. Ducto pancreático principal (de Wirsung) 14. Ducto pancreático principal (de Wirsung) 15. Flexura inferior 16. Prega longitudinal 17. Papila principal do duodeno (de Vater) 18. Porção descedente do duodeno 19. Ducto colédoco 20. Papila menor do duodeno (inconstante) 21. Pregas circulares (de Kerckring) 22. Parte superior do duodeno (ampola ou bulbo) (com mucosa lisa) 23. Flexura superior 24. Margem direita livre do omento menor (ligamento hepatoduodenal) 25. Ducto colédoco

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Í

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Jejuno-Íleo Por não haver limites de cada uma dessas partes, trataremos das duas como um todo. Elas constituem a parte móvel do intestino delgado e é a porção mesentérica que o prende posteriormente. O jejuno-íleo se estende da flexura duodenojejunal até o óstio ileocecal, onde desemboca na região do intestino grosso, conhecida como ceco. O jejuno-íleo apresenta pregas de mucos (as vilosidades), que aumentam a superfície de absorção, sendo esse órgão uma zona de digestão de alimentos e absorção de nutrientes.

 https://www.infoescola.com/anatomiahumana/intestino-delgado

Intestino grosso Recebe esse nome por ter o seu diâmetro maior que o do intestino delgado, porém ele é mais curto e circunda o intestino delgado como se fosse uma moldura. Ele é a porção final do canal alimentar e suas funções mais importantes são:

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1 Absorção de água e de eletrólitos. 2 Eliminação dos resíduos da digestão. 3 Manutenção da continência fecal.

O intestino grosso apresenta como característica (exceto no apêndice vermiforme, reto e canal anal) a existência dos haustros do cólon, que são sáculos ou dilatações limitados por sucos externos produzidos pela musculatura. Também existem as tênias, que são formações em faixa presentes em toda a sua extensão, caracterizada por uma condensação da musculatura longitudinais. Ainda no intestino grosso existe a presença de lóbulos de gordura presos como pingentes, que são os apêndices omentais – também conhecidos como apêndices epiploicos.

 Fonte: Adaptado, Sobotta, 2012. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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O intestino grosso está subdividido em porções, que são:

Cécum

• cécum — primeira porção do intestino grosso, é uma bolsa alongada na porção inferior direita do abdome. Ligado à sua base encontra-se o apêndice vermiforme, no ponto de convergência das tênias.

Cólon ascendente

• cólon ascendente — estende-se para cima a partir do cécum, junto à parede abdominal posterior direita até a superfície inferior do fígado, e anteriormente ao rim direito. Termina na flexura cólica direita.

Cólon transverso

• cólon transverso — inicia-se na flexura cólica direita superpõe-se ao intestino delgado, cruzando a cavidade abdominal da direita para esquerda, abaixo do estômago, até a flexura cólica esquerda.

Cólon descendente

• cólon descendente — começa perto do baço, em sentido inferior, do lado esquerdo posterior do abdome, em direção à crista ilíaca.

Cólon sigmoide file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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• cólon sigmoide — possui 15cm de comprimento, tem trajeto sinuoso e dirige-se, a partir do cólon descendente, para o plano mediano da pelve, onde se continua com o reto.

Reto

• reto — constitui a extremidade inferior do intestino grosso, dispõe-se na superfície anterior do sacro e cóccix, e termina no canal anal, que se abre ao exterior pelo ânus.

Região Ileocecal- Legenda: 1. Forma labial do esfíncter ileocecal (como visto comumente após a morte e ocasionalmente in vivo) 2. Parte terminal do íleo 3. Óstio do apêndice vermiforme 4. Apêndice vermiforme 5. Tênia livre (tenia libera) 6. Frênulo 7. Tênia livre (tenia libera)

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Mucosa e musculatura do intestino grosso - Legenda: 1. Colo transverso 2. Mesocolo transverso 3. Pregas semilunares 4. Flexura (esplênica) cólica esquerda 5. Tênia omental 6. Haustrações 7. Peritônio (removido parcialmente) 8. Colo descendente 9. Tênia mesocólica (exposta pelo gancho) 10. Tênia livre (tenia libera) 11. Mesocolo sigmoide 12. Colo sigmoide 13. Junção retossigmoide (as tênias se difundem e formam a camada muscular longitudinal do reto) 14. Reto 15. Músculo esfíncter externo anal 16. Músculo levantador do ânus 17. Apêndice vermiforme 18. Íleo 19. Óstio ileocecal 20. Ceco 21. Colo ascendente 22. Tênia livre (tenia libera) 23. Tênia omental (exposta pelo gancho) 24. Peritônio (removido parcialmente) 25. Haustrações 26. Apêndices epiploicos 27. Omento maior (removido) 28. Flexura (hepática) direita do colo

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Glândulas anexas Glândulas salivares São anexas ao canal alimentar e responsáveis pela secreção da saliva. De todas, as extraparietais são consideradas as mais importantes, e são de três tipos:

• Parótida — situada lateralmente na face e anteriormente ao pavilhão do ouvido externo. O ducto parotídeo, seu canal excretor, abre-se na altura do 2º molar superior. Seu processo infeccioso é popularmente conhecido como caxumba. • Submandibular — situada anteriormente à parótida, na altura do corpo da mandíbula, internamente. O ducto submandibular abre-se no assoalho da boca, abaixo da língua. • Sublingual — situada lateral e inferiormente à língua, sob a mucosa do assoalho da boca. Sua secreção é lançada por uma série de orifícios no próprio assoalho.

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https://www.coladaweb.com/biologia/corpohumano/saliva/

Fígado Considerado a maior glândula do corpo, possui uma coloração vermelhoescura e sua consistência é mole. Está localizado abaixo do diafragma e desempenha funções vitais ao organismo. Entre elas, podemos citar:

Produção e secreção da bile.

Metabolismo de glicídios, lipídios e proteínas.

Armazenamento de glicogênio.

De defesa, como hematopoiese, coagulação detoxificação e fagocitose.

Ele apresenta duas faces: uma está relacionada com o músculo diafragma e recebe o nome de face diafragmática. A outra está voltada para as vísceras abdominais, e recebe o nome de face visceral. O fígado tem quatro lobos: file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Direito — o maior, situado à direita. Está separado do lobo esquerdo pelo ligamento falciforme; entre ele e o lobo quadrado, encontramos a vesícula biliar; entre ele e o lobo caudado, encontramos a veia cava inferior. Esquerdo — o 2º maior, à esquerda. Quadrado — de aparência quadrangular, é inferior, e está limitado superiormente pela porta do fígado, onde encontramos o pedículo hepático: artéria hepática, veia porta, ducto hepático comum, nervos e vasos linfáticos. Caudado — situado superiormente, entre os lobos direito e esquerdo, e acima do lobo quadrado.

Faces e leito hepático - Legenda: Vista anterior 1. Diafragma (rebatido para cima) 2. Ligamento coronário 3. Ligamento triangular esquerdo 4. Apêndice fibroso 5. Lobo esquerdo do fígado 6. Margem inferior do fígado 7. Ligamento falciforme 8. Ligamento redondo (ligamentum teres) do fígado (veia umbilical obliterada) 9. Margem inferior do fígado 10. Vesícula biliar (fundo) 11. Impressões costais 12. Lobo direito do fígado 13. Ligamento triangular direito

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Faces e leito hepático - Legenda: Face visceral 1. Processo caudado 2. Veias hepáticas 3. Veia cava inferior 4. Impressão supra-renal 5. Área nua 6. Ligamento coronário 7. Ligamento triangular direito 8. Ducto colédoco 9. Ducto hepático comum 10. Ducto cístico 11. Impressão renal 12. Impressão duodenal 13. Impressão cólica 14. Vesícula biliar 15. Porta do fígado 16. Lobo quadrado 17. Ligamento redondo 18. Ligamento falciforme 19. Fissura do ligamento redondo 20. Veia porta 21. Artéria hepática própria 22. Processo papilar 23. Lobo caudado 24. Fissura do ligamento venoso file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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25. Impressão gástrica 26. Impressão esofágica 27. Apêndice fibroso 28. Ligamento triangular esquerdo 29. Ligamento coronário

 Fonte: Adaptado, Netter, 2008. Vesícula Biliar É uma estrutura sacular ligada inferiormente ao fígado, e sua função é o armazenamento da bile.



https://angicoesuaslendas.blogspot.com/2015/11/pancreas.html

Bile file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Líquido composto, principalmente, por água, sais biliares, pigmentos, sais inorgânicos, colesterol e fosfolipídeos. Sua função é atuar principalmente na digestão das gorduras. Percorre o seguinte trajeto: dúctulos bilíferos — intra-hepáticos, que confluem para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo — que se unem para formar o ducto hepático comum — um dos elementos do pedículo hepático, que se une ao ducto cístico (vesícula biliar), formando o ducto colédoco — que se abre no duodeno, juntamente com o ducto pancreático (pâncreas).

Pâncreas É uma glândula mista que está posterior ao estômago e fixada à parede abdominal posterior. Essa condição profunda do pâncreas pode muitas vezes dificultar os diagnósticos de patologias referentes ao órgão, fazendo com que eles possam ocorrer de forma tardia. Por ser uma glândula mista ele se trata de um órgão anfícrino, exercendo funções endócrinas e exócrinas, que são, respectivamente, a secreção de insulina e do suco pancreático. O pâncreas é dividido em três partes:

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1

Cabeça Emoldurada pelo duodeno. 2

Corpo Disposto transversalmente. 3

Cauda Extremidade mais à esquerda, bem próxima ao baço.

O pâncreas possuI ainda o ducto pancreático, responsável pela secreção do suco pancreático, e, na altura da cabeça do pâncreas, se subdivide em:

Ducto pancreático principal Acopla-se ao ducto colédoco formando a ampola hepatopancreática. Ducto pancreático menor Mais inconstante. Pâncreas - Legenda: 1. Ducto colédoco 2. Incisura do pâncreas 3. Ducto pancreático principal (de Virsung) 4. Ducto pancreático acessório (de Santorini)

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 Fonte: Adaptado, Netter, 2008.

Atividade 1. Um indivíduo apresentou uma dor intensa no quadrante inferior direito da região abdominal, ao ser encaminhado para uma emergência, foi constatado que ele apresentava um processo inflamatório na estrutura ligada à primeira parte do intestino grosso e que possui aparência de verme. A estrutura que está inflamada é:

a) Haustro b) Tênia c) Apêndice omental d) Ceco e) Apêndice vermiforme

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2. Dos órgãos abaixo assinale aquele que não pertence ao canal alimentar.

a) Faringe b) Esôfago c) Pâncreas d) Duodeno e) Intestino grosso

3. Das glândulas anexas ao sistema digestório, assinale aquela considerada a maior glândula do corpo e responsável por funções vitais.

a) Baço b) Fígado c) Pâncreas d) Glândulas salivares e) Instestino delgado

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4. São estruturas presentes na cavidade da boca, exceto.

a) Fauces b) Língua c) Dente d) Vestíbulo bucal e) Bochechas

Notas Tonsila faríngea

1

Popularmente conhecida como adenoide.

tonsilas palatinas

2

Popularmente conhecida como amígadalas.

Referências DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia sistêmica e segmentar. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. DI DIO, Liberato J. A. Tratado de anatomia sistêmica aplicada. 2 ed. São Paulo, Atheneu, 2002. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M. Gray’s anatomia para estudantes. Rio de Janeiro, Elsevier, 2005. DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHELL, Adam W. M.; TIBBITTS, Richard M.; RICHARDSON, Paul E. Gray’s atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Elsevier, 2009. GILROY, Anne M.; Mac PHERSON, Brian R.; ROSS, Lawrence M. Atlas de anatomia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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HANSEN, John T. Netter anatomia para colorir. 1. ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2010. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2007. MOORE, Keith L.; AGUR, Anne M. R. Fundamentos da anatomia clínica. 2. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2004. NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SNELL, Richard S. Anatomia clínica para estudantes de medicina. 5. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999. SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2012. VAN DE GRAAFF. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2003.

Próximos Passos Os órgãos responsáveis pela produção e eliminação da urina; Os órgãos genitais masculinos internos; Os órgãos genitais masculinos externos.

Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Quando a cirurgia bariátrica é indicada para tratar obesidade. Acesso em: 20 set. 2018. Regeneração hepática: papel dos fatores de crescimento e nutrientes. Acesso em: 20 set. 2018. Sinal vermelho na saúde bucal: problemas dentários que podem atrapalhar rendimento no esporte. Acesso em: 20 set. 2018. file:///W:/2018.2/anatomia_sistemica__DIS027__GON809__REF020/aula7.html

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Litíase da vesícula biliar. Acesso em: 20 set. 2018.

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aula 07 sistema digestorio.

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