DIGESTORIO Farmacologia 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Farmacologia dos Agentes Laxantes e Catárticos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ -ICB

Farmacologia dos Agentes Laxantes, Catárticos

Causas de constipação

Profª Vanessa Jóia

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Farmacologia dos Agentes Laxantes, Catárticos

Causas de constipação

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Farmacologia dos Agentes Laxantes, Catárticos

Causas de constipação

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Farmacologia dos Agentes Laxantes e Catárticos

Diagnóstico da constipação Farmacologia dos Agentes procinéticos

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Farmacologia dos Agentes Laxantes e Catárticos

É importante saber: • A quantidade de água é o determinante principal do volume e da consistência das fezes (70 a 85% peso) • Equilíbrio entre o volume de água que entra no lúmem e que sai ao longo de todo o TGI • A absorção final de água - intestino delgado – em reposta a gradientes osmóticos Cerca de 100mL de água fecal

Atenção:

}

Podem causar alterações na secreção/absorção dos líquidos pelo epitélio intestinal

• Mecanismos neuro-humorais • Patógenos • Fármacos

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Distúrbios de Motilidade -

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Grau de absorção varia com o tempo de trânsito

Redução da motilidade/Redução excessiva de líquidos ↓ Fezes endurecidas compactadas

Absorção de líquidos é suplantada ↓ diarréia Profª Vanessa Jóia

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Fisiopatologia -

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Prisão de ventre

Frequência de evacuação com a dieta ocidental: 3 vezes/semana

Descrição válida: • Frequência • Dificuldade de iniciar a evacuar • Fezes duras e pequenas • Sensação de evacuação incompleta

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Causas reversíveis ou secundárias • Baixa ingestão de fibras dietéticas

• Fármacos • Problemas hormonais • Distúrbios neurogênicos

• Doenças sistêmicas Pacientes com transito colônico normal: • Síndrome do colón irritável • Definição de prisão de ventre não baseada na frequência de evacuações Demais casos: • Distúrbio com transito colônico lento - Anormalidade primária de motilidade - Anormalidade de saída (Disfunção do aparelho neuromuscular da região anorretal)

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Papel da motilidade do intestino grosso: • Mistura do conteúdo intraluminar • Facilitação da absorção de água

• Transferência deste material para dos segmentos proximais para os distrais Distúrbios de motilidade podem ter efeitos complexos na evacuação

Práticas recomendadas

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Casos as medidas não farmacológicas isoladamente não forem suficientes ou praticáveis (idade avançada debilidade)

↓ Medidas farmacológicas - Uso de laxantes Laxantes, catárticos, purgantes e laxativos e evacuantes – utilizados como sinônimos

Atenção: Laxação: Evacuação do material fecal formado no reto Catarse: evacuação do material fecal não formado – forma liquida – intestino grosso

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Uso de Laxantes estimulantes: Administrados na menor dose eficaz e menor tempo possível – Cuidado Abuso “Hábito” de usar laxantes:

• Perpetuar a dependência do fármaco • Perda excessiva de água e eletrólitos Depleção grave:

• Aldosteronismo secundário • Esteatorréia • Enteropatia com perda proteica

• Hipoalbuminemia • Osteomalacia (devido a perda excessiva de Cálcio) Seu uso também esta associado: Exames diagnósticos radiológicos e endoscópicos, Procedimentos cirúrgicos Que visem o esvaziamento o intestino grosso Profª Vanessa Jóia

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Classificação dos laxantes: 1-Farmacos ativos no lúmen intestinal 1.1- Colóides hidrofílicos: agentes formadores de bolo fecal Ex: Fibras dietéticas - farelo de cereais Importante: A fibra é a parte do elemento que resiste a digestão enzimática e chega ao

intestino grosso praticamente inalterada. As bactérias do colón fermentam as fibras - Flatulências

Ex: Farelo de trigo grande quantidade lignina muito eficaz

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1.1- Colóides hidrofílicos: Fermentação das Fibras: Forma ácidos graxos de cadeia curta: • Fatores tróficos do epitélio do intestino grosso • Aumentam a contagem das bactérias Consequências: Efeito procinético + Aumento da contagem de bactérias

-

Aumento do bolo fecal

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• As Fibras não fermentadas – Atraem água – Aumentam o volume das fezes • Fibras insolúveis ( que sofrem pouca fermentação) aumentam o volume das fezes e o trânsito intestinal

• Frutas e vegetais : pectinas e hemiceluloses – Alta fermentação • Polímeros sintéticos como metilcelulose

***Indicação

Contraindicação:

• Pacientes com sintomas obstrutivos, megacólon ou megarreto Atenção: • Primeiro tem-se que tratar a impactação fecal

• Policarbofila cálcica (Benestare) limitação ao cálcio ou uso de tetraciclinas • Os laxantes de volume - podem conter Aspartame - fenilcetonúrios (sugar free) Profª Vanessa Jóia

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1.2- Agentes osmóticos ativos 1.2.1. Laxantes salinos: cátions- Mg2+ Sulfato de Magnésio - ânions (PO4 )-3 Fosfato de sódio Mecanismo de ação Resulta da retenção de água mediada osmoticamente - Peristalse Grande questionamento: Produção de agentes inflamatórios??? Considerações particulares: • Os laxantes que contém magnésio – podem estimular a liberação de colecistocinina Cada mEq de Mg2+ que se deposita no lúmen intestinal o peso fecal aumenta ≈ 7 g Profª Vanessa Jóia

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• Os laxantes que contém fosfato – Maior absorção – Maior dose

Indicação: Uso agudo ***Dose Contraindicação: Administração deve ser feita com cautela em pacientes: • Com insuficiência renal, • Com doença cardíaca (grave) • Com distúrbios eletrolíticos persistentes

• Em tratamentos com diuréticos

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1.2.2. Açucares e álcoois indigeríveis: EX: Lactulose, Sorbitol e Manitol

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1.2.2. Açucares e álcoois indigeríveis: Lactulose: Galactose + frutose – Resistente a dissacaridases intestinais Indicações: • Contipação aguda • Diagnóstico

• *Tratamento de encefalopatia hepática. Dose: verificar qual é o real aplicabilidade????

Importante: • Menor capacidade de decompor a amônia formada no intestino grosso resultante do metabolismo bacteriano da uréia fecal. • A redução do pH intraluminal que acompanha a hidrólise de ácidos graxos resulta na retenção da amônia – ìon polar NH4+

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1.2.2. Açucares e álcoois indigeríveis: Sorbitol e Manitol: hidrólise em ácidos de cadeia curta Atração osmótica da água. **Indicações: ***Dose:

Atenção:

• Efeitos podem demorar de 24 a 48 horas depois da primeira dose; • Desconforto abdominal e flatulência – Minimizados a continuidade do tratamento

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PEG: Soluções eletrolíticas de polietilenoglicol



Baixa absorção -

Dose x indicação • Em altas concentrações – Catarse – Limpeza de cólon procedimentos diagnósticos •

Atualmente uso crescente em prisão de ventre refratária

Contraindicação • Não é indicado para uso prolongado ou excessivo 1.3. Agentes umectantes e emolientes fecais:

Propriedades: Umectantes x Emoliente X Lubrificante Definição: São sufactantes aniônicos que reduzem a tensão superficial das fezes com o

objetivo de facilitar a mistura de substâncias aquosas e gordurosas Ex: Sais de docusato e óleo mineral Profª Vanessa Jóia

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1.3. Agentes umectantes e emolientes fecais: Sais de docusato • Estimulam a secreção intestinal de líquidos e eletrólitos

• Alteram a permeabilidade da mucosa intestinal • Eficácia questionável

Óleo mineral: Mistura de hidrocarbonetos alifáticos retirados da vaselina Características: • Indigerível

• Absorvido em pequenas quantidades Contra indicações • Interferência na absorção de substâncias de alta lipossolubilidade

• Desenvolvimento de reações: “Corpo estranho” mucosa intestinal/outros tecidos • Eliminação do óleo pelo esfíncter anal • Rara: Pneumonite lipídica Profª Vanessa Jóia

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2. Estimulantes (irritantes inespecíficos)

Exemplos: Derivado do difenilmetano, antraquinonas e ácido ricinoléico Efeito na secreção de líquidos e na motilidade Ação :

• Enterócitos • Neurônios intestinais • Musculatura lisa do TGI

Inflamação – Acúmulo de água e eletrólitos – estímulo da motilidade intestinal Mecanismos de ação envolvidos: • Ativação das vias das prostaglandinas- AMP- cíclico dependente

• NO- GMP cíclico • Produção do fator de ativação plaquetária • Inibição da Na, K- ATPases (?)

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2.1. Derivados do Difenilmetano Fenolftaleína e o Bisocardil Fenolftaleína Indicações: Agente Laxante – Constipação Agente Diagnóstico (Forma injetável - FR) *Dose: Considerações importantes: Apresenta carcinogenicidade potencial • Podem causar cólicas e secreção excessiva nos pacientes • Uso restrito ****Resolução da ANVISA para retirada

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2.1. Derivados do Difenilmetano

Bisocardil: Ducolax®, Lacto-purga® Indicações: • Constipação intestinal

• Preparo para procedimentos diagnósticos • Pré e pós-operatório e em condições que exigem uma evacuação facilitada. Mecanismo de ação

Laxante de contato que apresenta propriedades higroscópicas e anti-reabsortivas. Acúmulo de água + eletrólitos no lúmen colônico = estímulo a defecação redução do tempo de trânsito + amolecimento das fezes

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2.1. Derivados do Difenilmetano

Bisocardil: Ducolax®, Lacto-purga® Posologia Adultos e crianças acima de 10 anos: 1 a 2 drágeas (5-10 mg).

Crianças de 4 a 10 anos: 1 drágea (5mg). *Procedimento diagnóstico/pré e pós operatório: Dose ajustada orientação médica (2 a 4 drágeas) Considerações importantes: • Sua ativação depende da hidrólise de esterases endógenas presentes no intestino • Atenção a atonia de cólon - Não usar por mais de 10 dias consecutivos

• Overdose: Catarse, distúrbios eletrolíticos e reações de estimulação adrenérgica Profª Vanessa Jóia

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2.1. Derivados do Difenilmetano

Bisocardil: Ducolax®, Lacto-purga® Contraindicação • íleo paralítico • Obstrução intestinal

• Apendicite aguda • Desidratação intensa • Doeças inflamatórias do intestino 2-2-Antroquinonas Laxantes:

Cassia angustifolia

Ex: Cáscara sagrada e Senna- Derivados glicosídeos 1,8 dihidroxiantraquinona

Rhamnus purshiana D.C

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2-2-Antroquinonas Laxantes: Ações: • Contrações migratórias - indução da secreção de água e eletrólitos – ( 6 a 12 horas após a

ingesta) *A absorção dos componentes ativos no intestino grosso *Excreção pela bile, saliva, leite e urina

Posologia: variável de acordo com a origem/preparo/frequência de ingesta das infusões

Efeitos adversos associados ao uso prolongado: • Melanose colônica - Pigmentação da melanótica da mucosa do cólon – 4 a 9 meses macrofágos repletos de pigmentos dentro da lamina própria e benigna e reversível

• Cólon catártico - Detectados em mulheres após o uso prolongado –anos Não devem ser recomendados para uso crônico ou prolongado Profª Vanessa Jóia

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2-3-Óleo de Rícino: Óleo derivado das sementes da mamona (Ricinus communis) Composição: Proteína Ricina + Triglicerídeo do ácido ricinoléicoid

Triclicerídeos do Ácido Ricinoléico

lipases Glicerol + Ácido Ricinoléico

Principio Ativo

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Ação : • Atua no intestino delgado estimulando a secreção de liquídos e eletrólitos • Aumenta o trânsito intestinal

Atenção: Gosto desagradável + Efeitos tóxicos potenciais no epitélio intestinal /neurônios entéricos

Raramente recomendado atualmente

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Outros fármacos • Tegaserode – Agonista 5 – HT4 – Quadro Crônico • Misoprostol – Análogo sintético de prostaglandinas • Lubiprostona análogo de prostaglandina • *As PGs podem estimular a contração do intestino grosso principalmente no colon descendente • RU 0211: Atua nos canais de cloro (CCl 2) • Colchicina: Mecanismo desconhecido – Alta toxicidade – limitação no uso

**Neurotrofina 3 (NT-3) – Agente biológico – consegue melhorar a frequência e melhorar a consistência das evacuações e diminuir o esforço necessário . Mecanismos ??

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Outras medidas • Enemas e supositórios: Enemas:

Distensão intestinal – estimula o reflexo de evacuação. • Medida isolada ou como coajuvante dos esquemas de preparação intestinal

• Remoção de material sólido retido do cólon distal ou do reto *Enemas de soro fisiológico

*Enemas especializados (substancia osmoticamente ativas ou irritantes) Atenção:

*Enemas de sol. Hipotônicas: hiponatremia *Enemas com solução de Na3PO4 : hipocalcemia e alteram a mucosa retal

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Outras medidas

Supositório de Glicerina

Enemas e supositórios:

Supositórios são formas farmacêuticas destinadas à inserção em orifícios corporais (Ex: ânus, vagina ou ureta) nos quais amolecem, se dissolvem e exercem efeitos sistêmicos ou localizados.

Glicerina: Agente higroscópico e lubrificante • Retenção de líquidos – Estimulo a peristalse – Evacuação em 1 h • Pode causar desconforto, irritação local (Esterato de sódio), hiperemia, ardência e

sangramento (mínimo)

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