AULA 1 DIETO

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DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PATOLOGIA DA NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA GNU 142

Profa. Ívina C. de O. Guimarães



QUAL O PRINCIPAL PAPEL DO NUTRICIONISTA NA SOCIEDADE?



O QUE ESPERA COM A DISCIPLINA?



QUAL ÁREA DE ATUAÇÃO TEM MAIS INTERESSE?

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

RESOLUÇÃO CFN Nº 380, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2005



Art. 2º Define as áreas de atuação do nutricionista:  Alimentação  Nutrição

 Saúde

coletiva

clínica

coletiva

 Docência

 Nutrição

em esportes

 Marketing

na área de

alimentação e nutrição  Indústria

de alimentos

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

NUTRIÇÃO CLÍNICA

HOSPITAIS

LACTÁRIO

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DE TERAPIA NUTRICIONAL

HEMODIÁLISE

UTI

BANCOS DE LEITE

CONSULTÓRIO DE NUTRIÇÃO

CLÍNICA

Ambulatórios

ILPI

HOME CARE

SPA

  







O que é dietoterapia? Quais as finalidades/objetivos da dietoterapia? Quais disciplinas do curso de nutrição são essenciais para a dietoterapia? Qual a diferença do cuidado nutricional para um indivíduo sadio x enfermo? Cite 3 patologias em que a dietoterapia pode ser o único tratamento instituído. Cite 3 patologias em que a dietoterapia será adjuvante no tratamento instituído. LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



O que você entende a respeito da frase “a dietoterapia é dinâmica”?



Quais são as atribuições do nutricionista clínico?



O

nutricionista

pode

prescrever

suplementos

nutricionais e alimentos para fins especiais? 

O nutricionista pode solicitar exames bioquímicos?



O nutricionista pode prescrever fitoterápicos?

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Dietoterapia “dieta como terapia” 

É a ciência que estuda e aplica a dieta com princípio terapêutico (Caruso el al, 2002) Dieta – vocábulo grego que significa regime de vida / Compreende o emprego adequado de tudo que é requerido para conservar a vida, incluindo a alimentação.

Hipócrates: foi um dietista que utilizava dietas para prevenir e curar doenças



Pessoa saudável - o cuidado nutricional pode significar apenas a avaliação nutricional de rotina e a educação dos hábitos alimentares.



Pessoa enferma - o cuidado nutricional deve incluir o acompanhamento da ingestão de alimentos, a adequação destes alimentos à sua patologia e o aconselhamento nutricional.

Apoio ao tratamento instituído (manter EN); Pode ser uma parte do tratamento (DM 1, HAS,

obesidade); Pode ser o único tratamento instituído (diarreia,

obesidade, desnutrição; DM2; doença celíaca)

Cura da doença quando possível;

Manter ou restabelecer o EN; Adequação da dieta para cada caso e para cada momento específico.

Ir de encontro às necessidades do indivíduo:

Minimizar ou evitar os sintomas e complicações da doença;

Reduzir a necessidade de medicamentos; Retardar ou evitar a evolução da doença;

Aumentar a vitalidade ➩qualidade de vida.

É dinâmica, se aplica ao indivíduo naquele momento específico. À medida que a evolução clínica se altera a conduta dietoterápica também deve ser alterada.



 





Conhecer a composição química e valor nutricional dos alimentos, fontes e funções no organismo; técnicas de preparo; Adequar a dieta ao estado fisiopatológico; Observar as condições psicológicas, sociais, econômicas e culturais do indivíduo, devendo a dieta especial ser flexível; Suprir ou prevenir as deficiências nutricionais através da ingestão de alimentos; A dieta deve enfatizar os alimentos naturais de uso comum (evitar alimentos industrializados);



   





Poupar ou colocar em repouso determinados órgãos; Estimular determinados órgãos; Aumento ou redução da massa corporal; Educar os pacientes para novos hábitos alimentares; Explicar ao paciente e familiares o objetivo da dieta e a necessidade de ser seguida; Liberar o paciente das dietas específicas tão logo quanto possível. Deve atender às leis fundamentais de alimentação de Escudero (quantidade, qualidade, harmonia e adequação).

RESOLUÇÃO CFN nº 380/2005 DISPÕE SOBRE A DEFINIÇÃO DAS ÁREAS DE ATUAÇÃO DO NUTRICIONISTA E SUAS ATRIBUIÇÕES, ESTABELECE PARÂMETROS DE REFERÊNCIA POR ÁREA DE ATUAÇÃO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

Nível ambulatorial (consultórios particulares ou públicos, clínicas, ILP, creches, spa's)

Nível hospitalar (enfermarias, UTI, hemodiálise bancos de leite humano, lactários...).

Definir, planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades de assistência nutricional aos pacientes; Elaborar o diagnóstico nutricional e a prescrição dietética;

Registrar no prontuário a prescrição dietética e a evolução nutricional do paciente; Dar alta nutricional; Promover educação alimentar e nutricional para pacientes, familiares ou responsáveis;

Realizar treinamentos;

Elaborar e coordenar a execução de protocolos técnicos do serviço de nutrição na área clínica de acordo com as legislações vigentes;  Orientar e supervisionar a distribuição e administração de dietas (VO e TN);

Compor equipes multiprofissionais (ex. TN); Encaminhar aos profissionais habilitados os pacientes sob sua responsabilidade quando identificar necessidades que fujam de suas atribuições técnicas;

Solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à prescrição e à evolução nutricional do cliente-paciente; RESOLUÇÃO CFN nº 306/2003 (D.O.U. 25/02/2003, SEÇÃO 1)

Dispõe sobre solicitação de exames laboratoriais na área de nutrição clínica.

Art 2°: O nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade frente aos questionamentos técnicos decorrentes.

Prescrição de suplementos nutricionais bem alimentos para fins especiais, quando necessário;

como

RESOLUÇÃO CFN nº 390/2006 (DOU DO DIA 22/11/2006, SEÇÃO I.) Regulamenta a prescrição dietética de suplementos nutricionais pelo nutricionista e dá outras providências. PARECER CRN-3 /2012 http://www.crn3.org.br/legislacao/doc_pareceres/parecer_ suplementos_nutricionais_final.pdf

 ....suplementação do plano alimentar do cliente e não de substituição de uma alimentação saudável e equilibrada.

“formulados de vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos, lipídios e ácidos graxos, carboidratos e fibras, isolados ou associados entre si”.  Produtos denominados polivitamínicos e/ou poliminerais, desde que estejam classificados como de "VENDA SEM EXIGÊNCIA DE PRESCRIÇÃO MÉDICA”. PARECER CRN-3 /2012

Prescrição de fitoterápicos, quando necessário. RESOLUÇÃO CFN nº 556/2015

I a prescrição de plantas medicinais e chás medicinais é permitida a todos os nutricionistas, ainda que sem título de especialista; II. a prescrição de medicamentos fitoterápicos, de produtos tradicionais fitoterápicos e de preparações magistrais de fitoterápicos, como complemento de prescrição dietética, é permitida ao nutricionista desde que seja portador de título de especialista em Fitoterapia.

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/int0002_13_05_2014.pdf ou http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/a9e43d0044140f579b5affb9cd167b7c/rdc0026_13_05_201 4.pdf?MOD=AJPERES

Assistente Social

Psicólogo Enfermeiros

MÉDICO Nutricionista Clínico

Paciente

Nutricionista de Produção

Bioquímico Fisioterapeuta

Fonodiólogo

Fases do Cuidado Nutricional 1ª

Etapa:

TRIAGEM

NUTRICIONAL

pacientes em risco nutricional e desnutrição)

(identificar

Fases do Cuidado Nutricional 2ª Etapa: Anamnese e Avaliação Nutricional -

História clínica (HMA, HP, HF, Hmed);

-

Hábitos de vida (HS);

-

História Dietética (R24/IH, etc)

-

Antropometria;

-

Exame físico;

-

TGI;

-

Avaliação bioquímica.

Fases do Cuidado Nutricional 3ª Etapa: Diagnóstico Nutricional ...a partir da análise cuidadosa de

todos os dados coletados.

Fases do Cuidado Nutricional 4ª Etapa: Planejamento do cuidado nutricional  ...a partir de uma visão holística  Determinar os objetivos da dietoterapia.  Determinar as necessidades nutricionais.  Avaliar a necessidade de suplementação nutricional e/ ou prescrição de fitoterápicos.  Elaborar a prescrição dietética (conduta nutricional).

Fases do Cuidado Nutricional 5ª Etapa: Execução do cuidado nutricional - Discutir com o paciente / familiar os objetivos do cuidado nutricional. - Orientação da dieta ao paciente e ou familiar.

- Iniciar o desenvolvimento do processo de educação nutricional.

Fases do Cuidado Nutricional 6ª Etapa: Acompanhamento da evolução do paciente ...avaliação da eficácia do cuidado nutricional por meio de retornos (durante a internação, no ambulatório do hospital ou no consultório).

Fases do Cuidado Nutricional 6ª Etapa: Acompanhamento da evolução do paciente Os objetivos traçados estão sendo atingidos? 







Reavaliação do estado nutricional - ingestão alimentar, antropometria, bioquímica, física. Se necessário, fazer modificações no cuidado nutricional inicialmente implementado. Avaliar a aquisição de conhecimentos sobre nutrição pelo paciente e familiar. Avaliar as mudanças comportamentais.

PRONTUÁRIO DO PACIENTE

TODA ASSISTÊNCIA NUTRICIONAL PRESTADA AO PACIENTE DEVE SER ANOTADA NO PRONTUÁRIO OU FICHA DO PACIENTE!

Linguagem técnica, com informações importantes aos outros profissionais.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES



 

Presença da família e acompanhante: avaliar a necessidade de criar um momento só com o paciente. Avaliar o cuidador. Transferência (sentimentos e comportamentos do paciente em relação ao nutricionista) e contratranferência (do nutricionista para o paciente).

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



Identificação: nome, idade, sexo, estado civil, profissão, naturalidade, procedência. Registrar a fonte da história (paciente, acompanhante) SIC



Queixa Principal: sucintamente registrar(s) o motivo(s) que levou(aram) o paciente ao médico ou hospital  O mais comum são múltiplas queixas.  Frequentemente o que o paciente queixa como principal não é o mais importante no seu contexto.



História da Moléstia Atual: 

Época de início da doença; como evoluiu e foi tratada, intercorrência de outros sintomas e queixas atuais LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



História Pregressa: Valiosa fonte para compreender o atual estado de saúde.  Internações, cirurgias, doenças dos diversos aparelhos, órgãos dos sentidos, transfusões de sangue, fraturas, quedas...  Evitar os dados desnecessários. 

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



História familiar: 

Condições de saúde de familiares (pai, mãe, irmãos, avós, tios, primos); sobre diabete, hipertensão arterial, cardiopatia isquêmica (infarto), acidente vascular cerebral, dislipidemia, nefropatias, neoplasias, doenças genéticas, pólipos intestinais, doenças psiquiátricas, artrite.

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



História social Estado civil, nº filhos, condição sócio-econômica, apoio familiar, tabagismo e etilismo.  Ambiente em que mora, institucionalização.  Formação, educação, ocupação, religião, problemas sociais, familiares e profissionais.  Atividade física: tipo, frequência, duração, horário... 

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,



História medicamentosa Uso de fármacos, fitoterápicos: tipo, quantidade, horário  Interação droga-nutriente 

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Muito importante a avaliação da interação drogas nutrientes:

Medicamentos interferindo na alimentação e nutrição Alimentação e nutrição interferindo absorção e na eficácia do medicamento.

USO DE MÚLTIPLOS MEDICAMENTOS!

na



História Dietética:  Apetite, Mastigação, Deglutição  Digestão, Absorção  Alergias / Intolerância  Hábito alimentar:  Tipo

de alimento que consome, número de refeições ao dia, ingestão de líquidos, capacidade de alimentar sozinho, capacidade de preparar o alimento ou de solicitá-lo; uso de suplementos alimentares; funcionamento do TGI; preferências... LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Pacientes hospitalizados

Anamnese Alimentar Em domicílio, antes da manifestação de doença (hábitos alimentares) Em domicílio, após a manifestação da doença (mudou a alimentação em decorrência da doença?) Internado (como está a aceitação da dieta).

Pacientes hospitalizados

Anamnese Alimentar Inquéritos utilizados em cada momento: EM DOMICÍLIO:

Diário Alimentar Habitual ou Frequência Alimentar

NO HOSPITAL: Recordatório 24h ou Registro da Alimentação



 



Evitar qualquer sinal de surpresa, aprovação ou desaprovação do padrão alimentar do indivíduo. Insistir nos detalhes sem induzir. Não esquecer de questionar sobre a ingestão de outros alimentos, além dos fornecidos pelo hospital. Verificar se o consumo daquele dia não foi atípico.

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

EXAME FÍSICO

EXAME FÍSICO 

Sintoma = é qualquer alteração da auto percepção do corpo, podendo ou não consistir-se em um indício de doença.



Sinais = são as alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde.



Semiologia = disciplina que estuda os Sinais e Sintomas e a repercussão na saúde ou doença de cada pessoa. LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Revisão de sistemas: 













geral: estado atual de saúde, anorexia, emagrecimento ou aumento de peso, febre, sudorese, astenia, cansaço. cabeça: cefaleia, tontura, vertigem, traumatismos boca e garganta: faringite, gengivites, estado dos dentes, próteses, boca seca, dor dentária, faringites, rouquidão. trato gastrointestinal: disfagia, odinofagia, dor abdominal, apetite, náuseas e vômitos, diarreia, constipação, dietas, eructações, hematêmese, melena, hemorroidas, tenesmo, doença péptica, hepatites. Na mulher: menarca, menopausa, ciclo menstrual, dismenorréia, gravidez, vida sexual. endócrino: poliúria, polidipsia, polifagia, intolerância ao frio e calor, bócio, osteoporose, diabete. psiquiátrico: depressão, tristeza, agitação, pânico, ansiedade, alterações de memória, alterações de personalidade, alucinações.





Dados vitais: temperatura, F.C., F.R., P.A. Observar o comportamento, grau de orientação e capacidade cognitiva, marcha, independência... Normal: Temperatura axilar: 35,5°C a 37°C Temperatura bucal: 36 a 37,4°C Temperatura retal: 36 a 37,5°C Febre: Febre leve ou febrícula: 37°C a 37,5°C Febre moderada: 37,5°C a 38,5°C Febre elevada: acima de 38,5°C LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Acanthosis nigricans

Deficiência de vitamina A

mancha de Bitot

xerose

ANEMIA FERROPRIVA

Unhas quebradiças (associadas à queda de cabelo, palidez e cansaço)

SELENOSE 

Selenose: náuseas, vômitos, queda de cabelos e alteração estrutural nas unhas.

Desnutrição

Perda de Massa Muscular

Deficiência de Ac. Ascórbico

Raquitismo – Deficiência de Vit. D



Dermatite, diarreia e demência. As alterações de pele são as mais precoces. Ocorrem também estomatite, língua vermelha e edemaciada, gastrite, fissuras nos genitais, ataxia, alterações psicológicas e neurológicas.

Deficiência de Vitamina C, Zn e riboflavina

Vitamina B2 - Riboflavina

Deficiência de Zinco

ANTROPOMETRIA

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

ESTATURA: pode ser estimada por meio de fórmulas quando não for possível medi-la pelos métodos convencionais.

Estatura de homens (cm): (2,02 x altura do joelho cm) – (0,04 x idade) + 64,19 Estatura de mulheres (cm): (1,83 x altura do joelho cm) – (0,24 x idade) + 84,88

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Altura do Joelho

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Altura do Joelho

PESO ATUAL: é o que o paciente apresenta no momento da avaliação.  PESO HABITUAL: nas doenças agudas, é considerado um parâmetro melhor que o peso ideal para o cálculo das necessidades nutricionais.  PESO IDEAL: obtido nas tabelas de referência. 

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Etnia Branco

Negro

Branco

Negro

Fórmula (Peso em Kg) Feminino 19 – 59 anos: (AJ x 1,01) + (CB x 2,81) – 66,04 60 – 80 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 2,68) – 65,51 19 – 59 anos: (AJ x 1,24) + (CB x 2,97) – 82,48 60 – 80 anos: (AJ x 1,50) + (CB x 2,58) – 84,22 Masculino 19 – 59 anos: (AJ x 1,19) + (CB x 3,14) – 86,82 60 – 80 anos: (AJ x 1,10) + (CB x 3,07) – 75,81 19 – 59 anos: (AJ x 1,09) + (CB x 3,14) – 83,72 60 – 80 anos: (AJ x 0,44) + (CB x 2,86) – 39,21

(Chumlea e cols. 1988)

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Estimativa de peso pela compleição corporal:

Estimativa de peso pela compleição corporal:

Estimativa de peso pela compleição corporal:

PACIENTES AMPUTADOS Fórmula para corrigir o peso em pacientes amputados:

Peso pós-amputação corrigido = Peso antes da amputação/(100% - % amputação) x 100

CORREÇÃO DE PESO NA PRESENÇA DE EDEMA OU ASCITE Edema

Peso (Kg)

Ascite

Peso (Kg)

+

Tornozelo

1,0

Leve

2,2

++

Até o joelho Até a raiz da coxa Anasarca

3–4

Moderada

6,0

5–6

Grave

12,0

+++ ++++

DUARTE e CASTELLANI, 2002

10 – 12

% ALTERAÇÃO = PH – PA X 100 PH

Classificação do estado nutricional segundo o percentual de perda de peso Tempo

1 semana 1 mês 3 meses 6 meses ASPEN, 1993

Perda de peso significativa

Perda de peso grave

1-2 5 7,5 10

>2 >5 >7,5 >10

IMC = peso (Kg)/estatura (m2) Adulto

IMC (kg / m2) < 16 16 – 16.9 17 – 18.4 18.5 – 24.5 25 – 29.9 30 – 34.9 35 – 39.9  40

Classificação Magreza Severa Magreza Moderada Magreza Leve Eutrofia Pré-obesidade Obesidade Classe I Obesidade Classe II Obesidade Classe III

Fonte: Adaptado de Organização Mundial de Saúde, 1997.

Idoso

IMC (kg / m2) < 22 22 – 27 > 27

Classificação Magreza Eutrofia Excesso de Peso

Fonte: Adaptado de LIPSC HITZ, D.A. Screening for nutritional status in the elderly. Primary care, 21(1):55-67, 1994.

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

ADEQUAÇÃO PCT(%) = PCT obtida (mm) X 100 PCT percentil 50

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

Circunferência do Braço



representa a soma das áreas constituídas pelos tecidos ósseo, muscular e gorduroso do braço.

Adequação da CB(%) = CB obtida (cm) x 100 CB percentil 50 LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

CIRCUNFERÊNCIA DO BRAÇO E PREGA CUTÂNEA TRICIPTAL PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O PERCENTIL – CB E PCT Déficit grave de massa (desnutrição P95

Massa elevada (obesidade)

CMB (cm) = CB - (3,14 x PCT) Adequação da CMB(%) = CMB obtida (cm) x 100 CMB percentil 50

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

AMB (cm2)= (CMB)2 / 4 x 3,14

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

PONTOS DE CORTE DE ACORDO COM O PERCENTIL – CMB E AMBc Déficit grave de massa p 90

> p 90*

CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA – IDOSOS CP < 31 cm – desnutrição (perda de massa muscular)

RISCO METABÓLICO  CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA

 Risco elevado de complicações metabólicas associadas à obesidade HOMENS:  94 cm MULHER:  80 cm  RAZÃO CINTURA-ESTATURA 

Indicador mais recomendado para avaliar risco metabólico RCE = CC (cm) / A (cm) Se >0,5= Risco

Σ = PCT (mm) + PCB (mm) + PSE (mm) + PSI (mm)

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

PARÂMETROS BIOQUÍMICOS



Marcadores Proteicos



Marcadores Imunológicos



Marcador Lipídico



Sangue: 

 

Glicemia de jejum, TSH, hemograma, ureia, creatinina, lípideos séricos (questionado após 75 anos), vitamina B12, ácido fólico, função hepática, íons (sódio, potássio e cálcio).

Urina rotina. Densitometria óssea.

LR, Síndrome metabólica pós-transplante hepático,

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O MATERIAL UTILIZADO NESSA APRESENTAÇÃO FOI RETIRADO DA INTERNET PARA FINS EXCLUSIVAMENTE ILUSTRATIVO / EDUCATIVO. NÃO COMPACTUO NEM ME RESPONSABILIZO PELO USO ILEGAL OU INDEVIDO DE QUALQUER INFORMAÇÃO AQUI INCLUÍDA.

Profa. Ívina C. de O. Guimarães
AULA 1 DIETO

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