Aula 19 - Orixá Egunitá - Trono Feminino da Justiça

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ORIXÁ EGUNITÁ - TRONO FEMININO DA JUSTIÇA Egunitá é a Orixá Cósmico aplicador da Justiça Divina na vida dos seres racionalmente desequilibrados. Fogo, eis o mistério de nossa amada mãe Egunitá, regente cósmica do Fogo e da Justiça Divina que purifica os excessos emocionais dos seres desequilibrados, desvirtuados e viciados. Os hindus nos legaram uma divindade cósmica do fogo, punidora das falhas, dos erros e das paixões humanas por excelência. Kali, no panteão hindu, é uma divindade temida e evitada por todos os que desconhecem seu mistério e o porquê de sua existência em oposição à de Agni, o Senhor do Fogo Divino, do fogo da Fé? O fato é que todas as irradiações divinas, enquanto são apenas essências, são neutras. Mas quando se condensam e dão origem aos elementos, ai se polarizam em todos os sentidos e assumem naturezas bem distintas. Pois aí, no fogo, surgem Agni e Kali. Ele é o fogo em seu aspecto positivo e ela o é em seu aspecto negativo, ou o fogo da purificação das ilusões humanas. Agni é o fogo da fé e Kali é o fogo das paixões humanas. Agni é pólo masculino e Kali é pólo feminino. Agni é passivo e irradiante e Kali é ativa e atratora. Agni ilumina o ser e Kali o toma rubro. Agni é o raio dourado e Kali é o raio rubro. Agni é a serpente flamegante da Fé e Kali é a serpente rubra da paixão. Agni é a chama que aquece e Kali é o braseiro que queima. Esperamos que tenham entendido que, se recorremos às divindades hindus Agni e Kali, foi para mostrar como um mesmo elemento possui dois pólos, duas naturezas, duas formas de nos alcançar e de nos estimular ou de nos paralisar; de acelerar ou paralisar nossa evolução; de estimular nossa fé ou de esgotar nossos emocionais desequilibrados. Agora, coloquem no lugar de Agni o nosso amado orixá Xangô e no lugar de Kali a nossa amada mãe Egunitá e teremos os mesmos aspectos divinos, mas irradiados por divindades humanizadas em solo africano. Teremos a linha pura do fogo elemental, cujas energias incandescentes e flamejantes tanto consomem os vícios quanto estimulam o sentimento de justiça, que são as qualidades, atributos e atribuições de Xangô e Egunitá : aplicar a Justiça Divina em todos os sentidos da vida! Afinal, ou entendemos as divindades a partir da ciência ou até o ano 3000 d.C. ainda estaremos adorando-as somente através dos fenômenos da natureza. E não é isto que elas desejam de nós, e não foi para isto que deram início à sua renovação através da Umbanda, certo? Nossa mãe Egunitá é fogo puro e suas irradiações cósmicas absorvem o ar pois seu magnetismo é negativo e atrai este elemento, com o qual se energiza e se irradia até onde houver ar para dar-lhe esta sustentação energética e elemental.Como Egunitá (fogo) é feminina, ela se polariza com Ogum (ar), que é masculino e lhe dá a sustentação do elemento que precisa, mas de forma passiva e ordenada. Só assim suas irradiações acontecem de forma ordenada e alcançam apenas o objetivo que ela identificou. Se ela polariza se com Iansã, suas energias não seriam irradiadas porque aconteceria uma propagação delas na forma de labaredas, já que as duas são de magnetismo e elemento

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feminino. Eis aí a chave das polarizações, que obedecem a uma ordenação das irradiações através dos magnetismos. O inverso acontece com Ogum, que é passivo e só se torna ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que o alimenta, aquecendo-o e energizando suas irradiações. Ogum, enquanto aplicador da Lei, atua nos campos da justiça como aplicador das sentenças. Logo, se Ogum absorver o fogo de Xangô, que também é passivo em seu magnetismo, este fogo só irá consumir o ar de Ogum e não irá gerar a energia ígnea que fluiria como calor através das irradiações retas do seu magnetismo, que é passivo. Ogum é passivo no magnetismo eólico e ativo em seu segundo elemento, que é o fogo que energiza (aquece) o ar. Ogum irradia em linha reta (irradiação continua). Xangô irradia em linha reta (irradiação continua). Iansã irradia em espirais (irradiação circular). Egunitá irradia por propagação (irradiação propagada). Xangô polariza com Iansã, e suas irradiações passivas se tornam ativas no ar (raios); Egunitá polariza com Ogum, e suas irradiações por propagação magnética assumem a forma de fachos flamejantes. Observem que Lei e Justiça são inseparáveis e para comentarmos Egunitá temos de envolver Ogum, Xangô e Iansã, que são os outros três orixás que também se polarizam e criam campos específicos de duas das Sete Linhas de Umbanda. Ela é cósmica (negativa) e seu primeiro elemento é o fogo, que se polariza com seu segundo elemento que é o ar. Portanto, como o fogo é o elemento da linha da Justiça, ela é uma divindade que aplica a Justiça Divina na vida dos seres. E, porque o ar é o seu segundo elemento, que a alimenta e energiza e é o elemento da linha da Lei, ela é uma divindade que aplica a justiça como agente ativa da Lei e consome os vícios emocionais e os desequilíbrios mentais dos seres. Os vícios emocionais tornam os seres insensíveis à dor alheia. Os desequilíbrios mentais transformam os seres em tormentos para seus semelhantes. As divindades têm uma função a realizar e nós sempre seremos beneficiários de sua atuação. Quando nos paralisam, também estão nos ajudando, pois estão evitando que continuemos trilhando um caminho que nos conduzirá a um ponto sem retorno. Ela é a executora da Justiça Divina nos campos da Lei, regidos por Ogum no pólo positivo da linha pura da Lei. 11° Linha na Umbanda Elemento: ​ Fogo, ar Cores: ​Laranja, amarelo e vermelho, dourado. Símbolos:​. Estrela de seis pontas (formada por riscos e raios) fogueiras, salamandras, todas as formas ígneas Pedras: ​ ágata de fogo, magnetita, topázio, cobre, pedras e cristais de tons alaranjados. Vegetais: ​Laranja, anis-estrelado, uva, pimenta vermelha, frutas cítricas em geral, flor do campo vermelhas, palmas vermelhas, flores de tons alaranjados. Templo de Umbanda Luz e Amor R.Omachá, 325 Penha – São Paulo www.tuluzeamor.com.br

Bebidas Rituais: ​licor de anís, licor de laranja, licor de menta, champagne de maçã, suco natural de mexerica ou laranja ( azeda) Ponto de força: ​pedreiras, caminhos, campo aberto ao sol ao meio dia Características: ​Deusa do fogo, Senhora aplicadora da justiça e da lei, senhora Energizadora, Deusa destruidora do negativismo, transformadora de espíritos desequilibrados emocionalmente em espíritos Arquétipos: ​Enérgicas, expansivas, combativas, auto-confiantes, ambiciosas, independentes, despojadas, imprevisíveis, pioneiras, francas, orgulhosas. Saudações: ​ Kali-yê minha mãe! (Salve a senhora negra minha mãe) Principais Fatores: ​ Consumidor, energizador, equilibrador, acalentador. irradiação do Chakra: ​3° - plexo solar - posterior Sincretismo: ​Santa Sara Kali Outras figuras humanizadas: ​Kali-hindu, Sekmet - egipcia, Brighid - celta, Lamashtu sumeriana, Pele - havaiana, Fuji - japonesa, etc. _________________________________________________________________________ FATORES INDIVIDUAIS DO ORIXÁ

Afogueador, Apurador, Energizador,

Aquecedor, Consumidor, Regenerador,

Fundidor, Incendiador

AMACI -​ preparo de elementos que representam o orixá na natureza e que serão colocados no “ori” coroa do médium, fortalecendo a ligação e o axé do orixá e dos guias tanto da direita quanto da esquerda do orixá em questão na corrente espiritual do médium. ELEMENTOS DO AMACI Bebida: ​Licor de menta, champagne de maçã Folha/erva: ​Arruda, folha de louro, angico, aroeira Flor: ​palma vermelha, girassol, calêndula Semente: ​olho de cabra, arroz vermelho (selvagem) Raiz: ​Açafrão brasileiro Fruta: ​Caqui e mexerica _____________________________________________________________________ BANHO​ + VELA LARANJA Procedimento de Preparo do médium para o amaci: ​Em casa, acender a vela, elevá-la ao alto consagrar a Deus e a Sagrada Orixá Egunitá, colocá-la no altar ou mesa “Peço aos guias espirituais ligados a mim, e que me assistem através da nossa Divina Mãe Egunitá​, o amparo, consciência na minha evolução espiritual, reforma íntima, equilíbrio emocional, mental, prosperidade e fartura material e que estejam presentes em minha vida. Amém” Preparo: ​Em seguida ferver 2 litros de água com a erva indicada, coar e tomar o banho da cabeça aos pés, corpo inteiro _____________________________________________________________________ EXEMPLO DE GUIAS ESPIRITUAIS E SEUS NOMES SIMBÓLICOS Templo de Umbanda Luz e Amor R.Omachá, 325 Penha – São Paulo www.tuluzeamor.com.br

1. 2. 3. 4. 5.

Caboclos:​.do fogo, labareda, fagulha, da fogueira. Exus: ​do fogo, fagulhas, labaredas, fogueira,etc Pomba Gira: ​do fogo, fogueira, fagulha Exu Mirim: ​fogueirinha, foguinhos Povo Cigano: ​Pablo, Ramirez, Miguel, Tiago, Yasmin, Esmeralda, Vlavira, Artemio, Zaíra, Michel, Tarin, Samara, Igor, Leoni, Najara, Boris, Iris, Thinna, Dalila, Crista, Rosita, Sulamita, Rosa Maria, Juan. Zoraide, flor de lótus,etc.

_____________________________________________________________________ Oferenda Geral ​- Local: ​campo aberto ( sol) Horário para oferendar no ponto de força: ● Orixás e Guias de direita - das 06:00 às 21:00hr. ● Orixás e Guias de esquerda - das 21:00 às 06:00hr

-toalha ou pano na cor laranja - alguidar ou cumbuca de barro, prato branco. - 1, 3 ou 7 velas laranjas e vermelhas - frutas inteiras ou cortadas (laranja, abacaxi, pitanga, caqui) - bebida em copos ( licor de menta, champagne de sidra, suco natural de mexerica ou laranja azeda) - fitas laranjas - linhas laranjas -pembas laranjas ou vermelhas em pedra Oferenda para caboclos ● As oferendas para Caboclos e Caboclas são iguais as dos orixás que os regem ou são acrescentados elementos indicados por eles Oferenda para a linha cigana: Santa Sara Kaly e o povo cigano: Flores diversas e coloridas, vinho tinto ou branco, tecidos coloridos, açucar, sal, frutas diversas, frutas secas ou cristalizadas, cristais ou pedras, trigo, arroz, moedas douradas, incensos, fitas coloridas e outros elementos indicados pelo próprio guia, ervas dos Orixas Oyá, Yansã e Egunita.

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POVO CIGANO NA UMBANDA Os Ciganos inicialmente se manifestam na Umbanda dentro da Linha do Oriente, Mais tarde, vieram como Linha autônoma e com um campo especializado de atuação, que se volta muito para a magia visando à prosperidade, à união das famílias, ao amor, à cura, à quebra de magias negativas, à superação de preconceitos e de traumas e bloqueios emocionais. A Linha dos Ciganos tem a Regência dos Orixás Egunitá (que inclusive é sincretizada com Santa Sara Kali, a Padroeira do Povo Cigano). Essa falange traz o arquétipo de um povo muito antigo e místico, de alma livre, desapegado e, por isso mesmo, capaz de atrair a prosperidade no campo espiritual e material e de ensiná-la a quem precise. Popularmente, às vezes se pensa que os Ciganos eram apegados a jóias e metais preciosos, mas o que ocorre é que esses valores eram de fácil transporte para eles, que eram nômades, e assim procuravam ter meios de subsistência. O desapego e o senso de liberdade aparecem na sua maneira de viver, que é sustentada em suas crenças, tradições e na valorização da família. Nunca se envolveram em disputas por domínio ou conquistas. Segundo a maioria dos pesquisadores da atualidade, a origem dos Ciganos está na Índia. Ao que tudo indica, de início não eram nômades, mas condições adversas os levaram a peregrinar. Alguns pesquisadores apontam que foram expulsos por invasores muçulmanos, por volta do século 10, e daí em diante tornaram-se nômades. Os Ciganos são grandes conhecedores da magia, alegres, amantes da natureza, muito voltados para a família, serenos e sábios conselheiros. São especialistas em preparar remédios com raízes, folhas, pós e pomadas. São portadores de uma Energia que favorece muito a prosperidade, pois estimula nas pessoas um sentimento de liberdade, de amor e celebração da vida, bem como o desapego, fatores indispensáveis para se atrair a ”boa sorte” e “a fortuna”. Ao longo da história, os Ciganos enfrentam inúmeros preconceitos, desconfianças e acusações injustas, sendo banidos de muitas regiões do planeta. Eram fechados na sua maneira de viver, no sentido de que falavam um idioma próprio e nunca tiveram uma tradição escrita, tudo é passado oralmente; e, por serem muito místicos, pareciam sempre misteriosos. Muitos foram presos e escravizados; grande número deles foi assassinado na Inquisição e, mais recentemente, pelo nazismo. Todos os povos têm entre si bons e maus elementos; e com os Ciganos não poderia ser diferente. O que não se pode é julgar todos pelo comportamento da minoria. A causa de tantas perseguições foi a sua cor de pele e a sua mística (seus dons místicos), outro motivo

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nunca foi provado. Eles sofreram porque eram diferentes; e infelizmente até hoje “ser diferente” incomoda a alguns e gera atos de preconceito e de discriminação abomináveis. Por toda a sua bagagem espiritual e cultural e por sua história de peregrinações e sofrimento, os Ciganos receberam do Astral Superior uma Linha de Trabalho que lhes rende homenagem. Não foram aceitos em alguns lugares, quando encarnados. Mas, ao desencarnar, conquistaram um Grau perante a Espiritualidade; vindo a somar suas forças às das demais Falanges de Trabalhadores da Umbanda, o que nos proporciona o privilégio de entrar em contato com esses espíritos antigos, que muito podem nos auxiliar, como de fato auxiliam, com sua sabedoria de vida. Trabalham na vibração da Direita,aqueles que trabalham na Vibração da Esquerda são os Exus e as Pombagiras Ciganas, Guardiões e Guardiãs a serviço da Luz nas ​trevas, dentro dos seus campos de atuação, como todo Guardião e Guardiã. Os Ciganos gostam de música e dança. Suas Giras são envolventes, coloridas pelas suas vestes e, acima de tudo, pela sua energia alegre e amiga. Usam muitos elementos magísticos, tais como: lenços e fitas coloridas, moedas, punhais, espelhos, taças, chaves, baralho, dados, pedras, runas, leques e incensos. Observam muito as fases da Lua para os seus trabalhos. No geral, a Lua Cheia é considerada a mais favorável, é a “lua madrinha” dos Ciganos. Alguns Símbolos Ciganos: ●Roda – É o grande símbolo Cigano. Simboliza o “Sansara”, o ir e vir; o passar por diversos estados; o ciclo nascimento/morte/renascimento. Usado para “o despertar da consciência” e assim promover a evolução e o equilíbrio. ●Estrela de seis pontas- Simboliza proteção. É o símbolo dos grandes Chefes Ciganos. Usado como talismã de proteção contra inimigos visíveis e invisíveis. Também conhecido como Estrela Cigana e Estrela de David. Representa sucesso e evolução interior. Suas seis pontas formam dois triângulos iguais, que indicam a igualdade entre o que está encima e o que está embaixo (princípio de uma das Leis Herméticas). ●Estrela de cinco pontas (pentagrama)- Simboliza evolução, o domínio dos cinco sentidos. Usado para proteção, está associado à intuição, à sorte e ao êxito. ●Ferradura- Simboliza energia e sorte. Os Ciganos a consideram um poderoso talismã. É usada para atrair energia positiva, a boa sorte e a fortuna e para afastar a má sorte. Também representa o esforço e o trabalho. ●Chave- Simboliza as soluções. Usada para atrair boas soluções de problemas. Quando trabalhada no fogo, atrai sucesso e riquezas. ●Lua- Simboliza a magia e os mistérios. Usada geralmente pelas Ciganas para atrair percepção, o poder feminino, a cura e o exorcismo, e sempre atentando para as suas fases​: Nova, Crescente, Cheia e Minguante. A Lua Cheia é o maior símbolo de ligação com o Templo de Umbanda Luz e Amor R.Omachá, 325 Penha – São Paulo www.tuluzeamor.com.br

Sagrado, sendo chamada de “madrinha”. As grandes festas Ciganas sempre acontecem em noites de Lua Cheia. ●Coruja- Simboliza "ver a totalidade". É usado para ampliar a percepção com a sabedoria, possibilitando ver a totalidade, o consciente e o inconsciente. ●Moeda- Simboliza proteção e prosperidade. Usada contra energias negativas e para atrair dinheiro. É associada ao equilíbrio e à justiça, bem como à riqueza material e espiritual representada nas duas faces da moeda (cara e coroa). Para os Ciganos, cara é o ouro físico; e coroa é o espiritual.

●Punhal- Simboliza força, poder, vitória e superação. Muito usado nos rituais de magia, tem o poder de transmutar energias. Os Ciganos usavam o punhal para abrir matas e por isso ele é um dos grandes símbolos de superação e pioneirismo, além da roda. ●Taça- Simboliza união e receptividade (qualquer líquido cabe nela e adquire sua forma). No casamento Cigano, os noivos tomam vinho numa única taça, representando valor e comunhão eterna. ●Trevo- É o símbolo mais tradicional de boa sorte. O trevo de quatro folhas traz felicidade e fortuna; encontrar um é prenúncio de boas notícias.

A Devoção a SANTA SARA KALI A maior peregrinação dos Ciganos é a que acontece para Saintes-Maries-de-La-Mèr, na região de Camargue (Sul da França), onde fica o Santuário de Santa Sara. Todos os anos, Ciganos do mundo inteiro peregrinam às margens do mar Mediterrâneo para louvar Santa Sara, nos dias 24 e 25 de maio. A origem do culto a Santa Sara permanece um mistério. Foi provavelmente na primeira metade do século XIX que os Boêmios criaram o hábito da grande peregrinação anual a Camargue. Contam-se muitos milagres atribuídos a Santa Sara, considerada a Padroeira do Povo Cigano. Além de trazer saúde e prosperidade, Santa Sara Kali é cultuada pelas Ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar e como protetora dos partos difíceis. Campo de Atuação: ​Atração da prosperidade em todos os sentidos; ​despertar a consciência, o desapego, o senso de liberdade e de amor pela vida; cura espiritual e física; corte de magias negativas. Ponto de Força: ​Espaços abertos, jardins e campos floridos. Cor: ​Cores variadas: violeta, azul noite (“royal”), verde, rosa, amarelo, vermelho, branco etc. Elementos de Trabalho: Baralho, espelho, punhal, dados, cristais (pedras coloridas), moedas antigas, medalhas, estrelas de seis e de cinco pontas, chave, ferradura, trevo, taça, roda, âncora, fitas e lenços coloridos, instrumentos musicais, leques, folha de sândalo, raiz Templo de Umbanda Luz e Amor R.Omachá, 325 Penha – São Paulo www.tuluzeamor.com.br

de violeta, folha de tabaco, tacho de cobre ou de prata, cestas de vime, areia de rio, vinho, perfumes. Bebidas: ​Chá preto ou mate com frutas picadas; suco de frutas; leite ou água com mel; chá branco; vinho tinto com mel; licor.

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