AULA EXAMES DE URINA

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EXAMES DE URINA Profª Ednamare Pereira

Exame de Urina Tipos amostra de urina:  Primeira amostra da manhã (mais concentrada)  Amostra aleatória (coletada em qualquer momento, otima para exame toxicológico)  Coleta limpa (jato médio)  Segunda amostra (micção dupla)  Pós prandial (dosagem de glucose)  Em tempo determinado (deve ser coletada toda a amostra)  Volume em 2 horas (dosar urobilinogênio)  Volume em 24 horas  Amostra de cateter  Aspiração suprapúbica

Urinálise, ou Análise dos elementos anormais do sedimento urinário (EAS)  Utilizado para diagnosticar, tratar e permitir acompanhamento de várias condições clinicas, sobretudo infecção urinária.

Urinálise:  Análise física  Análise química  Análise do sedimento urinário

Urinálise, ou Análise dos elementos anormais do sedimento urinário (EAS) Análise Física  Volume  Aspecto  Cor

Odor – não faz parte da urinálise

Análise Física  Volume – depende da ingesta hídrica, temperatura, clima, transpiração e condições patológicas. Crianças Adultos

500 a 1400 ml/24 h 800 a 2500 ml/ 24 h

 Aspecto da urina – urina fresca é límpida ou discretamente turva. Termos: urina límpida, turva, turvação leve, moderada ou intensa e leitosa.

Análise Física  Cor – coloração da urina varia de amarelo-pálido a âmbar.  Urina cor de palha - normal e indica baixa densidade  Urina de cor âmbar - normal e indica densidade urinária alta e baixo débito urinário.  A cor da urina escurece ao ser deixada em repouso (30 minutos após a micção) em virtude da oxidação do urobilinogênio em urobilina.

Urinálise, ou Análise dos elementos anormais do sedimento urinário (EAS) Análise Química  Densidade  pH  Proteína  Glicose  Cetonas (corpos cetônicos)  Hemoglobina  Bilirrubina  Urobilinogênio  Nitrito

Análise quimica  Densidade Urinária – - Medida de concentração da urina - Avalia a capacidade do rim em concentrar a urina. -Medida da densidade das substâncias presentes na amostra de urina. - Depende do estado de hidratação e varia com o volume de urina e a quantidade de sólidos a serem excretados. Densidade é a relação entre a massa de um material e o volume por ele ocupado.

Análise quimica

 Densidade – Hidratação e volume normais Urina Concentrada

1,005 a 1,030 > ou = 1,025

Urina diluída Lactente < 2 anos

1,001 a 1,010 1,001 a 1,006

 Os valores da densidade são inversamente proporcionais ao volume de urina excretado (diminuição do volume de urina = aumento da DU)  Em algumas situações essa relação não é valida, como no Diabetes melito (aumento do volume urinário, aumento da densidade urinária).

Análise quimica pH urinário  Determinar a existência de distúrbios acidobásicos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória.  Tratamento de afecções urinária que exijam que a urina seja mantida em pH especifico.  A urina deve ser mantida ácida durante tratamento de infecção urinaria ou bacteriúria persistente e durante o tratamento de cálculos urinários que se desenvolvem na urina alcalina.  Só é possível medir o pH urinário com precisão em uma amostra recém-eliminada.

Análise química  Valores de referências. pH da urina normal varia de 4,6 a 8,0 pH médio é de 6,0 (ácido)

 Urina ácida (pH 7,0) – infecções urinárias por Proteus e Pseudomonas, IRC,alcalose respiratória, depleção de potássio.

Análise química  Proteína na urina , qualitativa e de 24 horas – Indicador isolado mais importante de doença renal (lesão glomerular ou defeito no processo de reabsorção tubular)  Condições normais a urina não contem proteínas ou contém apenas traços, que consistem em albumina e globulinas do plasma. Homem adulto 10 a 140 mg/l ou 1 a 14 mg/dl Mulher adulta 30 a 100 mg/l ou 3 a 10 mg/dl Criança < 10 anos 10 a 100 mg/l ou 1 a 10 mg/dl

Valores de referência qualitativos - NEGATIVO

Análise química  Glicose na urina – quando o nível sérico de glicose ultrapassa a capacidade de reabsorção dos túbulos renais, há eliminação de glicose na urina.  Tipos de exames: Exames de redução (Clinitest ): são inespecíficos para glicose porque a reação também pode ocorrer na presença de acido ascórbico, creatinina, ácido úrico, e outros açucares.

Análise química  Tipos de exames: Exames enzimáticos (Clinistix, Diastix, Test-Tape ): baseiam-se na interação entre a glicose oxidase (uma enzima). E São específicos para glicose.

Análise química  Valores de referência: Amostra aleatória Amostra de 24 horas

Negativo 1 a 15 mg/dl ou < 0,5 g/24h

 Usar amostra recém eliminada  Desprezar a primeira urina eliminada pela manha e urinar 30 a 45 minutos mais tarde para coletar a amostra do exame.  Aconselhar o paciente a não ingestão de liquido entre a primeira e segunda micção, para não diluir a glicose presente na urina.  Glicose na urina: DM, doença hepática, pancreática, doença renal (diminuição da reabsorção tubular), diabetes gestacional, etc.

Análise química Cetona (corpos cetônicos) na urina  Resultam do metabolismo dos ácidos graxos e da gordura.

 Consistem principalmente em três substâncias: acetona, ácido β–hidroxibutirico e ácido acetoacético.  Como as duas últimas são convertidas em acetona, por isso é a mais testada.

 Em pessoas saudáveis, as cetonas são formadas no fígado e completamente metabolizadas, de modo que aparecem apenas quantidades negligenciáveis na urina.

Análise química Cetona (corpos cetônicos) na urina  Quando o metabolismo dos carboidratos está alterado, forma-se um volume excessivo de cetonas (acidose) porque a gordura toma lugar dos carboidratos como fonte de energia predominante.

 Excesso de cetonas na urina está associado a diabetes melito ou alteração do metabolismo dos carboidratos.  Exame indicado sempre que ocorrer níveis elevados de glicose na urina e no sangue.

Análise química Valores de referências: Urina

Negativo (
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