NOVO PITANGUA GEOGRAFIA 1 ANO

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1 GEOGRAFIA

Novo Pitanguá

GEOGRAFIA Rogério Martinez Wanessa Garcia

1

o ano ano

Ensino Fundamental Anos Iniciais

Componente curricular: Geografia

Componente curricular: Geografia

ISBN 978-85-16-11079-6

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Rogério Martinez

Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília. Professor da rede pública de ensino básico. Autor de livros didáticos para o ensino básico.

Wanessa Garcia

Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autora de livros didáticos para o ensino básico.

GEOGRAFIA

1

o ano

Ensino Fundamental



Anos Iniciais

Componente curricular: Geografia

MANUAL DO PROFESSOR 1a edição São Paulo, 2017

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Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Edson Farias Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Ana Paula Felippe Revisão: Luciane Gomide, Márcia Pessoa Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Martinez, Rogério Novo Pitanguá : geografia : manual do professor / Rogério Martinez, Wanessa Garcia. -- 1. ed. -São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. do 1o ao 5o ano. Componente curricular: Geografia. 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia, Wanessa. II. Título

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CDD-372.891

Índices para catálogo sistemático: 1. Geografia : Ensino fundamental 372.891 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil 1 3

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APRESENTAÇÃO

O conhecimento de Geografia é essencial para a formação de cidadãos com uma postura participativa na sociedade, capazes de interagir de forma crítica e consciente. Diante disso, elaboramos esta coleção procurando confeccionar um material de apoio que fornece aos professores e aos alunos uma abordagem abrangente e integrada dos conteúdos, na qual os alunos são agentes participativos do processo de aprendizagem. Durante o desenvolvimento dos assuntos, procurou-se estabelecer relações entre os conteúdos e as situações cotidianas dos alunos, respeitando os conhecimentos trazidos por eles, a partir de suas vivências. Com isso, os assuntos são desenvolvidos de maneira que o aluno seja agente na construção de seu conhecimento e estabeleça relações entre esses conhecimentos e seu papel na sociedade. Diante dessas perspectivas do ensino de Geografia, o professor deixa de ser apenas um transmissor de informações e assume um papel ativo, orientando os alunos na construção de seus conhecimentos. Apoiados nessas ideias e com o objetivo de auxiliar os professores em seu trabalho em sala de aula, propomos este manual do professor. Nele, encontram-se pressupostos teóricos, comentários, sugestões e atividades complementares que visam auxiliar o desenvolvimento dos conteúdos e atividades propostas em cada volume desta coleção.

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SUMÁRIO Conhecendo a coleção ............... V Estrutura da coleção ........................................................ V

A tecnologia como ferramenta pedagógica ............................................................................... XXV

Estrutura do livro do aluno ............................................. V

Competência leitora .......................................... XXVI

Estrutura do manual do professor ................... IX

Avaliação ............................. XXVIII

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) ....... XI

Três etapas avaliativas ............................XXVIII Avaliação inicial ou diagnóstica .......... XXVIII

A estrutura da BNCC....................................................... XI

Avaliação formativa ............................................... XXVIII

Competências da BNCC ....................................................XII

Avaliação somatória .............................................. XXVIII

Competências gerais.......................................................... XIII Competências específicas de área....................................................................................................... XIV

Fichas de avaliação e autoavaliação.............................................................. XXIX

Competências específicas de Ciências Humanas ........................................................ XIV

Proposta teórico-metodológica da coleção ............................... XXX

Competências específicas de Geografia...................................................................................... XV

O ensino de Geografia escolar na atualidade.......................................... XXX

Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC.......................................................... XVI

Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC ............................ XVI O trabalho com os Temas contemporâneos ............................................................... XIX

Relações entre as disciplinas ............................. XX A prática docente ................... XXI Procedimentos de pesquisa ................... XXII Definição do tema................................................................XXII Objetivo da pesquisa.......................................................XXII Cronograma................................................................................. XXIII Coleta de informações .............................................. XXIII Análise das informações ........................................ XXIII Produção .......................................................................................... XXIII Divulgação.................................................................................... XXIV

Espaços não formais de aprendizagem....................................................... XXIV Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem ....................... XXV

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Os conceitos básicos e os conteúdos no ensino de Geografia ..................................................................... XXXII Os conceitos e conteúdos geográficos na coleção.............................. XXXV Geografia e Cartografia...................................XXXVI O raciocínio geográfico............................... XXXVIII

Os objetivos do ensino de Geografia nos anos iniciais ..............XXXIX Os conteúdos e suas categorias ........... XL Conteúdos conceituais ................................................... XLI Conteúdos procedimentais..................................... XLI Conteúdos atitudinais.................................................... XLII

O trabalho com os conteúdos ............XLIII As atividades e o desenvolvimento de habilidades........................................................................... XLIII

Distribuição dos conteúdos de Geografia .....XLIV Material para reprodução .. XLVI Bibliografia .......................... XLVIII

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Conhecendo a coleção Esta coleção destina-se a alunos e professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Ela é formada por um conjunto de cinco volumes (1o ao 5o ano), sendo cada um deles subdividido em quatro unidades temáticas. As unidades são formadas por duas páginas de abertura, nas quais uma imagem e algumas questões têm o objetivo de levar os alunos a realizarem reflexões iniciais sobre o tema abordado. As páginas de conteúdos, as seções especiais e as atividades apresentam imagens, tabelas, quadros e outros tipos de recursos que favorecem a compreensão dos assuntos estudados e instigam o desenvolvimento de um olhar crítico para os temas.

Estrutura da coleção Estrutura do livro do aluno Páginas de abertura

CRIANÇAS NO PARQUE REUNIDAS PARA BRINCAR DE SOLTAR PIPAS.

As duas páginas espelhadas de abertura apresentam uma imagem, um pequeno texto e questões no boxe Conectando ideias, que abrem espaço para que se inicie a abordagem dos conteúdos da unidade. As questões têm como objetivo levar o aluno a refletir sobre a situação apresentada na imagem, explorar seus conhecimentos prévios acerca dos conteúdos e aproximar o assunto da realidade da criança.

RAWPIXEL.COM/ SHUTTERSTOCK

VAMOS NOS CONHECER

CONECTANDO IDEIAS 1. IDENTIFIQUE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE VOCÊ E AS CRIANÇAS DA FOTO. CONTE AOS COLEGAS. 2. QUAL É A BRINCADEIRA COM QUE AS CRIANÇAS MOSTRADAS NA FOTO VÃO BRINCAR?

TODAS AS PESSOAS TÊM DIFERENÇAS UMAS DAS OUTRAS, SEJA NA COR DOS OLHOS E DOS CABELOS, NOS GOSTOS E OPINIÕES, ENTRE OUTROS ASPECTOS.

3. COM QUAIS BRINCADEIRAS VOCÊ MAIS GOSTA DE SE DIVERTIR COM SEUS AMIGOS?

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COM O PASSAR DOS DIAS, LAURA TAMBÉM PERCEBEU QUE DIFERENTES PROFISSIONAIS TRABALHAM NA ESCOLA.

ESCOLA: LUGAR DE CONVIVÊNCIA

NA ESCOLA, ALÉM DE APRENDER, TAMBÉM PODEMOS CONHECER PESSOAS E FAZER AMIZADES.

VAMOS CONHECER ALGUNS DESSES PROFISSIONAIS COM QUEM LAURA CONVIVE NA ESCOLA.

RESPEITE OS FUNCIONÁRIOS DA SUA ESCOLA. ELES COLABORAM COM A SUA EDUCAÇÃO TODOS OS DIAS.

Conteúdo

LAURA, POR EXEMPLO, CONHECEU VÁRIAS PESSOAS NO PRIMEIRO DIA DE AULA, COMO OS COLEGAS DE TURMA, OS PROFESSORES E OUTROS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA. EM POUCOS DIAS, LAURA FEZ AMIZADE COM VÁRIOS COLEGAS DA SUA TURMA COM QUEM CONVIVE DIARIAMENTE.

COZINHEIRA.

ZELADOR.

PORTEIRO.

ERIK MALAGRINO

ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

DIRETORA.

2. ESCREVA O NOME DE DOIS COLEGAS QUE VOCÊ CONHECEU NA ESCOLA.

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3. ESCREVA O NOME DE DUAS PESSOAS QUE TRABALHAM NA SUA ESCOLA.

Nos cinco volumes (1o ao 5o ano) os conteúdos serão iniciados por temas e subtemas que exploram e aprofundam os conteúdos geográficos. Esses conteúdos são iniciados preferencialmente por situações contextualizadas e com recursos editoriais diversificados. Ao longo deles, são propostas questões a fim de tornar a aula dinâmica e estimular a participação dos alunos.

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CIDADÃO DO MUNDO

PESSOA CUIDANDO DAS FLORES DO JARDIM.

CUIDANDO DO AMBIENTE PESSOAL, ATENÇÃO! COMO É BONITA UMA RUA LIMPA E ARBORIZADA! SÓ NÃO VALE JOGAR LIXO NO CHÃO, E AS ÁRVORES NÃO DEVEM SER MALTRATADAS. OBSERVE COMO AS PESSOAS DAS CENAS A SEGUIR ESTÃO CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE NOS CAMINHOS QUE PERCORREM. ARBORIZADA: QUANDO EM UM LOCAL HÁ MUITAS ÁRVORES PLANTADAS

ILUSTRAÇÕES: GUSTAVO RAMOS

PESSOAS RECOLHENDO O LIXO PARA JOGAR EM LOCAL ADEQUADO.

COMO VOCÊ PODE AJUDAR AS OUTRAS PESSOAS A CUIDAREM DO AMBIENTE NOS CAMINHOS QUE PERCORREM?

ILUSTRAÇÕES: GUSTAVO RAMOS

PESSOA CUIDANDO DAS ÁRVORES DA RUA.

PESSOA RECOLHENDO A SUJEIRA DEIXADA PELO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

•COMO VOCÊ CUIDA DO AMBIENTE E DA RUA ONDE MORA? DESENHE UMA ATITUDE DE CUIDADO COM A RUA EM UMA FOLHA DE CADERNO OU PAPEL SULFITE. DEPOIS, MOSTRE PARA OS COLEGAS.

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Cidadão do mundo Essa seção explora os temas contemporâneos com base em situações do cotidiano. Nela, são propostas questões que exploram a problemática levantada, estimulando reflexões em relação ao assunto. No decorrer dos volumes da coleção são trabalhados os 14 temas contemporâneos elencados na BNCC: preservação do meio ambiente; educação para o consumo; educação financeira e fiscal; trabalho; ciência e tecnologia; direitos das crianças e dos adolescentes; educação em direitos humanos; diversidade cultural; educação para o trânsito; sexualidade; saúde; educação alimentar e nutricional; processo de envelhecimento e valorização do idoso; e vida familiar e social. O nome do tema contemporâneo abordado é destacado nos comentários do manual do professor.

PARA SABER FAZER

Para saber fazer

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MAPA DO CORPO

EM SEGUIDA, ESTENDA OUTRO PAPEL NO CHÃO E PEÇA AO COLEGA PARA SE DEITAR SOBRE ELE. COM A CANETA OU GIZ DE CERA, CONTORNE O CORPO DO COLEGA.

O MAPA DO CORPO É UMA REPRESENTAÇÃO DO NOSSO CORPO EM TAMANHO REAL, EM UM PEDAÇO DE PAPEL. VEJA NO EXEMPLO A SEGUIR COMO O MAPA DO CORPO PODE SER FEITO.

São apresentadas atividades práticas, lúdicas, jogos individuais ou em grupo, que permitem a interação entre os alunos, com o objetivo de problematizar ou despertar o interesse para o estudo sobre um tema. Nessa proposta, o aluno é orientado, passo a passo, a realizar uma determinada atividade, contribuindo para a ampliação eficaz de seu conhecimento.

MATERIAIS: • PAPEL KRAFT (OU OUTRO TIPO) COM APROXIMADAMENTE

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O MESMO COMPRIMENTO DO CORPO

• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS • CANETA DE PONTA GROSSA OU GIZ DE CERA • PINCÉIS E TINTA GUACHE

NA SEQUÊNCIA, PEÇA A AJUDA DO PROFESSOR PARA RECORTAR OS CONTORNOS DO DESENHO DO CORPO DE CADA UM.

1 PRIMEIRO É NECESSÁRIO ESTICAR O PAPEL NO CHÃO E DEITAR SOBRE ELE.

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AGORA É COM VOCÊ! DANILO SANTOS

DEPOIS, PEÇA AO COLEGA PARA TRAÇAR O CONTORNO DO SEU CORPO COM CANETA DE PONTA GROSSA OU COM GIZ DE CERA.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

5 PARA FINALIZAR O SEU MAPA DO CORPO, É PRECISO DESENHAR E PINTAR, NA PARTE DA FRENTE E DE TRÁS DELE, COM O GIZ DE CERA OU A TINTA GUACHE, O SEU ROSTO, CABELOS, CALÇADOS E ROUPAS.

AGORA, VAMOS CONSTRUIR UM MAPA DO CORPO. SIGA AS ETAPAS E CONSTRUA O SEU MAPA DO CORPO COM A AJUDA DO PROFESSOR E DE UM COLEGA.

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AS MORADIAS MOSTRAM UM POUCO DA CULTURA INDÍGENA

O LADO DE DENTRO DAS MORADIAS INDÍGENAS É DIFERENTE DAS CASAS QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A VER. GERALMENTE, AS MORADIAS INDÍGENAS NÃO TÊM AS DIVISÕES DOS CÔMODOS.

PARA SE ABRIGAR DO FRIO, DA CHUVA, DO SOL E DO VENTO, OS INDÍGENAS TAMBÉM CONSTROEM SUAS MORADIAS.

PARA DORMIR OU DESCANSAR, OS INDÍGENAS UTILIZAM AS REDES OU ESTEIRAS.

ALGUNS POVOS INDÍGENAS CHAMAM SUAS MORADIAS DE OCA, ENQUANTO OUTROS A CHAMAM DE MALOCA.

Boxe complementar MORADIAS DA ALDEIA INDÍGENA MOIKARAKO, DO POVO INDÍGENA KAYAPÓ, NO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU, PARÁ, EM 2016.

RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS

MORADIA DO POVO INDÍGENA TATUYO, NO MUNICÍPIO DE MANAUS, AMAZONAS, EM 2015.

ESTEIRAS: TIPOS DE TAPETE UTILIZADOS PELOS POVOS INDÍGENAS PARA DORMIR. EM GERAL, FEITOS ARTESANALMENTE COM FIBRAS VEGETAIS TRANÇADAS DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

ISMAR INGBER/ PULSAR IMAGENS

CADA POVO INDÍGENA TEM UMA MANEIRA DIFERENTE DE CONSTRUIR SUAS MORADIAS. ELAS VARIAM CONFORME SEUS COSTUMES. VEJA ALGUMAS DELAS A SEGUIR.

CRIANÇA DO POVO INDÍGENA IKPENG DESCANSANDO EM UMA REDE, NO MUNICÍPIO DE FELIZ NATAL, MATO GROSSO, EM 2016.

Apresenta informações complementares e curiosidades a respeito dos assuntos tratados no conteúdo, despertando o interesse do aluno e contribuindo para a contextualização dos conteúdos.

VALORIZE A CULTURA INDÍGENA, ELA FAZ PARTE DA CULTURA DE NOSSO PAÍS.

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ATIVIDADES 1. AGORA QUE VOCÊ JÁ TEM SEU MAPA DO CORPO PRONTO, VAMOS FAZER ALGUMAS ATIVIDADES COM ELE. A. PINTE A MÃO ESQUERDA DO SEU MAPA DO CORPO DE AZUL. B. PINTE A MÃO DIREITA DO SEU MAPA DO CORPO DE AMARELO. FRENTE.

2. AGORA, VAMOS BRINCAR COM O SEU MAPA DO CORPO, COMO SE FOSSE UM BONECO. EM SEGUIDA, MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS.

ESQUERDA.

TRÁS (DE COSTAS).

Atividades

A. COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE COSTAS PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA?

Essa seção explora e aprofunda os conteúdos, buscando conexões com outras disciplinas, sempre que possível. As atividades são apresentadas em níveis gradativos, do mais básico ao mais complexo, e são exploradas situações contextualizadas e diferentes recursos editoriais.

DIREITA.

B. AINDA COM O MAPA DO CORPO DE COSTAS, LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA DESSA VEZ? ESQUERDA.

DIREITA.

C. AGORA, COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. ENTÃO, LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA?

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

ESQUERDA.

DIREITA.

D. MANTENHA O MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. DESSA VEZ, QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA? ESQUERDA.

DIREITA.

3. AGORA, JUNTE-SE COM UM DE SEUS COLEGAS E CONVERSEM SOBRE SEUS MAPAS DO CORPO. A. QUAL MAPA DO CORPO É MAIS ALTO? B. QUAL MAPA DO CORPO É MAIS BAIXO?

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O que você estudou sobre...

2. LOCALIZE OS OBJETOS QUE ESTÃO NO QUARTO DE ANA.

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...

A. MARQUE UM X NO OBJETO QUE ESTÁ EM CIMA DA CADEIRA. B. CIRCULE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA CAMA. C. CIRCULE DE AZUL O BRINQUEDO QUE ESTÁ MAIS PERTO DE ANA. D. CIRCULE DE VERMELHO O OBJETO QUE ESTÁ MAIS PERTO DO ARMÁRIO.

Essa seção tem como objetivo o fechamento da unidade, uma oportunidade para o aluno realizar uma autoavaliação de sua aprendizagem e retomar os conhecimentos aprendidos. Nela, são apresentadas questões com os principais temas, noções e conceitos trabalhados.

• AS DIFERENTES CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS PESSOAS?

• O JEITO DE SER, OS GOSTOS E AS PREFERÊNCIAS DE CADA UM?

CA M

IL

A

CA R

M

• AS CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DE CADA GRUPO? • A LOCALIZAÇÃO DO QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR, TOMANDO

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N

A

COMO REFERÊNCIA O NOSSO PRÓPRIO CORPO?

REPRODUÇÃO

PARA SABER MAIS •DIVERSIDADE, DE NÚRIA ROCA. ILUSTRAÇÕES DE ROSA MARIA CURTO. SÃO PAULO: IBEP, 2011. NESSE LIVRO, VOCÊ ENTRARÁ EM CONTATO COM GOSTOS E COSTUMES DE DIFERENTES CRIANÇAS DO MUNDO.

DANILO SANTOS

•TEM SEMPRE UM DIFERENTE, DE BLANDINA FRANCO E JOSÉ CARLOS LOLLO. SÃO PAULO: MODERNA, 2012.

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REPRODUÇÃO

TAMBÉM VAI PERCEBER QUE A BUSCA PELA FELICIDADE É ALGO COMUM A TODAS ELAS!

NESSE LIVRO, SÃO RETRATADAS AS DIFERENÇAS DE CADA PERSONAGEM. OS HÁBITOS DE CADA UMA DELAS SÃO APRESENTADOS DE UM JEITO MUITO DIVERTIDO.

Para isso, nesse manual são propostas dinâmicas para o trabalho com essa seção, de modo que o professor avalie a aprendizagem dos alunos, além de estimulá-los a construir colaborativamente uma síntese dela.

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VII

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Para saber mais Apresenta sugestões de livros, filmes e sites que podem ser explorados pelos alunos. Cada sugestão é acompanhada por sua sinopse.

Bibliografia Apresenta ao final de cada volume as principais obras utilizadas para consulta e como referência na produção das unidades do livro do aluno.

Ícones No decorrer das unidades diversos ícones auxiliam a organização e a condução do trabalho. Veja o significado de cada um deles.

Resposta oral: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido oralmente.

Resposta no caderno: indica que a atividade ou o item da atividade deve ser respondido no caderno.

Tecnologia: indica que a realização da atividade envolve o uso de algum recurso tecnológico digital, como o computador, o celular ou outras ferramentas.

Atitude legal: indica um breve momento de reflexão a respeito de atitudes que envolvem valores ou competências socioemocionais relacionados ao assunto tratado.

Ideias para compartilhar: indica uma oportunidade para os alunos compartilharem uma ideia ou experiência a respeito de determinado assunto. Um espaço para que o aluno expresse soluções para problemas individuais ou coletivos, propiciando a socialização de hipóteses, conhecimentos, habilidades e vivências.

Cartografia: indica conceitos, noções ou habilidades relacionadas à aprendizagem de Cartografia.

Cor: indica que as cores utilizadas na imagem não são reais.

Proporção: indica que as imagens não estão proporcionais entre si.

Em grupo: indica que a atividade deverá ser realizada em duplas ou grupos.

VIII

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Estrutura do manual do professor O manual do professor impresso é organizado em duas partes. A primeira delas é composta pelos pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam a coleção, pela descrição e pelas orientações acerca das seções e da estrutura de conteúdos, bem como suas relações com a BNCC, pelos quadros de distribuição dos conteúdos de Geografia, pelo material para reprodução e pela bibliografia. A segunda parte é composta pelas orientações ao professor página a página. Para isso, o manual traz a reprodução de cada página do livro do aluno em tamanho reduzido. Nelas, além do texto do livro do aluno na íntegra, estão as respostas de quase todas as atividades. As respostas que não estão nessas páginas, assim como os demais comentários e sugestões ao professor, estão nas laterais e nos rodapés. Além dos volumes impressos, é disponibilizado um material digital que oferece subsídios ao professor para o trabalho em sala de aula. Esse material possui sequências didáticas, avaliações, projetos integradores e planos de desenvolvimento compostos por sugestões para a organização de conteúdos, práticas pedagógicas e atividades recorrentes na sala de aula, entre outras sugestões. Conheça a seguir as características das orientações página a página do manual impresso.

Destaques da BNCC

No início de cada unidade são apresentados os principais conceitos e conteúdos que serão trabalhados. O estudo desta unidade aborda a moradia, que é um espaço muito importante da vivência dos alunos, com o qual eles mantêm um vínculo especial. Com base no estudo das moradias os alunos poderão observar e analisar as características do lugar e os cuidados com esse ambiente.

Destaques da BNCC • Oferecer oportunidades em que os

alunos tenham múltiplas estratégias de se expressar colabora com o desenvolvimento da Competência geral 4, da BNCC.

AS MORADIAS

Conectando ideias 1. Uma casa e os arredores. Analise com calma o desenho que a menina está elaborando. Qual é a parte da casa representada pela cor vermelha? Qual é o período: noite ou dia?

• Nesta unidade são oferecidas dife-

rentes oportunidades para que os alunos se expressem por meio de desenhos. Além da ludicidade que envolve essa estratégia, sabe-se que na fase do processo de alfabetização em que se encontram, na qual entende-se que a maioria ainda não domina a escrita por completo, os desenhos são meios pelos quais podem expressar ideias, sentimentos e conhecimentos. O texto a seguir explica teoricamente essa questão.

NOSSA MORADIA É UM LUGAR MUITO IMPORTANTE. NELA, PODEMOS NOS ABRIGAR E TAMBÉM NOS DIVERTIR.

2. Deixe que estabeleçam comparações livremente. Espera-se que respondam que as diferenças consistem nos tamanhos, nas cores, nos modelos, etc. Eles também podem relacionar o ambiente ao tipo de construção. As casas são construídas de várias formas também para que sejam mais confortáveis e adequadas às características dos lugares.

CONECTANDO IDEIAS 1. O QUE A CRIANÇA RETRATADA NA FOTO DESENHOU? 2. VOCÊ SABE POR QUE AS CASAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS?

[…] A partir do momento em que a criança percebe que seus rabiscos servem para representar objetos, e que é ela quem estabelece a relação entre ambos, inicia-se a construção de um amplo sistema gráfico de representação, no qual engendram-se a escrita e outras formas de representação gráfica, como os mapas. [...] Desde bem pequenas, as crianças percebem que desenho e escrita são formas de dizer coisas. Por esses meios elas podem “dizer” algo, podem representar elementos da realidade que observam e, com isso, ampliar seu domínio e influência sobre o ambiente. […] [...]

3. SERÁ QUE TODAS AS PESSOAS TÊM UMA CASA PARA MORAR?

JACEK CHABRASWSHI/SHUTTERSTOCK

3. A questão prevê aproximar os alunos dos problemas de desigualdade social que se revelam também pela falta de moradia no Brasil. Explique que as pessoas que não têm uma moradia estão em uma condição chamada situação de rua. Para responder a essa pergunta, os alunos precisam ativar suas memórias cotidianas resgatando suas experiências de observação sobre o lugar onde vivem, dos caminhos que percorrem; precisam trazer à tona lembranças de pessoas que vivem nas ruas, às vezes em moradias inadequadas, e com recursos escassos e improvisados.

No decorrer das unidades são destacadas e comentadas algumas relações entre o que está sendo abordado no livro do aluno e o que é proposto na BNCC.

ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. p. 23-25, 27. (Caminhos da Geografia).

CRIANÇA BRINCANDO DE DESENHAR.

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• O texto a seguir explica a evolução da relação do aluno dessa faixa etária com o mundo a sua

volta. E a moradia, sua realidade vivida e percebida, é o contexto inicial e muito importante para o estabelecimento dessa relação. […] A consciência do próprio corpo, de seus movimentos e postura desenvolve-se lentamente na criança. Ela se constrói paulatinamente a partir do nascimento até atingir a adolescência, quando ocorre a elaboração completa do esquema corporal. Este desenvolve-se em função do amadurecimento do sistema nervo-

so, da relação eu-mundo e da representação que a criança faz de si mesma e do mundo em relação a ela. À medida que a criança se desenvolve e especializa sua ação sobre o meio, obtém maior domínio sobre o espaço próximo e alcança espaços cada vez maiores. [...]

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-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 28-29. (Repensando o ensino).

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Resposta da seção Conectando ideias Respostas das perguntas propostas na seção.

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• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-

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No decorrer das unidades, sempre que oportuno, são apresentadas citações que enriquecem e fundamentam o trabalho proposto.

A primeira vez que uma competência ou habilidade da BNCC é citada na unidade, seu texto é apresentado na íntegra.

IX

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As informações complementares para o trabalho com as atividades, teorias ou seções, assim como sugestões de condução e curiosidades, são organizadas e apresentadas em tópicos em toda a unidade.

Objetivo do tema No início de cada tema são apresentados os objetivos de aprendizagem.

• Estabeleça relações entre as fotos e

Objetivos

• Identificar os tipos de uso e con-

servação dos espaços públicos. • Compreender e valorizar a impor-

OS CAMINHOS E OS ESPAÇOS PÚBLICOS

RONALDO ALMEIDA/SHUTTERSTOCK

Destaques da BNCC • As páginas 100 e 101 trazem assuntos

que se relacionam com a organização e os diferentes tipos de uso dos espaços públicos, favorecendo o trabalho com as habilidades EF01GE03, já citada anteriormente, e a EF01GE04 da BNCC.

PESSOAS DESCANSAM NOS BANCOS DE UMA PRAÇA PÚBLICA NA CIDADE DE GUARAREMA, SÃO PAULO, EM 2017. JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

da dupla de páginas são semelhantes aos espaços públicos próximos aos seus lugares de vivência (casa, escola) ou a algum espaço público que já tenham frequentado.

Atitude legal

Atitude legal Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Atitude legal.

de eventos do município e confira as principais festividades, manifestações culturais ou esportivas que ocorrem em geral e localizem onde são realizadas. • Como sugestão, elabore com os alu-

nos uma agenda de programações com as diferentes possibilidades de utilização dos espaços públicos que podem ser conhecidas com os alunos, em um trabalho de campo, ou com os pais ou responsáveis. • Analise a agenda com os alunos: a) Algum evento se realizará próximo

NOS PARQUES PÚBLICOS, AS PESSOAS PODEM PRATICAR ESPORTES E OUTRAS ATIVIDADES DE LAZER.

à escola? NAS PRAÇAS PÚBLICAS TAMBÉM PODEM HAVER APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS.

de alguma das manifestações que ocorrerão no mês? melhor realizá-lo em uma rua ou em um parque? Por exemplo, um campeonato de esportes.

PASSISTAS DE FREVO EM UMA PRAÇA DA CIDADE DO RECIFE, PERNAMBUCO, EM 2016.

• Explique que, se o trânsito da rua não

for controlado, organizado e a passagem de carros não for interrompida, não há como realizar as atividades. Os parques podem ser mais adequados.

• VOCÊ JÁ UTILIZOU ALGUM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO ONDE MORA? O QUE VOCÊ FEZ NELE?

AJUDE A MANTER OS ESPAÇOS PÚBLICOS EM BOAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO.

Resposta pessoal. Incentive os alunos a pensarem nas situações em que utilizaram espaços públicos como ruas, praças ou parques.

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b) Tiveram curiosidade de participar

c) De acordo com o tipo de evento, é

PESSOAS FAZEM PIQUENIQUE EM MOMENTO DE LAZER EM PARQUE PÚBLICO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, EM 2017.

• Ao incentivar ações de cuidado

• Verifique, por exemplo, a agenda

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA EM PARQUE DA CIDADE DE SÃO PAULO, EM 2017.

LEO CALDAS/PULSAR IMAGENS

• Pergunte aos alunos se as imagens

OS PARQUES PÚBLICOS PODEM SER UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DE SHOWS E ATIVIDADES FÍSICAS.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

AS PRAÇAS PÚBLICAS SÃO ESPAÇOS QUE PODEM SER USADOS PARA O DESCANSO E PARA ATIVIDADES DE RECREAÇÃO.

Acompanhando a aprendizagem

FEIRA LIVRE EM RUA DA CIDADE DE SÃO PAULO, EM 2017.

MOVIMENTO DE VEÍCULOS E PEDESTRES EM AVENIDA DA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, EM 2017.

imagens. No caderno, sugira que escrevam palavras que identifiquem os principais elementos das fotos. Esse tipo de atividade pode ajudar os alunos a avançarem em procedimentos de observação e identificação de elementos que caracterizam um lugar.

da página 101, estimule os alunos a resgatarem as experiências vividas nesses espaços, o que aprenderam e quem os acompanhava. Incentive os alunos a relatarem essas vivencias para os colegas, estimulando a oralidade.

AS RUAS E AVENIDAS PODEM SER UTILIZADAS PARA A REALIZAÇÃO DE FEIRAS LIVRES E OUTROS EVENTOS.

AS RUAS E AVENIDAS SÃO VIAS PÚBLICAS POR ONDE CIRCULAM PESSOAS E VEÍCULOS.

• Auxilie os alunos a descreverem as

com os espaços públicos, os alunos percebem que também são responsáveis pela manutenção e pelo bom uso deles. Enumere com eles atitudes que devem ser tomadas para que esses espaços sejam bem cuidados pelas pessoas que os frequentam.

• No trabalho com a questão ao final

NOS CAMINHOS QUE PERCORREMOS PODEMOS OBSERVAR DIFERENTES ESPAÇOS E VIAS PÚBLICAS, COMO AS RUAS, AS AVENIDAS, AS PRAÇAS E OS PARQUES. VEJA AS FOTOS A SEGUIR.

tância da conservação e das regras de convívio nesses espaços.

os lugares do município onde vivem. Questione-os sobre onde há mais pessoas e quais imagens representam espaços de lazer.

OS ESPAÇOS PÚBLICOS TAMBÉM PODEM SER UTILIZADOS DE OUTRAS MANEIRAS. OBSERVE OS EXEMPLOS ABAIXO.

DANIEL CYMBALISTA/PULSAR IMAGENS

3

os elementos de espaços públicos.

RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

• Reconhecer as características e

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• EF01GE04: Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala

de aula, escola, etc.).

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Saberes integrados

• O tema sobre espaços públicos permite uma integração com a disciplina de História. Realize, em

conjunto com o respectivo professor, o resgate da história de algum dos espaços públicos, de preferência localizado próximo à escola, ainda que seja uma história recente. Investiguem como e por que foi criado o espaço, a origem do nome (praças, parque ou quadra de esportes), se há monumentos localizados nesse espaço público. Frequentemente esses espaços homenageiam personagens importantes e preservam, dessa forma, a memória e a história do município.

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Saberes integrados

Acompanhando a aprendizagem

São apresentadas relações do conteúdo abordado com outras disciplinas e áreas do conhecimento, assim como sugestões de trabalho com esses conteúdos.

Sugere estratégias para que o professor realize a avaliação da aprendizagem dos alunos em momentos oportunos.

Mais atividades

Além das atividades presentes no livro do aluno, novas propostas são feitas nessa seção. Para a realização de algumas dessas atividades, é necessário que sejam organizados alguns materiais com antecedência.

Ideias para compartilhar

Orientações e sugestões para o trabalho com o boxe Ideias para compartilhar.

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...

Respostas

Respostas das atividades e questões que não estão nas páginas reduzidas do livro do aluno.

Apresenta sugestões de condução para a seção, levando em consideração as peculiaridades de cada conteúdo.

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A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Desde as publicações da atual Constituição brasileira (1988) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996), tem sido recorrente no Brasil a ideia de se estabelecer um documento normativo como referencial curricular para orientar os processos de ensino e aprendizagem no país e delimitar as aprendizagens consideradas essenciais da Educação Básica. Nesse sentido, nas últimas décadas, algumas publicações e legislações contribuíram para consolidar no país uma proposta de educação que valorizasse a formação cidadã. Sendo assim, foram de extrema importância as publicações das Leis no 10.639 (2003) e no 11.645 (2008), que complementaram a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas. Essas iniciativas fazem parte do processo de luta e mobilização por uma educação voltada para combater o racismo e valorizar a diversidade cultural. [...] A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília: MEC, 2004. p. 15. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2017.

Outro marco foi a publicação das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica (2013), destacando a relevância de temas como Educação do Campo, Educação Especial, Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, Relações Étnico-Raciais, Educação em Direitos Humanos e Educação Ambiental. Nesse contexto, em 2017, após o diálogo entre especialistas, professores e a sociedade em geral, foi enviada ao Conselho Nacional de Educação (CNE) a terceira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Esse documento tem o objetivo de definir “o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica” (BRASIL, 2017). Como proposta fundamental, a BNCC destaca que a prioridade da Educação Básica é a “formação humana integral e para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva” (BRASIL, 2017).

A estrutura da BNCC A BNCC está estruturada em dez Competências gerais. Com base nelas, para o Ensino Fundamental, cada área do conhecimento apresenta Competências específicas de área e de componentes curriculares. Esses elementos são articulados de modo a se constituírem em unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades.

XI

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Competências da BNCC Os debates em torno de currículos referenciados no desenvolvimento de competências têm sido recorrentes nos últimos anos no Brasil. De modo geral, uma aprendizagem voltada à formação de competências tem como objetivo a construção de relações cognitivas para que o aluno possa mobilizá-las e refletir acerca da realidade, levantar hipóteses e solucionar problemas do seu dia a dia. [...] Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. Três exemplos: • Saber orientar-se em uma cidade desconhecida mobiliza as capacidades de ler um mapa, localizar-se, pedir informações ou conselhos; e os seguintes saberes: ter noção de escala, elementos da topografia ou referências geográficas. • Saber curar uma criança doente mobiliza as capacidades de observar sinais fisiológicos, medir a temperatura, administrar um medicamento; e os seguintes saberes: identificar patologias e sintomas, primeiros socorros, terapias, os riscos, os remédios, os serviços médicos e farmacêuticos. • Saber votar de acordo com seus interesses mobiliza as capacidades de saber se informar, preencher a cédula; e os seguintes saberes: instituições políticas, processo de eleição, candidatos, partidos, programas políticos, políticas democráticas, etc. [...] GENTILE, Paola; BENCINI, Roberta. Construindo competências: entrevista com Philippe Perrenoud, Universidade de Genebra. Revista Nova Escola, set. 2000, p. 19-31. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

Com o desenvolvimento de competências, os alunos são instigados a formar um repertório cognitivo que possibilita a eles atuar de forma autônoma, responsável e justa. Os conhecimentos escolares passam a ser mobilizados em prol da resolução de conflitos e de problemas. De acordo com a BNCC, as competências auxiliam os alunos na tomada de decisões pertinentes ao longo de sua vida, auxiliando-os em situações e experiências vividas diariamente. Segundo a LDB (Artigos 32 e 35), na educação formal, os resultados das aprendizagens precisam se expressar e se apresentar como sendo a possibilidade de utilizar o conhecimento em situações que requerem aplicá-lo para tomar decisões pertinentes. A esse conhecimento mobilizado, operado e aplicado em situação se dá o nome de competência. [...] No âmbito da BNCC, a noção de competência é utilizada no sentido da mobilização e aplicação dos conhecimentos escolares, entendidos de forma ampla (conceitos, procedimentos, valores e atitudes). Assim, ser competente significa ser capaz de, ao se defrontar com um problema, ativar e utilizar o conhecimento construído. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2017.

XII

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Competências gerais A BNCC reconhece como princípio fundamental a formação integral dos estudantes. O documento propõe o desenvolvimento global dos alunos, aliando perspectivas cognitivas e afetivas, além da formação de cidadãos plenos, com pensamento autônomo e preocupados com os desafios contemporâneos. Assim, adotando como base as discussões éticas apresentadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica, o documento apresenta dez Competências gerais que se articulam ao longo de todos os componentes curriculares. Competências gerais da BNCC 1 Valorizar e utilizar os conhecimentos

historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária. 2 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à

6 Valorizar a diversidade de saberes e vivências

culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade. 7 Argumentar com base em fatos, dados e

abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

3 Desenvolver o senso estético para reconhecer,

8 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde

valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 4 Utilizar conhecimentos das linguagens verbal

(oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5 Utilizar tecnologias digitais de comunicação e

informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.

física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo. 9 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de

conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. 10 Agir pessoal e coletivamente com autonomia,

responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 17 nov. 2017.

Esta coleção visa o desenvolvimento dessas competências por meio do trabalho com o texto-base e do desenvolvimento das seções especiais e das atividades.

XIII

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Competências específicas de área Segundo a BNCC, as Competências gerais podem ser abordadas de forma variada de acordo com cada área de conhecimento. Assim, o documento apresenta também, de maneira mais específica, as competências referentes a cada uma dessas áreas. Área do conhecimento

Componentes curriculares • Língua Portuguesa

Linguagens

• Arte • Educação Física • Língua Inglesa

Matemática

• Matemática

Ciências da Natureza

• Ciências

Ciências Humanas

• Geografia • História

Competências específicas de Ciências Humanas A área de Ciências Humanas na BNCC apresenta como objetivo principal desenvolver nos alunos as capacidades de interpretar o mundo, compreendendo sua realidade e engajando-se para atuar de forma responsável e ética diante de problemas. É possível observar essas competências no quadro a seguir. 1 Reconhecer a si e ao outro como identidades

5 Comparar eventos ocorridos, simultaneamente,

diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural.

no mesmo espaço e em espaços variados e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados.

2 Compreender eventos cotidianos e suas

variações de significado no tempo e no espaço.

3 Identificar, comparar e explicar a intervenção do

ser humano na natureza e na sociedade, propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural.

6 Compreender os conceitos históricos e

geográficos para explicar e analisar situações do cotidiano e problemas mais complexos do mundo contemporâneo e propor soluções. 7 Reconhecer e fazer uso das linguagens

cartográfica, gráfica e iconográfica e de diferentes gêneros textuais no desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.

4 Interpretar e expressar sentimentos, crenças e

dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

XIV

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Competências específicas de Geografia Algumas áreas do conhecimento apresentam mais de um componente curricular, como as áreas das Linguagens e das Ciências Humanas. Sendo assim, a BNCC estabelece também as Competências específicas a serem atingidas pelos alunos. Competências específicas de Geografia

1 Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/natureza e exercitar o

interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2 Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico e entre distintas áreas do

currículo escolar, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

3 Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na

análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

4 Desenvolver o pensamento espacial, exercitando a leitura e produção de representações diversas

(mapas temáticos, mapas mentais, croquis e percursos) e a utilização de geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

5 Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação para compreender o

mundo natural, social, econômico, político e o meio técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções para questões que requerem conhecimentos científicos da Geografia.

6 Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de

vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outro tipo.

7 Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e

determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos democráticos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

XV

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Os objetos de conhecimento e as habilidades da BNCC Além das competências, a BNCC apresenta os objetos de conhecimento a serem desenvolvidos pelos componentes curriculares. Os objetos de conhecimento são formados pelo conjunto de conteúdos, conceitos e processos que envolvem a aprendizagem dos alunos. Esses elementos estão ligados também às habilidades. [...] Para garantir o desenvolvimento das competências específicas, cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de conhecimento — aqui entendidos como conteúdos, conceitos e processos —, que, por sua vez, são organizados em unidades temáticas. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

As habilidades representam um guia importante, sendo possível aproveitá-las para verificar os processos de aprendizagem dos alunos. Esta coleção contempla em diversos momentos o trabalho com as habilidades da BNCC.

Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC Ativação de conhecimento prévio São atividades constituídas principalmente de questionamentos, em sua maioria, orais. Elas resgatam e exploram os conhecimentos prévios dos alunos, estimulando sua participação e despertando seu interesse pelos assuntos que estão sendo estudados. Principais habilidades desenvolvidas: recordar, refletir, reconhecer, relatar, respeitar opiniões divergentes e valorizar o conhecimento do outro.

Debate Atividade que visa à discussão de diferentes pontos de vista, com base em conhecimentos e opiniões pessoais. Necessita da mobilização de argumentos e desenvolve a oralidade, levando o aluno a expressar suas ideias. Além disso, motiva o respeito a opiniões diferentes. Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, argumentação e respeito a opiniões distintas.

Interpretação Atividade que, por meio da exploração de imagens, textos, tabelas, gráficos, mapas, etc., estimula o aluno a buscar informações, assim como analisar e emitir opiniões. As principais habilidades desenvolvidas são: leitura, observação, interpretação.

XVI

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Pesquisa Sob orientação adequada, esse tipo de atividade exige que os alunos mobilizem seus conhecimentos prévios para obter novas informações em diferentes fontes. Necessita de leituras, cujas informações devem ser selecionadas e registradas. Também possibilita a troca de ideias entre os alunos. Principais habilidades desenvolvidas: leitura, escrita, interpretação, seleção, síntese e registro.

Realidade próxima Atividades que envolvem a exploração e a contextualização da realidade próxima levam o aluno a buscar respostas e soluções em sua vivência e nos seus conhecimentos prévios. Principais habilidades desenvolvidas: reconhecimento, exemplificação e expressão de opinião.

Desenho Esse tipo de atividade permite o registro de conhecimentos prévios e permite que o aluno expresse suas ideias sobre os conteúdos abordados. Trata-se de uma estratégia útil, sobretudo nos anos iniciais, durante o processo de letramento e alfabetização. Principais habilidades desenvolvidas: representação, colorização, análise e expressão de ideias.

Entrevista Atividade que pode auxiliar na ampliação do conhecimento, buscando respostas fora do ambiente da sala de aula. Visa à elaboração de questionamentos pertinentes relacionados aos conteúdos estudados. Permite a integração com a comunidade e o desenvolvimento da oralidade. O registro da atividade pode ser escrito ou gravado e posteriormente transcrito. Principais habilidades desenvolvidas: oralidade, análise, expressão de ideias e respeito a opiniões.

Atividade de associação Nesse tipo de atividade, o aluno compara diferentes elementos, textuais e/ou imagéticos. Trata-se de atividade de contextualização entre texto e imagens, mobilizando os conhecimentos dos alunos para responder questões ou buscar soluções para problemas. Principais habilidades desenvolvidas: comparação, classificação e interpretação.

Atividade de ordenação Esse tipo de atividade é fundamental para a compreensão dos conteúdos, por meio de noções temporais de anterioridade, simultaneidade e posterioridade. Principais habilidades desenvolvidas: interpretação e inferência.

XVII

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Atividade em grupo Esse tipo de atividade pode ser escrita e/ou oral, contemplando elementos gráficos, e pode ser realizada coletivamente. Com base em orientações, os alunos devem colaborar entre si, buscando informações. Principais habilidades desenvolvidas: pesquisa, análise, interpretação, associação, comparação e trabalho em equipe.

Observação Esse tipo de atividade pode estar presente em atividades práticas ou teóricas e envolve o olhar atento do aluno sobre uma imagem e/ou situação, antecedendo a análise e auxiliando na comparação de resultados. Principais habilidades desenvolvidas: utilização de conhecimentos prévios e observação.

Atividade de reflexão São atividades sugeridas para que o aluno reflita individualmente ou em grupo. Nesse tipo de atividade, são apresentadas questões sobre sociedade, cultura, cidadania, etc. O papel do professor como mediador nas atividades de reflexão é fundamental. Principais habilidades desenvolvidas: debate, reflexão, expressão de opinião e respeito às diferentes opiniões.

Atividade prática Atividade que visa à utilização de diferentes procedimentos relacionados ao saber científico. Pode ser experimental, envolvendo procedimentos científicos, ou pode ser de construção, quando diferentes materiais são utilizados na elaboração de objetos distintos e outros produtos, como cartazes e panfletos. Principais habilidades desenvolvidas: manipulação de materiais, análise, associação, comparação e expressão de opiniões.

Levantamento de hipóteses Atividade que coloca o aluno em contato com um importante procedimento utilizado na construção do saber científico, o levantamento de hipóteses. Por meio desse tipo de atividade, o aluno terá condições de avaliar a importância da hipótese na construção do saber geográfico. Principais habilidades desenvolvidas: reflexão, uso dos conhecimentos anteriores, análise crítica e expressão de opinião.

XVIII

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O trabalho com os Temas contemporâneos A BNCC recomenda que todas as disciplinas escolares trabalhem conteúdos relacionados aos Temas contemporâneos. Esses temas estão ligados aos desafios do mundo atual, entre eles a preservação do meio ambiente e a educação em direitos humanos. Os temas contemporâneos têm o amparo da legislação brasileira. A seguir, é possível observar quais são os temas contemporâneos sugeridos pela BNCC e quais leis eles representam.

Educação em direitos humanos Lei no 7.037/2009 Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos – PNDH-3 e dá outras providências.

Preservação do meio ambiente Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

Educação alimentar e nutricional Lei n 11.947/2009 o

Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da Educação Básica e dá outras providências.

Educação para o trânsito

Lei no 9.795/1999

Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso

Lei no 9.503/1997 Institui o Código de Trânsito Brasileiro.

Direitos das crianças e dos adolescentes

Lei no 10.741/2003 Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências.

Lei no 8.069/1990 Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

Saúde, Sexualidade, Vida familiar e social, Educação para o consumo, Educação financeira e fiscal, Trabalho, Ciência e Tecnologia, Diversidade cultural Resolução no 7/2010 Fixa Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos. Esta coleção privilegia o trabalho com os temas contemporâneos de diferentes maneiras. Eles podem aparecer ao longo do desenvolvimento dos conteúdos, nas seções especiais e nas atividades. Por se tratarem de temas globais que podem ser abordados em âmbito local, é interessante que o trabalho com esses temas aconteça de maneira contextualizada às diferentes realidades escolares. [...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. [...] Na BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades de todos os componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas possibilidades e especificidades, tratá-las de forma contextualizada. BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

XIX

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Relações entre as disciplinas Em consonância com os princípios da BNCC, é importante que as escolas busquem contemplar em seus currículos o ensino interdisciplinar. Ele pode acontecer, principalmente, por meio de atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos de diferentes áreas, envolvendo os professores, os alunos e também outras pessoas da comunidade escolar e da comunidade local. O objetivo principal dessas atividades deve ser sempre o de proporcionar aos estudantes uma formação cidadã, que favoreça seu crescimento intelectual, social, físico, moral, ético, simbólico e afetivo. Por isso, é esperado que as escolas adequem as proposições da BNCC à realidade local, buscando, entre outras ações: [...] • contextualizar os conteúdos dos componentes curriculares, identificando estratégias para apresentá-los, representá-los, exemplificá-los, conectá-los e torná-los significativos, com base na realidade do lugar e do tempo nos quais as aprendizagens estão situadas; • decidir sobre formas de organização interdisciplinar dos componentes curriculares e fortalecer a competência pedagógica das equipes escolares para adotar estratégias mais dinâmicas, interativas e colaborativas em relação à gestão do ensino e da aprendizagem; • selecionar e aplicar metodologias e estratégias didático-pedagógicas diversificadas, recorrendo a ritmos diferenciados e a conteúdos complementares, se necessário, para trabalhar com as necessidades de diferentes grupos de alunos, suas famílias e cultura de origem, suas comunidades, seus grupos de socialização etc. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017.

A busca pela aproximação dos conhecimentos escolares com a realidade dos estudantes é uma atribuição da escola, mas também deve ser uma responsabilidade do professor. A análise do contexto sociocultural oferece as chaves para o diagnóstico do nível cultural dos estudantes, do seu nível real de desenvolvimento, assim como das suas expectativas diante da instituição escolar, dos seus preconceitos, etc. Conhecer as respostas a estas interrogações é requisito essencial para que a proposta planejada possa se ligar diretamente a esses meninos e meninas reais, à sua autêntica vida cotidiana. [...] Outro requisito prévio importante é conhecer e localizar os recursos que existem na comunidade, no meio natural e social, que possam sugerir a realização de tarefas concretas, bem como facilitar e enriquecer outras que podem ser desenvolvidas através da unidade didática. SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Trad. Cláudia Shilling. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 225-226.

Trabalhar a interdisciplinaridade não é algo tão complicado e algumas dicas podem ajudar a tornar sua prática mais acessível. O texto a seguir apresenta dicas de como trabalhar os conteúdos escolares de maneira interdisciplinar.

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A realidade é um banco de ideias O caminho mais seguro para fazer a relação entre as disciplinas é se basear em uma situação real. Os transportes ou as condições sanitárias do bairro, por exemplo, são temas que rendem desdobramentos em várias áreas. Isso não significa carga de trabalho além da prevista no currículo. A abordagem interdisciplinar permite que conteúdos que você daria de forma convencional, seguindo o livro didático, sejam ensinados e aplicados na prática — o que dá sentido ao estudo. Para que a dinâmica dê certo, planejamento e sistematização são fundamentais. [...] Quando as disciplinas são usadas para a compreensão dos detalhes, os alunos percebem sua natureza e utilidade. [Atividades que promovam o diálogo entre conhecimentos] também pedem temas bem delimitados. Em vez de estudar a poluição, é preferível enfocar o rio que corta o bairro e recebe esgoto. A questão possibilita enfocar aspectos históricos, analisar a água e descobrir a verba municipal destinada ao saneamento. Quantas disciplinas podem ser exploradas? É possível que um caso assim seja trazido pela garotada. Convém não desperdiçar a oportunidade mesmo que você não se sinta à vontade para tratar do assunto. Não precisa se envergonhar por não saber muito sobre o tema. Mostre à classe como é interessante buscar o conhecimento. “A formação continuada do professor não se resume a realizar um curso atrás do outro, mas também [a] ler diariamente sobre assuntos gerais” [...]. Dessa maneira, ele aprende a aproveitar motes que surgem em sala e que tendem a ser produtivos se abordados de forma ampla. [...]

Como ensinar relacionando disciplinas •

• • • •



• •

Parta de um problema de interesse geral e utilize as disciplinas como ferramentas para compreender detalhes. [...] Inclua no planejamento ideias e sugestões dos alunos. Se você é especialista, não se intimide por entrar em área alheia. Pesquise com os estudantes. Faça um planejamento que leve em consideração quais conceitos podem ser explorados por outras disciplinas. Levante a discussão nas reuniões pedagógicas e apresente seu planejamento anual para quem quiser fazer parcerias. Recorra ao coordenador. Ele é peça-chave e percebe possibilidades de trabalho. Lembre-se de que a interdisciplinaridade não ocorre apenas em grandes projetos. É possível praticá-la entre dois professores ou até mesmo sozinho.

CAVALCANTE, Meire. Interdisciplinaridade: um avanço na educação. Revista Nova Escola. n. 174, ago. 2004. p. 52-54.

Além de atividades que promovam o diálogo com os conhecimentos de diferentes áreas, o professor deve criar, no dia a dia da sala de aula, momentos de interação entre eles. Ao longo desta coleção, são apresentados vários exemplos de atividades que favorecem o trabalho interdisciplinar. Elas são destacadas na seção Saberes integrados, cujas características foram apresentadas na página X.

A prática docente As atuais propostas de ensino sugerem uma metodologia que tenha como objetivo levar o aluno a organizar e a estruturar seu pensamento lógico e a analisar de forma crítica e dinâmica o ambiente que o cerca.

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Para que essa metodologia seja posta em prática, é necessário redimensionar o papel do professor. É preciso deixar de ser apenas transmissor de conhecimentos e passar a ser mediador da relação entre o aluno e a aprendizagem. Como mediador, é preciso promover debates sobre as propostas dos alunos, indicar os caminhos que podem levar à resolução dos problemas, orientar as reformulações das hipóteses e valorizar as soluções mais adequadas. Ser “mediador” não pode ser entendido apenas como sendo um aplicador de pacotes educacionais ou um mero constatador do que o aluno faz ou deixa de fazer. Ser mediador deve significar, antes de mais nada, estar entre o conhecimento e o aprendiz e estabelecer um canal de comunicação entre esses dois pontos. MASSINI-CAGLIARI, Gladis; CAGLIARI, Luiz Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado de Letras, 1999. p. 255.

Sendo assim, é papel do professor: • tornar os conceitos e os conteúdos possíveis de serem aprendidos pelos alunos, fornecendo as informações necessárias que eles não têm condições de obter sozinhos; •

conduzir e organizar o trabalho em sala de aula, buscando desenvolver a autonomia dos alunos;



estimular continuamente os alunos, motivando-os a refletir, investigar, levantar questões e trocar ideias com os colegas.

É importante conhecer as condições socioculturais, as expectativas e as competências cognitivas dos alunos, pois, dessa maneira, terão condições de selecionar situações-problema relacionadas ao cotidiano deles. É relevante também o trabalho de um mesmo conteúdo em diversos contextos, a fim de incentivar a capacidade de generalização nos alunos.

Procedimentos de pesquisa As atividades de pesquisa são fundamentais para desenvolver autonomia, capacidade de análise e síntese, práticas de leitura, além de estimular o trabalho em grupo e a socialização, entre diversas outras habilidades, dependendo de como a pesquisa é orientada e de qual será o seu produto final. Para que a pesquisa escolar obtenha resultados satisfatórios, existem algumas orientações possíveis de serem transmitidas aos alunos antes de sua realização. Os pontos principais a serem considerados são: a definição do tema, o objetivo da pesquisa, o cronograma, o produto final e a socialização desse produto.

Definição do tema É importante definir claramente o tema da pesquisa, estabelecendo um objeto de estudo que desperte o interesse dos alunos.

Objetivo da pesquisa Para definir o objetivo da pesquisa, cria-se uma problemática inicial sobre o tema escolhido. Com os alunos, deve-se formular perguntas norteadoras e estabelecer tópicos secundários dentro do tema geral. Igualmente importante é definir um produto final: pode ser um seminário, um vídeo, uma publicação coletiva, um texto escrito para ser lido na classe... Seja qual for a escolha, o fundamental é ampliar o público. Por dois motivos:

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primeiro, como forma de incentivar a preocupação com os propósitos da pesquisa e a forma como ela será comunicada. Segundo, para que a pesquisa cumpra verdadeiramente sua função. Se na sociedade a meta de uma investigação é disseminar informações, não faz sentido que na escola ela se transforme em um contato restrito entre aluno e professor. MARTINS, Ana Rita. Busca certeira: como selecionar sites confiáveis. Revista Nova Escola. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2017.

Com o objetivo definido, o passo seguinte é escolher quais serão as fontes de pesquisa. Deve ser explicada aos alunos a importância da seleção de fontes confiáveis, que tenham informações sobre suas origens e os respectivos autores. Além disso, deve ser destacado que a pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, como livros, jornais, revistas, internet, dicionários, enciclopédias, fotos, documentários, filmes, ou até por meio de entrevistas e pesquisas de campo.

Cronograma Caso o trabalho seja em grupo, os alunos devem estabelecer quem ficará responsável pela elaboração de cada tópico. Por fim, prazos devem ser definidos para a entrega desse material. Esse prazo pode conter apenas a data final de apresentação do trabalho ou incluir as datas em que cada um terá de entregar a parte que lhe cabe.

Coleta de informações Nessa fase, cada aluno deverá seguir com a pesquisa do tópico que lhe foi proposto na etapa anterior. A pesquisa pode ser realizada em diversas fontes, e os alunos deverão selecionar as informações com maior utilidade para a produção final. É trabalho do professor orientá-los a selecionar fontes confiáveis, bem como imagens para ilustrar e enriquecer o trabalho, como fotos, desenhos, mapas, tabelas e gráficos. Nessa etapa, a interação e a troca de experiências entre os alunos são muito importantes, pois dessa forma é possível verificar se o trabalho deles está sendo produtivo para o restante do grupo.

Análise das informações É importante orientar os alunos a analisarem e a interpretarem as informações coletadas, verificando se elas realmente estão relacionadas com os conteúdos estudados naquele momento e com as problemáticas propostas no início da pesquisa. Vale ressaltar que coletar dados, imagens e textos não caracteriza de fato uma pesquisa. É preciso que essas informações sejam interpretadas e selecionadas de maneira crítica, tendo em mente sempre o contexto em que serão utilizadas. Nos trabalhos em grupo, é interessante que essa etapa seja realizada em conjunto, a fim de que cada um tome conhecimento sobre as informações coletadas pelos colegas.

Produção Essa etapa pode variar de acordo com o produto final da pesquisa. Se for um trabalho escrito, é nesse momento que deve acontecer a produção escrita e, por fim, a centralização de todos os textos produzidos. Caso a apresentação final seja um seminário, nessa etapa também precisam ser planejados e escritos os cartazes ou slides que acompanharão a apresentação. Por outro lado, se a apresentação for uma roda de leitura, nessa etapa é importante treiná-la.

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De qualquer maneira, é essencial que os alunos percebam a importância de elaborar uma primeira versão, que deverá ser conferida por todos os envolvidos, até mesmo o professor. Após a leitura de todos, o texto final pode ser escrito.

Divulgação Com o texto pronto, os cartazes produzidos ou a leitura ensaiada, chegou o momento de divulgar a pesquisa. Cada evento ou formato de trabalho possui características diferentes e é importante ressaltar isso aos alunos. Uma apresentação oral exige postura, entonação de voz e até o uso de fichas organizadoras para que os alunos não se percam durante a fala. Já em um trabalho escrito, pode ser necessário criar uma capa com o nome de cada participante, o nome da escola e a turma em que estudam.

Espaços não formais de aprendizagem A escola e suas dependências constituem um espaço formal de ensino-aprendizagem. Mas não é somente no ambiente escolar que a aprendizagem acontece. Os espaços não formais de ensino-aprendizagem têm se destacado por oportunizar a aprendizagem de maneira interativa. Por apresentar diferentes recursos e realizar exposições, esses locais podem contribuir significativamente para a aprendizagem, pois o público participa ativamente desse processo. Entre as vantagens dos espaços não formais de ensino-aprendizagem está a de levar a cultura científica a todos, contribuindo para a divulgação científica e o envolvimento da sociedade nos conceitos científicos. Na definição de espaços não formais de educação são sugeridas as categorias Instituições e não Instituições. [...] Na categoria Instituições, podem ser incluídos os espaços que são regulamentados e que possuem equipe técnica responsável pelas atividades executadas, sendo o caso dos Museus, Centros de Ciências, Parques Ecológicos, Parques Zoobotânicos, Jardins Botânicos, Planetários, Institutos de Pesquisa, Aquários, Zoológicos, entre outros. Já os ambientes naturais ou urbanos que não dispõem de estruturação institucional, mas onde é possível adotar práticas educativas, englobam a categoria não Instituições. Nessa categoria podem ser incluídos teatro, parque, casa, rua, praça, terreno, cinema, praia, caverna, rio, lagoa, campo de futebol, entre outros inúmeros espaços. [...] JACOBUCCI, Daniela Franco Carvalho. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Revista Em extensão, v. 7, 2008. p. 56-57. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017.

É possível perceber que a aprendizagem pode ocorrer em diferentes espaços e não depende somente de instituições de pesquisa. É fundamental expor os objetivos da realização de visitas a espaços não formais de aprendizagem antecipadamente, orientar os alunos durante a visitação e ressaltar a importância de um relatório para registrar o que foi observado, juntamente com as impressões dos alunos sobre a visitação e a troca de ideias entre eles, a fim de socializar suas observações e compartilhar suas opiniões. Os espaços não formais de educação são fundamentais na disseminação da cultura humana e da cultura científica, tornando-se instrumentos relevantes na educação e na formação cidadã.

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Procedimentos para visitas a espaços não formais de aprendizagem A visita a espaços não formais pode contribuir para a aprendizagem e garantir momentos de interação com o objeto de estudo, experiência enriquecedora para a aprendizagem. Para que tal experiência seja relevante, é necessária a programação prévia. É essencial agendar a visita antecipadamente, garantir que haja acompanhamento específico, indicar o nome da escola, a série, a faixa etária e a quantidade de alunos que será levada. Além disso, é indispensável providenciar autorizações que devem ser entregues aos pais ou responsáveis e assinadas por eles. Caso seja necessário pagar algum valor para a entrada, deve ser identificado na autorização, bem como o local a ser visitado, o endereço, a data e o horário. É necessário orientar os responsáveis sobre os possíveis gastos no dia da visita e sobre o meio de transporte utilizado. O transporte deve ser contratado antecipadamente e devem ser verificadas as condições de segurança do veículo. O itinerário e os horários previstos devem ser combinados com o motorista. Caso a visita seja feita em campo, em locais com solo ou rochas, os alunos devem ser orientados a utilizarem roupas e calçados apropriados, bem como óculos de sol, boné, protetor solar e repelente de insetos. Os alunos devem levar um caderno de campo para fazerem suas anotações e, se possível, aparelhos celulares ou câmeras para registrarem imagens. Se forem conduzir entrevistas, devem preparar as questões previamente e gravar as respostas para analisá-las e transcrevê-las posteriormente. Esses registros serão essenciais na avaliação da aprendizagem.

A tecnologia como ferramenta pedagógica O uso das novas tecnologias da informação e da comunicação já é uma realidade no cotidiano de crianças e adolescentes. Diante disso, as políticas educacionais e as práticas pedagógicas em nosso país caminham no sentido de incorporar essas tecnologias ao trabalho escolar. Incluir os recursos tecnológicos nas aulas parece uma tendência inevitável e, ao mesmo tempo, capaz de contribuir para o desenvolvimento de metodologias inovadoras no processo de ensino-aprendizagem. Porém, cabe salientar que, para que o uso dessas tecnologias como ferramenta de ensino-aprendizagem realmente se justifique e de fato contribua para esse processo, faz-se necessário um planejamento prévio considerando sua relação com o conteúdo, os objetivos pretendidos, a aplicação em sala de aula e a capacitação dos profissionais que delas vão se utilizar. Portanto, deve-se adotar o seguinte critério: [...] Só vale levar a tecnologia para a classe se ela estiver a serviço dos conteúdos. Isso exclui, por exemplo, as apresentações em Power Point que apenas tornam as aulas mais divertidas (ou não!), os jogos de computador que só entretêm as crianças ou aqueles vídeos que simplesmente cobrem buracos de um planejamento malfeito. “Do ponto de vista do aprendizado, essas ferramentas devem colaborar para trabalhar conteúdos que muitas vezes nem poderiam ser ensinados sem elas”, afirma Regina Scarpa, coordenadora pedagógica de Nova Escola. [...] POLATO, Amanda. Tecnologia + conteúdos = oportunidades. Revista Nova Escola. São Paulo: Fundação Victor Civita, ano 24, n. 223, jun. 2009. p. 51.

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Com a presença cada vez maior de computadores nas escolas, bem como de alunos que dispõem de aparelhos celulares, a internet passou a ser cada vez mais utilizada na realização de pesquisas e também como recurso didático. Por meio dela, professores e alunos têm acesso a um universo de informações as quais podem, se bem exploradas, ser muito úteis e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. [...] Não há dúvida de que novas tecnologias de comunicação e informação trouxeram mudanças consideráveis e positivas para a educação. Vídeos, programas educativos na televisão e no computador, sites educacionais, softwares diferenciados transformam a realidade da aula tradicional, dinamizam o espaço de ensino-aprendizagem, onde, anteriormente, predominavam a lousa, o giz, o livro e a voz do professor. Para que as [Tecnologias de Informação e Comunicação] TICs possam trazer alterações no processo educativo, no entanto, elas precisam ser compreendidas e incorporadas pedagogicamente. Isso significa que é preciso respeitar as especificidades do ensino e da própria tecnologia para poder garantir que seu uso, realmente, faça diferença. [...] KENSKI, Vani Moreira. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. São Paulo: Papirus, 2007. p. 46.

É necessário, no entanto, tomar certos cuidados para fazer uma boa utilização desse recurso, garantindo que os alunos possam usufruir plenamente dos benefícios desse instrumento e evitando que se desviem dos objetivos pretendidos. A seguir, são apresentadas algumas sugestões e orientações para incluir essa ferramenta na prática pedagógica. •











Preparação: mantenha-se informado, converse com os colegas e os gestores que já tiveram experiências no uso da tecnologia. [...] Planejamento: estabeleça quais os conteúdos a serem trabalhados e só depois avalie quais recursos tecnológicos podem colaborar com o aprendizado deles. A tecnologia deve servir ao ensino e não o contrário. [...] Tempo: calcule o tempo necessário para executar, acompanhar e avaliar as atividades que você irá realizar. [...] Teste: antes de utilizar um equipamento ou um programa, teste-o o máximo que puder. [...] Limites: as regras de convivência são importantes em qual- quer aula e também devem ser feitas para as que utilizam as TIC. Combine com os alunos quais programas e equipamentos podem ser usados. [...] Avaliação: os prazos foram cumpridos? Os objetivos foram alcançados? A tecnologia colaborou para a evolução do aprendizado da turma? [...] COMO o professor pode usar a internet a seu favor. Nova Escola, São Paulo: Fundação Victor Civita, edição especial n. 42, jul. 2012. p. 32-33.

Competência leitora Cada vez mais sou tomado pela certeza de que ser leitor faz a diferença, [de] que ser leitor é a possibilidade de construção de um ser humano melhor, mais crítico, mais sensível; alguém capaz de se colocar no lugar do outro; alguém mais imaginativo e sonhador; alguém um pouco mais liberto dos tantos preconceitos que a sociedade vai impondo-nos a cada dia, a cada situação enfrentada. Ser leitor, acredito, qualifica a vida de qualquer pessoa. [...] RITER, Caio. A formação do leitor literário em casa e na escola. São Paulo: Biruta, 2009. p. 35.

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Atualmente, a rapidez com que se tem acesso à informação faz com que o contato com a leitura em contextos reais de informação seja cada vez mais fragmentado. Desse modo, é importante que a escola possibilite ao aluno desenvolver estratégias de leitura que o auxiliem a compreender e explorar mensagens, verbais ou não verbais, em diversos níveis de cognição. Promover atividades em que os alunos tenham que perguntar, prever, recapitular para os colegas, opinar, resumir, comparar suas opiniões com relação ao que leram, tudo isso fomenta uma leitura inteligente e crítica, na qual o leitor vê a si mesmo como protagonista do processo de construção de significados. Estas atividades podem ser propostas desde o início da escolaridade, a partir da leitura realizada pelo professor e da ajuda que proporciona. SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Trad. Cláudia Schilling. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. p. 173.

Vale ressaltar que a interpretação de um texto acontece de forma progressiva, considerando não apenas a mensagem que o autor pretendia transmitir, mas também os objetivos do leitor ao ler esse texto, assim como seus conhecimentos prévios e o processo de leitura em si. Nesse sentido, é importante a criação de estratégias de leitura, que permitirão ao aluno: •





Extrair o significado do texto, de maneira global, ou dos diferentes itens incluídos nele. Saber reconduzir sua leitura, avançando ou retrocedendo no texto, para se adequar ao ritmo e às capacidades necessárias para ler de forma correta. Conectar novos conceitos com os conceitos prévios que lhe permitirão incorporá-los a seu conhecimento. SERRA, Joan; OLLER, Carles. Estratégias de leitura e compreensão de texto no ensino fundamental e médio. In: TEBEROSKY, Ana et al. Compreensão da leitura: a língua como procedimento. Trad. Fátima Murad. Porto Alegre: Artmed, 2003. p. 36-37.

Por fim, se o objetivo principal é formar leitores autônomos a partir da leitura de textos e imagens apresentadas a esses alunos, é preciso favorecer esse processo, tendo o cuidado de: •

escolher temas relevantes e interessantes à sua faixa etária;



selecionar textos verbais com vocabulário e extensão adequados;



preocupar-se com a gradação da leitura e a complexidade dos textos;



garantir que sejam propostas leituras de imagens e de gêneros multimodais, atentando-se para a diversidade de gêneros textuais, de modo que não sejam estudados sempre os mesmos;



apresentar ao aluno o objetivo das leituras, a fim de que ele perceba que em alguns momentos lemos para estudar e buscar informações e, em outros, a leitura é realizada por diversão, por exemplo;



orientar como a leitura deverá ser realizada: silenciosamente, guiada, em grupo, etc.

Ao longo desta coleção, a competência leitora é estimulada por meio da utilização de recursos textuais e imagéticos diversificados. Para favorecer a análise desses recursos, são propostas questões de interpretação no livro do aluno, além de sugestões de questões de análise nas orientações ao professor.

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Avaliação A avaliação deve ser compreendida como um meio de orientação do processo de ensino-aprendizagem. Isso porque é uma das principais formas pela qual se pode reconhecer a validade do método didático-pedagógico adotado pelo professor. Além disso, é possível acompanhar o processo de aprendizagem do aluno, procurando identificar seus avanços e suas dificuldades. Para que o processo de ensino-aprendizagem seja bem-sucedido, é necessária uma avaliação contínua e diversificada. Para tanto, devem ser levados em consideração os conhecimentos prévios dos alunos para que se possa traçar objetivos em relação aos conteúdos. A avaliação pode ser realizada individualmente ou em grupo, por meio das expressões oral, textual e pictórica e da realização de diferentes atividades, como entrevistas e análises de imagens, permitindo a percepção das diferentes habilidades e do desenvolvimento dos alunos. A ação avaliativa pode ser realizada de diferentes maneiras e em momentos distintos no decorrer do estudo dos conteúdos, como apresentado a seguir.

Três etapas avaliativas Avaliação inicial ou diagnóstica Tem como objetivo perceber o conhecimento prévio dos alunos, identificando interesses, atitudes, comportamentos, etc. Essa avaliação deve ser procedida no início de um novo conteúdo para que possa haver melhor integração entre os objetivos e os conhecimentos que os alunos já possuem. Nesse sentido, a coleção apresenta situações que propiciam conhecer a realidade do aluno, como a sua convivência social, as relações familiares, etc.

Avaliação formativa Essa etapa avaliativa consiste na orientação e na formação do conhecimento por meio da retomada dos conteúdos abordados e da percepção dos professores e dos alunos sobre os progressos e as dificuldades no desenvolvimento do ensino. Esse processo requer uma avaliação pontual, ou seja, o acompanhamento constante das atividades realizadas pelo aluno. Assim, análises de pesquisas, entrevistas, trabalhos em grupos e discussões em sala de aula devem ser armazenados e utilizados para, além de acompanhar a aprendizagem dos alunos, avaliar os próprios métodos de ensino.

Avaliação somatória Essa avaliação tem como prioridade realizar uma síntese dos conteúdos trabalhados. Assim, deve-se valorizar trabalhos que permitam avaliar a capacidade de organização e de construção do conhecimento do aluno. Esse método permite um diagnóstico do aprendizado em um período mais longo, como o final de uma temática, determinando sua relação de domínio com os objetivos propostos. Atividades como produção e análise de textos, a emissão de opinião e as variadas formas de registro do que foi estudado são maneiras de verificar o que foi apreendido e como se deu a formação do conhecimento nos alunos.

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Fichas de avaliação e autoavaliação Para facilitar o trabalho, é possível fazer uso de fichas para avaliar o desempenho da turma. A seguir, apresentamos um exemplo de ficha de avaliação.

Nome:

Sim

Às vezes

Não

Participa de debates e discussões em sala de aula? Realiza as tarefas propostas? Demonstra interesse pela disciplina? Tem bom relacionamento com os colegas de sala? Expressa suas opiniões por meio de trabalhos orais ou escritos? Consegue organizar o aprendizado? É organizado com o material didático? Tem facilidade para compreender os textos? Respeita outras opiniões sem ser passivo? O processo de avaliação do ensino-aprendizagem é uma responsabilidade do professor, porém os alunos também devem participar desse processo para que identifiquem seus avanços e seus limites, colaborando assim para que o professor tenha condições de avaliar sua metodologia de ensino. Uma das sugestões para esse processo é o uso de fichas de autoavaliação, por meio das quais os alunos são estimulados a refletir sobre o seu desenvolvimento em sala de aula e sobre seu processo de aprendizagem. A seguir, apresentamos um modelo de ficha de autoavaliação.

Nome:

Sim

Às vezes

Não

Compreendo os assuntos abordados pelo professor? Faço os exercícios em sala e as tarefas da casa? Falo com o professor sobre minhas dúvidas? Expresso minha opinião durante os trabalhos em sala de aula? Participo das atividades em grupo? Mantenho um bom relacionamento com meus colegas de sala? Organizo meu material escolar?

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Proposta teórico-metodológica da coleção O ensino de Geografia escolar na atualidade Ao longo das últimas décadas, a Geografia escolar tem sido marcada por um processo de renovação que busca, em especial, romper com o caráter tradicional e essencialmente descritivo de seu ensino que, por muito tempo, foi calcado apenas na memorização dos conteúdos. Esse processo de renovação vem sendo impulsionado pelo surgimento de propostas e abordagens inovadoras, mediante concepções pedagógicas contemporâneas e avanços ocorridos nos campos da didática e da metodologia de ensino. Como exemplo, podemos destacar o ensino voltado para o domínio de conceitos, procedimentos, habilidades e competências, a ênfase no desenvolvimento de atitudes visando a formação integral dos alunos, a busca pela abordagem interdisciplinar e a diversificação e a valorização dos processos avaliativos colocados a serviço da aprendizagem e não como mera classificação dos alunos. Parte desse processo de renovação também se insere no conjunto de reformas educacionais promovidas pelas políticas do Ministério da Educação. Entre elas, podemos destacar a instituição do Ensino Fundamental de 9 anos, com a inclusão da criança de 6 anos de idade no Ensino Fundamental (Lei no 11.274, de 2006), a instituição do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), que, desde 2012, constitui um compromisso assumido em conjunto com os governos federal, estadual e municipal, de assegurar que todas as crianças sejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3o ano do Ensino Fundamental. No conjunto dessas reformas, várias mudanças também estão sendo promovidas no campo dos currículos, como as orientações lançadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013) e, mais recentemente, a instituição de uma Base Nacional Curricular Comum, a BNCC (2017), ainda que em fase de finalização. O conjunto de todas essas mudanças, tanto no campo acadêmico quanto nas políticas educacionais, tem contribuído para se repensar as práticas metodológicas no ensino de Geografia, ancoradas na valorização do aluno e no papel do professor como mediador do processo de ensino-aprendizagem e voltada também para um processo formativo, em que o aluno seja capaz de compreender e interpretar o mundo em que vive em seu permanente processo de transformação. Nesse sentido: Estudar Geografia é uma oportunidade para compreender o mundo em que se vive, na medida em que esse componente curricular aborda as ações humanas construídas nas distintas sociedades existentes nas diversas regiões do planeta. Ao mesmo tempo, a educação geográfica contribui para a formação do conceito de identidade, expresso de diferentes formas: na compreensão perceptiva da paisagem que ganha significado, à medida que, ao observá-la, nota-se a vivência dos indivíduos e da coletividade; nas relações com os lugares vividos; nos costumes que resgatam a nossa memória social;

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na identidade cultural; e na consciência de que somos sujeitos da história, distintos uns dos outros e, por isso, convictos das nossas diferenças. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 311. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017.

Nesse sentido, a Geografia escolar busca o desenvolvimento do pensamento espacial necessário para a análise e a interpretação dos fenômenos geográficos. Isso significa, por exemplo: promover o domínio de noções espaciais e topológicas; desenvolver a alfabetização cartográfica; e compreender as interações entre a sociedade e o meio físico-natural, assim como, o papel do trabalho e das atividades econômicas na produção do espaço geográfico e os impactos provocados pelas atividades humanas no meio natural. Sendo assim, podemos identificar três razões fundamentais para ensinar Geografia na escola: [...] Primeiro: para conhecer o mundo e obter informações, que há muito tempo é o motivo principal para estudar Geografia. Segundo: podemos acrescer que a Geografia é a ciência que estuda, analisa e tenta explicar (conhecer) o espaço produzido pelo homem. Ao estudar certos tipos de organização do espaço, procura-se compreender as causas que deram origem às formas resultantes das relações entre sociedade e natureza. Para entendê-las, faz-se necessário compreender como os homens se relacionam entre si. Terceira razão: não é no conteúdo em si, mas num objetivo maior que dá conta de tudo o mais, qual seja a formação do cidadão. Instrumentalizar o aluno, fornecer-lhe as condições para que seja realmente construída a sua cidadania é objetivo da escola, mas à Geografia cabe um papel significativo nesse processo, pelos temas, pelos assuntos que trata. CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. p. 57.

Diante disso, a proposta de trabalho desta coleção visa proporcionar aos educandos um estudo mais significativo da ciência geográfica, de forma que eles reconheçam a presença dos conhecimentos geográficos em seu dia a dia e percebam de que maneira esses conhecimentos podem ser aplicados em suas vivências, com o propósito de transformar a realidade e o mundo em que vivem. Assim, essa proposta de estudo busca a formação de cidadãos críticos e conscientes, que sejam capazes de compreender, entre outros aspectos, as relações entre os seres humanos na construção do espaço geográfico, sentindo-se assim, atuantes e integrantes desse processo. Dessa forma, os educandos poderão compreender que eles e as pessoas com quem convivem são sujeitos que “fazem e refazem o mundo”. Para Kaercher (2001): [...] Essa é uma ideia de fundamental importância para a Geografia, pois esta ciência trata do espaço, e este é carregado de [...] intencionalidade. Por onde andamos vemos nossa criação: casas, ruas, plantações, máquinas. Nossa espécie, capaz de criar a riqueza e a pobreza, pode lutar por um espaço

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geográfico com menos contrastes sociais. Isso implica em considerar a realidade mutável por obra nossa, dos homens, que não estão, assim, condenados por forças alienígenas a permanecerem nesta ou naquela situação. Mas por que conscientizar é importante? Porque a conscientização implica em utopia. Qual? Comprometermos com um processo radical de transformação do mundo para que os homens possam realizar sua vocação ontológica, qual seja, serem mais. É aqui mais uma vez que se reafirma o caráter político da educação pois ela é uma tomada de decisão e, como tal, pode ser uma prática para a domesticação dos homens ou uma prática para a sua libertação. [...] KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001. p. 56.

Os conceitos básicos e os conteúdos no ensino de Geografia Entre os especialistas e estudiosos em ensino de Geografia existe certo consenso de que os conteúdos dessa disciplina escolar devam ser norteados com base nos conceitos essenciais dessa ciência. Entre esses conceitos, destacam-se: lugar, paisagem, território, região e o próprio conceito de espaço geográfico. Como toda ciência, a Geografia possui alguns conceitos-chave, capazes de sintetizarem a sua objetivação, isto é, o ângulo específico com que a sociedade é analisada, ângulo que confere à Geografia a sua identidade e a sua autonomia relativa no âmbito das ciências sociais. Como ciência social, a Geografia tem como objeto de estudo a sociedade que, no entanto, é objetivada via cinco conceitos-chave que guardam entre si forte grau de parentesco, pois todos se referem à ação humana modelando a superfície terrestre: paisagem, região, espaço, lugar e território. [...] CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná Elias de. et al. (Orgs.). Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 16.

Esses mesmos conceitos também são essenciais para o desenvolvimento das competências gerais de aprendizagem previstas na Base Nacional Curricular Comum, que destaca: [...] a BNCC está organizada com base nos principais conceitos da Geografia contemporânea, diferenciados por níveis de complexidade. Embora o espaço seja o conceito mais amplo e complexo da Geografia, é necessário que os alunos dominem outros conceitos mais operacionais e que expressam aspectos diferentes do espaço geográfico: território, lugar, região, natureza e paisagem. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 313. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017.

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A seguir, é apresentado um resumo explicativo sobre o significado de alguns dos principais conceitos da ciência geográfica. Conceitos

Espaço geográfico É o conjunto indissociável de sistemas de objetos (redes técnicas, prédios, ruas) e de sistemas de ações (organização do trabalho, produção, circulação, consumo de mercadorias, relações familiares e cotidianas) que procura revelar as práticas sociais dos diferentes grupos que nele produzem, lutam, sonham, vivem e fazem a vida caminhar. (Milton Santos)

Paisagem É a unidade visível do arranjo espacial, alcançada por nossa visão.

Lugar É a porção do espaço apropriável para a vida, que é vivido, reconhecido e produtor de identidades.

Território É a porção do espaço definida pelas relações de poder, passando, assim, da delimitação natural e econômica para a de divisa social. O grupo que se apropria de um território ou se organiza sobre ele cria relação de territorialidade, que se constitui em outro importante conceito da Geografia. Essa relação de territorialidade se define como a relação entre os agentes sociais, políticos e econômicos, interferindo na gestão do espaço. Região Geralmente, este conceito está associado à localização e à extensão de certo fato ou fenômeno. É um conjunto de áreas que apresenta o domínio de determinadas características em comum, que as distinguem das demais áreas.

Elementos de aprofundamento O espaço é perceptível e sensível, porém, é extremamente difícil de ser delimitado, quer por dinâmica, quer pela vivência de elementos novos e elementos de permanência. Apesar de sua complexidade, ele apresenta elementos de unicidade. Estes interferem nos mesmos valores que são atribuídos pelo próprio ser humano e que resultam numa distinção entre o espaço absoluto – cartesiano –, uma coisa em si mesma, independente; e um espaço relacional, que apresenta sentido (e valor) quando confrontado com outros espaços e outros objetos. Contém elementos impostos pelo homem por meio de seu trabalho, de sua cultura e de sua emoção. Nela se desenvolve a vida social e, dessa forma, ela pode ser identificada de maneira informal, mediante a percepção, e também de maneira formal, de modo seletivo e organizado. É neste último sentido que a paisagem se compõe como um elemento conceitual de interesse da Geografia. O lugar guarda em si mesmo as noções de densidade técnica, comunicacional, informacional e normativa, além da dimensão da vida como tempo passado e presente. É nele que ocorrem as relações de consenso, conflito, dominação e resistência. É nele que se dá a recuperação da vida. É o espaço com o qual o indivíduo se identifica mais diretamente. A delimitação do território é a delimitação das relações de poder, domínio e apropriação nele instaladas. É, portanto, uma porção concreta. O território pode, assim, transcender uma unidade política, e o mesmo acontece com o processo de territorialidade, sendo que este não se traduz por uma simples expressão cartográfica, mas se manifesta sob as relações variadas, desde as mais simples até as mais complexas.

A região se articula com território, natureza e sociedade quando essas dimensões são consideradas em diferentes escalas de análise. Ela permite a apreensão das diferenças e particularidades no espaço geográfico.

Fontes de pesquisa: BRASIL. Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. p. 56. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017. GOMES, Paulo Cesar da Costa. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, Iná Elias de. et al. Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. p. 53. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC, 2006, p. 53. v. 3.

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Com base no domínio de tais conceitos, os alunos têm condições de se apropriar de maneira mais efetiva dos conhecimentos geográficos, elaborando novas formas de ver o mundo e de compreender, de maneira mais crítica e autônoma, suas complexas e múltiplas relações. Nos dizeres de Kaercher (2004): [...] Nosso desejo é de a partir do espaço e suas categorias, tais como região, paisagem, lugar, território, ambiente, etc., discutir nossa ontologia, nosso ser/ estar no mundo. Através das construções espaciais (o urbano, o rural, a relação entre nações, os conflitos entre os grupos sociais) podemos almejar a discussão/reflexão dos valores éticos, estéticos e políticos das sociedades e espaços a que pertencemos. [...] NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento. Mercator - Revista de Geografia UFC, ano 3, número 06, 2004, p. 56.

Sendo assim, nessa fase da escolarização, é fundamental que os alunos consigam responder a algumas questões a respeito de si e do mundo em que vivem: Onde ocorre ou se localiza certo fenômeno? Por que se localiza? Como se distribui? Como se manifesta? Ao utilizar corretamente os conceitos geográficos para responder a tais questões, os alunos são estimulados a pensar, refletir e propor soluções para os problemas gerados na vida cotidiana, o que se coloca como condição fundamental para o desenvolvimento das competências e habilidades previstas na BNCC. Tais competências podem ser lidas no tópico Competências específicas de Geografia, citado anteriormente. Ao promover o desenvolvimento dessas competências, o ensino de Geografia permite aos alunos a apropriação de um conjunto de habilidades para construir novas formas de ver, pensar e agir no mundo em que vivem. É com esse desafio que a BNCC propõe a organização do componente curricular Geografia em cinco grandes unidades temáticas comuns, estabelecidas ao longo de todo o Ensino Fundamental. Conheça, a seguir, essas unidades temáticas e o que elas propõem para os anos iniciais do Ensino Fundamental: O sujeito e seu lugar no mundo

Conexões e escalas

Abrange as noções de pertencimento e de identidade, aprofundando o conhecimento sobre si mesmo e sua comunidade, valorizando, desse modo, as relações sociais dos alunos no lugar em que vivem e em diferentes contextos sociais. Busca-se então ampliar as experiências com o espaço e tempo vivenciadas pelas crianças. Para essa etapa de escolarização, o conceito de espaço está voltado para o desenvolvimento das relações espaciais topológicas, projetivas e euclidianas. Essas noções espaciais são importantes para o processo de alfabetização cartográfica.

Voltada para a articulação de diferentes escalas de análise geográfica, por meio da qual os alunos possam compreender as relações entre o local e o global. O princípio da conexão, por sua vez, estimula a compreensão do que ocorre entre a sociedade e os elementos do meio físico natural. Tomados em conjunto, conexões e escalas ajudam a explicar os arranjos das paisagens, assim como a localização e a distribuição espacial de diferentes fenômenos geográficos.

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Mundo do trabalho Destaca os processos técnicos produzidos ao longo do tempo pela sociedade e seus impactos nas formas e na organização do trabalho. Por meio dessa temática, busca-se, portanto, conhecer as diferentes atividades econômicas, comparar as características do trabalho no campo e analisar as mudanças que o desenvolvimento tecnológico promove nas formas de trabalho e nas atividades econômicas.

Formas de representação e pensamento espacial Voltada para o desenvolvimento do pensamento espacial e da leitura cartográfica. Para isso, nela é enfatizado o processo de criação de representações espaciais, como da sala de aula, da escola e do bairro, a utilização de mapas, croquis, entre outras representações bidimensionais e tridimensionais, como as maquetes. Como ferramentas da análise espacial, o ensino dessas representações espaciais serve de suporte para o desenvolvimento do raciocínio geográfico, fugindo do ensino do mapa pelo mapa, como fim em si mesmo.

Natureza, ambientes e qualidade de vida Aborda questões relacionadas aos processos físico-naturais do planeta, assim como aos impactos ambientais decorrentes das atividades humanas. Por meio dessa temática, os alunos podem reconhecer a importância da natureza para a vida, adotar atitudes visando à preservação dos recursos naturais, identificar a ocorrência de problemas ambientais diversos, além de buscar a solução de tais problemas. Fonte de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 314-318. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017.

Os conceitos e conteúdos geográficos na coleção Esta coleção apresenta uma proposta de ensino organizada com base em categorias e conceitos geográficos básicos de lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico, abordados de maneira acessível aos alunos que cursam os anos iniciais do Ensino Fundamental. Tais conceitos são apresentados, sempre que possível, com conteúdos e temas que fazem parte do cotidiano e do lugar em que os alunos vivem. De maneira direta ou indireta, outras temáticas relevantes à compreensão e ao entendimento dos fenômenos geográficos são paulatinamente incorporadas. Entre elas, são privilegiadas questões ligadas à natureza, ao meio ambiente, ao trabalho, à cultura, à cidadania e às relações econômicas e sociais. Com esse trabalho, procura-se desenvolver nos alunos o entendimento das ações do ser humano e suas relações com o espaço, de modo que eles tenham subsídios para analisar e compreender, criticamente, a sociedade em que vivem, tornando-se cidadãos atuantes. A fim de que a aprendizagem desses conceitos e temas seja significativa, procura-se abordá-los respeitando o nível de desenvolvimento cognitivo e afetivo dos alunos e ampliando, de maneira gradativa, a escala de análise geográfica. Os conteúdos estão organizados na forma de espiral, ou seja, as temáticas apresentadas vão se articulando com as categorias e conceitos geográficos, que vão sendo retomados no decorrer dos volumes. No volume do 1o ano, são propostos estudos sobre o sujeito e seu lugar no mundo, com destaque para o desenvolvimento das noções espaciais e topológicas, sobre os

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lugares de vivência, como a moradia, a escola e seus respectivos espaços, e também sobre os caminhos do dia a dia , como foco no percurso casa-escola. No volume do 2o ano, essas mesmas categorias são abordadas, com destaque para o lugar de vivência, o espaço da escola, as ruas e o trânsito, o bairro e suas histórias, a natureza e seus recursos. No volume do 3o ano, os conteúdos privilegiam a análise do lugar, como espaço vivido, o estudo da paisagem e seus elementos, a construção da paisagem pelo trabalho humano e a exploração dos recursos naturais e os impactos ambientais decorrentes das atividades humanas. No volume do 4o ano, os conteúdos tratam do estudo sobre o território brasileiro, incluindo sua divisão política e regional, as paisagens naturais e humanizadas do país e o estudo sobre as origens e a diversidade do nosso povo, das paisagens rurais e urbanas e das interações entre campo e cidade. No volume do 5o ano, é importante que os alunos desenvolvam estudos sobre essas categorias (lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico) articulados aos conteúdos que abordam temas sobre a população brasileira e os movimentos desta no território, as regiões brasileiras e as características naturais e socioeconômicas do nosso país. Do ponto de vista didático-pedagógico, a elaboração desses conceitos e categorias depende do papel que professores e alunos assumem no processo de ensino-aprendizagem. De um lado, os professores têm a tarefa de atuar como sujeitos norteadores e motivadores, criando as condições necessárias para os alunos se apropriarem de maneira efetiva de novos conhecimentos. Os alunos, por sua vez, devem ser considerados sujeitos criativos e autônomos, capazes de reelaborar novos conhecimentos com base nas diversas informações que já dispõem sobre o mundo em que vivem e nas trocas de experiências e conhecimentos realizadas mediante processos de socialização e interação. Nesse sentido, a tarefa de ensinar deve privilegiar as dimensões subjetivas e, portanto, singulares dos alunos, valorizando os conhecimentos que já possuem e as experiências individuais adquiridas em sua vivência.

Geografia e Cartografia A Cartografia é um dos mais importantes instrumentos que auxiliam nos estudos geográficos. Essa ferramenta adquire relevância por desenvolver nos alunos um conjunto de habilidades e competências necessárias à leitura e à análise da organização do espaço geográfico, condição muito importante para entender melhor o mundo em que vivemos. Desse modo, a linguagem cartográfica deve ser explorada desde o início da escolaridade, desenvolvendo nos alunos noções de orientação e localização no espaço terrestre, de distribuição e ordenamento dos fenômenos na ocupação do espaço, de interpretação de símbolos (codificação e decodificação), entre outras. A tarefa de ensinar Cartografia envolve do manuseio e elaboração de mapas e outras representações espaciais à compreensão das informações representadas (entender o traçado de rios e estradas; compreender o significado das cores e dos símbolos utilizados na representação de cidades, regiões de cultivo; analisar as áreas de influência dos climas, etc.). Assim, a construção de conhecimentos sobre

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a linguagem cartográfica deve desempenhar uma dupla missão: a de formar alunos capazes de representar e codificar o espaço geográfico e, ao mesmo tempo, formar leitores capazes de interpretar as informações expressas em diferentes tipos de representações. [...] A educação para a leitura de mapas deve ser entendida como o processo de aquisição, pelos alunos, de um conjunto de conhecimentos e habilidades para que consigam efetuar a leitura do espaço, representá-lo, e desta forma construir os conceitos das relações espaciais. Neste processo, a função simbólica desempenha um importante papel para o preparo de leitores eficazes de mapas. [...] PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 9.

Alguns recursos didáticos são importantes no trabalho com o desenvolvimento das noções cartográficas com os alunos. Seguem alguns exemplos: Globo geográfico Representação da Terra, como se fosse uma miniatura do nosso planeta, porém estilizado e generalizado. O manuseio dessa representação pelas crianças permite que elas se familiarizem com o globo e com as noções de redução.

Mapas em tamanho grande Os mapas devem fazer parte das aulas de Geografia sempre que possível, a fim de que os alunos se familiarizem e manuseiem esse tipo de representação, mesmo que ainda não estejam alfabetizados, de modo que esses recursos estimulem sua curiosidade e suas indagações.

Maquete A maquete pode ser tanto uma prática, tratando-se de sua construção, quanto um recurso, que fique disponível e acessível aos alunos para consultas e explorações nesse objeto tridimensional.

[...] O trabalho com a maquete corresponde a uma fase do aprendizado em que o aluno opera a mudança de ponto de vista do próprio corpo para outro corpo ou objeto e corresponde à fase intermediária entre a percepção egocêntrica do mundo e a representação projetada no plano de uma folha de papel. Assim, quando o aluno apresenta dificuldades para lidar com uma determinada noção, no papel, é necessário retomar o trabalho com a maquete. Na escola, a fase da construção da maquete, raramente é explorada na extensão de seu potencial didático. [...] LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. p. 139.

Portanto, o desenvolvimento das noções cartográficas também tem por objetivo fazer com que os alunos compreendam mais facilmente a dinâmica do espaço geográfico, contribuindo para a formação de indivíduos capazes de agirem, localizarem-se e deslocarem-se com autonomia.

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[...] Espera-se que no decorrer do Ensino Fundamental, os alunos tenham domínio da leitura e elaboração de mapas e gráficos, iniciando-se na alfabetização cartográfica. Fotografias, mapas, esquemas, desenhos, imagens de satélites, audiovisuais, gráficos, entre outras alternativas, são frequentemente utilizados no componente curricular. Quanto mais diversificado for o trabalho com linguagens, maior o repertório construído pelos alunos, ampliando a produção de sentidos na leitura de mundo. Compreender as particularidades de cada linguagem, em suas potencialidades e em suas limitações, conduz ao reconhecimento dos produtos dessas linguagens não como verdades, mas como possibilidades. [...] BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 315. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017.

O raciocínio geográfico Nos estudos de Geografia, os alunos são estimulados a compreender melhor o mundo em que vivem. Para facilitar essa compreensão, os estudos devem proporcionar oportunidades de pensar o espaço, de modo a desenvolver o raciocínio geográfico. Esse raciocínio acontece à medida que determinados princípios são exercitados, a fim de que o pensamento espacial seja compreendido em sua realidade. Veja o quadro a seguir.

Princípio

Descrição

Analogia

Um fenômeno geográfico sempre é comparável a outros. A identificação das semelhanças entre fenômenos geográficos é o início da compreensão da unidade terrestre.

Conexão

Um fenômeno geográfico nunca acontece isoladamente, mas sempre em interação com outros fenômenos próximos ou distantes.

Diferenciação

Distribuição

É a variação dos fenômenos de interesse da Geografia pela superfície terrestre (por exemplo, o clima), resultando na diferença entre áreas.

Exprime como os objetos se repartem pelo espaço.

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Extensão

Espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico.

Localização

Posição particular de um objeto na superfície terrestre. A localização pode ser absoluta (definida por um sistema de coordenadas geográficas) ou relativa (expressa por meio de relações espaciais topológicas ou por interações espaciais).

Ordem

Ordem ou arranjo espacial é o princípio geográfico de maior complexidade. Refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu.

Fontes de pesquisa: BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. p. 312. Disponível em: . Acesso em: 7 dez. 2017. FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016. MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999. MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49.

Objetivos do ensino de Geografia nos anos iniciais No decorrer dos anos iniciais do Ensino Fundamental, existem alguns objetivos importantes que, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, compõem um rol de conhecimentos que fazem parte da base nacional comum a que todos devem ter acesso, e que devem estar muito claros para a formação no ensino de Geografia. Veja a seguir alguns desses objetivos:

Desenvolver interesse e curiosidade pelo meio natural e social, buscando informações como forma de melhor compreendê-los.

Valorizar a importância das relações entre o meio ambiente e as formas de vida, para a preservação das espécies e para a qualidade da vida humana.

Reconhecer e utilizar as informações contidas em imagens e representações gráficas.

Conhecer e utilizar corretamente os elementos da linguagem cartográfica, além dos referenciais de localização, orientação e distância.

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Registrar, comparar e sintetizar informações, observando, descrevendo e analisando as paisagens.

Compreender que suas ações possuem grande importância para a sociedade da qual fazem parte, assim como para a preservação da natureza.

Observar a diversidade cultural existente entre os grupos sociais, verificando sua influência no modo como a natureza é transformada.

Identificar e compreender as diferenças existentes entre as paisagens e os elementos dos espaços urbano e rural e entre o modo de vida dos habitantes desses espaços.

Compreender as diferenças existentes entre as atividades desenvolvidas nos espaços urbano e rural, além das relações mantidas entre eles.

Reconhecer os elementos existentes nas paisagens do lugar onde vivem e em outras paisagens, além de identificar nelas as diferentes formas da natureza e as transformações causadas pela sociedade.

Reconhecer a existência das técnicas e das tecnologias utilizadas pela sociedade na transformação do espaço e observar as consequências trazidas por muitas das interferências humanas na natureza.

Os conteúdos e suas categorias Os conteúdos definidos para o ensino de Geografia e de qualquer outro componente curricular devem levar em conta que: [...] a história da escola está indissoluvelmente ligada ao exercício da cidadania; a ciência que a escola ensina está impregnada de valores que buscam promover determinadas condutas, atitudes e determinados interesses, como, por exemplo, a valorização e preservação do meio ambiente, os cuidados com a saúde, entre outros. [...] O acesso ao conhecimento escolar tem, portanto, dupla função: desenvolver habilidades intelectuais e criar atitudes e comportamentos necessários para a vida em sociedade. [...] BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC/SEB. 2013. p. 112.

Nesse sentido, os conteúdos propostos na coleção estão organizados na forma de textos, atividades e vasta variedade de recursos didáticos, como textos literários, histórias em quadrinhos, letras de músicas, charges, ilustrações, mapas, tabelas, gráficos, obras de arte, pinturas, entre outros. Com a exploração desses recursos, o processo de ensino e aprendizagem, orientado pelo professor, tende a se tornar mais dinâmico e atrativo para os alunos, além de serem mobilizados para o desenvolvimento de conteúdos, atitudes e procedimentos. Veja a seguir.

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Conteúdos conceituais Vários conteúdos trabalhados nesta coleção privilegiam os conceitos fundamentais da disciplina de Geografia, que devem ser contemplados no decorrer dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Nessa disciplina é possível citar o trabalho com os conceitos de natureza, lugar, paisagem, território, região e espaço geográfico, além das noções espaciais e cartográficas. Alguns conceitos são apresentados em várias etapas, a fim de respeitar as diferentes fases do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A obra também promove um trabalho com esses conceitos por meio da troca de experiências e procura sistematizá-los de maneira que os alunos alcancem uma aprendizagem mais significativa.

Conteúdos procedimentais O trabalho com os conteúdos procedimentais visa desenvolver nos alunos diversas habilidades, as quais podem ser utilizadas em diferentes momentos da aprendizagem escolar. Entre esses procedimentos, destacam-se a observação, que consiste em examinar atentamente o que está à sua volta; a leitura de diferentes fontes de informações; a descrição detalhada dos elementos observados; a comparação entre as informações obtidas; e a explicação das relações existentes entre o que foi observado, lido, descrito e comparado. É fundamental também que o educando desenvolva habilidades de registro, interpretação, análise crítica, reflexão e síntese. É importante destacar que essas habilidades podem ser utilizadas pelos alunos, não somente em Geografia, mas também nas outras disciplinas. Além disso, eles podem utilizar essas habilidades em várias situações de sua vivência diária. Essas habilidades estão contempladas no decorrer de todos os volumes, à medida que são propostos os trabalhos a seguir.

Observação Olhar intencionalmente a fim de obter informações relevantes e buscar respostas para questionamentos propostos.

Descrição Selecionar informações que possam caracterizar ou explicar o fenômeno ou a paisagem observados.

Classificação Relacionar e agrupar conjuntos de elementos com características comuns.

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Pesquisa, registro e documentação Buscar informações novas em fontes diferentes, com base na reflexão, em questionamentos e pesquisas, organizando-as, sintetizando-as e registrando-as na forma de textos, gráficos, esquemas, desenhos, etc.

Representação Construir desenhos, maquetes, plantas ou mapas de lugares diferentes.

Análise e comparação Interpretar e comparar informações em contextos diversos, a fim de emitir opiniões com base na leitura de textos, imagens e representações gráficas.

Síntese Reunir informações a fim de construir explicações estabelecendo comparações entre fatos e fenômenos.

Conteúdos atitudinais Também são trabalhados, nesta coleção, conteúdos que visam propiciar ao aluno o aperfeiçoamento de suas interações com o meio, a partir do desenvolvimento de atitudes como responsabilidade, solidariedade e socialização. Esses conteúdos colaboram também para o desenvolvimento das noções de identidade e de cidadania. Nesse sentido, são propostas atividades — individuais e/ou coletivas — que estimulam nos alunos atitudes como a troca de ideias e opiniões, o respeito às diferenças e a convivência social. Para contemplar esses conteúdos, são propostos questionamentos e atividades que visam proporcionar aos educandos as atitudes a seguir.

A socialização, com o estímulo ao diálogo, de modo que os alunos desenvolvam atitudes de respeito mútuo, convivência em grupo e valorização das diferenças, muitas vezes expressas pelas ideias e opiniões dos membros do grupo.

O desenvolvimento da autonomia e da autoestima.

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O exercício da tomada de decisões, por meio do diálogo e do consenso.

A interatividade na construção do conhecimento, conscientizando os educandos de que são indivíduos que interagem a todo momento com a sociedade e com a natureza.

A adoção de atitudes responsáveis em relação às pessoas e ao ambiente.

A valorização de diferentes grupos étnico-sociais e de suas manifestações culturais.

O trabalho com os conteúdos As atividades e o desenvolvimento de habilidades Ao longo da coleção, os alunos terão muitas oportunidades de desenvolver os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais, seja por meio do trabalho com o texto principal, seja nos momentos de realização de atividades. Nesta coleção, as atividades são bem diversificadas e procuram desenvolver nos alunos importantes habilidades. Algumas dessas habilidades foram listadas no tópico Tipos de atividades que favorecem o trabalho com as competências da BNCC.

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Distribuição dos conteúdos de Geografia Esta coleção foi estruturada levando em consideração as propostas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e tomando como princípio a importância da formação cidadã e integral dos estudantes. Os quadros a seguir apresentam uma visão geral sobre como as habilidades, competências e temas contemporâneos foram desenvolvidos nos diferentes objetos de conhecimentos. Além disso, apresentamos também relações entre alguns temas, noções e conceitos trabalhados neste ano com objetos de conhecimento de anos anteriores ou posteriores, apresentados após o quadro de cada unidade, por meio de uma indicação numérica.

UNIDADE 1

Vamos nos conhecer

Objetos de conhecimento

Habilidades

Temas, noções e conceitos

Competências gerais

Temas contemporâneos

• Pontos de referência.

• EF01GE09

• Diferentes características

•3

• Diversidade

físicas. 1 • Diferentes gostos e

preferências. 2

•8

cultural.

•9

• Lateralidade. 3

1 e 2 - Convivência e interações entre pessoas na comunidade (2o ano). 3 - Localização, orientação e representação espacial (2o ano).

UNIDADE 2

Descobrindo minha escola

Objetos de conhecimento

Habilidades

Temas, noções e conceitos

Competências gerais

Temas contemporâneos

• O modo de vida das

• EF01GE01

• Importância de estudar.

•9

• Vida familiar

• EF01GE02

• Atitudes de convivência. 4

• EF01GE04

• Ampliação e redução. 5

• EF01GE07

• Brinquedos e brincadeiras.

crianças em diferentes lugares. • Diferentes tipos de

trabalho existentes no seu dia.

e social. • Direitos das

Crianças e dos Adolescentes.

• Situações de convívio

em diferentes lugares.

4 – Convivência e interações entre pessoas na comunidade (2o ano). 5 - Localização, orientação e representação espacial (2o ano).

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UNIDADE 3

As moradias

Objetos de conhecimento

Habilidades

Temas, noções e conceitos

Competências gerais

Temas contemporâneos

• O modo de vida das

• EF01GE01

• Importância da moradia. 6

• 2.

• Direitos humanos.

• EF01GE06

• O lado de dentro da casa. 7

• 3.

• Saúde.

• O lado de fora da casa

• 4.

• Diversidade

• Cuidados com a moradia. 8

• 6.

• Diversidade de moradias

• 7.

(modelos e materiais de construção). 9

• 9.

crianças em diferentes lugares. • Diferentes tipos de

trabalho existentes no seu dia.

cultural.

6 , 7 , 8 e 9 - Experiências da comunidade no tempo e no espaço (2o ano).

UNIDADE 4

Observando os caminhos

Objetos de conhecimento

Habilidades

Temas, noções e conceitos

Competências gerais

Temas contemporâneos

• O modo de vida das

• EF01GE01

• Elementos do caminho. 10

• 6.

• Diversidade

crianças em diferentes lugares. • Situações de convívio

em diferentes lugares • Ciclos naturais e vida

cotidiana. • Pontos de referência. • Condições de vida nos

lugares de vivência.

• EF01GE03 • EF01GE04 • EF01GE05 • EF01GE08 • EF01GE09 • EF01GE10 • EF01GE11

• Representando o caminho

casa-escola. 11

• 10.

cultural. • Preservação do

meio ambiente.

• Diferentes lugares, diferentes

caminhos. • Espaço público (diferentes usos

e cuidados). • Observação e registro do tempo

atmosférico. • Relação entre o tempo

atmosférico e as atividades cotidianas.

10 e 11 - Localização, orientação e representação espacial (2o ano).

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Material para reprodução Brasil: divisão política GUIANA

VENEZUELA COLÔMBIA

GUIANA FRANCESA (FRANÇA) SURINAME

BOA VISTA

AMAPÁ (AP)

RORAIMA (RR)

MACAPÁ

EQUADOR BELÉM



SÃO LUÍS MANAUS

FORTALEZA

AMAZONAS (AM)

MARANHÃO (MA)

PARÁ (PA)

TERESINA

PIAUÍ (PI)

ACRE (AC)

PALMAS

PORTO VELHO RIO BRANCO

RONDÔNIA (RO)

GOIÂNIA

BOLÍVIA

GOIÁS (GO)

CAMPO GRANDE

OCEANO PACÍFICO

MINAS GERAIS (MG) BELO HORIZONTE

PARAGUAI

SÃO PAULO

PARANÁ (PR)

ARGENTINA

BAHIA (BA)

SERGIPE (SE) SALVADOR

OCEANO ATLÂNTICO

BRASÍLIA

MATO GROSSO SÃO PAULO DO SUL (SP) (MS)

CHILE

ALAGOAS (AL) ARACAJU

DISTRITO FEDERAL (DF)

CUIABÁ

NATAL

PARAÍBA JOÃO PESSOA (PB) PERNAMBUCO (PE) RECIFE MACEIÓ

TOCANTINS (TO)

MATO GROSSO (MT)

PERU

RIO GRANDE CEARÁ DO NORTE (RN) (CE)

CURITIBA

SANTA CATARINA FLORIANÓPOLIS (SC) RIO GRANDE DO SUL PORTO ALEGRE (RS)

ESPÍRITO SANTO (ES)

VITÓRIA

RIO DE JANEIRO (RJ) RIO DE JANEIRO

TRÓPICO D E

CAPRIC ÓRNIO

LIMITE INTERNACIONAL LIMITE ESTADUAL

URUGUAI 250 km

CAPITAL DO PAÍS

50° O

PAULA RADI

0

CAPITAL ESTADUAL

Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 41.

XLVI

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ARUBA (HOLANDA)

BONAIRE (HOLANDA)

0

S. MARTIN (FRANÇA / HOLANDA)

ANGUILLA (REINO UNIDO)

500 km

BARBADOS GRANADA

SANTA LÚCIA

(FRANÇA)

DOMINICA MARTINICA

CANADÁ

CUBA

BAHAMAS

BAÍA DE HUDSON

ATLÂNTICO

OCEANO

MAR DO LABRADOR

MARROCOS

ISLÂNDIA

ARGÉLIA

13 14

LÍBANO ISRAEL

TADJIQUISTÃO

AFEGANISTÃO IRÃ IRAQUE KUAIT JORDÂNIA BAREIN GOLFO PAQUISTÃO

TURCOMENISTÃO

QUIRGUISTÃO

CAS AQ UI S TÃO

BUTÃO

CHINA

MO NGÓ L IA

FEDERAÇÃO RUSSA

MAR MAR DE CÁSPIO ARAL MAR NEGRO GEÓRGIA UZBEQUISTÃO MAR MEDITERRÂNEO CHIPRE SÍRIA

TUNÍSIA

MAR DO NORTE

MAR DE BARENTS

OCEANO GLACIAL ÁRTICO

MAR DE OKHOTSK

COREIA DO SUL

JAPÃO

MAR DO COREIA DO NORTE JAPÃO

MAR DA SIBÉRIA

MAR DE BERING

CHILE



A N TÁ R T I D A

ÁFRICA DO SUL LESOTO

SUAZILÂNDIA

NAMÍBIA MOÇAMBIQUE BOTSUANA

OCEANO GLACIAL ANTÁRTICO MAR DE WEDDELL

(REINO UNIDO)

IS. FALKLAND/MALVINAS

URUGUAI

PARAGUAI

ARGENTINA

CÍRCULO POLAR ANTÁRTICO

GOLFO DO MÉXICO

0

1 390 km

ÍNDICO

OCEANO

DINAMARCA

ESTÔNIA LETÔNIA

FINLÂNDIA

LITUÂNIA POLÔNIA BELARUS

SUÉCIA

NOVA ZELÂNDIA

MAR DA TASMÂNIA

PORTUGAL

0

GRÉCIA

960 km

TURQUIA

HOLANDA BÉLGICA ALEMANHA 2 3 UCRÂNIA 4 ÁUSTRIA FRANÇA 12 HUNGRIA SUÍÇA 5 6 ROMÊNIA 7 8 1 9 BULGÁRIA ITÁLIA ESPANHA 11 10

IRLANDA

REINO UNIDO

NORUEGA

AUSTRÁLIA

OCEANO PACÍFICO



1 - ANDORRA 2 - LUXEMBURGO 3 - REPÚBLICA TCHECA 4 - ESLOVÁQUIA 5 - ESLOVÊNIA 6 - CROÁCIA 7 - BÓSNIA-HERZEGÓVINA 8 - SÉRVIA 9 - MONTENEGRO 10 - MACEDÔNIA 11 - ALBÂNIA 12 - MOLDÁVIA 13 - ARMÊNIA 14 - AZERBAIJÃO 15 - CATAR 16 - EMIRADOS ÁRABES UNIDOS

NEPAL SAARA LÍBIA PÉRSICO OCIDENTAL EGITO ARÁBIA 15 16 BANGLADESH (ESPANHA/MARROCOS) SAUDITA TAIWAN REPÚBLICA MIANMAR MAR ÍNDIA MÉXICO OMÃ DOMINICANA MAR DA MAURITÂNIA LAOS VERMELHO JAMAICA HAITI MALI PORTO RICO ARÁBIA BELIZE NÍGER (ESTADOS UNIDOS) CHADE MAR DO ERITREIA SENEGAL TAILÂNDIA VIETNÃ GUATEMALA HONDURAS BAÍA DE IÊMEN BURKINA GÂMBIA CARIBE MAR DAS EL SALVADOR BENGALA SUDÃO CAMBOJA TRINIDAD FASSO FILIPINAS NICARÁGUA DJIBUTI GUINÉNIGÉRIA GUINÉ E TOBAGO FILIPINAS COSTA RICA -BISSAU BENIN ETIÓPIA VENEZUELA REP. CENTROGANA PANAMÁ SERRA LEOA SURINAME SUDÃO SRI LANKA -AFRICANA BRUNEI GUIANA LIBÉRIA SUL DO TOGO CAMARÕES GUIANA FRANCESA (FRANÇA) COSTA COLÔMBIA M A L Á S I A SOMÁLIA MALDIVAS UGANDA DO REP. GUINÉ CINGAPURA MARFIM DEMOCRÁTICA EQUATORIAL DO CONGO GABÃO QUÊNIA EQUADOR CONGO RUANDA I N D O N É S I A PAPUA-NOVA GUINÉ BURUNDI TANZÂNIA SEYCHELLES TIMOR LESTE BRASIL PERU MALAUÍ ANGOLA COMORES ZÂMBIA BOLÍVIA MADAGASCAR ZIMBÁBUE

E S TA D O S U N I D O S DA AMÉRICA

ANTÍGUA E BARBUDA GUADALUPE (FRANÇA)

ILHAS VIRGENS BRITÂNICAS (REINO UNIDO)

SÃO CRISTÓVÃO E NEVIS MONTSERRAT (REINO UNIDO) SÃO VICENTE E GRANADINAS

CURAÇAO (HOLANDA)

MAR DO CARIBE

OCEANO PACÍFICO

SABA (HOLANDA) SAINT EUSTATIUS (HOLANDA)

ILHAS VIRGENS AMERICANAS (ESTADOS UNIDOS)

ILHAS TURKS E CAICOS (REINO UNIDO)

TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO

EQUADOR

TRÓPICO DE CÂNCER

GOLFO DO ALASCA

ALASCA (ESTADOS UNIDOS)

CÍRCULO POLAR ÁRTICO

BAÍA DE BAFFIN

MAR DA GROENLÂNDIA

MERIDIANO DE GREENWICH

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PAULA RADI

GROENLÂNDIA (DINAMARCA)

Planisfério político

Fonte de pesquisa: Atlas geográfico escolar. 6. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2012. p. 32.

XLVII

12/20/17 6:53 PM

Bibliografia ANDRÉ, Marli (Org.). Pedagogia das diferenças na sala de aula. Campinas: Papirus, 1999. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto; Secretaria de Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. . Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular: Proposta preliminar. Terceira versão revista. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: . Acesso em: 10 nov. 2017. . Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Ciências Humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 1999. BUSQUETS, Maria Dolores et al. Temas transversais em educação: bases para uma formação integral. São Paulo: Ática, 1997. CALLAI, Helena Copetti. O ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In: CASTROGIOVANNI, Antônio Carlos et al. (Orgs.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS/AGB, 1999. CORRÊA, Roberto Lobato. Espaço, um conceito-chave da Geografia. In: CASTRO, Iná E. de et al. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000. FERNANDES, José Alberto Rio; TRIGAL, Lourenzo López; SPÓSITO, Eliseu Savério (Orgs.). Dicionário de Geografia aplicada. Porto: Porto Editora, 2016. KAERCHER, Nestor André. Desafios e utopias no ensino de Geografia. 3. ed. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2001. KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. 15. ed. Campinas: Pontes, 2013. LESANN, Janine. Geografia no Ensino Fundamental I. Belo Horizonte: Argvmentvm, 2009. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1996. MACHADO, Nilson José. Epistemologia e didática: as concepções de conhecimentos e inteligência e a prática docente. São Paulo: Cortez, 1995. MORAN, José M.; MASETTO, Marcos T.; BEHRENS, Marilda A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. MOREIRA, Ruy. A diferença e a geografia: o ardil da identidade e a representação da diferença na geografia. GEOgraphia, Rio de Janeiro, ano 1, n. 1, p. 41-58, 1999. MOREIRA, Ruy. Repensando a Geografia. In: SANTOS, Milton (Org.). Novos rumos da Geografia brasileira. São Paulo: Hucitec, 1982. p. 35-49. NESTOR, André Kaercher. Quando a Geografia Crítica pode ser um pastel de vento. Mercator – Revista de Geografia UFC, ano 3, n. 6, 2004. PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático. Belo Horizonte: Lê, 1994. p. 9. VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1987. . A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

XLVIII

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Rogério Martinez

Licenciado e bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestre em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP-SP) - campus Marília. Professor da rede pública de ensino básico. Autor de livros didáticos para o ensino básico.

Wanessa Garcia

Licenciada em Geografia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Mestra em Educação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL-PR). Autora de livros didáticos para o ensino básico.

GEOGRAFIA

1

o ano

Ensino Fundamental



Anos Iniciais

Componente curricular: GEOGRAFIA

1a edição São Paulo, 2017

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12/19/17 8:17 AM

Produção editorial: Scriba Soluções Editoriais Gerência editorial: Milena Clementin Silva Edição: Bruna Migotto Barbieri, Erica Mantovani Martins, Érika Fernanda Rodrigues Gerência de produção: Camila Rumiko Minaki Projeto gráfico: Marcela Pialarissi, Camila Carmona Capa: Marcela Pialarissi Ilustração: Edson Farias Gerência de arte: André Leandro Silva Edição de arte: Ana Elisa Carneiro, Camila Carmona, Rogério Casagrande, Ingridhi Borges Editoração eletrônica: Luiz Roberto Lúcio Correa Coordenação de revisão: Ana Lúcia Carvalho e Pereira Preparação de texto: Ana Paula Felippe Revisão: Luciane Gomide, Márcia Pessoa Coordenação de pesquisa iconográfica: Alaíde Stein Pesquisa iconográfica: Tulio Sanches Esteves Pinto Tratamento de imagens: José Vitor E. Costa Pré-impressão: Alexandre Petreca, Denise Feitoza Maciel, Everton L. de Oliveira, Marcio H. Kamoto, Vitória Sousa Coordenação de produção industrial: Wendell Monteiro Impressão e acabamento:

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Martinez, Rogério Novo Pitanguá : geografia / Rogério Martinez, Wanessa Garcia. -- 1. ed. -- São Paulo : Moderna, 2017. Obra em 5 v. para alunos do 1 ao 5o ano. Componente curricular: Geografia. 1. Geografia (Ensino fundamental) I. Garcia, Wanessa. II. Título

17-11212

CDD-372.891

Índices para catálogo sistemático: 1. Geografia : Ensino fundamental 372.891 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados EDITORA MODERNA LTDA. Rua Padre Adelino, 758 - Belenzinho São Paulo - SP - Brasil - CEP 03303-904 Vendas e Atendimento: Tel. (0_ _11) 2602-5510 Fax (0_ _11) 2790-1501 www.moderna.com.br 2017 Impresso no Brasil 1 3

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VOCÊ , CIDADÃO DO MUNDO! O QUE VOCÊ PODE FAZER PARA MELHORAR O MUNDO EM QUE VIVE? PLANTAR UMA ÁRVORE, NÃO DESPERDIÇAR ÁGUA, CUIDAR BEM DOS LUGARES PÚBLICOS E RESPEITAR OPINIÕES DIFERENTES DA SUA SÃO APENAS ALGUMAS DAS AÇÕES QUE TODOS PODEMOS PRATICAR NO DIA A DIA. AO ESTUDAR GEOGRAFIA, VOCÊ PERCEBERÁ QUE É POSSÍVEL APLICAR SEUS CONHECIMENTOS EM SITUAÇÕES DO COTIDIANO, ENFRENTANDO E SOLUCIONANDO PROBLEMAS DE MANEIRA AUTÔNOMA E RESPONSÁVEL. ESTE LIVRO AJUDARÁ VOCÊ A COMPREENDER A IMPORTÂNCIA DA CIDADANIA PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE JUSTA, DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA.

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SUMÁRIO VAMOS NOS CONHECER ............................... 8 1

COMO EU SOU.................................................. 10 ATIVIDADES.............................................................. 11

2

O JEITO DE CADA UM.......................14 ATIVIDADES.............................................................. 15

3

OS LADOS DO CORPO .................... 22 ATIVIDADES..............................................................23 PARA SABER FAZER MAPA DO CORPO ......................................... 26

ATIVIDADES..............................................................28

GOSTOS E PREFERÊNCIAS............................................... 16

DE QUE LADO ESTÁ?............................ 30

ATIVIDADES.............................................................. 18

ATIVIDADES.............................................................. 32

CIDADÃO DO MUNDO

PARA SABER MAIS ................................. 35

DANILO SANTOS

A DIVERSIDADE DE CULTURAS...............................................20

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 35

4

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59 PM

DESCOBRINDO MINHA ESCOLA................... 36 1

COMO É BOM ESTUDAR ............. 38 ATIVIDADES............................................................. 40 TIPOS DE ESCOLAS .................................41

CIDADÃO DO MUNDO TODA CRIANÇA TEM DIREITO À EDUCAÇÃO .....................42

2

ESCOLA: LUGAR DE CONVIVÊNCIA.................................................. 44

3

HORA DO RECREIO, HORA DA BRINCADEIRA! ........ 56

ATIVIDADES............................................................. 46

ATIVIDADES..............................................................58

PARA CONVIVER MELHOR ...................................................................... 48

AS BRINCADEIRAS

ATIVIDADES..............................................................50

TÊM HISTÓRIA ................................................. 59 ATIVIDADES............................................................. 60

CONVIVER BEM TAMBÉM É CUIDAR ................................. 52 REPRESENTANDO OS MATERIAIS ECOLARES ..................... 53

O QUE VOCÊ

ATIVIDADES............................................................. 54

PARA SABER MAIS ..................................61

DANILO SANTOS

ESTUDOU SOBRE... .................................61

5

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AS MORADIAS ........................ 62 1

MINHA CASA, MEU LUGAR ........................................................... 64

2

VOCÊ CUIDA DA SUA MORADIA? ..............................................76

ATIVIDADES..............................................................65

ATIVIDADES..............................................................77

UM LUGAR ESPECIAL .......................... 66

A LIMPEZA DA MORADIA .................................................................. 80

ATIVIDADES.............................................................. 67

3

DIREITO À MORADIA ......................... 68

AS MORADIAS SÃO DIFERENTES ......................................................... 81

DENTRO DA CASA .................................... 69

ATIVIDADES............................................................. 86

ATIVIDADES.............................................................. 70

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... ................................ 87

CIDADÃO DO MUNDO

O LADO DE FORA DA MORADIA......................................................... 74

PARA SABER MAIS ................................. 87

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

ATIVIDADES.............................................................. 75

6

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59 PM

OBSERVANDO OS CAMINHOS........................ 88 1

4

OS CAMINHOS QUE PERCORREMOS ............................................. 90 O CAMINHO DE TALITA .................. 92

CALOR OU FRIO, SOL OU CHUVA?.......................................106 ATIVIDADES......................................................... 107

ATIVIDADES.............................................................. 93

COMO ESTÁ O TEMPO HOJE? ..............................................108

REGISTRANDO O CAMINHO.......................................................... 94

PARA SABER FAZER

ATIVIDADES..............................................................95

2

REGISTRO DO TEMPO ATMOSFÉRICO.............................................. 109

DIFERENTES LUGARES, DIFERENTES CAMINHOS .......... 96

ATIVIDADES.......................................................... 110

ATIVIDADES............................................................. 99

3

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE......... ........................111

OS CAMINHOS E OS ESPAÇOS PÚBLICOS ........................100

PARA SABER MAIS .............................. 111

ATIVIDADES......................................................... 102 CUIDANDO DOS CAMINHOS ......................................................... 103

BIBLIOGRAFIA ................... 112

CIDADÃO DO MUNDO NATANAELE BILMAIA

CUIDANDO DO AMBIENTE ........................................ 104

ÍCONES DA COLEÇÃO

A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA ORALMENTE.

A ATIVIDADE DEVERÁ SER RESPONDIDA NO CADERNO.

INDICA QUE PODERÁ COMPARTILHAR COM SEUS COLEGAS UMA IDEIA OU ALGUMA EXPERIÊNCIA INTERESSANTE.

A ATIVIDADE DEVERÁ SER REALIZADA EM DUPLAS OU GRUPOS.

INDICA QUE AS IMAGENS NÃO ESTÃO PROPORCIONAIS ENTRE SI.

ERIK MALAGRINO

NESTA COLEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ ALGUNS ÍCONES. VEJA A SEGUIR O QUE CADA UM DELES SIGNIFICA.

A ATIVIDADE ESTÁ RELACIONADA AO USO DE TECNOLOGIAS, COMO O COMPUTADOR, O CELULAR OU OUTRAS FERRAMENTAS.

INDICA QUE AS CORES UTILIZADAS NAS IMAGENS NÃO SÃO REAIS.

O ÍCONE DA BÚSSOLA REMETE A UM INSTRUMENTO DE ORIENTAÇÃO. NESTA COLEÇÃO, UTILIZAMOS ESSE ÍCONE PARA INDICAR CONCEITOS, NOÇÕES OU HABILIDADES DE CARTOGRAFIA.

INDICA UMA ATITUDE QUE SE PODE TER PARA VIVER MELHOR EM SOCIEDADE.

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O estudo desta unidade se propõe a estimular os alunos a identificarem semelhanças e diferenças entre as pessoas, reconhecendo características físicas, gostos e preferências e hábitos culturais como aspectos dessa diversidade que devem ser valorizados e respeitados.

VAMOS NOS CONHECER

• Peça aos alunos que explorem a ima-

• Outra possibilidade para iniciar o tra-

balho com esta unidade é organizar os alunos em grupos de quatro integrantes a fim de incentivá-los a se apresentar para os colegas, dizendo nome, idade, o que mais gostam de fazer, comida e brincadeiras preferidas, etc. Depois, os alunos vão trocando de grupo até que todos tenham se apresentado, um de cada vez, em todos eles. Essa dinâmica promove a socialização e ajuda a desenvolver uma relação de amizade entre os alunos.

RAWPIXEL.COM/ SHUTTERSTOCK

gem da abertura, observem a expressão e o movimento das crianças, assim como suas características físicas. Estimule-os a identificar a principal semelhança entre eles e as crianças da imagem, como a de ser criança.

TODAS AS PESSOAS TÊM DIFERENÇAS UMAS DAS OUTRAS, SEJA NA COR DOS OLHOS E DOS CABELOS, NOS GOSTOS E OPINIÕES, ENTRE OUTROS ASPECTOS.

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Mais atividades

• Sugerimos a seguir outra dinâmica inicial de socialização, que pode substituir ou implementar a

dinâmica deflagradora do estudo.

Isso me deixa feliz

• Lápis de cor, giz de cera ou tinta.

Intenção pedagógica

Como vamos trabalhar

• Desenvolver uma imagem positiva de si,

• Solicitar que o educando desenhe numa fo-

ampliando sua autoconfiança.

• Desenvolver a linguagem oral.

Que material vamos utilizar • Folha de papel sulfite, cartolina ou papel pardo.

lha o que o deixa feliz. O educador fixa as folhas na parede ou num varal e os educandos observam os desenhos. O educador deve incentivar a expressão de ideias, a ob-

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01 PM

Conectando ideias 1. Resposta pessoal. Incentive os alunos a observarem as características físicas das crianças da foto e a comparar às suas próprias características, identificando semelhanças e diferenças. O gosto pela brincadeira escolhida pelas crianças também pode ser apontado como uma semelhança ou uma diferença. Promova uma dinâmica para que os alunos citem uma semelhança e/ou uma diferença identificada, por eles. Por exemplo, convidar os alunos a falar, chamando-os por ordem alfabética, posição da carteira ou sorteio.

CRIANÇAS NO PARQUE REUNIDAS PARA BRINCAR DE SOLTAR PIPAS.

2.De soltar pipas. Estimule os alunos a falar o que sabem sobre essa brincadeira. 3. Resposta pessoal. Incentive os alunos a refletirem sobre brincadeiras que podem ser realizadas em grupos. Promova momentos de brincadeiras com os alunos, inclusive aquelas que eles escolherem para compartilhar com a turma.

CONECTANDO IDEIAS 1. IDENTIFIQUE SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE VOCÊ E AS CRIANÇAS DA FOTO. CONTE AOS COLEGAS. 2. QUAL É A BRINCADEIRA COM QUE AS CRIANÇAS MOSTRADAS NA FOTO VÃO BRINCAR? 3. COM QUAIS BRINCADEIRAS VOCÊ MAIS GOSTA DE SE DIVERTIR COM SEUS AMIGOS?

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servação das semelhanças e diferenças entre os desenhos, a reflexão sobre o tema proposto. • Propor aos educandos, cujas ideias ou desenhos sejam semelhantes, que se agrupem e façam um desenho coletivo. Sugestão de outros temas: • “Eu gosto de assistir...” • “Meu esporte preferido é...”

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• “O brinquedo de que eu mais gosto...” • “A minha comida preferida é...” • “Isso me deixa triste...” • “Isso me dá medo...” • “Os bichos de que eu gosto...”, etc. GOMES, Daisy; FERLIN, Ana Maria. Atividades criativas para se apropriar do conhecimento na sala de aula: crianças a partir de 6 anos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 29-30.

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Objetivos • Identificar suas características físi-

cas e compará-las com as características de outras pessoas. • Valorizar as semelhanças e dife-

renças entre as pessoas e respeitá-las. Acompanhando a aprendizagem • Para estabelecer uma dinâmica de in-

teração entre os alunos, faça as seguintes perguntas:

1

COMO EU SOU

SE OBSERVARMOS UNS AOS OUTROS, PODEMOS PERCEBER QUE HÁ SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS ENTRE NÓS. POR EXEMPLO, TODAS AS PESSOAS TÊM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS PRÓPRIAS: ALGUNS SÃO MAIS ALTOS, OUTROS SÃO MAIS BAIXOS.

a. Você é igual às outras pessoas que conhece? Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem que existem diversas diferenças entre eles e as demais pessoas, sejam físicas, sejam comportamentais.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem semelhanças e diferenças físicas, como a cor dos olhos, os tipos de cabelos e altura, e também nos gostos e nas preferências.

EU SOU MAIS BAIXINHA QUE MEUS AMIGOS, TENHO OS CABELOS MAIS COMPRIDOS E LISOS.

EU TENHO OS OLHOS MAIS CLAROS QUE ALGUNS DE MEUS AMIGOS, TENHO OS CABELOS MAIS CURTOS E CRESPOS.

MB IMAGES/SHUTTERSTOCK

b. Quais são as semelhanças e as diferenças entre você e seus colegas de sala? R:

ALGUNS TÊM CABELO CURTO, OUTROS TÊM CABELO COMPRIDO.

SHDEN U T IS TE KU RS VA TO EV CK /

R:

ALGUNS TÊM OLHOS ESCUROS, OUTROS TÊM OLHOS CLAROS.

• Por meio dessa dinâmica é possível

obter informações a respeito do conhecimento prévio dos alunos sobre o tema que será estudado nesta unidade.

Ideias para compartilhar • Estimule análises e comparações

entre os alunos a fim de que desenvolvam a percepção das diferenças, e as respeitem e valorizem. É importante que a construção dessa noção ocorra por meio da interação entre as crianças. Para ressaltar a importância de respeitar as outras pessoas, comente com os alunos que as diferenças fazem parte da natureza humana e não as tornam melhores ou piores, mas sim parte de um conjunto em que as diferenças merecem ser respeitadas.

VALORIZE TANTO AS SEMELHANÇAS QUANTO AS DIFERENÇAS ENTRE AS PESSOAS. SE TODOS FOSSEM IGUAIS, O MUNDO NÃO TERIA A RIQUEZA DA DIVERSIDADE.

VOCÊ TEM RESPEITADO AS PESSOAS QUE POSSUEM CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, GOSTOS E PREFERÊNCIAS DIFERENTES DOS SEUS?

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Saberes integrados • O tema relacionado às características físicas das crianças pode ser trabalhado de modo inte-

grado com o estudo do corpo humano, proposto pela disciplina de Ciências. Esse trabalho pode facilitar a compreensão dos alunos sobre semelhanças e diferenças existentes entre cada um de nós. É importante mostrar aos alunos que o ser humano é igual em relação à estrutura do corpo, mas difere em outros aspectos, como cor da pele, formato do corpo, cor dos olhos e dos cabelos.

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01 PM

• Em relação ao tamanho dos pés auxi-

lie os alunos a observarem o número que consta no calçado que estão utilizando.

ATIVIDADES

• A atividade desta página também

1. PINTE OS QUADRINHOS QUE DESCREVEM ALGUMAS DE SUAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS. Resposta pessoal.

Auxilie os alunos na identificação das características físicas, sobretudo na verificação do tamanho dos pés. Fique atento ao respeito em relação às diferenças.

A. COR DO CABELO: CASTANHO.

RUIVO.

LOIRO.

PRETO.

• O trabalho desta página fornece es-

tratégias para o aluno investigar seu próprio corpo. Durante a descoberta das suas formas, ele se conscientiza a respeito de seu corpo e passa a construir sua identidade corporal valorizando suas características físicas individuais.

B. TIPO DE CABELO: LISO.

CRESPO.

CACHEADO.

• Pode-se desdobrar a atividade pro-

C. TAMANHO DO CABELO: CURTO.

MÉDIO.

COMPRIDO.

AZUL.

VERDE.

posta na página solicitando aos alunos que calculem os passos necessários para percorrer uma das paredes da sala de aula de uma ponta a outra. Ou medir o tamanho do passo dos alunos.

D. COR DOS OLHOS: CASTANHO.

pode ser realizada em duplas para que os alunos se auxiliem e preencham suas características, ou ainda, um aluno pode preencher a característica do outro e depois apresentar ao colega. Dinâmicas como estas estimulam a socialização e a empatia entre os alunos.

E. TAMANHO DOS PÉS (NÚMERO DOS CALÇADOS): 27

28

29

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OUTRO NÚMERO: F. ESCREVA O NOME DE UM COLEGA DA SUA TURMA QUE SEJA: • MAIOR QUE VOCÊ: • MENOR QUE VOCÊ:

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• Para fundamentar o assunto sobre semelhanças e diferenças, sugerimos a leitura do trecho da

Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural a seguir. [...] Artigo 4 – Os direitos humanos, garantias da diversidade cultural A defesa da diversidade cultural é um imperativo ético, inseparável do respeito à dignidade humana. Ela implica o compromisso de respeitar os direitos humanos e as liberdades fundamentais, em particular os direitos das pessoas que

pertencem a minorias e os dos povos autóctones. Ninguém pode invocar a diversidade cultural para violar os direitos humanos garantidos pelo direito internacional, nem para limitar seu alcance. [...] Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural. Unesco. 2002. Disponível em: . Acesso em: 27 jul. 2017.

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Destaques da BNCC • A atividade tem por objetivo promover

2. MARQUE UM X NAS FOTOS ABAIXO QUE RETRATAM CRIANÇAS QUE TÊM ALGUMA SEMELHANÇA FÍSICA COM VOCÊ.

o autoconhecimento e exercitar a empatia e o respeito. A partir da percepção das diferenças físicas, os alunos começam a valorizar a diversidade dos indivíduos, conforme descrito na Competência geral 9 da BNCC.

Resposta pessoal. Auxilie os alunos nessa comparação.

livremente acerca das crianças com quem se consideram mais parecidos. Esteja atento para verificar a característica que mais levaram em consideração no momento da escolha. Esta é uma oportunidade de observar situações relacionadas à aceitação de si mesmo.

SAMUEL BORGES PHOTOGRAPHY/ SHUTTERSTOCK

DUPLASS/SHUTTERSTOCK

• Deixe que os alunos se manifestem

RAWPIXEL.COM/ SHUTTERSTOCK

MAYA KRUCHANKOVA/ SHUTTERSTOCK

características físicas das crianças das fotos que possam ser semelhantes às deles, como a cor da pele e dos olhos, a cor e o tipo dos cabelos e o formato dos olhos, do nariz e das bochechas.

SERHIY KOBYAKOV/ SHUTTERSTOCK

• Auxilie os alunos na identificação das

ANURAK PONGPATIMET/ SHUTTERSTOCK

empatia, o diálogo, a resolução de confitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.

FABIO COLOMBINI

• Competência geral 9: Exercitar a

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Mais atividades

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Dinâmica da Árvore • Nesta proposta os alunos deverão realizar a

nizado, se há pessoas praticando esportes, vendedores e também se há diversidade de árvores, lago, rio, espaço reservado para descansar entre outras observações.

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Como resultado obterão a textura do tronco ou folha. Depois, em outra folha à parte, peça que façam um desenho da árvore escolhida, observando se está florida, as cores e tamanho da planta, se tem muitos galhos, frutos, raízes visíveis, entre outras características.

atividade em um local externo da escola, no pátio ou jardim. Se necessário, desloquem-se até uma praça ou parque, com a devida • Providencie que os alunos levem uma folha de papel e um giz de cera de qualquer cor. autorização dos pais e o auxílio de outros profissionais da escola para a retirada dos • Peça que escolham uma árvore ou arbusto. Com a folha em mãos deverão apoiá-la so- • Depois, em uma roda de conversa, peça alunos do estabelecimento. É importante que comparem os resultados. Os alunos bre o tronco da árvore e deverão decalcar que seja um local arborizado. Em uma roda deverão constatar que, na natureza, há uma um pedaço de sua casca ou folha no papel. peça que observem o local: como está orga-

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Destaques da BNCC • Ao incentivar os alunos a observarem

A ARTE DOS AUTORRETRATOS

obras de arte e até mesmo realizarem trabalhos de elaboração de autorretratos, abre-se a oportunidade de desenvolver com eles noções de senso estético que permitem valorizar e fruir as obras de artes. A visita ao museu, seja virtual, seja pessoalmente, assim como a produção de pinturas, também coloca os alunos em contato com esse universo artístico-cultural, conforme orienta a Competência geral 3 da BNCC.

VÁRIOS ARTISTAS PRODUZEM AUTORRETRATOS. ESSES REGISTROS SÃO FEITOS RETRATANDO AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE SI MESMO EM DESENHOS, FOTOS, PINTURAS, ETC.

ROMULO FIALDINI/TEMPO COMPOSTO – MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES, RIO DE JANEIRO

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO

CONHEÇA ALGUNS AUTORRETRATOS PINTADOS POR ARTISTAS BRASILEIROS.

AUTORRETRATO, DE TARSILA DO AMARAL. ÓLEO SOBRE TELA, 73 CM ≥ 60,5 CM. 1923.

•AGORA É A SUA VEZ! DESENHE O SEU AUTORRETRATO NO ESPAÇO AO LADO.

Saberes integrados • A proposta de produção do autorre-

trato é uma oportunidade de realizar um trabalho integrado com a disciplina de Arte. Esse autorretrato pode ser produzido em um papel avulso (sulfite ou outro que a escola tenha disponível, inclusive tela para pintura) com tinta e pincel ou com alguma outra técnica orientada pelo arte-educador. Se considerar oportuno, realize uma exposição com o trabalho dos alunos no mural da escola ou na ocasião de algum evento comemorativo.

AUTORRETRATO, DE ELISEU VISCONTI. ÓLEO SOBRE TELA, 40 CM ≥ 33 CM. 1910.

• Verifique a possibilidade de levar os

alunos a um museu de arte, em que possam observar esculturas, fotografias e pinturas do ser humano. Além de estimular a interpretação de imagens, eles poderão perceber as diferenças entre outras pessoas.

Resposta pessoal. Explique aos alunos que eles podem desenhar tanto o corpo inteiro quanto apenas seu rosto.

• Caso não seja possível levá-los a uma

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grande diversidade de flores, frutos, árvores, animais. Com esta atividade, é esperado sensibilizar os alunos de que, do mesmo modo que as árvores representadas, existem semelhanças e diferenças entre as pessoas, e, assim, contribuir para que valorizem a diversidade entre as pessoas e aprendam a respeitar as características que formam a identidade pessoal.

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• Competência geral 3: Desenvolver o

senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

exposição, leve-os ao laboratório de informática e façam uma visita virtual a um museu nacional ou internacional. Sugere-se o Museu Nacional de Belas Artes, no endereço disponível em: . Acesso em: 1º out. 2017. Nesse site, há pinturas e esculturas dos mais diferentes artistas nacionais e estrangeiros. Ainda que para uma visita virtual, programe um roteiro antecipado para o melhor aproveitamento do trabalho. Comente com os alunos que podemos “ler” pinturas, gravuras, ilustrações, fotos e outros tipos de imagens ao interpretarmos a mensagem que eles transmitem.

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Objetivos • Desenvolver o respeito às diferen-

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ças físicas e de personalidade. • Reconhecer que as pessoas têm

gostos e preferências diferentes.

O JEITO DE CADA UM

ALÉM DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, CADA PESSOA TEM UM JEITO DE SER.

• Respeitar os gostos e as preferên-

cias das pessoas.

ALGUMAS PESSOAS SÃO MAIS FALANTES, OUTRAS MAIS QUIETAS. EXISTEM PESSOAS MAIS TRANQUILAS, OUTRAS MAIS AGITADAS. VEJA ALGUNS EXEMPLOS.

• Compreender que o comporta-

mento, a cultura e outros aspectos também diferenciam as pessoas. NO-TE EKSARUNCHAI/SHUTTERSTOCK

RUSLAN GUZOV/SHUTTERSTOCK

• Conhecer e respeitar aspectos cul-

turais que influenciam os costumes das pessoas. • Incentive os alunos a refletirem sobre

seu próprio jeito de ser e comparar com as descrições das crianças mostradas nesta página. • Promova um momento de conversa e

solicite aos alunos que respeitem as características de cada um. • Se necessário, explique aos alunos

IURI É CALMO, MAS GOSTA MUITO DE CONVERSAR.

• Explique, por exemplo, que uma pes-

soa pode ser tímida, ou seja, não gosta muito de falar com pessoas que ainda não conhece direito, mas, depois que se aproxima, passa a se comunicar mais. Outro exemplo é o de uma pessoa agitada, que gosta de se movimentar, então prefere atividades que mexem o corpo, como brincar com bola, a atividades mais calmas como leitura ou jogos de tabuleiro. No entanto, essas características não tornam uma pessoa melhor nem pior que outra.

DANIELA É FALANTE E GOSTA MUITO DE BRINCAR DE QUEBRA-CABEÇA. PAVEL L PHOTO AND VIDEO/SHUTTERSTOCK

STUDIO 1ONE/SHUTTERSTOCK

algumas características dos jeitos de ser, para que não haja preconceitos nem estereótipos. O objetivo não é estigmatizar, mas compreender o jeito de cada um para respeitar, compreender e melhor conviver.

SARA É AGITADA E GOSTA DE CORRER E DANÇAR.

DAVI GOSTA DE OUVIR MÚSICA E BRINCAR COM CARRINHOS.

1. Resposta pessoal. Incentive os alunos a refletirem sobre seu próprio jeito de ser e ajude-os a se compararem com as crianças desta página.

1. O SEU JEITO DE SER É PARECIDO COM O DE ALGUMA CRIANÇA MOSTRADA NESTA PÁGINA? QUAL? 2. CONTE AOS COLEGAS OUTRAS CARACTERÍSTICAS SUAS.

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Mais atividades

Resposta pessoal. Promova um momento de conversa e solicite aos alunos que respeitem as características de cada um.

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• Prepare algumas atividades que tenham ca-

racterísticas diferentes entre agitação e calmaria, para que eles reconheçam entre si as brincadeiras com que mais se identificam. Veja as sugestões. Brincadeiras agitadas • Coelho sai da toca

Organizar os alunos em trios, de forma que um ou mais alunos fique(m) sem grupo. Nos

trios, dois serão a toca e o outro, o coelhinho. Os dois alunos da toca devem permanecer com as mãos dadas e braços para o alto. O coelhinho deverá ficar dentro da toca. Organize as tocas em um grande círculo pela sala e, no centro desse círculo, ficarão os alunos sem grupo, que também serão coelhinhos. Para começar a brincadeira, um sinal deverá ser dado ou grita-se: COELHINHO SAI DA TOCA! Nesse momen-

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to, os coelhinhos trocam de toca, e aqueles sem toca deverão tentar entrar em alguma. Os coelhinhos que não entrarem em uma toca deverão ficar no centro do círculo esperando o próximo sinal.

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Brincadeiras calmas

ATIVIDADES

• Adivinha quem é?

As crianças devem ficar sentadas em círculo ou enfileiradas. Uma das crianças com olhos vendados não vê em que posição cada aluno está. Então, um a um é trazido até ela (o professor sinaliza) e, tateando o rosto e os cabelos do colega, tenta adivinhar quem é. O aluno que acertar passa a venda para o colega que foi reconhecido.

1. MARQUE UM X NAS CARACTERÍSTICAS QUE CORRESPONDEM AO SEU JEITO DE SER. Resposta pessoal. Fique atento ao respeito em relação às diferenças.

AGITADO.

CALMO.

ORGANIZADO.

DESORGANIZADO.

• Batata quente

BEM-HUMORADO.

MAL-HUMORADO.

ATENCIOSO.

DISTRAÍDO.

FALANTE.

CALADO.

Os alunos organizados em círculo e sentados no chão devem passar um objeto para o colega ao lado, enquanto declamam: Batata quente, quente, quente, quente... O professor ou um aluno escolhido, em um momento em que os demais menos esperam, grita QUEIMOU! A criança que estiver segurando o objeto nesse momento sai da roda e a brincadeira termina quando restar um aluno. Sugerimos que usem como “batata quente” algum objeto macio e de fácil manuseio como bolinhas de meia ou de jornal, ou mesmo outro tipo de bola pequena.

2. OUÇA O TEXTO QUE O PROFESSOR VAI LER SOBRE JÚLIA. DEPOIS, CIRCULE AS PALAVRAS QUE DESCREVEM SEU JEITO DE SER.

JÚLIA É UMA MENINA MUITO ESTUDIOSA E FALANTE. COM SUAS AMIGAS ELA GOSTA DE BRINCADEIRAS MAIS AGITADAS, COMO ANDAR DE PATINS. EM CASA, JÚLIA GOSTA DE FAZER SUAS TAREFAS COM ATENÇÃO.

ESTUDIOSA.

DISTRAÍDA.

ATENTA.

CALADA.

FALANTE.

AGITADA.

• Diga uma palavra

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• Elefante Colorido

Os alunos podem estar organizados em círculos, em pé ou sentados. As carteiras podem ser afastadas para dar mais espaço na sala. O professor diz o nome de uma cor e os alunos devem correr e tocar um objeto daquela cor. A

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As crianças deverão estar sentadas nas cadeiras ou em círculos no chão, então o professor deve indicar um aluno para começar a brincadeira e dizer o nome de uma pessoa, animal, ou objeto que comece com determinada letra. Então, o aluno de trás tem que dizer outra palavra com a mesma letra inicial mudando apenas a categoria. Por exemplo: se o professor pediu animal com letra A, o segundo participante tem que dizer o nome de uma pessoa ou objeto com a letra A. Desse modo, o aluno da vez nunca poderá repetir a categoria do aluno imediatamente à frente, mas deverá manter a letra inicial. Os alunos que não conseguirem responder saem da brincadeira. Quem ficar por último ganha.

brincadeira também pode ser feita fora da sala, onde os alunos terão mais oportunidades de correr e encontrar algo com a cor pedida. Os alunos que não encontrarem e tocarem na cor saem da brincadeira. Quem tocar o maior número de cores pedidas ganha.

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• Comente que podemos conservar al-

gumas semelhanças com outras pessoas, mas, ainda que duas pessoas sejam parecidas, sempre haverá diferenças entre elas, por exemplo, no modo de agir e pensar.

GOSTOS E PREFERÊNCIAS TEMOS GOSTOS E PREFERÊNCIAS PRÓPRIOS, QUE PODEM SER SEMELHANTES OU DIFERENTES DE OUTRAS PESSOAS.

• Sugira aos alunos que relatem alguma

Saberes integrados

POR EXEMPLO, ALGUMAS CRIANÇAS GOSTAM DE BRINCAR AO AR LIVRE, OUTRAS GOSTAM DE BRINCAR DENTRO DE CASA. ALGUMAS CRIANÇAS GOSTAM DE COMER BANANAS, OUTRAS PREFEREM MAÇÃS. CONHEÇA A SEGUIR OS GOSTOS E AS PREFERÊNCIAS DE ALGUMAS CRIANÇAS.

PARA SE DIVERTIR:

PEOPLE IMAGE STUDIO/SHUTTERSTOCK

situação que tenham vivido em casa, em que seus gostos e preferências tenham divergido de alguém de sua família. Peça que comentem as soluções encontradas para resolver a situação e, caso essa situação ainda permaneça, oriente que o diálogo e o respeito é um bom caminho para a resolução de divergências. Reafirme que o respeito às opiniões diferentes da nossa começa com as pessoas com as quais vivemos, em nossa casa, como nossos irmãos, pais ou responsáveis.

• Os assuntos relacionados aos gostos

e preferências também são tratados pela disciplina de História. Se considerar pertinente, complemente este trabalho incentivando a socialização entre os alunos por meio de uma atividade integrada com essa disciplina.

SPOTMATIK LTD/SHUTTERSTOCK

AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

CIBELE ADORA LER LIVROS.

DANIEL PREFERE DANÇAR COM SUAS AMIGAS.

LUCAS PREFERE ANDAR DE BICICLETA.

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• Leia o texto que segue, cujo assunto

principal diz respeito a um grave problema que tem permeado as relações interpessoais no universo infantojuvenil: o bullying. Cabe a nós, educadores, perceber, orientar e conduzir os alunos para o desenvolvimento de atitudes respeitosas e saudáveis em relação à convivência social.

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Bullying

[...] As formas de bullying são: Verbal (insultar, ofender, falar mal, colocar apelidos pejorativos, “zoar”) Física e material (bater, empurrar, beliscar, roubar, furtar ou destruir pertences da vítima) Psicológica e moral (humilhar, excluir, discriminar, chantagear, intimidar, difamar)

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Sexual (abusar, violentar, assediar, insinuar) Virtual ou Cyberbullying ( bullying realizado por meio de ferramentas tecnológicas: celulares, filmadoras, internet etc.). [...] As consequências são as mais variadas possíveis e dependem muito de cada indivíduo, da sua estrutura, de vivências, de predisposição genética, da forma e da intensidade das agressões. No entanto, to-

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• Fique atento aos gostos e às preferên-

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NA HORA DE COMER:

cias dos alunos que resultam das práticas culturais e sociais que se estabelecem fora do ambiente escolar. Os sistemas culturais que tecem as regras de convívio dos alunos são muito complexos, e precisamos reconhecer que são construídos continuamente em família, em grupos de amigos, em ambientes públicos e outros lugares de vivência dos alunos. São múltiplos os recortes que fazem parte da formação identitária dos alunos. Por isso, questione onde e com quem eles aprenderam determinada atividade, tais como as brincadeiras, por exemplo, e incentive a todos a respeitar suas origens. • Solicite aos alunos que descrevam al-

LÚCIO PREFERE BRÓCOLIS.

MB IMAGES/SHUTTERSTOCK

NA HORA DE ESTUDAR:

MB IMAGES/SHUTTERSTOCK

VALENTINA GOSTA DE COMER CENOURA.

gum personagem que mais admiram da literatura, história em quadrinhos ou jogo eletrônico. Pergunte-lhes quais são as semelhanças com esses personagens e qual característica mais os atrai. O professor poderá mapear as influências desses personagens na constituição da identidade dos alunos.

Mais atividades • Escreva na lousa dentro de círculos o

nome dos alunos. Peça que listem cinco preferências, tais como: brincadeira, comida, passeio, filme, entre outros. Ligue as respostas iguais. Essa atividade pode ser feita com grupos de cinco alunos. Dessa forma, poderão ver a diversidade e as semelhanças de gostos entre os colegas da sala. • Depois peça para listarem quais ativi-

BENTO GOSTA DE MATEMÁTICA.

dades e preferências dos colegas teriam curiosidade de experimentar. Se possível, promova um momento para essa troca de vivências entre os alunos.

ISABELA PREFERE GEOGRAFIA.

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das as vítimas, sem exceção, sofrem com os ataques de bullying (em maior ou menor proporção). [...] Os problemas mais comuns são: desinteresse pela escola; problemas psicossomáticos; problemas comportamentais e psíquicos como transtorno do pânico, depressão, anorexia e bulimia, fobia escolar, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. O bullying também pode agravar proble-

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mas preexistentes, devido ao tempo prolongado de estresse a que a vítima é submetida. Em casos mais graves, podem-se observar quadros de esquizofrenia, homicídio e suicídio. [...] Na escola os bullies (agressores) fazem brincadeiras de mau gosto, gozações, colocam apelidos pejorativos, difamam, ameaçam, constrangem e menosprezam alguns alunos.

Furtam ou roubam dinheiro, lanches e pertences de outros estudantes. Costumam ser populares na escola e estão sempre enturmados. Divertem-se à custa do sofrimento alheio. [...] SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: cartilha 2010 – projeto justiça nas escolas. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2010. p. 7-12. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017.

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Destaques da BNCC • Ao pedir para os alunos expressarem

ATIVIDADES 1. COMPLETE OS NOMES DE CADA ALIMENTO, ANIMAL E BRINQUEDO RETRATADOS NAS PÁGINAS 18 E 19 COM AS VOGAIS QUE FALTAM.

• Valorize a originalidade e a liberdade

M

C

RRÃO.

S

L

DA.

S

P

.

SERHIY SHULLYE/ SHUTTERSTOCK

NITR/ SHUTTERSTOCK

no modo de agir, pensar e sentir em todas as ocasiões. Condições como essas permitem aos alunos conhecer-se e apreciar-se, fatores que cuidam de sua saúde física e emocional, tendo autocrítica e desenvolvendo repertório para enfrentar situações de pressão, conforme orienta a Competência geral 8 da BNCC. Além disso, exercitam a empatia, o diálogo e preparam-se para a resolução de conflitos, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, sem preconceitos com qualquer indivíduo ou com a coletividade da qual fazem parte, como orienta a Competência geral 9 da BNCC, descrita anteriormente.

AFRICA STUDIO/ SHUTTERSTOCK

OLGA MILTSOVA/ SHUTTERSTOCK

seus gostos e preferências, certifique-se de que seja um momento em que reafirme e ao mesmo tempo desenvolvam sua personalidade, demonstrando liberdade de escolhas, sem reproduzir opções ou assumir gostos e preferências de alguma pessoa pela qual tenham algum tipo de admiração ou tenham receio de reprovação.

B

N

NAS.

• Competência geral 8: Conhecer-

L

R

NJAS.

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GRAF VISION/ SHUTTERSTOCK

-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.

M

RANG

S.

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Resposta

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1. Espera-se que o aluno complete os nomes de cada alimento desta página com as vogais que faltam e, assim, forme, da esquerda para a direita, e de cima para baixo, as palavras macarrão, sopa, salada, bananas, laranjas e morangos.

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Saberes integrados promove um trabalho integrado com Língua Portuguesa e colabora com o processo de alfabetização dos alunos. Se necessário, auxilie os alunos a completarem as palavras com as letras que faltam. Leia em voz alta as palavras depois de completadas e peça para que os alunos acompanhem a leitura com o dedinho nas letras e sílabas de cada palavra.

EMPIRIC7/ SHUTTERSTOCK

DEEP OV/ SHUTTERSTOCK

• A atividade desta dupla de páginas

.

P

• Promova um momento em que os alu-

IXE.

PÁSS

R

nos possam refletir sobre seus próprios gostos e preferências. Permita a eles que escolham entre duas ou mais opções de brincadeiras que possam ser realizadas na própria sala de aula, como pintura e desenho, jogos de montar, quebra-cabeça, entre outras.

SERGIY 1975/ SHUTTERSTOCK

T

NARUPON NIMPAIBOON/ SHUTTERSTOCK

G

.

B

C

CL

• Depois de os alunos fazerem suas es-

colhas, incentive-os a experimentar outra opção de brincadeira, ressaltando que é importante conhecer algo antes de emitir opiniões e respeitar as escolhas das outras pessoas.

TA.

Acompanhando a aprendizagem pleta a palavra com a letra que falta permite ao professor perceber o domínio deles na identificação das vogais e na relação que o aluno faz com sua escrita. Outra possibilidade é perceber se os alunos completam as sílabas corretamente, e se já as identificam, dependendo da fase em que os alunos se encontram e do encaminhamento pedagógico de opção do professor.

PHOTO MELON/ SHUTTERSTOCK

IGORSTE VANOVIC/ SHUTTERSTOCK

• Esta atividade em que o aluno com-

P

TINS.

P

P

.

• AGORA CIRCULE AS FOTOS DAS PÁGINAS 18 E 19 QUE REPRESENTAM O QUE VOCÊ MAIS GOSTA.

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Resposta

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Espera-se que o aluno complete os nomes de cada animal e brinquedo apresentados nesta página com as vogais que faltam e, assim, forme, da esquerda para a direita, e de cima para baixo, as palavras gato, peixe, pássaro, bicicleta, patins e pipa. • Espera-se que o aluno circule as fotos que representam o que o aluno mais gosta. A resposta

é pessoal. Peça aos alunos que contem aos colegas as preferências indicadas.

Mais atividades • Se julgar conveniente e possível, soli-

cite que montem cartazes com imagens das comidas, brinquedos ou animais preferidos, que devem ter um atributo simbólico e representar um significado ao aluno. Abaixo de cada imagem, auxilie-os a escrever a palavra que descreve a preferência registrada. Essa atividade pode ser feita em duplas, trios ou grupo de quatro alunos.

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• Esta seção tem como objetivo promo-

ver momentos em que o aluno compreenda e valorize os diferentes aspectos da cultura de outros povos, identifique peculiaridades da cultura vivida por crianças em outros lugares do mundo, contemplando o tema contemporâneo Diversidade cultural.

CIDADÃO DO MUNDO A DIVERSIDADE DE CULTURAS

• Neste estudo, os alunos podem per-

• Caso considere interessante, comen-

te com os alunos que, apesar de ser um hábito característico da cultura japonesa, o Hashi foi criado na China há milhares de anos (durante a dinastia Shang), entre 1766 e 1122 a.C.

O MODO DE SE VESTIR, SE ALIMENTAR E REALIZAR ALGUMAS ATIVIDADES SÃO HÁBITOS E COSTUMES QUE COMPÕEM A CULTURA DE UM POVO. OBSERVE A DIVERSIDADE CULTURAL DAS CRIANÇAS MOSTRADAS A SEGUIR.

NA CULTURA JAPONESA, AS PESSOAS COSTUMAM FAZER AS REFEIÇÕES USANDO HASHI, DOIS PAUZINHOS QUE AUXILIAM A LEVAR OS ALIMENTOS ATÉ A BOCA.

• Comente também que, com o uso do

Hashi, o alimento toca direto a língua, por isso especialistas em culinária japonesa comentam que ele ajuda a manter o sabor original da comida.

O HASHI TAMBÉM É USADO POR PESSOAS DE OUTRAS CULTURAS QUANDO CONSOMEM COMIDA JAPONESA.

• Explique aos alunos que o povo abo-

• Outra curiosidade em relação à cultu-

ra grega inclui a mitologia, na qual acredita-se em deuses, semideuses e heróis. Alguns deles são:

.Aristeu – protetor dos caçadores, pastores e rebanhos. .Hefesto – deus do fogo. .Hipnos – deus do sono.

MINT IMAGES LIMITED/ ALAMY/GLOW IMAGES

rígene considera que a união de todos os seres da natureza é indispensável e superior e que por isso o ser humano deve honrar a natureza em tudo o que faz. As pinturas corporais são maneiras de expressar a importância da natureza para eles.

CRIANÇAS QUE FAZEM PARTE DO POVO ABORÍGINE DA AUSTRÁLIA TÊM O COSTUME DE PINTAR O CORPO PARA HOMENAGEAR OS ELEMENTOS DA NATUREZA, COMO O SOL, A ÁGUA, AS PLANTAS E OS ANIMAIS.

CRIANÇA JAPONESA QUE VIVE NO JAPÃO, EM 2016.

LUDO KUIPERS/SUNSHINE/ ZUMA PRESS/GLOW IMAGES

ceber que alguns hábitos e costumes de alguns povos estão relacionados às características culturais do povo a que pertencem.

CRIANÇA ABORÍGINE QUE VIVE NA AUSTRÁLIA, EM 2015.

• Explique aos alunos que entre os inte-

grantes do povo massai os homens são os que cuidam da segurança do assentamento e do rebanho, enquanto as mulheres constroem suas moradias. Além disso, as moradias são feitas de grama, lama, esterco, cinzas e estacas de madeira.

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01 PM

• Independentemente da etnia e de sua CRIANÇA GREGA QUE VIVE NA GRÉCIA, EM 2015.

bagagem cultural, as crianças devem ser educadas a respeitar as opiniões e costumes dos outros. O texto a seguir trata da diversidade como um direito da criança.

ASSIM COMO AS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E O JEITO DE SER, AS CARACTERÍSTICAS CULTURAIS TAMBÉM DIFERENCIAM AS PESSOAS E DEVEM SER RESPEITADAS.

[...] A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outro tipo. Há de ser educada no espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz, fraternidade universal, e com plena consciência de que há de consagrar suas atitudes e energias a serviços de seus semelhantes.

AS CRIANÇAS DO POVO GREGO GOSTAM MUITO DE COMER UM SANDUÍCHE CHAMADO JOLLT’LAKI, FEITO COM CARNE ENROLADA EM UM PÃO FINO.

GORILLAIMAGES/ SHUTTERSTOCK

Declaração Universal dos Direitos da Criança. Unicef, 1959. Disponível em: . Acesso em: 2 out. 2017.

Respostas 1. Resposta pessoal. Incentive os alunos a identificarem elementos da diversidade cultural das pessoas que estão próximas e eles. Estimule-os a perceber a riqueza que isso confere a essa convivência e ao conhecimento de cada um.

CRIANÇA MASSAI QUE VIVE NO QUÊNIA, EM 2015.

JULIYA SHANGAREY/ SHUTTERSTOCK

AS CRIANÇAS DO POVO MASSAI QUE VIVE NO QUÊNIA TÊM O COSTUME DE VESTIR ROUPAS COLORIDAS, SEMPRE COM ALGUMA PEÇA COM A COR VERMELHA, A QUAL REPRESENTA O SEU POVO.

2. Resposta pessoal. Incentive o diálogo entre os alunos e a reflexão sobre a importância de respeitar os hábitos e costumes de cada cultura. Não somente o respeito, mas também a ampliação do conhecimento por meio do contato e da vivência dessas diferentes culturas.

1. VOCÊ CONHECE PESSOAS COM CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DIFERENTES DAS SUAS? QUAIS SÃO ESSAS CARACTERÍSTICAS? 2. DE QUE MANEIRA É POSSÍVEL DEMONSTRAR RESPEITO PELAS CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DAS OUTRAS PESSOAS? CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE ESSE ASSUNTO.

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Objetivos • Desenvolver e exercitar noções de

lateralidade, tomando o corpo como referência.

3 1

• Identificar e exercitar os lados di-

OS LADOS DO CORPO OBSERVE OS LADOS DO NOSSO CORPO NAS IMAGENS ABAIXO.

reito e esquerdo, frente e atrás do corpo de modo consciente.

FRENTE.

Destaques da BNCC • Este trabalho que se propõe a desen-

volver e exercitar noções de lateralidade dos alunos almeja contemplar a habilidade EF01GE09 da BNCC. • Entre os objetivos de estudo da Geo-

grafia está a relação sujeito/espaço, mas, nos primeiros anos do ensino formal, o trabalho com essa noção é iniciado, geralmente, pela percepção do corpo do aluno. Isso porque é por meio do corpo que ele veio estabelecendo relações com o espaço até o presente momento de sua vida. Ele tem o próprio corpo como referência espacial e em nossos estudos vamos gradativamente apresentando oportunidades para que o aluno desenvolva a descentração, ou seja, passe a perceber o espaço a partir de outros elementos (objetos/referências) que não o seu próprio corpo.

TRÁS (DE COSTAS).

LADO ESQUERDO.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

LADO DIREITO.

• A identificação dos lados do corpo

em uma representação permite aos alunos desenvolver e exercitar noções de lateralidade, a fim de localizar elementos ao seu redor, tomando o corpo como referência. Tais noções são elementares para posteriores relações do aluno com sua localização e orientação no espaço e em representações.

LADO ESQUERDO.

LADO DIREITO.

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• EF01GE09: Elaborar e utilizar ma-

pas simples para localizar elementos do local de vivência, considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

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Mais atividades

• Desenvolva com os alunos uma atividade lúdica e interessante para exercitar o trabalho com as

noções corporais que auxiliam no trabalho com os lados e as noções de lateralidade. Cante e gesticule com os alunos a cantiga popular apresentada a seguir: Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé Orelhas, boca, olhos e nariz Cabeça, ombro, perna e pé, perna e pé Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão

Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão Olhos, cotovelo, boca e nariz. Braço, cotovelo, pulso e mão, pulso e mão ROSA, Nereide Schilaro Santa. Educação Musical para 1a a 4a série. São Paulo: Ática, 1990. p. 192-193.

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02 PM

• O texto a seguir fundamenta a impor-

tância da noção de corporeidade dos alunos.

ATIVIDADES

[...] o esquema corporal, ou seja, a consciência do corpo, que se dá a partir da comunicação consigo mesmo, é a base cognitiva sobre a qual se delineia a exploração de espaço. Inicialmente, a criança utiliza seu corpo como um meio para orientar-se no espaço, por isso, a partir do corpo devem ser determinados os referenciais de localização. Almeida (2001, p. 37) afirma que “o corpo tem lados e partes [...] com funções diferentes e que atuam sobre o meio permitindo um certo domínio espacial pela ação e pelo movimento.” [...]

1. PINTE OS LADOS DO CORPO DO MENINO DE ACORDO COM A LEGENDA ABAIXO. ESQUERDO.

DIREITO.

LIMA, Valeska Nogueira de; FARIAS, Paulo Sérgio Cunha. O mapeamento do corpo como um dos procedimentos de iniciação da alfabetização cartográfica da criança na educação infantil. Revista Lugares de Educação. Bananeiras, v. 1, n. 1, p. 78, 2011. Disponível em: . Acesso em: 13 nov. 2017.

Azul.

Azul.

Amarelo.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

Amarelo.

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• Organize os alunos em um grande círculo para

a mão esquerda toca a parte direita do corpo cantar essa música em um ritmo conhecido. e em seguida a mão esquerda toca a parte Peça que toquem as partes do corpo citadas direita do corpo. na letra enquanto cantam. • Essa dinâmica ainda pode ser incrementada • Depois de realizada algumas vezes, peça vacolocando os alunos de frente uns para os ouriações e introduza noções de lateralidade, tros e pedindo que observem as diferenças de como tocar as partes do corpo usando apenas lateralidade devido à mudança de posição. a mão direita, depois a mão esquerda, depois

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• O texto a seguir trata da importância

do trabalho de desenvolvimento e exercício das noções de lateralidade.

2. CONTORNE UMA DAS SUAS MÃOS NO ESPAÇO ABAIXO. Resposta pessoal. Oriente os alunos a manterem a mão fixa no espaço do livro para poderem realizar o contorno corretamente.

[...] A lateralidade é reconhecida no próprio sujeito, aproximadamente, aos seis anos, e nos outros, mais ou menos aos oito anos. Por volta dos 4-5 anos, a criança compreende que tem uma direita e uma esquerda, mas não sabe distinguir entre elas nos membros do corpo. Aos 6-7 anos, já sabe distinguir suas duas mãos, seus dois pés, e, depois, seus dois olhos. Aproximadamente aos 8-9 anos reconhece com precisão as partes direita e esquerda do corpo. Quanto à orientação espacial, aos 5-6 anos a criança confunde-se ao seguir um referencial no próprio corpo (para a direita ou esquerda), mas não tem dúvida se o referencial for um objeto. Por exemplo, não sabe que direção tomar quando lhe solicitam que caminhe para a direita, mas não tem dúvida se lhe pedirem para ir em direção a uma árvore que está à direita. Isso evidencia a existência de duas operações intelectuais diferentes: uma, que consiste em orientar-se em sua própria topografia corporal, e outra, que consiste em utilizar seu corpo como um meio para orientar-se no espaço; o que está em jogo são as passagens do espaço postural ao espaço circundante, as quais realizam a construção propriamente dita do esquema corporal. O esquema corporal é o resultado da relação estabelecida entre o espaço postural e o espaço ambiente. [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. p. 39. (Caminhos da Geografia).

• QUAL DAS MÃOS VOCÊ CONTORNOU NO ESPAÇO ACIMA? MARQUE UM X NA RESPOSTA CORRETA. Resposta pessoal. Auxilie-os, caso tenham dificuldade.

DIREITA.

ESQUERDA.

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• O texto a seguir aborda a questão da consciência corporal e da relação que as crianças esta-

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belecem com o mundo a partir de seu corpo. [...] A consciência do próprio corpo, de seus movimentos e postura desenvolve-se lentamente na criança. Ela se constrói paulatinamente a partir do nascimento até atingir a adolescência, quando ocorre a elaboração completa do esquema corpo-

ral. Este desenvolve-se em função do amadurecimento do sistema nervoso, da relação eu-mundo e da representação que a criança faz de si mesma e do mundo em relação a ela. À medida que a criança se desenvolve e especializa sua ação sobre o meio, obtém

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• Pergunte aos alunos quem escreve

com a mão direita ou com a mão esquerda. Quem saberia explicar a diferença entre destro e canhoto?

3. OBSERVE AS MÃOS ABAIXO. LIGUE CADA UMA DELAS À PALAVRA CORRETA.

• Crie oportunidades para os alunos

praticarem o conhecimento formalizado pela leitura do livro, de forma lúdica. Amarre um barbante no pulso esquerdo ou direito e faça uso dessa linguagem (esquerda, direita) em um exercício que simule o cotidiano dos alunos. Faça as seguintes perguntas e solicite que levantem a mão esquerda ou direita para responder:

ESQUERDA.

.Com qual mão os alunos escovam os dentes? .E com qual pé eles costumam chu-

DIREITA.

tar uma bola? • Extrapole perguntando com qual lado

ILUSTRAÇÕES: CAROLINE ROMÃO BEZERRA

do corpo realizam outras atividades cotidianas. Respostas 3.

4. OBSERVE A FOTO ABAIXO. ESQUERDA.

A. AGORA MARQUE UM X NA CRIANÇA QUE ESTÁ À DIREITA DE PAULO.

ILUSTRAÇÕES: CAROLINE ROMÃO BEZERRA

DIREITA.

MÁRIO.

PAULO.

ÉRICA.

PAVEL L PHOTO AND VIDEO/SHUTTERSTOCK

B. CIRCULE A CRIANÇA QUE ESTÁ À ESQUERDA DE PAULO.

4. A) Espera-se que o aluno marque um X na criança nomeada Érica. B) Espera-se que o aluno circule a criança nomeada Mário.

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maior domínio sobre o espaço próximo e alcança espaços cada vez maiores. [...] Outro aspecto importante na organização espacial refere-se ao predomínio de um lado do corpo. Existe um melhor adestramento de uma mão, um olho, uma perna e pé, e isto implica viver (mesmo sem se ter consciência) uma divisão do espaço em duas partes assimétricas, a qual será a raiz da futura análise do espaço percebido. É preciso, por-

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tanto, que a lateralização se realize de forma clara e completa. O professor deve ajudar a criança a lateralizar-se, isto é, tomar consciência de seu predomínio lateral para a direita ou para a esquerda.[...] ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 28-30. (Repensando o ensino).

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Objetivos • Utilizar o corpo como um referen-

cial espacial.

PARA SABER FAZER

• Elaborar o mapa do corpo seguin-

do etapas adequadas.

MAPA DO CORPO

• Representar o corpo humano (tridi-

mensional) em uma superfície plana, o papel (bidimensional). • Desenvolver atitudes de socializa-

ção, cooperação e trabalho em grupo.

O MAPA DO CORPO É UMA REPRESENTAÇÃO DO NOSSO CORPO EM TAMANHO REAL, EM UM PEDAÇO DE PAPEL. VEJA NO EXEMPLO A SEGUIR COMO O MAPA DO CORPO PODE SER FEITO.

• Identificar o lado esquerdo e o di-

reito do mapa do corpo, em diferentes posições, desenvolvendo a reversibilidade.

MATERIAIS: • PAPEL KRAFT (OU OUTRO TIPO) COM APROXIMADAMENTE O MESMO COMPRIMENTO DO CORPO

• TESOURA COM PONTAS ARREDONDADAS • CANETA DE PONTA GROSSA OU GIZ DE CERA • PINCÉIS E TINTA GUACHE

• A seção Para saber fazer traz o passo

a passo da produção do mapa do corpo. Faça uma leitura pausada e em voz alta de cada etapa sugerida para a produção do mapa do corpo e depois convide os alunos a fazerem suas representações. • Esse é um trabalho que deve ser rea-

lizado em dupla, portanto, talvez seja necessário auxiliar os alunos nessa definição. Faça sorteios ou utilize alguma dinâmica lúdica para juntar os pares. Caso algum aluno fique sem o par, ajude-o na confecção do mapa ou crie um trio em que um colabore com o outro nesse trabalho.

1 PRIMEIRO É NECESSÁRIO ESTICAR O PAPEL NO CHÃO E DEITAR SOBRE ELE.

• Oriente os alunos em relação ao tama-

2 DEPOIS, PEÇA AO COLEGA PARA TRAÇAR O CONTORNO DO SEU CORPO COM CANETA DE PONTA GROSSA OU COM GIZ DE CERA.

DANILO SANTOS

nho do papel a ser utilizado na confecção do mapa do corpo. Diga-lhes que cada um deve providenciar um papel que tenha aproximadamente o tamanho de sua altura em cuja largura caiba seu corpo. Desse modo, evitam-se desperdício e também falta de espaço para uma representação correta.

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Saberes integrados

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• Auxilie os alunos a identificarem a delimitação das partes do corpo humano trabalhadas também

na disciplina de Ciências. Portanto, o mapa do corpo pode ser um recurso integrador dos trabalhos de identificação das regiões do corpo, assim como de consciência corporal e lateralidade.

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Destaques da BNCC • O mapa do corpo é um exemplo de

representação simples, em tamanho real, em que os alunos elaboram a transposição de um elemento tridimensional (corpo) para a representação bidimensional, que é a superfície do papel (mapa). Desse modo, estamos contemplando o desenvolvimento da habilidade EF01GE09 da BNCC, já citada anteriormente.

3 EM SEGUIDA, ESTENDA OUTRO PAPEL NO CHÃO E PEÇA AO COLEGA PARA SE DEITAR SOBRE ELE. COM A CANETA OU GIZ DE CERA, CONTORNE O CORPO DO COLEGA.

• Pode ser que esse seja um dos pri-

meiros mapas elaborados pelos alunos. Enfatize que a representação que fizeram é do corpo deles visto de cima, quando deitados sobre o papel.

4 NA SEQUÊNCIA, PEÇA A AJUDA DO PROFESSOR PARA RECORTAR OS CONTORNOS DO DESENHO DO CORPO DE CADA UM.

• Entre os objetivos de estudo da Geo-

grafia está a relação sujeito/espaço, mas, nos primeiros anos do ensino formal, o trabalho com essa noção é iniciado, geralmente, pela percepção do corpo do aluno. • Por isso, propomos a confecção do

mapa do corpo, apresentado nas páginas 26 e 27, que auxilia os alunos nesse processo. Essa estratégia se justifica porque é por meio do corpo, principalmente, que o aluno veio estabelecendo relações com o espaço até o presente momento de sua vida.

PARA FINALIZAR O SEU MAPA DO CORPO, É PRECISO DESENHAR E PINTAR, NA PARTE DA FRENTE E DE TRÁS DELE, COM O GIZ DE CERA OU A TINTA GUACHE, O SEU ROSTO, CABELOS, CALÇADOS E ROUPAS.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

5

AGORA É COM VOCÊ! AGORA, VAMOS CONSTRUIR UM MAPA DO CORPO. SIGA AS ETAPAS E CONSTRUA O SEU MAPA DO CORPO COM A AJUDA DO PROFESSOR E DE UM COLEGA.

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• O texto a seguir fundamenta o trabalho e a importância da atividade de elaborar o mapa do corpo.

[...] Ao mapear o próprio corpo, o aluno toma consciência de sua estatura, da posição de seus membros, dos lados de seu corpo. Ao representá-los terá necessidade de se utilizar de procedimentos de mapeador — generalizar, observar a proporcionalidade, selecionar elementos mais

significativos —, para que a representação não perca a característica de sua imagem. [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 47.

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Acompanhando a aprendizagem • A proposta desta página é um desdo-

bramento da atividade prática do mapa do corpo do aluno. É importante reforçar que o resultado do desenho que eles fizeram é uma representação, com traços, tamanho e formatos bem próximos ao real. O corpo, afinal, é o primeiro referencial de localização dos alunos.

ATIVIDADES

Espera-se que os alunos pintem corretamente a mão esquerda do mapa do corpo de azul e a mão direita do mapa do corpo de amarelo.

1. AGORA QUE VOCÊ JÁ TEM SEU MAPA DO CORPO PRONTO, VAMOS FAZER ALGUMAS ATIVIDADES COM ELE. A. PINTE A MÃO ESQUERDA DO SEU MAPA DO CORPO DE AZUL. B. PINTE A MÃO DIREITA DO SEU MAPA DO CORPO DE AMARELO.

• Pergunte a eles quais elementos fal-

tam para que a representação fique mais próxima do real. O objetivo é que percebam que o volume dos corpos não pôde ser representado no papel, que é uma superfície plana.

FRENTE.

TRÁS (DE COSTAS).

• Proponha uma dinâmica em sala de

aula para obter informações sobre o domínio dos alunos em relação à lateralidade. Em duplas, um de frente para o outro, enuncie comandos como erguer a mão direita e tocar o ombro esquerdo do colega, tocar com a mão direita o pé direito do colega, entre outras orientações. • Esse tipo de atividade prática avalia

ao mesmo tempo que retoma e pode auxiliar os alunos complementando o exercício dessa noção. • Tornar o aprendizado lúdico rompe

com as possíveis dificuldades e fomenta a socialização. • Se for conveniente prenda um barILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

bante no corpo dos alunos no sentido vertical para que incorporem melhor as noções de lado direito e esquerdo do corpo.

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• O texto a seguir fundamenta o trabalho e a importância do lúdico no processo de ensino-apren-

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dizagem. [...] O jogo é uma das ações concretas pelas quais se processa o desenvolvimento da criança em seu sentido mais amplo. A atividade lúdica se apresenta na conduta humana como manifestação espontânea. O jogo e a imitação, como bem estudou Piaget (1973), são polos do equilíbrio inte-

lectual, que implica uma coordenação entre acomodação, fonte da imitação, e assimilação lúdica. [...] O jogo e a imitação são atividades praticamente inseparáveis: a criança joga imitando e imita jogando. [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007. p. 20.

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• Oriente os alunos a manusearem seus

mapas do corpo com cuidado, a fim de não rasgá-los.

2. AGORA, VAMOS BRINCAR COM O SEU MAPA DO CORPO, COMO SE FOSSE UM BONECO. EM SEGUIDA, MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS.

• Esta página propõe uma interação

com a representação gráfica que o aluno produziu na atividade anterior. Dessa forma, espera-se que exercite as noções de lateralidade avançando em relação à reversibilidade, ou seja, o aluno consegue, por meio do raciocínio inverso, projetar-se e pensar a lateralidade não tendo apenas o seu corpo como referência, mas também outros referenciais em outras posições. Para isso deverá compreender que a lateralidade é influenciada de acordo com a posição dos corpos no espaço.

A. COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE COSTAS PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA? ESQUERDA.

X

DIREITA.

B. AINDA COM O MAPA DO CORPO DE COSTAS, LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. QUAL DAS MÃOS DO BONECO FOI LEVANTADA DESSA VEZ? X

ESQUERDA.

• Estratégia comumente aplicada para

a alfabetização cartográfica, os alunos deverão localizar as partes do corpo para atender aos comandos propostos em cada item na atividade 2. Desse modo, provocamos os alunos a pensarem a posição da representação dos seus corpos no espaço, descentralizando-se.

DIREITA.

C. AGORA, COLOQUE SEU MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E PEGUE NAS DUAS MÃOS DELE. ENTÃO, LEVANTE A SUA MÃO DIREITA. QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA? X

ESQUERDA.

• O desenvolvimento sensorial e motor

exercem uma influência muito grande na organização psicológica dos alunos. A atividade da página auxilia para que o aluno tome consciência de seu corpo, seu limite no espaço, a possibilidade de movimentos. Além disso, tomada de consciência corporal também o auxilia a expressar sentimentos e emoções.

DIREITA.

D. MANTENHA O MAPA DO CORPO DE FRENTE PARA VOCÊ E LEVANTE A SUA MÃO ESQUERDA. DESSA VEZ, QUAL MÃO DO BONECO FOI LEVANTADA? ESQUERDA.

X

DIREITA.

• Os alunos poderão exercitar outros

3. AGORA, JUNTE-SE COM UM DE SEUS COLEGAS E CONVERSEM SOBRE SEUS MAPAS DO CORPO. Respostas pessoais. Estimule os alunos para

membros do corpo como as pernas e os pés.

que conversem com os colegas sobre as A. QUAL MAPA DO CORPO É MAIS ALTO? características físicas de seus bonecos. Auxilie-os a comparar qual B. QUAL MAPA DO CORPO É MAIS BAIXO? deles é mais alto ou mais baixo.

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• A atividade, em complemento às de-

mais da unidade, espera preparar o aluno para melhor compreender a organização espacial dos objetos e elementos e as suas linguagens representativas. Esse tipo de exercício desenvolve noções relativas à descentralização dos alunos em relação à sua localização no espaço e à posição do que está à sua volta.

DE QUE LADO ESTÁ? PODEMOS TOMAR NOSSO CORPO COMO PONTO DE REFERÊNCIA PARA LOCALIZAR ALGO QUE ESTEJA AO NOSSO REDOR. 1. ENTÃO, DESENHE A SEGUIR O QUE ESTÁ AO SEU REDOR NA SALA DE AULA. Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar objetos ou pessoas.

• No exercício de observação do entor-

À SUA FRENTE.

no, os alunos deverão compreender a posição dos elementos em relação a si. Se necessário peça que fiquem em pé para essa observação. • Em um exercício de abstração mais

complexa, deverão representar graficamente os elementos no papel. • Peça que representem aquilo que

mais lhes chamou a atenção, que esteja o mais próximo a eles nos lados indicados, pode ser um colega ou um objeto.

À SUA ESQUERDA.

• Se possível, mencione os pontos de

À SUA DIREITA.

VOCÊ ESTÁ

vista pelos quais os alunos representaram os objetos como forma elementar de chamar a atenção para a visão utilizada na representação. FOTOMONTAGEM DE JANAINA OLIVEIRA. FOTOS: IONIC BESTIANRY/SHUTTERSTOCK

AQUI.

ATRÁS DE VOCÊ.

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• O texto a seguir trata das três dimensões espaciais: topológicas, projetivas e euclidianas.

[...] A alfabetização cartográfica abrange a progressão das relações espaciais topológicas elementares; as relações espaciais projetivas e as relações espaciais euclidianas. A primeira é a prescrição das relações espaciais do espaço próximo (identificação das relações de lateralidade): lado, em frente, perto, longe, fora, dentro, entre outros, “desconsiderando” distâncias, medidas e ângulos. Desde o

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nascimento da criança as relações topológicas elementares são estabelecidas. [...] Já as segundas relações, as projetivas, se apoiam na inclusão da perspectiva. A perspectiva permite a modificação da imaginação espacial da criança, “que passa a conservar a posição dos objetos e alterar o ponto de vista até atingir as Relações Espaciais Projetivas” de acordo com Almeida (2004, p. 38).

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Acompanhando a aprendizagem • Explore mais a ilustração no sentido

AGORA, OBSERVE A IMAGEM A SEGUIR.

de desenvolver as noções elementares espaciais:

PROFESSORA MARA.

MÁRIO.

a. Sofia e Daniela estão segurando a caneta com qual das mãos? R:

RUI.

SOFIA.

DANIELA.

Com a mão direita.

b. Quem está à esquerda de Mário? R:

Daniela.

c. Quem está à direita de Rui? Sofia.

MATOOMMI/SHUTTERSTOCK

R:

A PROFESSORA ESTÁ NA MESMA POSIÇÃO QUE VOCÊ, DE FRENTE PARA OS ALUNOS. OS ALUNOS ESTÃO DE FRENTE PARA A PROFESSORA, OU SEJA, ESTÃO EM UMA POSIÇÃO DIFERENTE DE VOCÊ. 2. SABENDO DISSO, MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS. A. A PROFESSORA MARA ESTÁ SEGURANDO O MATERIAL ESCOLAR COM QUAL DAS MÃOS? DIREITA.

X

ESQUERDA.

B. MÁRIO ESTÁ COM QUAL DAS MÃOS LEVANTADAS? X

DIREITA.

ESQUERDA.

C. QUEM ESTÁ À ESQUERDA DE SOFIA? MÁRIO.

X

RUI.

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E a última, as relações espaciais euclidianas, explica a manifestação da noção de coordenadas – construção da conservação de distância, comprimento e superfície – que localiza-se objetos que interagem uns com os outros. Essas relações espaciais euclidianas ocorrem simultâneas às relações espaciais projetivas. No adulto a organização espacial também inclui perspectivas e coordenadas

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baseando em relações espaciais projetivas e euclidianas, porém ele consegue se orientar e localizar-se a partir de menções abstratas. [...] ROMUALDO, Sanderson dos Santos; SOUZA, Graziella Martinez. Discutindo a alfabetização cartográfica infantil: uma contribuição ao ensino de geografia nas séries iniciais. In: 10º Encontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia. 10, 2009. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Anais, Porto Alegre, AGB: 2009. Sem p. Disponível em: . Acesso em: 13 nov. 2017.

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• Para criar uma maior interação no tra-

balho com a página e, principalmente, estimular os alunos a descreverem a paisagem e identificarem os elementos do lugar, faça as seguintes perguntas a eles:

ATIVIDADES 1. OBSERVE A IMAGEM ABAIXO.

a. Que lugar foi representado? R:

A praia.

b. De que atividades as pessoas estão se ocupando na imagem? R:

Mulher lendo, criança montando um castelo de areia e homem caminhando.

c. Quais são os objetos representados? R:

Livro, guarda-sol, balde, pá, chinelos, cadeira e bola.

d. Com qual cor foi representado o mar? E a areia? R:

O mar foi representado de azul e branco e a areia de amarelo.

e. A mulher está deitada sobre o quê? Uma cadeira.

DANILO SANTOS

R:

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• O texto a seguir esclarece mais a respeito das relações projetivas nessa fase de aprendizagem.

A conquista das relações projetivas também se dá por etapas, e elas vão sendo construídas dos 7 aos 12 anos, aproximadamente. Quando a criança começa a perceber que pode utilizar outros referenciais sem ser ela própria e que nem por isso os objetos alteram sua posição, está passando por um processo de descentração e deixando de ser egocêntrica. Ao analisar determinado objeto, pode lo-

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calizá-lo em relação a outro objeto observado. [...] Deixando de utilizar seu próprio corpo como referencial, a criança começa a perceber que a posição do objeto não se altera caso utilize outros referenciais. [...] MOREIRA, Constança Maria da Rocha; FERNANDES, Fernando Lannes. Geografia na educação 1. v. 2. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010. p. 27-28. Disponível em: . Acesso em: 13 nov. 2017.

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• A atividade propicia o desenvolvimen-

to da construção das relações projetivas do espaço.

• CIRCULE AS ALTERNATIVAS CORRETAS COM BASE NA IMAGEM DA PÁGINA ANTERIOR. FIQUE ATENTO, POIS A MENINA ESTÁ DE FRENTE PARA VOCÊ!

• Os alunos deverão identificar o seg-

mento extraído da ilustração maior no esforço de reconhecer objetos fora do seu contexto ou fora de cena. Ao selecionar a alternativa correspondente, eles devem conscientemente excluir as demais que não estão posicionadas conforme o enunciado do item.

A. O QUE ESTÁ DO LADO DIREITO DA MENINA?

• Observe que apenas parte da bola foi

representada na ilustração maior, no entanto, na atividade o aluno tem a oportunidade de observar o elemento representado por completo.

B. O QUE ESTÁ À FRENTE DA MENINA?

• Peça aos alunos que explorem por

meio de desenhos outras formas de representar os elementos da ilustração: balde, bola, chinelo. Mais atividades • Como atividade complementar a esse

trabalho promova um jogo de quebra-cabeça, a partir de uma imagem de revista ou solicite que eles desenhem. Divida-os em grupos. Oriente-os a recortar a ilustração em pedaços menores simulando peças de um jogo para que o grupo adversário monte. Eles podem incluir peças diferentes que não façam parte da ilustração original para aumentar o grau de dificuldade.

C. O QUE ESTÁ DO LADO ESQUERDO DA MENINA?

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

D. O QUE ESTÁ ATRÁS DA MENINA?

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Acompanhando a aprendizagem • Explore mais a ilustração no sentido

2. LOCALIZE OS OBJETOS QUE ESTÃO NO QUARTO DE ANA.

de desenvolver as noções elementares espaciais:

A. MARQUE UM X NO OBJETO QUE ESTÁ EM CIMA DA CADEIRA.

a. A cama está em qual posição em relação à menina? R:

B. CIRCULE DE VERDE O OBJETO QUE ESTÁ EMBAIXO DA CAMA. C. CIRCULE DE AZUL O BRINQUEDO QUE ESTÁ MAIS PERTO DE ANA.

À direita.

b. Quantos livros há sobre a mesa? R:

D. CIRCULE DE VERMELHO O OBJETO QUE ESTÁ MAIS PERTO DO ARMÁRIO.

Cinco.

c. O armário está à direita ou à esquerda da menina? R:

À esquerda.

d. O chinelo está próximo ou distante da mesa? R:

Está distante.

X

Mais atividades • A mesma estratégia de atividade pode

ser desenvolvida em sala de aula ou no pátio da escola. Leve os alunos a algum local aberto e aplique o mesmo estilo de atividade em um exercício sobre lateralidade. Aproveite a oportunidade e peça que representem em uma folha de caderno algum elemento do lugar.

Vermelho.

• Esta atividade auxilia no desenvolvi-

mento da criatividade e representação gráfica de elementos que compõem as paisagens: formas, tamanhos, cores e perspectiva.

DANILO SANTOS

Azul.

Verde.

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02 PM

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • Propomos uma dinâmica de en-

cerramento da unidade e para a verificação do aprendizado dos alunos. O objetivo é estimular a comunicação interpessoal, coordenação motora, expressão e fortalecimento da própria identidade. Organize-os em uma roda. Com um objeto redondo, como uma bola ou peteca, o professor passa o comando: jogue a bola para um colega à sua frente, à esquerda ou à direita. O aluno deverá dizer o seu nome e uma característica sua que ainda não foi revelada ao longo dos estudos da unidade. Um jeito, um gosto pessoal, uma característica física entre outros. Após completar uma rodada em que todos já se apresentaram, peça que os alunos apresentem os colegas da direita.

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • AS DIFERENTES CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DAS PESSOAS?

• O JEITO DE SER, OS GOSTOS E AS PREFERÊNCIAS DE CADA UM?

CA M

IL

A

CA R

M

• AS CARACTERÍSTICAS CULTURAIS DE CADA GRUPO? • A LOCALIZAÇÃO DO QUE ESTÁ AO NOSSO REDOR, TOMANDO

O

N

A

COMO REFERÊNCIA O NOSSO PRÓPRIO CORPO?

PARA SABER MAIS

• A mesma atividade pode ser realiREPRODUÇÃO

•DIVERSIDADE, DE NÚRIA ROCA. ILUSTRAÇÕES DE ROSA MARIA CURTO. SÃO PAULO: IBEP, 2011. NESSE LIVRO, VOCÊ ENTRARÁ EM CONTATO COM GOSTOS E COSTUMES DE DIFERENTES CRIANÇAS DO MUNDO.

•TEM SEMPRE UM DIFERENTE, DE BLANDINA FRANCO E JOSÉ CARLOS LOLLO. SÃO PAULO: MODERNA, 2012.

REPRODUÇÃO

TAMBÉM VAI PERCEBER QUE A BUSCA PELA FELICIDADE É ALGO COMUM A TODAS ELAS!

zada com um novelo. Assim, ao arremessar o novelo para o próximo aluno, segura-se uma das pontas. Ao término, forma-se uma rede. Compare a rede a uma teia de conhecimentos que é formada por diferenças e semelhanças que devem ser compartilhadas para a ampliação e enriquecimento do conhecimento.

NESSE LIVRO, SÃO RETRATADAS AS DIFERENÇAS DE CADA PERSONAGEM. OS HÁBITOS DE CADA UMA DELAS SÃO APRESENTADOS DE UM JEITO MUITO DIVERTIDO.

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Amplie seus conhecimentos

12/16/17 3:30 PM

• ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo:

Contexto, 2001. • ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representa-

ção. 13. ed. São Paulo: Contexto, 2004. • ALTOÉ, Natália Moreira. A diversidade cultural: um desafio na educação infantil. Disponível em: . Acesso em: 6 nov. 2017. • DIAS, Tielle Soares. Cartografia nas séries iniciais do ensino fundamental: para além das conven-

ções. Disponível em: Acesso em: 6 nov. 2017.

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O trabalho proposto nesta unidade estimula os alunos a reconhecerem a escola como um lugar de aprendizado com base em ética, convivência e cooperação. Esse trabalho também busca contribuir para o desenvolvimento do senso de convívio social com respeito, responsabilidade, entre outros aspectos esperados para uma convivência harmônica dentro do ambiente escolar.

VERYAN DALE/ ALAMY/FOTOARENA

O encaminhamento dos estudos também pode contribuir para o desenvolvimento de noções espaciais ao ampliar a área de domínio para o exterior da sala de aula, a exemplo do pátio da escola, assim como por meio de trabalhos com representações por silhuetas (generalização) e representações de objetos ampliados e reduzidos (noções elementares de escala).

DESCOBRINDO MINHA ESCOLA

Destaques da BNCC • A condução do trabalho propos-

to favorece o desenvolvimento do tema contemporâneo Vida familiar e social, quando o aluno toma consciência de que na escola expande suas relações sociais, possibilitando o contato com uma diversidade cultural que também amplia as referências de seu grupo familiar.

NA ESCOLA RETRATADA NESTA FOTO, ESTUDAM MUITAS CRIANÇAS. DURANTE O INTERVALO, ELAS GOSTAM DE BRINCAR NO PÁTIO. NA SUA ESCOLA TAMBÉM É ASSIM?

Acompanhando a aprendizagem • Comece os estudos da unidade ex-

plorando a imagem de abertura antes de iniciar os questionamentos do boxe Conectando ideias. É importante que o professor reconheça com os alunos números, formas geométricas, caminhos para percorrerem em determinadas brincadeiras existentes no pátio da escola fotografada. • Investigue se o espaço escolar re-

gistrado na foto é familiar aos alunos. Que espaço está representado? O que as crianças estão fazendo nesse lugar? • Pergunte se conseguem reconhecer

as brincadeiras demarcadas com giz no chão. Com quais delas eles já brincaram?

CONECTANDO IDEIAS 1. VOCÊ GOSTA DE ESTUDAR NA SUA ESCOLA? POR QUÊ? 2. EM SUA OPINIÃO, ESTUDAR É IMPORTANTE? POR QUÊ? 3. SERÁ QUE TODAS AS CRIANÇAS FREQUENTAM A ESCOLA?

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Conectando ideias 1. Resposta pessoal. Deixe que os alunos expressem livremente suas ideias. Alguns poderão citar o relacionamento interpessoal com colegas de sala de aula, profissionais da escola ou atividades específicas, como aulas de História, Matemática e Música. 2. Resposta pessoal. Cada aluno responderá com base em seu contexto de vivência. Cada grupo familiar pode ou não valorizar os estudos como algo importante para o desenvolvimento pessoal dos indivíduos. Incentive-os a refletir sobre conhecimentos obtidos na escola e aqueles que ainda poderão adquirir, e o que eles podem lhe proporcionar em seu dia a dia. 3. Resposta pessoal. A resposta é negativa, no entanto, dependerá da percepção dos alunos diante das desigualdades sociais do lugar em que vivem.

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Destaques da BNCC • Na escola onde estudam, todos os

alunos que frequentam o pátio em determinado horário têm a mesma idade? Converse sobre as divisões de horários de recreio por idade, para que seja mais bem aproveitado pelas crianças da mesma faixa etária e para evitar acidentes. Essa conversa contempla a habilidade EF01GE04 da BNCC, pois estimula os alunos a discutirem regras coletivamente. Para ampliar ainda mais esse trabalho, é possível propor a elaboração de alguma regra que melhore a convivência entre os alunos da sala ou de toda a escola no horário do recreio, ou ao desfrutar do espaço do pátio. • Verifique as diferenças entre o pá-

tio da escola da imagem e o da sua escola. Pergunte o que os alunos acrescentariam no pátio mostrado na imagem. Possivelmente poderiam responder brinquedos diversos, bancos, plantas e áreas cobertas. • Verifique com os alunos o uso do

espaço do pátio ao longo do ano, como no recreio, festividades, apresentações musicais, entre outros. • Pergunte aos alunos se é possível

acessar o pátio em dias de chuva. • Peça que desenhem em um papel o

formato do pátio da escola e como os elementos estão organizados. • Questione se na escola da imagem

provavelmente existem regras de convivência: Os alunos podem frequentar o pátio a todo momento? Qual é o horário de permanência no pátio? O pátio deve ser limpo?

CRIANÇAS NO PÁTIO DE UMA ESCOLA PRIMÁRIA, EM LONDRES, INGLATERRA, EM 2014.

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• EF01GE04: Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala

de aula, escola, etc.).

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Objetivos • Identificar diferentes conheci-

mentos obtidos na escola. • Refletir sobre a importância dos

conhecimentos que adquirimos na escola. • Identificar diferentes tipos de

escola.

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TODOS OS DIAS VAMOS À ESCOLA PARA ESTUDAR. NELA, PASSAMOS A MAIOR PARTE DO TEMPO APRENDENDO A LER, ESCREVER, DESENHAR, PINTAR E COLAR, CONTAR E BRINCAR COM DIFERENTES JOGOS. NA ESCOLA, APRENDEMOS ALGO NOVO O TEMPO TODO.

• Reconhecer a importância da

educação para crianças, jovens e adultos e associar algumas dificuldades em atividades do dia a dia à falta de estudo.

COMO É BOM ESTUDAR!

VEJA O QUE ALGUMAS CRIANÇAS APRENDEM QUANDO ESTÃO NA ESCOLA.

Acompanhando a aprendizagem • Estimule a observação das ilustra-

ções e questione-os sobre quais são e como são realizadas todas as atividades representadas. Sugerimos algumas questões: O que já sabem ler e escrever? Quais jogos de tabuleiro conhecem? O que mais gostam de desenhar? • Pergunte o que estão aprenden-

do nas outras disciplinas, como deve ser o ambiente para aprender e quais atividades requerem mais atenção e foco.

ALICE ESTÁ APRENDENDO A LER.

• Os alunos devem perceber que os

espaços da escola são organizados para atender a determinados tipos de estudo, como iluminação, organização da mobília e tipos de material.

tem escolas indígenas, nas quais as crianças aprendem tanto a ler e a escrever na Língua Portuguesa quanto na língua de seu povo. Também aprendem Matemática, Ciências, Geografia, História, etc. Em muitas escolas, no Brasil e em outros países, o ensino é bilíngue, ou seja, é realizado em duas línguas.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

• Comente com os alunos que exis-

RUI ESTÁ APRENDENDO A ESCREVER.

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• O texto a seguir traz uma reflexão

acerca do papel da escola e pode oferecer subsídios para dar início ao estudo da unidade.

Qual é o papel da escola? [...] Se acreditamos que o principal papel da escola é o desenvolvimento integral da criança, devemos considerá-la: na dimensão afetiva, ou seja, nas relações com o meio, com as outras crianças e adultos com quem convive; na dimensão cognitiva, construindo conhecimentos por meio de trocas com parceiros mais e menos experientes e de contato com o conhecimento historicamente construído pela humanidade; na dimensão social, frequentando não só a escola como também outros espaços de interação como praças, clubes, festas populares, espaços religiosos, cinemas e outras instituições culturais; na dimensão psicológica, atendendo suas necessidades básicas, como, por exemplo, espaço para fala e escuta, carinho, atenção, respeito aos seus direitos. […]

CÁTIA ESTÁ APRENDENDO A PRODUZIR UM CARTAZ.

LEONARDO E FÁBIO ESTÃO APRENDENDO A BRINCAR COM UM NOVO JOGO.

BEAUCHAMP, Janete; PAGEL, Sandra Denise; NASCIMENTO, Aricélia Ribeiro do (Orgs.). Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2. ed. Brasília: MEC/SEB, 2007. p. 28.

• Conforme anuncia o artigo 205 da

LIA ESTÁ APRENDENDO UMA NOVA TÉCNICA DE DESENHO.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

Constituição Brasileira de 1988:

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“Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 5 de out. 1988. Art. 205, sem p. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

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Saberes integrados • No ensino de Geografia são siste-

1. DESCUBRA O QUE AS CRIANÇAS DAS FOTOS ESTÃO APRENDENDO NA ESCOLA. PARA ISSO, COMPLETE AS PALAVRAS COM AS LETRAS QUE ESTÃO FALTANDO. MB IMAGES/SHUTTERSTOCK

• Se necessário, auxilie os alunos a com-

ATIVIDADES

SAKKMESTERKE/SHUTTERSTOCK

matizadas e conceituadas, em uma linguagem científica, as experiências cotidianas, envolvendo o espaço geográfico. A alfabetização em Língua Portuguesa é essencial nesse processo. Na atividade desta página, além de desenvolver a escrita, o aluno deve indicar as atividades que mais exercitam, assim, atribui-se significado a esse trabalho, refletindo sobre seu contexto.

pletarem as letras que faltam nas palavras. Depois, leia com eles em voz alta cada uma das palavras completas. • A escrita é uma habilidade muito im-

portante na formação simbólica. Leia a seguir um texto apontando essa construção:

RICHTER, D.; MARIN, F. A. D. G.; DECANINI, M. M. S. Ensino de Geografia, Espaço e Linguagem Cartográfica. Revista Mercartor, v. 9, n. 20, 2010, p. 168 . Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

ESCR

E

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NCAR DE B

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LA.

WAVE BREAK MEDIA/SHUTTERSTOCK

PRESS MASTER/SHUTTERSTOCK

[…] Essa relação entre a linguagem e a expressão do conceito tem fundamental importância na prática pedagógica, já que os conteúdos escolares são desenvolvidos pelos conceitos que definem e especificam uma determinada disciplina escolar, como é o caso da Geografia. Couto (2006) nos colabora com o seguinte apontamento: A palavra, desde o início, constituiu-se em um tipo primário de conceito, na medida em que reproduz uma generalização da realidade, atitude fundamental à formação de conceitos. No entanto, quando se utiliza uma palavra, o desenvolvimento dela no pensamento da criança ainda percorrerá longo percurso: no início a palavra se refere aos objetos da experiência concreta e depois sem perder esse lastro de concretude, ela permite ao pensamento emancipar-se do concreto e da percepção; na verdade a palavra torna-se uma síntese mais ampla e complexa do concreto com o abstrato, transformando-se, assim, num símbolo do conceito. (COUTO, 2006, p. 88) […]

P

I

NT

A

R.

NT

• AGORA, CIRCULE A FOTO QUE REPRESENTA A ATIVIDADE QUE VOCÊ PRATICA COM MAIS FREQUÊNCIA NA ESCOLA. Resposta pessoal.

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Estimule os alunos a pensarem sobre as atividades que realizam no horário que estão na escola e qual delas é realizada com mais frequência.

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• O texto a seguir complementa o assunto sobre o modo como as crianças indígenas aprendem

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diferentes conhecimentos em seu dia a dia.

Jeitos de aprender Ao longo de toda vida as pessoas passam por muitos aprendizados. Aprende-se dos mais diferentes jeitos e em vários momentos. O que se aprende e com quem se aprende também é muito diverso em cada lugar. As crianças indígenas, por exemplo, aprendem muita coisa com seus pais e parentes mais próximos, como os irmãos e os avós. Os conhecimentos podem ser transmitidos durante as atividades do dia a dia ou em momentos especiais, durante os rituais e as festas.

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03 PM

• Converse com os alunos sobre os

diferentes tipos de escola que existem além das mostradas na página, como escolas de música, de língua estrangeira, de informática, etc.

TIPOS DE ESCOLA EXISTEM ESCOLAS QUE SE DEDICAM AO ENSINO DE ATIVIDADES ESPECÍFICAS, COMO ESPORTES, DANÇAS E MÚSICAS.

Mais atividades • Proponha aos alunos que façam de-

senhos de algum tipo de escola diferente daquela onde estudam, ou seja, uma escola especializada em música, esporte, etc. Eles também podem representar escolas indígenas ou de algum grupo de pessoas que conserve a cultura de seu povo e, até mesmo, uma escola da comunidade religiosa que frequenta.

CHONES/ SHUTTERSTOCK

PHOTOBAC/SHUTTERSTOCK

1. OBSERVE AS FOTOS ABAIXO. DESCUBRA O QUE PODEMOS APRENDER EM CADA UMA DELAS. EM SEGUIDA, LIGUE AS ESCOLAS AOS OBJETOS CORRESPONDENTES.

• A ideia é que eles representem a

BOLA.

ALEXANDR MAKAROV/ SHUTTERSTOCK

M. BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK

ESCOLA ONDE SE APRENDE A DANÇAR BALÉ.

ÓCULOS DE NATAÇÃO.

escola e com o auxílio do professor escrevam o que se aprende nela e alguns materiais que se utilizam nessa escola. Com isso, pode-se reforçar a ideia da importância dos conhecimentos obtidos nas escolas, independentemente do tipo de escola de que se trate. • Depois, façam uma exposição dos

desenhos produzidos pela turma no mural da sala ou em algum local da escola. • Outros tipos de escola atendem de-

terminado público. A metodologia ensinada, por vezes, segue outra proposta e os espaços de aprendizagem fazem uma intersecção com os modos de vida. YUGANOV KONSTANTIN/ SHUTTERSTOCK

DOTSHOCK/SHUTTERSTOCK

ESCOLA QUE ENSINA CRIANÇAS A JOGAR FUTEBOL.

SAPATILHAS. ESCOLA QUE ENSINA O ESPORTE DA NATAÇÃO.

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É principalmente na relação com seus parentes que as crianças aprendem. Caminham junto com eles, observam atentamente aquilo que os mais velhos estão fazendo ou dizendo; acompanham seus pais até a roça; vão pescar com os adultos e brincam muito! Cada brincadeira é um jeito de aprender uma habilidade que será importante no futuro, como saber caçar, pescar, fazer pinturas no corpo, fabricar arcos e flechas, potes, cestos... […] MIRIM, Povos Indígenas do Brasil. Jeitos de aprender. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

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• Esta seção trabalha o Tema contem-

porâneo Direitos das crianças e dos adolescentes, destacando o direito à educação. Espera-se elucidar as relações estabelecidas entre as atividades realizadas cotidianamente pelos alunos ou por outras pessoas e suas aprendizagens na escola.

CIDADÃO DO MUNDO TODA CRIANÇA TEM DIREITO À EDUCAÇÃO

• O objetivo da seção também é desen-

ESTUDAR É UM DIREITO DE TODAS AS CRIANÇAS, MAS MUITAS DELAS NÃO FREQUENTAM A ESCOLA.

volver o senso de justiça, ética e respeito. Os alunos devem compreender que a alfabetização é imprescindível para alcançar os direitos e exercer a cidadania. Espera-se que os alunos compreendam que a competência leitora e escrita concede autonomia para o deslocamento entre os lugares ao lerem indicações para pegar um ônibus, permite a comunicação por meio da internet, a obtenção de informações e conhecimentos por meio da leitura de livros, revistas, etc.

MUITAS CRIANÇAS QUE NÃO FREQUENTAM A ESCOLA NÃO APRENDEM A LER NEM A ESCREVER. ASSIM, SÃO CONSIDERADAS ANALFABETAS. AS PESSOAS ANALFABETAS ENCONTRAM DIVERSAS DIFICULDADES EM SEU DIA A DIA.

• É fundamental iniciar conversas e

dam os efeitos do analfabetismo em vários setores da vida das pessoas: colocação no mercado de trabalho, compreensão de seus direitos e deveres como cidadão, acesso a culturas e diferentes conhecimentos, etc.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

• Espera-se que os alunos compreen-

• Converse com os alunos sobre o di-

reito que todas as crianças têm de ir à escola. Comente que muitas crianças não frequentam a escola porque trabalham para ajudar nas despesas de casa. O trabalho infantil, por exemplo, é um dos principais motivos de abandono dos estudos. Além de essa situação colocar sob risco a integridade física, a falta de estudos compromete o desenvolvimento emocional e intelectual.

MUITAS DELAS NÃO CONSEGUEM ESCREVER O PRÓPRIO NOME. POR ISSO, QUANDO PRECISAM ASSINAR ALGUM DOCUMENTO, USAM A IMPRESSÃO DIGITAL DO POLEGAR.

COSMAA/SHUTTERSTOCK

ELAS NÃO CONSEGUEM LER DOCUMENTOS E PLACAS INDICATIVAS.

noções básicas a respeito das desigualdades sociais do país e o acesso desigual à educação. Crianças indígenas, quilombolas e com baixa renda são as mais afetadas pela falta de escolas e muitas vezes têm esses direitos violados.

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Amplie seus conhecimentos

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• O problema do analfabetismo aprofunda a exclusão social e a situação de pobreza e interfere na

qualidade de vida e desenvolvimento do país. Veja mais sobre a importância do ensino de jovens e adultos e os problemas decorrentes da interrupção dos estudos durante a infância e a adolescência, no texto indicado a seguir. • CARDOSO, Marcélia Amorim; PASSOS, Gisele de Andrade Louvem dos. Reflexões sobre a Edu-

cação de Jovens e Adultos e a formação docente. Revista Educação Pública, 2016, sem p. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

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• As crianças imigrantes ou refugia-

DANILO SANTOS

ALÉM DISSO, POR NÃO SABER FAZER CONTAS, ALGUMAS PESSOAS NÃO CONSEGUEM CONFERIR O TROCO DAS COMPRAS.

das também têm direito à educação. A cada ano, aumenta o número de crianças de diversas nacionalidades que passam a integrar o quadro de alunos das escolas brasileiras. Uma das maiores dificuldades desses alunos é o idioma. Verifique se há, em sua escola, alunos ou funcionários de outros países e como os colegas integram e auxiliam esses estudantes ou trabalhadores imigrantes.

A FALTA DE ESTUDOS PODE DIFICULTAR O ACESSO A EMPREGOS COM MELHORES SALÁRIOS.

ADULTOS DURANTE AULA, NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSORA CAROLINA CINTRA DA SILVEIRA, NA CIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, EM 2017.

ensino do idioma aos imigrantes, é fundamental selecionar outras metodologias de ensino que envolvam tecnologias e diversificar as estratégias de ensino. Acompanhando a aprendizagem • Questione os alunos sobre as situa-

ções cotidianas que demandam as competências de leitura e escrita. • Uma estratégia em sala de aula é so-

ALEXANDRE TOKITAKA/ PULSAR IMAGENS

EM NOSSO PAÍS, MUITOS JOVENS E ADULTOS VOLTAM A FREQUENTAR A ESCOLA PARA RETOMAREM O QUE PODERIAM TER APRENDIDO QUANDO ERAM CRIANÇAS. VEJA O EXEMPLO AO LADO.

• Professor, além de oferecer apoio no

licitar que os alunos façam pesquisas de imagens que mostrem situações diárias que só puderam ser realizadas por pessoas alfabetizadas. Solicite que escrevam pequenas legendas para cada imagem ou as apresentem oralmente. Alguns exemplos dessas atividades: leitura de livros, de embalagens de produtos, de regras de um jogo, escrita de uma carta ou e-mail e pesquisa na internet. • Sugerimos a confecção de carta-

zes com colagens de imagens que respondam à seguinte pergunta: As pessoas que não frequentam a escola podem passar por quais tipos de dificuldade?

1. VOCÊ CONHECE ALGUMA CRIANÇA QUE NÃO ESTUDA? 2. QUE DIFICULDADES VOCÊ PODERIA ENFRENTAR NO FUTURO, CASO NÃO PUDESSE FREQUENTAR UMA ESCOLA? CONVERSE COM SEUS COLEGAS.

• A ideia é que as crianças valorizem

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Respostas

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1. Resposta pessoal. Incentive os alunos a expressarem seu conhecimento sobre crianças que não estudam na idade adequada. Eles podem citar crianças que não conhecem, mas que observam em alguns lugares que frequentam.

os estudos e propaguem essa importância na família e entre outros grupos aos quais pertençam. No entanto, essas questões devem ser colocadas sem gerar qualquer tipo de constrangimento a pais ou responsáveis que porventura não tenham tido possibilidade de alfabetizar-se ou frequentar a escola até completar a educação básica.

2. Resposta pessoal. O objetivo desta atividade é incentivar os alunos a formularem hipóteses. Incentive-os a dialogar sobre benefícios e malefícios de se ausentar da escola. Verifique se eles chegam à conclusão de que a vida deles seria prejudicada caso não pudessem exercer o direito de receber educação.

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Objetivos • Reconhecer-se como parte de

um espaço coletivo. • Reconhecer a importância de

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cada um dos profissionais que trabalham na escola. • Identificar diferentes tipos de pro-

fissional. • Praticar atitudes de respeito entre

os que fazem parte do ambiente escolar. • Propor estratégias e regras para o

melhor convívio entre todos. • Valorizar atitudes de conserva-

ção dos materiais e dos ambientes escolares.

ESCOLA: LUGAR DE CONVIVÊNCIA

NA ESCOLA, ALÉM DE APRENDER, TAMBÉM PODEMOS CONHECER PESSOAS E FAZER AMIZADES. LAURA, POR EXEMPLO, CONHECEU VÁRIAS PESSOAS NO PRIMEIRO DIA DE AULA, COMO OS COLEGAS DE TURMA, OS PROFESSORES E OUTROS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA. EM POUCOS DIAS, LAURA FEZ AMIZADE COM VÁRIOS COLEGAS DA SUA TURMA COM QUEM CONVIVE DIARIAMENTE.

• Desenvolver noções elementares

de proporcionalidade por meio de exercícios de ampliação e redução. Destaques da BNCC • O conteúdo desse tema promove

o desenvolvimento da habilidade EF1GE04, já citada anteriormente, ao direcionar e ressaltar as dinâmicas em sala de aula com vista para regras de convívio na escola. • O tema também orienta um traba-

ERIK MALAGRINO

lho para a resolução de conflitos e a cooperação, promovendo o respeito à diversidade no combate a atitudes preconceituosas, conforme orienta a Competência geral 9, da BNCC. • Faça uma visita pela escola com os

alunos. Como preparação, converse antes sobre as expectativas deles: como é o prédio da escola (andar térreo, tem dois andares), há quantas salas de aula? Faça um levantamento prévio sobre as dependências da escola, inclusive as áreas de convivência. Esse exercício vislumbra uma maior integração com os espaços da escola, localização e orientação. Essa atividade proporciona o desenvolvimento da habilidade EF1GE01 da BNCC.

2. ESCREVA O NOME DE DOIS COLEGAS QUE VOCÊ CONHECEU NA ESCOLA. Resposta pessoal. Caso considere necessário, auxilie os alunos na escrita dos nomes.

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• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,

fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer. • EF01GE01: Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, esco-

la etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

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03 PM

• Explore as imagens com os alunos

COM O PASSAR DOS DIAS, LAURA TAMBÉM PERCEBEU QUE DIFERENTES PROFISSIONAIS TRABALHAM NA ESCOLA. VAMOS CONHECER ALGUNS DESSES PROFISSIONAIS COM QUEM LAURA CONVIVE NA ESCOLA.

de modo que descrevam o que o profissional representado faz na escola. Ressalte a importância do trabalho de cada um. Descrever e comparar essas atividades profissionais contempla a habilidade EF01GE07, da BNCC.

RESPEITE OS FUNCIONÁRIOS DA SUA ESCOLA. ELES COLABORAM COM A SUA EDUCAÇÃO TODOS OS DIAS.

• Faça uma relação na lousa de ou-

tros profissionais que possam trabalhar na escola e suas respectivas funções, como bedel, pessoas responsáveis pela manutenção, jardineiro, segurança. • Apresente diferentes objetos exis-

tentes na escola, seja por meio de imagens, seja por meio do próprio objeto. Depois, peça que os alunos relacionem esse objeto ao seu uso. Na sequência, solicite que os alunos expliquem que profissional da escola utiliza aquele objeto em seu trabalho. DIRETORA.

COZINHEIRA.

Atitude legal • Incentive relações respeitosas

ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

dos alunos com os funcionários. Liste com os alunos quais seriam situações de respeito e que devemos tratar a todos com cordialidade, favorecendo um ambiente mais saudável para o processo de aprendizagem e a boa convivência entre todas as pessoas.

ZELADOR.

• Além do trato respeitoso dentro

PORTEIRO.

3. ESCREVA O NOME DE DUAS PESSOAS QUE TRABALHAM NA SUA ESCOLA.

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Resposta

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3. Espera-se que o aluno escreva o nome de duas pessoas que trabalham na escola onde estuda. A resposta é pessoal. Caso considere necessário, auxilie os alunos na escrita dos nomes.

da escola, reforce que esse comportamento deve ser empreendido também com profissionais que trabalham em outros lugares. Dê exemplos de lugares que comumente frequentam, como outras escolas (línguas ou esportes), hospitais, consultórios dentários, supermercados, padarias, açougues, lojas de roupas ou calçados. • Esse trabalho complementa e

reforça o desenvolvimento da Competência geral 9, da BNCC, já citada anteriormente. • EF01GE07: Descrever atividades

de trabalho relacionadas com o dia a dia da sua comunidade.

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Acompanhando a aprendizagem • Auxilie os alunos a realizarem a leitu-

ra de correspondência dos códigos, levando-os a perceber que os símbolos utilizados para cada letra são figuras que têm essa letra como inicial. Esse tipo de atividade também desenvolve nos alunos, de modo nocional e elementar, o raciocínio de leitura de legenda.

ATIVIDADES 1. SUBSTITUA OS CÓDIGOS PELAS LETRAS CORRESPONDENTES E DESCUBRA ALGUNS PROFISSIONAIS QUE PODEMOS ENCONTRAR NA ESCOLA.

• Após realizarem a atividade da pági-

na, os alunos poderão escolher um dos profissionais para desenhar o ambiente em que ele trabalha.

A

B

C

D

E

H

I

L

N

O

R

T

Z

J

• Anote no livro o nome dos respecti-

vos profissionais da escola indicados para cada um dos itens (bibliotecária, jardineiro e cozinheira). • Analise com os alunos se existe uma

biblioteca na escola. Mostre que nesse local de estudos e pesquisa existem regras. No entanto, a biblioteca não é um espaço exclusivo para fazerem pesquisa. Nela também é possível fazer leituras silenciosas ou contação de histórias. Se em sua escola houver uma sala de informática, comente que os computadores com acesso à internet também permitem pesquisas.

A

B

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B

L

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J

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O

Z

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H

E

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R

A

I

A

B

• Converse sobre os cuidados que

C ILUSTRAÇÕES: CLAUDIA SOUZA

cada um desses profissionais deve ter ao realizar seu trabalho, por exemplo, a cozinheira que utiliza o fogão e o jardineiro que usa ferramentas cortantes. • Explique a eles que cada pessoa

exerce função específica e que todas são igualmente importantes para o bom funcionamento da escola. Peça que façam o exercício de pensar o que aconteceria na escola se por um ou mais dias não existisse o trabalho do professor, ou cozinheiro ou secretário, etc.

2. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A IMPORTÂNCIA DO TRABALHO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA. Resposta pessoal. Oriente a conversa dando exemplos.

46 Mais atividades • Nesta atividade apresentamos ape-

nas três profissionais com quem os alunos possam ter mais familiaridade. Como sugestão para variar a dinâmica em sala de aula, divida os alunos em três ou mais grupos. Depois, em um saco separado, disponha todas as letras do alfabeto. Cada grupo terá que sortear quatro letras e listar tipos de profissão que começam com aquelas letras. Essa atividade pode se estender como pesquisa para casa.

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Saberes integrados

• Sugerimos a seguir uma dinâmica de socializa-

ção que pode ser integrada com a disciplina de Arte. Tal proposta requer o tempo mínimo de duas aulas para ser realizada. Além de desenvolver a motricidade, a coordenação e o espírito coletivo, tem a função de valorizar os profissionais da escola e trabalhar com representações. • Organize com os alunos um teatro de fanto-

ches. O primeiro passo é a confecção dos

fantoches. Para isso, podem ser usados materiais simples, como: meias velhas, botões (olhos, nariz), cartolina ou tinta (boca), fios de lã ou barbante (cabelos). • Os olhos e o nariz podem ser colados na

meia. Caso prefira costurar, o professor ou algum adulto auxiliar é quem deve realizar essa etapa da confecção dos fantoches. A boca pode ser recortada na cartolina e colada na

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03 PM

Destaques da BNCC • É importante sempre ficar atento

3. PINTE OS PROFISSIONAIS A SEGUIR QUE VOCÊ OBSERVA PRÓXIMO DE SUA CASA OU NA ESCOLA ONDE ESTUDA.

para romper com estereótipos e generalizações preconceituosas sobre cada uma das profissões, no sentido de valorizar cada tipo de trabalho. Enfatize sobre a importância do respeito às pessoas e que não deve haver distinção por gênero na execução de cada uma das atividades profissionais. Observe se há ideias preconcebidas e falas que possam discriminar pessoas do ponto de vista da origem cultural, étnica, modo de falar ou orientação sexual. Esse tipo de análise contempla a habilidade EF01GE07, já citada anteriormente.

Resposta pessoal. Os alunos podem colorir uma ou mais opções.

FEIRANTE.

GARI.

CARTEIRO. • Pergunte se já presenciaram atitudes

Resposta pessoal. Estimule os alunos a pensarem nos profissionais dos lugares que frequentam, como vendedores em lojas, caixas de supermercado e farmácias, porteiro da escola ou de prédios e motoristas de táxi.

preconceituosas e de desrespeito sofridas por algum desses profissionais ou outros durante seu trabalho. Acompanhando a aprendizagem

ILUSTRAÇÕES: LUIZ PEREZ LENTINI

• Após os alunos colorirem as imagens

dos profissionais, oriente uma análise de cada uma das cenas. a) Qual é a atividade exercida por

cada um dos profissionais? b) Quais são os lugares de trabalho

desses profissionais?

SORVETEIRO.

R:

4. AGORA, DESENHE NO ESPAÇO AO LADO OUTRO PROFISSIONAL QUE VOCÊ OBSERVA NOS LUGARES QUE COSTUMA FREQUENTAR.

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Espera-se que os alunos identifiquem que o feirante, geralmente, comercializa frutas e verduras em barracas de feiras livres, que o gari limpa as ruas, praças, entre outros espaços públicos do município; que o carteiro distribui as correspondências nas residências e nos estabelecimentos comerciais e industriais e que o sorveteiro comercializa sorvetes tanto nos espaços públicos, quanto em estabelecimentos comerciais.

• Comente que esses profissionais g19_1pmg_lt_u2_p036a049.indd 47

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meia, ou pintada com tinta. Com a lã, faça os cabelos dos fantoches.

momentos de respeito entre as pessoas e ao profissional em questão.

• Divida a turma em grupos. Cada grupo deve

• Cada aluno deve representar um personagem

criar, com o auxílio do professor, uma breve história para ser representada. Por exemplo, pode ser sugerido um diálogo entre os alunos e o bibliotecário; entre os alunos e o faxineiro; entre os próprios alunos ou entre eles e o professor. Essa pequena história deve contar

da história (fantoche), por exemplo, aluno, professor, diretor, faxineiro, bibliotecário. • Se possível, convide os pais ou outras turmas

para assistir às apresentações.

geralmente utilizam uniformes, que devem ser roupas adequadas para cada tipo de atividade. • Comente também que se esses pro-

fissionais trabalham nas ruas devem tomar muito cuidado ao se deslocarem pelos lugares, principalmente com o trânsito. Também estão sujeitos às mudanças do tempo atmosférico, como dias de chuva ou muito sol.

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Destaques da BNCC • Proponha uma conversa com os alu-

nos sobre as regras de convivência na escola. Para isso, formem um grande círculo e, em seguida, fale como as regras de convivência (respeito, educação, gentileza, etc.) melhoram o ambiente escolar. • Depois, peça aos alunos que digam

PARA CONVIVER MELHOR É IMPORTANTE MANTER UM BOM CONVÍVIO COM AS PESSOAS DA ESCOLA E DOS DEMAIS LUGARES QUE FREQUENTAMOS. OBSERVE A SEGUIR ALGUMAS ATITUDES QUE PODEM TORNAR MELHOR A CONVIVÊNCIA ENTRE AS PESSOAS EM UMA SALA DE AULA.

quais regras de convivência poderiam ser adotadas para melhorar o convívio na escola. Essa conversa contempla a habilidade EF01GE04, da BNCC, já citada anteriormente, pois estimula os alunos a discutirem regras coletivamente. Para ampliar ainda mais esse trabalho, é possível propor a elaboração de alguma regra que melhore a convivência entre os alunos da sala (veja proposta da página 51).

OBRIGADO POR TER ME EMPRESTADO SEU LÁPIS.

POR NADA! QUANDO PRECISAR, É SÓ PEDIR.

Saberes integrados • Os alunos também poderiam con-

tribuir para a comunicação visual da sala e do pavimento onde se encontra a sala de aula. Indicações e recados curtos podem ser colocados em diversos espaços, como banheiros: “Lave bem as mãos.”; “Separe os resíduos para reciclagem.”; “Não faça barulho nos corredores.”; entre outros. A proposta visa despertar a sensibilidade e a consciência quanto à organização, à dinâmica e às regras nos espaços da escola. Esse tipo de trabalho também permite a integração com a disciplina de Língua Portuguesa ao proporcionar oportunidade de produção textual de avisos.

ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

COM LICENÇA, PROFESSORA. POSSO IR AO BANHEIRO?

ATITUDES COMO ESSAS DEMONSTRAM RESPEITO. ELAS DEVEM SER USADAS POR TODAS AS PESSOAS E EM QUALQUER LUGAR.

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31 PM

Ideias para compartilhar • Esperamos que o aluno faça uma

CARLOS, POR FAVOR, VOCÊ PODE ME AJUDAR A FAZER ESTAS ATIVIDADES?

autoavaliação do seu comportamento diário e faça um resgate seletivo das memórias relacionadas ao convívio social. Na troca de experiências, espera-se que os alunos ampliem a consciência para exercerem posturas cada vez mais éticas e respeitosas em diversos lugares, no combate ao preconceito e em todas as formas de discriminação social ou cultural.

POSSO, SIM.

• O texto a seguir trata da diversidade

como um direito da criança. A educação para a boa convivência na escola deve levar em conta essas questões.

É SEMPRE BOM CONTAR COM A AJUDA DOS COLEGAS

ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

TODOS AJUDAM A DEIXAR A SALA ORGANIZADA.

[…] A criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa ou de qualquer outro tipo. Há de ser educada no espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz, fraternidade universal, e com plena consciência de que há de consagrar suas atitudes e energias a serviços de seus semelhantes. ONU. Declaração Universal dos Direitos da Criança. In: PUJOL I PONS, Esteve. Valores para convivência. São Paulo: A Girafa, 2006. p. 10.

TODAS AS PESSOAS DEVEM SER RESPEITADAS DO JEITO QUE SÃO. O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS TAMBÉM PROPORCIONA A BOA CONVIVÊNCIA. CONTE AOS COLEGAS O QUE VOCÊ TEM FEITO PARA CONVIVER BEM COM AS PESSOAS.

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• A atividade da página requer que os

alunos representem uma situação em que as expressões POR FAVOR! e COM LICENÇA! sejam utilizadas. Primeiramente, questione-os sobre situações em que essas expressões indicam um comportamento de respeito e boa convivência como:

ATIVIDADES 1. NOS ESPAÇOS ABAIXO, FAÇA UM DESENHO PARA REPRESENTAR UMA SITUAÇÃO EM QUE CADA PALAVRA A SEGUIR SEJA UTILIZADA PARA MANTER A BOA CONVIVÊNCIA ENTRE AS PESSOAS.

. quando pedimos algo para alguém,

Resposta pessoal. Verifique se os alunos desenharam atitudes que representam a boa convivência entre as pessoas.

como pegar um objeto, ensinar algo ou repetir uma fala;

. quando queremos falar algo durante

POR FAVOR!

a explicação do professor, pedir passagem para uma pessoa ou pedir permissão para entrar em um lugar;

. os alunos deverão representar pos-

turas de comportamento por meio de desenhos. Verifique como cada aluno representou. Depois, deixe que eles compartilhem e interpretem os desenhos dos colegas. • Para os alunos dos anos iniciais do

Ensino Fundamental, é importante valorizar o desenho como uma forma de expressão, tal como a produção textual, que muitas vezes eles ainda não dominam de forma eficiente. O desenho pode ser, para esses alunos, uma maneira de expressar suas ideias. É importante, desse modo, valorizar essas produções e incentivar outras formas de expressão a que porventura os alunos ainda sejam resistentes, como pode ocorrer com a escrita.

COM LICENÇA!

• Para valorizar a produção dos alu-

nos, organize um momento de socialização dos desenhos evitando qualquer tipo de comentário depreciativo ou preconceituoso, a fim de estimular e não reforçar a manutenção de modelos de perfeição e beleza impostos. • O texto a seguir explica a importân-

cia da valorização da expressão pictórica dos alunos e o trabalho com imagens para o ensino formal.

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Imagens são importantes recursos para a comunicação de ideias científicas. No entanto, além da indiscutível importância como recursos para a visualização, contribuindo para a inteligibilidade de diversos textos científicos, as imagens também desempenham um papel fundamental na constituição das ideias científicas e na sua conceitualização. […]

[...] a linguagem visual se constitui em um sistema de representação simbólica, profundamente influenciada por princípios que organizam possibilidades de representação e de significação em uma dada cultura, abrimos espaço para problematizar não só a própria linguagem visual, mas também o que está envolvido em sua leitura. Esta é considerada um

processo de construção de sentidos, no qual jogam a intencionalidade do autor, a materialidade do texto e as possibilidades de ressignificação do leitor. […] MARTINS, Isabel; GOUVÊA, Guaracira; PICCININI, Cláudia. Aprendendo com imagens. Ciência e Cultura, v. 57, n. 4, 2005, p. 38. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

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07 PM

Mais atividades • Divida os alunos em grupos, cada

2. LIGUE CADA CENA À PALAVRA CORRESPONDENTE. DAISY DAISY/SHUTTERSTOCK

qual deverá dramatizar uma situação em que se apliquem as expressões utilizadas para uma convivência harmoniosa. • Essa apresentação deverá ser uma

simulação de alguma situação diária: ao esbarrar em alguém, sentar no lugar do colega. Mas também em outros contextos e na relação com os profissionais da escola: o cozinheiro entregando os alimentos, o professor recebendo trabalho dos alunos.

DESCULPE-ME!

VP PHOTO STUDIO/SHUTTERSTOCK

Uma variação é realizar mímicas, de modo que enquanto um grupo se apresenta os outros alunos deverão dizer qual é a expressão mais conveniente a ser utilizada naquela situação, como por favor, com licença, obrigado, desculpe. • O trabalho proposto na atividade 3

para a elaboração de uma regra comum em prol da melhoria da convivência na sala suscita um genuíno trabalho em grupo, em que diversas reflexões sobre a convivência são envolvidas. Por exemplo, o respeito à opinião do outro, o momento de ouvir e o momento de falar.

OBRIGADO!

3. VOCÊ E SEUS COLEGAS VÃO ELABORAR UM CARTAZ COM A AJUDA DO PROFESSOR. A. PARA ISSO, CONVERSEM E PENSEM EM ALGUMAS REGRAS QUE PODEM MELHORAR O DIA A DIA DE TODOS NA SALA DE AULA. B. DEPOIS, VOCÊS DEVERÃO EXPRESSAR SUAS OPINIÕES SOBRE COMO AS REGRAS DEVEM SER APLICADAS. C. ENQUANTO ISSO, O PROFESSOR VAI ANOTANDO AS REGRAS EM UM CARTAZ QUE DEVE FICAR EXPOSTO NA SALA DE AULA, ONDE TODOS POSSAM VÊ-LO. Resposta pessoal. Instigue os alunos a pensarem

em situações do dia a dia escolar que precisam de regras bem definidas para melhorar 51 o convívio e a aprendizagem entre as pessoas que frequentam esse ambiente.

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• O texto a seguir orienta sobre a importância e alguns aspectos a que devemos estar atentos em

relação a trabalhos em grupo. [...] Aprender a ouvir, a considerar as ideias de outro colega, não é só, do ponto de vista afetivo, um exercício de descentralização; é também, do ponto de vista cognitivo, um momento precioso de tomada de consciência de uma variedade de hipóteses diferentes sobre o fenômeno discutido. […]

[...] é preciso que os estudantes compartilhem suas ideias com seus pares, tanto em pequenos grupos como com toda classe. Os pequenos grupos dão oportunidade aos alunos para que expliquem e defendam seus pontos de vista – processo que estimula a aprendizagem, pois a habilidade de argumentação é uma das realizações mais importantes da educação

científica. Ao contar aos outros o que pensam sobre um problema, os estudantes elaboram e refinam seus pensamentos e aprofundam sua compreensão. […] CARVALHO, Anna Maria Pessoa de et al. Ciências no Ensino Fundamental: o conhecimento físico. São Paulo: Scipione, 1998. p. 31.

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• Verifique, conversando com os alu-

nos, se eles desenvolvem o zelo pelo bem comum e se percebem sua responsabilidade na preservação dos ambientes escolares.

CONVIVER BEM TAMBÉM É CUIDAR CUIDAR DO MATERIAL ESCOLAR É MUITO IMPORTANTE!

• Explique aos alunos que um ambien-

te escolar conservado ajuda a melhorar a qualidade de vida e a aprendizagem na escola.

ESSA ATITUDE TAMBÉM É UMA FORMA DE CONVIVER BEM COM OS COLEGAS DE CLASSE.

Saberes integrados • Sugerimos a realização de uma cam-

panha de conservação da escola. Tal atividade visa a integração entre as disciplinas de Geografia, Ciências e Língua Portuguesa.

DEIXAR A SALA ORGANIZADA É UMA MANEIRA DE TODOS ESTUDAREM EM UM LUGAR AGRADÁVEL.

atitudes individuais e coletivas de conservação do ambiente escolar. Depois, convide-os a realizar uma campanha e a confeccionar cartazes que divulguem essas atitudes por toda a escola. Promova a confecção desses cartazes com figuras, desenhos e frases curtas escritas pelos alunos ou pelo professor. Elabore cartazes que incentivem e orientem os alunos em atitudes individuais e coletivas, que podem tornar a escola um ambiente cada vez melhor. Os cartazes podem tratar de ações com relação ao lixo, à organização da sala após uma atividade, à conservação dos materiais individuais e coletivos, ao uso da biblioteca, da cantina, do pátio, dos brinquedos, etc. Esse trabalho costuma surtir efeitos positivos, pois os alunos respeitam muito mais as regras que eles mesmos elaboram.

CUIDAR BEM DOS LIVROS EMPRESTADOS DA BIBLIOTECA É UMA MANEIRA DE CUIDAR DOS MATERIAIS QUE TODOS VÃO UTILIZAR.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

• Estimule os alunos a pensarem nas

• COM OS COLEGAS, CITEM ALGUNS CUIDADOS QUE DEVEMOS TER COM OS NOSSOS MATERIAIS ESCOLARES PARTICULARES E COM OS MATERIAIS QUE SÃO DE USO DE TODOS.

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Resposta

7/10/18 9:24 AM

• Os alunos podem citar cuidados como: encapar os cadernos e os livros, manter os lápis aponta-

dos, guardar os materiais de uso de todos nos locais corretos, entre outros. A resposta é pessoal. Incentive os alunos a pensarem em situações do dia a dia em que devem ter cuidados com os materiais escolares.

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24 AM

Saberes integrados • O conteúdo proposto nesta pági-

REPRESENTANDO OS MATERIAIS ESCOLARES

na favorece uma integração com a disciplina de Matemática, visto que o tema principal aborda proporção e noções elementares de representação em diferentes escalas. Dessa forma, articula-se a linguagem cartográfica com a análise e representações espaciais.

AO OBSERVAR A FOTO DE UMA PESSOA, COMO A MOSTRADA AO LADO, PODEMOS PERCEBER QUE ELA ESTÁ REPRESENTADA EM TAMANHO MENOR QUE NA REALIDADE.

AGORA, VEJA DUAS IMAGENS DE UMA MESMA CANETA E DE UMA MESMA FORMIGA REPRESENTADAS EM TAMANHOS DIFERENTES.

ESB PROFESSIONAL/SHUTTERSTOCK

CASO CONTRÁRIO, IMAGINE QUAL SERIA O TAMANHO DA FOTO SE ELA REPRESENTASSE A MENINA EM SEU TAMANHO REAL?

MENINA EM UM PARQUE.

ções de ampliação e redução. Com a presença cotidiana e a popularização de celulares e máquinas fotográficas, mostre a eles imagens, fotos diversas no modo ampliado e reduzido. Espera-se que compreendam as relações entre a proporcionalidade do objeto representado e o objeto em tamanho real. Ou seja, a variação da dimensão espacial para a representação gráfica.

ISHIFT/SHUTTERSTOCK

PAUL ROMMER/ SHUTTERSTOCK

CANETA EM TAMANHO REDUZIDO.

PAUL ROMMER/ SHUTTERSTOCK

• Pergunte em qual das imagens da

• Verifique se eles assimilaram as no-

CANETA EM TAMANHO REAL.

• Espera-se que os alunos desenvol-

vam as noções básicas de representação da realidade que os cercam, do espaço por ela vivido para que gradualmente se apropriem dos códigos e símbolos.

FORMIGA EM TAMANHO REAL. FORMIGA PODE ATINGIR CERCA DE 2 CENTÍMETROS DE COMPRIMENTO.

• Chame a atenção dos alunos para

AS IMAGENS DE UM OBJETO, DE UMA PLANTA OU DE UM ANIMAL TAMBÉM PODEM SER REPRESENTADAS EM: •TAMANHO MENOR QUE O REAL, OU SEJA, EM TAMANHO REDUZIDO. •TAMANHO MAIOR QUE O REAL, OU SEJA, EM TAMANHO AMPLIADO.

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ção de redução e ampliação. É possível observar a escala e a proporção dada pelas diferenças de tamanho das formas (da caneta e da formiga). formiga é possível observar maior detalhamento – deverão responder que é na imagem ampliada.

ISHIFT/SHUTTERSTOCK

FORMIGA EM TAMANHO AMPLIADO.

• Nesta atividade introduzimos a no-

12/9/17 4:07 PM

o fato de que é possível representar um objeto como ele é na realidade, mas em tamanho maior ou menor. Explique que para objetos maiores como a própria estrutura da escola, a mesa, as cadeiras e as paredes deve haver uma redução muito grande para representá-los. Mostre fotos diversas, escolha algumas imagens do livro e investigue se entenderam que a dimensão dos elementos teve que ser reduzida na representação.

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7/10/18 11:21 AM

• Em relação à atividade 1, depois de

colorida a imagem que indica os alunos cuidando bem do lugar de estudo, faça uma comparação entre as duas imagens, enfatizando que a imagem colorida destaca e ressalta a ação representada, e a imagem em preto e branco deixa a ação negativa, sem vida e desinteressante.

ATIVIDADES 1. PINTE A IMAGEM EM QUE AS CRIANÇAS ESTÃO CUIDANDO DA SALA DE AULA.

• A atividade 2, das silhuetas dos ma-

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

teriais escolares, contribui para o desenvolvimento das representações espaciais. As formas das silhuetas excluem a impressão de volume (a tridimensionalidade da imagem) e é por meio do contorno do material que se torna possível reconhecê-lo. Esse é um tipo de trabalho com representações gráficas por meio de símbolos. • O intuito é familiarizar o aluno com

2. LIGUE CADA MATERIAL ESCOLAR À SUA FORMA CORRESPONDENTE.

CADERNO.

• Pergunte aos alunos se as imagens

das silhuetas reduziram, aumentaram ou mantiveram o tamanho original da ilustração. Eles devem chegar à conclusão de que o tamanho das imagens foi mantido, o que não existe mais é a representação do volume e os materiais são identificados por seus contornos, suas formas.

LÁPIS.

Respostas

APONTADOR.

1. Espera-se que o aluno pinte a primeira imagem da esquerda para a direita. 2.

TESOURA. CADERNO.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

imagens generalizadas, ou seja, que tragam elementos que indicam o que a forma está representando, mas não a representam com detalhes. Esse reconhecimento, posteriormente, deve auxiliar os alunos na produção e na leitura de representações como plantas e mapas.

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LÁPIS.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

APONTADOR.

TESOURA.

• O texto a seguir complementará seus conhecimentos sobre Cartografia nos primeiros anos es-

7/10/18 8:56 AM

colares. A Cartografia [...] utiliza-se de uma linguagem gráfica estruturada como um sistema de signos, formada e interpretada a partir de três relações espaciais (diversidade/similaridade, ordem e proporcionalidade) que contêm os significados da representação gráfica, e expressa graficamente por seis variáveis visuais (tamanho, valor, textura, cor, orientação e forma) que são significan-

tes da mensagem gráfica (ARCHELA, 1999; MARTINELLI, 2003). [...] Estudar a linguagem cartográfica desde os primeiros anos escolares possibilita à criança desenvolver a percepção do seu espaço de vivência para, mais tarde, ter capacidades cognitivas mais complexas sobre suas aplicações e possibilidades de entendimento do espaço.

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07 PM

• As atividades da página introduzem

3. OBSERVE AS FOTOS A SEGUIR. DEPOIS, MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS. B

C

FOTOS: SEREGAM/ SHUTTERSTOCK

A

• Gradativamente os alunos assimilam,

de forma lúdica e interativa, os pilares para a compreensão de noções cartográficas. Tomamos como ponto inicial a ampliação e a redução de objetos muito próximos, reconhecíveis, presentes no cotidiano dos alunos.

A. QUAL FOTO REPRESENTA O APONTADOR EM TAMANHO REAL? FOTO A.

FOTO B.

X

FOTO C.

• Peça aos alunos que realizem uma

pesquisa de figuras de objetos iguais representados em tamanhos diferentes. Eles também podem trazer imagens de objetos representados em tamanho real, reduzido ou ampliado. Peça que tragam as figuras encontradas para a sala, e juntos façam comparações. Depois, confeccionem um cartaz com essas imagens.

B. QUAL FOTO REPRESENTA O APONTADOR EM TAMANHO REDUZIDO? X

FOTO A.

FOTO B.

FOTO C.

C. QUAL FOTO REPRESENTA O APONTADOR EM TAMANHO AMPLIADO? FOTO A.

X

FOTO B.

conceitos básicos de Cartografia com estratégias que respeitam as etapas do desenvolvimento cognitivo dos alunos. A redução proporcional dos objetos é a base para que compreendam os fundamentos, por exemplo, de escala.

FOTO C.

Acompanhando a aprendizagem • Neste momento, sugerimos uma

4. DESENHE UM MATERIAL ESCOLAR EM TAMANHO REDUZIDO, OU SEJA, MENOR QUE O REAL. Resposta pessoal. Auxilie os alunos na execução

breve reflexão em sala de aula para relacionar com a atividade do mapa do corpo, feita na unidade anterior. Isso pode ser realizado a partir das seguintes perguntas:

desta atividade.

a) O mapa do corpo era maior, me-

nor ou igual ao tamanho real do corpo representado? R: O mapa do corpo foi confeccionado em tamanho real do corpo representado. b) Como seria possível representar o

mesmo corpo em apenas uma folha de caderno? R: O tamanho precisaria ser reduzido na representação.

55

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[...] Esta questão é abordada por Simielli (1999), que propõe o trabalho com a Cartografia na Educação Geográfica em diferentes níveis, a começar nas séries iniciais (até a quarta série ou quinto ano, atualmente) pela alfabetização cartográfica. Nesta fase, o objetivo é fazer com que o aluno compreenda os processos necessários para a realização das representações gráficas, isto é, educá-lo para a visão cartográfica. Devem ser trabalhadas noções elementares da re-

12/9/17 4:07 PM

presentação cartográfica – tais como a visão vertical, escala e construção de legenda – especialmente a partir de espaços próximos e conhecidos da criança, para que, no final do processo, ela seja capaz de explicar um espaço a partir de imagens e símbolos. […] NASCIMENTO, Ederson; LUDWIG, Aline Beatriz. A educação cartográfica no ensino-aprendizagem de Geografia: reflexões e experiências. Revista Ensino e Geografia, v. 19, n. 3, 2015. Disponível em: . Acesso em: 15 nov. 2017.

• Como estratégia didática, divida os

alunos em quatro grupos. Dois deles precisarão ampliar um objeto (material escolar, objetos da sala) no tamanho de uma ou duas folhas. Os outros dois grupos terão que reduzir a representação para a metade de uma folha. É importante pedir que representem os detalhes do objeto conforme for possível em cada tamanho. Depois, discutam com os alunos os resultados. Verifique em qual dos dois desenhos é possível observar mais detalhes dos objetos. Os alunos, nessa proposta, deverão tratar os elementos proporcionalmente.

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Objetivos • Verificar que as brincadeiras têm

regras. • Refletir sobre a importância das

3

regras. • Conhecer e comparar brincadei-

ras do passado e do presente.

HORA DO RECREIO, HORA DA BRINCADEIRA!

• Desde a infância a criança deve per-

ceber como é importante respeitar, não somente as regras das brincadeiras, mas as regras de convivência tanto na escola como fora dela, na comunidade e em outros lugares. • Os jogos e as brincadeiras são im-

portantes atividades do trabalho pedagógico, dessa forma chamadas também por “experiências de aprendizagem”. Proporcionam, além da socialização nos jogos coletivos, diversos estímulos cognitivos: construção de noções elementares da Geografia como tamanho, dimensão dos lugares, perspectiva e também o desenvolvimento de coordenação motora, força e equilíbrio físico.

CANTANDO, BRINCANDO E PULANDO, MAS TOMANDO MUITO CUIDADO. EM SUA ESCOLA, O PÁTIO DE RECREIO TAMBÉM É UM LUGAR ANIMADO?

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

NO RECREIO HÁ CRIANÇAS POR TODO LADO.

CRIANÇAS BRINCANDO DE PEGA-PEGA NA HORA DO RECREIO, NO PÁTIO DE UMA ESCOLA DA CIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, EM 2014.

• DESENHE O PÁTIO DE SUA ESCOLA NA HORA DO RECREIO. Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar os colegas brincando, alimentando-se ou realizando alguma outra atividade na hora do recreio.

• Quando as brincadeiras fazem parte

do trabalho pedagógico, abre-se um horizonte para o professor articular os conhecimentos prévios (saberes e experiências) dos alunos com os conceitos pilares da Geografia. • Portanto, valorize momentos lúdicos,

de preferência que envolvam jogos e brincadeiras, a exemplo dos momentos em que isso pode ser feito no recreio ou em outros horários de aula. • A atividade lúdica é extremamente

importante para o desenvolvimento emocional, psicomotor e intelectual dos alunos. É importante para estimular a construção da imaginação e de um universo simbólico particular. Além da manipulação com os brinquedos, o ato de observar e analisar outras crianças brincando faz com que comecem a estabelecer conexões mentais cada vez mais complexas e elaboradas.

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• O texto a seguir faz uma relação entre algumas brincadeiras infantis e a Cartografia.

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[...] Os jogos infantis, como amarelinha, roda, bola, esconde-esconde, casinha ou “cavernas”, são universais. Essas brincadeiras são atividades que exigem uma série de requisitos espaciais: representação gráfica concreta ou imaginária; localização absoluta ou relativa; orientação em termos de distância e direção; estabelecimento de relações espaciais, tanto topológicas como projetivas ou euclidianas; enfim, um processo e um padrão espacial de conduta. [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de. Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2014. p. 20.

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permite tratar com os alunos a questão da competitividade, assim como o fato de perder ou ganhar um jogo ou brincadeira. Peça que reflitam sobre a importância de participar, de se relacionar com os colegas, de se divertir. Este é o principal objetivo dos jogos e das brincadeiras: a diversão. A competitividade é saudável desde que equilibrada. Quando a ansiedade por vencer ou a não aceitação em perder dominam, o objetivo das brincadeiras e dos jogos se perde. Procure trabalhar essas ideias com os alunos.

AS BRINCADEIRAS TAMBÉM TÊM REGRAS VOCÊ JÁ PERCEBEU QUE TODA BRINCADEIRA TEM REGRAS? AS REGRAS PRECISAM SER RESPEITADAS PARA QUE TODOS POSSAM BRINCAR.

FE RN AN DO R VO FA ET R /C TO IAR IM E AG M

07 PM

Atitude legal • O trabalho com as brincadeiras

• O trabalho com estas páginas permite

CRIANÇAS BRINCANDO DE MÍMICA EM UM PARQUE DA CIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, EM 2015.

2. AGORA, PREPARE-SE PARA A HORA DO RECREIO! COM OS COLEGAS, ESCOLHA UMA BRINCADEIRA PARA SE DIVERTIREM E CONVERSEM SOBRE SUAS REGRAS. DEPOIS DE BRINCAREM, CONVERSEM NOVAMENTE E VERIFIQUEM SE A BRINCADEIRA FOI DIVERTIDA, SE AS REGRAS FORAM CUMPRIDAS, SE ALGUMA REGRA FOI QUEBRADA E COMO A BRINCADEIRA FICOU DEPOIS DISSO. Resposta pessoal. Oriente os alunos a

• Para estimular a imaginação e a criati-

escolherem brincadeiras variadas e, se possível, sorteiem as crianças para formar grupos também variados.

O IMPORTANTE NÃO É GANHAR NEM PERDER. O IMPORTANTE É SE DIVERTIR!

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Mais atividades

Pegue o Bastão Adaptação de uma brincadeira do Egito. É necessário um bastão (ou cabo de vassoura) para cada jogador. Os jogadores formam um grande círculo. O objetivo é pegar o bastão mais próximo à sua direita antes de cair. Os jogadores devem manter seus bastões na vertical e a frente, com uma ponta tocando o chão. Quando o professor gritar “tro-

• Aproveite para estimular a participa-

ção ampla dos alunos nas brincadeiras de uma forma que supere a divisão dos papéis e funções por gênero. Oriente para que eles se revezem nos papéis durante os jogos e as brincadeiras. Dessa forma, contribuímos para ampliar suas capacidades intelectuais e emocionais, bem como a de se comunicarem e se expressarem de modo mais autônomo.

1. VOCÊ CONHECE AS REGRAS DESSA BRINCADEIRA? CONTE AOS COLEGAS. Resposta pessoal. Auxilie-os a identificar as regras da brincadeira.

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que a ludicidade seja a estratégia dominante na condução das aulas. Portanto, sugerimos também que realize com os alunos brincadeiras de outros povos (veja sugestão a seguir).

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vidade, deixe-os desfrutar as brincadeiras de modo livre, com os brinquedos que desejarem e em que tiverem curiosidade. Promova um ambiente de aprendizagem lúdico, sem categorizar as brincadeiras como “brincadeiras de meninas” e “brincadeiras de meninos”. Essa divisão por gêneros impede e limita que as crianças se desenvolvam plenamente. Dessa forma, contribuímos para a formação de uma sociedade menos sexista e discriminatória no futuro.

cou” todos os jogadores deixam seus bastões equilibrados e correm para pegar o próximo bastão à sua direita antes que ele caia no chão. Quando um jogador não consegue pegar o bastão antes que caia, ele está fora do jogo e deve levar o seu bastão. Quem não errar vence. CUNHA, Débora Alfaia da. Brincadeiras africanas para a educação cultural. Castanhal: Edição do autor, 2016. p. 30-32.

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• Oriente os alunos a pesquisarem

na internet as regras da brincadeira mostrada na imagem desta página. brincadeiras, há representação de elementos da realidade e contextos socioculturais dos alunos. É importante também atentar para a influência que programas televisivos ou de jogos de computador exercem nas brincadeiras, como a representação de personagens e cenários. • Como atividade complementar, soli-

ATIVIDADES 1. OBSERVE A BRINCADEIRA MOSTRADA ABAIXO. SERGEY NOVIKOV/SHUTTERSTOCK

• É possível perceber que, em muitas

cite aos alunos que expliquem quais são as brincadeiras favoritas e peça que descrevam o lugar onde participam dessas brincadeiras.

CRIANÇAS BRINCANDO DE DANÇA DAS CADEIRAS.

• Liste as brincadeiras favoritas da tur-

ma. Depois, conte com eles as brincadeiras mais citadas. Investigue qual é o local das brincadeiras que as crianças forem citando: é em espaço privado (comumente chamado de playground, clubes, entre outros) ou brincam nas ruas e em outros espaços públicos.

• JUNTO COM SEUS PAIS OU RESPONSÁVEIS, PESQUISEM NA INTERNET AS REGRAS PARA ESSA BRINCADEIRA E ANOTEM NO ESPAÇO ABAIXO.

REGRAS 1 Organizar uma roda de cadeiras, sendo uma a menos que o total de

• Convide os alunos a ensinarem aos

colegas uma de suas brincadeiras preferidas. Organize um momento para isso durante uma semana, para que todos possam conhecer as brincadeiras uns dos outros.

participantes da brincadeira.

2 Organizar uma roda com os participantes da brincadeira. 3 Colocar para tocar uma música, enquanto isso os participantes

Mais atividades devem caminhar ao redor das cadeiras.

• Proponha aos alunos que eles mes-

mos construam seus brinquedos utilizando material reciclável. Selecione com eles três tipos de brinquedo, tais como bilboquê, vai e vem, pula obstáculo, telefone sem fio e jogo da memória. Tente propor atividades que envolvam também os alunos de inclusão da sala de aula, para socializarem e desfrutarem igualmente das brincadeiras.

4 Quando a música parar, cada participante deve sentar um em cada cadeira. Quem não se sentar sai da brincadeira.

5 Na próxima rodada, retira-se mais uma cadeira. 6 Ganha quem se sentar na última cadeira que sobrar.

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• O texto a seguir trata a inserção de jogos e brincadeiras com intencionalidade pedagógica.

Jogos tradicionais podem e devem ser usados desde a Educação Infantil até o Ensino Médio e mais. Tudo depende do objetivo do professor ao introduzir esse ou aquele jogo. Pois, se é possível para o aluno perceber o jogo em sala de aula apenas como entretenimento, para o professor ele será sempre fruto de uma escolha consciente e planejada, que tem por objetivo o trabalho pedagógico.

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Alguns detalhes são importantes: Na seleção dos jogos, leve em conta o conjunto de suas características: o tipo de raciocínio envolvido, a habilidade e a atitude psicológica necessárias, o conhecimento específico que o jogador deve ter. Prefira as versões mais simples às luxuosas do jogo, para que o valor esteja focado no processo de jogar.

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Destaques da BNCC • O estudo desse tema permite aos

AS BRINCADEIRAS TÊM HISTÓRIA

alunos entrarem em contato com o universo das brincadeiras do passado e do presente, em diferentes lugares, contemplando a habilidade EF01GE02 da BNCC.

ALGUMAS BRINCADEIRAS FORAM CRIADAS HÁ MUITO TEMPO, ANTES MESMO DE VOCÊ E DE SEUS PAIS NASCEREM. ALGUMAS DELAS AINDA CONTINUAM SENDO PRATICADAS.

• Se julgar necessário, solicite que per-

VEJA, NAS IMAGENS A SEGUIR, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS SEMELHANTES EM DIFERENTES ÉPOCAS. MUSEU METROPOLITANO DE ARTE DE NOVA YORK

1. QUAL É A BRINCADEIRA DA CRIANÇA REPRESENTADA NA TELA AO LADO? A criança está brincando de andar de triciclo.

JEAN MONET ON HIS HOBBY HORSE, DE CLAUDE MONET. ÓLEO SOBRE TELA, 60,6 CM. ≥ 74,3 CM. 1872.

2. A FOTO ABAIXO REPRESENTA UMA CRIANÇA BRINCANDO COM UM BRINQUEDO SEMELHANTE AO MOSTRADO ACIMA. VOCÊ JÁ BRINCOU COM UM BRINQUEDO COMO ESSE? Resposta pessoal. BAJO ROGAN PHOTOGRAPHY/SHUTTERSTOCK

Incentive os alunos a compartilharem suas respostas com os colegas.

gunte aos alunos:

. Sobre as imagens mostradas na página 59, elas são realizadas da mesma forma atualmente? Quais são os objetos usados? Instigue os alunos a pensar que, embora sejam semelhantes aos brinquedos (triciclo e bicicleta), as formas de se relacionar com eles variam e assumem novos significados ao longo do tempo.

• As crianças modificam as regras das

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Ainda que planeje atividades com os jogos, deixe reservado também tempo para jogo livre. Pois a atividade dirigida, ainda que lúdica, é essencialmente diferente do jogo livre no que tange a atitude frente à atividade. Mantenha o desafio do jogo: crie situações-problema, jogos a serem continuados a partir de determinado ponto, novas aberturas, etc. Construa instrumentos de sistematização: anotações individuais ou coletivas sobre di-

• A fim de incentivar a interação, per-

R:

AS BRINCADEIRAS SÃO MUITO IMPORTANTES E DEVEM FAZER PARTE DAS VIVÊNCIAS DE TODAS AS CRIANÇAS.

CRIANÇA BRINCANDO DE ANDAR DE BICICLETA, EM BILECA, NA BÓSNIA E HERZEGOVINA, EM 2016.

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guntem aos adultos em casa quais brinquedos inventavam e com quais brincavam na infância. Espera-se mostrar que as histórias das pessoas também são reveladas por meio dos tipos de brinquedo e pelas brincadeiras da infância. Podem trazer à luz da memória aqueles lugares onde se realizavam as brincadeiras, as relações com demais amigos e vizinhança, entre outras vivências. Os brinquedos e as brincadeiras também carregam uma memória, uma história. Desse modo contemplamos o Tema contemporâneo Vida familiar e social.

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ferentes jogadas. Processos narrativos que permitam ao aluno “enxergar” seu processo de pensamento durante o jogo. Compará-lo a outros, a si próprio, etc. Propicie a invenção de novas formas de jogar jogos conhecidos, modificando regras e materiais.

brincadeiras e dos jogos para atender aos seus desejos e prazeres ou cumprir o objetivo do momento. Portanto, não brincam exatamente da mesma forma que as gerações anteriores. Solicite uma pesquisa em casa com familiares ou os responsáveis pela criança a respeito das brincadeiras antigas: Quais eram os nomes, qual era o lugar da brincadeira? Depois, pergunte se as crianças ainda brincam com essas brincadeiras do passado. • EF01GE02: Identificar semelhan-

ças e diferenças entre jogos e brincadeiras de diferentes épocas e lugares.

VASCONCELLOS. Tania. Jogos e brincadeiras no contexto escolar. In: Jogos brincadeiras: desafios e descobertas. 2. ed. Rio de Janeiro: TV Escola, 2008. p. 53-54.

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• Esta atividade mobiliza diversas ha-

• Se julgar oportuno, explore mais a

ATIVIDADES 1. OBSERVE A TELA A SEGUIR. GALERIA JACQUES ARDIES, SÃO PAULO

bilidades e exercita o pensamento espacial. Os alunos devem identificar as brincadeiras, a localização e a sua distribuição no recorte da imagem. É uma aproximação com as habilidades que serão trabalhadas em Cartografia nos anos seguintes do Ensino Fundamental I (posição, localização, perspectiva), como os planos da paisagem ao identificar os elementos que estão “ao fundo” e em primeiro plano. imagem com as crianças para desenvolver mais a lateralidade. Peça que localizem os elementos à esquerda e à direita, tendo o corpo do aluno como ponto de referência. • A fim de estimular os alunos sobre

o tema, converse sobre diferentes possibilidades de brincadeiras que poderiam ser inseridas na tela. Ao sugerir novos brinquedos e brincadeiras, compare com os alunos aqueles que são artesanais e os industrializados para que possam identificar os diferentes materiais, formatos, texturas e cores. Proponha brincadeiras amplamente conhecidas na cultura popular brasileira, tais como cabra-cega, escravos de jó, pegue a cauda. Essas, por exemplo, são brincadeiras originárias de culturas africanas e indígenas.

AS CRIANÇAS DA VILA JACILO, DE HELENA COELHO. ÓLEO SOBRE TELA, 40 CM ≥ 60 CM. 2003.

• MARQUE UM X NAS BRINCADEIRAS ABAIXO QUE ESTÃO REPRESENTADAS NESTA TELA.

• Proponha brincadeiras coletivas de

X

roda com música. Além de promover o desenvolvimento psicomotor nos educandos, a música estimula outras áreas do cérebro. Dependendo da brincadeira, é possível explorar o desenvolvimento da lateralidade, a organização espacial, a coordenação, entre outras habilidades.

JOGAR AMARELINHA.

X

RODAR BAMBOLÊ.

ANDAR DE BICICLETA.

X

PULAR CORDA.

SOLTAR PIPA.

CIRANDA.

X

ANDAR DE TRICICLO.

JOGAR FUTEBOL.

X

CAVALINHO DE PAU.

X

ANDAR DE PATINETE.

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• Propomos uma dinâmica de en-

cerramento da unidade que envolve um trabalho coletivo dos alunos. Para essa dinâmica é necessário um pedaço de papel bobina grande, fixado em uma das paredes da sala de aula.

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...

• O professor vai conversando com

• AS ATIVIDADES QUE VOCÊ REALIZA NA ESCOLA?

• A ESCOLA COMO LUGAR DE CONVIVÊNCIA?

• COMO CUIDAR BEM DA

ESCOLA E DOS MATERIAIS ESCOLARES?

A R CA M O N A

QUE REALIZAMOS NA HORA DO RECREIO?

IL

• AS DIFERENTES ATIVIDADES

M CA

07 PM

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE...

os alunos, realizando perguntas sobre o que foi estudado em cada etapa da unidade. As perguntas podem ser as do roteiro apresentado na página 61 ou outras que considerar pertinentes e/ou complementares. Cada pergunta é feita, e todos vão falando um pouco sobre o que sabem, o que estudaram. O professor observa e anota casos em que os alunos não dominaram alguma noção ou precisam de algum tipo de retomada, para na sequência apresentar novas explicações ou exercícios. • Antes de mudar para uma nova

PARA SABER MAIS

COM ESTE LIVRO VOCÊ VAI CONHECER A HISTÓRIA DO SIMÃO, UM GAROTINHO QUE SEMPRE ACORDAVA MAL-HUMORADO E SEM VONTADE DE IR À ESCOLA.

REPRODUÇÃO

•NÃO QUERO... IR À ESCOLA, DE ANA OOM. ILUSTRAÇÕES DE RAQUEL PINHEIRO. SÃO PAULO: FTD, 2014.

UM DIA SIMÃO FALTOU À AULA, MAS FOI NESSE DIA QUE ELE DESCOBRIU O QUANTO É CHATO FICAR LONGE DA ESCOLA, AINDA MAIS AO SABER QUANTAS COISAS LEGAIS HAVIAM ACONTECIDO DURANTE A SUA FALTA.

pergunta, sorteie um ou mais alunos (três no máximo, de cada vez) para fazer um desenho no papel fixado na parede, que represente o que foi estudado, aprendido, um exemplo do tema abordado. • Ao longo da conversa sobre os

estudos, o papel vai sendo preenchido com os desenhos que registram as aprendizagens relativas aos temas estudados. Os alunos que já dominarem a escrita podem escrever palavras ou pequenas frases no papel junto ao desenho ou em substituição a ele.

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Amplie seus conhecimentos

12/12/17 10:39 AM

• BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017. • SILVA, Francilene R.; SOARES, Antonio F. A construção da relação de convivência entre alunos no

espaço escolar. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017.

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O estudo desta unidade aborda a moradia, que é um espaço muito importante da vivência dos alunos, com o qual eles mantêm um vínculo especial. Com base no estudo das moradias os alunos poderão observar e analisar as características do lugar e os cuidados com esse ambiente.

AS MORADIAS

Conectando ideias 1. Uma casa e os arredores. Analise com calma o desenho que a menina está elaborando. Qual é a parte da casa representada pela cor vermelha? Qual é o período: noite ou dia?

NOSSA MORADIA É UM LUGAR MUITO IMPORTANTE. NELA, PODEMOS NOS ABRIGAR E TAMBÉM NOS DIVERTIR.

2. Deixe que estabeleçam comparações livremente. Espera-se que respondam que as diferenças consistem nos tamanhos, nas cores, nos modelos, etc. Eles também podem relacionar o ambiente ao tipo de construção. As casas são construídas de várias formas também para que sejam mais confortáveis e adequadas às características dos lugares.

1. O QUE A CRIANÇA RETRATADA NA FOTO DESENHOU? 2. VOCÊ SABE POR QUE AS CASAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS? 3. SERÁ QUE TODAS AS PESSOAS TÊM UMA CASA PARA MORAR?

JACEK CHABRASWSHI/SHUTTERSTOCK

3. A questão prevê aproximar os alunos dos problemas de desigualdade social que se revelam também pela falta de moradia no Brasil. Explique que as pessoas que não têm uma moradia estão em uma condição chamada situação de rua. Para responder a essa pergunta, os alunos precisam ativar suas memórias cotidianas resgatando suas experiências de observação sobre o lugar onde vivem, dos caminhos que percorrem; precisam trazer à tona lembranças de pessoas que vivem nas ruas, às vezes em moradias inadequadas, e com recursos escassos e improvisados.

CONECTANDO IDEIAS

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• O texto a seguir explica a evolução da relação do aluno dessa faixa etária com o mundo a sua

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volta. E a moradia, sua realidade vivida e percebida, é o contexto inicial e muito importante para o estabelecimento dessa relação. […] A consciência do próprio corpo, de seus movimentos e postura desenvolve-se lentamente na criança. Ela se constrói paulatinamente a partir do nascimento até atingir a adolescência, quando ocorre a elaboração completa do esquema corporal. Este desenvolve-se em função do amadurecimento do sistema nervo-

so, da relação eu-mundo e da representação que a criança faz de si mesma e do mundo em relação a ela. À medida que a criança se desenvolve e especializa sua ação sobre o meio, obtém maior domínio sobre o espaço próximo e alcança espaços cada vez maiores. [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de; PASSINI, Elza Yasuko. O espaço geográfico: ensino e representação. 4. ed. São Paulo: Contexto, 1992. p. 28-29. (Repensando o ensino).

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Destaques da BNCC • Oferecer oportunidades em que os

alunos tenham múltiplas estratégias de se expressar colabora com o desenvolvimento da Competência geral 4, da BNCC. • Nesta unidade são oferecidas dife-

rentes oportunidades para que os alunos se expressem por meio de desenhos. Além da ludicidade que envolve essa estratégia, sabe-se que na fase do processo de alfabetização em que se encontram, na qual entende-se que a maioria ainda não domina a escrita por completo, os desenhos são meios pelos quais podem expressar ideias, sentimentos e conhecimentos. O texto a seguir explica teoricamente essa questão. […] A partir do momento em que a criança percebe que seus rabiscos servem para representar objetos, e que é ela quem estabelece a relação entre ambos, inicia-se a construção de um amplo sistema gráfico de representação, no qual engendram-se a escrita e outras formas de representação gráfica, como os mapas. [...] Desde bem pequenas, as crianças percebem que desenho e escrita são formas de dizer coisas. Por esses meios elas podem “dizer” algo, podem representar elementos da realidade que observam e, com isso, ampliar seu domínio e influência sobre o ambiente. […] [...] ALMEIDA, Rosângela Doin de. Do desenho ao mapa: iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2001. p. 23-25, 27. (Caminhos da Geografia).

CRIANÇA BRINCANDO DE DESENHAR.

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• Competência geral 4: Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-

-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

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Objetivos • Identificar a casa como o lugar

onde vivemos e com o qual temos uma ligação especial.

1

• Representar a moradia onde vive. • Verificar que as casas são dividi-

MINHA CASA, MEU LUGAR A MORADIA É O NOSSO LAR. NELA, TUDO PODE SER ESPECIAL.

das em partes (cômodos) e identificar cada uma delas.

1. PINTE OS ESPAÇOS A SEGUIR UTILIZANDO A MESMA COR DAS BOLINHAS. EM SEGUIDA, DESCUBRA A IMAGEM QUE SE FORMOU.

• Identificar alguns objetos que,

geralmente, caracterizam determinados cômodos da casa. • Desenvolver e/ou exercitar as no-

ções de interioridade e exterioridade: “dentro” e “fora”. • Explorar os diferentes pontos de

vista (visão frontal, oblíqua e vertical). • Refletir sobre o problema de pes-

soas que não possuem moradia ou que habitam em moradias insalubres.

como pintar o desenho e descobrir uma imagem, é um exemplo de atividade prazerosa e ao mesmo tempo relacionada ao tema em questão. Esse tipo de estratégia torna a aprendizagem mais significativa ao aluno.

NATANAELE BILMAIA

• O trabalho com atividades lúdicas,

2. MARQUE UM X NA IMAGEM QUE VOCÊ DESCOBRIU ACIMA.

• Explore a imagem da casa, como as

R AÇ

ÕES : NA TAN A

EL E

BIL

MA

IA

partes (telhado, paredes, portas, janelas) e as cores com as quais foram coloridas. Depois, oriente os alunos a compararem a imagem descoberta com as figuras da atividade 2 e encontrar a resposta certa.

ILU ST

• Depois de colorido o desenho e des-

coberta a imagem da casa, questione se a casa está representada por fora ou por dentro.

CAVALO.

X

CASA.

PIPA.

• Na atividade 2 os alunos deverão re-

lacionar os formatos dos elementos (cavalo, pipa, casa) com a casa da atividade anterior. Confira se todos os alunos conseguiram identificar corretamente a resposta. Aproveite para exercitar a comparação entre as casas, semelhanças e diferenças: as paredes e as janelas são da mesma cor em ambas as representações (amarelo e azul), mas a cor dos telhados é diferente. • Pergunte também se conseguimos

observar a parte de trás da casa, o que não é possível nessa perspectiva.

3. O QUE É ESPECIAL EM SUA MORADIA? CONTE AOS COLEGAS.

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Resposta pessoal. Incentive os alunos a dialogarem sobre do que gostam e o que consideram especial em sua casa.

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Mais atividades

• O comando para aplicar as mesmas cores das

bolinhas nos espaços (formas geométricas) a fim de encontrar o desenho da casa é uma noção elementar relacionada ao sistema de legenda. Ainda que não esteja sistematizado, o aluno é orientado a usar determinada cor para identificar uma parte da casa. • Pergunte aos alunos qual cor foi utilizada para

pintar cada parte da casa. Solicite aos alunos

que, no caderno, construam uma legenda com base no desenho. • Auxilie-os a montar um quadro, em que na pri-

meira coluna haverá o símbolo e, na outra, o seu conceito e significado. Veja o modelo a seguir. Azul

JANELA

Vermelho

TELHADO

Amarelo

PAREDE

Marrom

PORTA

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Destaques da BNCC • Explorar características da sua casa

e compará-las às das casas dos colegas permite contemplar a habilidade EF01GE01, da BNCC.

ATIVIDADES 1. NO ESPAÇO ABAIXO, DESENHE COMO É A SUA CASA.

Acompanhando a aprendizagem

Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar a fachada de sua casa, algum dos cômodos ou o cômodo de que mais gostam.

• A partir desta atividade o professor

poderá constatar se os alunos observam a sua própria moradia e os arredores. Verifique se eles conseguem se expressar e representar seu espaço vivido. • Observe nos desenhos elementos

que podem representar um espaço de afeto e aconchego ou outros aspectos que revelam um espaço pouco acolhedor e desagradável, características que também podem ser indicadas pelas cores empregadas. Peça que expliquem os detalhes das ilustrações. • No desenho da moradia, o aluno deve

elaborar um sistema de signos em que expressa a organização do lugar, mas também sua relação emocional. • Auxilie-os na elaboração do dese-

nho da moradia. Oriente-os a usar a folha do livro na posição vertical ou na horizontal, conforme necessário. Essa alternativa pode contribuir para a realização da tarefa. • Como alternativa para o estudo do

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• EF01GE01: Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, esco-

la, etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

tema, sugerimos que, ao realizar a atividade, o professor distribua folhas em branco para que os alunos façam seus desenhos. Depois de prontos, os desenhos podem ser fixados na sala de aula ou no mural da escola. Explorando esses desenhos, é possível analisar a diversidade de moradias, seus aspectos internos, o cotidiano e a rotina do aluno em casa, etc. Esses desenhos podem ser mais bem explorados no decorrer do estudo do tema moradia. • A atividade possibilita uma investiga-

ção sobre a relação dos alunos com a moradia: você já morou em outra casa ou morou sempre na mesma? Quais suas atividades preferidas quando está em casa? Durante a conversa, garanta que sempre prevaleça o respeito diante de diferentes condições de moradias e de vida dos alunos.

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Destaques da BNCC • O diálogo sobre a boa convivência

na moradia, proposto a seguir, pode auxiliar os alunos a desenvolverem a Competência geral 9, da BNCC.

Conectando ideias

UM LUGAR ESPECIAL A MORADIA É UM LUGAR MUITO IMPORTANTE PARA CADA UM DE NÓS. É NELA QUE NOS ABRIGAMOS, DESCANSAMOS, DORMIMOS, BRINCAMOS, ETC.

• Oriente os alunos que, por meio

de uma conversa, contem, compartilhem com os colegas as atitudes que realizam para que haja uma boa convivência em casa. Peça que pensem nas atitudes respeitosas, que agradam seus pais ou responsáveis e nas atitudes que não os agrada. Peça também que pensem nas atitudes dos pais ou responsáveis que não lhes agradam. Oriente-os a conversar em casa e a combinar atitudes de ambas as partes que promovam a boa convivência na moradia. • Diga aos alunos que, por diversos

NOSSA MORADIA TAMBÉM É O LUGAR ONDE CONVIVEMOS COM OUTRAS PESSOAS, SEJAM DA NOSSA FAMÍLIA OU NÃO.

motivos, existem pessoas que moram sozinhas, como estudantes, pessoas que precisam trabalhar em outra cidade e longe da família, pessoas que gostam de viver sozinhas, etc. • O estudo desta página pode promoILUSTRAÇÕES: HENRIQUE JORGE G. M. SILVA

ver comentários sobre os diferentes tipos de famílias formadas por: crianças que vivem com apenas um dos pais, com avós, com pais divorciados que se casaram novamente, casais homoafetivos, órfãs ou residentes em orfanatos. Cada uma dessas estruturas familiares deve ser respeitada, valorizando a família e a moradia de cada indivíduo. • Estimule os alunos no sentido de co-

QUE ATITUDES VOCÊ TOMA PARA CONVIVER BEM COM AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ?

municarem as experiências pessoais em relação à moradia.

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• Competência geral 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conceitos e a coopera-

ção, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.

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08 PM

• Na atividade 1 a representação das

pessoas que moram com os alunos tem importância social e emotiva.

ATIVIDADES

• De acordo com o registro dos alunos,

1. NO ESPAÇO ABAIXO, DESENHE AS PESSOAS QUE MORAM COM VOCÊ. Resposta pessoal. Auxilie os alunos a escreverem o nome das pessoas que moram com eles. Oriente-os a contar se moram com os pais ou com outras pessoas responsáveis, e quem são elas.

é possível identificar as pessoas que são importantes em suas vidas. Pergunte a idade dessas pessoas, quem é a mais próxima afetivamente, de quais atividades participam na vida do aluno. • Verifique se, ao representarem as

pessoas, eles cuidaram da proporcionalidade em relação à altura de cada um. • Os novos arranjos familiares revelam

grandes mudanças na sociedade brasileira, conforme nos esclarece o texto a seguir:

Resposta pessoal. Oriente os alunos a A. QUANTAS PESSOAS MORAM COM VOCÊ? contarem o número de pessoas que eles desenharam.

B. ANOTE O NOME DAS PESSOAS QUE VOCÊ DESENHOU. Resposta pessoal.

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Saberes integrados

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• A atividade desta página possibilita um trabalho complementar com a disciplina de História, ao

tratar das famílias e das pessoas que fazem parte do convívio dos alunos. • Esse assunto pode auxiliar em um trabalho de integração com essa disciplina ao oferecer opor-

tunidade de tratar da história de vida do aluno, de sua convivência em casa, quem são seus pais, com quem vive atualmente, suas memórias até o presente momento, etc.

[...] São revoluções que afetam, profundamente, as estruturas familiares e, consequentemente, a social: (I) revolução contraceptiva na qual ocorre dissociação da sexualidade da reprodução; (II) revolução sexual, principalmente, para as mulheres que passam a distinguir a sexualidade do casamento e; (III) revolução no papel social da mulher e nas relações de gênero tradicionais [...]. [...] Recentemente as famílias são formadas por diversas estruturas: famílias formadas por casais que já tiveram outros casamentos, pessoas que vivem sós, pais com filhos adotivos, mãe solteiras com seus filhos, casais que não possuem filhos, entre outros. Ainda temos as famílias que são uma espécie de retrato do momento atual em que vivemos e de todas as transformações contemporâneas: casais homossexuais – com ou sem casamento e às vezes adoção de crianças –; e núcleos familiares formados por casais que têm seus filhos através de inseminação artificial, doador de esperma, ou mesmo barriga de aluguel. Ainda temos as situações familiares ditas temporárias que em boa parte dos lares acabam por se configurar permanentes como é o caso dos casais que coabitam durante algum tempo juntos e somente legalizam suas relações após o nascimento do primeiro filho (VILLA, 2008). […] VILLA, Simone Barbosa. Os formatos familiares contemporâneos: transformações demográficas. Observatorium: Revista Eletrônica de Geografia, Uberlândia, v. 4, n. 12, p. 3-12, 2012. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2017.

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Destaques da BNCC • O assunto desta seção envolve os

alunos em uma discussão sobre o problema social da falta de moradias, para promover e despertar a consciência sobre os direitos humanos, contemplando dessa forma a Competência geral 7, da BNCC.

• O conteúdo desta seção favorece

uma reflexão sobre a questão da falta de moradia em nosso país e trata do Tema contemporâneo Direitos humanos. • Converse com os alunos sobre as

dificuldades que muitas pessoas enfrentam por não terem uma moradia. A conversa pode ser deflagrada por notícias de jornais, revistas, telejornais ou pela observação dessa realidade no lugar onde vivem. • Estimule os alunos a pensarem nas

necessidades pelas quais passam as pessoas que não têm casa, sensibilizando-os em relação a essa problemática. Peça que citem palavras que remetam às dificuldades enfrentadas no dia a dia pelas pessoas que não possuem uma moradia adequada para viver e escreva-as na lousa. • Leia em voz alta o trecho da Consti-

tuição Brasileira, a lei maior do nosso país, em que a moradia é descrita como um direito de todo cidadão. • Converse com os alunos sobre algum

tipo de programa municipal, estadual ou federal que seja promovido no município em que vivem em favor das pessoas que não têm uma moradia, para que elas deixem essa situação. Peça que confrontem a informação do direito que a lei indica e a situação de muitas pessoas que não têm uma moradia digna para viver. • Competência geral 7: Argumen-

tar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

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Respostas 1. Resposta pessoal. Certifique-se de que todos os alunos tiveram a chance de se expressar. Explique a eles que nem todas as pessoas têm uma moradia adequada. Geralmente, isso acontece porque os responsáveis pelo sustento da família não obtêm um salário suficiente para morar em uma casa com melhores condições. Converse com os alunos sobre as desigualdades sociais existentes

de rendimento, moradias, etc., observadas no lugar onde vivem e, também, em todo o Brasil. 2. Resposta pessoal. A questão deverá sensibilizar os alunos. Deixe que compartilhem seus sentimentos. Eles deverão responder sobre o direito à moradia e sobre a necessidade de um espaço de cuidado da integridade física e emocional.

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• Trabalhe com os diferentes costu-

mes e realidades dos alunos. Observe se algum(ns) aluno(s) vive(m) em moradia(s) onde apenas um cômodo é utilizado como quarto e cozinha. Trabalhe essas diferenças e, caso haja manifestações de discriminação, converse com eles, procurando desenvolver atitudes de respeito às condições de vida de cada pessoa.

DENTRO DA CASA O ESPAÇO INTERNO DA MAIORIA DAS MORADIAS É DIVIDIDO EM VÁRIAS PARTES CHAMADAS DE CÔMODOS. EM CADA UM DOS CÔMODOS REALIZAMOS TAREFAS DIFERENTES.

• Peça aos educandos que observem

e relacionem o que consideram mais importante em cada cômodo da moradia onde vivem. Trabalhe com as diversas opiniões e realidades, identificando a percepção de cada um deles sobre os diferentes espaços da casa.

COZINHA: É O CÔMODO DA CASA ONDE PREPARAMOS OS ALIMENTOS E FAZEMOS AS REFEIÇÕES.

• É importante que os alunos manifes-

tem como é a casa onde vivem. Assegure que os alunos respeitem a diversidade de realidades, pois poderá haver alunos cujas casas sejam divididas em mais ou menos cômodos. Peça que eles observem em casa o que marca a divisão entre esses espaços, que pode ser uma parede, um móvel, entre outros.

QUARTO: É O CÔMODO DA CASA ONDE DORMIMOS, DESCANSAMOS, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES.

BANHEIRO: É O CÔMODO DA CASA ONDE TOMAMOS BANHO, ESCOVAMOS OS DENTES, ENTRE OUTRAS ATIVIDADES.

ILUSTRAÇÕES: HENRIQUE JORGE G. M. SILVA

SALA: É O CÔMODO DA CASA ONDE AS PESSOAS SE REÚNEM PARA ATIVIDADES COMO CONVERSAR E VER TELEVISÃO.

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• A atividade desta página exige que

os alunos observem e analisem a imagem de uma moradia precária. • Este exercício desenvolve nos alunos

a habilidade de extrair informações de fotos por meio da observação e da identificação de elementos.

ATIVIDADES 1. OBSERVE A FOTO A SEGUIR. GERSON GERLOFF/PULSAR IMAGENS

• A conversa proposta incentiva os

alunos a refletirem sobre as dificuldades que uma moradia precária pode ocasionar. Cuide para que não haja constrangimento caso a moradia de algum aluno também seja carente.

MORADIAS PRECÁRIAS CONSTRUÍDAS NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, EM 2016.

A. AGORA, MARQUE UM X NOS ELEMENTOS A SEGUIR QUE ESTÃO RETRATADOS NA FOTO. X

MORADIAS PRECÁRIAS. RUAS ASFALTADAS.

X

GRAMADO. CASAS GRANDES COM VÁRIAS CÔMODOS. POSTES DE ILUMINAÇÃO. QUINTAL COM FLORES.

B. CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS DIFICULDADES QUE OS HABITANTES DESSA MORADIA PODEM ENFRENTAR EM SEU DIA A DIA. Resposta pessoal. Incentive os alunos a conversarem sobre como as

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pessoas que moram neste lugar podem passar dificuldades relacionadas à higiene pessoal, limpeza da moradia e preparo dos alimentos.

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• O texto a seguir trata do direito de todo cidadão de ter uma moradia digna.

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Direito à Moradia Em consonância com o Comentário Geral n. 04, de 12 de dezembro de 1991, do Comitê dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais da Organização das Nações Unidas – ONU, moradia adequada não é aquela que apenas oferece guarida contra as variações climáticas. Não é apenas um teto e quatro paredes. É muito mais: É aquela com condição de salubridade, de segurança e com um tamanho mínimo para que possa ser considerada habitável. Deve ser dotada das instalações sanitárias adequadas, atendida pelos serviços públicos essenciais, entre os quais água, esgoto, energia elétrica, iluminação pública, coleta de lixo, pavimentação e transporte coletivo, e com acesso aos equipamentos sociais e comunitários básicos (postos de saúde, praças de lazer, escolas públicas, etc.).

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Saberes integrados • Ao promover o desenvolvimento da

2. VEJA A SEGUIR COMO SÃO ALGUNS CÔMODOS DA CASA DE MATEUS. DEPOIS COMPLETE OS ESPAÇOS COM AS LETRAS QUE FALTAM. EM SEGUIDA, LEIA O NOME DOS CÔMODOS.

alfabetização e do letramento, a atividade proposta estabelece uma integração com a disciplina de Língua Portuguesa. Peça aos alunos que completem as palavras, cujas letras faltantes variam entre vogais e consoantes. • Escreva as palavras na lousa e, de-

pois de completas, leia em voz alta com os alunos.

Acompanhando a aprendizagem • Na seção de atividades, sugerimos

que o professor explore as imagens aplicando outras questões, como: a) Qual objeto aparece em cima de

QUAR T O.

S A

uma estante?

LA.

R:

A televisão.

b) O que fica entre a geladeira e a

pia?

R:

O fogão.

c) Quantos cômodos aparecem na

atividade?

R:

Quatro cômodos.

d) Em quais cômodos não aparecem

janelas?

R:

Sala e banheiro.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

e) O que há acima do espelho do ba-

C

OZ

I

NHA.

COZINHA.

X

R:

O armário.

f) Pergunte aos alunos se algum

desses cômodos é semelhante a algum da casa deles e por quê. R: Resposta pessoal.

Mais atividades

B A NHEIR O .

• Dando continuidade à proposta des-

• AGORA, MARQUE UM X NO CÔMODO QUE MATEUS USA PARA TOMAR BANHO. QUARTO.

nheiro?

BANHEIRO.

71

ta página, que favorece o desenvolvimento do letramento, amplie esse exercício com outras palavras que podem ser escritas na lousa. Observe alguns exemplos com os nomes de móveis vistos nos cômodos representados na página. FOGÃO – MESA – CADEIRA TELEFONE – TORNEIRA

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A importância da moradia digna para todo e qualquer ser humano, de qualquer lugar, em qualquer época, foi reconhecida pelo principal Documento Internacional editado pelas Nações Ocidentais no segundo Pós-Guerra, marcando o início de uma nova fase da Ordem Internacional, sob o dístico da cooperação e da solidariedade. A referência é à Declaração Universal dos Direitos Humanos, que inclui o direito à moradia digna em seu artigo XXV, n. 01: “Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e o direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência fora de seu controle”. […] Direito à Moradia, de Ministério Público do Estado do Paraná. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017.

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• Na atividade 4 os alunos não mais

completam a palavra para escrever o nome inteiro do objeto, tendo as palavras em quadros como referência. Eles devem identificar as palavras referentes a cada figura e escrevê-las abaixo delas.

3. PINTE APENAS OS QUADRINHOS QUE INDICAM OS CÔMODOS QUE EXISTEM EM SUA CASA. Resposta pessoal. Auxilie os alunos nesta identificação. QUARTO.

ESCRITÓRIO.

COZINHA.

DESPENSA.

SALA.

BANHEIRO.

• Leia as palavras dos quadros em

voz alta para auxiliá-los a identificar as palavras correspondentes. Peça aos alunos que escrevam o nome de cada um dos objetos representados. Se preferir, escreva as palavras na lousa e peça que completem o livro.

• AGORA, CIRCULE O NOME DO SEU CÔMODO PREFERIDO. 4. COPIE O NOME DOS CÔMODOS NO QUAL CADA OBJETO REPRESENTADO ABAIXO DEVE FICAR. Resposta pessoal. Pergunte aos alunos por que gostam mais desse cômodo.

Acompanhando a aprendizagem • Pode-se pedir que os alunos repre-

COZINHA.

sentem um dos elementos sob outro ponto de vista. Por exemplo, como seria o chuveiro visto de baixo para cima? Forneça alguns exemplos na lousa mostrando outras figuras geométricas para que selecionem, entre elas, o círculo.

QUARTO.

BANHEIRO.

SALA.

• Pergunte se costumam frequentar

QUARTO.

BANHEIRO.

SALA.

COZINHA.

ILUSTRAÇÕES: NATANAELE BILMAIA

todos os cômodos e se existem regras no uso de cada espaço na casa onde moram. Por exemplo, não demorar muito tempo no banho para evitar gasto desnecessário de água, arrumar a cama sempre que sair do quarto, não deixar brinquedos espalhados pela sala.

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mentalizar os alunos na observação e na identificação de objetos com base em diferentes pontos de vista. Com base em noções elementares como essas, os alunos vão se familiarizando com objetos representados na visão vertical, o que posteriormente facilitará a compreensão deles para a produção e a leitura de plantas e mapas.

5. OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E IDENTIFIQUE CADA OBJETO. EM SEGUIDA, LIGUE AQUELES QUE FOREM CORRESPONDENTES.

• As atividades destas páginas exer-

citam a identificação das diferentes visões (frontal, oblíqua e vertical) nos alunos. A atividade auxilia no desenvolvimento da descentração, habilidade cognitiva que vai permitindo ao aluno visualizar ou analisar objetos, cenas, situações de outro ponto de vista que não seja apenas o seu ou tendo o seu corpo como referência.

GELADEIRA.

• Para complementar o estudo sobre

as diferentes visões, peça aos alunos que desenhem outros objetos das moradias na visão vertical. Verifique se conseguiram representar corretamente os objetos e, caso tenham dificuldade, oriente-os na realização da atividade.

SOFÁ.

• Como dinâmica em sala de aula,

proponha que em duplas cada aluno represente a visão vertical de um objeto e o colega deve inferir qual é esse objeto. Para facilitar, peça que os alunos apresentem três alternativas para o colega fazer a associação.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

PIA.

Resposta 5.

FOGÃO.

GELADEIRA.

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• O texto a seguir fundamenta a importância do processo de descentração nos alunos.

SOFÁ.

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Desenvolver a descentração É possível desenvolver a descentração através de exercícios que possibilitem ao aluno perceber aos poucos a visão do outro em relação ao objeto. Este objeto pode ser uma maquete, o prédio da própria escola, brinquedos que devem ser observados para que o aluno perceba as aparentes diferenças de forma, de acordo com o ponto de vista. Esses trabalhos com maquetes, prédios da escola, fotos ou modelos melhoram a coordenação de pontos de vista, auxiliando a criança a libertar-se do egocentrismo espacial, descentrando-se. [...] PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 36.

PIA. ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

08 PM

• A atividade tem o intuito de instru-

FOGÃO.

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7/10/18 9:30 AM

• O trabalho sobre o lado de fora das

moradias pretende desenvolver a noção de exterioridade e proporcionar aos alunos oportunidades de identificarem os elementos que compõem o ambiente externo das casas. • Explique aos alunos que existem ca-

sas que não possuem quintal, levando-os a perceber que as moradias são diferentes umas das outras. • Comente com os alunos que muitas

crianças moram em prédios de apartamentos e que, portanto, não existe quintal. Em alguns casos, existe uma área externa privativa em cada apartamento, chamada sacada. Também pode haver um jardim ou uma área recreativa no térreo do prédio, comum a todos os moradores.

O LADO DE FORA DA MORADIA DO LADO DE FORA DE ALGUMAS CASAS EXISTE O QUINTAL. NELE, AS PESSOAS COSTUMAM CULTIVAR HORTA, PLANTAR FLORES E ÁRVORES E CRIAR ANIMAIS.

A

PARA MUITAS CRIANÇAS, O QUINTAL É O MELHOR LUGAR PARA BRINCAR. VEJA A SEGUIR O QUE ALGUMAS CRIANÇAS GOSTAM DE FAZER NO QUINTAL DE SUAS CASAS.

B

A TALITA GOSTA DE BRINCAR DE AMARELINHA NO QUINTAL DA FRENTE DE SUA CASA.

• Se possível, leve a turma para o pátio

da escola e realizem algumas brincadeiras que as crianças comumente praticam no quintal de casa. Entre essas brincadeiras estão aquelas citadas como preferidas das crianças, nesta página.

B SILVIO GOSTA DE BRINCAR DE FAZER BOLHAS DE SABÃO NO GRAMADO DO QUINTAL.

C

D JÚLIO GOSTA DE BRINCAR DE ESCONDE-ESCONDE ATRÁS DAS ÁRVORES DO POMAR DE SEU QUINTAL.

HENRIQUE JORGE G. M. SILVA

C MARINA GOSTA DE BRINCAR DE PIQUENIQUE COM SUAS BONECAS, NA SOMBRA DA ÁRVORE NO QUINTAL.

D

• EM SUA MORADIA EXISTE UM QUINTAL? O QUE HÁ NELE? CONTE AOS COLEGAS.

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Resposta pessoal. Caso algum aluno responda negativamente à questão, questione-os sobre o lugar da moradia em que ele mais gosta de brincar.

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Mais atividades

• A proposta de atividade complementar a se-

guir tem o objetivo de apresentar o conteúdo de forma lúdica por meio de uma linguagem textual diferente. • Uma sugestão é o trabalho com o poema a

seguir:

O quintal No fundo do quintal, amarelinha,

esconde-esconde, jogo do anel, um amor e três segredos. No fundo do quintal, passarinhos, tesouros, piratas e navios, as velas todas armadas. No fundo do quintal, casinha de boneca,

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• Na atividade 2, o aluno deve comple-

ATIVIDADES 1. NA PÁGINA ANTERIOR, VOCÊ VIU DIFERENTES BRINCADEIRAS QUE ACONTECEM NO QUINTAL DAS MORADIAS. MARQUE UM X NAS BRINCADEIRAS QUE VOCÊ CONHECE. Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem de quais dessas brincadeiras eles mais gostam.

AMARELINHA.

PIQUENIQUE COM BONECA.

BOLINHA DE SABÃO.

ESCONDE-ESCONDE.

tar a palavra no diagrama, orientado pelas imagens. Desta vez ele não conta com um referencial dessas palavras e deverá escrevê-las conforme as domina. • É possível apresentar elementos que

os auxiliem, como letras iniciais ou finais, letras intermediárias ou mesmo escrever as palavras na lousa. Nesse caso, deixe que eles mesmos tentem encontrar quais são as palavras correspondentes a cada imagem. Mais atividades • O trabalho com cantigas infantis

pode ser ampliado com a apresentação de diferentes músicas que acompanham brincadeiras ou são gesticuladas. Veja algumas sugestões a seguir.

2. COMPLETE O DIAGRAMA COM O NOME DOS BRINQUEDOS. VEJA O EXEMPLO.

Borboletinha Borboletinha Tá na cozinha Fazendo chocolate Para a vizinha Poti, poti Perna de pau Olho de vidro Nariz de pica-pau

B

A

O

I

N

C

P

I

I

C

C

Ã

A

L

O

E

L

T

A

A

A

N

Ç

E

T

E

C

Casinha

A

Fui morar numa casinha - nhá Infestada - da de cupim - pim - pim Saiu de lá - lá - lá Uma lagartixa - xá Olhou pra mim Olhou pra mim e fez assim: Smack! Smack!

O NAT ILUS A N A TR A EL E Ç Õ E BILM S: AIA

B

B

ALMEIDA, Theodora Maria Mendes de. Quem canta seus males espanta. 4. ed. São Paulo: Caramelo, 1998. p. 40 e 77.

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comidinha de folha seca, eu era a mãe, você era o pai. Quando não existe quintal, como é que se faz? MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2004. p. 21.

• Converse sobre algumas brincadeiras citadas

no texto ou outras e, se possível, realize-as com os alunos. Utilizando essas brincadeiras, desen-

volva noções espaciais (perto, longe, em cima, embaixo) e estimule-os a pensar nas regras. • Apresente o poema e peça que listem as brin-

cadeiras citadas. Pergunte se eles conhecem essas brincadeiras. • De acordo com o poema, o que mais há nesse

quintal? R: Passarinhos, piratas e navios, casinha de boneca, comidinha de folha seca.

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Objetivos • Reconhecer a importância da

organização e do cuidado com a moradia. • Identificar e valorizar tarefas de

2 1

colaboração com a organização da casa. • Identificar os objetos com os res-

pectivos lugares onde devem ser guardados. • Destacar os cuidados que devem

VOCÊ CUIDA DA SUA MORADIA?

MORAR EM UMA CASA LIMPA E ORGANIZADA É MUITO IMPORTANTE PARA TERMOS UMA VIDA SAUDÁVEL. PARA ISSO, PRECISAMOS TER ALGUNS CUIDADOS COM ELA. VEJA.

ser tomados com o quintal da moradia, a fim de evitar proliferação de insetos e outros transmissores de doenças. Destaques da BNCC • A compreensão e a análise sobre

limpeza e organização do lugar onde vivem colaboram para a manutenção de um espaço com qualidade de vida, como explicita o Tema contemporâneo Saúde, conforme apontado na BNCC.

EDUARDO GUARDA SEUS BRINQUEDOS APÓS BRINCAR COM ELES.

• Verificar formas de ordenar, limpar,

MARIA GOSTA DE CUIDAR DO QUINTAL E TAMBÉM DE SEU ANIMAL DE ESTIMAÇÃO, AJUDANDO SEU PAI A DAR BANHO NELE.

Atitude legal • Verifique, por meio de conversas,

se os alunos reconheceram a importância dos hábitos de higiene e da organização da moradia. Peça que citem outros cuidados que devemos ter com ela. Estimule-os a conversar sobre as atitudes que eles tomam, individualmente, para organizar a casa.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

selecionar objetos, elaborar estratégias criativas para resolver problemas quanto à ordem da moradia orientadas pela Competência geral 2, da BNCC.

TODOS OS DIAS, PEDRO ARRUMA SUA CAMA APÓS SE LEVANTAR.

LUANA ORGANIZA SEUS CALÇADOS NO ARMÁRIO.

SEMPRE QUE POSSÍVEL, COOPERE COM AS TAREFAS EM SUA MORADIA.

76 • Competência geral 2: Exercitar

a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

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• A seguir, as orientações da Defesa Civil indicam como prevenir acidentes domésticos. São dicas

12/16/17 3:36 PM

de cuidados com a moradia que são de responsabilidade dos adultos, mas as crianças já podem ser alertadas sobre imprevistos e acidentes.

Prevenindo acidentes domésticos Manter as instalações em bom estado, para evitar sobrecarga, mau contato e curto-circuito. [...] Não sobrecarregar as instalações elétricas com vários aparelhos ligados ao mesmo tempo, pois os fios esquentam e podem ocasionar um incêndio. [...]

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36 PM

• Comente com os alunos quais são

as ações compatíveis à idade deles quando auxiliam na organização da casa onde moram, como guardar brinquedos após utilizá-los, manter seus pertences arrumados, etc.

ATIVIDADES 1. MARQUE UM X NAS TAREFAS QUE VOCÊ AJUDA A REALIZAR EM SUA MORADIA. Resposta pessoal. Converse com os alunos sobre a importância

• Convide-os a refletir a respeito das

tarefas que realizam na organização da casa e se consideram essa ajuda importante. Pretende-se estimular a proatividade, o espírito de cooperação e valorizar as atividades que os alunos fazem em casa.

de realizar as tarefas que auxiliam nos cuidados com a moradia.

GUARDAR OS BRINQUEDOS.

CUIDAR DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS.

CUIDAR DOS MATERIAIS ESCOLARES.

JOGAR LIXO NA LIXEIRA.

CONSERVAR A MORADIA LIMPA.

CUIDAR DAS PLANTAS.

• Proponha uma conversa com os alu-

nos sobre a organização do quarto representado na imagem. Questione se eles deixam o quarto assim também e o que acham disso.

DANILO SANTOS

2. VAMOS AJUDAR ANTÔNIO A ARRUMAR O QUARTO. LIGUE OS OBJETOS QUE ESTÃO FORA DO LUGAR AO LOCAL ONDE DEVEM SER GUARDADOS.

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Botijões de gás domésticos não devem ficar juntos do fogão, mas fora de casa e conectados com tubulações metálicas. Caso o gás esteja instalado dentro de casa e ele vier a vazar, não risque fósforo nem acenda ou apague luzes. [...] Não usar aventais ou toalhas plásticas na cozinha. Quando sair de casa, verifique que nada ficou ligado e que nenhum risco de incêndio porá em perigo sua residência. Não coloque panos ou papéis decorativos próximos do fogão. Os cabos das panelas devem ficar voltados para o centro do fogão. Cozinha não é lugar para crianças, não permita que elas fiquem sozinhas lá. Deixar fósforos ou isqueiros ao alcance de crianças é um atentado contra sua casa e à integridade física das mesmas. [...] Defesa Civil: conceitos, dicas, prevenção. Porto Alegre: Coordenação de Defesa Civil da Prefeitura de Porto Alegre, 2006, p. 25-27. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2017.

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Destaques da BNCC • A aproximação de obras de arte con-

3. OBSERVE O CÔMODO DE UMA CASA RETRATADO PELO PINTOR HOLANDÊS VINCENT VAN GOGH (1853-1890). MUSEU DE ORSAY, PARIS

tribui para que os alunos ampliem seus conhecimentos em relação às diferentes manifestações artísticas, conhecendo-as e apreciando-as, contemplando a Competência geral 3, da BNCC.

Saberes integrados • A tela possibilita aos alunos fazerem

uma interpretação de um cômodo graficamente projetado. Investigue com eles as técnicas aplicadas na obra, as cores e os tons utilizados. Deixe que os alunos interpretem a cena por meio do seu imaginário criativo. Realize um trabalho artístico junto ao professor de Arte para a produção de telas que representem moradias. • A atividade também permeia o ensi-

no de História, uma vez que no registro da tela guarda-se um momento histórico de um lugar que contextualiza a representação. Esse momento histórico pode ser percebido por meio de diferentes características, como tipos de construção, vestimentas das pessoas, usos e costumes daquele período. É importante ressaltar para os alunos que as fotos, os relatos, os trechos literários ou as pinturas em telas são fontes históricas que trazem informações específicas sobre determinado espaço em determinado tempo. Esse trabalho, em complemento a esse conjunto, permite articular noções acerca da disciplina de História.

QUARTO EM ARLES, DE VINCENT VAN GOGH. ÓLEO SOBRE TELA, 57,3 CM ≥ 74 CM. 1889.

A. QUAL O CÔMODO DA CASA RETRATADO PELO PINTOR? A COZINHA.

O BANHEIRO.

X

O QUARTO.

B. MARQUE UM X NOS OBJETOS PRESENTES NESSE CÔMODO. X

CAMA.

X

QUADROS.

SOFÁ.

X

CADEIRA.

C. EM SUA OPINIÃO, ESSE CÔMODO ESTÁ ORGANIZADO? CONVERSE COM OS COLEGAS. Resposta pessoal. Incentive os alunos a observarem a

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imagem e citarem exemplos que justificam suas respostas. Eles podem observar, por exemplo, se a cama está arrumada e se os objetos estão guardados ou espalhados pelo chão.

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• Se possível, traga para a sala de aula algumas informações sobre Vincent van Gogh ou algumas

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de suas obras. Essas informações podem ser encontradas na Enciclopédia Itaú Cultural. Disponível em: . Acesso em: 11 nov. 2017. • Competência geral 3: Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diver-

sas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

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09 PM

• O desenho do quarto dos alunos de-

monstrará desenvoltura em diversas habilidades referentes à organização espacial: tamanho e proporção dos objetos, disposição e perspectiva.

4. DESENHE O SEU QUARTO NO ESPAÇO ABAIXO, QUANDO ELE ESTÁ BEM ORGANIZADO. DEPOIS, MOSTRE PARA OS COLEGAS.

• Verifique se eles delimitaram a área

Resposta pessoal. O objetivo desta atividade é estimular os alunos a manterem seus quartos organizados, contribuindo assim com os cuidados da moradia.

do quarto. Espera-se que produzam uma representação frontal, mostrando os elementos vistos de frente, como a tela mostrada na página anterior. Esse tipo de representação estimula os alunos a, posteriormente, produzirem representações semelhantes, porém, em outras visões. • Pergunte sobre as mobílias; se o

quarto é compartilhado com mais pessoas. Quais as funções do quarto deles? Há incidência de sol? Esse questionamento é muito relevante para no futuro desenvolvermos as primeiras noções de orientação e localização. • Oriente os alunos na representação

do quarto quando está organizado, questionando quem é responsável pela organização. Conversem sobre os cuidados com objetos pessoais, a importância de saberem manter suas próprias coisas no lugar, para que o quarto seja um ambiente saudável.

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Saberes integrados

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• Se possível, realize um trabalho em conjunto com o professor de Arte e realizem uma visita vir-

tual a algum museu brasileiro ou de outro país. Esse trabalho pode ser realizado por meio de um computador com projetor ou na sala de informática da escola. • Prepare a visita com antecedência, navegando pelo site, verificando o que é possível apresentar

aos alunos, as exposições disponíveis, etc. • Se considerar oportuno, faça uma visita presencial. • Prepare um roteiro de visita com os alunos, explicando antecipadamente qual artista ou exposi-

ção vão apreciar e quais informações podem obter durante a visita.

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• Inicie o estudo desta página analisan-

do as duas imagens e identificando a imagem que não deve ser pintada. Peça que descrevam os problemas de sujeira da segunda imagem. • Na condução desse trabalho sobre

as áreas externas, faça um levantamento dos alunos que moram em casas com quintais. Como são ocupados: Têm jardim? Bancos e mesas? É local onde ficam outros objetos? Pergunte em que momentos não são autorizados a permanecerem no quintal. • Verifique e sinalize os alunos sobre o

A LIMPEZA DA MORADIA VOCÊ SABIA QUE A SUJEIRA ACUMULADA TANTO DENTRO, QUANTO FORA DA MORADIA PODE ATRAIR RATOS, BARATAS E MOSQUITOS QUE TRANSMITEM MUITAS DOENÇAS? POR ISSO É IMPORTANTE MANTERMOS A MORADIA SEMPRE LIMPA E ORGANIZADA.

A

1. PINTE APENAS A IMAGEM DESTA PÁGINA QUE MOSTRA COMO O QUINTAL DEVE SER CUIDADO. A imagem A está correta e deve ser colorida pelos alunos.

uso e o desperdício da água ao lavar os quintais e molhar os jardins. • Se alguns alunos viverem em apar-

tamentos, solicite que descrevam as características das áreas comuns. Saberes integrados • O assunto desta página tem a inten-

ção de conscientizar como um local malcuidado e sem limpeza geram impactos na saúde humana. Esse é um momento propício para articular as disciplinas de Geografia e Ciências. • Enfatize que a falta de cuidados com

B

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

a nossa casa pode interferir e prejudicar a qualidade de vida dos vizinhos. Esse raciocínio é fundamental para observarem como essa atitude fortalece as relações de cooperação, solidariedade, ajuda mútua e respeito com a vizinhança.

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Objetivos • Analisar diferentes tipos de mo-

AS MORADIAS SÃO DIFERENTES

3 1

radia, relacionando-os aos materiais com que são construídas. • Compreender como são os dife-

VOCÊ JÁ OBSERVOU COMO AS MORADIAS SÃO DIFERENTES UMAS DAS OUTRAS? ACOMPANHE A LEITURA DO PROFESSOR E VERIFIQUE COMO UMA MENINA CHAMADA SERAFINA DESCREVEU, EM SEU DIÁRIO, A CASA DE SUA AVÓ. [...] AGORA EU VOU CONTAR PRA VOCÊ COMO É A CASA: GRANDONA, COM UMA VARANDONA NA FRENTE, CHEIA DE REDES, UMA SALA ENORME, UMA COZINHA DO MESMO TAMANHO, COM FOGÃO DE LENHA E TUDO, CINCO QUARTOS E UM BANHEIRÃO. AH, E PERTO DA COZINHA TEM UM QUARTINHO QUE A VÓ CHAMA DE DESPENSA E SERVE PRA GUARDAR AS COMIDAS.

rentes tipos de moradia, identificando casas térreas, sobrados, apartamentos, entre outros tipos. • Reconhecer que as moradias

diferenciam-se de acordo com os tipos de materiais utilizados e também com as condições financeiras dos moradores. • Observar e analisar diferentes

moradias indígenas e valorizar a diversidade cultural. Destaques da BNCC • A observação de diferentes tipos

AS PAREDES DA CASA SÃO PINTADAS DE BRANCO E AS PORTAS E JANELAS DE AZUL FORTE.

de moradias e a sua diferenciação devido ao modo como são construídas e os tipos de materiais utilizados contemplam a habilidade EF01GE06, da BNCC.

QUANDO A GENTE VAI CHEGANDO PERTO DA CASA ATÉ PARA PRA OLHAR, DE TÃO LINDA QUE ELA É, DIÁRIO. NA FRENTE TEM UM GRAMADO BEM GRANDE, COM UNS CANTEIROS DE ROSA QUE SÃO O XODÓ DA VÓ RITA, E DO LADO TEM UMA ÁRVORE ENORME CHAMADA CHORÃO. [...]

• Leia o texto pausadamente em voz

alta e peça aos alunos que acompanhem. Explique a eles o significado de alguma palavra que porventura não conheçam.

DANILO SANTOS

SE... SERÁ, SERAFINA?, DE CRISTINA PORTO. 15. ED. ILUSTRAÇÕES DE MICHELE. SÃO PAULO: ÁTICA, 2002. P. 58.

• Contextualize para os alunos que

esse texto trata de uma narrativa em que Serafina registra em seu diário como foi uma de suas visitas à casa da avó. Explique que ela escreve no diário como se estivesse conversando com ele. Se possível, leia outros trechos desse livro com os alunos ou incentive-os a encontrá-lo na biblioteca para que manuseiem o livro e façam leituras individuais.

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Mais atividades

• Como trabalho complementar ao texto da pá-

gina 81, sugerimos algumas questões orais ou para fazer no caderno: a) Circule no texto algumas palavras que Serafina utiliza para descrever a casa da avó. R: Grandona, varanda na frente, sala enorme, fogão de lenha, etc. b) Onde a avó de Serafina guarda as comidas? R:

Na despensa.

• EF01GE06: Descrever e compac) Quais são as cores da casa? R: As paredes são brancas e as janelas, azuis.

d) Qual é o xodó da vó Rita? R:

rar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção.

Os canteiros de rosa.

• Peça aos alunos que contem outras característi-

cas da casa da avó de Serafina e apontem semelhanças e diferenças com a casa em que vivem.

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Acompanhando a aprendizagem • O professor poderá abordar o assun-

to a partir da comparação de diferentes tipos de moradia.

AGORA, OBSERVE DIFERENTES EXEMPLOS DE MORADIAS E OS PRINCIPAIS MATERIAIS USADOS EM SUA CONSTRUÇÃO.

• Explique aos alunos que as mora-

A

CASA TÉRREA CONSTRUÍDA COM TIJOLOS E CIMENTO NA CIDADE DE LIMA DUARTE, MINAS GERAIS, EM 2016.

• Ao compararem as moradias, os alu-

/PULSAR IMAGENS

nos podem perceber desigualdades sociais. Essas características expressam as condições de vida dos moradores e as desigualdades sociais existentes em nosso país.

JOÃO PRUDENTE

• Questione quem são os profissionais

que trabalham na construção das casas. Cite e, se possível, anote os tipos de profissionais na lousa. Converse com os alunos sobre a importância do trabalho desses profissionais e sobre as suas especialidades (engenheiro, construtor, eletricista, encanador e azulejista). Comente também que tanto homens quanto mulheres exercem esses tipos de profissão.

B

LUCIANA WHITAK

CASA TÉRREA CONSTRUÍDA COM MADEIRA NO MUNICÍPIO DE COLOMBO, PARANÁ, EM 2015.

ER/PULSAR IMAG ENS

dias são diferentes, principalmente no que diz respeito ao tamanho, ao tipo de construção e aos materiais utilizados.

CESAR DINIZ /PULSAR

IMAGENS

C

CASA DE PAU A PIQUE CONSTRUÍDA COM PEDAÇOS DE MADEIRA COBERTOS COM BARRO NO MUNICÍPIO DE PETROLINA, PERNAMBUCO, EM 2016.

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09 PM

• Acompanhe e oriente os alunos na

SOBRADO CONSTRUÍDO COM TIJOLOS E CIMENTO, NA CIDADE DE TIRADENTES, MINAS GERAIS, EM 2017.

WSKI/SHUTTERSTOC

K

D

observação das imagens das páginas 82 e 83. Leia e peça que eles acompanhem os textos das legendas. • Peça que expressem os conheci-

mentos prévios que eles têm sobre os tipos de moradia apresentados, quais já conhecem, quais são mais comuns no lugar onde vivem, se têm curiosidade em conhecer alguns tipos mostrados. • Explique o que são casas de palafi-

ROBERT NAPIORKO

ta: casas construídas sobre estacas ou pilares muito comuns em áreas alagadiças (margens de rios, por exemplo), frequentemente construídas por ribeirinhos que vivem nas proximidades dos rios. No Brasil, são comumente encontradas em regiões da Amazônia e do Pantanal.

E

PRÉDIOS DE APARTAMENTOS CONSTRUÍDOS COM TIJOLOS E CIMENTO, NA CIDADE DE VITÓRIA DA CONQUISTA, BAHIA, EM 2016

JOÃO PRUDEN TE/PULSAR IMAG ENS

Mais atividades

F

Cartaz sobre os tipos de moradias Materiais necessários: • cartolinas • revistas e jornais • tesoura com pontas arredondadas • cola

Passo a passo: a) Leve para a sala de aula revistas e

jornais, e distribua-os aos alunos. ULSAR IMAGENS LUCIANA WHITAKER/P

b) Peça a eles que recortem imagens

com diferentes tipos de moradia.

PALAFITA CONSTRUÍDA COM MADEIRA, NO MUNICÍPIO DE ALMEIRIM, PARÁ, EM 2017.

c) Em seguida, auxilie-os na monta-

gem dos cartazes. d) Nos cartazes, podem ser inseri-

2. QUAL DAS MORADIAS RETRATADAS NAS FOTOS DESTA PÁGINA E DA PÁGINA ANTERIOR MAIS SE PARECE COM A SUA? Resposta pessoal. Realize uma dinâmica de socialização das respostas, de modo que os alunos percebam como as pessoas vivem em tipos de moradias diferentes e qual tipo de moradia é mais comum no lugar onde vivem.

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das informações sobre os locais dessas moradias, indicações sobre se são térreas, sobrados ou prédio de apartamentos e os materiais utilizados em sua construção. e) Depois, faça uma apresentação

do trabalho realizado e exponha os cartazes na sala de aula.

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Destaques da BNCC • A exposição de diferentes moradias,

• O estudo do tema das moradias indí-

genas contempla o Tema contemporâneo Diversidade cultural. • O estudo destas páginas é uma

opor tunidade para estabelecer comparações entre as moradias indígenas e as dos alunos, perguntando aos educandos sobre as divisões internas de suas moradias, os objetos existentes no interior delas, entre outras questões.

AS MORADIAS MOSTRAM UM POUCO DA CULTURA INDÍGENA PARA SE ABRIGAR DO FRIO, DA CHUVA, DO SOL E DO VENTO, OS INDÍGENAS TAMBÉM CONSTROEM SUAS MORADIAS. ALGUNS POVOS INDÍGENAS CHAMAM SUAS MORADIAS DE OCA, ENQUANTO OUTROS A CHAMAM DE MALOCA. CADA POVO INDÍGENA TEM UMA MANEIRA DIFERENTE DE CONSTRUIR SUAS MORADIAS. ELAS VARIAM CONFORME SEUS COSTUMES. VEJA ALGUMAS DELAS A SEGUIR.

• É importante evidenciar que a cultura

MORADIA DO POVO INDÍGENA TATUYO, NO MUNICÍPIO DE MANAUS, AMAZONAS, EM 2015.

dos povos indígenas influencia a construção de suas moradias. Do mesmo modo, outros povos com culturas diferentes constroem outros tipos de moradias.

ISMAR INGBER/ PULSAR IMAGENS

com destaque às indígenas, leva os alunos a explorarem um universo de vivências culturais, como sugere a Competência geral 6, da BNCC.

• As moradias indígenas se caracteri-

zam desde grandes habitações sem divisão interna até casas semelhantes às da população não indígena.

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• Competência geral 6: Valorizar a

diversidade de saberes e vivencias culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, prossional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

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• Aproveite os textos apresentados a seguir para mostrar aos alunos como as moradias e as aldeias

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indígenas são diferentes entre si, de acordo com a cultura de cada povo.

Como são as casas dos Xavante? As casas tradicionais são construídas de madeira e cobertas de palha até o chão e ficam próximas umas das outras, formando o desenho da ferradura. A única entrada da casa está voltada para o centro da aldeia. No interior das casas há um espaço para cada família, que é delimitado por esteiras, e é ao redor do fogo onde todos se reúnem. Hoje em dia, no entanto, as casas xavante estão mais parecidas com as dos sertanejos, ou seja, são quadradas, com telhado em forma de ‘V’ invertido, ou redondas com telhado em forma de cone.

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Atitude legal • Aproveite as informações apre-

sentadas nestas páginas para enfatizar a diversidade cultural entre os diferentes povos indígenas. Esclareça que características como língua, trabalho, alimentação e seu o modo de vida definem a cultura de cada povo, até mesmo a dos não indígenas.

O LADO DE DENTRO DAS MORADIAS INDÍGENAS É DIFERENTE DAS CASAS QUE ESTAMOS ACOSTUMADOS A VER. GERALMENTE, AS MORADIAS INDÍGENAS NÃO TÊM AS DIVISÕES DOS CÔMODOS. PARA DORMIR OU DESCANSAR, OS INDÍGENAS UTILIZAM AS REDES OU ESTEIRAS.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

ESTEIRAS: TIPOS DE TAPETE UTILIZADOS PELOS POVOS INDÍGENAS PARA DORMIR. EM GERAL, FEITOS ARTESANALMENTE COM FIBRAS VEGETAIS TRANÇADAS

CRIANÇA DO POVO INDÍGENA IKPENG DESCANSANDO EM UMA REDE, NO MUNICÍPIO DE FELIZ NATAL, MATO GROSSO, EM 2016.

RENATO SOARES/PULSAR IMAGENS

MORADIAS DA ALDEIA INDÍGENA MOIKARAKO, DO POVO INDÍGENA KAYAPÓ, NO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU, PARÁ, EM 2016.

VALORIZE A CULTURA INDÍGENA, ELA FAZ PARTE DA CULTURA DE NOSSO PAÍS.

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Como é a casa dos Yawalapiti? As diferentes partes da casa são relacionadas com partes do corpo humano ou animal. A parte da frente, por exemplo, corresponde ao peito, os fundos são as costas, a porta é a boca e os pilares são as pernas. As casas são comunais, isto é, comuns a várias famílias, aparentadas entre si. O tamanho da casa varia de acordo com o número de moradores. O espaço interno normalmente é organizado assim: há o espaço da cozinha; o depósito de alimentos que fica no centro da casa, e um outro, em frente à porta de entrada, onde os visitantes são recebidos e as danças realizadas. Os moradores dormem em redes que são amarradas nas laterais da casa. À noite, a casa é fechada com portas feitas de madeira e palha e pequenas fogueiras são acesas abaixo das redes, deixando o interior com uma temperatura agradável. MIRIM, Povos Indígenas do Brasil. Disponível em: . Acesso em: 20 nov. 2016.

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Acompanhando a aprendizagem • Após a realização da atividade, co-

mente sobre materiais alternativos que podem ser utilizados nas casas e que favorecem maior conforto, redução de resíduos e economia de energia, como: sistemas para reutilizar a água, adoção de telhados e paredes “verdes”, com plantas que contribuem para regulação da temperatura; adoção de mais vidros, valorizando a iluminação natural; utilização de madeiras e outros materiais, que são descartados na construção civil; cimento feito com base em materiais reutilizáveis, mas que têm vida útil curta, como pneus, entre outras estratégias sustentáveis.

ATIVIDADES 1. AS IMAGENS ABAIXO MOSTRAM ALGUNS TIPOS DE MORADIA. LIGUE CORRETAMENTE OS MATERIAIS QUE SÃO UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DE CADA UMA DELAS.

TERRA, MADEIRA E FOLHA.

• Explique que o arquiteto é o profis-

sional responsável por projetar as moradias e os engenheiros, responsáveis pela execução e construção. • Os alunos podem procurar, em re-

vistas e jornais, fotos que mostrem diferentes tipos de moradia. Utilize os desenhos ou as fotos para mostrar a eles as possibilidades de as moradias serem diferentes. Essas imagens podem ser utilizadas na confecção de cartazes pelos próprios alunos.

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

CIMENTO, TIJOLO E TELHA.

• Leve para a sala de aula algumas

imagens de moradias de áreas rurais, levando em consideração que a maioria dos alunos mora na cidade ou vice-versa.

TELHA E MADEIRA.

2. MARQUE UM X NOS MATERIAIS UTILIZADOS NA CONSTRUÇÃO DA SUA MORADIA. Resposta pessoal. Auxilie algum aluno que tenha dificuldade em identificar os materiais utilizados na construção de sua moradia.

MADEIRA.

TIJOLO.

TELHA.

PALHA.

CIMENTO.

OUTRO MATERIAL:

.

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37 PM

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • Uma possibilidade de atividade

para finalizar o estudo desta unidade é pedir que os alunos preparem um documento que reúna os trabalhos realizados durante seu estudo (como um portfólio), com os desenhos que representem a casa onde moram, algum cartaz, o resultado de uma visita, entrevista ou pesquisa realizada sobre as moradias.

O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • A MORADIA ONDE VIVE? • OS CUIDADOS COM A MORADIA? • OS DIFERENTES TIPOS DE MORADIA?

CA M

IL

A

CA R

M

O

N

• Durante a montagem desse docuA

mento, converse e retome com os alunos o que foi estudado, obtenha informações sobre a aprendizagem deles e identifique a necessidade de novas explicações, exercícios ou orientações. Saberes integrados

PARA SABER MAIS

REPRODUÇÃO

• A proposta desta atividade poderia

•A COISA, DE RUTH ROCHA. ILUSTRAÇÕES DE SUPPA. RIO DE JANEIRO: SALAMANDRA, 2010. (COLEÇÃO AS AVENTURAS DE ALVINHO).

ser mais bem aproveitada em diálogo com a disciplina de Arte. Consiste em um trabalho com massa de modelar ou argila para construir alguma parte da casa ou objeto. A massa de modelar é um recurso que contribui para o desenvolvimento de percepção, imaginação, criatividade e autonomia. Veja a seguir.

O LIVRO RETRATA A CASA DO AVÔ DE UM MENINO. NESTA CASA EXISTEM OBJETOS QUE CRIAM UM MISTÉRIO NA HISTÓRIA.

Mais atividades • Primeiro, deixe que explorem livre-

mente a massa de modelar. Depois, solicite que pensem em algum objeto da casa para representá-lo simbolicamente com a massinha. Com o resultado final, levante algumas reflexões: A que cômodo pertence esse objeto? Qual sua utilidade?

•MIRIM.ORG. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 13 OUT. 2017. NESTE SITE VOCÊ APRENDERÁ SOBRE OS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL. NELE, SÃO MOSTRADAS CURIOSIDADES, COMO A CONSTRUÇÃO DAS CASAS E SUAS FORMAS.

• Com as miniaturas prontas, os alu-

nos podem desenhar no papel com base em diferentes pontos de vista, desenvolvendo as relações topológicas e projetivas.

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Amplie seus conhecimentos

12/16/17 3:37 PM

• CARLOS, Ana Fani Alessandri (Org.). A Geografia em sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

(Repensando o ensino). • CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos (Org.). Ensino de Geografia: práticas e textualizações no co-

tidiano. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2002.

• Desse modo, solicite que represen-

tem bidimensionalmente (no papel) o objeto representado tridimensionalmente com a massa de modelar. • Peça que escolham um ponto de

vista e o representem como o veem. Realize comparações entre as representações tridimensionais e bidimensionais e as visões escolhidas pelos alunos para representar os objetos no papel.

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O estudo desta unidade se propõe a estimular os alunos a observarem os caminhos que realizam de casa à escola, identificando elementos próprios do lugar e reconhecendo-os como pontos de referência, propondo além disso o registro desse trajeto.

OBSERVANDO OS CAMINHOS

Nesse contexto, os alunos são incentivados a observarem o tempo atmosférico, reconhecendo noções elementares das suas características momentâneas e o uso dos espaços públicos. • A imagem da página de abertura per-

mite comentários e questionamentos aos alunos. Exemplos: a) Como se caracteriza o lugar mos-

trado na imagem? Quais as condições de conservação do caminho? R:

O poste de iluminação, o gramado, as árvores e a rua asfaltada estreita por onde o pai e a filha estão caminhando são elementos, geralmente, encontrados em áreas próximas a praças ou parques. Os elementos retratados na imagem aparentam estar em boas condições de conservação.

PERCORREMOS DIFERENTES CAMINHOS EM NOSSO DIA A DIA. O QUE SERÁ QUE A CRIANÇA E SEU PAI, RETRATADOS NA FOTO, OBSERVAM ENQUANTO CAMINHAM?

b) O fato de deslocarem-se a pé pode

estar relacionado com a proximidade da escola? R:

Espera-se que os alunos identifiquem que sim.

. Comente que a imagem é de um

lugar em outro país e que o modo como as pessoas vão para a escola pode variar muito de lugar para lugar.

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• Observar, analisar o caminho, identificar elementos, perceber sua sequência, ordem, localização

12/9/17 4:10 PM

e distribuição estimulam os alunos no desenvolvimento do raciocínio geográfico, como trata o texto a seguir. [...] Podemos destacar que a necessidade de desenvolvermos um estudo sobre o raciocínio geográfico se instaura na ideia de que, no processo de aprendizagem de Geografia, é fundamental estabelecermos relações com os objetos e arranjos espaciais que compõem a sociedade – a totalidade (Santos, 2005). Essa perspectiva encontra-se fortemente associada às práticas escolares, no sentido de que, quando um aluno participa da escola, espera-se que o mesmo possa integrar ao seu cotidiano uma leitura mais crítica da realidade.

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10 PM

Conectando ideias 1. Para a escola. Os alunos poderão inferir que a bolsa do tipo escolar indica que a criança vai para a escola. 2. Resposta pessoal. Pode ser que as crianças venham para a escola com diferentes pessoas ao longo da semana. Pergunte também como é percorrido esse trajeto: carro, ônibus, bicicleta, a pé. Pergunte se seria viável percorrer o mesmo caminho de outro jeito: seria mais rápido ou mais demorado?

CONECTANDO IDEIAS 1. EM SUA OPINIÃO, PARA ONDE A CRIANÇA ESTÁ INDO COM SEU PAI? 2. COM QUEM VOCÊ VAI PARA A ESCOLA?

3. Resposta pessoal. Incentive os alunos a resgatarem a memória e a percepção sobre os elementos que observam ao longo do trajeto. Peça que comentem também se no horário em que saem de casa já é possível ver o Sol (caso estudem no período da manhã e tenham que sair de casa muito cedo), como é a intensidade do trânsito, quanto tempo demoram para chegar até a escola.

3. O QUE VOCÊ OBSERVA NO CAMINHO DE CASA PARA A ESCOLA? CONTE PARA OS COLEGAS.

Mais atividades • Proponha que, em duplas, os alunos

descrevam um para o outro um trajeto que fazem entre dois lugares. Deixe claro que eles precisam mencionar o ponto de partida e o de chegada.

PRAETORIANPHOTO/ ISTOCK/GETTY IMAGES

• Cada um deve relatar para o colega

os elementos, ou os pontos de referência que mais se destacam nesse caminho. Depois de descrevê-lo, peça que façam um desenho do caminho descrito para o colega.

PAI E FILHA CAMINHANDO POR UMA RUA, NA BULGÁRIA, EM 2017.

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Ao concordarmos com isso, reconhecemos que todas as disciplinas possuem sua parcela de responsabilidade na formação escolar dos indivíduos. Sendo assim, no caso da Geografia não seria diferente; como qualquer outro campo científico que faz parte dos saberes curriculares da escola, essa disciplina busca proporcionar ao aluno um “novo olhar” sobre o seu contexto sociocultural. Para a Geografia, esse olhar está relacionado ao estudo do espaço. Esse destaque ao termo espacial significa que existe uma preocupação sobre a localização e a contextualização do “onde(?)” dos objetos, dos fatos e dos fenômenos no/do cotidiano (Santos, 2002). [...] RICHTER, Denis. O mapa mental no Ensino de Geografia: concepções e propostas para o trabalho docente. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011. p. 16. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2017.

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Objetivos • Identificar os elementos existen-

tes no caminho entre a moradia e a escola.

1

• Registar um mapa mental de casa

à escola. • Elaborar mapa simples com base

na ordem, na distribuição e na localização dos pontos de referência que percebem no caminho.

JULIANA DESCREVEU O CAMINHO QUE FAZ DE CASA ATÉ A ESCOLA. ACOMPANHE O PROFESSOR NA LEITURA DO TEXTO A SEGUIR.

• Analisar o trajeto entre a moradia

e a escola. Destaques da BNCC • Pela aproximação de contos lite-

rários e outras narrativas, como o texto inicial da página, os alunos instrumentalizam-se, desenvolvendo a observação e a identificação de elementos de um trajeto. Também são estimulados a descreverem o caminho de casa à escola ou o trajeto entre outros lugares de vivência. Dessa forma, contempla-se a habilidade EF01GE01, da BNCC.

OS CAMINHOS QUE PERCORREMOS

SAIO BEM CEDINHO PARA A ESCOLA. VOU DE BICICLETA PELAS RUAS E MINHA MÃE VAI CAMINHANDO AO MEU LADO. SAINDO DE CASA, PASSAMOS EM FRENTE À CASA DE ELOÍSA. SEU CACHORRO, CACO, LATE ALTO COMO SE ESTIVESSE FALANDO “BOM DIA”. DEPOIS DE ALGUMAS QUADRAS, PASSAMOS EM FRENTE A UMA LOJA DE CARROS QUE TEM UMA GRANDE ÁRVORE NA FRENTE. MINHA MÃE DIZ QUE O NOME DESSA ÁRVORE É CASTANHOLA. EM SEGUIDA, PASSAMOS PELA PRAÇA AO LADO DO MUSEU. BEM NO MEIO DELA TEM UM CHAFARIZ MUITO BONITO, ONDE ALGUNS PÁSSAROS BEBEM ÁGUA. LOGO DEPOIS DA PRAÇA CHEGAMOS À ESCOLA.

• O texto descreve o percurso que

uma criança faz para chegar à escola. Perceba que a narradora está descrevendo a paisagem por onde passa, destacando os elementos que chamam a sua atenção no trajeto. Desse modo, a criança também está fazendo um ordenamento espacial dos elementos, desenvolvendo a noção de continuidade.

ERIK MALAGRINO

Acompanhando a aprendizagem • Depois de fazer a leitura do texto,

peça que os alunos localizem na ilustração os elementos citados no texto. Por exemplo, o chafariz, a árvore castanhola e o museu. • Peça que indiquem se no caminho

descrito pela menina há algum elemento que também observam no caminho que fazem de casa à escola, entre outras semelhanças ou diferenças.

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• EF01GE01: Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, esco-

la, etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares.

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• A atividade 1 possibilita que o aluno

analise uma mesma cena ou elementos por meio de outras perspectivas e cores que ilustram os elementos citados no texto.

1. MARQUE UM X NOS ELEMENTOS QUE O PERSONAGEM DO TEXTO OBSERVA NO CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA.

• Alguns alunos podem ter passado

por diferentes elementos em seu trajeto de casa à escola sem prestar atenção a muitos deles. Essa atividade vai estimulá-los a observar os diferentes elementos observados no trajeto e talvez sejam feitos vários comentários a esse respeito nos dias subsequentes a esse estudo. Incentive-os nessas observações e descrições para a turma.

X

X

• Verifique se os desenhos represen-

X ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

X

• AGORA, CIRCULE OS ELEMENTOS ACIMA QUE VOCÊ TAMBÉM OBSERVA NO CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA. Resposta pessoal. Instigue os alunos a pensarem no que observam neste caminho.

2. NOS ESPAÇOS ABAIXO, DESENHE OUTROS ELEMENTOS QUE VOCÊ OBSERVA NO CAMINHO QUE PERCORRE PARA IR À ESCOLA.Resposta pessoal. Os alunos podem desenhar moradias, estabelecimentos comerciais, vegetação, lavouras, criações de animais, etc.

tam elementos permanentes, fixos ou móveis. Incentive-os a representar elementos fixos, pois eles poderão ser observados todas as vezes que fizerem o trajeto ou serem utilizados como ponto de referência de localização e orientação. Explique-lhes que um elemento móvel, como automóveis ou pessoas, permanecerá temporariamente na paisagem. Dessa maneira, ao observarem a mesma paisagem em horários distintos, ele poderá não estar mais lá. • Peça que observem o caminho du-

rante uma semana e oriente-os a perceber se algum dos elementos representados na atividade 2 teve suas características alteradas ou se não aparece mais no trajeto.

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• A ilustração favorece o desenvolvi-

mento gradual de transposição de elementos tridimensionais para bidimensionais. O aluno ainda observa os elementos na perspectiva oblíqua, mas consegue perceber aqueles que são bidimensionais, como as faixas de segurança.

O CAMINHO DE TALITA OBSERVE O CAMINHO QUE TALITA PERCORRE DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA ONDE ESTUDA.

• Diferentes jogos eletrônicos apre-

sentam cenários tridimensionais nos quais o jogador precisa exercer o raciocínio espacial. Em alguns momentos específicos, se possível, converse ou brinque com os alunos com esses jogos, enfocando os que exigem deslocamento no espaço, pontos de referência, etc. • Pergunte aos alunos quais dos ele-

mentos indicados na atividade existem próximos à moradia deles. Mais atividades • A fim de estimular os alunos na análi-

se da ilustração desta página, sugerimos que as perguntas sejam feitas oralmente, ou ainda que as frases sejam escritas na lousa para que os alunos as completem: a) Ao sair de casa, Talita vira à (es-

querda) e caminha até a esquina. Atravessa a (faixa de segurança) em frente à casa de muro rosa. b) Ela atravessa a rua pela (faixa de

segurança) novamente e, em seguida, vira à (direita). c) Na esquina, ela vira à (esquerda) e

DANILO SANTOS

caminha até chegar à (escola).

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Mais atividades

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• O trabalho com mapas mentais exige um nível de abstração mais complexo, por isso, antes de

iniciar o trabalho com as páginas 94 e 95, se considerar necessário, realize uma atividade para exercitar as noções espaciais dos alunos, explorando o ambiente escolar. • Divida os alunos em pequenos grupos ou duplas. Com uma folha de papel sulfite em mãos, eles

deverão percorrer um trajeto dentro da escola (de uma dependência a outra) mapeando o percurso. • Solicite que escolham um ponto de partida e um ponto de chegada no espaço da escola. Por

exemplo, da biblioteca até a saída, do refeitório até a sala de artes. Deixe que escolham livremente e que o representem usando diferentes formas de orientação e registro dos elementos desse trajeto (símbolos, cores, desenhos, palavras, apenas dê sugestões).

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Destaques da BNCC • Questione os alunos em relação às

ATIVIDADES 1. OBSERVE NOVAMENTE A IMAGEM DA PÁGINA ANTERIOR. EM SEGUIDA, CIRCULE OS ELEMENTOS QUE TALITA OBSERVA NO CAMINHO DE CASA ATÉ A ESCOLA.

ilustrações desta página, se alguns dos elementos do caminho de Talita também podem ser observados no caminho que eles percorrem de casa à escola. Explore semelhanças e diferenças entre esse exemplo e os caminhos dos alunos, como parte do trabalho com as habilidades EF01GE01, já citada anteriormente, e EF01GE03 da BNCC. • Depois de terminada a atividade,

faça a correção com a turma. Certifique-se de que todos conseguiram identificar as ilustrações na página anterior. Esse exercício auxilia os alunos na análise das partes do todo. • Cada ilustração dessa atividade re-

presenta um lugar com função social. Peça que descrevam as atividades realizadas em cada um desses espaços. • Depois, solicite que os alunos iden-

tifiquem os outros lugares que não foram circulados na atividade: cinema, correios, mercado e farmácia. Investigue se algum desses elementos é observado nos caminhos que percorrem. • Estimule novos desafios com base

ILUSTRAÇÕES: DANILO SANTOS

na ilustração. Por exemplo, pergunte qual caminho Talita deveria fazer para ir até a farmácia. • EF01GE03: Identificar e relatar

semelhanças e diferenças de usos do espaço público (praças, parques) para o lazer e diferentes manifestações. Resposta

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1. Espera-se que o aluno circule os seguintes elementos: posto de combustível, hospital, escola e padaria.

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• Depois de finalizada a atividade, verifique com eles:

. o modo como representaram as diferentes áreas da escola; . as salas e os ambientes pelos quais passaram até chegar ao ponto final; . os elementos (pontos de referência) que utilizaram na representação, e se os outros grupos representaram o mesmo elemento utilizando símbolo diferente.

• Caso a escola conte com mais de um pavimento, peça que os alunos escolham um deles para

fazerem a representação, se possível o piso térreo. • Incentive os alunos a mostrarem suas representações uns para os outros.

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Destaques da BNCC • A dupla de páginas começa a explo-

rar o trabalho com mapas mentais. Na página 94, o aluno parte de uma referência visual para a elaboração do seu próprio mapa com base no percurso que faz frequentemente. Desse modo, os alunos elaboram mapas simples que localizam os principais elementos, aqueles que percebem e são referenciais (ainda que inconscientemente) espaciais e de deslocamento, contemplando dessa maneira as habilidades EF01GE08 e EF01GE09 da BNCC.

REGISTRANDO O CAMINHO LUIZA PRECISAVA ENSINAR, PARA SUA AMIGA MARINA, COMO É O CAMINHO DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA. PARA ISSO, ELA FEZ UM DESENHO COM OS ELEMENTOS QUE MARINA VAI ENCONTRAR NO CAMINHO. VEJA COMO FICOU.

• Explique aos alunos que a represen-

tação desta página retrata um mapa simples, que apresenta alguns elementos importantes que auxiliam no registro do trajeto percorrido. • Faça questionamentos que roteiri-

zem a exploração da representação: a) A padaria está mais próxima da

casa ou da escola? R:

Mais próxima da escola.

b) A partir do supermercado, é mais

curto o trajeto até a lanchonete ou até a escola? R:

Até a lanchonete.

• Extrapole a representação pergun-

tando aos alunos se existe algum parque ou praça próxima à casa deles. • Essa ilustração nos fornece dicas de

ERIK MALAGRINO

localização e orientação espacial, a proporção dos lugares não é mantida.

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• EF01GE08: Criar mapas mentais e desenhos com base em itinerários, contos literários, histó-

rias inventadas e brincadeiras. • EF01GE09: Elaborar e utilizar mapas simples para localizar elementos do local de vivência,

considerando referenciais espaciais (frente e atrás, esquerda e direita, em cima e embaixo, dentro e fora) e tendo o corpo como referência.

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• Peça aos alunos que repassem men-

ATIVIDADES 1. NO ESPAÇO ABAIXO, FAÇA UM DESENHO DO CAMINHO QUE VOCÊ PERCORRE DE SUA CASA ATÉ A ESCOLA. REGISTRE OS ELEMENTOS OBSERVADOS. Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem sobre os elementos que observam no caminho.

talmente o caminho de casa para a escola, lembrem e identifiquem, por exemplo, as diversas construções, como casas, edifícios, estabelecimentos comerciais, indústrias, praças, parques, pontes, etc. • Sugira que atentem para o calça-

mento e a pavimentação das ruas, a iluminação e a arborização. Se for o caso, eles podem perceber também a falta de condições de higiene, como lixo jogado pelas ruas e esgoto a céu aberto. Proponha uma conversa sobre o assunto. Desse modo, vocês podem estabelecer conclusões sobre o que é bom e o que poderia melhorar nesse caminho, estimulando os educandos a desenvolverem a percepção desse espaço. • Muitas crianças fazem o trajeto para

a escola sem a companhia de um adulto. Por isso, é muito importante que conheçam as ruas do local onde vivem e os cuidados que devem tomar. Converse com os alunos sobre alguns desses cuidados: observar e respeitar as sinalizações de trânsito; não se desviar do caminho costumeiro; não conversar com pessoas desconhecidas e ir a lugares não autorizados pelos pais ou responsáveis.

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• O texto a seguir fundamenta a importância do exercício de mapear pelos alunos.

[...] Na ação de mapear, o objeto a ser mapeado deve ser o espaço conhecido do aluno, o espaço cotidiano, onde os elementos (casa, escola, padaria, ruas, semáforos, topografia, rios, etc.) lhe são familiares. Estes são os elementos que serão codificados por meio de significantes elaborados pela criança para que, iniciando com símbolos icônicos, sinta a expressão do conteúdo a informar.

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Na codificação, ao agir como mapeador, o aluno vivencia as etapas de seleção, classificação, simplificação e simbolização estabelecendo relações de semelhança/diferença, sequência (antes/depois), quantificação, ordem (mais/menos), importantes para que ele faça a leitura do mapa de forma eficaz. [...] PASSINI, Elza Yasuko. Alfabetização cartográfica e o livro didático: uma análise crítica. 2. ed. Belo Horizonte: Lê, 1998. p. 26-27.

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Objetivos • Compreender que os caminhos

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• Identificar semelhanças e dife-

renças entre os caminhos.

cimento prévio dos alunos a respeito das diferenças entre os caminhos que serão mostrados nas próximas páginas. Peça que expliquem o que há em comum entre os caminhos apresentados (maneiras de se deslocar por eles, elementos visíveis, campo, cidade, etc.). • Ao observarem as fotos, espera-se

/T YBA

• Faça uma sondagem sobre o conhe-

AO DESENHAR O TRAJETO QUE PERCORRE DE CASA ATÉ A ESCOLA, VOCÊ REPRESENTOU O QUE OBSERVA NELE. VEJA O CAMINHO QUE OUTRAS CRIANÇAS FAZEM PARA IR À ESCOLA.

O NINA

minhos de povos indígenas.

RONALD

• Analisar características dos ca-

DIFERENTES LUGARES, DIFERENTES CAMINHOS

que os alunos as relacionem aos diferentes modos de vida. • Pergunte aos alunos se, ao andarem

pelas ruas, eles tomam o cuidado de sempre atravessar na faixa de segurança. Questione se essas faixas existem próximas à moradia dos alunos ou em seus trajetos. Pergunte se a faixa de segurança faz falta em algum trecho pelo qual trafegam. Esses temas contribuem para a conscientização e a importância sobre as regras de trânsito e a importância das sinalizações pelas ruas. • Pergunte aos alunos se eles já utili-

zaram algum desses meios de transporte e peça que compartilhem suas experiências.

AS ESTRADAS RURAIS TAMBÉM FAZEM PARTE DO CAMINHO DE MUITAS CRIANÇAS. NA FOTO AO LADO, ÔNIBUS ESCOLAR TRANSPORTA ALUNOS, QUE MORAM NA ÁREA RURAL, PARA A ESCOLA, NA ÁREA URBANA DO MUNICÍPIO DE SANTA MARIANA, PARANÁ, EM 2015.

ALGUNS RIOS SÃO UTILIZADOS COMO CAMINHOS POR MUITAS PESSOAS. NA FOTO AO LADO, CRIANÇAS INDO PARA A ESCOLA COM BARCOS, NO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA, EM 2015.

ERNESTO REGHRAN/ PULSAR IMAGENS

são diferentes de acordo com o lugar em que estão localizados.

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• As imagens da dupla de páginas ofe-

AS RUAS DAS CIDADES SÃO CAMINHOS UTILIZADOS POR MUITAS PESSOAS TODOS OS DIAS. COM A AJUDA DE ADULTOS, CRIANÇAS ATRAVESSAM UMA RUA MOVIMENTADA PARA CHEGAR À ESCOLA, NA CIDADE DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, EM 2016.

recem um espectro de diferentes realidades brasileiras. Observa-se, com base nessas fotos, formas distintas de organizar o espaço geográfico. Ainda que de maneira elementar, peça aos alunos que observem os lugares e os elementos que os compõem (ruas asfaltadas, semáforos, lavoura, rio, ruas e estrada de terra, etc.). • Na primeira imagem da página 96,

A LE

X AN PU DRE T LSA OK R IM ITAK AG A / EN S

destaca-se o transporte fluvial, que é uma realidade em diversas cidades e vilas localizadas especialmente na região Norte do país. O uso da rede hídrica como forma de se deslocar é uma alternativa para a abertura de estradas em meio a vegetações nativas. Por outro lado, exige maior número de embarcações, nem sempre em quantidade suficiente para atender toda a população. Em períodos de chuvas intensas, essa via de transporte pode ficar comprometida. • Os ônibus que fazem transporte dos

Y/PULSAR IMAG CASSANDRA CUR

ENS

alunos nas áreas rurais fazem trajetos, muitas vezes, em estradas de terra. Peça aos alunos que descrevam a foto. Como os alunos imaginam os modos de vida das populações que vivem nos lugares das fotos? Direcione a discussão favorecendo a livre expressão, valorizando os modos de vida das pessoas que aparecem nas imagens das duas páginas. • Observando a primeira foto da pági-

CRIANÇAS CAMINHAM EM RUA COM POUCO MOVIMENTO PARA IR À ESCOLA, NA CIDADE DE ACARI, RIO GRANDE DO NORTE, EM 2014.

• AS FOTOS DAS PÁGINAS 96 E 97 MOSTRAM CRIANÇAS A CAMINHO DA ESCOLA. MARQUE UM X AO LADO DA FOTO QUE MOSTRA O CAMINHO QUE SE PARECE COM O SEU. Resposta pessoal. Incentive as crianças a comentarem sobre os elementos que observam no caminho.

97

na 97, aproveite para alertar sobre o risco de atravessar a rua fora da faixa de segurança. Aponte o semáforo para pedestres e as respectivas cores que orientam os comandos. Sobre essa mesma imagem, pergunte aos alunos se eles sabem quem tem prioridade em transitar por aquela faixa. Oriente-os no sentido de que são os pedestres, e que os motoristas são proibidos de parar ou estacionar os veículos sobre ela. • Peça que descrevam a segunda ima-

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gem da página. Explique que os caminhos de terra aparecem em lugares diferentes (nas cidades e no campo).

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Destaques da BNCC • Ampliar o repertório cultural dos alu-

Saberes integrados • A seção contribui para um trabalho

com a disciplina de História. Muitas estradas e avenidas se originaram de trilhas e caminhos abertos por indígenas antes da chegada dos colonizadores. Por exemplo, Peabiru era um caminho aberto pelos indígenas da etnia Guarani, que atravessava áreas do Brasil, Peru, Bolívia e Paraguai. Em São Paulo, por exemplo, a rodovia Anchieta originou-se de caminhos indígenas.

CAMINHOS INDÍGENAS AS ALDEIAS DOS POVOS INDÍGENAS NEM SEMPRE FICAM PRÓXIMAS UMAS DAS OUTRAS. GERALMENTE, PARA SE COMUNICAR COM OUTROS POVOS E ALDEIAS, IR ATÉ A ROÇA OU A OUTROS LUGARES, OS INDÍGENAS UTILIZAM OS RIOS E TRAÇAM CAMINHOS EM MEIO À FLORESTA . A FOTO ABAIXO RETRATA ALGUNS CAMINHOS TRAÇADOS PELOS INDÍGENAS EM MEIO À MATA. VEJA. DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

nos com base na organização espacial promovida por povos e culturas diferentes contribui para o desenvolvimento da Competência geral 6, da BNCC, e contempla o Tema contemporâneo Diversidade cultural.

• Competência geral 6: Valorizar a

diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

CAMINHOS FEITOS PELOS INDÍGENAS DA ALDEIA MOIKARAKO, DO POVO INDÍGENA KAYAPÓ, NO MUNICÍPIO DE SÃO FÉLIX DO XINGU, PARÁ, EM 2016.

• DESCUBRA O NOME DE ALGUNS ELEMENTOS OBSERVADOS NA FOTO ACIMA. PARA ISSO, ESCOLHA A SÍLABA ADEQUADA PARA COMPLETAR AS PALAVRAS ABAIXO.

CA

MO

RA

DIAS.

RA

CA

MINHO.

TA

FLORES

TA

.

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Acompanhando a aprendizagem • Estabeleça comparações entre o

modo de vida indígena e o não indígena. Para isso, elabore algumas perguntas aos alunos, como: os povos indígenas geralmente utilizam os rios e os caminhos na mata para se locomover para diferentes lugares e se comunicar com outras pessoas? O que as pessoas de uma cidade utilizam para se comunicar com os moradores de outros bairros ou municípios?

ATIVIDADES 1. OBSERVE O CAMINHO QUE O CURUMIM VAI PERCORRER PARA CHEGAR À SUA ALDEIA.

• Nos caminhos que percorrem, os indí-

GUSTAVO RAMOS

genas estão em contato direto com alguns elementos da natureza (floresta, matas, rios, etc.)? Como os moradores de cidades, geralmente, estabelecem contato com esses elementos? E os moradores da área rural?

• MARQUE UM X NO QUADRINHO QUE MOSTRA O ELEMENTO QUE O CURUMIM VAI OBSERVAR EM SEU CAMINHO.

ILUSTRAÇÕES: GUSTAVO RAMOS

X

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Objetivos • Reconhecer as características e

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os elementos de espaços públicos. • Identificar os tipos de uso e con-

servação dos espaços públicos. • Compreender e valorizar a impor-

NOS CAMINHOS QUE PERCORREMOS PODEMOS OBSERVAR DIFERENTES ESPAÇOS E VIAS PÚBLICAS, COMO AS RUAS, AS AVENIDAS, AS PRAÇAS E OS PARQUES. VEJA AS FOTOS A SEGUIR.

• As páginas 100 e 101 trazem assuntos

que se relacionam com a organização e os diferentes tipos de uso dos espaços públicos, favorecendo o trabalho com as habilidades EF01GE03, já citada anteriormente, e a EF01GE04 da BNCC.

RONALDO ALMEIDA/SHUTTERSTOCK

tância da conservação e das regras de convívio nesses espaços. Destaques da BNCC

OS CAMINHOS E OS ESPAÇOS PÚBLICOS

AS RUAS E AVENIDAS SÃO VIAS PÚBLICAS POR ONDE CIRCULAM PESSOAS E VEÍCULOS.

MOVIMENTO DE VEÍCULOS E PEDESTRES EM AVENIDA DA CIDADE DE BELO HORIZONTE, MINAS GERAIS, EM 2017.

AS PRAÇAS PÚBLICAS SÃO ESPAÇOS QUE PODEM SER USADOS PARA O DESCANSO E PARA ATIVIDADES DE RECREAÇÃO.

imagens. No caderno, sugira que escrevam palavras que identifiquem os principais elementos das fotos. Esse tipo de atividade pode ajudar os alunos a avançarem em procedimentos de observação e identificação de elementos que caracterizam um lugar.

PESSOAS DESCANSAM NOS BANCOS DE UMA PRAÇA PÚBLICA NA CIDADE DE GUARAREMA, SÃO PAULO, EM 2017. JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

• Pergunte aos alunos se as imagens

da dupla de páginas são semelhantes aos espaços públicos próximos aos seus lugares de vivência (casa, escola) ou a algum espaço público que já tenham frequentado.

NOS PARQUES PÚBLICOS, AS PESSOAS PODEM PRATICAR ESPORTES E OUTRAS ATIVIDADES DE LAZER.

Atitude legal

PESSOAS FAZEM PIQUENIQUE EM MOMENTO DE LAZER EM PARQUE PÚBLICO NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, RIO DE JANEIRO, EM 2017.

• Ao incentivar ações de cuidado

com os espaços públicos, os alunos percebem que também são responsáveis pela manutenção e pelo bom uso deles. Enumere com eles atitudes que devem ser tomadas para que esses espaços sejam bem cuidados pelas pessoas que os frequentam.

DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS

• Auxilie os alunos a descreverem as

AJUDE A MANTER OS ESPAÇOS PÚBLICOS EM BOAS CONDIÇÕES DE CONSERVAÇÃO.

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• EF01GE04: Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala

de aula, escola, etc.).

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• Estabeleça relações entre as fotos e

os lugares do município onde vivem. Questione-os sobre onde há mais pessoas e quais imagens representam espaços de lazer.

OS ESPAÇOS PÚBLICOS TAMBÉM PODEM SER UTILIZADOS DE OUTRAS MANEIRAS. OBSERVE OS EXEMPLOS ABAIXO. RUBENS CHAVES/PULSAR IMAGENS

• No trabalho com a questão ao final

da página 101, estimule os alunos a resgatarem as experiências vividas nesses espaços, o que aprenderam e quem os acompanhava. Incentive os alunos a relatarem essas vivencias para os colegas, estimulando a oralidade.

AS RUAS E AVENIDAS PODEM SER UTILIZADAS PARA A REALIZAÇÃO DE FEIRAS LIVRES E OUTROS EVENTOS.

Acompanhando a aprendizagem

FEIRA LIVRE EM RUA DA CIDADE DE SÃO PAULO, EM 2017. DANIEL CYMBALISTA/PULSAR IMAGENS

• Verifique, por exemplo, a agenda

OS PARQUES PÚBLICOS PODEM SER UTILIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DE SHOWS E ATIVIDADES FÍSICAS.

APRESENTAÇÃO ARTÍSTICA EM PARQUE DA CIDADE DE SÃO PAULO, EM 2017.

de eventos do município e confira as principais festividades, manifestações culturais ou esportivas que ocorrem em geral e localizem onde são realizadas. • Como sugestão, elabore com os alu-

nos uma agenda de programações com as diferentes possibilidades de utilização dos espaços públicos que podem ser conhecidas com os alunos, em um trabalho de campo, ou com os pais ou responsáveis. • Analise a agenda com os alunos:

LEO CALDAS/PULSAR IMAGENS

a) Algum evento se realizará próximo

à escola? NAS PRAÇAS PÚBLICAS TAMBÉM PODEM HAVER APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E CULTURAIS.

b) Tiveram curiosidade de participar

de alguma das manifestações que ocorrerão no mês? c) De acordo com o tipo de evento, é

melhor realizá-lo em uma rua ou em um parque? Por exemplo, um campeonato de esportes.

PASSISTAS DE FREVO EM UMA PRAÇA DA CIDADE DO RECIFE, PERNAMBUCO, EM 2016.

• Explique que, se o trânsito da rua não

for controlado, organizado e a passagem de carros não for interrompida, não há como realizar as atividades. Os parques podem ser mais adequados.

• VOCÊ JÁ UTILIZOU ALGUM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO ONDE MORA? O QUE VOCÊ FEZ NELE? Resposta pessoal. Incentive os alunos a pensarem nas situações em que utilizaram espaços públicos como ruas, praças ou parques.

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Saberes integrados

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• O tema sobre espaços públicos permite uma integração com a disciplina de História. Realize, em

conjunto com o respectivo professor, o resgate da história de algum dos espaços públicos, de preferência localizado próximo à escola, ainda que seja uma história recente. Investiguem como e por que foi criado o espaço, a origem do nome (praças, parque ou quadra de esportes), se há monumentos localizados nesse espaço público. Frequentemente esses espaços homenageiam personagens importantes e preservam, dessa forma, a memória e a história do município.

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• Oriente os alunos a realizarem a ati-

vidade, que demanda observação e análise das imagens, para identificarem que tipo de espaço cada uma delas representa.

ATIVIDADES

• Peça aos alunos que identifiquem os

• Explore as imagens questionando: a) Quais atividades podem ser reali-

zadas nos parques? R:

Os alunos podem responder atividades de lazer como brincar de bola, andar de bicicleta, caminhar e fazer piquenique.

1. LIGUE AS PLACAS AOS ESPAÇOS PÚBLICOS CORRESPONDENTES. DEPOIS, PINTE COM SUAS CORES PREFERIDAS. JOÃO PRUDENTE/PULSAR IMAGENS

elementos que caracterizam cada lugar e que possibilitam classificá-los como praça, rua, parque.

PAISAGEM DE UM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE MARIA DA FÉ, MINAS GERAIS, EM 2017.

R:

Os alunos podem responder que as ruas são utilizadas geralmente para caminhar por diferentes trajetos, transportar pessoas e produtos com os veículos, etc.

RODRIGO BARK/SHUTTERSTOCK

b) E nas ruas?

c) A rua da foto é muito agitada? Tem

muito trânsito?

• Se julgar pertinente, chame a aten-

ção sobre a perspectiva em que as fotos foram tiradas: a) Qual foto foi tirada de mais longe? R:

A foto do parque.

b) Podemos observar muitos deta-

lhes nessa foto? R:

Não, podemos observar uma área maior.

c) Em qual foto observamos mais

detalhes? R:

PAISAGEM DE UM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE PIRENÓPOLIS, GOIÁS, EM 2017.

PAISAGEM DE UM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, SÃO PAULO, EM 2016.

2. ESCREVA O NOME DE UM ESPAÇO PÚBLICO DO MUNICÍPIO ONDE MORA.

Na foto da praça, que foi feita de perto.

Resposta pessoal. Os alunos podem citar o nome de alguma rua, praça, parque

• Depois que os alunos responderem à

atividade 2, pergunte se os espaços públicos que frequentam possuem adaptações para o acesso de pessoas com limitações de locomoção, como idosos. O tema também contribui para desenvolver a conscientização da necessidade de adaptações para o acesso das pessoas com deficiência.

ILUSTRAÇÕES: ERIK MALAGRINO

A rua parece ser calma, pois há pouco trânsito de veículos de pedestres.

TALES AZZI/PULSAR IMAGENS

R:

quadra ou ginásio de esportes, etc.

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• O texto a seguir trata da importância e da obrigatoriedade da acessibilidade nos espaços públicos.

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Acessibilidade em espaços públicos [...] De acordo com a Lei nº 10.098/2000, o planejamento e a urbanização das vias, dos parques e demais espaços de uso público deverão ser concebidos e executados de forma a torná-los acessíveis para as pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida. Os já existentes, assim como suas instalações de serviços e mobiliários urbanos, deverão ser adaptados para promover a acessibilidade dessas pessoas. Os parques de diversões, por exemplo, devem adaptar, no mínimo, cinco por cento de cada brinquedo e equipamento e identificá-lo para possibilitar sua utilização por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, desde que isso seja tecnicamente possível.

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Acompanhando a aprendizagem • Liste na lousa os cuidados com a rua

CUIDANDO DOS CAMINHOS

que são revelados no poema: não jogar cascas e outros resíduos na rua, respeitar os mais velhos, não correr e não falar com estranhos.

ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO QUE O PROFESSOR VAI FAZER. [...]

• Na atividade em que o aluno deve

marcar características do lugar em que vive, exemplifique cada um dos itens, como que placas de trânsito podem encontrar. As praças bem cuidadas também envolvem o trabalho de jardinagem, a manutenção dos brinquedos (para não enferrujarem, evitarem-se peças soltas, como pregos, e assim prevenirem acidentes).

A RUA NÃO É LIXEIRA, NÃO JOGUE CASCAS NO CHÃO. SE ALGUÉM PISAR... COITADO! VAI LEVAR UM ESCORREGÃO. [...] AS CRIANÇAS EDUCADAS

• Peça que exemplifiquem atitudes

PELAS CALÇADAS NÃO CORREM,

que prejudicam o convívio da comunidade, como lançar lixo e entulho em vias públicas, estacionar o carro sobre as calçadas, ruas com buracos, ruas que alagam durante fortes chuvas, equipamentos públicos depredados (como placas de trânsito, iluminação), sinalização quebrada.

DÃO PASSAGEM AOS MAIS VELHOS E AJUDAM-NOS QUANDO PODEM. “SER AMÁVEL COM TODOS E COM ESTRANHOS NUNCA FALAR.” O QUE PAPAI E MAMÃE ENSINAM THIAGO LOPES

VOCÊ SEMPRE DEVE LEMBRAR. [...] BOAS MANEIRAS: 200 REGRAS DE CIDADANIA. DE ANA SERNA VARA. TRADUÇÃO DE MARIA LUISA A. LIMA PAZ. ILUSTRAÇÕES DE MARGARITA MENÉNDEZ. BARUERI: GIRASSOL, [S/D]. P. 96 E 100.

• MARQUE UM X NOS QUADRINHOS QUE DESCREVEM OS CUIDADOS QUE VOCÊ OBSERVA NO LUGAR ONDE VIVE. AS RUAS E CALÇADAS ESTÃO CONSERVADAS.

AS RUAS E AS PRAÇAS ESTÃO ILUMINADAS.

AS PRAÇAS ESTÃO BEM CUIDADAS.

AS RUAS TÊM ÁRVORES.

HÁ LIXEIRAS NAS CALÇADAS.

AS RUAS TÊM PLACAS DE TRÂNSITO.

Resposta pessoal. Incentive os alunos a dialogarem sobre a importância de cuidar do caminho.

• Pergunte aos alunos:

. Como

você cuida da rua onde mora? E das outras ruas por onde passa? R:

Estimule os alunos a mencionarem cuidados que podemos ter no dia a dia para mantermos as ruas limpas e bonitas. Anote esses cuidados na lousa, com frases curtas, para que os alunos as copiem no caderno.

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Os banheiros em parques, praças, jardins e espaços livres públicos deverão ser acessíveis e dispor, pelo menos, de um sanitário e um lavatório para atender os deficientes. [...] Ministério Público Federal. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2017.

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Destaques da BNCC • A seção permite desenvolver a Com-

CIDADÃO DO MUNDO

petência geral 10, pois estimula ações que visam tomadas de decisões que beneficiam a coletividade com base em valores éticos, solidários e sustentáveis desenvolvendo a autonomia e a reflexão crítica.

CUIDANDO DO AMBIENTE PESSOAL, ATENÇÃO!

• Ao orientarmos a análise dos lugares

de vivência dos alunos sob a perspectiva ambiental, também envolvemos o desenvolvimento da habilidade EF01GE01, da BNCC, já citada anteriormente. • A seção prevê o desenvolvimento e

o incentivo de atitudes de preservação das vias públicas, ao exemplificar formas de cuidados com o ambiente, contemplando o Tema contemporâneo Preservação do meio ambiente.

COMO É BONITA UMA RUA LIMPA E ARBORIZADA! SÓ NÃO VALE JOGAR LIXO NO CHÃO, E AS ÁRVORES NÃO DEVEM SER MALTRATADAS. OBSERVE COMO AS PESSOAS DAS CENAS A SEGUIR ESTÃO CUIDANDO DO MEIO AMBIENTE NOS CAMINHOS QUE PERCORREM. ARBORIZADA: QUANDO EM UM LOCAL HÁ MUITAS ÁRVORES PLANTADAS

PESSOAS RECOLHENDO O LIXO PARA JOGAR EM LOCAL ADEQUADO.

• Explore as imagens da dupla de pá-

ginas questionando a importância de cada atitude representada.

• Peça que os alunos escolham

algumas das atitudes citadas na atividade e confeccionem cartazes sobre elas. Distribuam os cartazes pela escola para estimular outras pessoas a praticarem tais atitudes. • Competência geral 10: Agir pes-

soal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

PESSOA RECOLHENDO A SUJEIRA DEIXADA PELO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO.

ILUSTRAÇÕES: GUSTAVO RAMOS

COMO VOCÊ PODE AJUDAR AS OUTRAS PESSOAS A CUIDAREM DO AMBIENTE NOS CAMINHOS QUE PERCORREM?

Ideias para compartilhar • Aproveite esse questionamento para levantarem hipóteses de comportamentos que possam contribuir para a preservação dos espaços públicos. Convide os alunos a refletirem sobre outros problemas que podem afetar o ambiente, como poluição sonora, poluição do ar, desmatamento.

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• Verifique como são descartados os

resíduos que comumente chamamos de lixo, produzido na escola: há coleta seletiva? Explique que parte do lixo pode ser reutilizada, ou seja, os resíduos descartados podem ser utilizados de outras maneiras. Os resíduos também podem ser reciclados, ou seja, transformados novamente em matéria-prima para a fabricação de novos produtos.

PESSOA CUIDANDO DAS FLORES DO JARDIM.

• Converse com os alunos explorando

o assunto: Pelos lugares que você circula, costuma ver lixo nas ruas? Por que há lixo em algumas ruas? Discuta a respeito da falta de cidadania e do senso de coletividade das pessoas que jogam resíduos pelos espaços públicos. • Explique que o lixo nas ruas pode en-

ILUSTRAÇÕES: GUSTAVO RAMOS

tupir bueiros e o seu acúmulo pode ser prejudicial à saúde por possibilitar a reprodução de insetos e outros animais transmissores de doenças, além do mau cheiro. Ao ser carregado até reservatórios e rios, o lixo também polui as águas. Saberes integrados • O trabalho sobre conservação do

PESSOA CUIDANDO DAS ÁRVORES DA RUA.

ambiente pode ser integrado à disciplina de Ciências. Se possível leve os alunos para circularem pelo quarteirão da escola, a fim de identificarem as condições das vias: As ruas são arborizadas, há lixo ou entulho espalhado ou há lixeiras de fácil acesso? Antes, solicite autorização por escrito aos responsáveis pelos alunos para retirá-los da escola e solicite auxílio profissional para os cuidados com os alunos.

•COMO VOCÊ CUIDA DO AMBIENTE E DA RUA ONDE MORA? DESENHE UMA ATITUDE DE CUIDADO COM A RUA EM UMA FOLHA DE CADERNO OU PAPEL SULFITE. DEPOIS, MOSTRE PARA OS COLEGAS.

Resposta

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• Resposta pessoal. Incentive os alu-

nos a mostrarem seus desenhos aos colegas e comentarem sobre o que desenharam.

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Objetivos • Observar algumas característi-

cas do tempo atmosférico. • Perceber as alterações nas ca-

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racterísticas do tempo atmosférico. • Observar e registrar por meio de

símbolos as características do tempo atmosférico. • Compreender a relação entre

CALOR OU FRIO, SOL OU CHUVA?

FAÇA CHUVA OU FAÇA SOL, CHICO BENTO NÃO FALTA AO SEU COMPROMISSO DIÁRIO. AONDE SERÁ QUE ELE VAI TODOS OS DIAS? OBSERVE A CAPA DE GIBI A SEGUIR. © MAURICIO DE SOUSA EDITORA LTDA.

as condições e as mudanças no tempo atmosférico e alguns hábitos cotidianos. Destaques da BNCC • O trabalho com observação de al-

gumas características do tempo atmosférico (tempo chuvoso, ensolarado, ensolarado com a presença de nuvens, sensação de frio ou de calor) contempla as habilidades EF01GE05 e EF01GE10 da BNCC. • Aproveite a capa do gibi do persona-

gem Chico Bento e peça que os alunos a interpretem. Analise as roupas e os acessórios que ele está usando e como é o caminho até a escola dele. Verifique com os alunos o aspecto das nuvens registrado na imagem que indica ocorrência de chuva.

TURMA DA MÔNICA, DE MAURICIO DE SOUSA. CHICO BENTO. SÃO PAULO, GLOBO, N. 4, 7 AGO. 2002.

• A leitura de histórias em quadrinhos

ajuda os alunos no processo de alfabetização. Se for possível, leve-os até a biblioteca da escola e incentive a apreciação desse gênero textual.

• PARA COMPLETAR A PALAVRA ABAIXO, ESCREVA A LETRA INICIAL DO NOME DE CADA IMAGEM. EM SEGUIDA, DESCUBRA PARA ONDE CHICO BENTO ESTÁ INDO.

• Esclareça, se necessário, que Chico

• Discuta com os alunos qual é a im-

portância da água da chuva: irriga naturalmente a vegetação, enche as cisternas e os reservatórios para o consumo humano, é importante para hidratar os animais e também para cultivos variados da agricultura.

ILUSTRAÇÕES: CLAUDIA SOUZA

Bento é um personagem de histórias em quadrinhos idealizado por Mauricio de Sousa, importante cartunista brasileiro, que se dedica à criação de histórias para o público infantil e juvenil.

E

S

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• EF01GE05: Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umi-

dade, etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. • EF01GE10: Descrever características de seus lugares de vivência relacionadas aos ritmos da

natureza (chuva, vento, calor etc.).

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• A atividade 3 convida o aluno a re-

presentar as características do tempo atmosférico que observa no momento. Oriente-os também a usar desenhos sintéticos, como os da atividade anterior.

ATIVIDADES 1. NA IMAGEM DA PÁGINA ANTERIOR, POR QUE CHICO BENTO ESTAVA USANDO GUARDA-CHUVA NO CAMINHO PARA A ESCOLA? PORQUE ESTAVA CHOVENDO.

2. COMO ESTAVA O TEMPO HOJE QUANDO VOCÊ VEIO PARA A ESCOLA? PINTE A FIGURA QUE REPRESENTA SUA RESPOSTA. Resposta pessoal. Verifique se os alunos pintam a imagem que corresponda às condições do tempo momentos antes do início da aula.

PARCIALMENTE NUBLADO.

ILUSTRAÇÕES: NATANAELE BILMAIA

ENSOLARADO.

NUBLADO.

• Leve para a sala de aula histórias em

quadrinhos e poemas que tratem das mudanças atmosféricas. Realize outros trabalhos de leitura e interpretação desses recursos. • As atividades desta página desta-

cam o trabalho com a observação do tempo atmosférico e suas características. Esse exercício permite ao aluno relacionar as características do tempo atmosférico a um símbolo que sintetiza essas características. Desse modo, promove-se o desenvolvimento da habilidade de síntese nos alunos, fundamental para a elaboração e a interpretação de representações cartográficas. Saberes integrados • A leitura e a interpretação de capa de

gibi, além de deflagrar o estudo da unidade, possibilita um trabalho integrado com a disciplina de Língua Portuguesa. Esse recurso pode ser explorado por partes (título, imagem, autor, data, entre outras), obtendo, assim, informações a partir da análise de cada uma delas. Esse tipo de exercício colabora com a formação da competência leitora dos alunos.

CHUVOSO.

3. NO ESPAÇO ABAIXO, DESENHE COMO ESTÁ O TEMPO AGORA. Resposta pessoal. Incentive os alunos a comentarem sobre as condições do tempo que desenharam e a mostrarem seus desenhos aos colegas.

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• O texto a seguir trata da importância do trabalho com a representação por símbolos com os alunos.

O vocabulário cartográfico é formado pelos mais diversos símbolos, que se relacionam entre si. Eles são usados para representar no papel - um espaço reduzido, com apenas duas dimensões-informações sobre o relevo, o clima, a vegetação, a população e muitos outros dados sobre as mais variadas regiões. Para compreender essa linguagem, o estudante necessita aprender, por exemplo, conceitos de lateralidade e direção, habilidades que devem ser trabalhadas desde a Educa-

ção Infantil. [...] Um outro passo é entender os sinais gráficos utilizados e os significados que eles podem ter. Mais do que interpretar esses símbolos, a criança pode e deve criar sinais. O próximo passo será imaginar legendas, para que outras pessoas possam “traduzir” essa representação. [...] GENTILE, Paola. Nova Escola. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2017.

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• A página promove uma observação

momentânea do tempo atmosférico. Auxilie-os a observar a ilustração e a descrever os elementos: as duas crianças, a vegetação, as formas de relevo com morros, a presença de pássaros.

COMO ESTÁ O TEMPO HOJE? VOCÊ JÁ OBSERVOU COMO ESTÁ O TEMPO HOJE? O CÉU ESTÁ NUBLADO OU ENSOLARADO?

• Questione se algum aluno conhece

ESTÁ CHOVENDO? SERÁ QUE AINDA VAI CHOVER?

algum lugar semelhante.

. Realize com os alunos observa-

FAZ FRIO OU CALOR? ESTÁ VENTANDO?

ções acerca dos elementos e características do tempo no local onde estão. Para isso, leve-os ao pátio ou à quadra de esportes da escola e peça que realizem essas observações.

QUANDO FAZEMOS ESSAS PERGUNTAS, ESTAMOS PROCURANDO SABER COMO ESTÁ O TEMPO. E PARA RESPONDER BASTA OBSERVAR O TEMPO.

. Leve para a sala de aula outras re-

GUSTAVO RAMOS

presentações artísticas ou fotos que indiquem as condições atmosféricas.

• DE ACORDO COM A IMAGEM ACIMA, COMO ESTÁ O TEMPO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO OBSERVANDO?

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Espera-se que os alunos identifiquem que o tempo está ensolarado com poucas nuvens no céu.

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• O texto a seguir explica que a preocupação com as condições atmosféricas são muito antigas.

[...] Registros históricos mostram o surgimento da previsão de tempo no período das cavernas, com os homens primitivos, há milhões de anos. Um homem primitivo observou umas nuvens negras ao horizonte, um bando de pássaros no céu; apanhou um punhado de terra e lançou-a ao alto para saber a direção do vento. Esta atitude tão “simples” ao nosso ver

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deu início a história de um dos estudos de maior importância no crescimento e desenvolvimento de um país. [...] A meteorologia era pouco conhecida até mesmo pelas civilizações mais adiantadas. A população egípcia tinha grande preocupação com o Rio Nilo, porém pouco se sabia sobre meteorologia já que o clima quase não variava durante o ano.

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• Explique que, por meio da observa-

ção, podemos elaborar um registro do tempo atmosférico. Nesse registro, anotamos as características do tempo atmosférico ao longo dos dias. Dessa forma os alunos passam, gradualmente, a compreender, as bases do trabalho sobre previsão meteorológica.

PARA SABER FAZER REGISTRO DO TEMPO ATMOSFÉRICO ANA FEZ UM REGISTRO MENSAL DAS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO. VEJA OS PASSOS QUE ANA SEGUIU.

• A atividade desenvolve também no-

1 OBSERVOU AS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO DIARIAMENTE.

ções elementares sobre metodologia de pesquisa científica, estimulando os alunos a observarem e registrarem as características e as variações de um fenômeno, no caso, do tempo atmosférico.

2 ESCOLHEU NA LEGENDA O SÍMBOLO QUE REPRESENTA AS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO QUE OBSERVOU. 3 EM SEGUIDA, DESENHOU ESSE SÍMBOLO DENTRO DE CADA QUADRO.

• Auxilie os alunos a preencherem cor-

AGORA É COM VOCÊ!

retamente a tabela de observação do tempo atmosférico.

FAÇA UM REGISTRO DIÁRIO DAS CARACTERÍSTICAS DO TEMPO ONDE VOCÊ MORA. FAÇA COMO ANA FEZ.

• Os alunos devem desenhar os sím-

ILUSTRAÇÕES: NATANAELE BILMAIA

bolos que representam a situação momentânea do tempo em cada dia de observação. Introduzimos o uso de alguns símbolos no registro do tempo atmosférico. • Peça aos alunos que preencham a ta-

bela também aos sábados e domingos, fazendo a observação do tempo atmosférico em casa, de preferência no mesmo horário das aulas.

MÊS: 1

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• Se achar interessante, realize com

os alunos o registro diário das condições atmosféricas em vários meses do ano. Ao final de cada mês, é possível realizar uma conclusão sobre qual condição atmosférica foi registrada em maior número de dias.

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Durante toda a Antiguidade as chuvas, ventos e tempestades entre outros eram considerados obras dos deuses e qualquer tipo de pergunta era considerada sacrilégio. [...] Um dos mais brilhantes pensadores gregos de todos os tempos, Aristóteles,

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foi quem mais estudou a meteorologia. O sábio estudou as nuvens, a chuva, o vento, o trovão, o orvalho e as condições de tempo associadas. Chegou a escrever um livro chamado “Meteorologia” cujo significado é “coisas acima da Terra”. [...] [...] as previsões de tempo só começaram a ser feitas em forma sistemática na Euro-

pa no final do século XIX. Naquela época, a Meteorologia era uma ciência basicamente observacional, as previsões possuíam pouca confiabilidade e eram feitas para um prazo máximo de 24 horas. [...] Centro de Previsão do Tempo e estudos climáticos. Disponível em: . Acesso em: 23 nov. 2017.

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Destaques da BNCC • A atividade estimula o aluno a obser-

var e a compreender a relação entre as condições atmosféricas e os modos de vida, os hábitos alimentares e o vestuário, atendendo a habilidade EF01GE11 da BNCC.

ATIVIDADES

• Analise as condições do tempo no

momento em que estiver trabalhando esta página com os alunos. Depois, peça que eles listem no caderno se estão com roupas e acessórios que os ajudam na adaptação ao tempo atmosférico no momento da realização da atividade. Questione também sobre os alimentos mais adequados para esse dia.

K ERSTOC

ILUSTRAÇÃO: DANILO SANTOS

• Descubra a resposta das adivinhas

abaixo. a) O que é? O que é? Voa, mas não

tem asas, chora, mas não tem olhos. R:

FOTOESPACIO/ SHUTTERSTOCK

pla a atividade a seguir:

PANTUFAS.

BRUSKO V/SHUTT

• Solicite aos alunos que façam em du-

PICOLÉ.

DMITRY

Mais atividades

GRAJA/ SHUTTERSTOCK

1. JOANA MORA NO LITORAL, ONDE A MAIOR PARTE DO ANO É QUENTE. MAS ELA ADORA VISITAR SEUS TIOS NO CAMPO, ONDE GERALMENTE É BASTANTE FRIO EM ALGUNS MESES DO ANO. LIGUE OS ACESSÓRIOS E OS ALIMENTOS MAIS ADEQUADOS PARA JOANA EM CADA UM DESSES LUGARES.

NA PRAIA EM UM DIA QUENTE. SANDÁLIAS.

Nuvem.

b) O que é? O que é? Cai em pé, cor-

CHÁ QUENTE.

ALEKSEY TROSHIN/ SHUTTERSTOCK

gam para contar aos colegas adivinhas que tratem de características do tempo atmosférico, ressalte que eles também podem trazer tirinhas sobre outros temas.

ILUSTRAÇÃO: DANILO SANTOS

• Peça que os alunos pesquisem e tra-

STOCK

Chuva. VLAHUTA /SHUTTER

R:

ANDRIENKO ANASTASIYA/ SHUTTERSTOCK

re deitada e deixa o chão todo molhado.

NO CAMPO EM UM DIA FRIO.

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• EF01GE11: Associar mudanças de vestuário e hábitos alimentares em sua comunidade ao

longo do ano, decorrentes da variação de temperatura e umidade no ambiente. Amplie seus conhecimentos • CASTELLAR, S. M. V. Alfabetização em Geo-

• PAGANELLI, Tomoko Iyda. Para construção

grafia. Espaços da Escola, v. 10, n. 37, p. 2946, jul./set. 2000.

do espaço geográfico na criança. In: ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org.). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2007.

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O QUE VOCÊ ESTUDOU SOBRE... • O texto a seguir propõe uma di-

nâmica de encerramento que tem como pressuposto avaliar o conhecimento dos alunos sobre o que foi aprendido na unidade.

Verdade ou mentira Dividir o grupo em duas equipes que poderão receber nomes de acordo com o tema em questão. Cada participante deverá escolher um parceiro da outra equipe [...] Em um local aberto, fazer com que cada equipe alinhe-se frente a frente, a uma distância não maior que dois metros. Atrás de cada equipe, a uma distância de 15 a 20 metros, demarcar uma linha (linha de fundo). O coordenador então deverá ditar as regras do jogo. Cada frase mencionada pelo coordenador deverá ser ouvida atentamente pelos participantes; em caso de se tratar de uma frase verdadeira, as pessoas do grupo A deverão correr atrás de seu parceiro do grupo B na tentativa de alcançá-lo e tocá-lo antes que ele chegue até a sua linha de fundo, quando então não poderá ser mais pego. Em caso da frase ser uma mentira, ocorre o inverso, será a equipe B que deverá correr atrás do seu parceiro da equipe A. Contam-se os pontos somando-se o número de pessoas que foram tocadas antes de atingir a linha de fundo. TELLES, M. Q, et al. Vivências integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá Editora, 2002. p. 69.

• Para realizar essa atividade, diga frases sobre

os assuntos estudados pelos alunos durante a unidade, como: • Verdade

. Os caminhos podem ser diferentes de acordo com os lugares. . No caminho de casa até a escola observamos vários elementos.

. Muitas crianças usam os rios como caminho de casa à escola. . Não jogar lixo na rua é uma maneira de cuidar do ambiente. . As ruas, avenidas e praças são espaços públicos. . É importante nos agasalharmos quando está frio.

• Mentira

. Todos fazem caminhos iguais de casa até a escola. . As praças e os parques não podem ser utilizados para atividades de lazer.

. Observar o tempo atmosférico não é importante. . Quando está frio, não precisamos nos agasalhar.

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Novo Pitanguá

GEOGRAFIA Rogério Martinez Wanessa Garcia

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Ensino Fundamental Anos Iniciais

Componente curricular: Geografia

Componente curricular: Geografia

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9 788516 110796

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