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Resumo sobre Síndro mes por OFL_ M edUFES 88_Pági na |1
PROVA 2 DE SEMIOLOGIA: SÍNDROMES + RADIOLOGIA SÍNDROME é o conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença sem causa conhecida.
1.
SÍNDROMES DA CABEÇA E PESCOÇO 1.1
1.2
PIOESTOMATITE VEGETANTE: Numerosas MICROPUSTULAS FRIÁVEIS, esbranquiçadas num padrão de pedra arredondada (cobblestone) nas mucosas labial e bucal, bem como ulceraçõese crostas hemorrágicas. Manifestação oral da doença intestinal inflamatória BULIMIA NERVOSA: A associação de ÚLCERA PROFUNDA do PALATO POSTERIOR com EROSÃO INTENSA dos DENTES. Paciente relatava BINGE EATING e vomitos auto-induzidos várias vezes ao dia. Hipotireiodismo: ressecamento + resfriamento + textura áspera da pele + rarefação dos cabelos e das sobrancelhas
• Hipertireoidismo: pele sedosos + onicólise
aveludada + calor generalizado + cabelos finos e
• Acne: proliferação dos queratinócitos na abertura do folículo sebáceo + hiperprodução de sebo (por androgênios) → entupimento do folículo. Crescimento de P. acnes, bactéria da microbiota indígena da pele → inflamação. Fatores que contribuem: cosméticos, umidade, sudorese e estresse. As lesões aparecem nas áreas com mais glândulas sebáceas (da face ao limite superior do abdome). Classificação: ◦ Leve: comedões e pápulas ◦ Moderada: comedões, pápulas e pústulas ◦ Cística grave: abundância de pústulas ◦ Com depressões e cicatrizes
Blefarite: bordas palpebrais vermelhas, inflamadas e com crostas. Terçol: infecção supurativa avermelhada de uma glândula da borda palpebral Dacriocistite: inflamação da glândula lacrimal. Apresenta-se com edema entre a pálpebra inferior e o nariz + lacrimejamento + regurgitação nos pontos nasais. Conjuntivite: vasodilatação na periferia da conjuntiva + secreção. Ceratite: vasodilatação em torno do limbo + secreção. Glaucoma: vasodilatação em torno do limbo + midríase. Irite aguda: vasodilatação em torno do limbo + miose. Pupila tônica: pupila grande unilateral, com reflexo fotomotor e reação de acomodação diminuídos. Paralisia do oculomotor: midríase + ptose palpebral + exotropia Síndrome de Horner: miose + ptose palpebral. Pupilas de Argyll-Robertson : pupilar pequenas e irregulares + ausência de reflexo fotomotor → neurossífilis Queilite angular : amolecimento da pele do lábio + fissuras no ângulo da boca → deficiência nutricional, fechamento excessivo da boca (pessoas sem dentes) Queilite actínica: lábios descorados, espessos, evertidos e descamativos → exposição excessiva a luz solar + risco aumentado de carcinoma de lábio
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2.
Herpes simples: vesículas dolorosas recidivantes nos lábios e pele adjacente que se rompem formando crostas acastanhadas e cicatrizam Carcinoma do lábio: placa descamativa, úlcera ou nódulo no lábio inferior Gengivite: gengiva avermelhada + edema nas papilas interdentais Glossite atrófica: língua lisa e dolorida → deficiência de piridoxina, riboflavina, niacina, ácido fólico, vitamina B12 ou ferro Úlcera aftosa: úlcera redonda dolorosa acinzentada circundada por halo hiperêmico → consolida em 7-10 dias Tonsilite exsudativa: hiperemia + exsudato branco nas tonsilas + febre + adenomegalia cervical anterior (estreptococos do grupo A) ou posterior (mononucleose infecciosa) Faringite: hiperemia da orofaringe + dor. Causada por vírus ou outras bactérias. Difteria: orofaringe vermelho-fosca + exsudato (pseudomembrana) na úvula, faringe e língua
SÍNDROMES RESPIRATÓRIAS 2.1
SÍNDROMES PARENQUIMATOSAS
Síndrome sem tosse. Sintoma principal: dispneia.
2.1.1 SÍNDROME DE CONSOLIDAÇÃO PULMONAR Principais causas de consolidação são: o Edema o Hemorragia pulmonar o Proteinose alveolar o Pneumonias o Carcinoma bronquioalveolar o Tuberculose Manifestações clínicas: o Tosse seca ou produtiva o Dispnéia o Dor pleurítica>>> acometimento da pleura Ao Exame físico: o Inspeção: Expansibilidade o Palpação: Expans. e FTV o Percussão: Submacicez ou macicez o Ausculta: Respiração brônquica em vez de MV, Broncofonia, Egofonia, pectorilóquia e estertores finos. 2.1.2 SÍNDROME ATELECTÁSICA É o desaparecimento de ar dos alvéolos sem que esses estejam preenchidos por células ou exsudato. Principais causas: o Neoplasia
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2.1.3
o Corpo estranho Ao exame físico o Inspeção: Retração do hemitórax e tiragem o Palpação: Expans. e FVT ou (abolido) o Percussão: Submacicez ou macicez o Ausculta: Respiração broncoalveolar e ressonância vocal Manifestações clínicas: o Dispneia o Desconforto o Tosse seca Tipos: o Atelectasia obstrutiva central Obstrução de um brônquio lobar>>> atelectasia lobar Obstrução de um brônquio principal>>> atelectasia pulmonar total Sinais + importantes: sons respiratórios s, retração do hemitórax e expansibilidade reduzida o Atelectasia obstrutiva periférica Obstrução de brônquios segmentares ou subsegmentares geralmente não causam atelectasia Obstrução bronquial generalizada causa atelectasia Caracterizada por: Perda de volume pulmonar Retração do hemitórax comprometido Presença de som bronquial Presença de crepitações graves o Atelectasia não-obstrutiva ou fibroatelectasia Um processo inflamatório granulomatoso, como na TB, pode resultar em cicatrização de espaços aéreos que se tornam reduzidos e colapsados Resulta em: Perda do volume pulmonar com retração nítida do hemitórax acometido Presença de crepitações graves Som bronquial na região interescapular por desvio da traqueia para o lado comprometido SÍNDROME DE HIPERAERAÇÃO Representada pelo Enfisema pulmonar Deformidade da via e do interstício (muito mais daqui do que de lá) Caracterizada por: o dos espaços aéreos distais ao bronquíolo terminal o Modificações estruturais nas paredes alveolares>>> limitação do fluxo Ao exame físico: o Inspeção: Expans. e Tórax em tonel
Palpação: Expans. e FVT Percussão: Sonoridade pulmonar normal no ínicio e hipersonoridade em uma fase tardia o Ausculta: MV , expiração prolongada e ressonância vocal Manifestação clínica principal: dispneia que se agrava com a progressão da dç. 2.1.4 CONGESTÃO PASSIVA DOS PULMÕES Causas: o Insuficiência Ventricular Esquerda o Lesão de valva mitral o o
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o Glomerulonefrite o pressão intracraniana Manifestações clínicas: o Dispneia de esforço o Dispneia de decúbito o Dispneia paroxística noturna o Tosse seca o Chieira Ao exame físico: o Inspeção: Expans. normal o Palpação: Expans. e FTV normais o Percussão: Submacicez nas bases pulmonares o Ausculta: Estertores finos nas bases dos pulmões, Ressonância vocal normal
Obs.: Em uma caverna pulmonar os achados clínicos se assemelham com os achados de consolidação pulmonar, exceto pelo fato de que na percussão o pulmão com caverna apresenta sonoridade normal ou som timpânico à percussão.
2.2
SÍNDROMES PLEURAIS
2.2.1 PLEURITE É a inflamação dos folhetos pleurais Acontece em casos de: o TB o Pneumonia o Moléstia Reumática e colagenosas o Neoplasias da pleura e pulmão Podem ser de 2 cronicidades: o Pleurite aguda: Dor= principa sintoma + sintomas: tosse, dispneia, febre e outras
Ao exame físico Inspeção: Expans. Palpação: Expan. e FTV
o
Pleurite crônica: Dor surda ou inexistente Dispnéia aos grandes esforços
Percussão: Sonoridade normal ou submacicez Ausculta: Atrito pleural
EF semelhante à síndrome atelectásica
Caracterizada por: o Atrito pleural palpável???? o Dor torácica o "algo raspando" ou "ronqueira localizada"
Resumo sobre Síndro mes por OFL_ M edUFES 88_Pági na |5 2.2.2 DERRAME PLEURAL É o acúmulo anormal de líquido na cavidade pleural por alterções fisiopatológicos na dinâmica da absorção e formação de líquido pleural Divididos em 2 grupos: o Derrame pleural por transudato Em dç com de PHidro ou da Ponco no sangue 3 causas de transudato: ICC: da Pvenosa no capilar pulmonar...#derramebilateral Cirrose: associado à ascite>>> liq passa por fissuras no diafragma... #derrameàdireita Síndrome nefrótica o Derrame pleural por exsudato Ocorre por permeabilidade capilar exagerada ou por obstrução linfática Causas de derrame por exsudato: Infecções pulmonares Neoplasias metastáticas Embolia pulmonar Obs.: Lembrando de PGB: ҉ Exsudato: Líquido rico em proteínas. Exsudato indica aumento da permeabilidade vascular, que decorre caracteristicamente da ação de substâncias químicas liberadas nos processos inflamatórios. Macroscopicamente o líquido é turvo, devido ao conteúdo de fibrinogênio, pode mostrar precipitado de proteínas (coágulos transparentes). O exame citológico desse líquido revela ainda a presença de células inflamatórias. ҉ Transudato: indica que a água mas não líquido claro
Líquido com baixo conteúdo de proteínas. A existência de um transudato permeabilidade vascular continua preservada, permitindo a passagem de de macromoléculas de proteínas. Macroscopicamente o transudato é um e seroso.
Síndrome caracterizada por: o Dor tipo pleural o Febre ou atrito pleural>>> derrame inflamatório o Dispneia proporcional ao volume do derrame o Expectoração purulenta ou hemoptise>>> sugere acomet. De vias áreas ou do parênquima pulmonar o Em derrames pqns: atrito pleural à ausculta e a imobilidade do tórax podem dar o diagnóstico clínico
Ao exame físico o Inspeção: Abaulamento do hemitórax acometido (derrame GG) e expansibilidade o Palpação: Expans. e FTV o Percussão: Macicez e Ressonância skodica acima do derrame o Ausculta: MV e Egofonia na parte mais alta do derrame
2.2.3 SÍNDROME DE PNEUMOTÓRAX É o preenchimento da cavidade pleural por ar Manifesta-se como dor pleural súbita, tosse seca, sensação de opressão retroesternal e/ou dipnéia EF semelhante à derrame pleural, exceto pelo fato de à percussão há hipertimpanismo do tórax Tipos de pneumotórax: o Pneumotórax espontâneo primário:
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Rompimento de pqns bolhas subpleurais com comunicação dos alvéolos com a pleura o Pneumotórax espontâneo secundário: São causados por DPOC, asma, TB, Pneumonias necrotizantes, etc NOVO: Pneumotorax por Pneumocystis carinii em pctes com AIDS o Pneumotórax hipertensivo: Emergência médica Traumática, associada à ventilação ou após manobras de ressuscitação cardiopulmonar Diagnóstico clínico com "Alívio Imediato" através de punção no 2 EIC Hemitórax abaulado, com desvio da traqueia para o lado oposto, associado à dispneia, cianose e taquicardia 2.2.4 SÍNDROME DE INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA Síndrome complexa de múltiplas causas, no qual há algum tipo de alteração que impossibilita as trocas de gases (ventilação, perfusão ou difusão)
2.3
Ao exame físico o Inspeção: Cianose, tiragem, taquipnéia o Palpação: FTV o Percussão: Variável o Ausculta: MV
alt.
do
estado
de
consciência,
SÍNDROMES BRÔNQUICAS
Disfunção da via Tosse é o sintoma mais comum Tosse seca que evolui para produtiva, de manhã e com piora à noite ( tempo sem expectorar)
OBS.: Pneumonia é uma doença intersticial com reação inflamatória que evolui com edema>>> facilidade na transmissão do som observada com medidores de fluxo: FTV, por exemplo. Com o alvéolo viável é isso que ocorre. Após necrose se comporta como qq doença de via. OBS. 2: Pulmão vicariante compensante devido lesão em outro. 2.3.1 ASMA BRÔNQUICA Dç inflamatória crônica caracterizada por hiper-reatividade das vias aéreas inferiores, com limitação do fluxo aéreo, com estreitamento difuso dos condutos aéreos, em consequência de edema da mucosa, constrição de musculatura lisa (broncoespasmo) e hipersecreção de muco. Caracterizada por: o Dispnéia expiratória o Sensação de aperto no tórax o Dor torácica difusa o Tosse, inicialmente, seca seguida de tosse produtiva (mucosa, espessa e de difícil eliminação)
Ao exame físico
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o o o
Inspeção: Dispneia, uso de músculos acessórios, posição de inspiração profunda e tiragem Palpação: FTV normal ou Percussão: Normal ou hipersonoridade Ausculta: MV com expiração prolongada e sibilos
tórax
em
o 2.3.2 BRONQUITE Bronquite aguda: o Causada por vírus, micoplasma, clamídia ou bactérias o Achados anormais na ausculta: estertores grossos, roncos e sibilos esparsos o Caracterizada por: Sintomas inespecíficos Desconforto retroesternal Rouquidão Tosse seca >>> expectoração mucosa Bronquite crônica: o Caracterizada por produção excessiva de muco na árvore brônquica o Relacionada diretamente à asma e à DPOC o Achados anormais na ausculta: estertores grossos, roncos e sibilos 2.3.3 BRONCOPNEUMONIA Lesões brônquicas com comprometimento alveolar pelo processo inflamatório
À ausculta, estertores finos nas áreas correspondentes
2.3.4 BRONQUIECTASIAS Dilatação dos brônquios em consequência da destruição de componentes da parede desses dutos e dos tecidos de sustentação Compromete vários segmentos ou vários lobos em ambos os pulmões Lesões nas bases: expans. e submacicez Ausculta: Estertores grossos, roncos e sibilos
3.
SÍNDROMES CARDIOVASCULARES 3.1
SÍNDROMES CARDÍACAS 3.1.1 INSUFICIÊNCIA CARDÍACA É a condição na qual o coração é incapaz de garantir o débito cardíaco adequado à demanda tecidual ou quando só o faz à custa do aumento de suas pressões de enchimento (intracavitária) Critérios de FRAMINGHAM para diagnóstico de ICC
Classificação de IC:
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Sinais e sintomas: o Atribuíveis ao próprio coração: Taquicardia Ritmo de galope: Ventricular (B3): Vibração da parede ventricular na fase rápida do enchimento ventricular = disf sistólica Atrial (B4): Maior resistência ventricular ao enchimento = disf diastólica Alternância cardíaca Pulso alternante>>> um batimento forte e batimento fraco Intolerância aos esforços Hiperfonese de B2 no foco pulmonar Sopros sistólicos Cardiomegalia Arritmias Convergência pressórica o Extracardíacos: Dispneia>>> Principal manifestação da ICE Palpitações Tosse Cianose Expectoração hemoptoica Estertores pulmonares Hepatomegalia Oligúria Irritabilidade, Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Anorexia Fadiga: Redução perfusão dos músculos esqueléticos Astenia Ingurgitamento jugular Reflexo hepatojugular Edema Derrames cavitários
Resumo sobre Síndro mes por OFL_ M edUFES 88_Pági na |9 ҉ ICE: o Sintomatologia da IVE origina-se da congestão venocapilar pulmonar por incapacidade contrátil de VE: Dispnéia: Ativação de receptores pulmonares pela congestão venosa pulmonar acarreta respiração superficial e rápida + disfunção oxigenação pulmonar pelo baixo débito que piora dispnéia Palpitações Tosse Expectoração hemoptoica Crepitações e estertores + sintomatologia do próprio :taquicardia, ritmo de galope, alternância cardíaca e convergência pressórica
Classificação da dispneia de IVE:
Dispneia de esforço: o Provocada pela execução de trabalho ou exercício físico que o pcte realizava antes sem dificuldade o Piora com o tempo>>> progressiva Dispneia de decúbito: o Causada pelo da congestão pulmonar pelo maior afluxo de sangue dos MMII e leito esplâncnico + reabsorção do edema inaparente de MMII na posição deitada o Pcte se coloca na posição deitada, o que o obriga a dormir sentado ou com dois travesseiros o Pcte sentado à beira do leito>>> ortopnéia Dispneia paroxística noturna:
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 10 sensibilidade do centro respiratório permite maior acúmulo de edema no interstício dos pulmões o Pcte acorda no meio da noite com dispneia intensa que o obriga levantarse Dispnéia periódica ou de Cheyne-Stokes: o Aparece na insuficiência grave e denuncia comprometimento do encéfalo o Pcte apresenta movimentos respiratórios cíclicos que se tornam cada vez mais profundos até que diminuem gradativamente, podendo chegar à apneia o
҉ ICD
Sinais e sintomas: o Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade o Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva o Derrames Cavitários o Edema em MMII, Cianose o Nictúria o Fadiga, astenia o Hepatomegalia, dor , pulsátil e esplenomegalia (Refluxo hepatojugular) o Estase jugular o 3.1.2 SÍNDROME DE BAIXO DÉBITO Causada pela do DC: Por da contração do miocárdio: Miocardite viral Cardiopatia chagásica crônica IAM Miocardioesclerose Cardiopatia hipertensiva o Por da volemia (insuficiência circulatória periférica): Hemorragias Vômitos repetidos Diarreia profusa Diurese intensa Sintomas principais: o Astenia o Fadiga o Confusão mental o Mal estado geral o Pele fria o Pulso fino>>> pqn amplitude e mole o Hipotensão arterial o Taquicardia o Galope de B3 o Oligúria 3.2 SÍNDROMES VASCULARES 3.2.1 Insuficiência arterial periférica – IVAP aguda e crônica AGUDA: o DOR + parestesias prévias o PALIDEZ CIANOSE o FRIALDADE o CONTRATURA MUSCULAR o Bolhas our flictenas o AUSÊNCIA DE PULSOS CRÔNICA: o DOR = claudicação intermitente o
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 11 o o
TROFISMO DISTAL DIMINUÍDO E DISFUNÇÃO DIMINUIÇÃO DE PULSOS
3.2.2 Insuficiência Venosa periférica – Varizes Primária: Idiopáticas associadas com hereditariedade, profissão, hormônios, alt tec conjuntivo, obesidade – PRESSÃO X GRAVIDADE Secundária: TVP ou Fístulas arteiorvenosas o DOR: final do dia, em peso o EDEMA o ALT. TRÓFICAS o ALT. CUTÂNEAS: Eczema, dermatofibrose, celulite, úlceras, hemorragia venosa… 3.2.3 Trombose Venosa periférica – TVP Consiste na coagulação intravenosa do sangue com obstrução parcial ou total da luz de uma veia Forma indeterminada: o Pcte sem sintoma característico o Ocorre em pctes acamados por dç debilitante ou por cirurgia o Geralmente apresentam febrícula, taquicardia, taquipnéia e mal estado geral Forma localizada: o Dor, EDEMA( o mais característico), calor + sintomas gerais da forma indeterminada o Manobras: Olows: Compressão da musculature da panturrilha contra o plano ósseo Dor intensa manobra + >>> suspeita de TVP Homans: Dorsiflexão forçada do pé >>> dor intensa na panturrilha
Dor manobra + >>> possibilidade de trombose venosa Variante: Compressão da musculatura da panturrilha com a mão em garra Denecker-Payr: Compressão da planta do pé com o polegar contra o plano ósseo Dor intensa manobra + >>> suspeita de TVP no pé Forma tromboembólica: TEP o Fragmentos do trombo se desprendem e vão se alojar no pulmão o Sintomas: o Êmbolos pqns: Dor tipo pleurítica Dispneia Tosse Êmbolos grandes: Dor no precordio ou diafragmática Taquicardia Taquipneia Cianose Agitação Sudorese Choque IVD aguda
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 12 Obs. 1: Phlegmasia alba dolens: TV da veia ilíaca ou femoral caracterizado por edema desde a raiz da coxa, dor, coloração esbranquiçada da pele e de Temperatura do órgão afetado. Obs. 2: Phlegmasia cerúlea dolens: TV profunda e superficial caracterizado por edema INTENSO a partir da raiz da coxa, cianose intensa, de Temperatura, flictenas e áreas de necrose que podem atingir todo o membro. Obs. 3: Hipertensão arterial é síndrome!!!
4.
SÍNDROMES ABDOMINAIS 4.1
ASCITE É o acúmulo de líquido na cavidade abdominal. Causas de ascite: o Hepática o Cardiocirculatórias o Renais o Inflamatórias o Neoplásicas Ascite na insuficiência cardíaca: o Phidro secundária à pressão venosa e determinada pela ins. VD o Retenção de Sódio e água por ins. VE>>> da TFG o Sinais: Edema de MMII, região pré-sacra, face e derrame pleural e pericárdico Ascite na síndrome nefrótica: o Hipoproteinemia>>> da pressão osmótica no plasma o Retenção de água e sódio o Sinais: edema facial, pré-sacro, escrotal e em MMII Ascite na cirrose e na fibrose esquistossômica o Hipertensão portal o Hipoproteinemia o Retenção de água e sódio o Phidro ao redor da veia porta>>> ascites volumosas com pqn edema de MMII Ao exame físico o Inspeção: Abdome globoso ou de batráquio com pele fina, lisa e brilhante e presença de circulação colateral (hipertensão portal) o Percussão: Macicez móvel Exame do líquido ascítico é a analise do líquido colhido por paracentese do QIE no terço médio da linha que une a crista ilíaca à cicatriz umbilical. o Observar aspecto do líquido: Coloração límpida amarelo citrina Coloração amarelo-escura>>> icterícia pronunciada Coloração rósea ou fracamente avermelhada>>> neoplasia maligna Coloração turva ou fracamente purulento>>> infecção bacteriana o Citometria: Quantificação de células no líquido ascítico Valores > 250 células/mm³ sugerem contaminação bacterina Encontrado na "Peritonite Bacteriana Espontânea" comum na cirrose alcoólica o Dosagem de albumina: Gradiente de albumina= albumina sérica – albumina do líquido ascítico GA> 1,1 hipertensão portal GA< 1,1 neoplasias, TB, síndrome nefrótica, etc
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 13 o
Dosagem de glicose: Nível de glicose no líquido ascítico ≈ ao nível de glicose no
soro Valores de glicose 150 ml de sangue fétido e alterado, deixando as fezes escuras (borra de café). o Baixa: abaixo do ângulo de Treitz. Enterorragia: sangue vermelho, em maior volume → doença diverticular do cólon, retocolite ulcerativa ou câncer do cólon Hematoquezia: sangue vermelho, em pequena quantidade → hemorroida, fissura, proctite ou pólipo Classificação segundo o volume de perda sanguínea: o Leve: PS > 100 mmHg e FC < 100 bpm. o Moderada: PS < 100 mmHg e FC > 100 bpm. o Maciça: PS < 80 mmHg e FC > 110 bpm. PERFURAÇÃO DE VÍSCERA OCA EM PERITÔNIO LIVRE O escape do conteúdo visceral determina peritonite e abdome agudo. Apresenta-se com dor súbita de grande intensidade e defesa abdominal (devido à peritonite). Quando a víscera contém gás → penumoperitônio. Causas: traumatismos abertos penetrantes, contusão abdominal (com ruptura de jejuno ou íleo distal) e: o Úlcera péptica:
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o
o
4.6
4.7
4.8
Anamnese: dor lancinante epigástrica, irradiando para o ombro. Piora ao menor movimento → paciente imóvel + respiração superficial e dolorosa. Com o tempo, a dor se generaliza no abdome. Exame físico: intensa contratura dos músculos abdominais → abdome em tábua (principalmente na região epigástrica). Vesícula biliar: colecistite aguda + cálculo encravado no canal cístico → perfuração → derramamento de bile → peritonite grave → choque. Anamnese: exacerbação intensa da dor + extensão a todo o abdome + vômitos + sudorese + taquicardia. Exame físico: abdome em tábua (principalmente no hemiabdome direito). Cólon sigmoide: devido a diverticulite ou neoplasias. Semelhante a um quadro de peritonite grave. A dor e a defesa abdominal predominam na fossa ilíaca esquerda.
OCLUSÃO INTESTINAL Obstrução mecânica da luz, por estenose, obliteração, compressão extrínseca (por tumores), aderência (paciente submetidos a cirurgia abdominal), hérnia, volvo ou intussuscepção. o Anamnese: Cólica abdominal intermitente + ruídos hidroaéreos. Após 24 horas: dor contínua + distensão abdominal. Vômitos: precoces e abundantes → obstrução alta; tardios → obstrução baixa; escuro e fétido (fecaloide) → obstrução no cólon. Parada da eliminação de fezes e gases o Exame físico: relevo das alças distendidas, peristaltismo de luta, timpanismo, ruídos hidroaéreos coincidindo com os episódios de dor e distensão abdominal. Estrangulamento (redução da perfusão sanguínea) → choque + defesa abdominal + sinais de irritação peritoneal. Impactação fecal: estenose, megacólon ou lesões da medula espinal → obstipação intestinal de longa duração → fecaloma → obstrução do reto ou cólon o Anamnese: eliminação de gases e/ou pequena quantidade de fezes amolecidas, piora do funcionamento intestinal, distensão abdominal e dores em cólica no baixo-ventre. Agravamento progressivo. o Exame físico: ventre distendido homogeneamente, timpanismo difuso (podendo ocorrer o desaparecimento da macicez hepática), flácido e sem dor ou defesa de parede (não há irritação peritoneal). PERITONITE AGUDA Colonização da cavidade abdominal por bactérias patogênicas. o Difusa: pode ser purulenta ou tóxica. Nesta, existe grave comprometimento do estado geral do paciente. Anamnese: dor espontânea e à palpação, podendo ser mais intensa na região correspondente à víscera originalmente inflamada, e distensão abdominal. Exame físico: defesa abdominal (contratura muscular), sinal de Blumberg +, palidez, nariz afilado, lábios ressequidos, fáscies de sofrimento e FC>100 bpm. o Localizada: coleções purulentas próximo ao sítio primário de infecção. Febre e sinais ao exame físico semelhantes à difusa, porém sem tanto prejuízo ao estado geral. ÍLEO PARALÍTICO
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“obstrução intestinal” fisiológica, devido a inibição da motilidade intestinal. A dor, no entanto, é contínua, e os ruídos hidroaéreos estão ausentes (silêncio abdominal). Causas: irritação peritoneal de origem traumática, química (pancreatite aguda, úlcera perfurada, coleperitônio) ou bacteriana, isquemia ou hipopotassemia. Também na septicemia, uremia ou após lesões da medula espinal. É comum até 72 horas após cirurgias abdominais. 4.9 ÍLEO ESPÁTICO Espasmo segmentar do intestino delgado ou colon pode resultas em oclusão intestinal o Causas locais: irritação por parasitos intestinais, alimentos, hemorragia, etc o Causas reflexas: lesões ou traumatismo no plexo celíaco ou no plexo mesentérico inferior o Causas neurogênicas: uremia, saturnismo, tumores 4.10 ICTERÍCIA Coloração amarelada das conjuntivas (e esclerótica), mucosas, pele, líquidos orgânicos e, principalmente, frênulo lingual. Hiperbilirrubinemia não-conjugada: bilirrubina não-conjugada é lipossolúvel → menor deposição tecidual e filtração renal → apenas conjuntivas ficam amareladas + ausência de colúria. o Anemia + esplenomegalia + artralgia + úlcera maleolar → hemólise acentuada → icterícia hemolítica o Uso de medicamentos → icterícia medicamentosa o Outras causas: síndromes de defeito na conjugação da bilirrubina. Hiperbilirrubinemia conjugada: bilirrubina conjugada é hidrossolúvel → maior deposição tecidual e filtração renal → diversas regiões ficam amareladas + colúria + espuma amarelada na urina. o Cólicas no hipocôndrio direito e epigástrio + vômitos + febre → litíase vesicular ou coledociana o Vesícula palpável → obstrução da via biliar o Fígado aumentado → hepatite, neoplasia, obstrução extra-hepática
5.
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS 5.1
SÍNDROMES MOTORAS PLEGIA X PARESIA o Paresia déficit parcial de função o Plegia déficit total de função Mono(plegia/paresia): acomentimento de só 1 membro Hemi(plegia/paresia): acometimento de um hemicorpo Para(plegia/paresia): Membros simétricos são acometidos Tetra(plegia/paresia): os 4 membros são acometidos em decorrência de uma única lesão Di(plegia/paresia): dois hemicorpos são acometidos em virtude de 2 lesões que justifiquem cada hemi(plegia/paresia) Diferença entre SNMS e SNMI
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SÍNDROME NEURÔNIO MOTOR INFERIOR, MIOPATIA E JUNÇÃO NEUROMUSCULAR:
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS ATAXIAS o Ataxias são alterações dos movimentos, incluindo: Dismetria Disdiadococinesia Tremor Disartria: fala lenta, monótona e explosiva. Disbasia: ampliação da base de sustentação. Distúrbios dos movimentos oculares: lentidão e descontinuidade. o São acompanhadas por hipotonia e ocorrem em duas síndromes principais, a cerebelar e a radículo-cordonal posterior. Diferenças: Sinal de Romberg + → perda da propriocepção → lesão do funículo posterior da medula → síndrome radículo-cordonal posterior. Na síndrome radículo-cordonal posterior verifica-se sinal de roomberg + e marcha talonante, ainda, hiporreflexia e abolição da sensibilidade profunda. Nas síndromes cerebelares observa-se Sinal de Roomberg – e marcha cerebelar (em zigue-zague). lesões hemisféricas → alterações nos membros ipsilaterais; lesões no vermis → alterações no tronco.
Como avaliar a coordenação: o Equilíbrio estático: De pé Tandem Roomberg
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o o o
Equilíbrio dinâmico: Marcha normal anterior e posterior Tandem, ponta e calcanhar Prova index-nariz, index-index, calcanhar-joelho Movimentos alternados mãos e pés (diadococinesia) Rechaço
5.1.1 SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR/ SÍNDROME PIRAMIDAL Lesão cortical ou dos tratos cortico-espinhais e trato reticulo-espinhal inibidor/ bulbar
Lesão central fraqueza mais difusa Inicialmente, há fraqueza tanto distal quanto proximal (com o tempo a fraqueza proximal torna-se menos proeminente) e há paralisia flácida (substituída por paralisia espática com hipertonia e hiperreflexia). Pcte apresenta postura de Wernicke-Mann (membro superior semi-fletido com polegar posicionado na palma da mão( tipo mãos de bebezinho) e marcha ceifante (perna esticada descreve um semicírculo na horizontal) Dois sinais: o Sinais de libertação: Aparece na fase subaguda Hiperreflexia profunda>>> reflexos policinéticos mais amplos e bruscos da área reflexógena Clônus: Contração muscular reflexa produzida por uma extensão brusca do tendão de um determinado músculo Hipertônica espática (elástica) Sincinesias Sinal de babinski reflexo cutâneo-plantar em extensão>>> indica lesão acima de L1 (trato cortiço-espinhal o inibia antes da lesão) o Sinais deficitários: Fase aguda Paresia/plegia Abolição de reflexos superficiais: cutâneo-plantar e o cutâneoabdominal Hipotrofia discreta e tardia Obs.: Hemiparesia Completa - acomete face homolateral. Hemiparesia Incompleta - não acomete face. Hemiparesia Alterna - face contralateral>>> corpo Direito, face esquerda, por exemplo LOCAIS DE LESÃO DO NEURÔNIO MOTOR SUPERIOR E SEUS PRINCIPAIS SINAIS: o CÓRTEX CEREBRAL: Fraqueza desproporcional Alteração sensitiva vaga>>> agrafoestesia (escrever na mão do pcte e ele não consegue reconhecer) Afasia acompanhada de depressão psíquica Hemissomato agnosia (pcte não reconhece um lado do seu corpo) o CÁPSULA INTERNA: Hemiplegia completa Hemihipoestesia contralateral o TRONCO CEREBRAL: Hemiparesia alterna Sensibilidade preservada Oftalmoplegia internuclear Síndrome de Claude Bernard-Horner:
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o
Lesão de fibras que conectam o hipotálamo à coluna intermédio-lateral da medula Caracterizada por: o Semiptose palpebral o Miose o Pseudoenoftalmo o Vasodilatação de vasos do olho>>> vermelhidão nos olhos o Anidrose do lado lesado>>> ausência de sudorese MEDULA ESPINHAL: Hemiparesia/ plegia braquiocural incompleta Perda de sensibilidade dolorosa contralateral ao déficit motor (lesão do trato espinotalâmico contralateral)
5.1.2 SÍNDROME DO NEURÔNIO MOTOR INFERIOR Caracterizada por: o Sintoma principal: Fraqueza o Fadiga o Mialgia o ou dos reflexos miotáticos o Hipotonia o Fasciculação o Paralisia flácida o Atrofia muscular precoce o Pcte apresenta marcha escarvante 5.1.3 SÍNDROMES MUSCULARES (MIOPATIAS) Fraqueza global Aspectos clínicos sugestivos de miopatia: o Distribuição proximal da fraqueza o Hipotonia o Preservação do volume muscular o Relativa preservação dos reflexos o Fênomeno miotônico>>> dificuldade contraído, com piora no frio o Dor piora com palpação
em
relaxar
o
músculo
que
foi
Obs.: Esclerose amiotrófica lateral é uma dç neurodegenerativa, de caráter progressivo, que acomete tanto o NMI quanto o NMS, apresentando, portanto, um qua dro clínico misto.
Caracterizada por: o Paresia o Atrofia o Fasciculação o Hiperreflexia o Sinal do canivete o Síndrome dos NC: disartria, disfagia e paralisias faciais 5.1.4 SÍNDROME DA PLACA MOTORA Caracterizada por: o O principal sintoma é a FADIGA. o Fraqueza flutuante dos músculos que piora com a repetição dos movimentos e melhoram com o repouso>>> principais locais acometidos: elevador da pálpebra, os oculares, os faciais e os envolvidos na deglutição o Diplopia o Ptose
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5.2
Disfagia
SÍNDROMES SENSITIVAS NEUROPATIAS o Mononeuropatias o Polineuropatia o Axonal e/ou desmiel. RADICULOPATIAS MIELOPATIAS DÇA SENSITIVA de TRONCO ou CORTICAL associada
5.2.1 SÍNDROME ÁLGICA 5.2.2 SÍNDROME MENÍNGEA Irritação de meninges e raízes nervosas hemorragia (meníngea ou subaracnoidea) Caracterizada por: o Cefaléia, rigidez de nuca e “febre” o Sinais de irritação o Meningismo
5.3
por
infecção
(meningite)
ou
Síndrome de hipertensão intracraniana o Caracterizada por: Cefaleia: devido à compressão de leptomeninges e estruturas vasculares. Inicia-se ocasional e moderada, tornando-se intensa e global. Vômitos não precedidos por náuseas>>> irritação dos centros eméticos bulbares. Vertigens: surgem à movimentação abrupta da cabeça. Edema da papila Convulsão: indica hipertensão de evolução rápida. É generalizada. Quando focal, indica a localização do agente causal. Paralisia do NC VI: compressão contra a parede óssea da base do crânio + tracionamento pela artéria cerebelar anterior → estrabismo convergente Síndrome radicular: o Hiperestesia o Fotofobia o Raquialgia: dor na coluna vertebral o Postura análgica: decúbito lateral + membros inferiores semifletidos o Rigidez de nuca Sinais meníngeos: Kernig, Brudzinski e Lasegue Síndrome infecciosa → meningite o Febre o Prostração o Astenia o Anorexia o Taquicardia
SÍNDROMES MEDULARES 5.3.1 SÍNDROMES DA SUBSTÂNCIA CINZENTA COLUNA ANTERIOR: paralisia flácida com arreflexia e amiotrofia COLUNA POSTERIOR: síndrome sensitiva plurirradicular com comprometimento principal das sensibilidades térmica e dolorosa e propriocepção CENTROMEDULAR: dissociação siringomiélica
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 20 5.3.2 HEMISSECÇÃO TRANSVERSA LATERAL DA MEDULA Paralisia ipsilateral Abolição da sensibilidade profunda ipsilateral Abolição da sensibilidade dolorosa contralateral 5.3.3 Compressão medular (síndrome bilateral). Dor radicular: irradia em forma de cinta + piora com movimentos súbitos tóraco-abdominais (tosse, espirro) Parestesias nos membros Hipoestesia Paresia progressiva
Sinal de Babinski + Hiperreflexia profunda Espasticidade Urgencia miccional + incontinencia retovesical 5.4
SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS Hipocinesias o PARKINSONISMO= rigidez, bradicinesia, tremor de repouso e instabilidade postural, o Depressão psicogênica o S. da pessoa rígida Hipercinesias o Distonia o Espasmo hemifacial o Coréia o Miocimia o Tremor o Estereotipia o Mioclônia o Pernas inquietas o Tiques o Atetose
CASOS CLÍNICOS: CASO 1: 68 anos, homem, HAS e DM, acorda com diminuição súbita de força em hemicorpo direito, dificuldade para falar e sonolência. Chegou ao ProntoSocorro com PA 180/110 mmHg e dx 190, afasia de expressão + hemiparesia direita completa e desproporcionada de pred braquiofacial grau 3, Gl 11 ( AO=3, RV=2, RM=6), reflexos profundos diminuídos à direita, hemihipoestesia completa direita. DIAG SÍNDRÔMICO:
Lesão cortical frontoparietal esq DIAG NOSOLÓGICO: Vascular DIAG ETIOLÓGICO: AVCI ACM esq – aterotrombótico CASO 2: 56 anos, mulher, HAS, iniciou após estresse familiar com cefaléia e vômitos, evoluindo com diminuição de força em hemicorpo esquerdo e dormência. Admitida com PA 230/130 mmHg, sonolenta, Gl 14, hemiparesia esquerda completa e proporcionada grau 4, Babinski esquerda e hemihipoestesia esquerda
Sd cognitiva – afasia DIAG SÍNDRÔMICO: Sd motora – NMS Sd motora – NMS Sd sensitiva - Cortical Sd sensitiva DIAG TOPOGRÁFICO: DIAG TOPOGRÁFICO:
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 21 Lesão cápsula interna direita
fez tto para depressão. Diminuição de força proximal grau 4 MMII, reflexos profundos normais e sem alt sensitiva. Marcha anserina. Sem fasciculações. Tem antecedente de dça esofágica que não sabe relatar, além de pele áspera e ressecada com dedos em gatilho.
DIAG NOSOLÓGICO: Vascular DIAG ETIOLÓGICO:
DIAG SINDRÔMICO: AVCH hipertensivo Sd motora – unidade motora CASO 3: Mulher, 35 anos, branca, iniciou com formigamento em hemicorpo esquerdo, e no dia seguinte com fraqueza no olho direito e desvio da comissura labial para esquerda. Como persistiu por mais de 3 dias procurou o médico, com hemiparesia incompleto e proporcionada esquerda e PFP direita. Hemihipoestesia no corpo superficial e profunda esquerda e na face direita. Também referia desequilíbrio e com sd cerebelar direita.
DIAG TOPOGRÁFICO: Músculos DIAG NOSOLÓGICO: Inflamatório, infeccioso DIAG ETIOLÓGICO:
DIAG SÍNDRÔMICO: Miopatia associada escleromiosite
Sd motora – NMS
a
dça
reumatológica
-
CASO 6: Mulher, 41 aos, iniciou com diminuição de força progressiva em MIE e após 6 meses em MID, com sensação de carne tremer, e há 2 meses com diminuição de força na mão direita. Sem alt sensitiva. Fraqueza grau 3 MMII e grau 4 MSD, reflexos exaltados, RCP flexão bilateral, sem alt sensitiva, fasciculações em coxa e deltóide bilateral.
Sd sensitiva Sd nervos cranianos DIAG TOPOGRÁFICO: Lesão tronco – ponte direita DIAG NOSOLÓGICO:
DIAG SINDRÔMICO: Vascular, Desmielinizante, Inflam Sd motora – NMS e NMI DIAG ETIOLÓGICO: DIAG TOPOGRÁFICO: EM – surto NMS e NMI CASO 4: 45 anos, homem, referindo quadro gripal há 2 semanas, levantando com dificuldade para dirigir e acelerar, após 2 dias dificuldade para subir escadas e pegar caneta ou copo com as mãos. Após 1 dia com parestesias nos pés e nas mãos. Procurou médico com fraqueza grau 4 distal MMSS, e grau 3 proximal e 2 distal em MMI, hipoestesia superficial em bota e luva e arreflexia global. Nega alt esfincteriana. Marcha escarvante e parética bilateral DIAG SINDRÔMICO:
DIAG NOSOLÓGICO: Degenerativo DIAG ETIOLÓGICO: ELA CASO 7: Homem, 36 anos, com queixas de dor intensa em região mamilar, em queimação, e surgimento de vesículas após 3 dias. Hiperestesia em território de T2 à esquerda.
Sd motora – NMI DIAG SINDRÔMICO: Sd sensitiva superficial e profunda Sd sensitiva radicular – T2 esquerda DIAG TOPOGRÁFICO: DIAG TOPOGRÁFICO: NMI – nervo – polineuropatia simétrica 4 membros Raiz sensitiva T2 esquerda DIAG NOSOLÓGICO: DIAG NOSOLÓGICO: Inflamatório, Pós-infeccioso, Neoplásico Infeccioso, tumoral DIAG ETIOLÓGICO: DIAG ETIOLÓGICO: Sd Guillain-Barret = polineuropatia inflamatória desmielinizante
aguda
pós-
CASO 5: Mulher, 16 anos, dores musculares e fadiga constante, dificuldade progressiva de andar e subir escadas, não consegue correr. Já
Herpes zoster esquerda CASO 8: Homem, alcóolatra, com história de 3 meses de dificuldade para andar e desequilíbrio, que piora à noite, e fraqueza nas pernas. Ex
R e s u m o s o b r e S í n d r o m e s p o r O F L _ M e d U F E S 8 8 _ P á g i n a | 22 neurol: paraparesia crural grau 3/4, reflexos exaltados MMII, hipopalestesia e anartrestesia MMII, Roomberg positivo, ataxia sensitiva
DIAG TOPOGRÁFICO:
DIAG SINDRÔMICO:
DIAG NOSOLÓGICO:
Sd motora – NMS
Carencial
Sd sensitiva – cordonal posterior
DIAG ETIOLÓGICO:
Funículo posterior e TCE lateral
Deficiência de vitamina B12 carencial
Anotações: