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DEUS SE FEZ… UM HOMEM CHAMADO JESUS
Tema da semana: 15 a 21/01/2017. Filipenses 2:10 - Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, Filipenses 2:11 - E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai. Meditação sobre a divindade de Cristo - Base bíblica: João 1.6-14; Is 9.1-7; Sl 22;Mt 1.18-25; Mt 13.53-58; Lc 4.1-13; Jo 1.1-18; Fp 2.l5-12. INTRODUÇÃO Jesus Cristo é Deus, é o também o personagem central do cristianismo e de nossa fé. Sem Ele jamais algum conheceria a Deus. Mas Jesus é também uma pessoa que deixou muitas marcas profundas na história do mundo. Em função disso, o ser humano já produziu muito, nos campos da religião, arte e literatura inspirados em Sua pessoa. Muitos e diversificas são os entendimentos sobre Jesus e as definições sobre Sua pessoa, mas existiu apenas um Jesus, que necessita ser conhecido de uma única forma por todos. Essa diversidade de apresentação de Jesus, através da arte, literatura diversificada, religiões adversas como os testemunhas de Jeová, que falam muito de Jesus, usam sua imagem, porém negam a sua divindade, deixam dúvidas em muitos e isso atrapalha a verdadeira vida espiritual e o conhecimento da verdade. Uma música cristã diz: “Muito embora um só Jesus exista, nem todos sabem vê-Lo como é…” E é exatamente esse o assunto que queremos abordar. Quem é Jesus? Deus ou homem? Homem-Deus ou Deus-Homem? 1. A HUMANIDADE DE JESUS Cremos que Jesus era homem e Deus ao mesmo tempo. Primeiro vamos estudar alguns elementos que podemos notar na pessoa de Cristo os quais provam que Ele era 100% humano. 1. Ele teve um corpo humano Nasceu como todo ser humano (Lc 2.7). O nascimento de Jesus foi natural, embora com diferencial milagroso. Sua concepção foi pelo Espírito Santo e Seu nascimento virginal. Jesus nasceu como humano e assim teve a natureza humana aliada à Sua divindade. Foi o nascimento virginal de Cristo que tornou-Lhe possível a existência da natureza
humana sem a herança do pecado. Jesus foi concebido pelo Espírito Santo e assim teve a herança do pecado de Adão quebrada ao nascer. Conforme Lucas 1.35, Deus declara que Seu filho nasceria Santo. 2.
Ele teve desenvolvimento intelectual e físico.
Os versículos apontam para o crescimento de um menino nas áreas física, intelectual e espiritual. Lucas 2:40 - E o menino crescia, e se fortalecia em espírito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele. Lucas 2:52 - E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens. 3.
Ele sentiu emoções humanas
Vamos ver alguns exemplos: compaixão (Mt 9.36), amor (Jo 11.36), pesar (Jo 11.35; Mt 26.38) e indignação (Mc 10.14). 4.
Ele teve desejos humanos
– Não sofrer (Mt 26.39); – Obedecer (Lc 9.51). 5.
Ele teve necessidades humanas.
Ele sentia fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), sono (Mt 8.24) e cansaço (Jo 4.6). 6. Ele foi reconhecido como homem. Por Si mesmo (Lc 19.10) e também pelos outros (Mt 13.55; 1Tm 2.5). 7.
Ele foi chamado de “filho”.
Essa palavra descreve não só descendência, mas também parentesco imediato. São três expressões diferentes no Novo Testamento: Filho de Maria (Mc 6.3), Filho de Davi (Mt 22.42-45) e Filho do Homem (Mt 9.6; Mc 2.10; Lc 5.24). Por que estudar a divindade de Cristo? Porque ela tem grandes implicações para a nossa fé.
Ao ser enviado como membro da raça humana, Jesus qualificou-Se para ser o redentor, como representante da raça (Rm 5.12,18).
Ele experimentou tudo o que um ser humano experimenta: sentimentos, necessidades e limitações. Lemos em Hebreus 4.15 que por causa disso pode nos compreender me-lhor e
demonstrar compaixão como nosso Sumo sacerdote, ou seja, alguém que é mediador do sacrifício para perdão dos nossos pecados.
Jesus mostrou o que era um ser verdadeiramente humano. Algumas vezes resistimos à ideia da humanidade autêntica de Cristo porque sempre ligamos humanidade a erro e imperfeição. Mas Jesus, assim como Adão (antes da queda), era um exemplar perfeito da humanidade sem pecado.
Ele Se tornou nosso exemplo. Orou, dependeu de Deus e Se sujeitou à vontade do Pai, ainda quando isso incluiu sofrimento (1Pe 2.21). Jesus Cristo, também chamado de Emanuel, foi Deus no meio de nós. Foi exemplo vivo da transcendência de Deus que veio viver no meio dos homens. Essa verdade nos dá confiança do interesse que Ele tem de ainda agir em nosso meio (Jo 1.14).
2.
A DIVINDADE DE JESUS Jesus era 100% homem e também 100% Deus, como iremos ver a seguir:
a. Ele possui atributos que só Deus tem. Nenhum humano comum possui: auto existência (Jo 5.26), imutabilidade (Hb 13.8), eternidade (Hb 7.3); onipresença (Mt 28.20). b. Ele fez coisas que só Deus pode fazer: criar o mundo (Jo 1.3), perdoar pecados (Mt 9.1,2), executar julgamento final (Jo 5.22). c. Ele recebe adoração. Os apóstolos eram homens consagrados, mas nunca aceitaram adoração (At 14.8-18). Jesus foi adorado por anjos (Hb 1.6; Ap 5.12,13) e por homens (Jo 9.38; 20.28; Mt 2.11; 14.33; 28.9,17). d. Ele possui títulos que só Deus tem, por exemplo: Jeová, que no Novo Testamento é traduzido por “Senhor” (Lc 2.11; 5.8), e “Filho de Deus” (Lc 1.35, Jo 5.18). e. Ele mesmo declarou ser Deus (Jo 5.18; 8.24,28,58; 10.30-33). f. Outras referências bíblicas (Jo 1.1; Rm 9.5; 1Jo 5.20). Vejamos algumas implicações da divindade de Cristo para nossa fé:
Por Ele, podemos ter conhecimento real de Deus. Jesus não só anunciava a salvação, mas era o Deus que trazia salvação aos homens. Ele mesmo disse “quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9); A redenção está à nossa disposição. O sacrifício de Jesus foi suficiente para a salvação de todo o que crê (1Pe 2.24); Deus e os homens tiveram um novo relacionamento. Não houve intermediários, nem anjos e nem profetas. O próprio Deus veio até nós (Hb 10.19-22); Ele é Deus e deve ser adorado como tal. Um dia será adorado por todos (Fp 2.10-11). 3.
A UNIĂO DAS DUAS NATUREZAS
Nossa doutrina afirma que Jesus é plenamente Deus e plenamente homem. Essas duas naturezas não transformam Jesus em duas pessoas e, sim, numa pessoa com duas naturezas. Estudamos isoladamente passagens que provam tanto a humanidade quanto a divindade de Cristo. Agora precisamos estudar algumas passagens que nos dão indicação das duas naturezas atuando juntas em uma única pessoa. A primeira passagem é João 17.21-22. Nesse texto, o homem Jesus declara ser um só com o Pai. A referência nada declara sobre a humanidade de Jesus, mas o fato Dele mesmo declarar Sua divindade mostra que tinha o entendimento de que, mesmo sendo homem, possuía uma natureza em comum com o Pai, ou seja, a natureza divina. Outros dois textos são importantes para nosso estudo (Jo 3.13 e 1Tm 3.16). Em João temos o uso do termo Filho do Homem (humanidade de Cristo) com a referência sobre ter descido do céu (divindade). Em Timóteo encontramos uma referência a Cristo no céu antes de Sua encarnação (contemplado por anjos – divindade), Sua encarnação como homem (manifestado na carne – humanidade) e depois na Sua ressurreição e ascensão aos céus (recebido na glória – divindade e humanidade). Os dois textos sugerem harmonia e plenitude das duas naturezas. Nem esses e nem outros textos bíblicos sugerem revezamento, contradição ou mesmo luta entre elas. CONCLUSÃO O que estudamos nesta lição? “Que Deus permanecendo o que era, tornou-se o que não era”. Eternamente Deus quando Se encarnou, Jesus continuou sendo Deus e Deus Se tornou humano. Ele era verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Pr Francisco Tercio. Tema da semana: 15 a 21/01/2017.