Aula 2 - História da Paraíba - Governo Geral

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GOVERNO GERAL (1549 – 1808)

❖ Centralização do poder das capitanias e redução do poder dos donatários; ❖ Amparar a colônia nos aspectos financeiro, militar e administrativo; ❖ Objetivos: solidificar o domínio português, combater estrangeiros (principalmente franceses) e incentivar o processo catequizador;

❖ Tomé de Souza (1549 – 1553)  Início da construção da primeira capital, Salvador em 1549;  Implantação do ensino jesuítico (missões/reduções)  conversão de nativos ao cristianismo (processo de reformas religiosas na Europa e necessidade de expansão do catolicismo);

❖ Duarte da Costa (1553-1558)  Escravismo indígena X Proteção dos jesuítas;  Invasão francesa no Rio de Janeiro (Calvinistas – Huguenotes), formação da França Antártica em 1555, que durou 12 anos  Os conflitos tribais entre Tupiniquins (PT) e Tupinambás (FR) acabaram servindo para alimentar os conflitos entre portugueses e franceses;

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Mem de Sá e Estácio de Sá (1558 – 1572) Pacificação entre colonos e jesuítas; Maior fornecimento de escravos; Expansão do povoamento para o interior; Confederação dos Tamoios (1554 – 1567): organização de nativos revoltados contra a dominação portuguesa; Fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro; Expulsão dos franceses do Rio de Janeiro; Divisão do governo imperial entre Salvador (do norte) e RJ (do sul);

❖ Capitania de Itamaracá datada de 1534; ❖ Donatário: Pero Lopes de Sousa; ❖ Foz do rio Santa Cruz Pernambuco (depois chamado de Igaraçu), até a Baía da Traição (Paraíba); ❖ Dificuldades com franceses e indígenas; ❖ Situação financeira distinta da de Pernambuco; ❖ Francisco Braga como administrador após a visita de Pero à Capitania; ❖ Desentendimentos entre Duarte Coelho e Braga; ❖ Falecimento do Donatário em 1539; ❖ O domínio do território pelos potiguaras era uma ameaça à segurança dos colonizadores portugueses; ❖ Em 1540 foi nomeado a João Gonçalves como administrador real

TRAGÉDIA DE TRACUNHAÉM ❖ Ou chacina de Tracunhaém; ❖ Diogo Dias adquiriu terras próximas a Goiana, no vale do Rio Tracunhaém; ❖ O mameluco e a índia Iratembé filha de Iniguaçu; ❖ Pernoite no engenho de Tracunhaém, de Diogo Dias; ❖ Incentivados pelos franceses e suas razões, os potiguaras mobilizaram um ataque; ❖ morte de todos os que moravam no engenho (proprietários, colonos e escravos); ❖ Outros engenhos de Itamaracá também foram atacados, resultando em 614 mortes; ❖ em 1574, o rei de Portugal ordena de imediato o desmembramento de ❖ Surge a Capitania Real do rio Paraíba que começava no rio Goiana até a Baía da Traição.

ANEXAÇÃO DO TERRITÓRIO DA PARAÍBA À CAPITANIA DE PERNAMBUCO

PERÍODO POMBALINO (SEBASTIÃO JOSÉ CARVALHO E MELO - MARQUÊS DE POMBAL) – (1750 – 1777)



Ministro do rei D. José, responsável por uma série de medidas de caráter político-econômico que marcaram o período colonial:



Aumento da centralização administrativa em Portugal, aumento da arrecadação e da fiscalização colonial; Expulsão dos jesuítas: Subsidio literário: educação na colônia, feita por professores sem ligações com a Igreja, visando difundir os valores culturais e políticos da coroa, divulgados por meio da língua portuguesa; o sistema educacional era composto por professores em sua maioria despreparados para tal função, além de que eram mal pagos, ou ficavam longos períodos sem receber seus salários;

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CRISE COMERCIAL E ANEXAÇÃO A PERNAMBUCO (1756-1799) ❖ Prolongamento da crise da capitania desde o século XVII até meados do século XVIII; ❖ Parecer do Conselho Ultramarino de anexar a Paraíba a Pernambuco; ❖ Ordem Real de 1º de janeiro de 1756; ❖ Transferência de responsabilidade para a capitania de Pernambuco – fracasso; ❖ Pombal monopolizou o comércio colonial: ❖ em 1759, a Companhia Geral de Comercio de Pernambuco; ❖ Paraíba e a Companhia Geral de Comércio do Maranhão e Pará; ❖ a falta de comércio direto com a metrópole, aumentava ainda mais a crise econômica; ❖ Tempos depois da morte do rei D. José I, no ano de 1798 Fernando Delgado de Castilho de S. Bento de Aviz como governador da Paraíba; ❖ Carta Régia de 17 de janeiro de 1799 – restauração da autonomia da capitania paraibana.
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