Aula Sinais Vitais temperatura

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SINAIS VITAIS

PROFª DANIELLY BANDEIRA LOPES

SINAIS VITAIS 

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Sinais vitais são medidas que fornecem dados fisiológicos, evidenciam o funcionamento e as alterações das funções vitais, indicando as condições de saúde do indivíduo. Sinais vitais: temperatura, pulso, respiração, pressão arterial e dor.

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Quando verificar? Na admissão, na transferência e na alta do paciente no serviço de saúde; Durante a rotina diária de atendimento ou de acordo com as prescrições; Antes e após procedimento invasivo de diagnóstico ou cirúrgico; Em alterações das condições gerais do cliente como sensação de “mal-estar”, perda de consciência, aumento da intensidade da dor; Antes de procedimentos que possam alterar esses sinais como movimentação, banho, alimentação, curativo, venopunção, administração de determinadas medicações, hemotransfusão, etc.

SINAIS VITAIS - TEMPERATURA

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A temperatura corporal é proveniente do calor produzido pela atividade metabólica. Vários processos físicos e químicos promovem a produção ou perda de calor, mantendo o nosso organismo com temperatura mais ou menos constante.

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Responsável hipotálamo.

equilíbrio:

necessidade de perda de calor: impulsos nervosos provocam vasodilatação periférica, saída de calor. necessidade de retenção de calor: estímulos nervosos provocam vasoconstrição periférica com diminuição do sangue circulante local, menor quantidade de calor é transportada e perdida na superfície corpórea.

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Alterações fisiológicas da temperatura A temperatura corporal está diretamente relacionada com a atividade metabólica. fatores que reduzem ou aumentam a taxa metabólica: sono e repouso: reduz o metabolismo e diminui a temperatura corporal; desnutrição: indivíduos desnutridos geralmente apresentam temperatura mais baixa, devida à falta de nutrientes para metabolismo celular; exercícios: o trabalho muscular eleva a temperatura; emoções: o estresse aumenta a atividade metabólica, e consequentemente, a temperatura;

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fator hormonal: o ciclo menstrual, na fase de ovulação, eleva a temperatura; idade: a taxa metabolica do recém-nascido é bem mais elevada do que das pessoas de idade mais avançada; em jovens, observam-se níveis aumentados de hormônio de crescimento que provocam aumento da taxa metabólica Banho: muito quente ou frio provoca alterações transitórias da temperatura; Vestimenta: provoca menor dissipação de calor e contribui para o aumento da temperatura; Fator alimentar: há alteração transitória na temperatura corporal relacionada com a ingestão de alimentos e bebidas muito quentes ou frias.

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Alterações patológicas da temperatura Hipertermia: processos inflamatórios, infecciosos e neoplásicos; reações a distúrbios emocionais e manifestações de hiper- sensibilidade, anafilaxia.

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Locais para aferição da temperatura corporal É aferida com o termômetro, Tipos termômetro: mercúrio, digital, infravermelho, ou descartável

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O mercúrio é tóxico quando absorvido pelo organismo, por isso seu uso não será mais permitido a partir de janeiro de 2019 de acordo com resolução nº 145, 21/03/17, da ANVISA.

O termômetro deve ser colocado em local onde exista rede vascular intensa ou grandes vasos sanguíneos, e mantido por tempo suficiente para a correta leitura da temperatura. Os locais habitualmente utilizados para a verificação são: cavidade oral, retal e a região axilar.

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Locais para aferição da temperatura corporal Oral: o bulbo do termômetro deve estar posicionado sob a língua e seguro com os lábios fechados. essa via é contraindicada em crianças, idosos, doentes graves, inconscientes, com distúrbios mentais, portadores de lesões orofaríngeas, temporariamente após o ato de fumar e após a ingestão de alimentos a temperaturas extremas. Seu uso é individual

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Locais para aferição da temperatura corporal Retal: a temperatura é considerada a mais fidedigna, porém via de acesso mais complexa. É contraindicada em pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas do reto e períneo e em processos inflamatórios locais. O paciente é posicionado em decúbito lateral, e o termômetro inserido no ânus. De uso individual; Após o uso lavar com água e sabão.

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Locais para aferição da temperatura corporal Axilar: via mais frequente, porém oferece menor precisão que a via oral e retal. Termômetro deve ser posicionado no centro da axila seca, de forma que fique entre as superfícies cutâneas.

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Parâmetros de normalidade da temperatura corporal Difícil delimitar a temperatura corporal normal: variações individuais, condições ambientais, a temperatura não se distribui uniformemente nas diversas regiões do corpo. Em média, considera-se a temperatura oral como a normal 37°C, sendo a temperatura axilar 0,6°C mais baixa e a temperatura retal 0,6°C mais alta. São variações normais de temperatura (Atkinson): temperatura axilar: 35,8°C - 37,0°C; temperatura oral: 36,3°C - 37,4°C; temperatura retal: 37°C - 38°C.

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Procedimento higienizar as mãos; providenciar o material: bandeja, termômetro, bolas de algodão (seco e com álcool), bloco de papel e caneta; explicar ao paciente o que vai ser feito; observar se a coluna de mercúrio está igual ou inferior a 35°C; colocar bulbo do termômetro na axila do paciente e posicionar o braço sobre o peito, com a mão direcionada para o ombro oposto; manter o termômetro tempo necessário segundo fabricante (3-5 minutos mercúrio); retirar, segurando-o pelo lado oposto ao bulbo e proceder à leitura; lavar o termômetro com água e sabão e secá-lo, ou passar algodão embebido em álcool, da extremidade para o bulbo; baixar a coluna de mercúrio e guardar o termômetro em local apropriado; registrar o valor da temperatura e o local de aferição (oral, retal, axilar) conforme a rotina da Unidade.

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Terminologia Normotermia: temperatura dentro dos limites de normalidade. Hipotermia: temperatura abaixo do valor normal. Caracteriza-se por pele e extremidades frias, cianose e tremores; Febrícula ou estado subfebril: variações de temperatura entre 37 a 37,5°C.

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Terminologia Hipertermia: aumento da temperatura corporal; pele quente e seca, sede, secura na boca, calafrios, dores musculares generalizadas, sensação de fraqueza, taquicardia, taquipneia, cefaleia, delírios e até convulsões. Estado febril: 37,5ºC a 38ºC Febre: 38ºC a 39ºC Pirexia: 39ºC a 40ºC Hiperpirexia: 40ºC a 41ºC

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Assistência de enfermagem: Hipertermia: aumentar a ingestão líquida, usar roupas leves, providenciar banho morno, ambiente arejado, aplicação de compressas frias, repouso. Durante o período de calafrios, o paciente pode ser coberto e devidamente protegido de corrente de ar. Hipotermia: aquecer o paciente com agasalhos e cobertores, manter o ambiente aquecido, repouso e ingestão de alimentos quentes; em ambos os casos: — controlar a temperatura com maior freqüência até a sua estabilização. — anotar e comunicar ao enfermeiro e/ou ao médico. __ medicar conforme a prescrição médica.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 

KAWAMOTO, E. E; FORTES, J. I. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.

EXERCÍCIOS 1-O que são sinais vitais? Quantos e quais são eles?  2-Cite alguns momentos em que se deve verificar os sinais vitais.  3-Que fatores podem interferir na alteração fisiológica da temperatura corporal? E na alteração patológica?  4-Qual instrumento utilizado para verificar a temperatura corporal?  5-Quais locais habitualmente utilizados para verificar a temperatura corporal? Quais parâmetros de normalidade de cada uma?  6-Qual procedimento para aferir a temperatura corporal do sr. João, internado na clínica médica? 

EXERCÍCIOS 7.Considerando as temperaturas axilares abaixo, especifique como está cada paciente com relação à temperatura:  A) 40ºC  B) 34ºC  C) 37,2ºC  D) 36ºC  8-Como deve ser a assistência de enfermagem nos casos abaixo:  A) paciente com temperatura corporal de 39ºC  B) paciente com temperatura corporal de 32ºC 