33 Pages • 1,235 Words • PDF • 1.1 MB
Uploaded at 2021-09-24 11:04
This document was submitted by our user and they confirm that they have the consent to share it. Assuming that you are writer or own the copyright of this document, report to us by using this DMCA report button.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO (CEP)
Controle Estatístico do Processo
1
1
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Conceitos: Controle: manter algo dentro dos limites (padrões/ especificações) ou fazer algo se comportar de maneira adequada. Estatística: obter conclusões com base em dados e números Processo: conjunto de operações simultâneas, utilizando os recursos disponíveis, para produzir um determinado resultado.
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Controle Estatístico do Processo é então… Um método preventivo de se comparar continuamente, os resultados de um processo com os padrões/especificações identificados, a partir de:
- Dados estatísticos, - Tendências para variações significativas, Afim de eliminar/controlar essas variações, Objetivo: reduzí-las cada vez mais.
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Objetivos do controle estatístico do processo
O principal objetivo do CEP é possibilitar um controle eficaz da qualidade, feito pelo próprio operador em tempo real. Isso aumenta o comprometimento do operador com a qualidade do que está sendo
produzido e libera a gerência para as tarefas de melhoria.
-
Detectar os defeitos o mais cedo possível
-
O CEP objetiva aumentar a capacidade dos processos, reduzindo refugo e retrabalho, e, por consequência, o custo da má qualidade.
4
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Definições do controle estatístico do processo É um sistema de inspeção por amostragens realizadas ao longo do processo, com o objetivo de verificar a presença de causas especiais, ou seja, causas que podem prejudicar a qualidade do
produto manufaturado.
Uma vez identificadas as causas especiais, podemos atuar sobre elas, melhorando continuamente a qualidade do produto.
5
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Sistema de Controle do Processo Um sistema de controle do processo se caracteriza por quatro elementos fundamentais:
(1) O processo em si Pessoas, procedimentos, maquinas e materiais trabalhando em conjunto. O desempenho depende da maneira como o processo foi projetado e como ele é operado.
6
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Sistema de Controle do Processo (2) Informações sobre o processo Informações sobre o desempenho de um processo são obtidas a partir do estudo cruzado da: - qualidade do resultado final, - qualidade de resultados intermediários - ajustes dos parâmetros do processo As informações sobre o processo são úteis na medida em que alavancam ações de melhoria. Se não se pretende agir, coletar informações é inutil. 7
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Sistema de Controle do Processo
(3) Ações sobre o processo são orientadas para o futuro Controle sobre as matérias prima
Ajuste nos parâmetros do processo Manutenção periódica Treinamento de operadores
E outros....
8
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Sistema de Controle do Processo (4) Ações sobre o produto (no final da linha de produção) – são orientadas para o passado Correção, sucata, retrabalho Independem que produtos defeituosos cheguem ao cliente, mas não são uma forma eficiente de ação O controle do processo não deve se basear em ações no final da linha de
produção.
9
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Variabilidade: causas comuns e causas especiais Fontes de Variabilidade Pequenas diferenças peça a peça - Habilidades do operador
- Diferenças na matéria prima, etc.
Alteração gradual no processo - Desgaste de ferramentas - Temperatura do dia, etc
Alteração brusca no processo - Troca de set up - Mudança de procedimento, etc. 10
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Fontes de Variações (relação a nominal expecificada)
Não exato e não preciso
Exato mas não preciso
Preciso mas não exato
Exato & preciso
11
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais Gerenciar qualquer processo, é reduzir sua variação. O primeiro passo é a distinção entre causas comuns e causas especiais de variação. Enquanto tomadas individualmente podem ser todas distintas, como grupo,
elas tendem a formar um padrão que pode ser descrito como uma distribuição. Esta distribuição pode ser caracterizada pelos seguintes fatores:
Localização (valor específico da distribuição) Dispersão (engloba a extensão de valores do menor para o maior) Forma (padrão de variação – se a distribuição é simétrica, oblíqua, etc,,,) 12
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais
As medidas de um conjunto de peças variam uma para outra...
... mas, elas formam uma aglomeração, que se estável, pode ser descrita como uma distribuição normal, que pode diferir quanto a: Localização
Dispersão
Forma
Ou quaisquer combinação entre essas. 13
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais Causas comuns Referem-se as muitas fontes de variação dentro de um processo estatisticamente estável ao longo do tempo. Isto é chamado “Sob Controle Estatístico do Processo”.
Se, e somente se, causas comuns de variação estiverem presentes, o resultado do processo torna-se previsível.
Causas especiais Referem-se a quaisquer fatores causadoras de variação que não estejam sempre atuando no processo, quando ocorrem, fazem a distribuição do processo mudar.
Se causas especiais estão presentes, o resultado do processo não é estável ao longo do tempo. 14
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais Se apenas causas comuns estão presentes podemos ter uma previsão de como o nosso processo se comportará ao longo do tempo.
15
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais Em um processo com presença de causas especiais ocorre exatamente o
contrário: O processo se torna altamente instável e imprevisível.
16
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Variabilidade: causas comuns e causas especiais
Linha objetivo. Predição.
Se causas especiais de variação estiverem presentes, o resultado do processo não é estável e ao longo do tempo é imprevisível. Linha objetivo.
Predição.
?
Se apenas causas comuns estiverem presentes, o resultado do processo forma uma distribuição que é estável ao longo do tempo e previsível 17
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Controle Estatístico do Processo
18
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Controle Estatístico do Processo
19
1. INTRODUÇÃO AO CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Controle Estatístico do Processo
20
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Distribuição de Probabilidade e Controle da Capabilidade CAPABILIDADE DO PROCESSO A Capabilidade do processo é determinada pela variação que vem de causas comuns. Ela geralmente representa o melhor desempenho do processo (isto é; um mínimo de dispersão). É dito que um processo está operando sob controle estatístico quando as únicas fontes de variações são provenientes de causas comuns de variação.
21
CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO
Capabilidade de Processo: - Medida da aceitabilidade da variação do processo. - Razão entre a faixa de especificação e a variação “natural” do processo (± 3 desvios-padrão);
Cp = LST – LIT 6s
Cp >1 = Processo capaz Cp