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TECNICAS DE ENTREVISTA E OBSERVAÇÃO - RESUMO NP2 - 2019
MÓDULO 5 - A ENTREVISTA NO CONTEXTO DA PESQUISA E A ENTREVISTA DE TRIAGEM A ENTREVISTA NO CONTEXTO DA PESQUISA
Referências bibliográficas: NUNES, M.L.T. Entrevista como instrumento de pesquisa. In: MACEDO, M.M.K. & CARRASCO, L.K. (Con)textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, (p. 207-222).
Segundo NUNES (2005), a entrevista é um método atrativo ao pesquisador. Tem por base a conversação, envolvendo perguntar ou discutir temas com os entrevistados. É um instrumento metodológico muito utilizado por pesquisadores que utilizam a abordagem qualitativa de coleta e análise de dados. No contexto da pesquisa, o objetivo do pesquisador é o de obter falas daqueles que ele pressupõe capazes de ter o que dizer sobre o tema de seu projeto. Para efeitos de pesquisa também é utilizada a entrevista semiestruturada, sendo, então, uma conversação com um interlocutor do pesquisador. A entrevista é uma possibilidade de acessar aquilo que uma pessoa tem em sua mente e que não é passível de observação direta: pensamentos, sentimentos, intenções, comportamentos que ocorreram no passado, sendo possível dessa forma, acessar a perspectiva de outra pessoa a respeito de temas diversos. Portanto, o entrevistador define um roteiro de entrevista, ou seja, um conjunto de temas antes da entrevista para vir a ser explorado com cada entrevistado. Tal roteiro serve como uma lista básica de questões a serem cobertas ao longo da entrevista, de modo a garantir que todos os temas relevantes sejam trabalhados. Durante a entrevista, o entrevistador adapta tanto a forma de frasear as questões como a sequência a formular com cada entrevistado. Ou seja, o roteiro de entrevista serve para orientar o entrevistador que, entretanto, tem liberdade de explorar, experimentar, formular questões para elucidar e clarear algum tema ao longo da tarefa. Essa liberdade permite ao entrevistado falar aquilo que lhe é de significado central, mas com uma estrutura flexível, assegurando ao entrevistador que todos os tópicos cruciais para o estudo sejam abordados. Formulação de questões: perguntar é a maneira mais universal e direta de obter informações para compreender o que se deseja saber de parte do pesquisado. Para que possa responder, o pesquisador deve construir seu roteiro de entrevista (conteúdo das questões, sequência em que são formuladas, vocabulário e verbos empregados). Em geral a formulação das questões devem conter frases curtas, claras e simples. Deve-se evitar: termos técnicos, verbos negativos ou positivos e, ainda, termos como “nunca”, “sempre” ou “ninguém”.
Para conduzir a entrevista o entrevistador deve elencar uma série de atividades, como: preparar o gravador, preparar a colocação de cadeiras e iniciar com uma questão sobre a própria entrevista. Ao finalizar a entrevista, deve perguntar ao entrevistado se deseja acrescentar mais algum dado e, é claro, agradecer a participação do entrevistado. Para analisar os dados de uma pesquisa, Bardin (1977) apud Nunes (2005) desenvolveu um método para a análise dos conteúdos dos dados obtidos, de modo a descrevê-los. Para tanto, o material produzido deve ser transformado em categorias de análise e de interpretação dos resultados, preservando sempre todo o rigor científico. Também é importante ressaltar que todos os dados coletados envolvem as considerações éticas da pesquisa, que garantem o consentimento informado, o direito à privacidade e a proteção contra danos dos sujeitos da pesquisa. O uso do termo de consentimento é obrigatório na pesquisa e está regulamentado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 1996) e pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2000).
Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia. 2) Aprofunde-se mais a respeito das características de uma entrevista de pesquisa. 3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
A entrevista é uma técnica largamente utilizada também no contexto da pesquisa em Psicologia. Portanto, os dados coletados em uma entrevista de pesquisa, devem passar por uma análise de conteúdo. São características dessa análise: I – A elaboração de categorias temáticas, que serão passíveis de análise e de interpretação. II – As entrevistas gravadas devem ser resumidas com a finalidade de se utilizar o material verbalizado pelos entrevistados. III – É necessário identificar cada entrevista por número ou por um nome fictício, de modo a preservar o sigilo sobre a identidade dos entrevistados.
Assinale a alternativa correta: a) Apenas I b) Apenas II c) Apenas II e III d) Apenas I e III e) I, II e III A resposta correta é a alternativa “d”. A afirmativa II é incorreta, pois as entrevistas gravadas devem ser transcritas na íntegra, possibilitando ao pesquisador penetrar nos conteúdos verbalizados pelos entrevistados.
A ENTREVISTA DE TRIAGEM
Referências bibliográficas: MARQUES, N. Entrevista de Triagem: espaço de acolhimento, escuta e ajuda terapêutica. In: MACEDO, M.M.K. & CARRASCO, L.K. (Con) textos de entrevista: olhares diversos sobre a interação humana. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2005, (p. 161-180).
As instituições privadas, os centros de saúde, as clínicas sociais e os hospitais recebem uma significativa demanda de pacientes que trazem suas queixas, seus traumas e seus sofrimentos com o intuito de livrarem-se dos sintomas que os atormentam. Essas pessoas, muitas vezes não têm a menor ideia do tipo de tratamento de que necessitam, e buscam ser acolhidas, aceitas e respeitadas em sua dor psíquica. Por isso, a entrevista de triagem pode representar para a pessoa um lugar de continência de que elas precisam. As entrevistas de triagem são entrevistas clínicas semidirigidas ou semiestruturadas. Cabe ao entrevistador garantir um ambiente de sigilo, confortável e livre de interrupções a fim de que o entrevistado se sinta à vontade para falar sobre seus problemas e dificuldades. O entrevistador também deve estar atento a sua função de observar as comunicações não verbais e as diversas outras formas de apresentação do entrevistado, como sua postura, forma de vestir, maneira de falar, entre outros aspectos. O entrevistado deve ser convidado a ter uma participação ativa e cooperativa, informando e comunicando a respeito de suas dificuldades, sentimentos e conflitos. Os fenômenos da transferência e contratransferência também devem ser observados em uma entrevista de triagem, bem como a ansiedade despertada.
Como objetivos da entrevista de triagem, destacamos a importância de conhecer a história de vida do entrevistado, sua história atual e a história pregressa. A triagem, como um primeiro filtro, tem a função de buscar as informações básicas sobre o paciente, bem como formular recomendações diagnósticas e terapêuticas necessárias. Esse tipo de entrevista pode também apresentar efeitos terapêuticos. A entrevista de triagem apresenta três fases: 1) Fase inicial (abertura e colocação do problema); 2) Fase intermediária: (desenvolvimento e exploração da queixa) e 3) Fase final (encerramento da entrevista).
Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia. 2) Aprofunde-se mais a respeito das características da entrevista de triagem. 3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
A entrevista de triagem é muito utilizada em clínicas sociais, instituições privadas, em centros de saúde e hospitais, locais onde existe uma significativa demanda de pacientes, que trazem suas queixas, seus traumas e sofrimentos. Assinale a alternativa que melhor define a finalidade de uma entrevista de triagem: a) Tem como objetivo a comparação dos dados entre sujeitos. b) Visa avaliar as habilidades do sujeito. c) Tem por objetivo indicar um tratamento ao paciente. d) Visa acompanhar o paciente e realizar intervenções psicológicas. e) Visa estabelecer um diagnóstico do paciente. A resposta certa é a letra “c”. A letra “a” refere-se à entrevista de pesquisa; a letra “b” é o objetivo da entrevista em seleção de pessoal. A letra “d” faz referência à entrevista psicoterápica e a letra “e” diz respeito à entrevista diagnóstica.
4). Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.
MÓDULO 6 - A ENTREVISTA DE AJUDA
A ENTREVISTA DE AJUDA Referências bibliográficas: BENJAMIN, A. (2011). A entrevista de ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 11ª ed.
Muitas são as colaborações de Benjamin (2011) acerca da realização de uma entrevista psicológica. Em seu livro, o autor discute acerca das principais caraterísticas da entrevista, sobretudo no contexto clínico, enfatizando a importância da comunicação entre o entrevistador e o entrevistado, bem como as principais dificuldades e obstáculos à comunicação estabelecida entre ambos. Entre os vários aspectos abordados por Benjamin (2011), encontram-se os três estágios da entrevista: 1) Abertura ou colocação do problema: - É situado o assunto ou problema que motivou o encontro entre entrevistador e entrevistado. - Importante a disponibilidade do entrevistador, favorecendo e facilitando o contato com o entrevistado.
2) Desenvolvimento ou exploração: - Uma vez que o assunto foi situado e aceito, passa então a ser examinado, explorado. - Corresponde ao exame mútuo do assunto, verificando todos os aspectos envolvidos direta ou indiretamente.
3) Encerramento: - O entrevistador deve moldar um final para o contato e a separação. -Considerar dois fatores básicos: a) O entrevistador e o entrevistado devem ter consciência de que o encerramento está ocorrendo. b) Durante a fase de encerramento, nenhum material novo deverá ser introduzido ou discutido. Caso seja necessário, deve-se marcar outra entrevista para discuti-lo.
- É de responsabilidade do entrevistador lidar com esses fatores de modo eficaz. - As afirmações do encerramento devem ser curtas e diretas.
Atividades recomendadas: 1) Faça uma leitura do livro recomendado na bibliografia. 2) Aprofunde-se mais a respeito dos tópicos abordados nesse tema. 3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício:
Em uma entrevista inicial, a fala livre incentiva o paciente a falar a respeito das razões que o fizeram procurar tratamento psicológico. São finalidades da fala livre: I – Estabelecer o entrevistador como alguém que se interessa em ouvir as preocupações do paciente. II – Propiciar ao paciente a oportunidade de organizar e explorar as razões que o fizeram buscar tratamento. III – Possibilitar a fala espontânea do paciente, pois será possível observar “o que” o paciente fala e “como” fala a respeito de suas dificuldades. IV – Direcionar a conversa com o paciente, descobrindo o que é mais importante na mente dele. Assinale a alternativa correta: a) Apenas I e II b) Apenas III e IV c) Apenas II, III e IV d) Apenas I, II e III e) I, II, III e IV A resposta correta é a alternativa “d”, pois a afirmativa IV está incorreta: na fala livre, o entrevistador não direciona a conversa, ao contrário, promove um espaço em que o paciente fala livremente a respeito de si e de suas dificuldades.
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução.
MÓDULO 7 - O LAUDO PSICOLÓGICO O LAUDO PSICOLÓGICO: DEFINIÇÃO, CARACTERÍSTICAS, OBJETIVOS E ESTRUTURAÇÃO. Referências bibliográficas: PELLINI, M. C. B. M. Elaboração de documentos escritos com base em avaliação psicológica: cuidados técnicos e éticos. In: BARROSO, S.M., COMIN, F. S. & NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis: Vozes, 2015, cap.2 (pág.44-57).
Laudo psicológico é a conclusão a respeito de uma avaliação realizada. Segundo Pellini (2015), a avaliação psicológica é uma esfera da Psicologia que compreende um conjunto de conhecimentos, práticas, técnicas e instrumentos. É requisitada como instrumento para subsidiar decisões, diminuir dúvidas sobre habilidades/comportamentos/potencialidades/traços de personalidade, de indivíduos ou grupos. Os procedimentos técnicos envolvidos na avaliação psicológica referem-se aos instrumentos, bem como, as consequências éticas de suas aplicações. Implica na elaboração, escolha de instrumentos, aplicação e fornecimento dos resultados, sendo um equívoco considerar a avaliação psicológica somente como geradora de um produto. Além disso, o laudo psicológico pode ser considerado uma expressão da competência profissional. Espera-se que a partir dele, medidas possam ser tomadas para intervenções individuais ou coletivas. O laudo serve não apenas ao psicólogo, mas também aos outros profissionais cujo trabalho depende dos resultados de uma avaliação psicológica, como juízes, professores e médicos. O laudo deve ser redigido de forma precisa, clara e objetiva, constando apenas as informações necessárias à tomada de decisões. A redação deve estar bem-estruturada e definida, expressando objetivamente o que se quer comunicar. O psicólogo deve utilizar expressões concisas, próprias da linguagem profissional, com correlação adequada das frases. Como conclusão de um procedimento específico, deve ser apresentado sob forma escrita, para impedir sua modificação. Portanto, o laudo constitui a última etapa do um processo de avaliação psicológica. O laudo psicológico deve conter o solicitante, ou seja, deve ser endereçado a quem solicitou a avaliação. Deve-se evitar os seguintes erros/falhas: excesso de termos técnicos; demonstração de cientificismo; apresentação de resultados sem uma visão integrada dos dados; uso de sentenças com abreviaturas; uso de “chavões” e inferência de resultados.
De acordo com a Comissão de Ética do Conselho Regional de Psicologia de São Paulo, os laudos/relatórios não devem ser: tendenciosos a favor do contratante; laudo taxativo; laudo que não deixa claro se a afirmação apresentada era da pessoa entrevistada ou do psicólogo; laudo que apresenta características de personalidade de alguém não avaliado, inclusive lhe atribuindo psicopatologias; mudança do foco inicial da avaliação da criança para um dos pais; falta de embasamento técnico e metodológico para algumas conclusões, entre outros. Desta forma, o psicólogo deve buscar parâmetros técnicos e éticos para poder elaborar um documento escrito de forma adequada e principalmente pautada na ética profissional. Deve-se buscar referências que indiquem considerações essenciais a serem feitas. Ao psicólogo só é possível apresentar informações, discutir, concluir e compartilhar sobre aquilo que foi mérito, foco de seu trabalho. Concluindo, o laudo deve conter: - Identificação - Motivo da consulta - Descrição física do sujeito - Impressão geral obtida durante o rapport - Comportamento do examinando - Variáveis ambientais - Instrumentos utilizados na avaliação - Planejamento - Resultados dos testes - Conclusão Atividade recomendada: 1) Faça uma leitura do capítulo recomendado na bibliografia. 2) Aprofunde-se mais a respeito dos tópicos que caracterizam um laudo psicológico. 3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: Analise as afirmativas a seguir, que se referem ao Laudo Psicológico e em seguida escolha a alternativa incorreta: a) O laudo psicológico pode ser considerado uma expressão da competência profissional. b) A importância do laudo serve não apenas ao psicólogo, mas principalmente aos outros profissionais cujo trabalho depende dos resultados de uma avaliação psicológica. c) Juízes, professores, médicos ou donos de empresas podem basear seu trabalho nos resultados de um relatório psicológico. d) O laudo é um documento comprobatório de uma avaliação psicológica. e) Precisão, clareza a objetividade fazem parte de uma situação de avaliação profissional, mas num relatório técnico deve prevalecer a subjetividade do avaliador.
A afirmativa incorreta é a letra “e”, pois o laudo deve ser preciso, claro e objetivo e, portanto, deve prevalecer a “objetividade” do avaliador.
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais. MÓDULO 8 - LAUDO PSICOLÓGICO - RESOLUÇÃO Nº 007/2003 DO CFP O LAUDO PSICOLÓGICO: Resolução nº 007/2003 – Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica.
Referências bibliográficas: ALVES, M. M. & SILVA, R. S. Exemplo de documento técnico: avaliação de um caso de suspeita de TDAH. In: BARROSO, S. M., COMIN, F. S. & NASCIMENTO, E. Avaliação Psicológica: da teoria às aplicações. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, cap. 4 (pág.92-102). CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília, Agosto/2005. CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Resolução 007/2003.
No ano de 2003, o CFP (Conselho Federal de Psicologia), sob a forma da Resolução 007/2003, instituiu um Manual de Elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes de avaliação psicológica. De acordo com essa Resolução, o psicólogo, na elaboração de seus documentos, deverá adotar como princípios norteadores as técnicas da linguagem escrita e os princípios éticos, técnicos e científicos da profissão. Os princípios técnicos da linguagem escrita referem que o documento deve apresentar uma redação bem estruturada, expressando o que se quer comunicar, expressando e garantindo a precisão, a clareza e a concisão das informações prestadas. Os princípios éticos garantem que o psicólogo baseará suas informações observando os princípios e dispositivos do Código de Ética Profissional do Psicólogo, enfatizando os cuidados em relação aos deveres do psicólogo nas suas relações com a pessoa atendida, ao sigilo profissional, às relações com a justiça e ao alcance das informações. Os princípios técnicos postulam que o processo de avaliação deve considerar as determinações históricas, sociais, econômicas e políticas de seu objeto de estudo. Os psicólogos, ao produzirem documentos escritos, devem se basear exclusivamente nos instrumentos técnicos (entrevistas, testes, observações, dinâmicas de grupo, escuta, intervenções verbais) que se configuram como métodos e técnicas psicológicas para a coleta de dados.
Segundo a Resolução, há quatro modalidades de documentos: 1) Declaração 2) Atestado psicológico 3) Relatório / laudo psicológico 4) Parecer psicológico A Resolução do CFP se encerra, instituindo a validade dos conteúdos dos documentos, bem como a guarda dos documentos (prazo mínimo de 5 anos) e as condições de guarda, definidas pelo Código de Ética do Psicólogo.
Atividades recomendadas: 1) Para aprofundar esses dados faça uma leitura criteriosa da Resolução nº 007/2003, recomendada na bibliografia. 2) Leia atentamente a respeito das modalidades de documentos, observando as suas principais características, diferenças e finalidades. 3) Acompanhe o seguinte exemplo de exercício: De acordo com a Resolução nº 007/2003, do Conselho Federal de Psicologia a respeito do laudo psicológico, assinale a alternativa incorreta: a) O laudo psicológico é uma apresentação descritiva acerca de situações e/ou condições psicológicas e suas determinações históricas, sociais, políticas e culturais. b) O laudo deve ser subsidiado em dados colhidos e analisados à luz do instrumental técnico. c) A finalidade do relatório será a de apresentar os procedimentos e conclusões gerados pelo processo de avaliação psicológica. d) O laudo não deve limitar-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à demanda, solicitação ou petição. e) O laudo deve relatar o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o prognóstico e a evolução do caso. A alternativa incorreta é a letra “d”, pois, segundo a Resolução do CFP, o laudo deve se restringir pontualmente às informações que se fizerem necessárias.
4) Realize agora os exercícios deste módulo, anotando as dúvidas que surgirem durante a resolução. Caso elas persistam, apresente-as ao professor, nas aulas presenciais.