LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II - AULA 1

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LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II

AULA 1

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II

METROLOGIA

Como surgiu a Metrologia?

A Metrologia (palavra de origem grega – metron: medida e logos: ciência) É a “Ciência da medição ”

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METROLOGIA

Como fazia o homem, cerca de

4.000

anos

comprimentos?

atrás,

para

medir

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA

Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para medir

comprimentos? As

unidades

de

medição

primitivas estavam baseadas em partes

do corpo humano.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA

Como fazia o homem, cerca de 4.000 anos atrás, para

medir comprimentos? Eram universais,

referências pois

ficava

fácil

chegar-se a uma medida que podia ser verificada por qualquer pessoa.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA

Como

fazia

o

homem, cerca de 4.000

anos atrás, para medir comprimentos? Foi

assim

que

surgiram medidas padrão como a polegada, o palmo, o pé, a jarda, a braça e o

passo.

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O Antigo Testamento da Bíblia é um dos registros mais antigos da história da humanidade e que narra que Deus mandou Noé

construir uma arca com dimensões muito específicas, medidas em côvados.

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CÔVADO O côvado era uma medida-padrão da região onde morava Noé, e é equivalente a três palmos, aproximadamente, 66 cm.

.

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CORPO DO REI As unidades também eram baseadas nas medidas do corpo do rei.

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CÚBITO Há cerca de 4000 anos, os egípcios usavam, como padrão de medida

de

comprimento, o cúbito: distância do

cotovelo à ponta do dedo médio.

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CÚBITO Como as pessoas têm tamanhos diferentes, o cúbito variava de uma pessoa para outra, ocasionando confusões nos resultados nas

medidas.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA CÚBITO-PADRÃO Diante desse problema, os egípcios resolveram criar um padrão único: em lugar do próprio corpo, eles passaram a usar, em suas medições,

barras de pedra com o mesmo comprimento. Foi assim que surgiu o cúbito-padrão.

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MEDIDAS-PADRÃO Algumas dessas medidas-padrão

continuam sendo empregadas até hoje. Exemplo: 1 polegada = 2,54 cm

1 pé = 30,48 cm 1 jarda = 91,44 cm

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TOESA

Na França, no século XVII,

ocorreu

importante

na

medidas a Toesa.

um

avanço

questão

de

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA TOESA Era utilizada como unidade de medida linear;

Foi

padronizada

em

uma

barra de ferro com dois pinos nas extremidades.

Foi fixada na parede externa do Grand Chatelet, nas proximidades de Paris.

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TOESA

Uma toesa é equivalente a seis pés, aproximadamente 182,9 cm.

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Entretanto, esse padrão também foi se desgastando com o tempo e teve que ser refeito.

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Surgiu, então, um movimento no sentido de estabelecer uma unidade natural, com as seguintes características:



ser encontrado na natureza;



ser facilmente copiada, constituindo um padrão de medida;



ter seus submúltiplos estabelecidos segundo o sistema decimal.

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Finalmente, um sistema com essas características foi apresentado por Talleyrand, na França, num projeto

que se transformou em lei naquele país, sendo aprovada em 8 de maio de 1790.

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Estabelecia-se, então, que a nova unidade deveria ser igual à décima milionésima parte

de

um

meridiano terrestre.

quarto

do

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Essa

nova

unidade

passou a ser chamada metro (o termo metron significa medir).

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Os

astrônomos

franceses

Delambre e Mechair foram incumbidos de medir o meridiano. Utilizando a TOESA como unidade, mediram a

distância entre Dunkerque (França) e Montjuich (Espanha).

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Feitos

os

cálculos,

chegou-se a uma distância que foi materializada numa barra de platina de secção retangular de

4,05 x 25 mm.

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O comprimento dessa barra era equivalente ao comprimento da unidade padrão metro, que assim foi

definido:

Metro é a décima milionésima

parte

de

terrestre.

um

quarto

do

meridiano

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA No século XIX, vários países já haviam adotado o sistema métrico. No Brasil, o sistema métrico foi implantado pela Lei Imperial nº 1157, de 26 de junho de 1862. Estabeleceu-se, então, um prazo de dez anos para que padrões antigos fossem inteiramente substituídos.

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Para aperfeiçoar o sistema, fez-se um outro padrão, que recebeu:



seção transversal em X, para ter maior estabilidade;



uma adição de 10% de irídio, para

tornar seu material mais durável; 

dois traços em seu plano neutro,

de forma a tornar a medida mais perfeita.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA Assim, em 1889, surgiu a terceira definição: Metro é a distância entre os eixos de dois traços principais

marcados na superfície neutra do padrão internacional depositado no B.I.P.M. (Bureau Internacional dês Poids et Mésures), na temperatura de zero

grau Celsius e sob uma pressão atmosférica de 760 mmHg e apoiado sobre seus pontos de mínima flexão.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA Atualmente, a temperatura de referência para calibração é de 20ºC. Nessa temperatura que o metro, utilizado em laboratório de metrologia, tem o

mesmo comprimento do padrão que se encontra na França, na temperatura de zero grau Celsius.

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II METROLOGIA Hoje, o padrão do metro em vigor no Brasil é recomendado pelo INMETRO, baseado na velocidade da luz, de acordo com decisão da 17ª

Conferência Geral dos Pesos e Medidas de 1983.

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O INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), em sua resolução 3/84, assim definiu o metro:

Metro é o comprimento do trajeto percorrido pela luz no vácuo, durante o intervalo de tempo de 1/299.729.458 do segundo.

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SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 1. Objetivo 2. Organismos do SINMETRO 3. Funções 4. CONMETRO

5. INMETRO 6. Reconhecimento Internacional

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SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 1. Objetivo 2. Organismos do SINMETRO 3. Funções 4. CONMETRO

5. INMETRO 6. Reconhecimento Internacional

LABORATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA II SINMETRO BIPM - Bureau International des Poids et Mesures OIML - Organização Internacional de Metrologia Legal CBN - Comitê Brasileiro de Normalização

CBM - Comitê Brasileiro de Metrologia CONACRE - Comitê Nacional de Credenciamento

CBC - Comitê Brasileiro de certificação IPEM - Instituto de Pesos e Medidas INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

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SINMETRO 1. OBJETIVO  Sistema brasileiro instituído pela Lei 5966 de 11 de dezembro de 1973 

Constituído por entidades públicas e privadas



Atividades relacionadas: Metrologia

Normalização Qualidade industrial Certificação da conformidade

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2. ORGANISMOS • CONMETRO e seus Comitês Técnicos • INMETRO • Organismos de Certificação Acreditados • Organismos de Inspeção Acreditados • Organismos de Treinamento Acreditados • Organismo Provedor de Ensaio de Proficiência Credenciado

• Laboratórios Acreditados – Calibrações e Ensaios – RBC/RBLE • Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT

• Institutos Estaduais de Pesos e Medidas – IPEM • Redes Metrológicas Estaduais

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SIGLAS

CONMETRO: Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial INMETRO: Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia RBC: Rede Brasileira de Calibração

RBLE: Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios

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3. FUNÇÕES • Metrologia Científica e Industrial • Metrologia Legal

• Normalização e Regulamentação Técnica • Acreditação

• Certificação • Ensaios e Calibrações

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SINMETRO 4. CONMETRO O CONMETRO é o órgão

normativo do SINMETRO e é presidido

pelo

Ministro

do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

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SINMETRO 4. COMITÊS TÉCNICOS DO CONMETRO • Comitê Brasileiro de Normalização - CBN • Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade - CBAC •

Comitê Brasileiro de Metrologia - CBM

• Comitê do Codex Alimentarius do Brasil - CCAB • Comitê de Coordenação de Barreiras Técnicas ao Comércio - CBTC

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SINMETRO 5. INMETRO Atribuições Principais • Metrologia Científica e Industrial;

• Metrologia Legal; • Avaliação da Conformidade;

• Organismo Acreditador; • Secretaria Executiva do CONMETRO e dos seus comitês técnicos assessores; • Supervisor dos Organismos de Fiscalização e Verificação da Certificação.

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SINMETRO 5. INMETRO .

EDIFÍCIO DO INMETRO

Rua Sta. Alexandrina, 416 - Rio Comprido Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 20261-232 Tel.: (21) 2563-2800

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SINMETRO 5. INMETRO .

CAMPUS DO INMETRO Av. Nossa Senhora das Graças, 50 - Xerém Duque de Caxias - RJ Brasil– CEP: 25250-020 Tel.: (21) 2679-9001

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SINMETRO 5. INMETRO Atribuições Principais • Metrologia Científica e Industrial;

• Metrologia Legal; • Avaliação da Conformidade;

• Organismo Acreditador; • Secretaria Executiva do CONMETRO e dos seus comitês técnicos assessores; • Supervisor dos Organismos de Fiscalização e Verificação da Certificação.

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SINMETRO 5. PROCESSO DE ACREDITAÇÃO A base da acreditação utilizada pela Coordenação-Geral de Acreditação -

CGCRE é formada pelas normas internacionais ABNT NBR ISO/IEC 17021 e ABNT NBR ISO/IEC 17024 para organismos certificadores de sistemas e pessoas, respectivamente; ABNT NBR ISO/IEC GUIA 65 para organismos certificadores de produtos; ABNT NBR ISO/IEC 17020 para organismos de inspeção; ABNT NBR ISO/IEC 17025 para laboratórios; ISO/IEC 17043 para provedores de ensaios de proficiência;

OECD/BPL para Monitoramento da Conformidade aos Princípios das Boas Práticas de Laboratório e

ABNT NBR NM ISO 15189 para laboratórios de análises clínicas.

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SINMETRO 6. RECONHECIMENTO INTERNACIONAL O Inmetro adota os Guias ABNT/ISO/IEC GUIAS 25, 39, 43, 58, 6l, 62 e 65 que estabelecem os requisitos para a sua própria organização e para o acreditação das diversas organizações do SINMETRO.

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SINMETRO 6. RECONHECIMENTO INTERNACIONAL Na busca do reconhecimento internacional, o Inmetro representa o Brasil nos seguintes foros internacionais: IAF - International Accreditation Forum IAAC - Interamerican Accreditation Cooperation

ILAC - International Laboratory Accreditation Cooperation OIML - Organização Internacional de Metrologia Legal IATCA - International Auditor and Training Certification Association

BIPM - Bureau International des Poids et Mesures

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SINMETRO 6. RECONHECIMENTO INTERNACIONAL O Inmetro mantém acordos de cooperação com as seguintes entidades: U K A S - United Kingdom Accreditation Service NIST - National Institute of Standards and Technology P T B - Physikalish Technishe Bundesanstalt A ABNT representa o Brasil nos seguintes foros:

I S O - International Organization for Standardization

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SINMETRO 6. RECONHECIMENTO INTERNACIONAL O Inmetro mantém acordos de cooperação com as seguintes entidades:

COPANT - Comissão Panamericana de Normalização Técnica C M N - Comitê Mercosul de Normalização CEN/CENELEC - Organização Conjunta Europeia de Normalização

A ABNT mantém ainda acordo de cooperação com: ANSI - American National Standards Institute. O Inmetro, a ABNT e outras entidades do Sinmetro participam conjuntamente de comitês técnicos dos seguintes foros: MERCOSUL - Mercado Comum do Sul

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FIM
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