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Profa. Dra. Josiane Lima de Gusmão
História Pichon-Riviére, psiquiatra suíco, imigra para Argentina
em 1910.
Fundador da teoria do Grupo Operativo: greve de
enfermeiros no Hospital Psiquiátrico de las Mercedes, Argentina nas décadas de 40/50
Organizou grupos em que as pessoas usuárias menos
comprometidas apoiavam as mais comprometidas.
Melhora em ambos subgrupos: integração, empatia
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Definição
Conjunto de pessoas reunidas por constantes de tempo e de
espaço e articuladas por suas mútuas representações internas que se propõem, explícita ou implicitamente, a executar uma tarefa que constitui sua finalidade. - Pichon Rivière
Princípios: vínculo e tarefa deve ser: dinâmico (fluir interação e comunicação para
fomentar o pensamento e a criatividade); reflexivo (compreender os fatores que obstruem a tarefa); democrático (grupo origina suas próprias ações e pensamentos, num ambiente de autonomia)
Abrangem quatro campos:
Ensinoaprendizagem - espaço para a reflexão de temas e a discussão
de questões (o importante é aprender a aprender)
Institucionais - grupos formados em instituições para o debate de
questões de interesse de seus membros
Comunitários - utilizados em programas voltados para a saúde
(grupos de gestantes, de adolescentes, de lideranças comunitárias e outros) Terapêuticos - promover melhoras nos campos físico e psicológico, englobando o estímulo à autoajuda. Pode ser utilizada em muitos contextos: familiares, grupos de
terceira idade, grupos de trabalho, grupos de pais, grupos teatrais e esportivos, grupos de egressos de sistemas privativos de liberdade, grupos de portadores de drogadição e outros.
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ATORES
Coordenador Observador Porta-voz - depositário da ansiedade grupal. Aquele que denuncia
algo que aparentemente é seu, porém, implícito, está enunciado um problema grupal que o grupo não pode enunciar Bode expiatório - assume os aspectos negativos do grupo Líder de mudança - se encarrega de levar adiante as tarefas e que se arrisca diante do novo Líder de resistência - puxa o grupo para trás, interrompe avanços Silencioso - assume as dificuldades dos demais integrantes para estabelecer a comunicação, fazendo com que o resto do grupo se sinta obrigado a falar
Resistência à mudança Medos básicos Verticalidade e horizontalidade Pré-tarefa →tarefa → projeto Existente/emergente ECRO=Esquema conceitual, referencial e operativo Rupturas de estereotipias Reparação das redes de comunicação Leitura crítica da realidade Adaptação ativa a realidade
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ESQUEMA CONCEITUAL, REFERENCIAL E OPERATIVO Conjunto articulado de conhecimentos que permite a construção de um modelo de apreensão da realidade, da compreensão do entorno social e do sujeito inserido no social Conceitual – os elementos conceituais (medos básicos, tarefa, resistência...)/ elementos motivacionais (experiência cotidiana) Referencial – conhecimento adquirido ao logo da vida e aqueles que vão surgir em decorrência da mudança (releitura da realidade) Operativo – Trabalho operacional do grupo (planejamento, execução e projeto) adaptação ativa ao real
Resitência à mudança Cura mudança é uma aprendizagem RESISTÊNCIA MEDOS BÁSICOS Medo da perda Medo do Ataque MEDO DA PERDA do OBJETO – medo que um processo de mudança provoque perdas daquilo que já foi sedimentado no ser da pessoa ansiedade depressiva MEDO DO ATAQUE ao EU– temor daquilo que está por vir (desconhecido) ansiedade paranoica Tarefa operativa – resolver (diminuir os medos básicos para haver mudança necessária a aprendizagem ou a cura)
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O grupo operativo integra duas dimensões – resolução das dificuldades do campo grupal e da individualidade de cada membro O trabalho no grupo se dá em duas direções: interpreta-se o porta-voz em sua história pessoal e por meio do que fala (enuncia) as fantasias do grupo Verticalidade – são as características individuais de cada membro e sua história pessoal Horizontalidade – denominador comum do grupo consciente ou inconsciente Verticalidade e horizontalidade se conjugam no PAPEL assumido por cada um daquilo que foi adjudicado pelo grupo
EXISTENTE – aquilo que está dado em um grupo em dado momento (implícito e o explícito) O EXISTENTE gera um movimento de compreensão INTERPRETAÇÃO
EMERGENTE – a perspectiva que surge da interpretação do existente
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Definir: Quem é o grupo (participantes) Qual a finalidade Qual a frequência Quem coordena (líder) Quem é observador (auxilia líder) Local
Técnica Tarefa explícita (aprendizagem, diagnóstico ou
tratamento) Tarefa implícita (forma como os participantes vivenciam) Enquadre (elementos fixos)
Objetivo: promover um processo de aprendizagem para os sujeitos envolvidos. Aprender em grupo significa uma leitura crítica da realidade, uma atitude investigadora, uma abertura para as dúvidas e para as novas inquietações.
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Pré-tarefa Trabalho referente ao período inicial de um grupo – predominam os medos básicos e há muita resistência à mudança Mecanismos de defesa de postergação da entrada na Tarefa e a resolução dos medos básicos Uma etapa em que todos os dispositivos que os participantes colocam na atividade grupal têm a função de por a salvo o existente dos sujeitos implicados no grupo
Tarefa: maneira pela qual cada integrante reage a partir de suas
próprias necessidades que constituem o polo norteador da conduta
Objetivo específico a cada encontro Congruente com objetivo geral do grupo Reação das pessoas Discussão (espaço para fala dos participantes) Usar resultados para próxima tarefa.
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Atenção! Todos devem ser incentivados a falar A tarefa deve terminar no mesmo dia
Importante! Tirar foco da doença Enxergar a pessoa (medos, ansiedades, alegrias,
dificuldades, conquistas)
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Tarefa operativa leva a construção do PROJETO Planejamento para o futuro O grupo é capaz de se propor objetivos que vão além das tarefas iniciais Momento em que detecta-se um amadurecimento do grupo Momento que também se percebe e se assume que o grupo deve chegar ao fim, pois houve a conclusão da tarefa
A aprendizagem centrada nos processos grupais coloca em evidência a possibilidade de uma nova elaboração de conhecimento, de integração e de questionamentos acerca de si e dos outros. A aprendizagem é um processo contínuo em que comunicação e interação são indissociáveis, na medida em que aprendemos a partir da relação com os outros.
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